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COAMO: Cooperativa vai investir R$ 275 milhões na modernização de 48 unidades

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa irá investir o montante de R$ 275 milhões em melhorias e modernização de 48 unidades, das quais oito novas construções no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Os associados também aprovaram na 52ª Assembleia Geral Ordinária, realizada dia 13 de abril, em Campo Mourão(PR), a ampliação da duplicação da hidrogenação para produção de gorduras vegetais, a construção de moinho de trigo, e de um escritório administrativo e laboratório industrial. A previsão é de que os novos investimentos aprovados sejam efetivados até nos próximos três anos, no período de 2012/2014. 


Investimentos de R$ 193 mi na modernização das Unidades - Para melhorar o recebimento, a armazenagem da produção e a qualidade no atendimento as necessidades dos seus associados, além de propiciar a redução de custos com transportes, a Coamo promoverá investimentos de mais de R$ 193 milhões em modernização, adequação e ampliação de 40 unidades em todas as suas regiões no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O pacote de investimentos prevê a implantação de oito novas unidades, sendo cinco no Paraná – nos Municípios de Cruz Maltina (Região Norte), Goioxim (Centro-Sul), Santa Maria do Oeste (Centro), Mariluz e Rancho Alegre do Oeste (Centro-Oeste); e três no Mato Grosso do Sul, nos Municípios de Dourados, Maracaju e em Guaíba, que pertence ao Município de Ponta Porã.      

                             

Estrutura adequada e ágil - “Durante toda a sua existência, a Coamo tem procurado estar cada vez mais perto dos seus associados visando o seu desenvolvimento tecnológico e propiciar uma estrutura que seja adequada e ágil para o recebimento da produção. Porém, com o crescimento da produtividade e maior agilidade na colheita, a diretoria entendeu que há necessidade de atualizar e melhorar os fluxos de recebimento, beneficiamento, transporte e secagem dos cereais”, justifica o engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo.

 

Recebimento - Segundo Gallassini, a previsão de recebimento da Coamo nas safras de verão e inverno em 2012 supera o montante de 6 milhões de toneladas, porém este montante poderá ser reduzido devido aos problemas de estiagem que ocorreram em todas as regiões produtoras. Na assembleia os associados aprovaram um aumento na capacidade de armazenagem a granel de 265 mil toneladas. Com isso a capacidade estática da cooperativa será superior a 3.600.000 toneladas. "Devido aos aumentos nos volumes de produção é que a Coamo tem investido no sentido de solucionar os problemas de armazenagem e facilitar o recebimento da safra dos nossos associados.” 


Duplicação da hidrogenação - Na área Industrial, a Coamo prevê a realização de investimentos no seu parque industrial em Campo Mourão no total de R$ 81 milhões para a duplicação da hidrogenação para ampliação da produção de gorduras vegetais de 2 mil toneladas/mês para 4 mil toneladas/mês, a instalação de um moderno moinho de trigo para processamento de 500 toneladas/dia para atender a demanda de farinhas de trigo para panificação, massas e biscoitos, e a construção de escritório administrativo e laboratório industrial visando atender o crescimento do parque industrial e o aumento da demanda de análises físico-químicos e microbiológicos.


Limite de produção - “Atualmente nossos equipamentos de produção estão no limite de suas capacidades, por isso é que esses investimentos são necessários para atendermos as necessidades dos nossos clientes e consumidores, haja vista o crescimento expressivo no volume de vendas de margarinas e gorduras vegetais em face da excelente qualidade dos Alimentos Coamo”, informa Divaldo Corrêa, superintendente Industrial da Coamo.


Coagel  - Na 52ª Assembleia Geral Extraordinária os associados aprovaram também autorização para incorporação da Coagel Cooperativa Agroindustrial pela Coamo Agroindustrial Cooperativa. Assim, após as realizações de assembléias extraodrinárias pelas duas cooperativas com aprovação unânime dos associados pela incorporação da Coagel pela Coamo, o próximo ato será a realização em breve de uma assembleia geral extraordinária com participação conjunta dos associados das duas cooperativas para a concretização dos atos da incorporação. Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, com a aprovação final pelos associados das duas cooperativas, a Coamo continuará a atuar numa área de ação de 10 Municípios abrangendo as regiões de Goioerê e do Oeste do Paraná. 


Acordo operacional - “A Coamo há alguns anos firmou um acordo operacional na modalidade de arrendamento para o recebimento da produção dos seus associados com a possibilidade de uma incorporação futura, fato que está ocorrendo neste momento. Inicialmente, instalamos unidades em Moreira Sales e em Quarto Centenário, vindo logo a seguir a instalação de unidades em Goioerê, Mariluz, Rancho Alegre do Oeste, Brasilândia do Sul e Alto Piquiri, com o benefício da assistência Coamo a cerca de mil novos associados que passaram a trabalhar com a Coamo. Acreditamos que com esta incorporação haverá um grande desenvolvimento da região que é muito produtiva, tendo a disposição dos produtores os diversos benefícios com a modernização de tecnologias, trabalho forte da assistência técnica e financeira, visando o aumento da produtividade e da renda dos associados.” (Imprensa Coamo)

INFRAESTRUTURA: Cooperativas de eletrificação lutam por entendimentos com a Aneel

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A Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) está desenvolvendo um trabalho em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pela busca de uma metodologia de revisão tarifária que seja adequada à realidade das cooperativas de eletrificação. O assunto foi tema do 31º Encontro do Sistema Infracoop, realizado em Florianópolis (SC), nesta quinta-feira (12/04).


