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CÓDIGO FLORESTAL I: Matéria está na pauta mas votação depende de acordo

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O Código Florestal (PL 1876/99) e a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) podem ser votados nesta semana, se houver acordo entre as lideranças partidárias. As negociações com o relator do texto do Senado para o código, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), continuam, mas as divergências políticas entre os partidos da base aliada e o governo Dilma Rousseff podem provocar o adiamento da votação, conforme admitiu o presidente da Câmara, Marco Maia. Os líderes partidários se reúnem nesta terça-feira (13/03), às 15h30, no gabinete da Presidência.


Mudanças - Piau já antecipou 28 mudanças que fará no texto do Senado, acatando ou não a redação proposta pela Casa revisora. Ele mantém o texto da Câmara que permite a plantação de cultura temporária em várzeas para todas as propriedades, mas exclui o artigo proposto pelos senadores que permite novos empreendimentos de carnicicultura (cultivo de crustáceos).


APP - A polêmica sobre as áreas de preservação permanente (APPs) prevalece, assim como sobre a exigência de 20m² de área verde por habitante nas expansões urbanas. Esses dois pontos ficaram de fora do relatório até o momento. (Agência Câmara de Notícias)

CÓDIGO FLORESTAL II: Entidades do Paraná veem urgência em votar projeto

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13 de março. Mais uma data agendada na Câmara Federal para a votação do Código Florestal. Porém, o texto que trata da legislação ambiental ainda causa polêmica tanto entre os ruralistas quanto os ambientalistas. Nesta semana, o relator do Código na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB/MG), aprovou 28 alterações do projeto do Senado, o que mostrou a força da bancada ruralista. Por outro lado, a base governista apoia o texto sem as últimas mudanças de Piau, que seria a alternativa mais provável para que Código fosse sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Entre as entidades paranaenses ligadas aos agricultores, o texto final parece não estar preocupado no momento, e sim com a urgência de que a votação aconteça. Isto porque, no dia 11 de abril termina o prazo do decreto presidencial que anistia até esta data as multas aplicadas aos proprietários rurais que descumpriram o Código vigente por desmatamento. 


Acordo político - Neste jogo político, as opções são as seguintes: alterar a redação sem alterar o conteúdo, cancelar as mudanças feitas no Senado ou optar pelo texto da Câmara aprovado no ano passado. De acordo com Carla Beck, engenheira agrônoma da Federação dos Agricultores do Estado do Paraná (Faep), as mudanças realizadas no Senado fazem parte de um acordo político para que Dilma aprove o texto final sem vetar nenhum item. ""A votação foi adiada (do dia 6 para o dia 13 de março) para que o governo consiga buscar a maioria dos votos e manter o acordo que já foi selado no Senado"", salienta ela. 


Pontos - Entre os pontos alterados pelo relator do Código que podem desagradar a presidente no momento da sanção, estão a exclusão de apicuns e salgados (criação de camarões) das áreas de preservação permanente e a liberação do uso de pastagens em encostas de morros com inclinação entre 25º e 45º. Outra discussão que pode ser um entrave na votação é a respeito da emenda 164, aprovada na Câmara, que trata das áreas utilizadas irregularmente em áreas de preservação permanente (APPs). ""Pelo texto, as atividades poderiam continuar, se tivessem sido consolidadas até 2008. Já nas alterações do Senado, as áreas retiradas irregularmente até 2008 não podem ser consideradas consolidadas, elas devem ser reflorestadas, além de se estabelecer um percentual para sua recuperação"", explica Beck. 


Texto possível - De modo geral, a engenheira da Faep concorda que o texto definido pelo Senado ""foi uma estratégia para que se chegasse no meio termo de tudo que foi negociado no Código"". ""A entidade concorda que este foi o texto possível, nós queríamos mais, mas creio que desta forma irá atender grande parte dos produtores. A discussão já chegou ao fim, o prazo dos produtores está acabando e a votação tem que acontecer"", salienta. 


Votação - O diretor geral da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Otamir César Martins, resumiu a situação dizendo, através da assessoria de imprensa da entidade, ""que a Seab está aguardando a votação e o que for definido é o que a Secretaria irá seguir"". Já a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) informou, também por meio da assessoria, que irá aguardar a votação da semana que vem para se posicionar sobre a decisão.  (Folha de Londrina)

INPEV: Campanha orienta a reciclagem de embalagens

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Com o objetivo de orientar os produtores sobre a destinação correta dos recipientes que contém agrotóxicos o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) acaba de lançar uma campanha educativa. O filme, de utilidade pública, foi nomeado como “Orgulho da Nação” e distribuído pelo Governo Federal às emissoras de televisão para ser veiculado entre março e maio em todo o Brasil. A iniciativa conta com o apoio institucional da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


Protagonistas - A campanha é protagonizada pela dupla sertaneja Victor e Leo e o garoto propaganda de campanhas do instituto inpEV, o espantalho Olimpio. A iniciativa orienta sobre a importância de lavar e devolver todas as embalagens vazias de agrotóxicos no local indicado na nota fiscal. No filme, o trio faz um show para uma plateia de plantas e animais cantando a paródia de um hit da dupla. A música valoriza o trabalho do agricultor que faz o procedimento correto na devolução das embalagens, tornando-se um “orgulho para a nação”.


Campo Limpo - O Sistema Campo Limpo (logística reversa das embalagens de agrotóxicos), funciona há mais de dez anos e já retirou do campo mais de 200 mil toneladas desse material que foram encaminhadas para o destino ambientalmente adequado.


Complemento - O inpEV complementará os esforços do Governo Federal com materiais para expor em distribuidores sobre defensivos agrícolas (como display de mesa e móbile), paineis de estrada, além de divulgação pela internet.


