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No final da tarde do dia 22 de setembro, foi inaugurada a Unidade de Recria de Novilhas da Cooperativa Batavo. De acordo com o gerente pecuário, Eldo Berger, a intenção de criar esta unidade é a de favorecer o aumento de produção de leite dos cooperados, repondo as novilhas retiradas das propriedades com animais adultos em produção. A Unidade de Recria já está em condições de receber animais para recria, e as normas para participar com novilhas estão prontas, que podem ser discutidas e esclarecidas com os técnicos do Departamento Pecuário. (Imprensa Batavo)
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O lançamento oficial da XXI Convenção Anual da Faciap, que será realizado no dia 11 de outubro, no Mabu Royal Hotel, em Curitiba, teve seu horário antecipado para às 9h e às 9h30 haverá uma coletiva de imprensa. Na oportunidade, também será lançado o 1º Congresso Paranaense dos Municípios, com a presença do presidente da Faciap, Rainer Zielasko; do presidente do Sebrae/PR Jefferson Nogaroli, e do presidente da AMP – Associação dos Municípios do Paraná, Gabriel Jorge Samaha.
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A recomposição de área de reserva legal visando à exploração sustentável da "floresta em pé", ou seja, preservada, para aumentar a renda dos agricultores foi um dos aspectos destacados pelos senadores que participaram nesta terça-feira (27/09) de debate sobre a reforma do Código Florestal (PLC 30/2011). Para Eduardo Braga (PMDB-AM), o país já conta com tecnologias para exploração sustentável de florestas, que devem ser adotadas em especial em áreas de baixa aptidão agrícola.
Emendas - O senador pelo Amazonas citou emendas que está apresentando ao projeto de reforma do código florestal (PLC 30/2011) prevendo fontes de financiamento para remunerar agricultores que mantêm áreas florestadas, a título de pagamento por serviços ambientais. Também os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Waldemir Moka (PMDB-MS) manifestaram preocupação com a necessidade de alocação de recursos para financiar a recuperação de áreas desmatadas.
Custo- No mesmo sentido, a senadora Ana Amélia (PP-RS) alertou para o custo de recomposição do passivo florestal no país. Essa também é preocupação do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que defende a redução de impostos e outras formas de incentivos para que os agricultores promovam o reflorestamento de suas áreas.
Mecanismos práticos - Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator do projeto nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA), e Jorge Viana (PT-AC), relator na Comissão de Meio Ambiente (CMA), destacaram a importância de o projeto ser reformulado pelo Senado para prever mecanismos práticos que incentivem a recomposição de áreas protegidas. A aplicabilidade do novo código foi também defendida pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
Audiência pública - Os senadores manifestaram posição durante audiência pública com os especialistas Elíbio Leopoldo Rech Filho, membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e Ricardo Ribeiro Rodrigues, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). A audiência pública foi uma realização conjunta das comissões de Meio Ambiente (CMA), de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA) para analisar aspectos referentes à inclusão, no código, de incentivos econômicos e financeiros para a manutenção de áreas florestadas nas propriedades rurais. (Agência Senado)
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O governador Beto Richa reuniu-se com 22 deputados federais do Estado nesta segunda-feira (26/09), no Palácio das Araucárias, em Curitiba, para discutir as prioridades do Paraná para o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), para 2012, e o Plano Plurianual 2012-2015 do governo federal.
Projetos - Richa e os secretários do Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi, da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, entregaram aos deputados uma relação preliminar de projetos considerados fundamentais pelo governo para inclusão no orçamento da União do próximo ano. No total, são R$ 681 milhões para investimentos na melhoria da infraestrutura de transporte e logística, educação, saúde e segurança pública.
Primeira - O governador destacou que a reunião entre a equipe de governo e os representantes do Paraná no Congresso Nacional para tratar de investimentos para o Estado é a primeira em muitos anos. Ele agradeceu aos deputados e elogiou a disposição da bancada federal em unir forças para defender os projetos paranaenses junto ao governo federal. “Vejo uma união de esforços que não ocorria anteriormente. Juntos, podemos planejar ações e exercer a necessária pressão política em Brasília, de forma a trazer recursos da União que satisfaçam os anseios dos paranaenses”, afirmou Richa.
