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LÁCTEOS: Desenvolvimento do setor foi foco de workshop em São Paulo

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Dando continuidade ao processo de desenvolvimento do Planejamento Estratégico Setorial à Internacionalização do Mercado Lácteo (PES-Leite), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou na quinta-feira (29/09) o workshop “Caminhos para o Sucesso Competitivo do Setor Lácteo no Mercado Internacional”.  Participaram do encontro cooperativas e empresas participantes do projeto, desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A reunião ocorreu das 10h às 17h, na sede da Organização das Cooperativas do estado de São Paulo (Ocesp), em São Paulo (SP).

 

Resultado - O analista de mercados da OCB, Gustavo Beduschi, explicou que o objetivo do workshop foi a apresentação dos resultados das entrevistas realizadas pela consultoria contratada. “Todos os participantes no projeto foram entrevistados, e nessa reunião foi possível a consolidação dos dados apresentados por cada um, para agora darmos continuidade ao trabalho, com a definição das ações a serem desenvolvidas nos dois primeiros anos do projeto”, disse.

 

Oportunidades de mercado - Beduschi explica que foram discutidas as oportunidades para o setor no mercado internacional, com a consolidação dos “mercados alvo” que serão trabalhados, como também as ações para cada um destes, principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da imagem do setor lácteo brasileiro nesses países. As próximas atividades no desenvolvimento do planejamento envolvem a ratificação por todos os participantes dos passos a serem dados, o que ocorrerá no próximo workshop, programado para acontecer ainda no mês de outubro, em Brasília (DF).  (Informe OCB)

EXPEDIÇÃO SAFRA 2011/12 : Equipe chega aos EUA e confere colheita de grãos

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No rastro das colheitadeiras, a Expedição Safra Gazeta do Povo dá início ao giro anual pelo cinturão de produção norte-americano. Devido ao atraso no plantio e ao clima instável durante o verão, os trabalhos de campo evoluíram de forma tímida em setembro, mas já começam a avançar com força em Iowa. No coração do Corn Belt, máquinas varrem os campos de soja e milho espalhando uma nuvem de poeira por todo o estado.

 

Na média - No Noroeste de Iowa, uma das regiões mais produtivas do Meio-Oeste dos Estados Unidos, produtividades iniciais revelam que estrago causado pelo clima às lavouras de soja e milho não foi tão grave quanto se previa no mês passado. A maior parte dos produtores ouvidos pela Expedição Safra na região diz que esperavam mais, mas relata que os rendimentos estão em linha com a média histórica.

 

Soja primeiro - No estado de Iowa, o maior produtor de grãos dos EUA, com cerca de 14% da safra, os produtores tem dado preferência para a soja, deixando o milho para ser colhido em seguida. Bom para a evolução dos trabalhos de campo, o clima seco pode fazer com que a oleaginosa comece a perder peso. Por outro lado, é favorável ao cereal, que apesar de pronto ainda está com umidade acima do ideal, e, por isso, deve ficar mais tempo no campo. (Gazeta do Povo)

TRIGO: Comercialização do cereal deve avançar

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A comercialização de trigo brasileiro deve ganhar impulso a partir deste mês. De acordo com o presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, os estoques da indústria estão baixos e ainda não há disponibilidade de cereal da Argentina e do Paraguai. A previsão do empresário é que a indústria consuma só em outubro cerca de 1 milhão de toneladas de trigo nacional, o que equivale a 20% da produção prevista para o país.

 

Argentina - A oferta da Argentina, maior exportador de trigo ao Brasil, deve entrar a partir de dezembro, segundo Pih. A colheita do Paraguai já começou, mas ainda não há volumes suficientes para atender o mercado brasileiro, o que deve ocorrer somente a partir de novembro.

 

Baixa - Neste momento, a comercialização da nova safra de trigo no Paraná está entre 4% e 5%, segundo estimativa da Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar). "Estamos com 45% da safra colhida, mas a comercialização ainda está muito baixa", diz Robson Mafioletti, assessor técnico da Ocepar. Cético quanto ao aquecimento da comercialização, Mafiolletti informa que na semana que vem a Ocepar deve se reunir com representantes do governo para traçar uma estratégia de apoio governamental para escoar a safra brasileira do cereal.