Filme - O filme está disponível no canal do inpEV no youtube:

http://www.youtube.com/user/inpevbrasil


Informações - Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br (Mapa)

COMÉRCIO EXTERIOR I: Ministério receberá pedidos para elevação de Imposto de Importação

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) informou na sexta-feira (09/03) que receberá até o dia 2 de abril os pedidos para elevação temporária do Imposto de Importação de mais 100 produtos, além daqueles incluídos na lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). A medida tem por base decisão do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, que permite a elevação temporária da TEC para compensar os desequilíbrios consequentes da conjuntura econômica internacional.


Tetos - Para a elevação tarifária, serão respeitados os tetos acordados na Organização Mundial do Comércio (OMC), informa o ministério. A medida poderá valer por até 12 meses, prorrogáveis pelo mesmo período.


Pedidos - Os pedidos serão analisados por um grupo presidido pela Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), formado por representantes do Mdic, da Casa Civil e dos ministérios das Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário. A decisão final será do conselho de ministros da Camex.


Lista de exceções - O ministério informou que os itens que já compõem a lista de exceções à Tarifa Externa Comum serão mantidos. Diferentemente da lista, o mecanismo adotado pelo conselho do Mercosul permite apenas a elevação de imposto. Entre os 100 produtos já relacionados, 65 pagam menos tributo ao entrar no país.


Protocolada - A decisão não tem vigência automática porque deverá ser protocolada na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Em seguida, o governo brasileiro vai esperar um mês para a incorporação da decisão do CMC em todos os países membros do bloco.


Formulário - Para apresentar a solicitação, é preciso preencher formulário, disponível no site do Mdic, com informações sobre o produto e o solicitante, além da alteração pretendida. Os pedidos deverão ser enviados para o endereço da Camex, em Brasília. (Valor Econômico)

COMÉRCIO EXTERIOR II: Restrição argentina faz exportação cair 22%

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A ampliação das medidas protecionistas pela Argentina desde fevereiro derrubou a exportação brasileira para aquele mercado em 22,5%, descontados dois itens: energia e automóveis. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento (Mdic) e consideram a variação da média diária em relação a fevereiro de 2011. A exportação brasileira para o país vizinho somou US$ 1,7 bilhão no segundo mês de 2012, o que significa, na média diária, elevação de 10,6% em relação a fevereiro do ano passado. O governo avalia, porém, que o valor total foi distorcido pela venda de energia elétrica aos argentinos.


Sem a energia - Tirando apenas a energia da pauta de exportação, houve queda de 9,43% na média diária do valor exportado à Argentina, desempenho que contrasta com a elevação média diária de 13,3% na exportação do Brasil ao mundo inteiro no mesmo mês. Em fevereiro do ano passado, o país não vendeu energia aos argentinos.


Dificuldades - Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior, diz que a redução reflete as dificuldades em razão das medidas protecionistas. "Segmentos que comumente não têm dificuldades com barreiras argentinas começaram a se manifestar, como o de carnes suínas e o de produção de papel."


Carne suína - Segundo a Secex, a exportação de carne suína para o país vizinho em fevereiro somou US$ 1,5 milhão, com queda de 81,5% sobre o mesmo mês de 2011. Entre os produtos da indústria papeleira que apresentaram redução no valor embarcado em fevereiro estão o papel e cartão para escrita, que tiveram queda de 37,3%, e o papel e cartão kraft, com redução de 20,7%. Segundo Tatiana, as dificuldades foram levadas à autoridade argentina com quem o governo brasileiro mantém contato constante. Os números mostram outros produtos afetados, como calçados, produtos têxteis e chocolates.


Influência das novas medidas - Para José Augusto de Castro, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o desempenho da exportação sem a energia elétrica e os automóveis mostra a influência das novas medidas. "O setor automotivo demora para ter exportações mais afetadas porque há muita integração entre as fábricas mantidas pelas montadoras nos dois países." Uma exportação menor para a Argentina, diz, significa também menor importação brasileira de carros argentinos e também menor ocupação e emprego no país vizinho.


Declaração jurada - Desde fevereiro o governo argentino dificultou a importação ao adotar, além das licenças não automáticas que já vinha aplicando, a exigência de uma declaração jurada, documento no qual o importador argentino declara os desembarques que pretende fazer em determinado período.


Mudança do cenário - Sem muitas dificuldades para vender aos argentinos até janeiro, o setor de carne suína viu o cenário mudar no mês seguinte. Levantamento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) registrou queda de 85% no volume exportado para a Argentina após a medida protecionista. Em fevereiro de 2011 o setor vendeu 3.183 toneladas para o país vizinho. No mesmo mês deste ano, o volume não passou de 478 toneladas. Em janeiro, os argentinos compraram 4,27 mil toneladas, um aumento de 18,6% em relação a janeiro de 2011.


Reclamação - A queda abrupta levou o setor a se reunir, no começo de março, com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. "Reclamamos ao governo brasileiro, que deve ir nesta semana a Buenos Aires para tentar acelerar as licenças," afirma o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto. A retenção de produtos na fronteira e a dificuldade em entrar na Argentina vinham ocorrendo há alguns meses, conta. Fevereiro, porém, surpreendeu. "Não exportamos quase nada, pois o mercado está praticamente fechado. Nunca tinha acontecido nesse porte."


Caos -"Está um caos exportar para a Argentina", diz Heitor Klein, diretor da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados). "Os exportados não conseguem informações sobre como obter documentos. Não se sabe se é preciso fazer primeiro a declaração jurada ou licença, por exemplo." Segundo dados da entidade, desde o início de janeiro não houve liberação de nenhuma licença programada para o período. As licenças que foram concedidas em 2012 ou os embarques realizados, explica, se referem a períodos anteriores.


