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IPCA:Alimentos e transportes ajudam a segurar inflação oficial em fevereiro

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A queda nos preços de vários itens alimentícios e dos transportes ajudaram a conter a inflação em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (09/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, diminuiu para 0,45% em fevereiro, depois de registrar 0,56% em janeiro. O resultado também ficou abaixo do apurado em fevereiro de 2011 (0,8%).


Alimentação e bebidas - Segundo o documento do IBGE, a taxa do grupo alimentação e bebidas diminuiu de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro. Ficaram mais baratos principalmente os itens consumidos no domicílio, cuja taxa passou de 0,68% para –0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para –1,99%), que exerceram o segundo maior impacto para baixo no mês.


Outros - Também pesaram menos no orçamento das famílias o tomate (de 8,09% para –16,96%), o açúcar refinado (de –0,75% para –3,67%), o macarrão (de –0,96% para –2,8%), o açúcar cristal (de –1,23% para –2,38%), a batata-inglesa (de 8,01% para –0,87%), o queijo (de 1,71% para –0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para –0,21%).


Alta - Por outro lado, o IBGE apurou alta nos preços do feijão-preto (de 5,42% para 14,4%), da cebola (de –4,08% para 12,12%) e do frango em pedaços (de –0,13% para 0,76%).


Transporte - Já a taxa do grupo transporte ficou em - 0,33% depois de registrar alta de 0,69% em janeiro. A principal contribuição para a queda partiu das passagens aéreas, que ficaram mais baratas de um mês para o outro (de 10,61% para –8,84%). Ainda segundo o levantamento, subiram com menos intensidade os gastos com ônibus urbanos (de 2,54% para 0,72%) e ônibus intermunicipais (de 3,23% para 1,07%). As tarifas dos interestaduais tiveram queda de 0,53%. 


Combustíveis - Ainda no grupo transportes, os combustíveis ficaram tiveram redução mais intensa nos preços (de–0,45% para –0,83%). A gasolina passou de –0,35% em janeiro para –0,40% em fevereiro, em consequência da maior queda de preços do etanol (de –1,25% para - 2,87%).


Decréscimo - Também tiveram decréscimos as taxas de artigos de residência (de 0,16% para 0,06%); vestuário (de 0,07% para -0,23%); e comunicação (de 0,21% para –0,17%).


Educação - Já o grupo educação (de 0,39% para 5,62%) apresentou a maior variação no mês. De acordo com o IBGE, o resultado reflete os reajustes no início do ano letivo, com destaque para os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que ficaram 6,93% mais caras e representaram o maior impacto individual no mês. (Agência Brasil)

8 DE MARÇO: Sistema Ocepar destaca a importância das mulheres

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Nesta quinta-feira (08/03), Dia Internacional da Mulher, o Sistema Ocepar presta homenagem às mulheres, especialmente às ligadas ao cooperativismo. “O nosso reconhecimento à valiosa contribuição que elas tem dado ao desenvolvimento do nosso setor. As mulheres estão ganhando espaço na sociedade em geral e o mesmo acontece no cooperativismo. Além das características inerentes ao sexo feminino, entre as quais, a dedicação, persistência e sensibilidade para perceber mudanças, um dos fatores que está contribuindo e até impulsionando esse processo é o empenho delas em se qualificar cada vez mais”,  disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. 


Participação feminina - As mulheres representam cerca de 12% dos 745 mil cooperados paranaenses e 32% dos 65 mil colaboradores do setor. Em 2011, elas representaram mais de 40% das 129 mil participações registradas em todas as ações de formação e promoção social do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). Todos os anos, as lideranças femininas do cooperativismo se reúnem em um evento específico para elas: o Elicoop Feminino. Além disso, as cooperativas também promovem diversas outras atividades destinadas ao público feminino e mantém grupos, núcleos e comitês formados por cooperadas, mulheres e filhas de cooperados.

C.VALE: Protagonistas de histórias de superação

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NEGÓCIOS: Brasileira é a mais inovadora e empreendedora do mundo

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Um estudo inédito da Endeavor, organização internacional sem fins lucrativos de fomento do empreendedorismo, aponta que as mulheres brasileiras têm menos dificuldade que os homens para lidar com as áreas de recursos humanos e processo produtivo das empresas – 57,7% deles têm problemas com isso, bem mais que o índice feminino (34,6%). Além disso, elas trazem mais inovação ao setor de serviços, área que responde por 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e apresenta maior potencial de crescimento.