 

Consumo - Neste ano, o país deve consumir em torno de 10,6 milhões de toneladas de trigo, sendo 4,9 milhões de toneladas de cereal nacional da safra nova, segundo o presidente do Moinho Pacífico. O restante deve ser importado. A equação pode mudar, diz Pih, se o câmbio persistir em patamares acima de R$ 1,80. "O dólar estava a R$ 1,55, agora supera R$ 1,80. Se o trigo importado ficar muito caro, teremos que usar mais trigo nacional". Ele não descarta o repasse desse custo maior com o câmbio para o preço da farinha de trigo. "Se o dólar ficar alto, teremos que repassar", diz o empresário.

 

Inalterados - De acordo com boletim do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), apesar da expressiva alta do dólar na última semana, os preços do trigo e derivados nacionais se mantiveram inalterados. Segundo avaliação dos pesquisadores do Cepea, se a cotação do dólar seguir acima de R$ 1,80, há grande possibilidade de, no próximo leilão da Conab, 100% da oferta ser negociada, em todas as regiões. Isso porque este pode ser um dos últimos leilões de venda do governo nesta temporada e, consequentemente, uma das últimas possibilidades de se adquirir trigo ao preço mínimo de referência. (Valor Econômico)

EMBARQUES: Exportações de cooperativas crescem 15,6% no Paraná

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No acumulado de janeiro a agosto deste ano, as cooperativas paranaenses exportaram o equivalente a US$ 1,33 bilhão, um aumento de 15,6% em relação aos US$ 1,15 bilhão obtidos no mesmo período de 2010. Com esse resultado, o Paraná se manteve como o maior exportador no segmento, sendo responsável por 34,2% das exportações cooperativistas brasileiras. No total do ano, as cooperativas brasileiras exportaram US$ 3,89 bilhões, registrando um incremento de 31,9% em comparação ao ano anterior.

 

Potencial - Levantamento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) indica que o segmento cooperativista é responsável por 9% do total de exportações do Estado, que totalizaram US$ 14,7 bilhões nos oito primeiros meses do ano. Para o analista técnico-econômico da entidade, Robson Mafioletti, essa participação é significativa, mas ainda há potencial para aumentar. ''As cooperativas investem cerca de US$ 1 bilhão todos os anos no setor da agroindústria. Este ano, o investimento foi de R$ 1,1 bilhão, o que deve impulsionar também as exportações'', revela.

 

Qualidade e  preço competitivo - Mafioletti aponta como um dos motivos para esse crescimento contínuo o mercado internacional positivo. ''Outro fator favorável é que nossos produtos já estão conhecidos pela qualidade e pelo custo competitivo'', afirma. Além disso, o analista ressalta que a organização do sistema produtivo por meio das cooperativas permite aos pequenos produtores ingressar no mercado internacional. Atualmente, as cooperativas paranaenses comercializam para mais de 90 países, com destaque para China, Alemanha, Holanda, Japão e França.

 

Impactos - Em relação à crise econômica que assola alguns países europeus, o analista lembra que, caso a situação se mantenha, ela pode causar impactos negativos em todo o setor produtivo. ''Mas por ser um produto essencial, o alimento é menos afetado'', esclarece. A estimativa da Ocepar é de que as cooperativas do Estado atinjam US$ 2 bilhões em exportações este ano, valor 15% superior ao resultado de 2010. ''Estamos otimistas porque o impacto das crises econômicas não deve ser forte este ano e também porque os preços internacionais estão favoráveis'', avalia Mafioletti.

 

Produtos - Dentre os produtos mais exportados no Estado, o complexo soja se mantém na liderança, seguido pelo complexo carne - impulsionado pelo frango -, milho, trigo e açúcar. Somente a exportação de soja resultou em US$ 407 milhões de janeiro a agosto deste ano. No primeiro semestre de 2011, as exportações do agronegócio paranaense somaram US$ 6,08 bilhões, o equivalente a 14,1% do total exportado pelo País no período, US$ 43,17. (Folha de Londrina)

HORTIFRUTI: Governo e iniciativa privada discutem o agronegócio na RMC

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O projeto que prevê intensificar a produção de hortifrutigranjeiros na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi discutido na sexta-feira (30/09) durante a primeira reunião prática com representantes das entidades que compõem o Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense. Por meio do fórum, instituições da iniciativa privada e do Governo do Estado estão se unindo para fortalecer a agricultura da RMC.