Dificuldades de captação - Para Rodrigo Branco, economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), a política argentina para tentar reduzir desembarques resulta de um problema maior que o comércio exterior. Sem poder captar crédito no mercado internacional desde 2001, quando deu o calote na dívida, a Argentina tem dificuldades em captar investimento estrangeiro direto para fechar a balança de pagamentos, deficitária. Somado a isso, a balança de serviços também vem fechando no vermelho, com mais dólares saindo do que entrando no país. "O governo está engessado nessa área. Uma das únicas formas em que eles podem mexer para equilibrar as contas é o comércio exterior", afirma Branco.


Superávit - No ano passado, os argentinos obtiveram superávit comercial de US$ 10,3 bilhões. Não fosse o Brasil, a conta ficaria mais azul. Em 2011 os argentinos tiveram déficit de US$ 5,8 bilhões no comércio bilateral. Por isso, as medidas atuais são uma estratégia da Casa Rosada para manter em 2012 o superávit do ano passado. "A balança de pagamentos deficitária causa a redução das reservas internacionais, que já caiu nos últimos anos e hoje está perto de US$ 48 bilhões", diz. O Brasil, por exemplo, tem reservas em torno de US$ 350 bilhões.


Liberação - Na quinta-feira (08/03) o governo argentino anunciou a liberação, em 15 dias, das importações presas desde agosto, por conta de licenças não automáticas vencidas e sem renovação. Segundo o diretor de relações institucionais da Câmara dos Importadores da Argentina (Cira), Miguel Ponce, a comunicação foi feita pela Secretaria de Comércio Exterior na quinta, quando a fábrica argentina da Fiat iniciou paralisação de produção até hoje, por falta de insumos. Segundo Ponce, a liberação deverá sanar 90% dos problemas de suprimento da indústria. Os 10% restantes, segundo ele, são relacionados à apresentação da declaração jurada exigida desde fevereiro. Ponce frisou que a liberação anunciada não está relacionada com a nova norma. (Valor Econômico)

CÂMBIO: Governo toma nova medida contra excessiva valorização do real ante o dólar

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Decreto publicado nesta segunda-feira (12/03) no Diário Oficial da União eleva de três para cinco anos a cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir dessa data, para ingresso de recursos no país (empréstimos externos). No dia 1º, o governo já tinha elevado de dois para três anos o prazo para a incidência do imposto nos empréstimos externos. Na prática, isso significa que o dinheiro terá de ficar mais tempo no país para evitar a taxação.


Guerra cambial - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já tinha avisado que o governo iria adotar medidas para defender o real e que a equipe econômica não ficará assistindo à guerra cambial de forma impassível. 


Aplicação - De acordo com o decreto, a medida vale “nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012, para ingresso de recursos no país, inclusive por meio de operações simultâneas, referentes a empréstimo externo sujeito a registro no Banco Central, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional com prazo médio mínimo até 1.800 dias: 6%”.


2011 - No ano passado, o governo já havia anunciado a cobrança de IOF nessas operações de empréstimos de empresas e bancos no exterior. Inicialmente, ficou estabelecido que empréstimos com menos de 360 dias pagariam IOF. Depois, o prazo foi estendido para 720 dias (dois anos). Na época, a ideia do governo era não só conter a queda da moeda, mas também a excessiva oferta de crédito na economia brasileira. 


Exportações - A valorização excessiva do real prejudica as exportações pois os produtos brasileiros ficam mais caros no exterior, dificultando a venda nos mercados estrangeiros que, diante da crise, têm desvalorizado muitas vezes superficialmente suas moedas. Por outro lado, afeta a indústria nacional que tem dificuldade de concorrer com produtos estrangeiros cada vez mais baratos diante da desvalorização do dólar. (Agência Brasil)

RAMO SAÚDE: Medicina de atenção primária ganha espaço no Sistema Unimed

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A Unimed Mercosul, em parceria com a Unimed do Brasil e o departamento de Medicina da Cambridge Health Alliance, planeja implantar, ainda este ano, um projeto que visa a difundir a prática da medicina de atenção primária por todo o Sistema Unimed. 


Formação - O projeto tem como principal objetivo a formação de um grupo de 21 médicos brasileiros especialistas nos princípios e práticas de gestão de cuidados primários. Estes mesmos profissionais, posteriormente, serão responsáveis por desenhar e desenvolver um modelo de ensino que possa ser replicado nas Cooperativas do Sistema Unimed. 


Sessões de imersão - Previsto para durar de 18 a 24 meses, o programa será composto de seis sessões de imersão, de uma semana cada, e trará ao Brasil três professores especializados da Cambridge Health Alliance, por sessão. Os docentes virão ao Brasil a cada três meses para ministrar as aulas interativas que se basearão na discussão de casos clínicos especiais. Os encontros acontecerão na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. 


Apresentação - No último Federativo, os médicos Marcolino Cargning Cabral, diretor Administrativo-Financeiro da Unimed Mercosul, e Luiz Escada, diretor da Unimed Grande Florianópolis, apresentaram o projeto para os membros do Conselho Federativo. As vagas serão distribuídas entre os três estados do Sul e a Unimed do Brasil. (Imprensa Unimed Paraná)

CASTROLANDA: Agroleite amplia complexo e prevê investimentos

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A aceitação imediata do desafio lançado em 2011 para as empresas participantes do Agroleite mobilizou a  Castrolanda, organizadora do evento, e a prefeitura municipal  num projeto inovador que deve transformar o Parque de Exposições Dario Macedo na cidade do leite. 