Estudo - A sondagem faz parte de um estudo da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), financiado pelo governo sueco. A pesquisa ouviu empreendedores com alto crescimento e faturamento anual entre US$ 10 mil e US$ 10 milhões (ou entre R$ 17,5 mil e R$ 17,5 milhões) no Brasil, Suécia, Suíça, Estados Unidos, Uganda e Jordânia.


Outra pesquisa - Ainda em junho de 2011, uma outra pesquisa, do International Business Center da Grant Thornton Brasil, já tinha apontado que as brasileiras eram as mulheres mais empreendedoras do mundo. Ao consultar 11 mil organizações de 39 países diferentes, o centro registrou uma taxa de empreendedoras de 12% no Brasil, o triplo da média global.


Melhor - Para o gerente da Endeavor no Paraná, Leonardo Frade, esses dados apontam que as mulheres se saem melhor e inovam com mais facilidade no processo produtivo, nas técnicas de marketing e comércio das empresas e na identificação e retenção de talentos. Os homens, por sua vez, se concentram mais nas áreas tradicionais, como a indústria, e inovam na criação de produtos, o que gera níveis mais elevados de registro de patentes.


Perfil detalhista - “Isso deve ocorrer, principalmente, pelo perfil mais detalhista, pelo coeficiente maior de inteligência emocional e pelo senso mais forte de busca pela excelência do gênero feminino”, descreve. Segundo Frade, isso também faz com que as ações das mulheres sejam menos visíveis e tenham mais dificuldade em obter financiamento.


Investimento - “A cultura de investimento em inovação, principalmente o investimento público, é muito mais ligada a produtos em si, que são mais tangíveis, do que a processos das áreas como o marketing e os recursos humanos”, avalia. Conforme os dados, 38,5% dos homens entrevistados obtiveram algum tipo de financiamento governamental para suas inovações, o dobro da taxa feminina (19,2%).


Premiação - É com a atenção voltada ao talento feminino no empreendedorismo que o Sebrae divulgará nesta quinta-feira (08/03) à noite as vencedoras da etapa nacional da 21.ª edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. Na estadual, que recebeu 283 inscrições e foi finalizada na segunda-feira, em Curitiba, 20 finalistas concorreram nas categorias Negócios Coletivos e Pequenos Negócios.


Representantes - Duas delas estarão representando o Paraná na etapa nacional: Juliana Bicalho Sanches, dona da escola de patinação Dancing Patinação, em Londrina (Norte do Paraná); e Giane Marisa Borges, presidente da Reciclar (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis), de Araucária (Região Metro­politana de Curitiba).


Quanto menor a renda, maior a responsabilidade da mulher no orçamento - Uma pesquisa conduzida pela consultoria Plano CDE com 1,8 mil mulheres da base da pirâmide social de São Paulo e Recife constatou algo que já faz parte da percepção de quem trabalha estudando as diferentes classes sociais brasileiras: quanto menor a renda, maior é a responsabilidade e a importância da mulher como gerente do orçamento doméstico, tendo ela um parceiro ou não. “Mesmo quando ela não é a provedora, é ela quem é responsável pelas principais compras da casa. O poder de decisão é dela”, avalia a sócia-diretora da CDE, a antropóloga Luciana Aguiar.


Qualitativo - O estudo teve um caráter muito mais qualitativo que quantitativo e deu origem a dois documentários: Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros, sobre os instrumentos financeiros utilizados por elas; e Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família. A pesquisa identificou a maior presença feminina entre os chamados “nós de rede”, pessoas com o poder da mobilização e formação de opinião em uma comunidade. Nos vídeos da CDE é possível identificar essa característica em mulheres como a cabeleireira do bairro. “É ela quem reúne as informações da vizinha e virou referência para muito assunto”, diz Luciana.


Equilibrista - De maneira geral, enquanto a mulher das classes mais altas é meio equilibrista, dando conta da família e da carreira como pode, a figura feminina das classes C, D e E é quase “mágica”: lida com vários turnos de trabalho e encontra alternativas de renda interessantes, que não exigem alta escolaridade, mas criatividade e dedicação, sem esquecer de onde deixar o filho enquanto faz tudo isso e da limpeza e organização da casa.


Serviço - Os dois pequenos documentários da CDE sobre a importância das mulheres da base da pirâmide no orçamento doméstico e na comunidade estão disponíveis na internet nos seguintes endereços:

www.youtube.com/watch?v=x3GwMK7d9pw (Ela Decide, Ela Faz – Instrumentos Financeiros)

e  www.youtube.com/watch?v=iuSsuaUju5Y (Ela Decide, Ela Faz – Chefes de família). (Gazeta do Povo)

PLANO SAFRA: OCB e organizações estaduais discutem propostas na Ocepar

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COODETEC: Multiplicadores licenciados se reúnem na Expodireto

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COOPERATIVAS I: A força do cooperativismo

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Elas são apenas 240 entre as cerca de 800 mil empresas paranaenses, mas juntas faturaram R$ 30 bilhões no ano passado, valor que representa 12% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Esse setor no Paraná tem muito a comemorar em 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas definido pela ONU. 