 

Referência - O Fórum foi instituído pelo governador Beto Richa no mês passado e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.

 

Comitê Gestor - O projeto de agricultura na RMC foi definido pelo comitê gestor em função do grande mercado consumidor que representa a região e a possibilidade de elevação de renda para cerca de 40 mil agricultores. "Existem oportunidades de ganhos para os produtores da região que não estão sendo devidamente exploradas por falta de planejamento, de integração e de organização de ações", disse Luiz Gusi, diretor presidente da Ceasa-PR.

 

De fora - Segundo Gusi, das 685 mil toneladas de produtos comercializados na central atacadista em 2010, cerca de 58% desse volume veio de fora do Estado. Cerca de 25% dos produtos são da RMC e 16%, de outras regiões. O dirigente citou como exemplo a cenoura vendida na Ceasa de Curitiba, que vem de Minas Gerais. "Esse cenário representa uma janela de oportunidade que está sendo perdida pelo produtor da RMC, que tem clima, solo e condições favoráveis para elevar a produção de cenoura e atender a demanda do consumidor local”, afirmou.

 

Quebra de padrões - “A solução para esses problemas passa pela quebra de padrões, em que o ponto de partida deve ser o atendimento ao consumidor. Com foco no mercado, mas com a visão sobre toda a cadeia produtiva”, disse o diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins. A Associação Paranaense de Supermecados (Apras) é uma entidade parceira nesse fórum, em função da importância dos hortifrutigranjeiros no faturamento das redes varejistas de supermercados – que atualmente varia de 6% a 10%, dependendo da rede.

 

Projeto - Para Martins, a reunião desta sexta-feira marca o início da construção de um projeto direcionado para a agricultura da RMC com a participação de entidades públicas e privadas que assinaram o termo de cooperação técnica perante o governador Beto Richa. “Portanto, todas elas devem ter responsabilidade e comprometimento em fazer as mudanças que devem ser feitas”, disse.

 

Envolvidos - Participam do projeto, sob a coordenação da Secretaria da Agricultura, entidades como Emater, Iapar, Ceasa, Codapar, Claspar, Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, Instituto de Águas Paraná, Instituto Ambiental do Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep/Senar), Sistema Ocepar/Sescoop-PR, Sebrae-PR, Associação Paranaense de Supermercados, Secretaria Municipal de Abastecimento de Curitiba, prefeituras municipais e o Banco do Brasil.

 

Modelo – O projeto propõe a construção de um modelo de atuação com metas e indicadores definidos e um monitoramento que possibilite avaliar os impactos e os ganhos na cadeia produtiva. As instituições envolvidas deverão trabalhar em rede, sempre com o foco na agregação de valor, colocação de produtos no mercado e geração de renda. Deverão seguir a metodologia definida pelo fórum, a Gestão Estratégica Orientada Para Resultados (Geor), desenvolvida pelo Sebrae-PR.

 

Troca de competências - Para o Sebrae, o sucesso do empreendimento vai depender da troca das competências das instituições da iniciativa privada com as instituições públicas, de forma transparente, para que todas elas tenham acesso ao andamento do projeto – desde o secretário da Agricultura até o produtor comum. "Está na hora da gente contribuir de forma mais concreta e agora estamos num ambiente favorável para fazer essa parceria governo e iniciativa privada dar certo", ressaltou Para Ronei Volpi, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR).

 

Planos - Na RMC, o projeto prevê envolver o agricultor na produção sustentável, na padronização de seus produtos. Para isso, ele precisa conhecer mais o mercado consumidor e os canais de comercialização disponíveis (como o Mercado Municipal de Curitiba, Ceasa, feiras, supermercados). Os integrantes da cadeia produtiva devem ser orientados para produzir com mais visibilidade ao consumidor, cuidando de aspectos de qualidade, rastreabilidade, meio ambiente, logística e cadeia de frio eficiente, para atender a demanda.(AEN)

COMMODITIES: Agrícolas registram ganhos na BMeFBovespa

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Apesar da deterioração do cenário externo, que derrubou as cotações no mercado internacional, a maioria das commodities agrícolas negociadas na BM&FBovespa registrou elevação em seus preços médios em setembro, de acordo com levantamento do Valor Data. Os contratos de segunda posição (geralmente, os de maior liquidez) tiveram valorização em três das cinco mercadorias monitoradas.