Peculiaridades - De acordo com o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Olívio Morato, o esforço do setor está concentrado em desenvolver ações que gerem o reconhecimento por parte da Aneel das peculiaridades inerentes às cooperativas. “O encontro foi mais uma oportunidade para um debate sobre o arranjo político e técnico necessário para garantir às cooperativas um tratamento condizendo com suas realidades”, afirma o analista.

 

Risco - Morato pontua que a atual metodologia da Aneel para revisão tarifária não leva em conta as características próprias das cooperativas, e que, dessa forma, coloca em risco a sobrevivência dessas instituições. “A Aneel está propondo um padrão único para a revisão tarifária. Porém, cada cooperativa possui custos diferentes, com origens, padrões diversos. O que pode ocorrer é uma revisão menor que o necessário para a manutenção de uma cooperativa”, explica.

 

Empenho - Diante dessa realidade, o segmento está solicitando o empenho das entidades envolvidas, para fortalecer a defesa técnica e jurídica das cooperativas. Representantes das cooperativas presentes ao encontro pediram apoio no sentido de batalhar pela alteração da regulamentação da Aneel. Aproveitando a oportunidade, a OCB promoveu, ainda na quinta-feira (12/04), uma reunião entre os integrantes do conselho consultivo do ramo infraestrutura que participaram do encontro - Janio Stefanello, Valdir Pimenta e Henrique Ribaldo -, o presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp), Danilo Pesin, e a consultora especializada no ramo Infraestrutura da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Conceição Barros.


Estratégias - “Foi de extrema importância aproveitar as presenças. O grupo debateu as estratégias necessárias para viabilizar esse apoio às cooperativas, de forma a enfrentar a regulamentação apresentada pela Aneel”, resumiu Morato. (Informe OCB)

AGRICULTURA FAMILIAR: MDA busca parceria do Sistema OCB

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Segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), mais de 1900 cooperativas compõem a base da agricultura familiar brasileira nos dias de hoje. Dessas, mais de 300 pertencem ao Sistema OCB, o que representa 76% das famílias cadastradas junto ao ministério. Com a intenção de promover melhorias à gestão do negócio familiar, aumentar a renda dos produtores e facilitar o acesso aos programas desenvolvidos pelo governo federal, o MDA quer tornar o Sistema OCB um de seus parceiros.


Ações conjuntas - Reunidos na sexta-feira (13/04) na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes do ministério, da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) discutiram oportunidades de ações conjuntas, com foco primordial na melhoria da gestão das cooperativas.


Rede Brasil Rural - “O MDA desenvolve um programa chamado Rede Brasil Rural, que tem como objetivo principal ampliar a renda dos produtores da agricultura familiar, por meio da sistematização e aumento da oferta dos produtos oriundos desses agricultores. Envolver o cooperativismo nesse processo é fundamental pela representatividade que o movimento tem nesse setor”, destacou o assessor especial do ministro do Desenvolvimento Agrário, Marco Antônio Viana Leite, referindo-se à expressiva participação das cooperativas.


Dificuldades - De acordo com o assessor, a maioria desses produtores encontra dificuldades para manter suas propriedades, tanto no que diz respeito ao acesso a crédito quanto na administração do empreendimento, e o MDA traz o foco de seu programa para a melhoria da gestão como forma de minimizar os problemas enfrentados. Para ele, a similaridade das ações desenvolvidas tanto pelo ministério quanto pelo Sistema OCB tende a fortalecer a performance do setor. “Os números relativos ao desempenho do cooperativismo agropecuário são impressionantes. Queremos propor a realização de ações conjuntas visando a potencialização de resultados da Rede Brasil Rural”, afirmou Viana Leite.


Disseminador - “Essa integração faz parte de uma expectativa do governo federal, externada pessoalmente a nós em outra oportunidade pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello”, lembrou o superintendente da OCB, Renato Nobile, fazendo referência ao apelo da ministra para que o Sistema OCB atue como disseminador das políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento econômico junto às cooperativas.


Diretriz de Monitoramento - O superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, destacou a sinergia do programa do governo com a Diretriz de Monitoramento da instituição, que está sendo aplicada pelas unidades estaduais junto às cooperativas: “A ação do MDA vem reforçar os objetivos propostos pela Diretriz e, consequentemente, atende ao nosso planejamento estratégico”.


Solidificando - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o relacionamento com o ministério vem se solidificando ao longo dos anos e tem sido de extrema importância para o crescimento do ramo agropecuário. “O MDA já foi um grande parceiro nosso quando da regularização da importação de leite, e se destaca pelo trabalho focado em resultados. Ao falarmos em melhoria da gestão, o entrosamento se torna essencial para evoluirmos nessa questão. A gestão profissionalizada das cooperativas é uma das nossas principais metas, considerando o crescimento do setor”, afirmou Freitas.


Saiba mais - O Programa Rede Brasil Rural foi lançado em dezembro de 2011 com o objetivo de estruturar um sistema de competitividade que facilite o acesso dos produtores rurais ao crédito, prestando uma assistência técnica adequada, gerando ampliação da renda do produtor. Estruturado de forma a atender a toda a cadeia produtiva, o sistema visa reduzir o custo e, consequentemente, o preço pago pelo consumidor, aumentando a produção e a geração de emprego. Hoje, o programa atende a 1.600 cooperativas e empreendimentos, envolvendo aproximadamente 400 mil famílias. A meta para 2012 é investir um total de R$ 90 milhões em 800 propriedades. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO III: Sicoob divulga Relatório Anual 2011

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O Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) divulgou este mês o Relatório Anual 2011 nas versões on line e impresso, reforçando o posicionamento de uma instituição que trabalha por um sistema financeiro sustentável e inclusivo. O documento está disponível no site www.sicoob.com.br. Os resultados do Sistema no período refletem o crescimento do setor cooperativista de crédito no país. Reforçando esse cenário, o Sicoob registrou um crescimento de 18,23% em ativos totais, alcançando a marca de R$ 28,2 bilhões. Nas operações de crédito, houve um acréscimo de 25,41% com R$ 16,5 bilhões. 