Exposição - O secretário Cássio Taniguchi fez uma exposição detalhada dos projetos que o Governo do Estado apresentou aos deputados. “O governador mostrou que pode e deve-se trabalhar de forma suprapartidária ajudando a conceber os projetos para o desenvolvimento de todo o estado do Paraná”, afirmou deputado federal André Vargas. “Podemos avançar muito mais. Não se concebe que o Paraná receba menos recursos federais do que 25 estados da federação”, afirmou Vargas. Segundo ele, a previsão do Orçamento da União para 2012 coloca o Paraná em penúltimo lugar entre os estados brasileiros em volume de recursos federais por habitante.
PPA - A bancada federal também receberá propostas de projetos para o Plano Plurianual (PPA), que prevê investimentos federais para os próximos quatro anos. O governador se comprometeu em encaminhar aos parlamentares paranaenses, ainda nesta semana, uma nova relação de projetos com foco no PPA.
Interatividade inédita - Para o deputado Fernando Giacobo é muito importante adaptar o orçamento estadual ao projeto federal. Ele destacou a inédita interatividade do governo estadual com a bancada com esse propósito. “Sou otimista. Vejo que as coisas vão acontecer no Paraná. Temos três ministros e estamos todos trabalhando em conjunto com o governo estadual. Isso já tem se revertido no aumento dos desembolsos federais para o estado”, afirmou Giacobo, que é coordenador da bancada federal.
Participantes - Além de André Vargas e Fernando Giacobo, participaram do encontro os deputados federais Alfredo Kaefer, André Zacharow, Assis Couto, Cida Borghetti, Dilceu Sperafico, Dr. Rosinha, Eduardo Sciarra, Edmar Arruda, Fernando Francischini, Leopoldo Meyer, Nelson Meurer, Nelson Padovani, Luiz Nishimori, Ratinho Junior, Reinhold Stephanes, Rosane Ferreira, Sandro Alex, Luiz Carlos Setim, Idekazu Takayama e Zeca Dirceu. O secretário Alceni Guerra, chefe do escritório do Paraná em Brasília, também acompanhou a reunião.
Prazos - Os deputados federais têm até sete de outubro para apresentar emendas para a Lei Orçamentária de 2012 e o Plano Plurianual 2012-2015, que estão em análise no Congresso Nacional. Os dois projetos passarão por audiências públicas, no próximo dia 30, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná. Durante a audiência, os parlamentares vão debater e receber sugestões e propostas da população e das entidades de representação da sociedade civil, como a Federação das Indústrias do Paraná e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná.
Ação articulada - O Governo do Estado entende que é necessária uma ação articulada para definir e defender projetos paranaenses para os quais serão requisitados recursos federais. As propostas de emendas devem ser subscritas por um deputado federal ou senador. Cada um deles pode apresentar até 25 emendas ao projeto de orçamento da União. (AEN)
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O Paraná fechou o segundo quadrimestre do ano com superávit primário de R$ 2,28 bilhões, 19% maior que o alcançado no mesmo período de 2010. O dado faz parte do balanço financeiro do Estado, apresentado nesta segunda-feira (26/09), na Assembleia Legislativa, pelo secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. De acordo com o secretário, de um orçamento previsto de R$ 26 bilhões, o governo já realizou, nos primeiros oito meses do ano, 61,45%, ou R$ 16 bilhões.
Receita tributária - O balanço mostra que a receita tributária total do Estado teve acréscimo de 11,65% sobre o mesmo período do ano passado. O maior aumento ficou por conta do IPVA, que cresceu 16,29%; o ICMS teve elevação de 10,36%. De acordo com o balanço, o governo conseguiu economizar 18% no custeio da máquina pública e em função de contratos e convênios do governo anterior que foram cancelados.
