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O acordo do algodão entre Brasil e Estados Unidos ameaça chegar a um impasse semanas antes da visita da presidente Dilma Rousseff a seu colega Barack Obama, no dia 9 de abril na Casa Branca. O Congresso americano caminha para prorrogar ou ampliar os subsídios aos agricultores do país, o que poderá levar o Brasil a reabrir o processo de retaliação contra produtos dos EUA.
Reunião em Washington - Na semana passada, o embaixador brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, reuniu-se em Washington com técnicos do Senado e da Câmara dos EUA para reiterar a posição de que as propostas em exame pelos parlamentares americanos aumentam, ao invés de diminuir, o grau de distorção dos programas de subsídios americanos para a commodity.
Pagamento direto - Os EUA têm um programa de pagamento direto de US$ 600 milhões anuais aos seus cotonicultores. Em tese, um produtor de algodão pode ficar em casa vendo televisão, mesmo sem produzir, que no fim do mês recebe seu cheque de milhares de dólares vindo dos cofres públicos.
Garantia de renda - Agora, o Congresso quer acabar com esse pagamento direto e partir para um programa de US$ 450 milhões destinado a garantir a renda do produtor. Ocorre que esse seguro de renda embute um incentivo para a expansão da produção, o que distorce mais o comércio internacional. O produtor passaria a receber ajuda do governo conforme o volume de produção e a receita esperada.
Cálculos - Pelos cálculos do Brasil, cada dólar de Washington ao provável novo programa causaria distorção quatro vezes maior do que os pagamentos diretos atuais. Assim, enquanto o governo americano argumenta que reduzirá os gastos de US$ 600 milhões para US$ 450 milhões, para o Brasil o novo programa, se aprovado no Congresso, multiplicaria para até US$ 1,8 bilhão os dispêndios, dependendo das condições do mercado. "O novo programa é mais distorcivo do que o anterior e nos preocupa muito, porque vai deprimir os preços internacionais ainda mais e causar prejuízos aos nossos produtores", afirma Roberto Azevedo.
Disputa - O acordo do algodão, fechado em 2010, colocou fim a uma disputa de cerca de uma década na OMC em torno dos subsídios dos EUA, que foram declarados ilegais. Os EUA, que têm um histórico problemático em cumprir decisões da OMC, cederam apenas depois de o organismo dar sinal verde para o Brasil impor retaliações aos produtos americanos.
Compensações temporárias - Em 2010, os EUA concordaram em dar compensações temporárias ao Brasil, como pagamentos anuais ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), até que o sistema de subsídios fosse corrigido definitivamente em sua lei agrícola - a "Farm Bill", que deveria ser discutida este ano.
Marco - Mais do que uma disputa comercial, o acordo do algodão é um marco nas relações recentes entre Brasil e EUA. Foi fechado mesmo em uma época em que os americanos estavam irritados com as tentativas brasileiras de negociar com o Irã, já que defendiam retaliações para interromper um programa nuclear iraniano supostamente em desacordo com as regras internacionais.
Parcial - Quase dois anos depois, o acordo foi implementado apenas parcialmente pelos americanos. Uma das promessas era que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) derrubaria barreiras sanitárias à importação de carne bovina de 13 Estados brasileiros. Nesse sentido, Washington já prometeu diversas vezes colocar uma norma sob consulta pública, mas até agora isso não foi feito.
Aumento do prêmio - Por outro lado, os EUA vêm cumprindo o compromisso de aumentar o prêmio do seguro de crédito a exportação sempre que a demanda aumenta e os montantes solicitados acionam um gatilho. No entanto, Azevedo nota que o ajuste periódico do prêmio, ao final do atual acordo bilateral do algodão, não será suficiente para levá-lo ao patamar que o Brasil considera necessário para Washington cumprir as determinações da OMC e eliminar subsídios proibidos no crédito a exportação.
Correção do problema - O Congresso americano não dá indicações de que corrigirá o problema na "Farm Bill". Em um ano de eleições presidenciais, com Obama na disputa por um segundo mandato, é pequeno o apetite político para enfrentar um assunto muito caro a poderosos grupos de interesse em Washington, como os agricultores.