Destaque - Em todo o Estado, são mais de 680 mil cooperados. Juntas, as organizações empregam 65 mil pessoas. Quando se considera apenas o PIB do agronegócio, a participação do cooperativismo é muito maior, em torno de 55%. As cooperativas paranaenses ainda são destaque no cenário nacional, respondendo por 30% de toda a receita bruta obtida pelas mais de 6 mil organizações do tipo existentes no País. 


Referência - ""O cooperativismo paranaense representa uma referência para nós"", afirma Renato Nóbile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele ressalta o fato de 11 cooperativas paranaenses terem faturamento acima de R$ 1 bilhão. ""A agroindustrialização praticada pelas cooperativas no Paraná é um modelo a ser seguido"", declara. 


Crescimento - Segundo ele, o setor vem crescendo no Brasil inteiro. ""Metade do que é produzido no agronegócio brasileiro passa pelas cooperativas. Isso já revela a importância do setor para o País"", considera. Apesar da força do ramo agropecuário, o cooperativismo urbano também vem ganhando espaço. 


Saúde - Nóbile destaca o cooperativismo em saúde. ""O sistema Unimed está presente em todo o País"", afirma. O de transporte também vem crescendo, segundo ele, no segmento de passageiros: motoristas de vans, taxistas e mototaxistas cada vez mais estão formando cooperativas para viabilizarem seus negócios. 


Marco regulatório - O superintendente explica que o marco regulatório introduzido pela lei 130/2009 para o cooperativismo de crédito tornou-se um incentivo importante para esse ramo. ""Em muitas cidades do País, as cooperativas estão presentes onde não existem bancos comerciais"", conta 


Divulgação - De acordo com Nóbile, muita gente ainda não conhece o cooperativismo e as comemorações do ano internacional estão ajudando a divulgá-lo. ""É uma oportunidade para levarmos esse modelo para a sociedade, para quem ainda o desconhece"", justifica. 


Receita - A Coamo, com sede em Campo Mourão, é a cooperativa com maior receita bruta do Paraná. Em 2010, ela faturou R$ 4,5 bilhões, sendo considerada a 10 maior empresa do Sul do País. Fundada há 40 anos, a organização aposta na agroindústria. Ela possui uma unidade de esmagamento, uma refinaria de óleo de soja, fábricas de gordura hidrogenada e margarina, duas fiações de algodão, um moinho de trigo e uma indústria de torrefação. 


Industrialização - ""É fato que as cooperativas que atuam na industrialização de produtos são mais rentáveis do que aquelas que trabalham só com grãos onde a competitividade é maior"", afirma o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Para ele, são três os fatores que explicam o sucesso da cooperativa: a união dos cooperados, a estabilidade da administração e a equipe de funcionários devidamente treinada e comprometida com os objetivos da diretoria. 


Crédito - O cooperativismo de crédito também vem crescendo bastante no Estado. O presidente do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) União, Wellington Ferreira, diz que 25% dos recursos de crédito rural no Paraná são oferecidos pelo sistema. ""Somos a segunda instituição que mais concede crédito rural, perdendo só para o Banco do Brasil"", afirma. 


O Sicredi União tem R$ 1,1 bilhão de ativos e conta com 59 mil cooperados. ""Para se tornar sócio, a pessoa tem de abrir uma conta e capitalizar no mínimo R$ 20"", explica Ferreira. (Folha de Londrina)

MAPA: Ministério da Agricultura lança cartilha sobre o cooperativismo

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Como parte das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro Mendes Ribeiro Filho fez o lançamento da cartilha “Coopergênero, Cooperativismo e Igualdade de Gênero” durante a Expodireto Cotrijal 2012. A publicação trabalha de forma lúdica questões relativas à equidade de gênero respaldada na doutrina cooperativista e é voltada a adolescentes e pré-adolescentes. A cerimônia foi no estande do Mapa, na Expodireto Cotrijal. O material será distribuído às cooperativas e instituições de ensino. A primeira tiragem tem 10 mil exemplares. A solenidade contou com a presença da diretora substituta do Denacoop (Departamento de Cooperativismo e Associativismo) Vera Lucia de Oliveira Daller, do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS Vergilio Perius, do deputado federal Alceu Moreira e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Alexandre Postal. (Imprensa Ocergs)