Folha de pagamento - Os gastos com a folha de pagamento estão acima do permitido pela Lei de Responsabilidade, porque o governo anterior obteve acordo com o Tribunal de Contas (TC) para expurgar do cálculo o imposto de renda e o pagamento de pensionistas. Com isso, os números eram mascarados desde 2007.
Novo acordo - Para readequar os gastos, como parte da política de transparência do governo Beto Richa, o secretário Luiz Carlos Hauly obteve novo acordo com o TC, chamado de termo de ajuste – o governo tem oito anos para reenquadrar os gastos reais com pessoal, reajustando os números em 12,5% ao ano.
Dívidas - A Secretaria da Fazenda tem, ainda, problemas sérios a resolver em função das dívidas deixadas pelo governo anterior. A pendência de R$ 1,1 bilhão que o Estado deve para a Paraná Previdência é uma delas. O problema dos precatórios, os títulos podres comprados do Estado de Santa Catarina e dos municípios de Osasco e Guarulhos e os altos juros pagos pelo Paraná em sua dívida com a União são outras pendências graves. Os gastos com a dívida já somam R$ 1,2 bilhão neste ano.
Advogados dativos - Num outro exemplo de gastos que impactam o balanço financeiro do Estado, Hauly informou que na semana passada o governo do Paraná pagou R$ 1,9 milhão a advogados dativos (nomeados pela Justiça para defender réus que não têm como pagar um advogado). O valor decorre de processo impetrado pela OAB-PR porque o governo anterior nem pagou os profissionais nem criou a Defensoria Pública, como era exigido por lei. (AEN)
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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) tornou públicas desde sexta-feira (23/09), em seu endereço eletrônico, todas as licenças ambientais vigentes emitidas pelo órgão. A medida obedece as normas de transparência do instituto e atende a lei federal nº 10.650 de 2003 (Lei sobre Acesso à Informação Ambiental), que exige a divulgação de dados e informações existentes nos órgãos e entidades ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
Transparência - Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, a publicação das licenças ambientais no endereço eletrônico do órgão é uma demonstração de melhoria na instituição. “Precisamos deixar transparentes as nossas ações para a sociedade e assim ampliar o respeito e a credibilidade perante a população”, afirma.
Acesso - Para ter acesso aos dados sobre licenciamentos, o usuário precisa entrar no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e clicar na opção “Transparência Pública”. Nesse item, ele terá acesso ao plano de aplicação do Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), editais de audiências públicas, Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Usina de Mauá e as licenças ambientais vigentes.
Filtros - O sistema permite buscas com a utilização de diversos filtros, como município, tipo de licença – se Licença Prévia (LP), de Instalação (LI) ou de Operação (LO) –, principal atividade do empreendimento, CPF/CNPJ do empreendedor, nome ou razão social do empreendedor e período de emissão da licença. O IAP lembra aos usuários que, independente do tipo de filtro usado para a pesquisa, é obrigatório inserir o município do Estado em que o empreendimento se encontra. É importante lembrar também que essas informações não substituem os documentos emitidos pelo IAP.
Procedimento anterior - Antes da oferta desse recurso, os usuários precisavam entrar em contato com os funcionários de atendimento ou a ouvidoria do instituto para conseguir as informações. “São centenas de pessoas que buscam esse tipo de informação no IAP. Com a mudança, haverá certamente uma redução de atendimento nos balcões, telefones e ouvidoria do IAP”, afirma o ouvidor da instituição, Edson Imoto. (AEN)
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Apesar de os agricultores brasileiros terem adquirido os insumos para a safra de verão 2011/12 com maior antecedência neste ano, os custos da temporada – que já são superiores aos do ano passado – tendem a aumentar com a disparada do dólar. Ao mesmo tempo em que a moeda norte-americana impulsiona os preços dos grãos em reais tornando as exportações mais rentáveis, as matérias-primas utilizada pelas indústrias de fertilizantes (adubos) e defensivos (agrotóxicos) ficam mais caras, já que maior parte delas vem de fora do país. O produtor tende a gastar R$ 20 a mais por hectare, o que pode elevar os custos da produção de milho e soja no Paraná em R$ 100 milhões (2%).
