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O acordo entre os ministros da Agricultura da Argentina e do Brasil para permitir a importação de uma cota de 3 mil toneladas mensais de carne suína brasileira terá mais um capítulo nesta terça-feira, afirmou Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, entidade que representa os produtores e exportadores do setor, durante o “Seminário Travas no Comércio Bilateral - Brasil e Argentina”, realizado pela Câmara de Comércio Argentino Brasileira, em São Paulo.
Reunião - “O Ministério da Agricultura me informou que haverá uma reunião hoje entre o Guillermo Moreno [secretário de Comércio Exterior da Argentina] e importadores para acertar as cotas”, disse Camargo Neto, bastante cético quanto à efetivação do acordo anunciado há quase um mês pelo ministro da Agricultura brasileiro, Mendes Ribeiro e seu colega argentino, Norberto Yauhar.
Resistência - Acertado em março, o acordo enfrentou resistência do próprio Moreno, responsável pela barreira. Conforme informou o Valor, o secretário argentino disse aos importadores que só seriam permitidas compras de carne suína para a produção de embutidos de baixo custo, ameaçando inclusive jogar “todo o peso do governo” caso os importadores não cumprissem a determinação.
Declaração juramentada - Desde fevereiro, quando a Argentina criou uma declaração juramentada a ser apresentada pelos importadores, as exportações brasileiras de carne suína estão praticamente suspensas. Com isso, os embarques despencaram de uma média mensal de 3,5 mil toneladas para cerca de 500 toneladas, segundo Camargo Neto, da Abipecs.
Principais problemas - Apesar das restrições argentinas, Camargo Neto disse que o embargo russo, que se arrasta há 9 meses, e a escassez de milho permanecem como os principais problemas do setor, principalmente no Rio Grande do Sul, segundo maior produtor de suínos do país.
Crescimento - “O mercado de suíno no Rio Grande do Sul cresceu em função da Rússia”, disse ele. Os russos eram os maiores compradores de carne suína até o embargo. No primeiro trimestre deste ano, as exportações gaúchas de carne suína caíram 13,2%, para 33 mil toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Abipecs.
Maior exportador - “Até então, éramos o maior exportador de carne suína do país, posição que devemos perder por conta desse conjunto de condições desfavoráveis”, afirmou o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul, Rogério Kerber.
Milho - No caso escassez do milho, resultado da seca que atingiu as lavouras do Estado, Camargo Neto pediu medidas imediatas do governo. “Precisamos de leilões de milho urgentemente”, afirmou ele, criticando os recentes leilões anunciados pela Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), que só permitiam a compra de milho por médios produtores e agricultores do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). “Historicamente, o milho é fornecido pela empresa integradora, que não pode comprar o milho nesses leilões”, criticou.
Leilões - “Os leilões para produtores já autorizados foram inócuos”, acrescentou Kerber. Segundo ele, o suinocultor não tem condição de adquirir milho de outro Estado, “porque a operação é tributada com ICMS e o produtor não pode utilizar esse imposto como crédito a ser compensado em outra etapa”, explicou. O dirigente estima ainda que a quebra de safra gaúcha de milho, que aumentou em cerca de 10% os custos da produção de suínos no Estado, tenha gerado uma necessidade de trazer cerca de 2,5 milhões de toneladas de milho de outros Estados do país. (Valor Econômico)
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Os embarques de soja voltaram a subir com força e ajudaram o Paraná a renovar seus recordes de exportação, mas não evitaram que o estado completasse oito meses seguidos de déficit em sua balança comercial – algo que não ocorria há mais de uma década. No mês passado, as exportações de produtos paranaenses somaram cerca de US$ 1,45 bilhão, valor 9% maior que o de igual período de 2011 e o mais alto já registrado em meses de março. Também recordes, as compras de importados aumentaram 19%, para US$ 1,61 bilhão.
Déficit comercial - O resultado foi um déficit comercial de pouco mais de US$ 150 milhões em março, o oitavo seguido. A última vez em que o estado ficou tanto tempo “no vermelho” em suas operações de comércio exterior foi entre agosto de 2000 e abril de 2001, quando houve nove déficits seguidos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento (MDIC).
Escoamento - Se não fosse pelo bom desempenho das exportações de soja, o “buraco” nas contas seria ainda mais fundo. Aproveitando os bons preços do mercado internacional, os produtores paranaenses estão escoando a safra mais cedo neste ano, o que inflou os números dos embarques do Paraná primeiros meses de 2012. Exemplo disso é que as vendas de soja em março, que geraram receitas de US$ 301 milhões para o estado, foram 51% superiores à do mesmo mês do ano passado. No trimestre, os embarques do grão somaram US$ 635 milhões, quase o triplo do faturamento dos três primeiros meses de 2011.