Desfecho - O desfecho mais provável, avalia uma fonte de Washington, é o Congresso empurrar o tema com a barriga, prorrogando a atual "Farm Bill" até 2013. Mas o governo americano negociou compensações temporárias com o Brasil apenas até 2012, e se a solução for adiada o Brasil poderá, eventualmente, ter o direito de pedir compensações adicionais.
Ponto central - Um dos pontos centrais do acordo é o pagamento anual de US$ 147,3 milhões do governo americano ao IBA, algo até então inédito na OMC. O orçamento do próximo ano fiscal dos EUA, que começa em outubro, não o prevê, até porque seria uma admissão de que o país de fato não fará a correção na "Farm Bill". Em tese, o USDA poderá remanejar alguns de seus fundos para garantir esse pagamento entre outubro e dezembro. Mas poderá haver reações de congressistas republicanos que defendem um ajuste fiscal mais radical - e que, em 2011, tentaram bloquear os pagamentos ao IBA. Também ficaria aberta a definição de como Washington fará os pagamentos a partir de janeiro de 2013.
Hipótese - Outra hipótese é o Congresso aprovar uma versão piorada da "Farm Bill", agravando os subsídios pagos aos agricultores. Há alguma chance de os parlamentares incorporarem uma proposta apresentada pelo Conselho Nacional do Algodão (entidade de "lobby" dos agricultores americanos), tornando o sistema mais distorcivo, na visão brasileira.
Retaliações - Se os americanos piorarem os subsídios, o Brasil poderá reativar as retaliações contra centenas de produtos, sob a forma de sobretaxa quando entrarem no mercado brasileiro. Os EUA podem, em tese, alegar na OMC que cumpriram as exigências ou pedir para pagar uma compensação menor ao Brasil. Também podem sustentar que os preços de mercado são mais favoráveis, o que levou à redução dos subsídios. Nesse caso, restará aos americanos pedir a OMC a abertura de um "painel de implementação" para os juízes confirmarem se Washington pôs fim aos subsídios condenados.
Preocupação -No lado político, há uma clara preocupação no Itamaraty de evitar que o caso ganhe força durante a visita de Dilma a Obama. "Todo mundo está consciente que o problema não é causado pelo governo Obama, mas pelo Congresso", afirmou uma fonte brasileira em Washington. (Valor Econômico)
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a acenar nesta segunda-feira (19) com a possibilidade de oferecer compensações para os Estados que devem perder recursos com a proposta de uniformizar a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas.
Governadores - Mantega recebeu os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande, e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, para discutir o assunto. Os dois Estados estão entre os que devem perder receita caso o Senado aprove a resolução que unificará a alíquota do ICMS. Segundo o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que participou do encontro, o ministro propôs compensações que poderiam chegar a R$ 3 bilhões para os capixabas.
Detalhes - Mantega evitou, entretanto, dar detalhes sobre o que poderia ser feito para efetivar essa compensação. "A oportunidade para o Espírito Santo não é pouca não. Conta com investimentos e construção de um polo gás químico em Linhares", disse Delcídio.
Alternativas - Outras alternativas apresentadas por Mantega, conforme relato do parlamentar, seriam a possibilidade de o governo comprar adiantamentos de royalties de petróleo, e a oferta de uma linha de crédito de longo prazo específica para os Estados. "São alternativas que a Fazenda já estudou e agora foram apresentadas", disse o senador, acrescentando que o assunto volta a ser discutido com o Executivo na próxima quinta-feira (22/03). Está prevista uma audiência pública para debater o tema no Senado nesta terça-feira. (Agência Estado / Gazeta do Povo)
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Já está no ar a campanha da Integrada para divulgar aos associados o pacote de benefícios que a cooperativa oferece. Com o slogan “Trabalhando para você crescer”, a campanha está sendo veiculada nos principais veículos de comunicação do Paraná.
Objetivo - O objetivo é divulgar a força da Integrada no agronegócio paranaense e ressaltar que, quanto mais negócio o cooperado fizer com a cooperativa, mais ele ganha. “A Integrada foi a cooperativa que mais cresceu em 2011, com 32% de aumento sobre o faturamento do ano anterior”, comenta o presidente da Integrada, Carlos Murate. “Queremos mostrar que, quando a Integrada cresce, todo mundo cresce junto com ela”, completa o presidente da cooperativa.