Panorama - O relatório apresenta um panorama geral do Sicoob (cooperativas centrais e singulares, Confederação, Bancoob e Fundo Garantidor do Sicoob), os seus principais números, aspectos da organização e projetos sistêmicos, governança corporativa, entre outros. Além disso, o documento traz gráficos e tabelas com informações consolidadas sobre o Sistema, além da prestação de contas e demonstrações financeiras do Sicoob Confederação e do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). Para visualizar o Relatório Anual 2011 clique aqui


Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de dois milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais, o Sicoob Confederação (Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob) e pelo Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas.


Fundo Garantidor - Conta ainda com um Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), implantando com o objetivo de garantir e realizar a cobertura dos depósitos à vista e a prazo dos associados de cooperativas singulares do Sicoob, até o valor de R$ 70 mil. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente dois mil pontos de atendimento. As cooperativas integrantes do Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilitam acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Imprensa Sicoob)

GOVERNO: Paraná vai propor desvinculação de receitas estaduais para investimentos

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O governador Beto Richa vai apresentar a outros sete governadores, durante reunião nesta terça-feira (17/04), em Curitiba, uma proposta para a criação da Desvinculação das Receitas dos Estados (DRE). O instrumento estabeleceria a aplicação de mínimo 10% das receitas estaduais em novos investimentos. 


Capacidade financeira esgotada - “A ideia é que os recursos sejam direcionados exclusivamente para investimentos, já que a capacidade financeira dos governos estaduais está esgotada”, afirma o governador Beto Richa. Ele sustenta que, além da carência de recursos, os Estados estão recebendo diversas obrigações da União sem que haja qualquer contrapartida financeira do governo federal. 


Retomada das discussões - Segundo o secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, que está elaborando o texto da proposta, diversos governadores já manifestaram interesse em retomar a discussão, no Congresso Nacional, sobre um mecanismo que ajude a aumentar a capacidade de investimentos públicos estaduais. “Hoje, os Estados têm carência de recursos para investir em obras”, exemplificou ele. 


Mecanismo semelhante - Hauly explica que o Executivo federal dispõe de um mecanismo semelhante: a Desvinculação das Receitas da União (DRU), que possibilita reenquadrar até 20% dos recursos orçamentários. Diferente da proposta paranaense, a abrangência do instrumento é mais ampla. Ele pode ser usado pelo governo nas despesas que considerar de maior prioridade e permite a geração de superávit nas contas federais. 


Outros temas - Além da criação da DRE, a reunião de governadores no Paraná tem na pauta assuntos como a renegociação das dívidas estaduais; mudanças na política fiscal, com a unificação da alíquotas de importação; as novas obrigações impostas aos Estados, sem contrapartidas federais; e a agenda ambiental do País, como a implementação do novo Código Florestal e a Conferência Rio+20. 


Outros governadores - Além do governador Beto Richa, participam do encontro os governadores Geraldo Alckmin (São Paulo), Antonio Anastasia (Minas Gerais), Marconi Perillo (Goiás), Simão Jatene (Pará), Teotônio Vilella Filho (Alagoas), José de Anchieta Jr. (Roraima) e Siqueira Campos (Tocantins). (AEN)

TRIBUTOS: Aprovação da Resolução n° 72 é prioridade do governo federal

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O presidente da Comissão Técnica Permanente (Cotepe) do ICMS do Ministério da Fazenda, René de Souza Junior, afirmou na sexta-feira (13/04) que a prioridade do governo federal em relação à guerra fiscal é a aprovação da Resolução nº 72 do Senado. A proposta unifica em 4% a alíquota interestadual do ICMS nas importações de produtos. “Esta é a medida mais urgente diante da situação terrível da indústria nacional”, disse.


CAE - Souza Junior afirmou enfaticamente que a Resolução nº 72 deverá ser aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na terça (17/04) e colocada para a votação em plenário entre quarta e quinta-feira (18 E 19/04).


Constitucionalidade - Durante o seminário “Guerra Fiscal: A Inconstitucionalidade e os Desafios para a sua Empresa”, promovido pela Internews em São Paulo, Souza Junior defendeu a constitucionalidade da resolução. Segundo ele, a Constituição Federal prevê que compete apenas ao Senado estabelecer as alíquotas do ICMS. “Não estamos falando de benefícios, apenas de alteração de alíquota. Essa mudança não poderia ser feita por lei complementar”, disse.


Perdão - O presidente da Comissão considerou ainda ser bem-vinda a proposta discutida no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de perdão de débitos de contribuintes que utilizaram créditos do ICMS gerados por incentivos fiscais não autorizados pelo órgão. “Quando houver consenso entre os Estados aprovaremos na mesma hora”, afirmou ao Valor.


Redução da alíquota - O texto ainda prevê a redução gradual da alíquota do ICMS. Segundo Souza Junior, a proposta não ficaria enfraquecida com a eventual aprovação da Resolução nº 72. “Esta é apenas para as importações. Mas para as operações internas a redução gradual da alíquota é mais eficiente”.