Importação - Ano passado, o Brasil importou volume equivalente a 60% do consumo de fertilizantes e 80% do de defensivos, conforme as entidades que representam o setor. Depois de ver os preços caírem ligeiramente no último ano, a indústria de defensivos (agrotóxicos), que movimenta 70% de seu faturamento no segundo semestre, avalia a situação e está prestes a reajustar os preços de seus produtos. Os defensivos são, ao lado dos adubos e atrás apenas da operação de máquinas, uma das despesas mais pesadas do produtor de soja e milho.
Projeção - Se os preços dos agrotóxicos subirem 10%, conforme estimam os especialistas, voltarão aos patamares da safra 2010/11. O item era o único a apresentar redução. No Paraná, os gastos totais subiram 4% para a soja e 17% para o milho no último ano, segundo a Secretaria Estadual da Agricultura (Seab). E agora tendem a subir ainda mais. Os agrotóxicos e fertilizantes, juntos, representam 40% dos custos de cultivo.
Interferência - Para o diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher, a interferência do câmbio é certa e acontecerá gradualmente. “O dólar não afetará os preços em um só golpe.” Diferente do que ocorre no mercado de adubos, em que as compras se concentram antes do início do plantio, no mercado de agrotóxicos muita água ainda vai rolar. “A sazonalidade dos defensivos se concentra no final do ano. Nosso grande volume de entregas acontece em outubro, novembro e dezembro”, disse Daher. Ao produtor, cabe torcer para que a influência da moeda americana nos preços dos grãos, no momento da venda, compense com folga os gastos reajustados.
Faturamento - A indústria de agrotóxicos prevê aumento no faturamento. Mesmo que o resultado de 2012 não atinja os US$ 8,2 bilhões previstos inicialmente, ficando nos US$ 8 bilhões estimados atualmente, o valor é maior que os US$ 7,2 bilhões de 2010 (cerca de US$ 900 milhões arrecadados no Paraná). Esse crescimento está relacionado à expansão da safra brasileira de grãos, cujas projeções oficiais começam a ser divulgadas em outubro. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A disparada da cotação do dólar já começou a impulsionar um movimento de alta nos preços dos fertilizantes no Paraná. Em algumas regiões do estado, os produtos subiram até 20% nos últimos 10 dias, quando teve início a escalada da moeda norte-americana. Em Palmeira (Campos Gerais), revendedores de insumos informaram que o valor da uréia, um dos principais produtos utilizados no plantio do milho, saltou de R$ 950 para R$ 1.200 por tonelada no período. Outros nitrogenados, como o cloreto de potássio, também subiram significativamente. A tonelada do produto, que há poucos dias custava R$ 950, hoje está em R$ 1.100.
Receio - Como maior parte dos fertilizantes foi comprada antecipadamente nesta safra, o principal receio dos agricultores é que os custos continuem subindo, puxados pelos agrotóxicos. “Já soube por revendas que os defensivos vão subir de 8% a 10% nos próximos dias. O que nós ganhamos no aumento dos preços da soja e do milho no último ano podemos perder rapidamente com alta dos custos de produção”, reclama o agricultor Lineu Aurélio Salgado.
Refazer as contas - “Teremos que refazer as contas para a segunda safra. Espero que o lucro da produção de verão não seja comido pelos custos do ciclo de inverno”, completa Marcelo Gomes de Sá, outro agricultor da região. Ele conta que ainda precisa de cerca de 30 toneladas de adubo até o final desta safra e calcula que para isso vai desembolsar R$ 5 mil a mais do que no meio do ano, quando comprou mais de 90% do volume necessário a preços inferiores aos atuais.