Modesto - Sem a soja, o avanço das exportações totais do estado teria sido bem mais modesto, de 2% em março e de 7% no acumulado do primeiro trimestre. O problema é que, assim como deu um gás extra para os embarques do estado no início do ano, a antecipação das vendas de soja deve cobrar seu preço nos próximos meses: a tendência é que a comercialização do grão perca força, até porque a safra deste ano, prejudicada pela falta de chuvas, foi menor que a anterior.
Destaques - O complexo carnes foi o segundo grupo mais exportado pelo Paraná entre janeiro e março. Suas vendas somaram US$ 191 milhões no mês passado e US$ 515 milhões no primeiro trimestre, em ambos os casos com expansão de 7% sobre iguais períodos de 2011. As exportações da indústria automobilística, por sua vez, ficaram estáveis no mês passado – US$ 143 milhões, apenas 1% acima do resultado de um ano antes –, mas no trimestre deram um salto de 31%, para US$ 449 milhões.
Importações - Pelo lado das importações, destacaram-se as compras de veículos e peças, que cresceram 34% no mês e 41% no trimestre; petróleo e derivados (45% e 32%, respectivamente); e fertilizantes (77% 61%). No entanto, o grupo de máquinas e equipamentos mecânicos, um dos mais relevantes na pauta de importações do estado, registrou recuos de 6% no mês e 3% no trimestre, movimento muito influenciado pela queda nas compras de motores diesel – provável consequência do desaquecimento esperado para o mercado de caminhões neste ano.
Câmbio e “custo Brasil” fazem indústria perder espaço - De janeiro a março, o Paraná exportou pouco mais de US$ 1,62 bilhão em manufaturados (produtos industrializados de valor agregado mais alto), valor correspondente a 42,3% de todas as vendas ao exterior. Essa fatia é a mais baixa para um primeiro trimestre desde 1999, quando teve início a série histórica do MDIC.
Liderança - Há seis anos, os manufaturados dominavam quase 60% das exportações do estado, mas desde então cedem espaço a produtos básicos (como a soja) e semimanufaturados (como a carne de frango). “Quando mais sofisticada a indústria, mais sensível ela é ao movimento do câmbio”, diz Julio Suzuki, diretor de pesquisas do Ipardes.
Consequência - Para Rommel Barion, vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), esse “encolhimento” dos manufaturados, notado em todo o Brasil, é consequência dos altos custos de produção no país. Ele cita uma série de deficiências que eram menos evidentes nos tempos de dólar valorizado: “Temos problemas de carga tributária, uma legislação trabalhista anacrônica, encargos trabalhistas muito altos, deficiências de infraestrutura que encarecem o transporte”, diz. “As medidas do governo foram um primeiro passo, mas são insuficientes. Precisamos de reformas estruturais.”
Parte das importações abastece outros estados - Nem todo produto importado pelo Paraná é consumido no estado. A Renault, por exemplo, traz da Argentina carros que serão vendidos em todo o país, mas que são contabilizados como “importações paranaenses” pelo fato de a empresa ter sede no estado. Essa questão metodológica acaba por distorcer os resultados da balança comercial do estado, explica Julio Suzuki, diretor de pesquisas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Contexto econômico - Apesar disso, ele reconhece que boa parte do déficit exibido pelo estado é consequência de um contexto econômico que favorece as importações ao mesmo tempo em que dificulta as vendas para clientes estrangeiros. Prova disso é que, entre 2001 e 2008, a balança comercial do Paraná ficou 81 meses seguidos “no azul”, ainda que, como hoje, parte das importações acabasse por abastecer mercados de outros estados.
Commodities e agroindústria - “Se não fossem pelas exportações de commodities e da agroindústria, a própria balança brasileira estaria bem mais apertada hoje”, diz Suzuki. Ele lembra que, além de soja e carne de frango – produtos do agronegócio muito relevantes nas vendas Paraná –, o Brasil também exporta muito petróleo e minério de ferro, commodities que têm ajudado a manter positivo o saldo nacional. (Gazeta do Povo)
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As entregas de fertilizantes para agricultores totalizaram 5,301 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano. O volume representou um aumento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram registradas 4,960 milhões de toneladas. Os números são da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Estados - O Estado de Mato Grosso mantém a liderança no ranking de maior volume de entrega do produto, com 1,031 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2012, com crescimento de 14,9%. Em seguida, estão São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Produção nacional - A produção nacional cresceu 1,71% em relação a 2011, para 2,199 milhões de toneladas. Já as importações no mesmo período tiveram redução de 27,86% para 2,999 milhões, ante 4,157 milhões no primeiro trimestre de 2011.