 

Milho - O milho liderou os ganhos, com alta de 5,27% em relação ao preço médio praticado em agosto. O mercado brasileiro está aquecido, beneficiado pela quebra da safra americana e pelo aperto nos estoques globais. No Mato Grosso, os produtores já negociaram mais da metade da safrinha de 2012, que será plantada apenas no primeiro trimestre de 2012. A desvalorização do real também contribuiu para a alta dos preços domésticos.

 

Preço médio - Com a alta do último mês, o preço médio do grão acumula ganho de 27,97% em 2011 e 21,51% em 12 meses. Esse desempenho só é inferior ao do café, que voltou a subir em setembro (1,47%) e agora registra valorização de 29,10% no ano e 54,03% nos últimos 12 meses.

 

Momento favorável - A desvalorização do real pesou sobre os preços em dólar, mas o momento ainda é bastante favorável ao cafeicultor do Brasil, segundo os analistas do mercado, com os estoques em níveis historicamente baixos e a colheita da Colômbia e da América Central ainda por vir.

 

Etanol - O preço médio do etanol também voltou a subir (1,90%), reflexo do aperto na oferta após a quebra na safra brasileira de cana-de-açúcar. Em 2011, o combustível já subiu, na média, 12,85%. Nos 12 meses, a alta chega a 36,12%.

 

Boi - Já o preço médio do boi gordo perdeu força e recuou 1,14% em relação a agosto, embora ainda aponte para uma alta de 4,57% no ano e 9,43% nos 12 meses. No mês, os frigoríficos conseguiram se impor e pressionar as cotações, segundo informe do Cepea/Esalq. Apesar da oferta reduzida, parte das unidades de abate se bastaram com animais de confinamentos próprios e entregas de contratos fechados antecipadamente.

 

Soja - O preço médio da soja em setembro caiu 3,42%, diretamente influenciado pelo comportamento do mercado em Chicago - afetado pelo agravamento da crise internacional. (Valor Econômico)

TRIBUTAÇÃO: Governo suspende recolhimento de PIS/Cofins sobre venda de café verde

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A partir de janeiro, o setor do café passa a contar com um novo regime tributário. Toda a cadeia passa a ter o recolhimento de PIS/Cofins suspenso, que passará a recair sobre o último elo - representado pela empresa que faz o café torrado ou moído -, que, em troca, terá direito a um crédito presumido equivalente a 80% do valor da compra. As medidas de simplificação do regime tributário do setor, que haviam sido antecipadas pelo Valor, foram anunciadas na sexta-feira pelo governo, por meio da Medida Provisória (MP) 545.

 

Exportação - Além da simplificação tributária, o governo anunciou também incentivos à exportação do café com maior valor agregado. O crédito presumido obtido pelos exportadores do produto primário - o café verde - foi reduzido de 35% para 10%, enquanto aquele oriundo das vendas externas dos grãos torrados ou moídos foi elevado, dos atuais 35% para 80%.

 

Ônus - Nenhuma das medidas, no entanto, altera o "ônus tributário" da cadeia. Isto é, a engenharia tributária fechada pelos técnicos da Receita Federal não incorre em perda de arrecadação para os cofres públicos, apenas de simplificação para a cadeia. "Tivemos alguns meses de discussão com todos os elos da cadeia do setor, e eles concordaram com todas as medidas, inclusive os exportadores de café verde", afirmou, na sexta-feira, o subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita, Sandro Serpa. Segundo Serpa, o incentivo à exportação de um produto com maior valor agregado "faz todo o sentido, dentro da política econômica do governo, que busca ampliar as exportações de bens com maior conteúdo industrial".

Ressarcimento em espécie - Para compensar a redução no limite de crédito presumido a que os exportadores de café verde terão direito, os técnicos da Receita alteraram o dispositivo tributário do crédito - os exportadores poderão ter esse crédito ressarcido em espécie, ao fim de um período de três meses, caso não tenham utilizado os recursos. O ressarcimento em espécie não é uma prática usual no regime tributário brasileiro.

