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MAIS ESTADOS EXPORTAM FRANGO

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A Comissão Européia (CE) ampliou a lista de regiões brasileiras habilitadas a exportar carnes frescas de aves para União Européia, incluindo o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. A decisão foi tomada a partir da visita de uma missão européia aos serviços de defesa sanitária dessas unidades da federação no ano passado. Com isso, a partir de 1º de setembro a carne de ave proveniente do DF e desses três Estados estará apta à exportação, desde que o animal tenha sido abatido em indústrias habilitadas pela CE localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, que já contam com frigoríficos autorizados a vender o produto para a Europa. Uma nova missão européia virá ao Brasil para avaliar as condições dos estabelecimentos instalados nos estados da região Centro-Oeste e, posteriormente, habilitá-los para exportação. A ampliação da região autorizada a vender carnes frescas de aves para a UE permitirá um incremento do potencial de exportação. O plantel do DF, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso chega a 314 milhões de aves. De janeiro a junho de 2001 as exportações de carne de frango para a Europa alcançaram US$ 218,3 milhões, ante US$ 78,4 milhões em igual período no ano passado. (Fonte: Ministério da Agricultura).

PROGRAMA PARA EXPORTAR LEITE

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A exportação do excesso de leite, que está deprimindo os preços internos, deve ser a solução encontrada por representantes dos produtores, indústrias, cooperativas e governo. Um plano está sendo discutido para permitir a exportação de 50 mil toneladas anuais de leite em pó, equivalente a 4% da produção nacional de 13 bilhões de litros que passam pela inspeção federal. (Fonte: Gazeta Mercantil de 28/08). O governo promete criar linhas de financiamento para facilitar a exportação. A Nestlé deve exportar leite em pó para sua subsidiária Mexicana.

CAI IMPORTAÇÃO DE ALGODÃO

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A maior oferta de algodão no Brasil e o dólar valorizado contribuíram para a queda de 68% das importações do produto neste ano. De janeiro a julho, as despesas foram de US$ 78 milhões, em comparação com US$ 244,5 milhões do mesmo período de 2000, segundo a Cia. Nacional de Abastecimento (Conab). Depois de amargar uma gravíssima crise no setor por causa das importações que prejudicaram toda a cadeia, da produção às confecções, nos últimos anos o Brasil retomou a produção, plantando 837 mil hectares na última safra, contra 823 mil na safra 99/00. Apesar do pequeno aumento da área em relação a da safra 1999, o Brasil colheu 25% a mais em função do aumento da produtividade. Veja os números comparativos entre área e produção no Brasil e Paraná.(tabela)

Importação de US$ 859 milhões em 96 - A maior área plantada de algodão no Brasil foi na safra 71/72, com 4,6 milhões de hectares, com uma produção de 680 mil toneladas, caindo para 827.300 hectares na safra 96/97 e produção de apenas 305.100 toneladas. A área foi de 878.000 hectares em 97/98 e de 693.900 em 98/99. No entanto, a produção foi crescendo em função do aumento da produtividade. A importação, em conseqüência do desestímulo à produção interna, chegou ao patamar mais alto em 1996, no valor de US$ 859 milhões. As conseqüências do desestímulo foram a liquidação de empresas e o êxodo rural.

LEILÃO DE CONTRATOS DE OPÇÃO DE MILHO

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Ministério da Agricultura anunciou ontem novos leilões de contratos de opção de vendas de milho, para prevenir a redução da área do produto e garantindo a comercialização com preços mais firmes e rentáveis. Os leilões de opção de venda de milho terão preço de abertura de R$ 10,00 a saca, com vencimento de fevereiro a junho de 2002. No total, o governo se dispõe a comprar 3 milhões de toneladas de milho e espera com essa medida estimular e garantir a liquidez do produto, informou ontem a este jornal Sílvio Farnese, assessor de política agrícola do Ministério da Agricultura. Já no primeiro leilão, marcado para a primeira semana de setembro, em dia ainda a ser anunciado, serão ofertadas 600 mil toneladas. O gerente técnico da Ocepar, Nelson Costa, afirma que a volta dos leilões deve contribuir para evitar uma queda substancial no plantio. A desvinculação entre o milho e a soja para o financiamento agrícola, anunciado recentemente pelo ministério, também deve facilitar a comercialização do milho, afirmou Costa. ??Agora o produtor tem o limite de R$ 250 mil para o milho e R$ 150 mil para a soja, e não mais R$ 200 mil, incluindo os dois produtos??. O técnico também acredita que o mercado estará mais aquecido no início da safra e que os preços variem de R$ 11,50 a R$ 12,00. (Fonte: Folha do Paraná ? 28/08)

