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Das sete cooperativas de carne do Paraná, certamente a Cooperaliança, localizada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava, é modelo para todas as outras. Fundada em dezembro de 2007 e com 79 associados, a cooperativa produziu por volta de 2,28 mil toneladas no ano passado. Mais do que isso: 10% dos animais são da linha hiperprecoce, abatido com até 14 meses, e 70% superprecoce, abatidos entre 14 e 18 meses.
Exigente - De acordo com o presidente da Cooperaliança, Edio Sander, a entidade foi formada justamente para atender o mercado, cada vez mais exigente em relação ao consumo de carne. ''A aliança mercadológica aconteceu em 2000, e quando reunimos um grupo suficiente, fundamos a cooperativa. Hoje, as pessoas procuram carne de qualidade, que pode ser encontrada nestes animais mais jovens''.
Abate - Tanto o abate quanto os dois frigoríficos são terceirizados e a Cooperaliança vende, mensalmente, por volta de 190 toneladas de carne. O faturamento dos produtores fechou em R$ 20,5 milhões em 2011, R$ 7,5 milhões a mais do que no ano anterior. ''Nosso projeto é crescer 30% ao ano. Em 2012, deveremos atingir a marca de R$ 26,8 milhões'', projeta Sander.
Capacitação - Mesmo assim, o presidente admite que não consegue atender a demanda de forma efetiva. Não é tarefa fácil aumentar o número de cooperados ou a produtividade dos que já estão inseridos. ''É necessário fazer um check-list nas propriedades como forma de avaliar se o produtor está capacitado. Temos uma parceria com a Emater em que já foram realizados dois treinamentos, um em 2009 e outro em 2011'', complementa. (Folha de Londrina)
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A indústria avícola do Paraná alcançou receita recorde nas exportações durante os dois primeiros meses do ano. Acostumado com a liderança em volume exportado, pela primeira vez o Estado conquista também o faturamento mais alto do País com as negociações externas. No bimestre, as exportações de carne de frango totalizaram US$ 298,01 milhões, resultado do embarque de 166,15 mil toneladas.
Resultado - Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, o contínuo crescimento da avicultura no Estado é resultado do investimento em modernização e em potencial instalado das indústrias, cooperativas e empresas paranaenses. Outro fator é a busca pela ampliação de mercados externos. Atualmente, a carne de frango paranaense é comercializada para mais de 130 países. Dados do Sindiavipar mostram que um terço do total produzido no Estado é destinado às exportações. ''A avicultura no Paraná está crescendo há anos, enquanto os outros estados estão estagnados ou ainda reduzindo a produção, perdendo em competitividade'', afirma.
Primeiro bimestre - Em comparação ao primeiro bimestre de 2011, o Paraná apresenta um aumento de 4,29% no faturamento e de 9,49% no volume exportado. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo Martins, o equilíbrio cambial brasileiro também influenciou o desempenho do setor, tendo em vista que permite aos produtores se programarem no médio e longo prazos.
Dólar valorizado - A economista da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Gilda Bozza, explica que o dólar valorizado favorece a exportação dos produtos agropecuários, pois resulta em maior rentabilidade ao produtor. ''As commodities agrícolas são produtos sem valor agregado e com baixo valor específico em comparação a produtos industrializados como carros, e, por isso, se beneficiam do câmbio favorável ao dólar'', esclarece.
Melhor opção - De acordo com Gilda, quando o dólar atinge valores superiores a R$ 1,80, a negociação com mercados externos já se torna a melhor opção para os agricultores. Até o momento, 2012 tem apresentado um cenário mais favorável em termos de câmbio do que o ano passado. Em janeiro, o dólar chegou a R$ 1,85, enquanto que em fevereiro foi cotado a R$ 1,71. Ontem, a moeda americana era negociada a R$ 1,82. Mas a economista alega que o resultado positivo na receita das exportações avícolas é consequência da união de três fatores: câmbio favorável, preços altos da carne de frango praticados no mercado externo e aumento do volume exportado.
Expectativas - ''Acredito que vamos continuar nesse crescimento. Para 2012, a expectativa é de aumentar em 5% o volume e o faturamento das exportações de carne de frango'', estima o presidente do Sindiavipar. Martins ressalta que a avicultura paranaense tem vocação para a exportação em função, inclusive, da grande quantidade produzida que não seria consumida pelo mercado interno.