Compras antecipadas - Neste ano, diferentemente de safras anteriores, os agricultores brasileiros decidiram antecipar as compras de insumos como forma de prevenção a futuras altas. Durante o primeiro semestre, época em que as aquisições foram concentradas, a perspectiva de encarecimento dos produtos era sustentada pelas commodities, que subiam gradativamente. Para o diretor executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), David Roquetti Filho, daqui pra frente o ritmo das vendas deve ser ditado pela relação de trocas entre as cotações das commodities agrícolas e os preços dos fertilizantes. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento constatou a redução da área com plantas remanescentes de soja no período do vazio sanitário da soja, que vigorou entre 15 de junho e 15 de setembro. Isso significa que o produtor paranaense está mais consciente dos benefícios da medida, adotada para controlar o fungo da ferrugem asiática, doença que ataca as lavouras de soja, afirmou a engenheira agrônoma Maria Celeste Marcondes, da Divisão de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Agricultura. As baixas temperaturas registradas este ano também contribuíram para a eliminação de plantas de soja.
Notificações - Até 14 de junho, dia que antecedeu o início do vazio no Paraná, os fiscais da Defesa Sanitária Vegetal encontraram uma área aproximada de 3.735 hectares com plantas remanescentes de soja da safra de verão (2010/2011). Isso levou os fiscais da secretaria a emitirem 124 notificações aos produtores. No final do vazio, a área encontrada com soja remanescente foi reduzida para 1.030 hectares, sendo lavradas 47 autuações.
Controle - O vazio sanitário, período em que não deve haver qualquer plantio de soja no Estado, nem mesmo plantas remanescentes, foi instituído por resolução da Secretaria da Agricultura em 2007, com o objetivo de controlar o fungo causador da ferrugem asiática, doença que pode provocar sérios prejuízos econômicos ao produtor. Em casos mais extremos, a manutenção de plantas no período do inverno pode até inviabilizar o plantio de soja numa localidade e até mesmo em grandes áreas. De acordo com Maria Celeste, nesses quatro anos os produtores entenderam que a medida contribui para a redução da aplicação de agrotóxicos e consequentemente para a redução do custo de produção.
Segundo maior produtor - O Paraná é o segundo maior produtor de soja do País, com uma área plantada de 4,48 milhões de hectares na safra passada, que permitiu uma produção recorde de 15,31 milhões de toneladas. Segundo Maria Celeste Marcondes, a adoção do vazio sanitário contribui para o sucesso da cultura no Estado, ao evitar estragos causados pelo fungo da ferrugem asiática. Por isso, os fiscais da Defesa Sanitária Vegetal se mantêm vigilantes no período do vazio sanitário e percorrem propriedades, estradas e empresas que armazenam ou transportam a soja, para evitar que plantas remanescentes sejam hospedeiras do fungo. (AEN)
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A brusca oscilação do dólar nos últimos dias não assustou o ex-ministro da Fazenda, Antonio Delfim Netto, que não vê o risco de o Brasil sofrer uma nova crise cambial. “Estamos razoavelmente protegidos, não só pelas reservas internacionais, mas porque o mercado tende a se acomodar. O câmbio produz desequilibrio primeiro e equilibrio depois. Uma crise é muito pouco provável”, afirmou ao participar nesta segunda-feira do 8º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).
BC - Para Delfim, o Banco Central (BC) está desempenhando seu papel, que segundo ele, é o de prover liquidez ao mercado. “O governo adquiriu um instrumento e vai usá-lo quando achar necessário, com implicações importantes para a segurança do mercado”, comentou, referindo-se à retomada das operações de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Desde 2009 que o Banco Central não utilizava esse recurso para conter a valorização da moeda americana, que na semana passada chegou a ultrapassar R$ 1,90, o maior patamar em mais de um ano.