Ampliação - Com previsão para o início das obras em abril deste ano, o projeto, que ocupa um espaço de mais de 70 mil m², deve contemplar, além do Parque de Exposições Dario Macedo, a área ao lado já de propriedade da Castrolanda, para a construção de um espaço para abrigo dos animais, arena para julgamentos, praça de alimentação, auditório para palestras com capacidade de atender cerca de 1.500 pessoas e a ampliação do estacionamento.   


Vila Holandesa - Ainda nesta área será montada a Vila Holandesa que deve ser o destaque do recinto onde além de retratar a arquitetura da Holanda o paisagismo deve atrair os olhares dos visitantes nas praças e ruas decoradas. 


Setorização - No projeto também está a setorização das empresas participantes onde em cinco dias deve reunir toda a cadeia produtiva entre fabricantes, importadores e distribuidores que apresentam seus serviços, tecnologias e tendências atraindo compradores de diversas regiões do país. O Agroleite também vai reservar um espaço exclusivo para promoção do meio ambiente e reciclagem. 


Obras - As obras devem ser aplicadas em cinco fases. A conclusão está prevista para o final de 2016. O valor do investimento deve ser de 10 milhões.  


2012 – A organização anuncia que a edição deste ano será de transição. Os implementos agrícolas, máquinas de grande porte e caminhões devem ocupar parte da área da Castrolanda onde nos próximos anos serão instaladas as grandes obras. As empresas de nutrição animal, laboratórios, sêmen, ordenhadeiras, agentes financeiros, prestadores de serviços e automóveis serão concentradas no mesmo local já ocupado há mais de 10 anos. 


Portal - Durante a abertura oficial será inaugurado o portal de entrada e uma das casas da vila holandesa que servirá como show room para os interessados em adquirir uma estrutura fixa na cidade do leite. 


Estandes – A comissão organizadora vai abrir a comercialização dos estandes a partir de abril. Os interessados devem fazer o cadastro no site oficial do evento www.agroleitecastrolanda.com.br. 


Agroleite - O Agroleite será realizado entre os dias 7 a 11 de agosto, em Castro, na região paranaense dos Campos Gerais. É referência nacional  da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, com exposições das raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça e a participação dos mais tradicionais criadores do Paraná e outros Estados. (Imprensa Castrolanda)

COOPERATIVISMO: Vereadores debatem estratégias para o setor

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Promover o debate sobre o cooperativismo e traçar estratégias para a representação do setor nas câmaras de vereadores de todo o país. Esses foram os objetivos do primeiro dia de atividades do Encontro Nacional de Legislativos Municipais, realizado nesta quarta-feira (08/03), no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal, em Brasília (DF). Dentre os palestrantes convidados, o evento contou com a presença da senadora Ana Amélia (RS) e do deputado Giovani Cherini (RS), ambos integrantes da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).


Pesquisa - Dando início às atividades, Cherini citou pesquisa realizada em 2011 pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no Congresso Nacional, a qual apontou que cerca de ¼ dos deputados é associado a pelo menos uma cooperativa. O deputado defendeu que esta articulação tem início na base e reflete diretamente que os políticos trazem da prática cooperativista. Segundo Cherini, os vereadores devem promover um maior diálogo com o setor, através da disseminação das doutrinas do cooperativismo por meio das Frencoops Municipais.


Panorama - O encontro também contou com a participação do assessor especial do Sistema OCB, Maurício Landi, e do analista de desenvolvimento e gestão da entidade, Helmut Egewarth. Ambos apresentaram um panorama do cooperativismo no Brasil e no mundo, sendo este classificado como um sistema sócio-econômico viável para a geração de oportunidades de trabalho, a distribuição da renda e, principalmente, para desenvolver a cidadania em plenitude.


Compromisso - A senadora Ana Amélia reafirmou seu compromisso com as pautas municipalistas, em especial às relativas ao cooperativismo, à revisão do Pacto Federativo e à destinação de mais recursos para a saúde. Ana Amélia avaliou como injusto o atual sistema de distribuição de recursos arrecadados. Hoje, 60% vão para a União, cerca de 25% para os Estados e somente cerca de 15% para os municípios.


Representante - Por fim, o presidente da União de Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, indicou o vereador Kim como representante das Frencoops Municipais, em nível nacional. A ideia é promover, a partir de 2013, um projeto que dissemine e fortaleça o cooperativismo nas câmaras de vereadores de todo o país, tornando o trabalho das frentes parlamentares mais atuante e efetivo. A ação também buscará uma maior troca de expertise entre as Frencoops Municipais em temas correlatos.


Atividades - As atividades do Encontro Nacional de Legislativos Municipais, promovido pela UVB, com apoio do Sistema OCB, aconteceram no Senado Federal até esta sexta-feira (09/03), com palestras sobre políticas públicas voltadas para mulheres e para a Copa do Mundo.

(Blog OCB no Congresso)

PAC DA AGRICULTURA: Política de longo prazo para agricultura já está sendo elaborada

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Em busca de uma maior interação entre seus ministérios, o governo costura o Plano de Ação para Agricultura Brasileira, conhecido como o PAC da Agricultura. A expectativa do governo federal é lançar o pacote ainda no primeiro semestre deste ano. O plano definirá o foco e os investimentos na área para os próximos 20 anos. 


Reuniões - Nos últimos dias, várias reuniões têm sido feitas entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Planejamento e o governo federal. O governo pretende usar o exemplo dos planos safra concebidos pela Agricultura para formular uma política de longo prazo.


Estágio inicial - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que as discussões ainda estão em estágio inicial. Mas deixou claro que armazenamento e transporte de produtos são o objetivo das medidas. O governo, segundo ele, vai apresentar um projeto que atenda aos interesses tanto da agricultura empresarial quanto da familiar. "Uma política nacional de armazenamento e transporte, que envolva a Conab, é fundamental para a política de preços no país e a ajuda ao produtor", diz. "Também devemos agregar valor à produção e passar a exportar produtos já manufaturados", defendeu.