Emergentes - O frango paranaense ganha cada vez mais espaço em países emergentes, como a China e a Indonésia. Em 2011, as exportações chinesas somaram o terceiro maior faturamento, chegando a US$ 150 milhões. O mercado chinês foi aberto em 2009 e hoje já consome cerca de 7% da carne de frango exportada pelo Paraná. Martins avalia que o investimento em qualidade e sanidade do produto é o principal responsável pela ampliação dos mercados consumidores. (Folha de Londrina)
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As novas fronteiras do Centro-Oeste (Nordeste e Norte de Mato Grosso) e do Centro-Norte (que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) estão produzindo 3,1 milhões de toneladas de soja e milho a mais nesta safra, em relação à temporada anterior. Com estímulo das cotações internacionais das commodities, pastagens e áreas de Cerrado continuam se transformando em lavouras.
Líder - Em volume, Mato Grosso é líder em expansão. Colhe 22 milhões de toneladas de soja neste ciclo, o dobro do colhido pelo Paraná, segundo colocado na produção da oleaginosa. Em porcentual, o Centro-Norte avança mais rápido. Praticamente metade desse avanço ocorre no Piauí, devido às boas produtividades.
Regiões em expansão - Nas regiões em expansão, um ano de produtividade em baixa gera reclamações generalizadas, mas nada se compara ao que ocorreu no Rio Grande do Sul, que teve queda de 27,5% na produtividade da soja. Antônio Funck, de Cruz Alta, registrou 20 sacas por hectare de soja e 35 sacas por hectare de milho nas zonas mais secas. “Nessas áreas, podemos considerar perda total.” Se fosse levar a sério o custo da colheita, abandonaria a produção na lavoura. Fez questão de encerrar a tarefa para garantir indenização do seguro. (Gazeta do Povo)
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A Informa Economics rebaixou nesta quarta-feira (04/04) a expectativa de colheita de soja no Brasil e na Argentina. Segundo informações da Dow Jones Newswires, a consultoria reduziu em 2,25% a estimativa para a produção brasileira do grão, para 66,5 milhões de toneladas. No mês passado, a projeção era de 68 milhões de toneladas de soja. Já a projeção para a safra argentina foi reduzida em 5,5%, para 45 milhões de toneladas.
Seca - A perspectiva de queda reflete as condições climáticas desfavoráveis, especialmente na área mais ao sul do Rio Grande do Sul, que desde janeiro sofre com a drástica seca. A Argentina também enfrentou estiagem e, apesar de o clima ter ficado mais úmido desde janeiro, não houve tempo suficiente para a recuperação das lavouras.
Chicago - Os novos números da consultoria influenciaram os preços futuros da commodity na bolsa de Chicago, pois agravou a preocupação com o aperto na oferta global. Os contratos com vencimento em julho, mais negociados, chegaram a avançar 12 centavos, para US$ 14,33 o bushel. Às 15h30, esses contratos eram negociados a US$ 14,26 por bushel, em alta de 5 centavos. Segundo analistas, as cotações estão subindo na tentativa de frear a demanda ou estimular mais produtores norte-americanos a plantarem soja na próxima safra.
Milho - Quanto ao milho, a Informa Economics manteve a previsão de colheita em 62 milhões de toneladas no Brasil e diminuiu em 500 mil toneladas a da Argentina, que deve colher 22 milhões de toneladas. A safra de milho da Argentina é importante para o mercado agrícola mundial, porque o país é o segundo maior exportador do cereal, além de ser o terceiro maior exportador de soja em grão – e líder nas vendas externas de produtos derivados de soja. (Valor Econômico)
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, admitiu na tarde desta quarta-feira (04/04) que o governo deve prorrogar, pela quinta vez, o decreto que suspende os efeitos da Lei de Crimes Ambientais. A medida seria uma forma de facilitar a aprovação do Código Florestal na Câmara. A bancada ruralista pressiona por benefícios ao setor agropecuário. O decreto, que perderá a validade na próxima quarta-feira, dia 11 de abril, suspende a imposição de multas e sanções aos produtores rurais em situação ambiental irregular.
Sensibilidade - “Certamente, se houver necessidade de prorrogar para facilitar o processo de diálogo, negociação e de entendimento (...), obviamente, o governo terá sensibilidade, a gente irá propor a prorrogação como foi feito no passado para viabilizar o processo de debate no Senado Federal”, declarou a ministra após reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, havia sinalizado nesta quarta-feira (04/04) a provável prorrogação do decreto ambiental.