Ações - O pacote de benefícios da Integrada é composto por diversas ações desenvolvidas pela cooperativa que asseguram mais produtividade e renda para os associados, como devolução de sobras, restituição de ICMS, serviços de assistência técnica, agricultura de precisão, descontos em planos de saúde, convênios educacionais e muitos outros.
Impressos - Além da campanha publicitária, a cooperativa também vai distribuir materiais impressos aos cooperados explicando o pacote de benefícios. Para mais informações, os associados podem procurar uma unidade da Integrada que os colaboradores irão explicar os detalhes dos benefícios oferecidos pela Integrada. (Imprensa Integrada)
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Todos os anos, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec recebe dezenas de visitantes. A Coodetec é exemplo de cooperativismo e referência no campo da pesquisa de sementes. Por isso, é comum que estudantes, agricultores e profissionais agrícolas tenham interesse em conhecer a estrutura física e os laboratórios da sede da Coodetec, em Cascavel (PR). O destaque é tanto que chama a atenção também de quem mora longe. Em 2012, já foram registradas quatro visitas internacionais.
Grupos - No mês de fevereiro, três grupos, de nacionalidades diferentes, passaram pelo Centro de Pesquisa. Da Austrália, vieram 25 produtores de trigo; da Bolívia, 28 engenheiros agrônomos; e, da África, 14 agricultores. Na sexta-feira (16/03), vieram da Argentina 30 produtores e profissionais agrícolas. Assim como os que visitaram a Coodetec em fevereiro, os argentinos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da cooperativa e ver de perto os processos de pesquisa de soja, milho e trigo, através dos programas de melhoramento da Coodetec.
Surpreso - O produtor australiano, John Koric, se surpreendeu com o processo de pesquisa da Cooperativa Central. “Somos todos fazendeiros e é muito bom ver como outras pessoas colaboram para que o nosso trabalho no campo dê resultados. São tecnologias que não conhecíamos. Eu não tinha ideia de como era e, assim como meus colegas, fiquei surpreso com os laboratórios.” Koric ainda destacou que, assim como o trabalho do agricultor, o do pesquisador também é muito importante. “Um não sobrevive sem o outro.”
Alto nível - Para o engenheiro agrônomo boliviano, Emilio Ávila, a Coodetec apresentou alto nível de tecnologia. “É uma empresa muito organizada, com profissionais preparados e diferenciados. Não imaginávamos tanto. Esperamos que toda essa tecnologia chegue, em breve, até a Bolívia.”
Modelo - Para os argentinos, a Coodetec é um modelo a ser seguido. “A pesquisa desenvolvida aqui está bastante adiantada. Não temos na Argentina algo parecido com o trabalho da Coodetec, que atua em favor de outras cooperativas, pesquisando e apresentando sementes de qualidade para o agricultor. Este processo chama muito a atenção e nós percebemos que ainda podemos fazer mais em nosso país, utilizando a Coodetec como exemplo”, argumentou o engenheiro agrônomo, Luis Oscar Carballo. (Imprensa Coodetec)
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Com setenta e um sócios fundadores, apoio da Associação Comercial e Empresarial de Guaíra — ACIAG e demais lideranças locais, o Sicoob Oeste, com sede em Toledo, oeste do Paraná, inaugurou sua quinta unidade de atendimento, no último dia 09 de março, no centro da cidade de Guaíra(PR). A cooperativa chega ao município contando mais de 8.400 associados e uma movimentação de mais de 120 milhões de reais em recursos administrados. O diretor presidente do Sicoob Oeste, Augusto Sperotto, fez questão de destacar que a história do Sicoob se construiu com solidez graças ao apoio da comunidade empresarial em todos os municípios onde a cooperativa já está atuando. Presente à solenidade, o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli, informou que o Sicoob no Paraná já tem mais de R$ 1 bilhão de ativos e R$ 00 milhões de capital, mais de 1100 colaboradores e destacou que "o Sicoob Oeste é urna das bases e um dos pilares para o Sistema no Paraná, uma cooperativa que desde que foi aberta nunca teve problemas, cresce num ritmo sólido, não cobra tarifas, é realmente um modelo para nós pela força de mobilização que tem e os benefícios que apresenta em prol da comunidade". (Informativo Central Sicoob PR)
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Foi aprovado na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados, o requerimento para realização de audiência pública para debater o Ano Internacional das Cooperativas, a ser comemorado em 2012 em todo o mundo. O autor da proposta, deputado Assis do Couto (PR), integrante da Frencoop, acredita que o "reconhecimento internacional da relevância do tema impõe a realização de um amplo debate sobre a atual realidade do sistema cooperativo no Brasil". Entre os convidados, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)
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O projeto da Lei Geral da Copa (PL 2330/11) pode ser votado em sessão extraordinária do Plenário nesta semana. A liberação de bebidas alcoólicas nos estádios deverá ser objeto de votação em separado, pois o relator, deputado Vicente Candido (PT-SP), manteve a regra no texto depois de uma breve confusão sobre o compromisso do Brasil com a Fifa acerca do tema.