MDA - O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende estender o fornecimento de máquinas para a melhoria de infraestrutura nas propriedades mais afastadas da região Centro-Sul do país. Somente no âmbito do PAC 2, o investimento do MDA será de R$ 1,8 bilhão, dos quais cerca de R$ 270 milhões foram gastos até agora. No ano passado, 1.299 municípios receberam maquinários do ministério.


Embrapa - A Embrapa pretende entrar no plano com menos ênfase em pesquisas e investindo em um programa mais abrangente. O presidente da estatal, Pedro Arraes, diz que a principal contribuição da empresa será o desenvolvimento de um projeto de zoneamento georreferenciado. "Todos os biomas serão pesquisados para que se saiba qual cultura se adapta melhor a determinadas localidades", diz. Em seguida, a Embrapa oferecerá consultoria aos produtores para que migrem para as culturas que melhor se desenvolvem em suas regiões. "Poderemos identificar um produtor que poderia ter uma maior produtividade com outra cultura em sua região", afirma. (Valor Econômico)

MILHO: Governo quer mudar logística de distribuição do grão

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O governo está estudando um novo programa de logística para distribuição de milho dentro do país. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, disse que na próxima semana, integrantes da Pasta vão se reunir com representantes  cadeia do milho para discutir a "deficiência de estoque em algumas regiões".


Aumento das compras - O governo vai publicar uma portaria autorizando o aumento de aquisição de milho por criadores de aves e suínos no Sul, de 6 mil toneladas para 27 mil toneladas. O produtor deverá comprovar a necessidade de adquirir mais milho de acordo com o tamanho de seu rebanho.


Paraná - O Estado do Paraná será incluído devido à quebra de safra na região Oeste do Estado. Até então, apenas Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam sendo beneficiados.


Logística - A produção, segundo o secretário, é boa, mas a distribuição deve ser melhorada. "Nossa produção é suficiente para o consumo interno, mas temos problemas de logística. O Sul, por exemplo, mesmo com uma safra boa fica em déficit da commodity", diz Rocha. (Valor Econômico)

SEGURO AGRÍCOLA: Distribuição de recursos passará por aprovação de comitê interministerial

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A distribuição dos recursos orçamentários para subvenção do seguro rural passará a depender da aprovação do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural. Constituído por sete membros de ministérios diferentes, o comitê inclui as Pastas da Agricultura, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento Agrário. 


Montante - O grupo será responsável por definir o montante destinado à a cada seguradora participante do programa do governo federal. O subsídio ajuda os agricultores a bancar, em média, metade do custo do prêmio do seguro. O Ministério da Agricultura informa que a aprovação dos recursos deve levar em conta o risco e a necessidade de cada atividade produtiva e as especificidades de cada região brasileira. 


Redistribuição - Em caso de contingenciamento ou corte orçamentário aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA), ou mesmo de algum tipo de complemento dos recursos do seguro agrícola, o volume de recursos será redistribuído na mesma proporção definida pelo comitê, determinou uma resolução publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).


Atraso - O Valor mostrou o atraso do Ministério da Agricultura em fazer o pagamento de R$ 253 milhões referentes à parcela de 2011, que deveriam ter sido pagos em janeiro deste ano.  (Valor Econômico)

CÓDIGO FLORESTAL I: Relator antecipa principais pontos do novo projeto

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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou que vai acatar quase integralmente a versão aprovada no Senado. No entanto, o texto não inclui os dois pontos que permanecem polêmicos – recuperação de área de preservação permanente (APP) de margem de rios e a previsão de áreas verdes urbanas. O substitutivo promove 28 alterações no texto, a maioria pontuais.


Recomposição de APPs - Embora ressalte que as negociações sobre os pontos discordantes continuam, Piau se diz favorável à redação do Senado para a reconstituição de APPs de margens de rios. Pelo texto da Casa revisora, para cursos d’água de até dez metros de largura, deve ser recomposta uma faixa de 15 metros de vegetação. Para rios maiores, a área deverá ter entre 30 e 100 metros. Na opinião do relator, “o texto é mais preciso e confere maior segurança jurídica ao País”.


Câmara - A versão da Câmara prevê apenas que para rios de até 10 metros de leito a recomposição deverá ser de 15 metros. Rios maiores teriam as faixas definidas nos planos de regularização ambiental, a serem criados pela União e pelos estados. Os representantes dos produtores rurais defendem a manutenção deste texto.


Médias propriedades - O problema da exigência de recomposição de APP, segundo o relator, será a perda de área produtiva nas médias propriedades – entre 4 e 15 módulos fiscais. Conforme afirma, esses proprietários terão de recuperar toda a reserva legal e as APPs, “o que inviabiliza muitas dessas propriedades”. Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isentam as pequenas propriedades – até quatro módulos fiscais – da recomposição de reserva legal.


Ambientalistas e cientistas - Nenhuma das versões, entretanto, agrada a ambientalistas e a cientistas. Em carta aberta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), representantes de instituições acadêmicas e de pesquisa afirmam que “todas as APPs de margens de cursos d’água devem ser preservadas e, quando degradadas, restauradas integralmente”.


Controvérsia - Piau ressalta que essas determinações valem apenas para as áreas ocupadas irregularmente até 22 de julho de 2008. Para novos desmatamentos, assegura que as regras continuam as mesmas para APPs de cursos d’água – entre 30 e 500 metros.