Migração do recolhimento - Depois de definidas as novas alíquotas, afirmou Souza Junior, o governo começará a trabalhar para aprovar a migração do recolhimento do ICMS do Estado de origem para o de destino da mercadoria. “A medida diminui a guerra fiscal e elimina as distorções de estrutura tributária, mas não precisa ser feita bruscamente porque a receita dos Estados será afetada”, disse, acrescentando que ainda não há um valor definido de quanto à União disponibilizaria para compensar essas perdas. (Valor Econômico)

IBGE: Comércio varejista paranaense tem resultado acima da média nacional

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O comércio varejista paranaense obteve o melhor resultado do País em fevereiro, com crescimento de 5,3% nas vendas, contra variação de 2,5% para o Brasil. No primeiro bimestre, as vendas no Paraná cresceram 10,7% – o melhor desempenho das regiões Sul e do Sudeste –, enquanto a média nacional foi de 5,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na sexta-feira (13/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 


Bom desempenho - O bom desempenho do comércio paranaense em fevereiro foi influenciado pelas atividades de hipermercados e supermercados (21,8%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (20,6%), móveis e eletrodomésticos (16,6%) e artigos de uso pessoal e doméstico (15,8%). 


Artigos - O resultado do primeiro bimestre – em que as vendas no Paraná cresceram quase o dobro da média nacional – foi puxado por artigos farmacêuticos e de perfumaria (22,0%), hipermercados e supermercados (21,8%), móveis e eletrodomésticos (21,0%) e artigos de uso pessoal e doméstico (19,8%).


Acumulado - No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, o resultado paranaense foi o segundo melhor entre os estados mais desenvolvidos. A variação foi de 8,5%, perdendo apenas para o Espírito Santo (10,1%). Determinou esse resultado o acréscimo do faturamento real de móveis e eletrodomésticos (17,7%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (17,2%), material de construção (11,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (10,0%) e hipermercados e supermercados (9,4%).


Vigor – Para o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, o vigor do comércio varejista paranaense está relacionado à flexibilização do crédito registrada desde agosto de 2011. “Também é reflexo do acentuado dinamismo do mercado de trabalho regional, que apresenta incrementos significativos de ocupação e de rendimentos, o que minimiza o efeito negativo do endividamento e da inadimplência dos consumidores”, analisou.


Região Metropolitana de Curitiba - Lourenço lembra que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada em parceria entre IBGE e Ipardes, mostra que a Região Metropolitana de Curitiba apresenta o menor desemprego e o maior salário médio entre as sete regiões metropolitanas acompanhadas. (AEN)

INTERNACIONAL: Cúpula expõe divisão da América Latina no comércio com os EUA

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A passagem do presidente Barack Obama pela Cúpula das Américas, em Cartagena, na Colômbia, mostrou que os países latino-americanos se distanciam dos Estados Unidos em questões políticas e sociais, mas a divisão permanece em relação às políticas comerciais. Obama e o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciaram o início da vigência do Tratado de Livre Comércio entre os dois países em 15 de maio. E a aliança do Pacífico, entre os países com os quais os Estados Unidos possuem tratado de livre comércio, como Colômbia, Chile, Peru, México e América Central, preocupa empresários do Mercosul.


Aproximação - "Precisamos nos aproximar dos Estados Unidos rapidamente, para que o Mercosul não fique limitado", comentou durante a cúpula o empresário argentino do setor de soja Gustavo Grobocopatel, num intervalo do Fórum de Empresários, que ocorreu de modo paralelo à reunião dos 29 presidentes das Américas.


Bloco do Pacífico - O bloco do Pacífico é um sucedâneo em escala reduzida da Alca, a aliança de livre comércio das Américas, proposta pelos Estados Unidos nos anos 90 e sepultada na terceira cúpula dos presidentes, em Mar del Plata, em 2005. E tem como um de seus eixos a reação às medidas protecionistas adotadas recentemente pelo Brasil e pela Argentina.


Abertura do mercado brasileiro - "É imperioso o Brasil se abrir mais ao mercado internacional, como havia sinalizado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da última vez que manteve um encontro bilateral com a Colômbia. É fundamental, se o Brasil quiser ter o peso econômico e político que lhe corresponde", afirmou ao Valor o ministro da Fazenda da Colômbia, Juan Carlos Echeverry. De acordo com o ministro, a aliança é quase um antibloco.


Tratados de livre comércio - "Todos os países da aliança possuem diversos tratados de livre comércio. Esta coisa de bloco é um pouco 'demodé'. Nós temos 44 tratados de livre comércio e um deles é com o Mercosul. E é por isso que nosso intercâmbio aumentou como nunca", afirmou Echeverry.


Colômbia - Nos últimos cinco anos, as exportações colombianas quase dobraram, passando de US$ 24,4 bilhões para US$ 56,8 bilhões, e as importações foram de US$ 26,1 bilhões para US$ 54,4 bilhões. Apenas 2,4% deste intercâmbio é com o Brasil e 2,9% com a Venezuela, que junto com a Bolívia é um país associado ao Mercosul e busca ser membro pleno.


Reunião bilateral - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manteria uma reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff na noite do domingo, mas o encontro foi cancelado de última hora por "problemas de agenda", segundo alegou o Itamaraty. Santos iria tratar com Dilma da possibilidade de Brasil e Estados Unidos apresentarem uma proposta conjunta de ação contra a crise econômica global durante a reunião do G-20, que acontecerá em junho no México. A Colômbia assistirá à reunião como convidada especial.


Caminho - Ao participar do Fórum de Empresários, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que os tratados de livre comércio "eram o caminho". Na mesma linha, o presidente do México, Felipe Calderón, fez uma crítica direta ao Brasil, afirmando que o país "infelizmente foi na direção oposta" da liberdade comercial. Ele reiterou sua posição de que "é com menos protecionismo, e não com mais, que se vai reagir à crise internacional".