Decisão ajustada - Questionado sobre a hipótese de o BC ter demorado para agir, Delfim indicou que a decisão da autoridade monetária foi ajustada. “O BC esperou um sinal amarelo para agir”, comentou. “Enquanto a taxa de juros interna não for igual à externa, não vamos resolver o problema do câmbio. Não foram as medidas de controle de capital que fizeram essas mudanças no câmbio. Essa valorização do dólar não tem nada a ver conosco. Tem a ver com o cenário externo. Todas as moedas, com exceção do iene, se desvalorizaram”, complementou.
Panorama delicado - De acordo com o ex-ministro, o panorama internacional atual é delicado, com os Estados Unidos e a Europa enfrentando grandes desafios para estimular a economia. “O banco central americano está mostrando que não sabemos nada de política macroeconomica”, ressaltou, acrescentando que na Europa a questão é ainda mais complicada, já que será muito difícil promover os ajustes necessários. “O diagnóstico do Tombini [Alexandre Tombini, presidente do Banco Central] foi o mais correto. Estou convencido de que ele está mais afinado com a realidade monetária do mundo e os instrumentos financeiros disponíveis para operar do que todos os economistas”, disse. (Valor Econômico)
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A autoridade sanitária russa (Rosselkhoznadzor) confirmou oficialmente, na sexta-feira (23/09), que autorizou a importação de produtos produzidos e expedidos de 6 julho a 1º de agosto deste ano nas 37 plantas embargadas por indicação do Ministério da Agricultura em 6 de julho. Na época, o governo tentou colocar fim ao embargo de 85 unidades de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Em troca, ofereceu a lista de 37 plantas que poderiam ser consideradas com restrição temporária.
Continuidade - O Rosselkhoznadzor informou, em nota, que os produtos continuam sendo enviados e “os serviços veterinários oficiais brasileiros continua emitindo certificados veterinários e produtos das plantas ainda estão entrando no mercado russo”. Ainda segundo os russos, o governo brasileiro explicou que devido a alguns problemas técnicos nem as administrações das plantas nem serviços regionais de veterinária do Brasil foram informados sobre as restrições temporárias à exportação de produtos animais provenientes das plantas.
Em vigor - Portanto, segundo o comunicado, as restrições temporárias à exportação dessas plantas só entraram em vigor em 1 de agosto deste ano. Considerando uma solicitação feita pelos serviços veterinários do Brasil pedindo a aprovação da exportação de produtos produzidos nas plantas antes de 1 de agosto deste ano para a Rússia, o Rosselkhoznadzor tomou a decisão de autorizar a importação de produtos produzidos e enviados de 6 de julho a 1 de agosto deste ano. “A fim de garantir a segurança dos consumidores, cada lote será sujeito a testes laboratoriais para os critérios de segurança estabelecidos pela lei russa”. (Valor Econômico)
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As ações imediatas que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vem adotando estão detalhadas em Nota Técnica. O ministério reforçou as medidas desde o dia 19 de setembro, quando o Paraguai notificou à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal, sigla em inglês) um foco de febre aftosa em bovinos no seu território.
Proibição - A primeira medida do governo brasileiro foi a proibição da entrada de animais suscetíveis à febre aftosa e de seus produtos em todo o país. Paralelamente, os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram orientados a reforçar as atividades de fiscalização e vigilâncias nas fronteiras internacionais para impedir a reintrodução do vírus e a detecção precoce de qualquer sinal clínico da doença.
Alertas e inspeções técnicas - Foram definidas ações como a declaração de alerta sanitário nos quatro estados e a realização de inspeções técnicas às propriedades localizadas nos municípios de fronteira e classificados como de maior risco. Também foi emitido o alerta às Comissões Municipais de Saúde Animal (Comusas). Além disso, foram adotadas medidas de controle e desinfecção de veículos nos postos implantados na divisa com o Paraguai, entre outras.
Atuação conjunta - Outra iniciativa de reforço para evitar qualquer ameaça de ingresso da febre aftosa no Brasil é a atuação em conjunto de profissionais dos serviços veterinários estaduais com os militares que participam da Operação Ágata 2, desde 16 de setembro. Inicialmente programada para combater a criminalidade nas fronteiras do país, a operação foi prorrogada a pedido do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho e também auxilia nas medidas emergenciais de vigilância sanitária animal na região.