Fertilizantes nitrogenados - De acordo com a Anda, há aumento da demanda por fertilizantes nitrogenados, impulsionada principalmente pelas culturas de cana-de-açúcar, algodão, café, milho safrinha e arroz. Já a maior procura por produtos fosfatados deve-se às demandas para milho segunda safra, algodão e plantio de cana. No caso dos produtos com base em potássio, houve uma redução nacional de 1,1% do nutriente nos primeiros três meses do ano, tanto nos produtos formulados quanto nas coberturas como elementos simples.
Expansão - A RC Consultores estima para 2012 uma expansão de 1% nas entregas de fertilizantes em relação ao ano passado, quando somaram 28,3 milhões de toneladas. (Valor Econômico)
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Os preços internos dos fertilizantes nitrogenados subiram, em média, 2,6% em abril em relação a março, segundo levantamento da Scot Consultoria. A ureia agrícola teve um reajuste de 2,8% ante março, para R$ 1.207 a tonelada, em São Paulo. O valor é 3% maior do que o apurado em igual período do ano passado.
Milho - Desde a segunda quinzena de março, os preços da ureia subiram 17% no mercado internacional. Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da consultoria, diz que a pressão sobre os preços vem principalmente dos Estados Unidos, que deve ampliar o consumo do nutriente nitrogênio em função do aumento no plantio de milho programado para a temporada 2012/13.
Primeira alta - Segundo ele, o aumento dos preços dos fertilizantes nitrogenados acontece pela primeira vez desde dezembro de 2011. Ao longo do primeiro trimestre do ano, as cotações ficaram estáveis. Segundo Lima Filho, o comportamento dos preços nos próximos meses vai depender do ritmo de compra das empresas — se vão aumentar o atual volume de aquisições ou aguardar.
Aquisição - De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), cerca de 70% da demanda por fertilizantes do Estado para o plantio da safra 2012/13 (que vai de setembro a novembro) já foi adquirida até o fim do primeiro trimestre, contra 68% no mesmo período do ano passado. Historicamente, a aquisição de adubos se concentra no segundo semestre. (Valor Econômico)
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Entre janeiro e março desse ano, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 1.169 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná. O Estado está entre os três que mais encaminharam o material em todo o país. De acordo com o instituto, somente nos três primeiros meses do ano, foram retiradas do meio ambiente mais de nove mil toneladas em todo o país, volume 17% maior do que o índice obtido no ano anterior.
O inpEV- O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos). O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 91 empresas e dez entidades em seu quadro associativo. (Folha de Londrina)
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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que mantém negociações com o Banco do Brasil para criar condições facilitadas para que o os agricultores possam comprar equipamento de acesso à internet e telefonia. O ministro citou o exemplo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que poderá garantir a aquisição de equipamentos e acesso aos serviços de telecomunicações na zona rural.
Fomento - Bernardo explicou que o interesse do governo é fomentar o uso da faixa de radiofrequência de 450 Megahertz, que será leiloada em junho, junto com as licenças de quarta geração da telefonia celular (4G). Segundo o ministro, estão sendo avaliadas outras formas de parceria com o banco para financiar a infraestrutura da operadora que fornece o serviço na zona rural. Neste caso, as linhas de crédito deverão ser oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As declarações do ministro foram dadas durante evento do setor, o Encontros Tele.Síntese, realizado em Brasília. (Valor Econômico)
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Depois de quatro horas de discussões, o governo Dilma usou sua expressiva maioria e aprovou, nesta terça-feira (17/04), o projeto que acaba com a chamada guerra fiscal dos portos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Unificação de alíquota - O projeto de resolução do Senado (PRS 72/2010) que unifica as alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos importados. A proposta, que visa acabar com a chamada “guerra dos portos”, vai agora ao exame do Plenário em regime de urgência. Na prática, o projeto poderá ir à votação nesta quarta-feira (18/04), desde que seja apreciada as duas medidas provisórias que trancam a pauta.
Posição contrária - A decisão da CAE contrariou a posição de governadores de estados que se sentem prejudicados, como os de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, que acompanharam a votação. Também presente, o vice-governador de Goiás, José Eliton Figueiredo, alertou para o impacto que será sofrido por seu estado e pela cidade de Anápolis (GO), que sedia um porto seco. (Gazeta do Povo, com Agências)
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participa nesta terça-feira (17/04) de audiência pública para debater o Ano Internacional das Cooperativas, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr) da Câmara dos Deputados. O autor da proposta, deputado Assis do Couto (PR), integrante da Frencoop, acredita que o "reconhecimento internacional da relevância do tema impõe a realização de um amplo debate sobre a atual realidade do sistema cooperativo no Brasil". Além da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), foram convidados os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego e a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar. A reunião ocorrerá às 14h30, no Plenário 6, do Anexo II, da Câmara dos Deputados.