Código Florestal - O projeto de lei do novo Código Florestal (PL 1876/99) é outra matéria que pode ser pautada em sessões extraordinárias. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), negocia com os ruralistas a votação do substitutivo do Senado. Chinaglia defende a votação do texto formulado pelos senadores. Ele disse que o acordo feito para aprovação do código naquela Casa contou com a participação da bancada ruralista da Câmara. Os deputados ruralistas, entretanto, querem manter vários pontos aprovados anteriormente pela Câmara, como a permissão de atividades agrossilvipastoris nas áreas de preservação permanente (APPs).
Medidas provisórias - As sessões ordinárias, por sua vez, estão com a pauta trancada por nove medidas provisórias. Uma delas é a MP 552/11, que prorroga por mais um ano, até dezembro de 2012, a alíquota zero do PIS/Pasep e da Cofins para a importação e venda no mercado interno do trigo, sua farinha e pré-misturas de pão comum. As massas alimentícias também passam a contar com a isenção até 30 de junho de 2012. (Agência Câmara de Notícias)
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As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, foram destaque no período entre julho/2011 e fevereiro/2012, no financiamento rural. Os dados divulgados nesta sexta-feira (16/03), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que os agricultores contrataram R$ 501,2 milhões no período, por meio dessa linha de crédito. O total financiado para custeio, investimento e comercialização no país foi de R$ 70,7 bilhões, sendo que a agricultura empresarial aplicou R$ 61,7 bi, no período.
Pronamp - No período avaliado, também chamou atenção os financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizaram R$ 5,2 bilhões, distribuídos em R$ 3, 8 bilhões em operações de custeio e R$ 1,4 bilhão em investimento, entre julho/2011 e fevereiro/2012, ante os R$ 3,34 bilhões do mesmo período de 2010/2011, um incremento de 55,6% no volume contratado. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 285,9 millhões) e do Moderinfra (R$ 155,8 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.
PSI - O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,2 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado expressivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. “O acesso ao crédito é mais um instrumento para qualificar a produção rural, aumentando a produtividade por meio dos investimentos em tecnologia”, salientou o secretário de Política Agrícola, Caio Rocha.
(Mapa)
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou na quinta-feira (15/03), um acordo com o Banco de Infraestrutura, Inovação e Desenvolvimento (BIIS - Banca Infrastrutture Innovazzione e Svillupo), da Itália, para financiar projetos que atendam interesses públicos e privados nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Grupo - O BIIS integra o grupo bancário Intesa Sanpaolo - Corporate & Investment Banking Division. Por meio deste pacto, as duas instituições formalizam a intenção de atuar em conjunto para explorar oportunidades de cooperação e colaboração em assuntos de interesse comum, tornando as respectivas atividades mais eficazes e benéficas.
Projetos sustentáveis - Através do termo de colaboração com o BRDE, o BIIS busca viabilizar projetos sustentáveis e que propiciem o bem comum. O banco italiano está empenhado em diversificar os investimentos em solo brasileiro, apostando na solidez da economia nacional e na grande capacidade do mercado local. Ao lado do BRDE, os planos da instituição financeira europeia podem render bons frutos para a população dos estados onde o banco público de fomento da Região Sul está presente. O foco principal do banco italiano é financiar iniciativas público-privadas em investimentos em infraestrutura.