Assinatura - O tratado de livre comércio entre a Colômbia e os Estados Unidos foi aprovado no final do ano passado pelo Congresso americano. Neste mês, o Congresso colombiano aprovou as últimas medidas exigidas pelo governo americano para que fosse definida a data de início do acordo. O Legislativo colombiano endureceu as normas de direitos autorais e de patentes. Pelo texto, 82% dos produtos industriais americanos entrarão no país com alíquota zero, e 99% dos produtos industriais colombianos terão livre acesso aos Estados Unidos. As vendas para os EUA representam 37% das exportações colombianas, mas o acordo é visto com cautela por alguns empresários locais. "No nosso setor, não há competitividade que torne viável as vendas para o mercado americano", comentou Luis Fernando Pelaez, executivo da Sofasa, a montadora da Renault na Colômbia. (Valor Econômico)

BALANÇA COMERCIAL: Zona do euro tem superávit comercial de 2,8 bi de euros em fevereiro

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A balança comercial dos 17 países que compõem a zona do euro apresentou um superávit de 2,8 bilhões de euros, ligeiramente abaixo das projeções dos economistas, que previam um saldo positivo de 3 bilhões de euros. Os dados são preliminares e foram divulgados nesta segunda-feira (16/04) pela agência nacional de estatísticas do país, a Eurostat. Em janeiro, foi registrado um déficit de 7,9 bilhões de euros. Em fevereiro, as exportações somaram 150 bilhões de euros, alta de 11% na comparação com igual mês do ano passado, enquanto as importações subiram 7%, para 147,2 bilhões de euros. Para os 27 países da União Europeia, foi reportado déficit de 9,4 bilhões de euros, resultado de 132,8 bilhões de euros em exportações e 142,1 bilhões de euros em importações. (Valor Econômico)


RAMO CRÉDITO: Desafio do Sicoob é continuar crescendo, diz Nogaroli

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COAMO: Linha de alimentos marca presença na 31ª Mercosuper

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AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam resultado da semana no Congresso Nacional

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Foi aprovado na quarta-feira (11/04), na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), requerimento para realização de audiência pública para debater o Projeto de Lei 318/2011, que regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde. De autoria da deputada Fátima Pelaes (AP), relatora da matéria, o requerimento convida para a discussão a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A data ainda não foi definida. (Blob OCB no Congresso)


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VBP: Estiagem no Sul ameaça lideranças da soja no país

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Além de estar a um passo de perder a liderança na colheita brasileira de grãos para o milho, o que não acontece há mais de uma década, a soja também poderá perder em 2012, depois de 21 anos, a posição de cultura agrícola com maior valor bruto da produção (VBP) do país, neste caso para a cana-de-açúcar.


Menor valor - Segundo estimativas divulgadas pelo Ministério da Agricultura, o VBP da soja deverá alcançar R$ 46,1 bilhões este ano, 15% abaixo de 2011 e o menor montante desde 2007. Já o da cana deverá subir 20% em igual comparação, para R$ 46,8 bilhões, o que seria um novo recorde. O VBP mede resultados esperados "da porteira para dentro" e não inclui ganhos agregados ao longo da cadeia.


Participação - Se confirmadas as projeções da equipe liderada por José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do ministério, a participação da soja no VBP das 20 principais culturas agrícolas do país cairá para 21,1% em 2012, ante 25,4% em 2011 e 30,1% em 2003, quando a commodity obteve seu melhor resultado (R$ 52,8 bilhões). Todos os valores estão deflacionados pelo IGP-DI da FGV de março passado.


Conjuntural - Esse forte recuo da soja, porém, é conjuntural e não representa uma tendência. Pelo contrário: se o aumento de 3,4% estimado pela Conab para a área plantada do grão nesta safra 2011/12 fosse traduzido em avanço similar da colheita, não haveria novidades no ranking.


La Niña - Mas o fenômeno La Niña arreganhou os dentes, provocou forte estiagem no Sul da América do Sul e, no Brasil, terminou por prejudicar mais a soja do que o milho. Puxada por Mato Grosso, a colheita nacional da oleaginosa deverá resultar em 65,6 milhões de toneladas, 12,9% menos que em 2010/11, conforme estimativa da Conab divulgada na terça-feira passada.


Incremento - Também afetado pelo La Niña no verão, mas com projeções de forte incremento do plantio na segunda safra, que será liderada por Mato Grosso e Paraná, o milho poderá chegar a 65,1 milhões de toneladas, 13,5% mais que no ciclo anterior, novamente de acordo com a Conab.


RS - Mas essa diferença que mantém a soja no topo poderá ruir se a previsão do governo do Rio Grande do Sul para a colheita do grão no Estado, o mais prejudicado pela seca, prevalecer. Nas contas gaúchas, divulgadas ontem, serão 5,9 milhões de toneladas; nas da Conab, 6,5 milhões.


Consequência - Daí o tombo do valor bruto da produção da oleaginosa, que poderia ser até maior caso as cotações internacionais não tivessem sido impulsionadas nos últimos meses justamente pela seca no Brasil - e também na Argentina e no Paraguai - e pela robusta demanda da China, que comprou 4,3 milhões de toneladas de soja em grão brasileira no primeiro trimestre. Com mais uma forte alta nesta quinta-feira (12/04), os contratos de segunda posição de entrega acumulam alta de 20% na bolsa de Chicago em 2012, de acordo com o Valor Data.