Senado Federal - Está na pauta de deliberações da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) o PLS 250/2009, que permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (PROUNI). Relatado pelo senador Pedro Simon (RS) e de autoria da OCB, o projeto, que integra a Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, concede às cooperativas estímulos legais à sua atuação. Para acessar a Agenda da Semana completa, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, entrou no ramo de consórcios há pouco mais de quatro meses e já apresenta um crescimento acentuado nesse período. De dezembro de 2011 a março de 2012, o Sicoob Consórcios, que possibilita a aquisição de veículos e imóveis, já comercializou mais de R$ 50 milhões em cartas de crédito.
Taxas mais acessíveis - Uma das vantagens do consórcio no sistema cooperativista de crédito são as taxas de administração mais acessíveis em relação ao mercado. De acordo com o superintendente de Negócios do Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), provedor do produto para as cooperativas de crédito do Sicoob, Marcelo Carneiro, os valores praticados no Sicoob são muito competitivos.
Receitas - Além de disponibilizar o produto a um custo competitivo para o cooperado, a maior parte das receitas advindas do negócio, vai para as cooperativas do Sicoob. Adicionalmente, o cooperado do Sicoob é beneficiado com as sobras (equivalente ao lucro dos bancos comerciais) de sua cooperativa, todo final de ano, que se torna maior à medida que a cooperativa recebe receitas pela comercialização das cotas.
Cotas - De acordo com Marcelo, a meta para 2012 é comercializar 5 mil cotas, com um valor total aproximado de R$ 300 milhões. “O mercado de consórcios no Brasil está em uma fase de crescimento muito satisfatória, o que significa uma ótima oportunidade para a comercialização desse produto. O objetivo é posicionar o Sicoob Consórcios, no médio prazo, entre os dez maiores do ranking nacional”, completa.
Administração - O Sicoob Consórcios é administrado pela Ponta Administradora de Consórcios Ltda, empresa adquirida pelo Bancoob em julho de 2011. Fundada em fevereiro de 1972, em Belo Horizonte, foi a primeira administradora de consórcios do Brasil a obter autorização de funcionamento pelo Banco Central do Brasil (BC), servindo de modelo para a estruturação de outras empresas do segmento.
Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilita acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)
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A recomposição da mata ciliar em margens de rios e cursos d'água é um dos principais impasses para a aprovação do novo Código Florestal brasileiro. O relator da proposta na Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), voltou a se reunir com representantes do governo para discutir o assunto que, aparentemente, será discutido após a votação.
Discussão pós votação - Segundo o Valor Econômico, o parlamentar afirmou que aceitou continuar a discussão do assunto após o Código ser votado e antecipou ao jornal que pretende, em seu relatório, delegar a responsabilidade de como será feita a recomposição aos Estados. Para Piau, "não é inteligente" a legislação federal impor uma regra única que valha para os diferentes biomas brasileiros.
Presenças - No último encontro estavam presentes ministros Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Aguinaldo Ribeiro, das Cidades e Ideli Salvatti e das Relações Institucionais.
Tempo suficiente - Após a reunião, o relator completou dizendo que “admite-se que nós podemos continuar discutindo essa matéria, depois que a lei for aprovada e sancionada. Vamos ter tempo suficiente para construir esse novo acordo das faixas [de preservação] para que não seja uma coisa regular para o Brasil inteiro. Então, acho que essa conversa valeu muito nesse sentido”.
Votação - A votação do Código Florestal deverá acontecer no próximo dia 24. (Notícias Agrícolas, com informações do Valor Econômico)
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Os agricultores brasileiros decidiram entrar na onda do mercado internacional e ampliar a área do milho de inverno. A chamada “safrinha” tem área 25% maior que a de 2011 e pode render 30% mais (veja tabela nesta página). Capitaneada por Paraná, Mato Grosso e estados do Centro-Norte brasileiro, a segunda safra do cereal do ciclo 2011/12 atinge o maior terreno de todos os tempos: 6,9 milhões de hectares, conforme indicador elaborado pelo Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo.
Produção - Se o clima ajudar, a colheita de inverno paranaense será 2,4 milhões de toneladas maior que a de verão e atingirá 8,6 milhões de toneladas. No ano agrícola 2011/12, o milho ultrapassa em 30% a soja, o principal produto da agricultura do estado, somando 14,72 milhões de toneladas. Em valor, a oleaginosa continuará rendendo mais. Em âmbito nacional, o milho fica a apenas 4 milhões de toneladas da safra de 68,9 milhões de toneladas de soja (5,86%).
Trigo - O trigo, no entanto, perde espaço no país por conta da inversão das apostas dos produtores paranaenses, que diminuíram pelo segundo ano consecutivo a área do cereal do pão, em protesto contra a falta de apoio do governo. A tendência é de queda de 6,5% na colheita.
Janela - A antecipação do cultivo de soja no verão ampliou a janela agroclimática para o plantio do milho de inverno. Os preços acima das médias históricas, prometendo compensar parte dos prejuízos da seca registrada no verão, explicam a ampliação do cultivo.