Fortalecimento - Para Nivaldo Assis Pagliari, diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do BRDE, a parceria fortalece o comprometimento do banco com o avanço econômico e social. Pagliari afirma que o BRDE tem estrutura capaz de garantir que os projetos sejam concretizados. O diretor financeiro do banco, Jorge Gomes Rosa Filho, disse que com este acordo, o BRDE “está viabilizando uma alternativa financeira para o governo do Paraná para tirar do papel uma série de programas propostos de parcerias público-privadas (PPPs)”.
Primeiro projeto - O diretor da área internacional do BIIS, Marcelo Mentini, ressaltou que a parceria irá deslanchar a partir da análise e financiamento do primeiro projeto. Ele lembrou de um acordo firmado na Turquia, onde empreendimentos de pequeno e médio porte abriram a possibilidade de atualmente se apoiar a construção de estradas e hospitais. Para Mentini, o acordo com uma importante agência de desenvolvimento regional como o BRDE fortalece a capacidade de criação e avaliação de projetos infraestruturais, inclusive em favor de empresas italianas interessadas em ampliar os seus negócios em áreas geográficas com alto padrão de desenvolvimento.
Consul - Mentini estava acompanhado pelo cônsul-geral da Itália, Salvatore di Venezia; Bárbara Schiaroli, representante do BIIS no Brasil; pelo responsável pelo setor jurídico no País, Rodrigo Pironti; e pela vereadora curitibana Renata Bueno, que trabalhou na aproximação entre as duas instituições para o início das negociações. Também estavam presentes o superintendente do BRDE no Paraná, Carlos Areton Azzolin Olson; o gerente de Planejamento, Thiago Tosatto; e o gerente de Operações, Paulo Cesar Starke Junior. (AEN)
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A safra brasileira de milho 2011/12 pode alcançar 63,257 milhões de toneladas, segundo a nova estimativa da Safras & Mercado. Os novos números ficam abaixo das 65,718 milhões de toneladas estimadas inicialmente, mas estão acima das 63,196 milhões de toneladas previstas em janeiro. E deve ultrapassar em quase 7,5 milhões de toneladas a produção na temporada 2010/11 de 55,768 milhões de toneladas.
Efeitos climáticos - Segundo Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado, os ajustes foram necessários considerando os efeitos climáticos registrados nas lavouras com a ocorrência do fenômeno La Niña na safra verão, sobretudo na região Sul do Brasil. Os efeitos foram mais severos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, onde boa parte da produção foi comprometida. No Paraná, de acordo com Molinari, as lavouras surpreenderam e conseguiram uma boa recuperação, devendo indicar uma produção até mesmo superior à prevista inicialmente.
Área plantada - A área plantada no país deve chegar a 13,985 milhões de hectares, aumento de 13,2% contra o período 2010/11. A safra verão é estimada em 28,56 milhões de toneladas contra 26,614 milhões de toneladas em 2010/11.
Segunda safra - A produção projetada para a segunda safra de milho é de 27,509 milhões de toneladas, ante 22,837 milhões de toneladas colhidas na safrinha 2011.
Produtividade - A produtividade média brasileira do cereal tende a crescer na safra 2011/12, para 4.523 quilos por hectare, frente ao rendimento médio de 4.452 quilos por hectare da temporada 2010/11. (Valor Econômico)
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O Brasil se aproxima da terceira posição no ranking, liderado pelos Estados Unidos, dos exportadores de algodão - e, para alguns especialistas, a virada deve acontecer ainda neste ano. As exportações brasileiras da fibra, bem como a área e o volume produtivos, crescem a saltos desde 2008, favorecidas pelos preços internacionais e os fraquejos da indústria têxtil local diante da entrada de produtos chineses no País.
Alta - Ainda inacabada, a safra atual já conta com alta de 82% nas exportações, em relação à temporada anterior, conforme divulgou na semana passada a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Até o fim do ano, os embarques devem ultrapassar a barreira de um milhão de toneladas e representar mais da metade da produção total, estimada em dois milhões de toneladas.