Ponta - Se mesmo com o incremento da colheita o milho não terá fôlego para superar a soja em VBP, a cana poderá aproveitar o espaço para assumir a ponta. Desde que as projeções para a produção nos canaviais, que já enfrentam adversidades no Centro-Sul, de fato se confirmem. Em 1991, último ano em que o VBP não foi liderado pela soja, a cana ficou com a coroa, com R$ 14,9 bilhões.

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Sudeste - A pujança da cana em São Paulo fortalecerá a região Sudeste do país como a mais importante no ranking do VBP em 2012, enquanto a derrocada da soja tirará do Sul a segunda posição, que será ocupada pela região Centro-Oeste, onde o clima foi mais camarada. (Valor Econômico)

CONAB: Companhia completa 22 anos

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Nesta quinta-feira (12/04), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) completou 22 de anos. Criada por decreto presidencial e autorizada pela lei nº 8.029 de 12 de abril de 1990, a Conab acompanha a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento do plantio até a chegada à mesa do consumidor. A atuação contribui com o agricultor na hora de plantar, colher e armazenar e segue até a distribuição do produto no mercado.


Outras ações - A Companhia realiza estudos e estatística dos preços, o levantamento de custos de produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de diversos produtos. Entre as funções desempenhadas pela empresa está a organização e o envio de cestas de alimentos destinadas a comunidades atingidas por adversidades climáticas; a regularização do mercado consumidor; e a gestão do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras.


Estrutura - A Companhia Nacional de Abastecimento possui uma estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada. Vinculadas a ela, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA), como graneleiros, armazéns convencionais, frigoríficos e portuários. As operações são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Clique aqui e conheça melhor o trabalho da Conab. (Mapa)

MEIO AMBIENTE: Novo Código Florestal não influencia papel brasileiro na Rio+20

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A aprovação do novo Código Florestal brasileiro pode até sofrer críticas, mas não vai afetar o papel de liderança e a imagem do País na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. A avaliação é do chefe da delegação brasileira para a conferência, embaixador André Corrêa do Lago. “Há enorme diferença entre o impacto internacional do que acontece em países democráticos, com participação da sociedade e imprensa livre, e a repercussão de decisões de países em que as pessoas não têm como se manifestar”, comparou o diplomata.


Questionamentos internacionais - Questionado sobre o assunto em um evento com jornalistas em São Paulo na terça-feira (10/04), Lago disse que o fato de o Código Florestal estar sendo votado “em instituições sólidas e com amplo debate da sociedade” impede questionamentos internacionais sobre o tema. “Nós também podemos criticar decisões de outros países, mas não podemos questionar uma decisão democrática.” Para ele, a aprovação do novo Código Florestal “é uma demonstração do vigor da sociedade civil, da força das instituições no Brasil, e ninguém pode ter mais interesse nesse assunto do que os brasileiros”.

 

Críticas - Com a proximidade da Rio+20, o governo brasileiro começou a sofrer críticas de ambientalistas sob o argumento de que o novo Código Florestal impediria o País de cumprir metas de desmatamento e emissão de gases do efeito estufa. “A ministra do Meio Ambiente [Izabella Teixeira] e todo o governo têm sido claro que o novo Código Florestal não vai afetar o cumprimento dos acordos e metas ambientais do País”, disse Lago, que é o principal negociador brasileiro nos temas ligados ao meio ambiente.


Participação da sociedade civil - Assim como no debate sobre o Código Florestal, Lago considera extremamente importante a participação da sociedade civil. Por pedido do governo brasileiro, haverá quatro dias dedicados à sociedade durante a Rio+20, entre os três dias de conferência preparatória e os três dias da conferência de cúpula (quando chegam os chefes de estado).


Fórum digital - Segundo o embaixador, a ONU vai abrir um fórum digital para que toda a sociedade envie contribuições. A partir delas serão direcionados os 10 fóruns que ocorrerão durante os quatro dias da Rio+20, no período batizado de Diálogos do Desenvolvimento Sustentável. Desses diálogos sairão três recomendações da sociedade civil para os chefes de estado reunidos no Rio de Janeiro.


Objetivos - Apesar de os temas a serem debatidos pelos chefes de estado serem definidos, a diplomacia brasileira ainda luta para evitar que a conferência se concentre no aspecto ambiental. Os principais objetivos do Brasil são que o documento final da conferência defina oficialmente o conceito de economia verde, comprometa-se com a criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e determine a criação de um novo órgão de alta hierarquia da ONU para cuidar do desenvolvimento sustentável – harmonizando os aspectos social, ambiental e econômico. “Não faz sentido fazer uma conferência para convencer ambientalistas da importância do meio ambiente”, defende Lago.


Rio92 versus Rio+20 - Essas metas brasileiras para os resultados da conferência são bem menos objetivos e concretos que aqueles conquistados na Rio92, há 20 anos. “O fato de a nova conferência ser no Rio de Janeiro é uma ambição, por ser no mesmo lugar de uma das conferências de maior sucesso da história da ONU”, diz o embaixador. Foi da Rio92 que surgiram a Agenda 21, a Conferência sobre Biodiversidade, a Conferência sobre Desertificação e a Conferência sobre Mudanças do Clima, dentro da qual está o Protocolo de Quioto.