INTERCOOPERAÇÃO: Parceria para investimento em suínos no PR

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As cooperativas paranaenses Castrolanda, Batavo e Capal estão acertando os detalhes finais de uma parceria que vai resultar na construção de um frigorífico de suínos na região do Estado conhecida como Campos Gerais. O projeto está orçado em R$ 100 milhões e já foi aprovado pelos associados. Ele será executado em duas fases. Na primeira, terá capacidade para abate de 2,3 mil animais por dia e, depois, deve dobrar de tamanho. A intenção é que as obras comecem no primeiro semestre de 2012 e que a inauguração aconteça no segundo semestre de 2013.


Área - Alguns terrenos na região estão sendo estudados e o objetivo é ter uma área de cerca de 40 hectares em local que facilite a logística de distribuição. A forma de participação de cada cooperativa está sendo discutida e uma das possibilidades é pelo volume de fornecimento de suínos. Os associados das três já atuam na área mas, como não possuem frigorífico próprio, fornecem para terceiros, entre eles a BRF - Brasil Foods e empresas menores.


Garantias e sustentabilidade - "Como vendemos animal vivo, estamos em um mercado não muito seguro", diz o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Com a industrialização, segundo ele, a meta é dar mais garantias e sustentabilidade aos criadores. Borg conta que a ideia é abater para trabalhar com cortes e também embutidos.


Marca - Entre as definições pendentes está a marca. "Podemos industrializar com marca própria e também prestar serviços para terceiros", diz Borg, que está conversando com possíveis interessados. Hoje, a Castrolanda, que fica no município de Castro, é a que tem o maior número de suínos entre as três (cerca de 60%), enquanto a Batavo, de Carambeí, e a Capal, de Arapoti, dividem o restante.


Associação - Não é a primeira vez que esses grupos se associam. Já atuaram em conjunto no passado, com a marca Batavo, antes de decidirem vender o negócio nos anos 90 para a Parmalat. Na sequência, o controle foi para a Perdigão e para a BRF.


Intercooperação  - Atualmente, essas cooperativas têm intercooperação na área de leite. Mas, com o frigorífico, farão o maior investimento conjunto dos últimos anos. Parte dele deve ser financiado - 70% a 80%. Os suínos terão como destino os mercados doméstico e externo. A Castrolanda, que atua na industrialização de batata, leite e ovinos, com marca própria e de terceiros, deve ficar com a gestão do frigorífico, mas as decisões serão compartilhadas. Ela é a maior das três: faturou R$ 1,29 bilhão em 2011. As receitas da Batavo somaram R$ 873 milhões e as da Capal, R$ 459 milhões. 


Leite - Antes da parceria na área de suínos, a Batavo investiu R$ 60 milhões, em 2011, em uma fábrica de leite e criou a marca Frísia para voltar ao varejo. A unidade fica em Ponta Grossa, distante a 120 quilômetros de Curitiba.


Caminho - A industrialização tem sido o caminho das cooperativas do Paraná nos últimos anos para crescer e remunerar melhor o produtor. No ano passado, elas faturaram, no total, R$ 30 bilhões. (Valor Econômico)

CÓDIGO FLORESTAL I: Novo projeto não permite anistia, diz ministra do Meio Ambiente

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Em entrevista concedida ao Jornal das 10, exibido na noite desta quarta-feira (07/03) pela Globo News, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse  que o governo federal é favorável ao texto sobre o novo Código Florestal  aprovado no Senado e que agora tramita na Câmara Federal, pois ele é fruto de um consenso e trouxe muito avanços.  Também ressaltou que a nova legislação não permitirá a anistia aos desmatadores. “Não tem anistia. Haverá a recomposição de áreas desmatadas com base no que a própria lei de crimes ambientais prevê”, frisou. ”É importante que a gente tenha serenidade no debate sobre o Código Florestal. Tenho a firme convicção que nós estamos indo na direção que vai recuperar e plantar árvores. Nós queremos plantar, recuperar e compensar quem protege, inclusive financeiramente”, disse a ministra. 


Democracia - “Nós estamos num governo democrático, num país democrático. E, na democracia, a gente constrói o consenso...O primeiro aspecto do texto do Senado que é importante destacar é que ele constrói convergências naquilo que foi possível e tem avanços expressivos”, salientou a ministra. “Se formos discutir qual é o melhor texto sobre o Código Ambiental, não é o texto sobre tudo o que os ambientalistas querem, não é o texto sobre tudo o que os ruralistas querem. Esse é o texto que a democracia brasileira permite numa construção de quem tem voto”, acrescentou Izabella Teixeira em outro momento do programa. 