Texto do Senado - Izabella Teixeira reafirmou que o governo defende o texto aprovado no Senado em dezembro de 2011. “Eu reitero a nossa posição em relação ao texto do Senado. E a posição de não ter anistia para desmatador e um código que não leva a novos desmatamentos, mas que também assegure ter a segurança jurídica do produtor rural”, declarou. (Valor Econômico)
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terá a missão de “propor um novo paradigma de crescimento” e que não há espaço para “fantasia” nas discussões da cúpula. A afirmação foi feita durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, realizado na tarde desta quarta-feira (04/04), no Palácio do Planalto.
Missão mais difícil - “Desta vez eu acho que nós temos uma missão até mais difícil, que é propor um novo paradigma de crescimento. Que não pareça a alguns absurdamente etéreo ou fantasioso. Porque ninguém, numa conferência dessas, aceita discutir a fantasia. Ela não tem espaço para a fantasia”, declarou aos membros do fórum.
Discussão falsa - Dilma disse que a conferência não pode “criar a discussão falsa de que desenvolvimento sustentável é baseado no absoluto respeito ao meio ambiente”. “Eu tenho que explicar para as pessoas como é que elas vão comer, como é que elas vão ter acesso à água, à energia. Eu não posso dizer para elas que só com energia eólica é possível iluminar o planeta. Não é”, disse a presidente.
Matriz energética - Dilma Rousseff fez uma forte defesa da matriz energética brasileira, em que mais da metade da energia é gerada por hidrelétricas. Afirmou, ainda, que o Brasil deve assumir a liderança das discussões sobre desenvolvimento sustentável, tornando-se uma “referência internacional”. Para isso, defendeu que o país não deve apresentar “propostas só para si mesmo, olhando para o seu próprio umbigo”. (Valor Econômico)
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A equalização dos encargos financeiros com recursos da poupança rural, que serão aplicados pelo Banco do Brasil para financiar a estocagem de etanol, foi autorizada pelo Ministério da Fazenda, por meio de portaria publicada nesta quarta (04/04), no Diário Oficial da União. Segundo a portaria, os saldos médios diários dos financiamentos não poderão exceder a R$ 2 bilhões. Os recursos são destinados às usinas, destilarias, cooperativas de produtores, empresas comercializadoras de etanol e distribuidoras de combustível cadastradas na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Contratação de recursos - Segundo a portaria, a partir de 1º de maio as empresas poderão contratar os recursos nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além dos Estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins e os municípios baianos Juazeiro e Medeiros Neto. A partir de 1º de setembro poderão ser realizadas operações em Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e demais municípios da Bahia.
Juros - A linha de crédito para financiar a estocagem de etanol, aprovada no mês passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), terá nesta safra juros de 8,75% ao ano. A taxa poderá ser revisada a cada ano, tomando como base a Selic, atualmente em 9,75% ao ano. Vale lembrar que a taxa de juros para estocagem de etanol foi de 9% em 2010 e de 11,25% em 2009.
Equalização - A portaria divulgada nesta quarta estabelece que o valor das equalizações de taxas de juros ficará limitado ao diferencial entre o custo de captação dos recursos, acrescido de 2,7% ao ano, a título de spread do BB, e o encargo do mutuário final. No caso de os encargos cobrados do tomador final do crédito excederem o custo de captação dos recursos acrescido dos custos administrativos e tributários, o BB deverá recolher ao Tesouro Nacional o valor apurado, atualizado com base na variação da Taxa Média Selic, pro rata die. (Agência Estado)
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A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou variação de 0,21% em março deste ano. A taxa é inferior à registrada em fevereiro (0,45%). Já em março do ano passado, havia sido observado um índice de 0,79%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (05/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Abaixo do piso - O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,30% a 0,40%, com mediana de 0,37%. O índice mostra que a inflação está sob controle e abre a possibilidade de um crescimento maior da economia neste ano, avaliou nesta quinta-feira (05/04) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Acumulado do ano - No ano, a inflação oficial acumula uma taxa de 1,22%. Já a inflação acumulada em 12 meses chega a 5,24%, de acordo com o IBGE.
Educação explica recuo do índice - O freio na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março deveu-se à forte redução na variação dos preços do grupo Educação. Principal influência em fevereiro, o grupo saiu de uma alta de 5,62%, com um impacto de 0,25 ponto porcentual naquele mês, para uma variação de 0,54% em março, o mesmo que uma contribuição de apenas 0,02 ponto porcentual na formação do IPCA.