Soma - As duas versões aprovadas, no entanto, permitem aos proprietários rurais somar as APPs no cômputo da reserva legal – que permanece em 80% da propriedade na Amazônia, 35% no cerrado, e 20% nos demais biomas. Os especialistas afirmam que a medida, além de reduzir a vegetação protegida, vai comprometer principalmente a função da reserva legal, de conservar a vegetação nativa e formar corredores ecológicos – locais de trânsito de animais.


Medição - Os dois substitutivos também alteraram o local de início da medição das APPs de margens de rios, que deverá começar no leito regular. Hoje inicia-se a contagem pelo nível mais alto da água, nas cheias. Segundo a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Maria Tereza Piedade, esta alteração deixará “as florestas alagáveis desprotegidas, o que representa 1,5 milhão de km2”.


Área verde urbana - No substitutivo do Senado também foi incluída a previsão de área verde nas expansões urbanas, que deverão reservar 20 metros de vegetação para cada habitante. Apesar de favorável à exigência, Piau ressalva que ela poderá elevar o valor dos terrenos, e “pressionar, inclusive, o preço dos programas sociais de habitação”.


Questionável - Ambientalistas e cientistas também consideram a medida questionável, pois não define a localização das áreas verdes. Para eles, o mais importante é proteger margens de cursos d’água e encostas com risco de desabamento. (Agência Câmara)

CÓDIGO FLORESTAL II: Confira as principais alterações no texto aprovado pelo Senado

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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), apresentou na tarde desta quinta-feira (08/03) os 28 pontos do substitutivo do Senado que serão alterados em sua proposta. Dentre as alterações promovidas vale destacar, por exemplo, o retorno do dispositivo da Câmara que prevê proteção integral das veredas. A Casa revisora determinou que, nesses locais, a área de preservação permanente (APP)  teria “largura mínima de 50 metros, delimitada a partir do espaço brejoso e encharcado”.


Metas - No Senado, o texto também ganhou dispositivo que permite ao Executivo estabelecer metas de recuperação ou conservação da vegetação nativa superiores às previstas na lei para as chamada bacias hidrográficas críticas. Para Piau, o texto era muito vago e “deixaria espaço para avaliações muito subjetivas”. Por isso, suprimiu o trecho.


Agricultura de vazante - O texto de Piau também recupera a redação da Câmara que permite o plantio de culturas temporárias e sazonais na faixa de terra exposta no período de vazante dos rios ou lagos em todas as propriedades. No Senado, essa permissão foi limitada à pequena propriedade ou posse rural. De qualquer forma, o uso dessa faixa de terra não poderá implicar retirada de vegetação nativa. Paulo Piau também suprimiu da proposta a previsão expressa de que “não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras intervenções ou supressões de vegetação nativa, além dos previstos nesta lei”, incluída pela Casa revisora.


Cultivo de crustáceos - Ponto muito criticado pelos cientistas, a autorização de novos empreendimentos em carcinicultura (cultivo de crustáceos) em apicuns e salgados foi suprimida pelo relator. Sua versão permite apenas a continuidade das atividades iniciadas até 22 de julho de 2008.


CAR - Tanto o substitutivo da Câmara quanto o do Senado preveem que a supressão de vegetação nativa dependerá do cadastramento do imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), e de prévia autorização do órgão estadual competente do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama). No entanto, quando houver espécie ameaçada de extinção no local, o texto da Casa revisora previa autorização do órgão ambiental federal, parte que foi suprimida por Piau.


Obrigatoriedade retirada - O projeto do Senado ainda determinava o repasse de pelo menos 30% dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água à manutenção, recuperação ou recomposição das APPs da bacia hidrográfica. Essa obrigatoriedade foi retirada pelo relator na Câmara. (Agência Câmara)

LEVANTAMENTO: Ampliação de áreas segura quebra de safra

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Embora a produção de soja e milho de verão esteja em queda, a ampliação das lavouras vai evitar que a quebra climática tenha um impacto tão forte na temporada 2011/12. O levantamento divulgado nesta quinta-feira (08/03) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que o plantio de 1,79 milhão de hectares a mais – que aumentou a área agrícola brasileira em 3,6% – fez com que as perdas nacionais com a seca ficassem do mesmo tamanho das enfrentadas isoladamente pelo Paraná: 5 milhões de toneladas de grãos. O impacto, na comparação com a safra passada, é de 5,4% para o estado e de 3,1% para o país.


Dados otimistas - Os números da Conab, num momento em que todas as consultorias privadas estão reduzindo suas estimativas, trouxeram dados otimistas. Em relação ao levantamento de fevereiro, elevaram em 0,5% a produção nacional de grãos, para 157,8 milhões de toneladas. Esse ajuste foi atribuído à recuperação verificada em parte das lavouras afetadas pela seca e à ampliação dos cultivos, principalmente do milho de inverno, que está em plena fase de plantio e deve ocupar 6,7 milhões de hectares pela primeira vez, com expansão de 14,1%.


Liderança - O fato de as perdas nacionais se equipararem às do Paraná não significa que o impacto da seca seja pequeno. Por causa do La Niña, o estado perde a liderança na produção nacional de grãos para Mato Grosso. Considerando os números da Conab, a vantagem do estado do Centro-Oeste, que prevê safra 14,6% maior que a de 2010/11, será de 8 milhões de toneladas. Mato Grosso espera 35,5 milhões de toneladas, 22,5% da safra nacional.


Mais afetado - Por outro lado, o Paraná não foi o estado mais afetado pelo clima. A quebra no Rio Grande do Sul é estimada pela Conab em 7,4 milhões de toneladas, ou 24,4% – para 21,4 milhões de toneladas de grãos. Se não fosse a ampliação das lavouras em outras regiões, esse volume teria de ser diminuído dos números nacionais. Além de forte quebra no milho e na soja, os produtores gaúchos reduziram as lavouras de arroz em 10%, para 118 mil hectares, e registram produção 20% menor (7 milhões de toneladas). 