Progressos - Ela citou a manutenção da reserva legal e o pagamento por serviços ambientais como alguns dos progressos do projeto vindo do Senado. 


Clique aqui e confira a entrevista da ministra Izabella Teixeira ao Globo News

CÓDIGO FLORESTAL II: Nova lei resolve 90% dos problemas de pequenas propriedades rurais

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O novo projeto do Código Florestal resolve 90% dos problemas de pequenas propriedades rurais. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR), que participou, nesta quarta-feira (07/03), de reunião para discutir o projeto, previsto para entrar em votação na próxima terça-feira (13), no plenário da Câmara dos Deputados.


Regulamentação - Stephanes tranquiliza os produtores rurais sobre a aplicação da nova legislação, lembrando que nem todas as mudanças são imediatas. Segundo ele, o prazo pode demorar até cinco anos para a regulamentação e implantação do Cadastro Ambiental Rural e do Programa de Regularização Ambiental; para a inscrição do agricultor; e a analise nos respectivos órgãos públicos.

 

"O mais importante é que os órgãos ambientais e os fiscais incorporem a nova visão do código. Todos temos que nos reeducar em relação às questões do meio ambiente", ponderou o ex-ministro.

 

Anistia - Para Stephanes, as mudanças no Código Florestal precisam ser entendidas pela sociedade. "Fala-se muito em anistia, mas essa é uma ideia errada. Afinal é injusto penalizar quem desmatou seguindo a orientação da lei da época", afirmou.

 

Recomposição - O deputado ressaltou, porém, que será exigida dos produtores a recomposição da área desmatada indevidamente, entre 2001 e 2008, datas das duas últimas alterações na legislação ambiental. Nesse caso, segundo ele, a anistia está condicionada à recuperação da mata, que tem um custo para o produtor. "Agora, quem desmatou indevidamente após 2008 deverá pagar a multa e fazer o reflorestamento", finalizou. (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)

CÓDIGO FLORESTAL III: Recuperação de APPs dificulta votação, afirma relator

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O relator do projeto de novo Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), disse que o ponto que ainda dificulta a votação do texto vindo do Senado é a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) de margens de rios. Piau reuniu-se nesta quarta (07/03) com líderes da base do governo e com os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.


Favorável - Embora continue as negociações, o relator adiantou ser favorável ao texto da Casa revisora. Segundo Piau, a redação do Senado para recuperação de APPs de margens cursos d’água – que prevê reconstituição de 15 metros de vegetação para rios de até 10 metros, e de uma faixa entre 30 e 100 metros para os demais – vai “expulsar uma grande quantidade de produtores rurais do campo”.Ainda assim, ele acredita que esse aspecto poderá ser resolvido pelo Executivo, uma vez que a recuperação de APPs deve começar efetivamente pelo menos três anos após a promulgação da lei. No geral, Piau considera que o texto do Senado é mais preciso e confere “maior segurança jurídica” ao País.


Médias propriedades - De acordo com o relator, o maior problema está nas médias propriedades, entre 4 e 15 módulos fiscais. “Esses proprietários terão de recuperar toda a reserva legal e as APPs, o que inviabiliza muitas dessas propriedades”, sustentou. Tanto o texto da Câmara quanto o do Senado isentam as pequenas propriedade – até quatro módulos fiscais – da recomposição de reserva legal.


Alterações - O relator alterou 28 pontos do texto do Senado. Segundo ele, a maioria não é de mérito. Representantes da bancada ruralista discordam das alterações promovidas pelo Senado. Na opinião do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, existem oito pontos sem acordo, mas que podem cair para dois, que devem ir a voto no Plenário da Câmara. O ministro acrescentou que tem interesse em ver o código aprovado, porque traz avanços importantes para a agricultura. “O governo vai tentar aparar ao máximo as arestas, mas pelo governo a votação não deve mais ser adiada.”


Áreas urbanas - O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrou que também há divergência quanto à previsão de 20 metros de área verde por habitante em áreas de expansão urbana. Piau explicou que essa exigência poderá encarecer o valor dos lotes urbanos e tornar mais onerosos inclusive projetos de habitação social.