Inadequado - Mas, para ele, fazer comparações com a Rio92 é “tentador, mas inadequado”. Isso porque todas as resoluções práticas decorrentes da conferência de 1992 foram negociadas por anos antes de ser assinadas no encontro. “Já a Rio+20 é o início de um processo, e não o cume, o que permite a ela ser muito mais ambiciosa”, defende ele. (Sou Agro)

INFRAESTRUTURA I: Governo prepara \"pacote\" para portos

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Após meses de discussões, o governo finaliza um "pacote" para modernizar e alavancar investimentos no setor portuário, cuja movimentação total de cargas aumentou 67% nos últimos dez anos sem nenhuma expansão relevante da infraestrutura disponível. Há contornos de "pacote" nas medidas, porque elas caminham em três eixos diferentes - o leilão de novos portos públicos, a licitação de 98 terminais existentes e a renegociação dos contratos de delegação de 16 portos da União (administrados por governos estaduais e municipais).


Últimos detalhes - A Casa Civil, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Secretaria de Portos (SEP) e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) discutem os últimos detalhes das medidas. Embora um pequeno grupo defendesse também a privatização de algumas companhias Docas, como forma de potencializar investimentos, a possibilidade foi descartada no curto prazo, diante das dificuldades práticas. Seria preciso reduzir o número de empregados e limpar o passivo trabalhista antes de abrir o capital das estatais, mantendo ou não o controle acionário com o poder público.


Atuação por portos - Diferentemente dos aeroportos, onde a Infraero tinha uma rede única em todo o país, as Docas cuidam separadamente dos portos em seus Estados e a experiência internacional de gestão privada da macroestrutura portuária é bastante limitada.


Leilões - O que deve avançar, no entanto, são os primeiros três leilões de novos portos públicos. O de Manaus, com foco na movimentação de contêineres, deve ser o primeiro. Em seguida, devem ser leiloados os projetos de um porto de águas profundas, no Espírito Santo, e do Porto Sul, na região de Ilhéus, na Bahia. Também pode ir a licitação o porto de Imbituba, em Santa Catarina, o único administrado atualmente pela iniciativa privada, e cujo contrato de concessão expira ainda em 2012.


Minuta da resolução - A Antaq já tem pronta uma minuta de resolução, sob análise na Casa Civil, com a modelagem de concessão a ser usada. São, ao todo, 52 artigos. O rascunho da resolução impõe a necessidade de apresentação de estudos de viabilidade técnica e econômica para fixar volumes de cargas a serem atendidos e obrigações de investimentos, define prazo de até 25 anos para as concessões (renováveis por mais 25 anos), estabelece condições para a formação de consórcios e traz regras gerais sobre os contratos.


Vencedores - Ainda não há definição sobre o que determinará os vencedores dos leilões. Cada edital pode ter uma regra diferente. A SEP prefere o critério de menor valor de uma cesta de tarifas. Diante do ágio médio de 347% no leilão dos aeroportos, em fevereiro, a Casa Civil simpatiza com a ideia de uma disputa pela maior outorga.


Ressalvas - Três ressalvas devem ser feitas. Há quem defenda, no governo, a inclusão de Aratu (BA) entre os portos a serem concedidos, mas se trata de posição minoritária. Outro ponto importante: o projeto do grupo Terminal Presidente Kennedy na região, em parceria com o Porto de Roterdã, já com protocolo de intenções assinado com o governo capixaba, foi anunciado sem conhecimento prévio da União e só deve ser autorizado como terminal privativo. Como porto público, empreendimento de envergadura maior, deve ser implantado por meio de licitação.


Imbituba - Por fim, há o caso de Imbituba: embora o contrato vença neste ano, nem os estudos de viabilidade para uma nova concessão estão prontos, o que inviabiliza um leilão até dezembro e praticamente assegura uma extensão da outorga do porto em caráter temporário.


Segundo eixo - O segundo eixo de medidas envolve a licitação de 98 terminais arrendados antes da Lei dos Portos, de 1993, cujos contratos já venceram ou estão por vencer e não podem ser simplesmente prorrogados. São 58 que já expiraram, 27 com prazo estourando em 2012 e outros 13 com duração até 2013. Eles representam quase um terço de todos os arrendamentos e estão espalhados por 15 portos do país.


Filé mignon - Há terminais da Petrobras no Nordeste e instalações localizadas na área do Saboó, em Santos, que são consideradas o "filé mignon" do setor: Rodrimar, Termares e Deicmar. O governo corre contra o tempo para promover as licitações no segundo semestre, mas sabe que os prazos ficaram escassos e estuda alternativas. Normalmente, esse tipo de licitação é feita pelas Docas de cada Estado.


Centralização do processo - Um decreto da AGU pode centralizar o processo na Secretaria de Portos, na tentativa de dar mais agilidade. Já se trabalha com a possibilidade de algumas prorrogações em caráter temporário e emergencial, com prazos "curtos", de dois a três anos, no máximo. Essa solução provisória já foi adotada no caso do terminal de granéis sólidos da Cargill, também em Santos, licitado no fim de 2009 e mantido com a multinacional americana depois de ela ter vencido a disputa.


Superporto - Nem os novos portos públicos a serem leiloados, nem os arrendamentos em instalações já existentes podem ser confundidos com outro tipo de empreendimento, como o superporto do Açu. Construído pelo grupo EBX, do empresário Eike Batista, trata-se de um terminal de uso privativo, apesar de levar nome de porto. A diferença é que os terminais privativos podem ser construídos mediante autorização - e não uma disputa com concessão -, desde que a maior parte de suas cargas sejam próprias. É por isso que Eike pretende levar para o litoral fluminense negócios como siderúrgica, montadora de veículos e uma pelotizadora.


Último eixo - O último dos três eixos do "pacote" oficial é a revisão dos contratos de portos delegados. Dezesseis portos da União, que representam 32% de toda a carga movimentada no sistema, tiveram sua administração delegada a governos estaduais ou municipais. A prioridade é mexer nos contratos de Paranaguá (PR), Itaqui (MA) e Rio Grande (RS).