MS - No Mato Grosso do Sul, estado com a maior extensão de fronteira seca com o Paraguai – 650 quilômetros – estão lotados cerca de dois mil militares, além da estrutura permanente instalada na área, considerada Zona de Alta Vigilância (ZAV). Paralelamente, foram ampliadas as ações de fiscalização volante e fixa na divisa internacional. Neste momento, 12 equipes do Serviço Veterinário Estadual de Mato Grosso do Sul (Iagro), quatro grupos do exército e cinco equipes do Grupo de Operações da Fronteira (GOF) se deslocam pela área. Nos 14 postos fixos existentes na faixa de fronteira com o país vizinho a vigilância também foi intensificada.
Antecipação da campanha - Adicionalmente, o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, em conjunto com as autoridades veterinárias de Mato Grosso do Sul, está analisando a possibilidade de antecipar a campanha de vacinação contra a febre aftosa na região de fronteira para outubro. Pelo calendário oficial, a imunização só ocorreria a partir de novembro. (Mapa)
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A Coamo por meio de sua linha de alimentos representada pelas marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus esteve presente na 9ª edição da Super Oeste – que é uma feira de supermercadistas e atacadistas promovida pela Associação Paranaense dos Supermercados (Apras), que aconteceu em Cascavel nos dias 19 e 20 de setembro. Entre os objetivos da Super Oeste estão a aproximação dos expositores de diversas marcas alimentícias à supermercadistas da região e o incremento de novos negócios.
Bons negócios - De acordo com o gerente Comercial de Alimentos, Domingos Marzulli, a Super Oeste registrou bons negócios com a participação de um público variado. “A feira foi muito bem frequentada, onde conseguimos uma boa aproximação junto aos clientes, além da Coamo ter o prazer de receber desde pequenos transformadores de padarias e restaurantes à grandes redes de supermercados e atacadistas”, relata.
Novidade - Um das novidades no estande dos Alimentos Coamo durante a Super Oeste foi a apresentação e a degustação do café Coamo Premium, lançado recentemente na Mercosuper em Curitiba e na Apas em São Paulo que é considerada a maior feira de supermercadistas da América Latina, que registrou excelente aceitação pelos consumidores, conforme comemora o superintendente Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni. “Os clientes experimentaram o Coamo Premium, aprovaram o novo produto e destacaram as suas qualidades. Esse reconhecimento dos consumidores comprova que estamos no caminho certo com os Alimentos Coamo registrando grande crescimento ano após ano no mercado consumidor”, considera.
Visitas - Os Alimentos Coamo contou com a visita de aproximadamente 150 clientes em potencial durante os dois dias de evento, das regiões Oeste e Sudoeste, e demais regiões do Estado do Paraná. (Imprensa Coamo)
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Para que o produtor de café consiga aproveitar o bom momento da lavoura, cujos preços são considerados remuneradores, é preciso manter o cafezal bem cuidado a fim de que seja explorado todo o seu potencial produtivo. Segundo a Cocamar, este é o período em que se deve investir na adubação química e orgânica e nos tratos fitossanitários. “Mesmo com os preços atuais, quem não tiver qualidade e produtividade não vai ter lucro”, afirma o técnico Antonio Carlos Spanhol, especialista na cultura, que atua na unidade da cooperativa em Altônia, extremo noroeste do Paraná.
O que fazer - O primeiro passo, orienta, é fazer uma avaliação da lavoura, definindo a necessidade ou não de esqueletamento e poda de decote do ponteiro. “Como deu muito café no ano passado, cerca de 50% das lavouras serão esqueletadas, buscando aumentar a produtividade e baixar custo, obtendo em um ano a carga de dois”, comenta Spanhol. Em cada região, esse percentual varia.