Cenário positivo - “Houve uma retração nos últimos dias, mas o cenário ainda é positivo e deve remunerar o produtor. Por outro lado, se a safra for boa em todas as regiões, os preços devem cair”, alerta Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Maior área da história - “Se não houver nenhum problema de produção e os norte-americanos confirmarem a maior área plantada da história, o Brasil terá de exportar no mínimo 10 milhões de toneladas de milho”, avalia Eugênio Stefanello, especialista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no Paraná.
Embarque - No primeiro trimestre deste ano, o Brasil embarcou pouco: 1,5 milhão de toneladas de milho. O quadro de maior oferta interna é bom para a cadeia de carnes, que tem os grãos como principal matéria-prima para a produção de ração animal.
Agricultor - Depois de contabilizar quebra de 50% na safra de verão e aumentar em 30% a área do milho safrinha, o agricultor Sidney Pinto de Mello, de Maringá, viu o cereal se desvalorizar em R$ 3 por saca nos últimos quinze dias em sua região. “Deixei de vender a R$ 23 por saca para entregar a R$ 20,80 [semana passada].” Ele espera 6,9 mil kg por hectare (115 sacas). “Bonito está, mas falta chuva.” A safra de inverno, que acaba de ser semeada, pode sofrer também com a ocorrência de geadas, como ocorreu no ano passado.
Produtores esperam chuva em todas as regiões de cultivo - Assim como no Sul do país, as regiões Centro-Oeste e Norte aguardam a chegada de boas chuvas para garantir a produtividade do milho safrinha. “Por enquanto, metade da área tem água suficiente para pagar os custos”, diz Eduardo Godoi, de Sapezal (Oeste de Mato Grosso).
Aumento de área - Para conseguir alcançar média de 5,4 mil quilos por hectare de produtividade, ele conta com uma chuva que geralmente cai sobre o Cerrado mato-grossense no final de abril ou começo de maio. Neste ano, Godoi aumentou para 2,2 mil hectares a área de milho de inverno, contra 1,9 mil plantados em 2011.
Incremento - Os números do estado, porém, mostram incremento “ao estilo Mato Grosso”. Com o segundo maior crescimento de área país – 40% em relação a 2010/11 –, a safrinha mato-grossense está ocupando 2,4 milhões de hectares neste inverno.
Centro-Norte - No Centro-Norte do Brasil, o quadro agroclimático é parecido, mas os rendimentos esperados são bem superiores. “O que está florescendo deve produzir 7 mil quilos por hectare. A safrinha vai fazer parte da nossa vida de agora em diante”, afirma Leivandro Fritzen, que dedica 850 hectares ao cereal no Piauí e aposta no milho de inverno pela primeira vez. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A redução do plantio de trigo, encabeçado pelo Paraná, pode provocar falta do alimento no país, conforme os analistas do setor. “Qualquer situação de redução de oferta no mundo, teríamos um problema de desabastecimento e de elevação de preço”, diz Eugênio Stefanello, técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Falta de liquidez - O desânimo dos produtores paranaenses com a cultura é justificado pela falta de liquidez no mercado doméstico, preços abaixo dos custos e novas exigências de padrão. “O grão que antes era classificado como trigo pão [mais valorizado] provavelmente não seja mais. Houve pressão da indústria e isso ocorreu sem que a pesquisa tivesse colocado as novas cultivares compatíveis a essa situação”, lembra Stefanello.
Redução - Até o momento, cerca de 15% do trigo produzido no estado em 2011 ainda não foi comercializado, apesar da intervenção do governo. Os produtores decidiram reduzir o plantio 2012 mesmo reconhecendo que o cereal é importante agronomicamente na rotação de culturas e pode elevar a produtividade da soja no verão. A semeadura do cereal apenas começou e, no Paraná, segue até julho. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A balança comercial brasileira fechou a segunda semana de abril com superávit de US$ 12 milhões. As importações foram de US$ 4,836 bilhões e as exportações somaram US$ 4,848 bilhões. Com isso, o mês acumula um déficit de US$ 280 milhões. No ano, a balança comercial está positiva em US$ 2,157 bilhões.
Média diária - A média diária das exportações na segunda semana de abril foi de US$ 969,6 milhões. O número é 14,8% superior ao registrado na 1ª semana.
Produtos básicos - Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) destacou que o aumento se deve em razão “das exportações de produtos básicos (petróleo, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja e carne suína) e manufaturados (principalmente, de óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis, máquinas para terraplanagem, polímeros plásticos e laminados planos)”. A pasta divulgou ainda que “decresceram as vendas de semimanufaturados, por conta de açúcar em bruto, celulose, ferro-ligas, couros e peles, e ferro fundido”.