Alimentação e transportes - Em março, apenas os grupos Alimentação e Transportes registraram avanço na inflação. O grupo Alimentação e Bebidas teve aumento de 0,19% em fevereiro e de 0,25% em março, enquanto Transportes reverteram a queda de -0,33% para uma alta 0,16%.
Demais grupos - Os demais grupos tiveram resultados inferiores, o que contribuiu para a desaceleração do índice: Habitação saiu de 0,60% para 0 48%; Artigos de Residência de 0,06% para -0,40%; Vestuário de -0 23% para -0,61%; Saúde e Cuidados Pessoais de 0,70% para 0,38%; Despesas Pessoais de 0,88% para 0,55%; e Comunicação de -0,17% para -0,36%.
INPC cai para 0,18% - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,18% em março, após ter registrado alta de 0,39% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumulou uma alta de 1,08% em 2012, e de 4 97% nos 12 meses encerrados em março. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. (Agência Brasil / Agência Estado)
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O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse nesta quarta-feira (04/04) que o governo pretende promover a desoneração da folha de pagamentos de todo o setor industrial até 2014. “Nós estamos, de fato, desonerando o custo do trabalho no Brasil. Isso vai prosseguir. Mas seguramente, no próximo ano, nós vamos anunciar mais desonerações da folha”, disse, após evento no Palácio do Planalto. “Acho que o objetivo é chegar até o final do mandato com a folha de pagamentos do setor industrial inteiramente desonerada.”
O governo anunciou na terça-feira um pacote de estímulos à indústria. Entre as principais medidas está a substituição da contribuição de 20% à Previdência por uma alíquota de 1% a 2% sobre o faturamento bruto das empresas de 15 setores. (Valor Econômico)
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O governador Beto Richa assumiu nesta quarta-feira (04/04) a presidência do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) e defendeu a união dos governadores para que o governo federal libere mais recursos para os Estados. Segundo ele, é preciso revisar o Pacto Federativo. “Os Estados estão assumindo cada vez mais responsabilidades e obrigações e há uma distribuição desigual dos recursos para os compromissos que estão sendo repassados aos governos”, disse.
Emenda 29 - Richa citou o exemplo da Emenda 29, que determina que os governos estaduais apliquem 12% da receita corrente líquida em saúde, mas o governo federal ficou sem qualquer obrigação. “A repartição dos recursos não acompanha estas mudanças. É natural, lógico e desejável que haja compensações da União”, disse ele durante o discurso de posse.
Especial - Richa disse o caso da região Sul é especial porque as contrapartidas do governo federal estão muito longe de compensar as contribuições que os estados dão para o desenvolvimento do País. Ele disse que não se trata de uma questão conjuntural, mas de um problema estrutural que só será resolvido com o trabalho conjunto dos governadores. “A união de esforços, sem os interesses localizados, é sempre mais exitosa”, disse.
Contrapartida financeira - Beto Richa afirmou que, como presidente do Codesul, irá coordenar um esforço dos estados para cobrar uma contrapartida financeira maior e mais rápida da União para atender ao aumento sistemático das despesas. “A distância entre Brasília não é apenas física: também é demasiado burocrática. Os recursos demoram para chegar. Para ser mais exato, não retornam aos estados e às cidades na mesma proporção em que foram gerados por trabalhadores e empresas na forma de impostos”, disse.
Pacto Federativo - O governador Tarso Genro, do Rio Grande do Sul, que transferiu o cargo a Richa, reforçou a necessidade de reorganização do Pacto Federativo. “Vivemos uma nova conjuntura que exige a desconcentração de recursos de acordo com as necessidades dos Estados”, disse. Ele também usou a Emenda 29 como exemplo. “O cálculo aprovado no Congresso Nacional destrói estruturas financeiras já consolidadas”, afirmou.
Melhor distribuição - Segundo ele, o Brasil já está vivendo um processo de “consertação nacional” com a discussão de temas como a revisão das dívidas dos Estados, a distribuição dos royalties do Pré-Sal, a reforma tributária e o Fundo de Participação dos Estados que pode ser ampliado. “Melhor distribuição representa mais equilíbrio para o País”, disse Tarso Genro.