OSMAR DIAS DEFENDERÁ ALTERAÇÃO NA LEI 8.212

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O senador Osmar Dias se reuniu, ontem, com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, com o susperintendente da Unimed, Manoel de Almeida Neto, com o presidente da Uniodonto, Luiz Francisco Gianini, com o presidente da Fetrabalho, Giovani M. Lima Santos e com assessores, visando discutir as alterações necessárias na legislação previdenciária no que se refere ao custeio da previdência social, onde as cooperativas de trabalho e saúde estão sendo sobrecarregadas com pagamento de tributos extras de 15% em relação a outras empresas prestadoras de serviços. A Assessoria Jurídica da Ocepar lembra que as modificações introduzidas pela Lei 9.876/99 foram especialmente gravosas para as sociedades cooperativas, praticamente afastando-as do mercado. A lei determina que os encargos sociais decorrentes de prestação de serviços, através de sociedades cooperativas, passem a constituir ônus do respectivo tomador, a quem cabe recolher 15% sobre o valor total da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. O assunto será levado à discussão com a OCB, para que a proposta do senador represente os interesses do cooperativismo brasileiro.

Fora do mercado ? Com essa determinação legal, as cooperativas de trabalho e saúde foram sendo, sistematicamente, marginalizadas pelos tomadores de serviços, que preferem contratar sociedades mercantis ou civis cuja tributação não fique ao encargo do cliente, mas da própria prestadora, ao contrário do que ocorre com as cooperativas. Há caso de concorrentes das cooperativas que aproveitam para divulgar, em suas campanhas de marketing, esse diferencial de 15% a seu favor. Da reunião de ontem com o senador Osmar Dias ficou acertada a redação de uma proposta de alteração da legislação, a ser apresentada no Congresso.

BRASIL PEDE ESCLARECIMENTOS SOBRE SUBSÍDIOS DA SOJA

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O governo Brasileiro enviou, na semana passada, correspondência à Organização Mundial do Comércio, formalizando consulta prévia sobre o programa de incentivos do governo dos EUA sobre os subsídios concedidos aos produtores americanos de soja. O Brasil desconfia que os EUA não estão respeitando o teto para os subsídios aos produtores de soja, o que acaba deprimindo o preço do produto no mercado internacional, com prejuízos diretos aos produtores brasileiros. O Ministério da Agricultura estima que o Brasil já teve um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão, em um ano, por conta da redução dos preços da soja. Pedro Camargo Neto, diretor do Ministério da Agricultura, disse que se o Brasil não ficar satisfeito com as explicações, solicitará abertura de um painel de arbitragem para o caso. Depois, o Brasil vai contestar o protecionismo europeu na comercialização da produção agrícola, especialmente café, açúcar e têxteis, anuncia Camargo. (Fonte: Gazeta Mercantil de 27/08).

CONSÓRCIO DO CAFÉ

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Técnicos das cooperativas Coagel, Integrada, Cocamar, Corol, Nova Produtiva e Copacol, da Emater e do Iapar participam, nesta terça e quarta-feiras(28 e 29), no Iapar de Londrina, do treinamento de monitores de transferência de tecnologia (método treino e visita) do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O programa do envento será o seguinte:

DIA 28 ? TERÇA-FEIRA

* 9:30 horas - Adubação química e foliar, por Júlio César D. Chaves.

* 11:10 horas ? Resultados das análises das amostras de café Qualidade Paraná, por Francisco C. Filho.

* 13:30 horas ? Mercado e comercialização, por Carlos Amaral.

* 15:15 horas ? Palestra de lançamento dos produtos Verdadero e Akitara, por Cláudio Linhares.

DIA 29 ? QUARTA-FEIRA

* 8:00 horas ? Controle de doenças, por Rogério M. L. Cardoso.

* 9:45 horas ? Conjuntura da cafeicultura, por Francisco B. Lima.