Interesses - O Palácio do Planalto tem vários interesses com essa repactuação. Para começar, pretende transformar as superintendências responsáveis pela administração em empresas públicas, na forma de sociedades de economia mista - o mesmo formato das Docas.


Representantes próprios - A União quer indicar representantes próprios nas diretorias-executivas desses portos e participar mais ativamente da gestão. Depois, incluirá nos contratos metas de desempenho, ausentes nos documentos em vigência. Como julga que tem assumido sozinho os investimentos, como dragagem e prolongamento de molhes, o governo busca compartilhar tais obrigações.


Reinvestimento dos lucros - Na avaliação do governo, há portos delegados que não cumprem à risca a exigência de reinvestir integralmente o lucro obtido com as tarifas. Em alguns casos, as receitas portuárias entram em um caixa único das prefeituras ou dos Estados, gerando confusão no momento de definir o orçamento para obras nos terminais.


Rio Grande - O Valor apurou que o caso mais complicado é o de Rio Grande, com a segunda maior movimentação de cargas entre os portos delegados, cuja administração está vinculada à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística. Isso faz com que a receita obtida pelo porto possa bancar, indiretamente, a folha de pagamento dos servidores gaúchos.


Processo sensível - Por envolver negociações com governadores e prefeitos, tanto da base aliada quanto da oposição, a revisão dos contratos é tida como um processo "sensível" politicamente - principalmente em ano eleitoral. O início das conversas pode demorar alguns meses. Não por problemas políticos, mas porque o governo espera a versão final do Plano Nacional de Logística Portuária, que traçará um perfil dos portos e um diagnóstico das necessidades de investimentos até 2030. A elaboração do plano está em fase final.


Administração estadual ou municipal - Além dos três portos escolhidos como prioritários, outras 13 instalações têm a administração delegada a governos estaduais ou municipais: Antonina (PR), Cabedelo (PB), Forno (RJ), Imbituba (SC) - que é uma concessão estadual ao setor privado-, Itajaí (SC), Macapá (AP), Manaus (AM), Recife (PE), Pelotas (RS), Porto Alegre (RS), São Sebastião (SP), São Francisco do Sul (SC) e Suape (PE).


Nova cara - Com essas medidas, o Planalto considera possível dar uma nova cara ao setor. "Até agora, o que fizemos de forma pesada foi dragagem, mas os problemas persistem e precisamos de investimentos", diz um interlocutor da presidente Dilma Rousseff. (Valor Econômico)

ENERGIA ELÉTRICA: Aneel quer mudança na compra de energia

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer que as distribuidoras de energia não sejam mais obrigadas por lei a manter 100% de sua energia contratada. No cenário atual, as distribuidoras estão sobrecontratadas já que as perspectivas de demanda, feitas no passado, não se concretizaram. Edvaldo Alves Santana, diretor da agência reguladora, defendeu 95% de contratação e ressaltou que a decisão não depende da Aneel, mas do governo. "É melhor deixar uma margem para a distribuidora administrar. Mas isso não é fácil, não. O governo determinou a contratação de 100% porque quer ter contrato para ter sempre expansão, mas acho que 95% é suficiente para isso", disse durante evento no Rio.


Segurança energética - Já o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, minimizou os efeitos da sobrecontratação das distribuidoras. "É uma coisa boa, já que isso significa que nós temos segurança energética", disse Ventura.


Decisão - Santana afirmou que até terça-feira deverá ser tomada uma decisão sobre a proposta da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) de suspender contratos de compra e venda de energia firmados por distribuidoras sobrecontratadas e geradoras cujas usinas estão em atraso. Duas reuniões para decidir o assunto já foram canceladas nesta semana.


Complexo - "O tema é muito complexo. O relator não está conseguindo fechar o voto com muita facilidade", disse Santana. A medida prevê a redução retroativa de 104,1 MW médios relativos a 2011 e de 230,8 MW médios para 2012. Apesar do cenário, Ventura, que afirmou apoiar a Aneel no que ficar decidido, se disse otimista com o leilão de energia A-3, adiado de março para junho em função da baixa demanda por energia. "Nós estamos otimistas que ele vai acontecer."


Energia solar - Na terça-feira, a Aneel também prevê a aprovação da regulação para energia solar. Mas Ventura destacou que o momento não é favorável para um leilão da fonte. Os preços ficariam por volta de R$ 350 por megawatts-hora, diante de R$ 100 em outras fontes. (Valor Econômico)

CAPACITAÇÃO: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR.

 

Clique aqui e confira a programação. 


RAMO CRÉDITO II: Credialiança marca presença na ExpoLondrina 2012

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A Credialiança Cooperativa de Crédito Rural, com sede em Rolândia, Norte do Estado, marca presença na 52º ExpoLondrina com estande próprio para atendimento de seus associados, com linhas de financiamentos dos Programas PSI, Pronamp,  Pronaf  para máquinas, implementos agrícolas  e investimentos pecuários na ordem de R$ 15 milhões. Os recursos dos programas contam com juros de 1% ao ano a 6,25% ao ano com até 100% de financiamento e até 10 anos de prazo.  O evento iniciou no dia 5 de abril e encerra se estende até o próximo dia 15. 


Números – A Credialiança está presente em 18 municípios da região Norte e Noroeste do Paraná. Possui 52 funcionários e 3.442 associados. Até o último mês de março, a cooperativa registrava R$ 103 milhões em ativos totais, R$ 27  milhões na carteira de operações de credito; R$ 23 milhões em depósito à vista e R$ 45 milhões em depósitos a prazo. (Credialiança)