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MEIO AMBIENTE I: Brasil quer criar órgão de desenvolvimento sustentável na Rio+20

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O Brasil quer que a Rio+20 crie um órgão de desenvolvimento sustentável. Pode ser um conselho, comitê ou fórum, o formato é menos importante. A ideia do governo brasileiro é que a entidade facilite a implementação das convenções nos países e dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que também serão criados na conferência das Nações Unidas no Rio, em junho.


Ecosoc - O Brasil defendia a reforma do Ecosoc, o conselho econômico e social da ONU que está em um alto nível no organograma das Nações Unidas mas não tem força. A proposta inicial era incluir o componente ambiental e fortalecê-lo, disse ao Valor o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, secretário-executivo da Comissão Nacional da Rio+20. "Não é necessariamente uma opção mais fácil porque seria preciso mexer na Carta da ONU", explica o diplomata que também é subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Itamaraty.


ONU - A outra opção será criar um órgão da ONU que seja aprovado pela Assembleia das Nações Unidas por recomendação da Rio+20. "É possível que este seja um dos resultados da conferência", diz. "A diferença está nas funções que querem dar a esse órgão. Alguns esperam que promova um monitoramento mais intensivo. Nós temos em mente um conselho que não atue com ingerência nos países, mas facilite a implementação das decisões das convenções e dos ODS", continua. "Seria um órgão para ajudar os países, não de punição."

Governança ambiental - Mudanças na governança ambiental do mundo são um dos focos da Rio+20. Europeus e africanos defendem transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em uma agência ambiental da ONU. O Pnuma tem 40 anos e produz relatórios ambientais que são uma referência mundial. Mas não tem autonomia em suas decisões e nem orçamento fixo. O Brasil defende o fortalecimento do Pnuma, mas teme que insistir nesta tecla possa não levar a resultado algum. "Não existe consenso na criação dessa nova agência. E se 10 países disserem que não querem, não será criada", disse Figueiredo ontem, durante palestra em seminário promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O evento, que termina hoje, reúne pesquisadores envolvidos com os programas de bioenergia, mudança climática e biodiversidade da Fapesp.


Monitoramento - "A criação de uma agência ambiental poderia começar a fazer um monitoramento de ações no mundo", defendeu o ex-deputado federal Fabio Feldmann. "Mas há muitos problemas aí, inclusive o Brasil", prosseguiu. "A diplomacia brasileira tem aversão ao risco. Tem medo do fracasso da Rio+20."


Sociedade civil - O secretário-geral da Rio+20 e subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais, Sha Zukang, em visita ao Brasil para cuidar de aspectos logísticos do evento, ressaltou, em entrevista coletiva no Rio, a importância da sociedade civil na conferência. "Não importa quão poderoso seja um governo, ele não pode fazer o trabalho sozinho. Precisamos do setor privado. A sociedade civil deve trabalhar", disse. Para Sha, as discussões da Rio+20 devem girar em torno de sete pontos principais: energia, alimentação e agricultura, emprego e sociedades inclusivas, cidades sustentáveis, água, oceanos e desastres naturais. (Valor Econômico)

CONAB: Novo presidente toma posse nesta quarta-feira, em Brasília

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O novo presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, toma posse nesta quarta-feira (07/03), às 15h, no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília.


Nomeação - A nomeação de Rubens Rodrigues dos Santos foi publicada em 17 de fevereiro no Diário Oficial da União. Bacharel em Direito e Ciências Econômicas e Contábeis, o goiano Rubens Rodrigues dos Santos, é funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal. Na instituição financeira, começou como escriturário e ocupou, recentemente, a Gerência Nacional na área de Habitação. Tem especialização em Administração de Negócios pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (IBMEC).


Solenidade - A solenidade será no gabinete do ministro Mendes Ribeiro Filho para convidados. Em seguida, o presidente da Conab atenderá à imprensa na sala de reuniões do gabinete. (Mapa)

ALIMENTOS: Projeções mostram aumento da produtividade nacional

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A produção de alimentos no país deverá crescer 21,1% nos próximos anos, passando dos atuais 153,26 milhões de toneladas (t) ano para 185,60 milhões (t), um incremento de 35 milhões até 2021/2022. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nessa terça-feira (06/03).


Produtividade - O coordenador de Planejamento Estratégico do ministério, José Garcia Gasques, disse que a produtividade será o principal fator de crescimento da produção. Soja, trigo e milho estão entre as culturas que mais devem crescer no período, com variações de 25,1%; 22,1% e 18,1%, respectivamente. Outros produtos, entre os quais o açúcar, o café e o leite também terão crescimento expressivo no período.