* 11:00 horas ? Fertilizantes líquidos para café, por Mário Sahara e Luiz Yabase.

OCEPAR E SESCOOP DEFINEM MBA EM COOPERATIVISMO

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Está praticamente definido o programa do curso MBA em Cooperativismo, que a Ocepar e o Sescoop realizam a partir de novembro próximo em Curitiba, em convênio com a Fundace/USP. Na última sexta-feira, o professor Sigismundo Bialoskorski Neto, diretor da Fundace, esteve na Ocepar para definir com a diretoria executiva e gerências o programa do curso. O curso será dado pela Fundece-Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração Contabilidade e Economia, conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - Campus de Ribeirão Preto. O curso oferece 34 vagas e terá duração de 500 horas/aula e está previsto para durar dois anos, uma vez que as aulas serão dadas a cada dois meses, de quarta-feira a sábado. As inscrições, exclusivas a diretores e técnicos das cooperativas paranaenses, deverão ser realizadas a partir do final de outubro. O Sescoop Paraná deverá patrocinar parte do custo do curso.

Gestão das cooperativas ? As aulas e conferência do curso estarão voltadas para a gestão empresarial, com ênfase às empresas cooperativas. Entre os professores estão Roberto Rodrigues, Sigismundo Bialoskorski Neto, Diva Benevides Pinho, Odelso Schneider, Odacir Klein e Amaury Gremaud. Os temas centrais do curso são: economia brasileira; cenário macroeconômicos; instituições e organizações de economia; a economia e as cooperativas; teoria, doutrina e sistema cooperativo; educação e cooperativas; legislação; sociologia; gestão e administração geral; recursos humanos; jogos de empresas, sistemas, informação e controle; negociação, conflitos e cooperação; análise de balanços; metodologia de pesquisa; tecnologia da informação; e-commerce; cooperativismo internacional; lideranças e postura; política para cooperativismo e autogestão. Haverá workshop aberto ao público e viagem internacional opcional, a ser definida pelos participantes.

NESTA TERÇA, FÓRUM ?AGRONEGÓCIO DA CARNE?

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Nesta terça-feira a Ocepar e Sescoop PR, em conjunto com a Faep e a Seab, com apoio do Fundepec, realizam fórum para discutir o mercado de carnes. O seminário será realizado no auditório da Ocepar e cumprirá a seguinte programação:

* 14h - Abertura

* 14h20 - Novo mapa da sanidade animal no Brasil e as ações governamentais para aumento das exportações de carnes, com Amilcar Gramacho, diretor de comercialização do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

* 15h - Mecanismo de apoio às exportações, com Aloísio Tupinambá, diretor geral da Câmara de Comércio Exterior.

* 16h - Mercado das carnes e suas tendências e a oportunidade de investimentos industriais no setor - Aves e Suínos, por Cláudio Martins, diretor executivo da Abipecs e Abef; Bovinos, com Milton Dalari, consultor da Faep e de empresas, e Wilson Massahro Minassi, engenheiro agrônomo e produtor de bovinos.

* 17h15 - Programa de Promoção às Exportações de Carnes, por Enio Marques, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes ? Abiec.

UNISER CURITIBA PARTICIPA DA SEMANA DA SAÚDE

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A UniSer Curitiba, cooperativa de trabalho em Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia em ação voluntária de seus profissionais, estará participando do ?Festival da Saúde? promovido pelo PolloShop Champagnat até o próximo dia 2 de setembro. A finalidade é fazer com que profissionais das mais diversas áreas de saúde, desenvolvam algum tipo de trabalho junto aos freqüentadores do shopping. Segundo a presidente da UniSer Curitiba, Beatriz Maria Farias, esta é uma iniciativa inédita e está em consonância com as políticas atuais de saúde que privilegiam a prevenção primária, que só pode ocorrer quando as pessoas estão orientadas e informadas. ?Estamos presentes com um grupo de psicólogos e fonoaudiólogos realizando palestras, oficinas, orientações e esclarecimentos?, informa. Entre os principais temas abordados pela cooperativa na área de psicologia estão: estresse, depressão, inteligência emocional, dependência ao álcool e outras drogas, sexualidade, motivação, distúrbios de aprendizagem, entre outros. Já os fonoaudiólogos estarão à disposição para orientação sobre temas relacionados à voz, fala, audição, linguagem oral e escrita e motricidade oral. Outras informações poderão ser obtidas com a UniSer Curitiba - Av. 7 de Setembro, 4615 ? sala 1002. Fones: 243-1625 / 342-6246 - e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