Importações - Já nas importações, o aumento da média diária foi de 5,4% em comparação com a primeira semana de abril. Ela é “explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, siderúrgicos, plásticos e obras e farmacêuticos”, de acordo com a nota do Ministério. (Valor Econômico)
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e a presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, lançam a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), nesta quarta-feira (18/04), às 10h, no auditório da CNA. A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) é uma ferramenta pública informatizada de integração de sistemas de tecnologia da informação com objetivo de melhorar a qualidade e o acesso às informações para toda a sociedade envolvida na agropecuária. Também deve fortalecer o processo de gestão operacional e estratégico do setor agropecuário com maior transparência e menor burocracia. (Mapa)
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Depois de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, da qual participou também a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, informaram que permanece o impasse em torno do prazo de transição para aplicação da Resolução 72, projeto que unifica em 4% a alíquota de ICMS em operações interestaduais com produtos importados. Se aprovada sem a transição, disse Casagrande, a medida pode "contaminar" as decisões federativas no Congresso. Colombo afirmou que a mudança no ICMS é uma "invasão dentro das políticas dos Estados, pois quebra o princípio da federação".
Análise - Sobre a possibilidade de questionar a medida no Supremo Tribunal Federal, o governador de Santa Catarina disse que isso tem que ser analisado. O impasse, portanto, continua pela ausência de regras de transição, não contempladas no parecer substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), com o qual o governo surpreendeu os governadores prejudicados, previsto para ser votado nesta segunda na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Outra novidade - Braga tirou o período de quatro anos de transição (a medida entraria em vigor em 2015) previsto no parecer anterior do senador Delcídio Amaral (PT-MS) e apresentou uma outra novidade: fixou que os 4% incidirão sobre bens e mercadorias importados do exterior que tenham mais de 40% de conteúdo de importação. Pelo substitutivo, caberá ao Confaz baixar normas para fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de certificação do Conteúdo de Importação (CCI).
Resolução - O governo quer fazer valer a resolução a partir de janeiro de 2013, sem transição. Os governadores Raimundo Colombo (Santa Catarina), Marconi Perillo (Goiás) e Casagrande (Espírito Santo) se encontraram ontem com Mantega, mais uma vez. Os três Estados terão as maiores perdas, caso a medida seja aprovada.
Apelo - Segundo Casagrande, o governo insiste em não negociar um período de transição para a alíquota única de ICMS sobre os importados. "Sem uma transição, não é possível fecharmos um entendimento", afirmou Casagrande, que classificou a mudança do governo como "abrupta". Ao sair do Ministério da Fazenda, o governador disse ainda que vai fazer um apelo aos senadores para incluírem a transição no texto da resolução.
Equilíbrio - Casagrande disse que, se a decisão do Senado não tiver "equilíbrio", pode haver "irracionalidade" em outras votações. "Uma disputa irracional, impondo uma derrota a três Estados, não é bom para um ambiente para as próximas matérias de interesse dos Estados que estão tramitando no Congresso Nacional", afirmou. O governador calcula uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão por ano do Estado e municípios, caso a Resolução 72 seja aprovada. As compensações propostas, segundo ele, não são suficientes.
Mudança de posição - O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também saiu da reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, "frustrado e triste", pois o governo "mudou de posição" em relação à uniformização gradual do ICMS em operações interestaduais de produtos importados. O governo "entendeu que a gradualidade não era adequada e tirou. Ela é a peça chave desse processo", disse.
Indexador - Ao sair da reunião, Colombo afirmou que também não há um consenso com o governo sobre mudanças no indexador das dívidas dos Estados, ou uma compensação aos estados em desvantagem na questão do ICMS.. "O que poderá haver é uma redução na taxa de juros, mas não no desembolso mensal. O que vai representar uma redução do estoque, mas não do desembolso mensal, que é muito elevado", explicou o governador.
Invasão - Colombo disse que a mudança no ICMS é uma "invasão dentro das políticas dos Estados. Você quebra o princípio da federação". Sobre a possibilidade de questionar a medida no Supremo Tribunal Federal, ele disse que isso tem que ser analisado.
Repetição - As reuniões de segunda dos governadores com o ministro Guido Mantega, e a ministra da coordenação política, Ideli Salvatti, foram uma repetição de encontros anteriores mas dessas os governadores saíram mais frustrados. O ministro da Fazenda, que falaria ao fim das negociações, cancelou entrevista. (Valor Econômico)
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A Receita Federal passa a usar mais a tecnologia para fiscalizar produtos para a exportação. A partir desta segunda-feira (16/04), o Fisco pode utilizar registros de imagens das mercadorias obtidos por câmeras ou por meio de equipamentos de inspeção não invasiva no seu processo de verificação das mercadorias que vão ser exportadas. A novidade foi instituída pela Instrução Normativa da Receita Federal nº 1.266, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (16/04).