 

Receita - "Não há ganhos de receita, a medida foi feita apenas para simplificar as operações tributarias do setor", afirmou o subsecretário Serpa, para quem o novo regime tributário "dá maior igualdade de condições aos produtores, em sua maior parte agricultores familiares, e aos industriais, na ponta da cadeia". (Valor Econômico)

USDA: Estoques de grãos

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Os estoques de milho totalizaram 1,128 bilhão de bushels em setembro, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em seu relatório trimestral de estoques de grãos divulgado na sexta-feira (30/09). O volume é 20% superior ao esperado pelo mercado, de acordo com a Bloomberg. Segundo o órgão, os estoques de trigo chegaram a 2,15 bilhões de bushels, acima dos 2,07 bilhões estimados pelo mercado. No caso da soja, os estoques somaram 215 milhões de bushels em setembro, 151 milhões de bushels a mais que o registrado no mesmo período do ano passado, mas aquém da expectativa dos analistas, que esperavam oferta de 224 milhões de bushels no período. (Valor Econômico)

CARNES: Brasil teme nova barreira da Rússia

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Mesmo que o governo consiga suspender o embargo russo às carnes brasileiras até dezembro, prazo considerado pelo Ministério da Agricultura, a Rússia pode impor mais uma barreira às exportações nacionais. A partir de 1º de janeiro de 2012 a união aduaneira (Rússia, Cazaquistão e Belarus), criada em julho de 2010, exigirá um atestado único de sanidade para todos os integrantes e não mais um por país. Cargas que não tiverem esse documento não poderão ser embarcadas para a união.

 

Ação - O Ministério da Agricultura ainda não sabe como será sua ação após a medida. "Do jeito que está o quadro hoje, se os russos não flexibilizarem as exigências ou não mudarem a data, significa que a partir de 2012 ficaríamos impossibilitados de exportar. Seria complicado nos adequarmos. Teríamos que mudar a estrutura dos frigoríficos", diz uma fonte do ministério.

 

Normas específicas - Os três países definiram um conjunto de normas sanitárias específicas que devem ser seguidas para quem quiser acessar seus mercados. O atestado acompanha os produtos exportados e comprova que o a mercadoria atende as normas da união aduaneira. Como a Rússia não faz parte da Organização Mundial do Comércio (OMC), os procedimentos não seguem as regras definidas pela OMC. "Algumas regras são piores que as usadas por nós. Nós queremos apenas que eles aceitem a equivalência de processos, que são diferentes, mas que têm o mesmo objetivo: atingir a sanidade desejada", diz a fonte do ministério.

 

Adiamento - O Ministério da Agricultura trabalha com a expectativa de que a exigência seja adiada para 1º de janeiro de 2013. "Existem boatos que a data pode ser prorrogada para 2013. Já enviamos uma proposta para entrarmos em acordo sobre as regras do atestado ou para que o prazo seja prorrogado", informa a fonte.

 

Prioridade - O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, disse que a situação é prioridade e está sendo estudada pelo ministério com muita atenção. "Estamos analisando e discutindo o assunto na sala de situação criada pelo ministro Mendes Ribeiro", diz Vaz.

 

Exclusiva - A decisão de adiar ou não o pedido do documento de 2012 para 2013 é exclusiva dos três países. Nem mesmo a entrada da Rússia na OMC, motivo apontado pelo governo como determinante para o embargo, o que obrigaria a adequação das normas fitossanitárias do país junto à Organização, forçará a adoção de medidas gerais em curto prazo. "Mesmo entrando na OMC existe um período de ajuste do país. Pode chegar a cinco anos se for o caso de cotas e tarifas, mas no caso de medidas sanitárias pode ser de três anos", afirma a fonte do ministério.

 

Nova rodada - O governo se prepara para entrar em uma nova rodada de negociações com os russos sem ter conseguido pôr fim ao embargo da Rússia aos estabelecimentos exportadores de carnes iniciado em junho. E o impacto de 106 dias sem vendas ao mercado russo já aparece nos números (ver gráficos).