VERBAS PARA O ARENITO CAIUÁ

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O secretário da Agricultura, Antonio Poloni, anunciou nesta quinta-feira (23) em Maringá que o governo federal deve liberar ao Paraná, no mês que vem, o primeiro repasse de verbas para o Projeto Arenito Nova Fronteira (Arenito Caiuá), que visa o desenvolvimento da região noroeste. O Paraná aguarda a liberação da verba para 17 de setembro. Além da divulgação dos recursos e das novas linhas de financiamento para o projeto Arenito Caiuá, será lançado o programa Paraná-Pecuário 2. O Paraná espera um repasse de R$ 120 milhões para o programa de pecuária. Poloni fez palestra para 200 lideranças políticas e industriais, durante o 64º almoço promovido pela Associação Comercial e Industrial de Maringá. (Fonte: Seab)

COODETEC REALIZA DIA DE CAMPO SOBRE TRIGO

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Para estimular o plantio de trigo, a Coodetec (Cooperativa de Desenvolvimento Tecnológico) realizou nesta semana, em Cascavel, o dia de campo voltado aos triticultores do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Na oportunidade, a cooperativa central, que agrega 31 cooperativas associadas, lançou mais uma variedade de semente de trigo, a CD 106. O evento reuniu durante dois dias aproximadamente mil produtores rurais, técnicos e pesquisadores na agricultura, oriundos dos quatro Estados produtores de trigo. Em entrevista ao jornal O Estado do Paraná, o diretor da Coodetec, Ivo Carraro, disse que o lançamento da nova variedade de semente visa atender a indústria e a necessidade do produtor rural. Segundo ele, a nova semente tem alto padrão de qualidade e será voltada à indústria de panificação.

Menor custo - Outra característica da variedade, segundo ainda Carraro, é o baixo índice de susceptibilidade às principais doenças que atacam a cultura. "Por essas características, a aplicação de fungicida será minimizada, reduzindo o custo final do plantio", completou Carraro. A nova cultivar estará disponível no mercado em 2002 e foi desenvolvida no centro de pesquisa em Cascavel. A área ocupa 470 hectares onde são feitos os experimentos em soja, trigo e milho. Com o lançamento, a empresa pretende aumentar a sua participação no mercado nacional de sementes. Atualmente a Coodetec detém 10% do mercado brasileiro de sementes de trigo, 16,5% de soja e 18% de algodão. O diretor da Coodetec está otimista em relação ao crescimento da área plantada de trigo nos próximos três anos. A produção brasileira de trigo atualmente é de aproximadamente três milhões de toneladas, o que representa 30% do consumo interno.

DECISÃO DA OMC SOBRE O PROEX

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A confirmação da decisão do painel de arbitragem (panel) da Organização Mundial do Comércio (OMC) pelo seu Órgão de Solução de Controvérsias, anunciada ontem, foi recebida com satisfação pela Embraer. O painel havia considerado totalmente correta a nova versão do Programa de Financiamento às Exportações do governo brasileiro. Em nota à imprensa, a companhia vê o fato como uma grande vitória da diplomacia brasileira. ?Estamos convictos de que, após esta decisão, não mais surgirão interpretações canadenses sobre pseudo-vitórias que visam apenas confundir a opinião pública", disse o vice-presidente de Relações Externas da empresa, Henrique Rzezinski, fazendo alusão ao fato de que o ministro do Comércio Exterior do Canadá, Pierre Pettigrew, havia interpretado a decisão do painel como favorável àquele país. O questionamento do Brasil sobre os mecanismos de subsídio praticados pelo governo canadense, objeto de investigação por outro painel da OMC, deverá ser concluído em outubro. "A Embraer tem convicção de que os programas canadenses, na forma como estão redigidos e em suas aplicações, serão considerados ilegais pela OMC".