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Comparação - Esse processo de verificação é a identificação e quantificação do produto a ser exportado, em comparação com as informações constantes nos documentos que o acompanham. A verificação física direta só deverá ser realizada pela fiscalização aduaneira se as informações ou as imagens disponíveis forem insuficientes.
Procedimentos específicos - Os exportadores de mercadorias estão sujeitos a procedimentos específicos regidos pelo Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que estabelece a obrigatoriedade de processamento de verificação das mercadorias destinadas ao exterior.
Indicação - “Segundo critérios definidos pela administração aduaneira, o próprio sistema indica quais mercadorias deverão ser objeto de verificação mais apurada, que será realizada na presença do exportador ou de quem o represente”, explica Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária.
Documentos - Depois do desembaraço aduaneiro, os documentos entregues serão devolvidos ao exportador ou seu representante, que fica obrigado a mantê-los, em ordem e bom estado, pelo prazo previsto na legislação tributária, para fins de apresentação à Receita sempre que solicitados. (Valor Econômico, com informações da Lex Legis Consultoria Tributária)
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O Paraná apresentou o melhor desempenho entre os estados do Sul na geração de empregos no primeiro trimestre de 2012, com a criação de 45.472 postos de trabalho. Em março, foram criados 14.851 empregos com carteira assinada no Estado, um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,52% em relação a fevereiro deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Quarto estado - O Paraná foi o quarto estado brasileiro que mais criou vagas no mês de março, atrás apenas de São Paulo (47.279), Minas Gerais (22.674) e Rio Grande do Sul (16.875). Nos últimos doze meses, a exemplo do que ocorreu no primeiro trimestre, o Paraná também apresentou o melhor desempenho da Região Sul , com a criação de16.437 postos de trabalho – o que representa um crescimento de 4,79% no nível de emprego.
Regiões - A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável pela criação de 4.437 postos de trabalho em março, uma variação de 0,43% em relação ao mês anterior. Entre os municípios paranaenses, o que criou mais empregos foi Curitiba, com 3.408, seguida de Maringá (1.410), São José dos Pinhais, Cascavel, (650), Londrina ( 604) e Foz do Iguaçu ( 412).
Setores - A indústria de transformação foi o setor responsável pelo maior número de vagas: 4.804. No setor de serviços foram 4.691 novos empregos e no comércio, 3.411 novos postos de trabalho. O secretário estadual do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, disse que os resultados do Caged reforçam uma série de dados positivos sobre a economia paranaense. “A indústria do Paraná foi a mais dinâmica do País na geração de emprego e renda no primeiro bimestre deste ano, de acordo com dados do IBGE. O pessoal ocupado no setor cresceu 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado, contra declínio de 0,6% da média nacional. Em rendimento salarial, o Paraná cresceu 13,7%, versus 4,8% para o Brasil”, disse.
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Comércio varejista - Além disso, o comércio varejista paranaense obteve o melhor resultado do País em fevereiro, com crescimento de 5,3% nas vendas, contra variação de 2,5% para o Brasil. No primeiro bimestre, as vendas no Paraná cresceram 10,7% – o melhor desempenho das regiões Sul e do Sudeste –, enquanto a média nacional foi de 5,4%”, analisa.
Ambiente propício - Para Romanelli, o desempenho da economia paranaense – favorecido pelo ambiente propício para a realização de negócios criado pelo governo Beto Richa – permitirá um aumento real do salário mínimo. “ Os números demonstram que a indústria e o comércio estão em crescimento e que os empresários têm todas as condições para absorver o aumento do salário mínimo regional”, afirmou.
Piso regional - O secretário encaminhou para análise do governador a proposta de 10,32% de aumento para o piso do salário mínimo regional. “Acreditamos que a elevação do piso salarial aumenta o poder aquisitivo dos trabalhadores, gerando um ciclo virtuoso na economia. O trabalhador com mais renda consome mais. Para atender essa demanda, o empregador aumenta a produção, expande seus negócios e gera mais empregos. Isso é política de valorização, em que trabalhadores, empregadores e governo ganham”, destacou Romanelli.
Brasil – Em março foram criados no Brasil 111.746 postos de trabalho com registro em carteira, uma alta de 20,6% em relação a março de 2011, quando foram criados 92.675 empregos segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em relação a fevereiro de 2012, quando foram criados 150.600, houve queda de 25,8%. O setor de serviços foi responsável pela criação de 83.182 empregos. Em seguida está a construção civil, com 35.935 postos de trabalho, e em terceiro, o comércio, com 6.412 empregos. Nos últimos 12 meses, verificou-se aumento de 1.761.455 postos de trabalho, o que equivale à expansão de 4,82% no número de empregos celetistas do país. (AEN)
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O Banco Mundial (Bird) escolheu nesta segunda-feira (16/04) o especialista em saúde coreano-americano Jim Yong Kim como seu novo presidente, mantendo o controle de Washington sobre o posto e deixando os países em desenvolvimento a questionar o processo de seleção. Kim, de 52 anos, derrotou a ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, com o apoio de aliados de Washington na Europa ocidental, do Japão, do Canadá e de algumas economias de mercado emergentes, como Rússia, México e Coreia do Sul. O Brasil havia anunciado pouco antes que decidira apoiar Okonjo-Iweala. "Os candidatos finais receberam apoio de diferentes estados-membros, o que refletiu o alto calibre dos candidatos", disse o Bird sobre o anúncio de seu conselho.