 

Queda nas vendas - As exportações de carne suína caíram de US$ 449 milhões de janeiro a agosto de 2010 para US$ 357 milhões no mesmo período de 2011. O governo alega que houve substituição de mercado - enquanto caíram as vendas para a Rússia, subiram os embarques para Hong Kong e Ucrânia.

 

Carne bovina - As exportações de carne bovina à Rússia saíram de US$ 658 milhões de janeiro a agosto de 2010 para US$ 771 milhões no mesmo período de 2011. O resultado positivo nos oito primeiros meses deste ano, mesmo com o embargo, deve-se ao desempenho dos meses de março (US$ 145 milhões), abril (US$ 136 milhões) e junho (US$ 122 milhões). Após o início do embargo, em junho, o ritmo de embarques caiu. No mês de agosto deste ano o valor foi de US$ 52 milhões, contra US$ 103 milhões no mesmo mês de 2010.

 

Frango - As vendas de frango para a Rússia também sofreram com as restrições. A receita foi de US$ 91 milhões de janeiro a agosto deste ano, bem abaixo dos US$ 157 milhões de igual período de 2010. Segundo uma fonte do Ministério da Agricultura, a queda é normal. "Para entrar em novos mercados, precisamos ter preços atrativos", diz um diretor do ministério. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: Copa serve como pretexto para governo modernizar portos

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Com investimento previsto de R$ 809 milhões, o governo promete construir terminais de passageiros em quatro portos marítimos e fazer importantes reformas em outros dois, até o fim de 2013. Todas as obras deverão começar em cinco meses, no máximo, segundo estabelece o cronograma oficial. A intenção, além de criar 45 mil leitos temporários durante a Copa do Mundo de futebol de 2014 e reforçar o sistema hoteleiro, é ajudar no processo de reurbanização das áreas portuárias das cidades.

 

Obras - Seis cidades passarão por obras. Salvador, Recife, Fortaleza e Natal ganharão terminais - hoje, não existe uma única estrutura adequada para receber passageiros em toda a região Nordeste. Em Santos, o cais será realinhado. No Rio, um píer em formato de Y será construído e terá seis berços exclusivos para a atracação de navios de passageiros. Atualmente, existem apenas duas posições para atracação, mas elas são compartilhadas por cruzeiros e grandes embarcações de cargas.

 

Rio - "Era um projeto para a Olimpíada, mas resolvemos antecipá-lo para a Copa do Mundo", explica Leônidas Cristino, referindo-se às obras no Rio. Nas cidades onde não houver berços exclusivos, o compartilhamento de posições poderá ocorrer, principalmente na baixa temporada, mas "os navios de passageiros terão prioridade" para a atracação.

 

Licença ambiental - À exceção do porto de Mucuripe, em Fortaleza, cujo projeto inclui uma linha de VLT (veículo leve sobre trilhos) com estação próxima ao terminal de passageiros, todas as obras já obtiveram licença ambiental prévia e estão com licitações em curso. Além das seis cidades, o governo prevê construir ainda um terminal fluvial em Manaus, sob a responsabilidade do Ministério dos Transportes e com investimentos previstos de R$ 89 milhões.

 

Santos - No maior porto do país, o de Santos, a capacidade de receber turistas mais do que duplicará com os investimentos. Na última temporada, o porto registrou o embarque e desembarque de 1,1 milhão de passageiros, com crescimento de 30% na comparação com o período anterior. Com as obras concluídas, até o fim de junho de 2013, Santos poderá receber 2,5 milhões de pessoas por temporada.

 

Complicações - Apesar do otimismo do governo em ter as obras prontas em menos de dois anos, algumas complicações podem frustrar as expectativas, se não forem contornadas. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) paralisou a licitação para as obras do píer carioca, alegando indícios de irregularidades. A concorrência estava prevista para este mês. Para o TCU, há suspeita de sobrepreço de R$ 45 milhões. O tribunal pediu correções no edital para liberá-lo.

 

Estrutura caótica - Para a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), os portos têm hoje uma estrutura "caótica" e "à base de improvisos" para receber os passageiros. Nos portos do Nordeste, segundo Márcia Leite, coordenadora de infraestrutura da entidade, os turistas desembarcam literalmente entre contêineres. "Por isso, recebemos com grande alegria as informações sobre esses projetos", afirmou.