Clima - "Vamos depender muito do comportamento do clima daqui para frente", diz o vice-presidente da Abrapa, João Carlos Jacovssen, para quem há "grande possibilidade" de o Brasil galgar-se, já em 2012, ao terceiro lugar no ranking dos exportadores, deixando o Uzbequistão, na Ásia, para trás. Houve, contudo, falta de chuva na Bahia e excesso de águas no Mato Grosso, os dois principais polos cotonicultores do País. No oeste baiano, a seca gerou estimativas negativas para a safra. "A minha lavoura não teve perda, mas a região vai ter um impacto de até 10% na colheita", contou Jacovssen, que detém uma propriedade de 17 mil hectares, onde planta algodão, soja e milho.
Consolidação - Embora o clima possa atrapalhar a escalada do segmento, nada muda o fato de que o volume de produção, a área plantada e as exportações do algodão brasileiro cresceram a níveis superiores a 50% na última safra. "O País está se consolidando como um dos mais importantes players exportadores", afirma o consultor agroeconômico Carlos Cogo.
Área plantada - "O aumento das exportações está ligado a um crescimento de 68% na área plantada, que decorre da alta dos preços internacionais", explica Cogo. Em 2000, o Brasil produzia de 100 a 200 mil toneladas da fibra, com as cotações ao redor de 40 centavos de dólar por libra-peso. O País estava deixando de ser importador. Já em 2011, os preços ultrapassaram os 90 centavos de dólar e a produção nacional bateu 1,9 milhão de toneladas durante a safra.
Consolidação - "Ainda neste ano devemos nos consolidar como o terceiro maior exportador", afirma Cogo, pontuando que os principais fatores para isso são a estagnação da demanda interna e a atratividade do mercado financeiro mundial. O especialista acrescenta que "a tendência é haver a consolidação dos polos produtivos, no Mato Grosso e na Bahia". Ao passo em que uma região como Minas Gerais, "que entrou no embalo dos preços internacionais", tende a abandonar quase completamente a cotonicultura, "até virar um nicho de mercado".
Participação dos estados - Do total de algodão colhido na safra passada (1,9 milhão de toneladas), 723 mil toneladas vieram do Mato Grosso, 405 mil da Bahia e apenas 31,6 mil de Minas Gerais. "A primeira sacudida que o mercado der, a área se retrai", afirma Cogo. Também há "pequena participação" de Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo na produção total. E um pitaco dos paranaenses. O Paraná já foi um grande produtor de algodão que "desapareceu", segundo o consultor, que prevê o mesmo fim para Minas Gerais. "Creio que o crescimento [mineiro] foi oportunista, em cima da situação dos preços. Todo produtor é competente com os preços altos", diz Cogo.
IOF zero - Na última sexta-feira (16/03), o governo federal anunciou a isenção da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para exportações que envolvem derivativos, ao que parte do mercado de algodão reagiu com otimismo. Aquela parcela que trabalha com o chamado mercado futuro. "A maioria dos produtores não tem acesso a esse tipo de recurso. Só os grandes se beneficiam. E o mercado de algodão é de pequenos e médios produtores", analisa Jacovssen, da Abrapa. De qualquer modo, os cotonicultores já têm isenção de IOF, segundo o representante. "Nosso problema é na tomada de recursos", aponta. (DCI)
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Os ministros da Agricultura da Argentina, Norberto Yauhar, e do Brasil, Mendes Ribeiro, anunciaram na sexta-feira (16/03) um acordo preliminar para o estabelecimento de cotas para a importação argentina de carne suína do Brasil. O acordo terá um funcionamento análogo às cotas estabelecidas pelo Brasil para a importação de lácteos e derivados da Argentina, há alguns anos, sendo operacionalizado pelos setores privados dos dois países.
Ritmo crescente - As exportações brasileiras para a Argentina estão em ritmo crescente desde 2008. Naquele ano, foram vendidas 25 mil toneladas de carne suína. No ano passado, as vendas atingiram 42 mil toneladas, o que situa a Argentina como o quarto maior mercado brasileiro, depois de Rússia, Ucrânia e Hong Kong.
Divisas - As vendas renderam US$ 129,9 milhões em divisas. Mas em fevereiro deste ano, entraram na Argentina apenas 478 toneladas, ante 3,1 mil toneladas no ano passado. O gargalo aconteceu depois da exigência de uma declaração jurada aos importadores, que em termos práticos, estendeu o regime de licença não automática para todas as vendas e travou o comércio exterior argentino em vários setores.