Análise de solo - Uma boa análise de solo também mostrará a necessidade de calagem e de adubação, especialmente as lavouras com potencial produtivo. Havendo umidade, pode-se iniciar o trabalho, assim como o controle de pragas e doenças, especialmente ferrugem, bicho mineiro e outras doenças foliares. Em outubro é importante fazer também as pulverizações foliares com os micronutrientes boro, zinco e cobre para dar equilíbrio entre os nutrientes e aumentar a produtividade, recomenda o técnico. (Imprensa Cocamar)
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Os meses de agosto e setembro registraram uma marca histórica para o Sicoob no Paraná: o início da capacitação das singulares para tomá-las aptas à aplicação de recursos do crédito rural. A área de Gestão de Crédito Rural da Central, em parceira com o departamento de Treinamento e Desenvolvimento da área de Recursos Humanos, também da Central, promoveu o treinamento “Introdução ao crédito rural”, curso de capacitação de colaboradores das cooperativas singulares que estão diretamente ligados à implantação do Crédito Rural no Estado.
Processo - O processo de implantação das operações de Crédito Rural no Paraná iniciou-se em julho deste ano com a criação da área de Gestão de Crédito Rural - departamento ligado á Diretoria de Negócios do Sicoob Central Paraná - responsável pelo processo de Crédito Rural e pela habilitação das cooperativas singulares na aplicação de recursos controlados do crédito rural provenientes de repasses do Bancoob. O treinamento marcou o encerramento da primeira fase deste processo e teve por objetivo apresentar informações introdutórias sobre o agronegócio e sobre o crédito Rural, além de tratar das questões legais e administrativas para a aplicação de recursos subsidiados pelo Governo Federal. A realização do treinamento se deu em duas turmas uma com aulas ministradas em 30 de agosto de 2011, na cidade de Maringá-PR, e a outra ocorrendo em 14 e 15 de setembro, em Francisco Beltrão-PR.
Conhecimento - Além de cumprir uma exigência do Bancoob para que as singulares se habilitassem a pleitear recursos do crédito rural, o treinamento trouxe a oportunidade de discussão de assuntos relacionados ao agronegócio e a possibilidade de difundir o conhecimento sobre os processos que estão sendo criados para sua operacionalização, além das oportunidades estratégicas que a utilização das linhas de crédito desta importante fonte de recursos poderá proporcionar.
Treinamentos locais - A segunda fase do processo, já iniciada, prevê a realização de treinamentos locais, voltados à operacionalização e formalização das operações no sistema SISBR, e buscarão difundir normas e regulamentos específicos para produtores rurais dentro das rotinas de Cadastro e Limite de Crédito. (Informe OCB)
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De olho na importância das discussões mundiais sobre proteção ao meio ambiente, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tornou-se parceira do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) no projeto “Suporte Estratégico em Políticas e Negociações sobre Mudanças Climáticas”. O Icone é uma organização referência em estudos e projetos sobre agricultura e agronegócio no Brasil e no mundo, com uma ampla expertise em questões ambientais.
Preparação - A intenção deste vínculo com o instituto é preparar a OCB, posicionar os técnicos e gestores, fazer contato com as líderes de cooperativas e cooperados para apresentar casos de sucesso, novas ferramentas, sempre antecipando os assuntos em pauta no planeta sobre meio ambiente”, explica o gerente de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da OCB, Gregory Honczar. E enfatiza: “temos que ser pró-ativos quando se trata de questões ambientais”.
Acompanhamento contínuo - O instituto também fará um acompanhamento contínuo das negociações internacionais no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC) e do Protocolo de Quioto, além de participar das discussões sobre políticas e regulamentações nacionais que tenham relação com clima e agricultura.
Parceria - A parceria com a OCB, e o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) ao projeto mostra como o setor agropecuário reconhece a importância de tratar da agenda clima, o que deverá ganhar novos rumos com as decisões que serão tomadas na COP17, em Durban, no final de 2011. (Informe OCB)