 

Falta de discussão com o setor - Márcia diz que lamenta o fato de que, com exceção de Salvador, nenhum dos projetos foi discutido com o setor. Mesmo assim, ela ressalta que não há evidências de que as reformas nos portos vão passar pelos atrasos que estão sendo verificados nos aeroportos. "Será um grande legado da Copa", afirma.

 

Redução - As limitações de infraestrutura fizeram as operadoras de cruzeiros marítimos diminuir, pela primeira vez em vários anos, o número de navios na costa brasileira durante a próxima temporada. Serão 17 navios, segundo a Abremar, três a menos do que na alta temporada de 2010/2011.

 

Preocupações - Apesar dos elogios aos planos do governo, a associação tem duas preocupações envolvendo esses projetos. A primeira é sobre o que ocorrerá durante o período de obras, especialmente com os acessos às zonas portuárias. Márcia lembra que cada grande cruzeiro que atraca em Salvador, por exemplo, gera uma demanda de 20 ônibus lotados de turistas para conhecer a cidade. O temor é de que haja dificuldades com estacionamento, acesso viário e conforto até o torneio esportivo.

 

Tarifas - Para depois da Copa do Mundo de 2014, a grande preocupação é com o nível de tarifas que serão cobradas para movimentos de manobras (praticagem), atracação e permanência. As duas últimas taxas são livres e teme-se uma espécie de "tarifaço". "Já existem terminais contando com a recuperação dos investimentos, o que é justo, mas isso não pode ocorrer no curto prazo", avalia Márcia.

 

Custo alto - Se isso acontecer, segundo a executiva da Abremar, os gargalos de infraestrutura podem ser resolvidos, mas o crescimento do setor ficará limitado pelo alto custo de operar no Brasil. "Dependendo do que ocorrer, poderemos ter mais terminais, mas menos navios de passageiros."

 

Estudo - Um estudo feito recentemente pela associação demonstrou que as taxas de embarque e desembarque de passageiros em Santos são 398% maiores do que as cobradas no porto de Civitavecchia (Itália), 266% superiores às de Túnis (Tunísia) e 190% acima das de Barcelona (Espanha). No caso da praticagem, serviço obrigatório na maioria dos portos, que prevê auxílio de profissionais aos comandantes para manobras dos navios, a tarifa por manobra chega a R$ 18.952, a R$ 16.754 na Ilhabela (SP) e a R$ 10.014 no Rio de Janeiro. O valor de Santos é 2.979% mais alto do que o registrado em Port Said (Egito), 1.117% mais alto do que em Santorini (Grécia) e 670% mais alto do que em Montevidéu (Uruguai). Os portos brasileiros ainda cobram taxas maiores para outros serviços, como bagagem e reabastecimento de água. "Os custos são muito elevados e não favorecem o aumento dos cruzeiros", diz Márcia. (Valor Econômico)

VISITA: Representante da FAO no Brasil conhece cooperativismo do Paraná

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MTE: Paraná começa a realizar conferências macrorregionais do Trabalho Decente

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Está sendo realizada, nesta sexta-feira (30/09), em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, a primeira conferência macrorregional do Trabalho e Emprego Decente. O encontro, promovido pela Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, com apoio da Superintendência Regional do Paraná do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), abre o ciclo dos encontros regionais preparatórios para a I Conferência Estadual, que será realizada em Curitiba, nos dias 25 e 26 de novembro. A Fecoopar e o Sincoopar Sudoeste estão participando com uma delegação de representantes em Pato Branco. Segundo o superintendente da Fecoopar, Nelson Costa, o objetivo é discutir regionalmente as propostas de modificações nas leis do trabalho para depois apresentá-las na Conferência Nacional que acontecerá em Brasília, no mês de maio de 2012.

 

Encontros - Serão realizados seis encontros em cidades pólo de todas as regiões do Paraná para debater o trabalho decente e eleger delegados para as conferências estadual e  nacional. Outras quatro conferências regionais acontecem no mês de outubro: em Cascavel (07/10) Maringá (20/10) Londrina (21/10), Curitiba (27/10) e Ponta Grossa(28/10). A conferência vai eleger os 500 delegados que representarão os órgãos governamentais, entidades de empregadores e entidades de trabalhadores no encontro estadual e na conferência nacional, a ser realizada em 2012, em Brasília.