Pecuária - O desempenho da produção pecuária, no caso as carnes, chama atenção pela projeção de incremento: mais 10,9 milhões de toneladas de carnes em 2022, um aumento de 43,2%, passando de 25,3 milhões, no período que compreende 2011/2012 para 36,2 milhões, em 2022. Os bons prognósticos são atribuídos ao consumo do mercado interno, às exportações e à produtividade, especialmente pelo incentivo à pesquisa e disponibilidade de crédito para o custeio.


Política agrícola - Programas e projeções para o agronegócio brasileiro também foram apresentadas aos produtores rurais que visitaram a Expodireto. O secretário de Política Agrícola (SPA), Caio Rocha, o coordenador do Programa ABC, Carlos Magno, e o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica, Derli Dossa, detalharam aos agricultores as ações implementadas pelo ministério ao longo de 2011 e início deste ano.


Controle de preços - Rocha destacou, por exemplo, os mecanismos de controle da variação de preços utilizados para atender às necessidades do produtor rural e as medidas de incentivo ao custeio, entre outros pontos. Segundo ele, o ministério vem atendendo as necessidades dos agricultores. Rocha citou os limites disponibilizados para custeio por meio do crédito (R$ 650 mil por produtor por safra); para estocagem (R$ 1,3 milhão); parceria e integração (R$ 70 mil); e crédito de investimento (R$ 300 mil). O secretário também reiterou a necessidade de se antecipar o anúncio da política agrícola para que ela esteja em sintonia com as cadeias produtivas.


Capacitação dos produtores - Durante a exposição do Programa ABC, o coordenador Carlos Magno, ressaltou a importância da capacitação dos produtores. "Precisamos avançar na divulgação do Programa ABC e da capacitação dos agricultores", salientou. O Código Florestal e a necessidade de o país ter uma legislação na área foi defendida pelo chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, Derli Dossa. No entendimento dele, o país não pode ficar sem regulamentar a questão, sob pena de perdas. (Mapa)

COMMODITIES: Demanda por soja produzida nos EUA garante alta do grão em Chicago

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A soja encontrou suporte na boa demanda internacional pelo produto americano, resistiu ao pessimismo em relação ao futuro da economia global que dominou os mercados e tornou-se a única commodity agrícola de grande liquidez a encerrar a terça-feira (06/03) em alta nas principais bolsas americanas.


Chicago - Em Chicago, onde os preços do grão são referenciados, os contratos com vencimento em maio fecharam a US$ 13,3525 por bushel, ganho de 10,25 centavos de dólar em relação à véspera — e isso apesar da valorização do dólar, que tira competitividade dos embarques americanos. A alta acumulada desses papéis em 2012 chegou a 10,56%, de acordo com cálculos do Valor Data.


Quebra na América Latina - Essa boa demanda pela soja dos EUA decorre, em parte, da quebra da produção na América do Sul na temporada 2011/12, em virtude de uma estiagem provocada pelo fenômeno La Niña. Em relação às estimativas iniciais, a colheita sul-americana, que está na reta final, será cerca de 20 milhões de toneladas menor.


Brasil - Segundo a publicação alemã “Oil World”, só no Brasil a quebra será de 7,3 milhões de toneladas. Os analistas da publicação inicialmente esperavam produção de 75,3 milhões de toneladas no segundo maior exportador mundial de soja em grão, mas passaram a estimar 68 milhões.


Procura - E a procura pelas exportações dos EUA é liderada por importadores da China, apesar de o governo do país asiático ter anunciado uma redução nas metas de crescimento da economia local em 2012. Não passou despercebida a greve de portuários na Argentina, segundo maior exportador de soja do planeta, mas o reflexo do movimento sobre as cotações foi irrisório. Em Chicago, milho e trigo recuaram. (Valor Econômico)

MERCADO: Ministro irá à Argentina para tentar reabrir mercado de carne suína

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IBGE: PIB do Paraná cresce 4% em 2011, acima da média nacional

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PAC2: 2012 será o ano do investimento no Brasil, diz Miriam Belchior

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AGRÁRIA I: Assembleia Geral reúne cooperados

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COCAMAR: Cooperados visitam fazenda em Goiás

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AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divulgam relatório mensal

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CAR: Cadastro ambiental rural é tema de discussão no Cosag

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MILHO: Leilão de VEP vai negociar 80 mil toneladas

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RENDA AGRÍCOLA: Preços estimulam produtor a vender a safra

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SEDA: Mercado estimula produção de casulos

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COMMODITIES: Preços caíram até 29% nos últimos seis meses

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