Posse - Kim, presidente do Dartmouth College, assumirá o posto em 1º de julho, depois que o atual presidente, Robert Zoellinck, deixar o cargo. Os Estados Unidos mantêm a presidência desde a fundação do Banco Mundial após a Segunda Guerra Mundial, enquanto um europeu sempre liderou o Fundo Monetário Internacional.
Quebrando o padrão - Diferentemente de outros presidentes do Banco Mundial, Kim não é político, banqueiro nem diplomata. Médico e antropólogo, já trabalhou para garantir acesso à saúde em países em desenvolvimento. Combateu tuberculose no Haiti e em Pequim. E ajudou a tratar de pacientes com HIV em prisões russas. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu boas-vindas à escolha de Jim Yong Kim como presidente do Banco Mundial, dizendo-se satisfeito com a abertura e a transparência do processo de seleção.
Apoio - "Agradeço o forte apoio dado ao Dr. Kim por líderes de todo o mundo", afirmou Obama em comunicado. Obama ainda elogiou o futuro presidente, que teve a candidatura proposta pelos EUA, por ser um líder inclusivo. "Estou feliz de que este tenha sido um processo (de escolha) aberto e transparente, e eu gostaria de aproveitar a oportunidade para reconhecer as qualificações e o compromisso dos outros dois candidatos", completou Obama.
Candidatos - A disputa envolveu três candidatos até sexta-feira, quando o ex-ministro das Finanças da Colômbia José Antonio Ocampo retirou seu nome da corrida. Ele disse que o processo, que deveria ter como base as credenciais dos candidatos, tornou-se político. O ministro das Finanças da África do Sul, Pravin Gordhan, comemorou o fato de não-americanos terem disputado o posto pela primeira vez, mas também afirmou haver preocupações de que o processo não tenha se baseado totalmente em mérito. "Acho que vamos descobrir que o processo ficou aquém disso", disse Gordhan à Associação dos Correspondentes Estrangeiros na África do Sul, acrescentando que também houve "sérias preocupações" de que a decisão não contou com transparência.
Modernização - O atual presidente Robert Zoellick disse que a base científica de Kim para se atingir resultados será de valor inestimável para o Bird e sua modernização. Já o secretário britânico para desenvolvimento internacional, Andrew Mitchell, declarou que Kim já mostrou que pode liderar mudanças. "Como primeiro desenvolvimento profissional para chefiar o Banco Mundial, a considerável experiência de Jim Kim será vital para levar adiante seu programa ambicioso de reforma e modernização", afirmou. (Reuters / Gazeta do Povo)
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O superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa, integra a missão composta por autoridades brasileiras e japonesas que está em Moçambique, nessa semana, para conhecer a área destinada ao projeto pró-Savana, cujo objetivo é apoiar o desenvolvimento econômico e agrícola da África. O acordo entre os países foi assinado em 2010 pelo ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso; o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e o presidente moçambicano, Armando Guebuza. Com o apoio da JICA, órgão oficial japonês que apoia o crescimento e a estabilidade sócioeconômica de países em desenvolvimento, o governo japonês está enviando recursos para revitalizar os portos de Moçambique e a construção de rodovias, com o intuito de facilitar as exportações e importações do país. Além da JICA, o projeto também conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM).
Nova frente - O deputado federal Luiz Nishimori, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), está chefiando o grupo brasileiro como representante da Comissão de Agricultura da Câmara Federal. Nishimori, que também é presidente dos grupos parlamentares Brasil-Japão e Brasil-Moçambique, afirma que “há uma ótima oportunidade de mútuo benefício com o projeto Pró-Savana”. O parlamentar enfatiza a oportunidade que o projeto oferece aos agricultores brasileiros que quiserem conhecer e auxiliar na nova frente que a agricultura está disponibilizando, além da importância da Pró-savana para a alimentação mundial e desenvolvimento da África.
Experiência brasileira - Com a experiência que o Brasil teve no Cerrado brasileiro, onde o tipo de vegetação é muito similar à Savana, o projeto tem maiores condições de sucesso. O pró-Savana irá tentar ampliar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologias para melhorar o corredor de Nacala (área de Savana tropical que se estende desde a região central até o norte de Moçambique). (Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado federal Luiz Nishimori)
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