Ferrovia Norte-Sul - O governador do Mato Grosso do Sul, André Pucinelli, disse que outro tema de relevância tratado na reunião do Codesul foi a retomada do processo de viabilização do trecho da ferrovia Norte-Sul, que passaria pelo seu estado e também Paraná e Santa Catarina. “Infelizmente perdemos quatro anos por conta de algum radicalismo”, afirmou. De acordo com Pucinelli, o trecho da ferrovia atenderia Maracaju, Dourados e Guaíra, seguindo para o Porto de Paranaguá, via Ferroeste, e para o Oeste de Santa Catarina. “Nossa luta agora é para que os recursos para os estudos de viabilidade sejam novamente alocados no orçamento federal”, disse.
Soma de esforços - O vice-governador de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira, que representou o governador Raimundo Colombo na reunião do Codesul, ressaltou que há problemas comuns que atrapalham o desenvolvimento dos estados e que a solução depende fundamentalmente “da soma de esforços dos governadores”. “O Codesul é o fórum apropriado para o encaminhamento das nossas demandas”, afirmou.
Um ano - O governador Beto Richa fica na presidência do Codesul por um ano. “É uma honra e um privilégio ocupar esta função”, afirmou ele, agradecendo o trabalho de Tarso Genro à frente do fórum e aos demais governadores que o antecederam. (AEN)
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O cooperativismo tem se consolidado como fonte de renda e inserção social a um universo cada vez maior de pessoas. Os indicadores do Sistema OCB confirmam essa tendência. Em 2011, o total de associados às cooperativas ligadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) passou dos 10 milhões, registrando um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 9 milhões. Seguindo essa mesma linha, também foi observado crescimento no quadro de empregados, que fechou o último período em 296 mil, 9,3% a mais do que em 2010. Os dados fazem parte de um estudo da Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Número de cooperativas - O número de cooperativas ficou em 6.586, representando um decréscimo de 1% no comparativo a 2010. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, essa redução mostra um caminho natural, de busca por maior competitividade no mercado. “As cooperativas se juntam, seja por fusão ou incorporação, para ter maior escala e, assim, ganharem mais espaço e ampliarem seus negócios. Em consequência disso, observa-se uma evolução significativa no total de associados e de empregados, ou seja, na força de trabalho”, diz.
Crédito - Nesse contexto, o ramo crédito se destaca, apresentando o maior contingente de associados, com crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a 4,7 milhões de cooperados. Já em 2010, eram 4 milhões. Em seguida, aparecem os ramos consumo, com 2,7 milhões e 18% de aumento, e agropecuário, chegando próximo de 1 milhão, com 3% de expansão.
Regiões – Quando avaliada a quantidade de cooperativas, a região Sudeste aparece em primeiro lugar, com 2.349 empreendimentos e crescimento de 3% no comparativo ao ano anterior. Em seguida, está o Nordeste, com 1.738 e 1% de aumento. A região Sul aparece em terceiro lugar, com 1.050, mesmo tendo registrado 14% de diminuição no total de sociedades cooperativas no comparativo com 2010.
Cooperados - No tocante à relação de cooperados, o quadro muda um pouco. O Sudeste continua na primeira posição, com 4,7 milhões e 36% de expansão. Nesse caso, a região Sul ocupa o segundo lugar, com praticamente 4 milhões de associados e 15% de aumento. O Centro-Oeste aparece na terceira posição, com 644 mil e 10% de crescimento.
Geração de empregos - E quanto à geração de empregos diretos, a realidade é outra. A região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores – 152 mil e 10% de expansão, e a Sudeste, figura em segundo, com 94 mil e 13% de crescimento. Também nesse item, o Centro-Oeste ocupa a terceira colocação, com 21 mil empregados e 20% de aumento no período.
Estados – O Estado de São Paulo é o que tem mais cooperativas registradas no Sistema OCB - 932. Minas Gerais e Bahia aparecem em seguida, praticamente empatados, com 785 e 783, respectivamente, no ano. No total de cooperados, destacam-se os estados de São Paulo (3,4 milhões), Rio Grande do Sul (1,9 milhões) e Santa Catarina (1,2 milhões). Já no de empregados, quem lidera é o Paraná (64,9 mil), seguido do Rio Grande do Sul (48,7 mil) e de São Paulo (48,5 mil).
Perspectivas / Brasil - Com base nos dados históricos, é possível fazer, estatisticamente, uma previsão do comportamento desses indicadores para os próximos cinco anos. A estimativa é de que o número de cooperativas registradas no Sistema OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados, segue uma linha ascendente e constante, prevendo chegar, também até esse ano, a 12 milhões. Seguindo a mesma metodologia, espera-se que o Sistema ofereça, até 2016, 353 mil empregos. (Informe OCB)
Clique aqui para acessar o estudo da GeMDC/Sescoop.