PROPOSTAS PARA O ENDIVIDAMENTO AGRÍCOLA

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O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski participou ontem (23), de uma reunião com integrantes da Comissão de Agricultura da Câmara para discutir o problema do endividamento agrícola, que tem inviabilizado a produção rural. O encontro reuniu cerca de 400 pessoas entre presidentes de cooperativas, lideranças, agricultores e entidades, no Centro de Tradições Gaúchas em Guarapuava e contou com a participação do presidente e do vice-presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, respectivamente deputados Luiz Carlos Heinze e Moacir Micheletto. A idéia foi ouvir as reivindicações dos produtores e discutir com eles as propostas em estudo pela comissão. Micheletto também representou, na ocasião, os deputados Dilceu Sperafico e Abelardo Lupion, que não puderam participar. O principal motivo de queixa dos produtores são as altas taxas de juros cobradas nos financiamentos e os indexadores utilizados para o pagamento da dívida. "A agricultura não quer mais pegar dinheiro com TJLP ou outros índices variáveis; quer juros fixos. Essa é a grande reivindicação", afirmou Micheletto. Os produtores também reivindicam prazos mais flexíveis para o pagamento das dívidas agrícolas.

Propostas - Segundo João Paulo Koslovski, a reunião foi bastante produtiva e a proposta apresentada à comissão tem por base alguns pontos fundamentais: reduzir encargos com juros pré-fixados, sem indexação; prazos mais flexíveis; bônus para aqueles produtores que tiverem com os pagamentos em dia. ?É importante que as cooperativas nos enviem sugestões para serem inseridas na proposta que deverá ser encaminhada para o governo e a Febraban e assim se transforme em um projeto de lei?, afirma. Além de lideranças da região, participaram desta reunião o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava (anfitrião), José Mattos de Leão Neto, o prefeito Vítor Hugo Burko e o diretor geral da Seab, Norberto Ortigara, que representou o secretário. A Comissão também pretende discutir o endividamento agrícola em outros estados, como Goiás e Mato Grosso.

CÉLULA DE COMBUSTÍVEL

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Está sendo debatida em Curitiba hoje (23), durante simpósio na Copel Distribuição, a utilização da célula a combustível, uma tecnologia para geração de eletricidade e calor. O sistema poderá futuramente ser instalado em qualquer residência, como uma central geradora de energia para fornecer eletricidade e aquecer a água. Para que todos os participantes do evento possam conhecer na prática esta nova alternativa, foi colocado em operação a única célula a combustível instalada no Hemisfério Sul, que gera 200 KW de eletricidade e é responsável pelo aquecimento de 6 mil litros de água, usados diariamente no refeitório do Pólo da Copel no bairro Mossunguê. A nova tecnologia será apresentada para técnicos e empresários brasileiros. Estarão participando os maiores especialistas no assunto, entre eles os dirigentes da International Fuel Cells, fabricante das células que equipam os ônibus espaciais da Nasa e das 3 células adquiridas pelo acordo de pesquisa Lactec - Copel.

GOVERNO TRANSFERE DÍVIDAS RURAIS PARA AGÊNCIA DE FOMENTO

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O decreto nº 4.594, assinado pelo governador Jaime Lerner na última quinta-feira (16), resolve o problema dos 15 mil pequenos produtores rurais que tinham dívidas com o Banestado. O decreto transfere os débitos para a Agência de Fomento do Estado. As dívidas, que eram impagáveis em função dos juros altos e multas, são convertidas pelo valor do bem financiado e serão corrigidas pela equivalência-produto, com base no preço do milho. Esta regra vale para dívidas referentes a financiamentos de aviários, outras edificações rurais, máquinas e implementos agrícolas. Para caminhões, a dívida será corrigida pela TR, mais 3% ao ano. Em todos os casos, ficam eliminadas multas e taxas de mora e o prazo de pagamento será negociado caso a caso, com possibilidade de carência para a amortização do débito. Os agricultores inadimplentes deverão procurar os escritórios regionais da Emater-PR, que encaminharão a negociação.

DEPUTADOS AMERICANOS DISCUTEM ALCA NA CÂMARA

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Uma comitiva de deputados norte-americanos participam hoje (23) de uma reunião na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara Federal em Brasília, para discutir o processo de negociação da participação do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas - Alca, e de acordos comerciais multilaterais.