Redução - O acordo implicará uma redução nas vendas mensais em relação a média dos últimos anos, que os ministros não especificaram. Mas uma proposta recente dos importadores argentinos ao secretário de Comércio Interior do País, Guillermo Moreno, de reduzir em 20% em relação á média dos últimos quatro anos, sequer foi respondida.
Regulador de preços - Ao conversar com jornalistas, Yauhar disse que um fator para que a Argentina favoreça a retomada de importações é o possível uso das importações como um regulador de preços. De acordo com o ministro argentino, houve aumento de preços da carne suína desde o fim da entrada do produto brasileiro. Em 2011, de acordo com dados do ministerio argentino da Indústria, a produção argentina de carne suína ficou em 320 mil toneladas, o que significa que as importações do Brasil no ano passado corresponderam a 12% da produção local. (Valor Econômico)
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O governo russo informou nesta segunda-feira (19/03) que terá condições de exportar grãos nesta safra sem restrições. Segundo Viktor Zubkov, primeiro vice-premiê do país, os embarques deverão ser da ordem de 27 milhões de toneladas. “As empresas podem firmar calmamente contratos para abril, maio e junho”, disse ele, após uma reunião com o premiê Vladimir Putin. Até o momento, já foram exportadas 22 milhões de toneladas de grãos no atual ano-safra russo. A decisão se deve ao fato de o país ter registrado desempenho favorável no campo, graças ao bom clima, o que garantirá a demanda para o consumo nacional. Previsões oficiais apontam para uma safra de 93,9 milhões de toneladas de grãos. (Valor Econômico)
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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE )decidiu prorrogar para a próxima sexta-feira (23/03) o prazo de entrega da “Relação Anual de Informações Sociais” (Rais) 2011, devido a problemas no programa gerador da declaração. A Rais é obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional, incluso cooperativas, e deve ser feita pela Internet, nos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/rais/ e www.rais.gov.br. As empresas que não fizerem a declaração até 23 de março ficarão sujeitas a multa prevista no artigo 25 da Lei nº 7.998, de 1990.
Valor - O valor cobrado será a partir de R$ 425,64, acrescidos de R$ 106,40 por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da Rais respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este for feito primeiro. A lavratura do auto de infração não isenta o empregador da obrigatoriedade de prestar as informações referentes à Rais ao MTE. O prazo inicial de entrega era 9 de março, mas apenas 5,5 milhões de estabelecimentos haviam conseguido enviar as informações, referentes a 38,3 milhões de vínculos empregatícios. No ano passado, 7,7 milhões de estabelecimentos enviaram a declaração e forneceram informações sobre 66,3 milhões de vínculos empregatícios. A expectativa é de que este ano sejam informados cerca de 69 milhões de vínculos. Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base deverão declarar a “Rais Negativa”, com opção online.
Sem tarifas - A entrega da Rais é isenta de tarifas. Além de possuir enorme fonte de dados capaz de subsidiar o monitoramento, análise e avaliação do mercado formal de trabalho e alimentar a formulação de políticas públicas, a Rais é o único instrumento do governo para identificação dos trabalhadores ao abono salarial. Assim, o empregador é o responsável junto ao seu empregado. Mais informações com a Central de Atendimento da Rais: 0800-7282326. (Ministério do Trabalho e Emprego)
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O governo reduziu a zero a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre contratos derivativos de hedge de exportação. A medida está no decreto 7.699 publicado na edição desta sexta-feira (16/04) do Diário Oficial da União e atende a um antigo pleito do setor cooperativista. Segundo o decreto, a alíquota de IOF fica reduzida a zero “nas operações com contratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no país”. A alíquota zero está condicionada ao limite de alavancagem para exposição cambial vendida em derivativos até 1,2 vezes o valor total das operações com exportação realizadas no ano anterior por pessoa física ou jurídica titular dos contratos de derivativos.
Derivativos cambiais - No fim de julho do ano passado, o governo introduziu o IOF sobre as posições vendidas em derivativos cambiais. A alíquota em vigor desde então é de 1%, podendo chegar a 25%.
(Com informações do jornal Valor Econômico)