Clique aqui para acessar a matéria veiculada no Valor Econômico.
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Os Alimentos Coamo lançam em abril a margarina Coamo Cremosa para uso geral, com 50% de lipídios envasada em balde retangular de 15kg. Esse produto foi desenvolvido para o preparo de pães, bolos, biscoitos, doces, salgados, massas, cremes, molhos, refogados, panificação industrial e confeitaria. Além de multiuso em outras aplicações na indústria de alimentos. A nova margarina já vem ao mercado na embalagem retangular, lançamento recente da cooperativa para a gordura vegetal, e que tem obtido uma ótima aceitação pelo mercado.
Outras opções - De acordo com o gerente comercial da Coamo, Domingos Marzulli, a cooperativa já conta com uma margarina Cremosa de 80% de lipídios com sal e sem sal, outra com 60% de lipídios com e sem sal e agora com a margarina Coamo Cremosa de 50% de lipídios, por enquanto, apenas com sal, para atender aos consumidores que utilizam para transformação e produção de alimentos com menor teor de lipídios. “O cliente ganha, pois ele usa a margarina certa para a formulação dele, que oferece a condição de ter uma transformação mais eficiente”, afirma.
Qualidade - As margarinas dos Alimentos Coamo tem grande aceitação, por conta do processo industrial moderno que propicia uma excelente performance no produto garantindo a sua qualidade e segurança. Marzulli salienta que é mais um produto onde se mantém a qualidade dos Alimentos Coamo.
Baldes retangulares – Esse é um lançamento exclusivo dos Alimentos Coamo realizado em conjunto com seu fornecedor que desenvolveu esse molde no Brasil. “Esse balde teve grande aceitação, pois propicia uma grande economia devido a sua forma retangular dentro de um caminhão. O ganho é expressivo, tanto na paletização, quanto no transporte e empilhamento”.
Benefícios - De acordo com o gerente comercial de Alimentos Domingos Marzulli temos registrados casos de clientes nos posicionando sobre os benefícios deste balde. “Nós também tivemos o mesmo ganho dentro do nosso estoque, que foi dessa ordem, pela melhor cubagem que o balde retangular oferece”.
Padrões de segurança e qualidade - Marzuli ainda diz que a resposta positiva dos clientes acontece pois o produto segue os padrões de segurança e qualidade que são a marca da cooperativa. “Foram nove meses de desenvolvimento, onde realizamos vários testes internos como de transporte e resistência, testes em centro de tecnologias de embalagens e em clientes, dando um resultado acima do esperado e que está propiciando o lançamento do mesmo agora”, revela o gerente comercial de Alimentos.
Mudanças - As trocas do demais baldes da linha industrial dos Alimentos Coamo acontecerá em escalas conforme esclarece o gerente comercial de Alimentos, Domingos Marzulli. “O primeiro produto que trocamos foi a gordura fry para frituras que foi implementada a dois meses, agora a margarina Coamo Cremosa 50% lipídios e, depois nós vamos trocar as outras margarinas e gorduras”.
Reconhecimento – O ano que passou trouxe bons resultados para os Alimentos Coamo e a prova disso é que neste início de 2012 a linha de produtos alimentícios da Coamo recebeu mais um prêmio. A revista Padaria Moderna realizou uma pesquisa nacional com as preferências de marcas em panificação e confeitaria com milhares de proprietários e gerentes de padarias e confeitarias onde a Coamo ficou na 3ª colocação na categoria Margarina de uso geral. Os entrevistados apontaram as dez marcas mais lembradas em 120 categorias que incluem equipamentos, ingredientes e produtos & serviços.
Reconhecimento - Para o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, esse prêmio reafirma o reconhecimento de um trabalho que prima pela qualidade e excelência. “Recebemos diversos prêmios destacando o desempenho dos Alimentos Coamo em 2011, o que comprova que o trabalho que vem sendo realizado é responsável e tem foco na qualidade e satisfação dos clientes. Sem dúvidas, receber mais esta premiação é motivo de comemoração para família Coamo” afirma. (Imprensa Coamo)
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O Grupo Técnico do Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) esteve reunido na segunda-feira (02/04) com representantes do Banco Central do Brasil (BC) para tratar de temas ligados a fundo garantidor, auditoria e co-gestão. Sugestões e entendimentos passarão, posteriormente, por um nivelamento junto à coordenação do conselho.