PEDIDO DE INFORMAÇÕES SOBRE A ESTRADA DO COLONO

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Na Sessão de ontem (22), o deputado Werner Wanderer requereu ao presidente da Câmara Federal, o envio de Pedido Oficial de Informações ao ministro José Sarney Filho, para esclarecimentos das notícias veiculadas pela imprensa, de que o Ministério do Meio Ambiente pretende privatizar as trilhas ecológicas do Parque Nacional do Iguaçu, que se tornaria o primeiro Parque Nacional do Brasil a ter seu uso totalmente terceirizado. No Requerimento, Werner questiona a lisura e a legalidade da pretensão do ministro, solicitando dentre outras: informações sobre o processo de avaliação da terceirização dos serviços e trilhas no Parque; cópia do ato de criação do Conselho Deliberativo do Parque Nacional do Iguaçu e de sua autorização para aqueles procedimentos; relatório da situação da terceirização das Cataratas com o cumprimento das metas contratuais, o fluxo de visitantes, as receitas nos últimos cinco anos e os investimentos feitos pela empresa terceirizada. Conforme norma regimental, o ministro terá trinta dias para responder e justificar os questionamentos do deputado paranaense.

CODAPAR COMPLETA 45 ANOS

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A Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) completa 45 anos de atividades nesta quinta-feira (23) e consolida uma nova fase de serviços prestados no setor agrícola: a promoção de ações de desenvolvimento no campo do agronegócio que possam, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades ao produtor e agregar renda. Para obter os melhores resultados na nova missão, a empresa adotou uma política de planejamento estratégico, preparando a companhia para os novos paradigmas do agronegócio, uma vez que o trabalho da Codapar inicia no chamado pós-porteira, ou seja, quando a produção deixa o campo.

Agronegócio - Atualmente, o setor de agronegócio representa 22% do PIB mundial, estimado em U$$ 30 trilhões. No Brasil, este setor corresponde de 30 a 35 % do PIB nacional. No Paraná, chega a representar 45% do PIB estadual. Para preparar seu corpo gerencial a atuar nesta área, a diretoria da Codapar investe em treinamentos intensivos nos últimos meses. A meta é preparar os profissionais para a busca de novas oportunidades de negócios. "Nossa preocupação é desenvolver uma gestão moderna que aproveite todas as oportunidades de ampliar a participação da Codapar no setor de agronegócios", afirma o diretor presidente da empresa, Evaldo Barbosa.

DÍVIDA RURAL SOB A TUTELA DO TESOURO

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O programa de reestruturação dos bancos federais remeteu ao Tesouro Nacional a tarefa de cuidar de carteiras de crédito rural que pertenciam aos bancos públicos. Somente em securitização, há uma parcela da dívida de R$ 10,7 bilhões, sendo que 76,46% dessa carteira eram do Banco do Brasil, calcula o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, deputado Luiz Carlos Heinze que participa hoje (23) de debate em Guarapuava, sobre o assunto. Conforme matéria publicada na edição de hoje do jornal Gazeta Mercantil, a cobrança dos débitos é tarefa que caberá agora à Empresa Gestora de Ativos (Emgea), criada para absorver os títulos "podres" no processo de reestruturação dos bancos federais.

Preocupação - Os produtores rurais estão preocupados com a forma de administração das dívidas agrícolas. A inquietude ganha força porque a partir do início de outubro vence a parcela 2001 de pagamento da dívida de securitização, cujo total é estimado em R$ 1,7 bilhão este ano. Ontem, a Comissão de Agricultura da Câmara recebeu proposta de renegociação, preparada por diversas entidades de representação do setor rural. A proposta indica que apenas 10% da parcela deveriam ser pagos em 2001, com acréscimo de 5 pontos percentuais a cada ano (15% da parcela em 2002, 20% em 2003, e assim por diante), com o saldo lançado para o fim do contrato. A securitização vincula os pagamentos com equivalência em produto, e não com valores específicos em moeda nacional. Os produtores propõem a desindexação do financiamento da securitização, transformando a dívida em valores em reais. Com isso, o sistema de preços mínimos das commodities agrícolas poderia Ter maior eficiência como política de incentivo ao plantio, sem onerar os devedores. Atualmente, uma elevação nos preços mínimos eleva diretamente o total da dívida agrícola.