Conversa com ministros - Piau ainda vai conversar novamente com o ministro da Agricultura e com a ministra de Meio Ambiente, Izabela Teixeira, antes de entregar o texto. Mesmo com as divergências, Piau acredita que será possível votar o novo código na próxima terça-feira (13). Em sua concepção, “o pior para o Brasil é não votar”. (Agência Câmara)

CONAB: Produção de grãos sobe para 157,8 milhões de toneladas

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A produção brasileira de grãos do período 2011/2012 chega a 157,8 milhões de toneladas, uma redução de 3,1% em relação à safra anterior, quando chegou a 162,958 milhões de toneladas. Os números são do sexto levantamento realizado pela Conab e anunciado nesta quinta-feira (08/03), em Brasília.


Aumento - Na comparação com o último levantamento, no entanto, houve um aumento de 0,5% ou de 744,2 mil toneladas. O acréscimo se deve à recuperação de parte da lavoura do milho primeira safra e do crescimento do milho segunda safra. 


Milho e soja - O milho e a soja, culturas de maior peso na produção, chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,451 milhões de toneladas. O milho deve crescer 7,5%, considerando a safra total, estimada em 61,703 milhões de toneladas. No caso do milho segunda safra, a estimativa é de 25,804 milhões de toneladas, 20,1% a mais do que o colhido no período passado, quando registrou 21,481 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 3,838 quilos por hectare, com aumento de 5,2% em relação à safra anterior de 3,647 kg/ha. Já a produtividade da soja deve cair 8,7%, ficando a produção em 68,749 milhões de toneladas.


Área – O cultivo da safra 2011/12 deve ocupar uma área de 51,682 milhões de hectares, com um crescimento de 3,6% sobre os 49,888 milhões de hectares do último período. Isso representa um aumento de 1,794 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9,2%), ao milho segunda safra (14,1%) e à soja (3,3%).


Arroz - O arroz, no entanto, teve redução de área, devendo perder 10,8% ou o equivalente a 305,2 mil hectares com relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A perda maior é do estado do Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares.


Feijão - Outra queda foi do feijão primeira safra. Houve uma redução de 149,9 mil hectares em relação ao cultivo anterior de 1,420 milhão de hectares. O maior produtor nacional, o Paraná, deixou de cultivar 95,2 mil hectares na comparação com a safra anterior, quando semeou 344,1 mil hectares. Já o feijão segunda safra, semeado no final de janeiro, deve ter um cultivo de 1,773 mil hectares, com uma redução de 2,8% sobre a safra anterior, de 1,824 mil ha.


Regiões - O quinto levantamento considerou, no caso da região Nordeste, apenas o oeste da Bahia, o sul do Maranhão e sul do Piauí. Já para a região Norte, considerou os estados do Tocantins e de Rondônia. As demais regiões mantiveram as áreas da safra anterior, devido ao plantio ser feito somente após o início das chuvas.


Pesquisa - A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 23 e 29 de fevereiro, depois de ouvidos representantes de órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola em todos os estados produtores. (Mapa, com informações da Conab)

CÂMBIO: Para Mantega, dólar a R$ 1,70 já melhora a competitividade brasileira

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Apesar de ter reforçado o discurso de que pode adotar novas medidas para conter a valorização do real frente ao dólar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira (07/03) que o país conseguiu melhorar a situação cambial no segundo semestre de 2011. Segundo o ministro, a cotação do dólar no patamar atual de R$ 1,70 não é o ideal, mas melhora a competitividade das exportações brasileiras. “Apesar de não existir um câmbio ideal, quanto maior for a cotação melhor para a indústria brasileira”, afirmou. 


Indústria - Mantega lembrou que o dólar baixo faz com que a indústria brasileira tenha dificuldades não apenas para exportar como também para enfrentar a concorrência dos importados no país. “Vamos continuar com ação cambial com o objetivo de impedir ou reduzir essa desvantagem para indústria.”


Guerra mais aguda - Durante a apresentação do balanço de um ano da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Mantega disse ainda que a guerra cambial entre os países ficou mais aguda e as nações desenvolvidas têm adotado políticas expansionistas, o que provoca valorização das moedas das economias emergentes como o Brasil. “Temos lutado contra isso e impedido que o real valorize ao ponto de reduzir nossa competitividade”.


Reação - Para o ministro, o câmbio está reagindo às medidas adotadas recentemente, como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de crédito no mercado externo. Sobre a cotação do dólar atual, ele afirmou que o mercado financeiro está mais “precavido na hora de se expor” para não perder dinheiro. Na avaliação do ministro, o mercado financeiro teme novas medidas do governo federal e portanto não tem pressionado ainda mais a valorização do real diante da moeda americana. (Valor Econômico)

FINANCIAL TIMES: Brasil se torna a sexta maior economia do mundo

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O Brasil ultrapassou o Reino Unido como a sexta maior economia do mundo, informou nesta quarta-feria (07/03) o Financial Times em sua edição on-line. Esse posto foi conquistado apesar de o crescimento do maior país da América Latina ter desacelerado no ano passado para o segundo pior nível em quase uma década. O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, cerca de um terço da taxa de 2010 e o pior crescimento desde 2003. ""Se a crise global não tivesse piorado no segundo trimestre, nosso crescimento teria ficado perto de 4%"", informou o ministro de Finanças, Guido Mantega. 