Prioridades - De acordo com o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Sidnei Marques, os temas tratados na reunião “são prioridades para o Banco Central e serão conduzidos com apoio das diretorias de Fiscalização e Regulação”. Ao apresentar entendimentos e definições do órgão regulador, principalmente a respeito do fundo garantidor único do cooperativismo de crédito (que proporciona uma capacidade melhor de competitividade e gera um ambiente favorável para a expansão dos negócios), Marques defendeu a necessidade de uma construção conjunta e ressaltou o momento oportuno para agilizar os trabalhos. Na visão do diretor, trata-se de uma questão muito importante para o setor. “Contar com o apoio do Ceco e da OCB nesse processo é fundamental para obtermos avanços significativos. Existe a necessidade de crescimento estável do segmento, estamos comemorando o Ano Internacional das Cooperativas; é o momento ideal”, disse.
Plano de ação - O gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, ressaltou que os assuntos tratados fazem parte do Plano de Ação do Ceco com o objetivo de apoiar a regulamentação da Lei Complementar nº 130/09, avançar nas tratativas sobre fundo garantidor e fortalecer a consolidação do ramo na Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa. Segundo o gestor, são temas convergentes com a missão da OCB de promover a eficiência e eficácia das cooperativas e os resultados têm sido positivos. “O cooperativismo de crédito tem apresentado significativos índices de crescimento e, por certo, a continuidade desse ritmo tende a ganhar mais força na medida em que as estruturas de apoio se fortalecem”, avaliou. (Informe OCB)
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No mês de março, a Unimed de Francisco Beltrão realizou a Assembleia Geral Ordinária, na qual prestou contas do exercício 2011, que foram aprovadas pelo Conselho Fiscal, auditores independentes e cooperados. O diretor-presidente e médico dermatologista, Maurício Alves, discorreu sobre os acontecimentos importantes relacionados à cooperativa médica em 2011. E lembrou que existem diferentes formas de analisar o ano que passou, entre elas, qualidade de serviços, comprometimento dos colaboradores e maturidade dos cooperados. Sob esses aspectos, Alves lembrou que só houve ganhos e o progresso foi visível.
Outro foco - “Mas, se analisarmos a interferência da Agência Nacional de Saúde (ANS), os índices de sinistralidade, influenciados pela judicialização, e as imposições de procedimentos não contratados, além dos baixos valores praticados pelas operadoras de uma forma geral na comercialização dos planos de saúde no Brasil, podemos afirmar que não se vislumbra um futuro promissor para o setor. E, nesse caso, a Unimed Francisco Beltrão não será exceção à regra”.
Projetos - Apesar disso, a cooperativa está cheia de projetos para 2012. Segundo o presidente, além de almejar um crescimento maior no número de beneficiários, a Unimed Francisco Beltrão deseja melhorar ainda mais os serviços prestados, com uma maior aproximação com cooperados e prestadores”. Além disso, há mudanças previstas na atuação operacional interna, assim como no departamento Jurídico. Ele salientou que há a intenção ainda de uma atuação mais intensa na área comercial.
Assembleia - Para finalizar, o diretor-presidente falou sobre a Assembleia. “Posso dizer que senti uma maior preocupação dos cooperados com o presente e o futuro da nossa cooperativa e isso é muito bom, na medida em que aumenta o comprometimento, dá uma tranquilidade maior para a diretoria, que se sente mais segura trabalhando em sintonia com os cooperados. Acredito muito na nossa Unimed e na saúde complementar como uma ótima alternativa para todos, prestadores, médicos e beneficiários”.
Novos Conselheiros - Na ocasião, a Assembleia também elegeu um novo conselho fiscal: Silvana Vielmo, Roberto Melo de S. Filho, Andre Matioda de Araujo, Eliana Favero, Ricardo Mazetto e Daniel Rech. (Unimed Francisco Beltrão)
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A Unimed de Cascavel elegeu no dia 19 de março a nova diretoria-executiva da cooperativa. A eleição foi disputada por duas chapas: a Cooperado Forte, encabeçada pelo atual vice-presidente, Francisco Carneiro, e a Unimed do Bem, que foi liderada pelo hematologista Lourival Teixeira dos Santos. A votação foi realizada no Hotel Copas Verdes e ocorreu simultaneamente à Assembleia de prestação de contas da atual diretoria, comandada há seis anos pelo Luiz Sérgio Fettback.