Mercado - O mercado de commodities se voltou para a redução na produção brasileira de soja e milho, que somam 130 milhões de toneladas e representam 83% da safra nacional. A soja foi rebaixada a 68,75 milhões (t) pela Conab, volume 8,7% menor que o de 2010/11. No verão e no inverno, o milho deve chegar a 61,7 milhões de toneladas, com expansão de 7,5%.


Chicago - Nesta sexta-feira (09/03), o setor monitora os novos números que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda. Ontem, a soja subiu para US$ 13,32 o bushel (0,83%) na Bolsa de Chicago e atingiu R$ 47,36 a saca (1,13%) no Paraná, confirmando tendência de alta pela aperto entre oferta e demanda. 


IBGE - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos monitorado pelo agronegócio, também soltou ontem levantamento prevendo queda na produção. Para 2012, projeta 157,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, volume que representa recuo de 1,5% em relação a 2011. (Gazeta do Povo)

EXPOLONDRINA: Evento sedia II Simpósio de Eficiência em Produção e Reprodução Animalx

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A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina irá sediar, pelo segundo ano consecutivo, o Simpósio de Eficiência em Produção e Reprodução Animal, agendado para o dia 12 de abril, das 8 às 18 horas. A coordenação do evento é da Sociedade Rural do Paraná, por meio do diretor Luigi Carrer Filho; e da Universidade Estadual de Londrina, por meio do professor Marcelo Seneda.


Inscrições - As inscrições já estão abertas e devem ser feitas apenas via internet, no endereço www.srp.com.br/expolondrina2012. A  ficha de inscrição está disponível no menu “Eventos Técnicos”. A inscrição é gratuita, mas as vagas são limitadas. Os participantes que se inscreverem até dia 10 de abril poderão retirar o certificado no dia do curso. 


Temas - O evento técnico, bastante aguardado por veterinários, pecuaristas e acadêmicos das áreas afins, irá abordar as técnicas mais avançadas em eficiência e reprodução  pecuária. E a principal, hoje, é a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), que tem trazido resultados bastante favoráveis. “Hoje, os protocolos mais eficientes de IATF são feitos no Brasil”, informa Marcelo Seneda, que também é palestrante do evento.


Programação - Com o IATF é possível programar as inseminações dos lotes, trazendo grandes benefícios para o rebanho brasileiro, formado, predominantemente, pelas raças zebuínas. “É o sistema mais eficiente para essas raças, que têm duas características importantes: a maior predominância de cios noturnos e cio de duração mais curto, dificultando o trabalho, principalmente, nas propriedades que têm grandes plantéis”, sustenta Seneda. 


Resultados - Embora ainda não seja um método usado em larga escala no Brasil, os resultados do IATF já podem ser mensurados no país. De acordo com Seneda, há cerca de 8 anos inseminava-se em torno de 5% das fêmeas em condições de reprodução no Brasil. Hoje, com o uso do IATF, esse índice já chega a 8,5%.             “Temos ainda um campo gigantesco para crescer nesta área. Mas para isso, é preciso uma mudança de paradigmas. Hoje, não basta mais somente colocar um touro no pasto para cobrir as fêmeas. É preciso buscar a produtividade para manter e aumentar os ganhos”, diz Seneda.


Custo - Ele destaca que os protocolos têm custo, o que muitas vezes também afasta o produtor. “Mas ao colocar no papel, ele verá que os ganhos são muito superiores”, observa o professor.  Ele destaca ainda que a IATF só poderá ser aplicada em propriedades que já têm boa condição de eficiência de produção. “Ou seja: tem que ter sanidade e alimentação adequadas para o rebanho”. Luigi Carrer Filho acrescenta que o método reduz o período de estação de monta. “Com isso, tem-se a possibilidade de uma vaca produzir um bezerro por ano, pode-se programar o nascimento no melhor período do ano e otimizar a mão-de-obra da propriedade, entre outros benefícios”, comenta.


Palestras - Durante o simpósio, serão realizadas oito palestras de 50 minutos cada uma. A grande maioria delas tratará da IATF. Além de Seneda, proferirão palestras o professor doutor Thales Barreiros, da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná), Márcio Marques, da empresa Geraembryo; Gabriel Bó, da IRAC-Biogen; Pietro Baruselli, da Universidade de São Paulo; Gustavo Santos, da Sheepembryo; Roberta Gomes, da Universidade Estadual de Londrina; e André Rigo, da empresa IN Vitro Brasil, a maior empresa do mundo em volume de embriões produzidos. (Assessoria de Imprensa ExpoLondrina 2012)

SANIDADE: Fiscalização evitará novos focos de aftosa

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Autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa, sigla em espanhol) concluíram que o aumento da fiscalização do trânsito e do comércio de animais é uma das melhores maneiras de coibir o contrabando e a propagação de doenças como a febre aftosa na região. A proposta de integrar o trabalho dos serviços veterinários, policiais e de inteligência dos dois países e de se criar um canal de troca de informações permanente foi discutida durante a reunião bilateral Brasil-Paraguai realizada a partir desta quinta-feira, 8 de março, no Sindicato Rural de Ponta Porã (MS).


Investigação - “Com mais informações dos compradores e vendedores poderemos investigar possíveis infrações e estabelecer os processos cabíveis”, declara o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques. Na opinião de Marques, iniciativas como essa, somadas às ações que vêm sendo realizadas pelos países, deverão reduzir as chances de ocorrência de novos focos da doença e ajudar o Paraguai a recuperar o status de livre de aftosa com vacinação futuramente. Segundo ele, o Brasil já investiu R$ 10 milhões com o deslocamento de fiscais federais agropecuários, diárias de colaboradores eventuais e manutenção das Forças Armadas na fronteira desde setembro do ano passado, quando foi notificado o primeiro foco no lado paraguaio.