Movimento natural - Com base em termos de preços de mercado e na média para o câmbio em 2011, a economia brasileira fechou o ano passado US$ 49,2 bilhões acima da economia do Reino Unido. ""Esse é um movimento natural. O Brasil tem uma população maior, mais recursos naturais e indústria local forte"", explicou o economista Tim Ohlenburg, do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios ao explicar os dados. 


Países em desenvolvimento - Segundo o FT, a desaceleração da economia brasileira reflete o movimento da atividade dos países em desenvolvimento. Na China, onde o PIB caiu de 10,3% em 2010, para 8,9% em 2011, o primeiro-ministro Wen Jiabao, afirmou ontem que a meta para 2012 é de 7,5%. Já a Índia, deve terminar o ano fiscal de 2011 em março com um crescimento de apenas 6,9%, comparado com as projeções anteriores de crescimento de 9% feitas pelo governo. O PIB da Rússia desacelerou para 3,9% em um ano em janeiro, comparado com a expansão de 4,3% para 2011 e para este ano o governo já prevê desaceleração para entre 3,6% a 4%. (Folha de Londrina)


SESCOOP: Reformulação do programa Jovens Lideranças é discutida em Brasília

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Modificações para o Jovens Lideranças foram discutidas em Brasília (DF), nesta segunda e terça feira (05 e 06/03). As propostas foram elaboradas por uma equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em conjunto com as unidades estaduais do Paraná (Sescoop/PR) e de São Paulo (Sescoop/SP). O objetivo é vincular a atuação dos jovens à estratégia das cooperativas, segundo explica a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar: “Trouxemos para discussão um novo formato para o programa, onde o jovem passa a atuar de forma mais efetiva no desenvolvimento na cooperativa”.


Foco na sustentabilidade - As alterações foram avaliadas e debatidas pelos coordenadores estaduais das unidades que já executam o programa e por representantes de estados que manifestaram interesse de, a partir de 2012, implantá-lo em suas regiões. Uma das principais mudanças é com relação ao objetivo geral do programa. Ficou definido que o Jovens Lideranças deve ter como foco a sustentabilidade das cooperativas e do cooperativismo. Para tanto, alguns pontos de intervenção foram elencados, conforme explica a gestora: “Serão revistos o perfil e a faixa etária dos participantes, bem como os critérios para formação dos grupos. Além disso, será definido o processo de prospecção de cooperativas e participantes, contemplando a negociação das ações em conjunto, com foco sempre em resultados concretos”.


Eixo estruturante - Os participantes acordaram, também, a adoção de um eixo estruturante, único, que viabilize a identidade nacional e sistêmica do programa. Porém, foi consenso que é necessário um grau de flexibilidade, respeitando as realidades de cada estado, cooperativa e grupo, visando os resultados esperados. “A flexibilidade irá contribuir com o desenvolvimento e atingimento dos resultados do programa”, avaliou a Ana Porto, da unidade de Pernambuco (Sescoop/PE). Na opinião de Márcio Oliveira, do Sescoop em Amapá (Sescoop/AP), será mais fácil, a partir de agora, o processo de argumentação das cooperativas, por ser possível a adaptação de terminados itens. A unidade de Mato Grosso (Sescoop/MT), que ainda não executa o programa, também vê como positiva a mudança: “Até então, tínhamos dificuldade em vislumbrar a execução do Jovens Lideranças. A partir do momento em que ele se torna flexível, vemos como totalmente possível a sua implantação em nosso estado, disse Luciana Silva.


Proposta endossada - De um modo geral, o grupo endossou a proposta. Segundo Andréa, foram adicionados ao programa resultados qualitativos que mensurem e justifiquem a sua execução, e a expectativa da equipe é que a reformulação propicie resultados concretos para as cooperativas e atratividade para os jovens, responsáveis pela sucessão nas entidades. (Informe OCB)

CÂMARA DOS DEPUTADOS: Sessão solene faz homenagem póstuma ao deputado Moacir Micheletto

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A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (06/03), uma sessão solene em homenagem póstuma ao deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), que morreu no último dia 30. A cerimônia contou com a participação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka, além de lideranças políticas e representantes do setor agropecuário e cooperativista, entre eles, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nóbile, e o assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.