Foco - “Nosso foco está voltado ao médico cooperado, na melhoria de seus honorários, e ao beneficiário, no aprimoramento constante de nosso atendimento visando à resolução de seus problemas e a sua satisfação para com nossos colaboradores. Iremos continuar com muitas das ações já adotadas pela Cooperativa e queremos implantar outras, em especial na área de responsabilidade socioeducativa e ambiental. A Unimed Cascavel faz questão de abraçar essa causa”, disse o presidente eleito, Francisco Carneiro, logo após a divulgação do resultado. A nova diretoria tomou posse no dia 02 de abril.
Conselho de Administração – O Conselho de Administração ficou assim composto: Francisco Augusto Del Arcos Carneiro (diretor presidente), Antonio Kendi Akutsu (diretor de Mercado), Danilo Galletto (diretor de Controladoria), Humberto Golfieri Junior (diretor de Provimento de Saúde), Nilson Zortea Ferreira (conselheiro de Atendimento aos Cooperados), Antonio Severino Trigo Rocha (conselheiro de Atendimento aos Hospitais), Márcia de Fátima Sakr (conselheiro de Atendimento as Clínicas) e Nirélcio Aparecido Galão
(Conselheiro de Atendimento Regional de Ubiratã).
Conselho Técnico – Fazem parte do Conselho Técnico: Carlos Augusto Barreira, Rafael de Carvalho Farah, Cesar Nobuo Shiratori, Avelino Vicente Guzzi, Pedro Paulo Verona Pércio e Sandro Toledo Carvalho. (Unimed Cascavel)
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Entre setembro de 2011 e fevereiro deste ano, a Unimed Londrina deixou de gastar R$ 14,2 mil com o envio de correspondência em papel. A economia é resultado de uma ação da Cooperativa para convencer os cooperados a substituírem os comunicados convencionais pelos eletrônicos. No total, 814 médicos optaram pelo novo formato, o que representa praticamente 80% do total.
Endereços eletrônicos - Segundo a Área de Relacionamento com Cooperados, dos 1.028 cooperados, 930 mantêm endereços eletrônicos. E a Unimed vai continuar tentando ampliar a adesão aos comunicados eletrônicos. “Mas também vamos respeitar aqueles que preferirem manter as correspondências impressas”, afirma a gestora de Relacionamento com Cooperados, Thais Jerônimo Duarte.
Próxima fase - Ela explica que a próxima fase deste processo de racionalização dos comunicados será a redução da quantidade de e-mails enviados. Isso será possível, segundo ela, com a unificação das informações no portal da Unimed Londrina na Internet, o que deve acontecer já neste semestre. “Também será feita uma reestruturação dos outros veículos de comunicação da Cooperativa”, conta. (Imprensa Unimed Londrina)
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A combinação entre o excesso de oferta de carne suína e o alto preço dos insumos de alimentação tem castigado o setor suinícola. Para Jurandi Machado, diretor de Mercado Interno da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), no entanto, a situação tende a melhorar no próximos meses, sobretudo se o Brasil conseguir derrubar o embargo russo e ampliar suas remessas para a China. “Há expectativas de que as exportações brasileiras para a China vão aumentar. O ministro da Agricultura [Mendes Ribeiro Filho] está neste momento na Rússia para tentar resolver o problema entre os países. Esperamos boas notícias, assim como uma solução para o caso da Argentina”, afirma. “Acredito, portanto, que o quadro das exportações no segundo semestre seja bem diferente do que foi no primeiro trimestre”, afirma Machado.
Bovina - Segundo o diretor da Abipecs, a queda da oferta brasileira de carne bovina – e a consequente elevação dos preços dessa proteína no mercado interno – deve ser outro fator de alívio para o setor suinícola. A estiagem registrada no Brasil neste ano prejudicou as pastagens. De acordo com Machado, entre janeiro e fevereiro deste ano, 45% dos abates do setor de bovinos foram de fêmeas. “Isso fatalmente vai se refletir na oferta e nos preços de carne bovina”, argumenta.
Conjuntura parecida - Para Machado, a crise por qual passa a suinocultura guarda semelhanças com a vivida pelo setor em 2004. Em ambos os casos, o descompasso entre oferta e demanda de carne suína no mercado interno e custos de produção em patamares elevados sufocam o setor. De acordo com Machado, o atual momento é muito difícil não só para os produtores, mas também para a agroindústria. Segundo ele, 65% das matrizes em produção no Brasil hoje estão nas mãos da indústria. (Suinocultura Industrial)