Empenho - Para as autoridades brasileiras, as medidas tomadas pelo Paraguai - como a maior gestão na venda e armazenagem das vacinas – demonstram que o país vizinho está empenhado na erradicação de qualquer possibilidade de aftosa no seu território. O diretor do DSA avalia que ações como essas contribuirão para o fortalecimento de um sistema sanitário confiável, isento e sustentável.


Apoio permanente - De acordo com o presidente do Senacsa, Félix Otazú, o apoio técnico permanente do Brasil e a manutenção da compra de carne do Paraguai têm contribuído para o país superar esse momento difícil. Na opinião dele, a experiência brasileira no combate à aftosa é fundamental para definir critérios, rumos e correções para o fortalecimento da sanidade da região e do continente.


Proximidade - “A nossa relação com o Brasil nunca esteve tão próxima. Entendo esse relacionamento não só na sanidade animal, mas como um compromisso de uma região perante o sistema sanitário mundial. Não existe outro caminho que não seja trabalharmos de forma cooperada e por meio de alianças estratégicas com os países vizinhos”, ressalta. 


Presenças - O encontro, que se estende até esta sexta-feira (09/03), contou, ainda, com a participação de técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), que apresentaram as ações desenvolvidas na antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV). Também participaram representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), do setor agroprodutivo, da Federação da Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul) e da Superintendência Federal de Agricultura de MS. (Mapa)

CAFÉ: Brasil e OIC assinam memorando para cooperação

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Foi assinado nesta quinta-feira (08/03), em Londres, o primeiro memorando de entendimento entre a Organização Internacional do Café (OIC) e um país-membro, o Brasil. A assinatura foi durante a 108ª sessão do Conselho Internacional do Café, promovida pela OIC, que terminou nesta quinta-feira. O memorando tem o objetivo de prestar cooperação técnica aos países em desenvolvimento que necessitam de fortalecimento da cafeicultura e de capacitação.


Identificação - A OIC deve identificar os países e as demandas a serem supridas, como, por exemplo, a criação de associações, cooperativas e mecanismos de proteção de pequenos agricultores contra variação de preços, entre outros. Os projetos serão desenvolvidos pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores.


Demanda  - O embaixador do Brasil junto aos organismos internacionais em Londres, Marcos Pinta Gama, disse que ainda não existe uma previsão de volume de recursos para esse tipo de cooperação, que vai depender da demanda dos países. Segundo ele, o orçamento da agência  para 2012 é de R$ 34 milhões para todos os projetos da ABC, mas existem também recursos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). “A iniciativa foi muito elogiada pelos países produtores e pelos países consumidores. A cooperação vem num momento em que as fontes de financiamento tradicionais estão se esgotando”, afirma.


Expectativa - A expectativa é de que na próxima sessão da OIC, em setembro, já seja possível identificar alguns projetos.  O diretor-executivo da OIC, o brasileiro Robério Silva, disse que o memorando é o primeiro passo para essa nova cooperação. (Valor Econômico)

IPCA:Alimentos e transportes ajudam a segurar inflação oficial em fevereiro

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A queda nos preços de vários itens alimentícios e dos transportes ajudaram a conter a inflação em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (09/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, diminuiu para 0,45% em fevereiro, depois de registrar 0,56% em janeiro. O resultado também ficou abaixo do apurado em fevereiro de 2011 (0,8%).


Alimentação e bebidas - Segundo o documento do IBGE, a taxa do grupo alimentação e bebidas diminuiu de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro. Ficaram mais baratos principalmente os itens consumidos no domicílio, cuja taxa passou de 0,68% para –0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para –1,99%), que exerceram o segundo maior impacto para baixo no mês.


Outros - Também pesaram menos no orçamento das famílias o tomate (de 8,09% para –16,96%), o açúcar refinado (de –0,75% para –3,67%), o macarrão (de –0,96% para –2,8%), o açúcar cristal (de –1,23% para –2,38%), a batata-inglesa (de 8,01% para –0,87%), o queijo (de 1,71% para –0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para –0,21%).


Alta - Por outro lado, o IBGE apurou alta nos preços do feijão-preto (de 5,42% para 14,4%), da cebola (de –4,08% para 12,12%) e do frango em pedaços (de –0,13% para 0,76%).


Transporte - Já a taxa do grupo transporte ficou em - 0,33% depois de registrar alta de 0,69% em janeiro. A principal contribuição para a queda partiu das passagens aéreas, que ficaram mais baratas de um mês para o outro (de 10,61% para –8,84%). Ainda segundo o levantamento, subiram com menos intensidade os gastos com ônibus urbanos (de 2,54% para 0,72%) e ônibus intermunicipais (de 3,23% para 1,07%). As tarifas dos interestaduais tiveram queda de 0,53%. 


Combustíveis - Ainda no grupo transportes, os combustíveis ficaram tiveram redução mais intensa nos preços (de–0,45% para –0,83%). A gasolina passou de –0,35% em janeiro para –0,40% em fevereiro, em consequência da maior queda de preços do etanol (de –1,25% para - 2,87%).


Decréscimo - Também tiveram decréscimos as taxas de artigos de residência (de 0,16% para 0,06%); vestuário (de 0,07% para -0,23%); e comunicação (de 0,21% para –0,17%).


Educação - Já o grupo educação (de 0,39% para 5,62%) apresentou a maior variação no mês. De acordo com o IBGE, o resultado reflete os reajustes no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que ficaram 6,93% mais caras e representaram o maior impacto individual no mês. (Agência Brasil)