Cooperativista - Cooperativista assumido, o parlamentar nasceu em Xanxerê (SC), em 1942, era casado e tinha três filhos, também presentes na cerimônia.  Micheletto formou-se em Agronomia na Universidade Passo Fundo (RS), estava em seu sexto mandato como deputado federal e assumiu o cargo de presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) de 2003 a 2007. O deputado também presidiu, entre 2009 e 2011, a comissão especial que discutiu o novo Código Florestal na Câmara e era titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR).


Acidente - Micheletto faleceu em um grave acidente ocorrido na PR-239, próximo à Comunidade Santa Rita, que pertence a Assis Chateaubriand (Oeste do Estado do Paraná). (Com informações da Agência Câmara e do (Blog OCB no Congresso)

CÓDIGO FLORESTAL I: Relator da matéria pede prazo e votação é adiada

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O relator do Código Florestal (PL 1876/99), deputado Paulo Piau (PMDB-MG), pediu mais tempo ao presidente da Câmara, Marco Maia, e a votação do projeto ficou para a próxima terça-feira (13/03). Maia tinha anunciado a pretensão de votar o texto ainda nesta semana, mas o pedido do relator e dos líderes partidários transferiu a votação. Nesta quarta-feira (07/03), os líderes da base vão se reunir com Piau para discutir o relatório que ele deve apresentar.


Mudanças - A Câmara discute as mudanças aprovadas pelo Senado no ano passado com base em um texto votado pela Câmara. Nesta segunda votação, os deputados não podem mais fazer mudanças de mérito, apenas decidir qual texto vai prevalecer – se o aprovado pelo Senado ou o da Câmara. Também é possível retirar pontos da proposta.


Regras para cidades - Para o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), os principais problemas a serem discutidos na reunião da base são as regras criadas para as cidades, principalmente as áreas de expansão dos municípios. Também não haveria acordo sobre a parte inicial do texto, que trata de princípios. “Há deputados que acham não ser adequado o código trazer princípios que não poderão ser reproduzidos em lei e ficarão vagando e criando dificuldades de interpretação”, explicou.


Divergência - Ele negou que haja divergência no tema das florestas, como áreas de proteção em margens de rio e nascentes. “Existe uma grande unidade na Casa sobre o fundamental da votação do Senado, então não há risco de enfrentamentos exagerados”, opinou.


Áreas de proteção - Ainda assim, a definição das áreas de proteção ainda causa polêmica, principalmente entre os ambientalistas. O líder do PV e futuro presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Sarney Filho (MA), disse que o projeto vai anistiar desmatadores, condenar de vez a Mata Atlântica e favorecer o grande latifundiário. “Esse projeto não compatibiliza desenvolvimento com a questão socioambiental”, avaliou.


Situação difícil - O deputado reconheceu que o partido está numa situação difícil e pode até mesmo optar por não participar da votação e ler um manifesto contra a proposta. “Estamos ainda em processo de discussão para saber o que vamos fazer, porque votar a favor do que veio do Senado, embora a Casa tenha amenizado alguns absurdos que saíram da Câmara, não resolve o problema. E, se votarmos contra, é o mesmo que votar a favor do pior retrocesso, que foi o que saiu da Câmara.”


Conversando - Para o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), se os líderes continuarem conversando, é possível votar a proposta já na semana que vem. “Mas não defendemos o açodamento na votação. Uma proposta que está em tramitação há tanto tempo no Congresso só pode ser aprovada se estiver perfeita”, argumentou. (Agência Câmara)

 

 
 

Íntegra da proposta:  PL-1876/1999

CÓDIGO FLORESTAL II: Editorial do Jornal da Band alerta parlamentares sobre mudanças

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Na edição do Jornal da Band desta segunda-feira (06/03), num  editorial lido pelo jornalista Joelmir Betting, o Grupo Bandeirantes de Televisão pede aos parlamentares que irão votar, na terça-feira, dia (13/03), o Código Florestal na Câmara Federal, devem observar algumas mudanças que foram feitas no Senado e que podem colocar em risco a atividade agropecuária brasileira, especialmente de pequenos produtores. O editorial afirma da necessidade do retorno da Emenda 164, aprovada anteriormente pela própria Câmara e que agora proíbe o cultivo em encostas e que prejudicará milhares de produtores, especialmente em Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Assista no link abaixo a íntegra do editorial da Band.

 

 

http://videos.band.com.br/Exibir/Editorial-novo-codigo-florestal-/2c9f94b535e48d5e0135ea89b7260961?channel=587