 

Passo decisivo - Para o Superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná, Neivo Beraldin, a iniciativa do MTE em promover um debate nacional sobre o trabalho decente é um passo decisivo para formular uma política nacional, como parte da estratégia de erradicação da extrema pobreza até 2014. “Esse é um grande desafio porque, infelizmente, no Brasil, ainda há trabalhadores em condição análoga à escravidão, que trabalham em condições subumanas. Apenas no ano de 2010, em 309 operações, o Ministério do Trabalho resgatou 2.628 trabalhadores em condição análoga à escravidão. No Paraná, 120 trabalhadores foram resgatados e 325 autos de infração foram lavrados. Ainda há muito o que fazer para assegurar que todos os brasileiros tenham um trabalho digno-  exercido em condições de liberdade, segurança, equidade e adequadamente remunerado”, diz Neivo Beraldin.

 

Eixos temáticos - Todas as conferências macrorregionais debaterão os eixos temáticos Princípios e direitos fundamentais no trabalho; Proteção social; Trabalho e emprego; Fortalecimento do tripatismo e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática. (Com informações do Jornal União)

LIDERANÇAS: Jovens cooperativistas da Coamo visitam a Ocepar

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COODETEC I: Trigos para panificação são apresentados no Rio Grande do Sul

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COODETEC II: Licenciados discutem safra 2012/2013

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As novas cultivares de soja e trigo CD e o projeto Intacta RR2 PRO foram os principais assuntos da reunião realizada nesta semana, na Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec, em Cascavel, Oeste do Estado O evento envolveu empresas e cooperativas licenciadas da Coodetec. Durante a reunião também ocorreu a revisão do contrato de licenciamento para as próximas safras.

 

Mercado de sementes - O diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro, abriu a reunião, propondo uma discussão entre os licenciados. Ele destacou o mercado de sementes de soja. “A Coodetec passa por uma correção de rumo, seguindo preferências dos agricultores, que buscam plantas eretas, com crescimento indeterminado, ciclo curto, que permitam plantio antecipado e ainda possuam resistência ao acamamento. Vamos renovar e os licenciados são nossos parceiros. Vamos reforçar a pesquisa nacional.”

 

Discussão em grupos - Após apresentação, Carraro lançou algumas perguntas aos participantes. Os licenciados discutiram, em pequenos grupos, sobre as demandas do campo e o relacionamento com a Coodetec. Marcos Antonio Trintinalha, da Cocari (Mandaguari/PR), assim como outros participantes, destacou alguns pontos fortes da Cooperativa Central. “A Coodetec está a frente de outros obtentores pela abertura para discussão. Está muito próxima de nós e possui uma equipe técnica sempre presente no campo. Além disso, é uma empresa bastante atuante no combate a pirataria de sementes.” Outro fator que foi destacado pelos licenciados, como ponto forte da Coodetec, é a sua origem. “É uma empresa nacional”, argumentaram.

 

Novas cultivares - Os licenciados também conheceram as novas cultivares que estarão disponíveis nas próximas safras. Entre as novidades em trigo, estão variedades do tipo pão e melhorador, com características que agradam os produtores. “São trigos com ciclo e porte bons, boa tolerância a doenças e acamamento e de alto potencial produtivo”, informou o gerente comercial Sul da Coodetec, Marcelo da Costa Rodrigues.

 

Soja - Os licenciados também receberam informações sobre as novas cultivares de soja. “Além do alto potencial produtivo, ciclo precoce e crescimento indeterminado, as novas variedades de soja Coodetec apresentarão mudanças no nome. Estas sementes estarão entre as mais produtivas do mercado e competirão com as mais procuradas pelo agricultor”, destacou Rodrigues.

 

INTACTA RR2 PRO - A expectativa é de que a China e a União Européia autorizem a importação da nova soja, com a tecnologia INTACTA RR2 PRO, ainda no primeiro semestre de 2012. Por isso, a Coodetec já está bastante adiantada na pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares. O gerente da divisão de pesquisa da Cooperativa, Ivan Schuster, afirma que a expectativa para a liberação e lançamento das novas variedades é grande. “Enquanto não houver autorização para importação, por parte desses dois mercados consumidores, não podemos cultivar comercialmente a nova tecnologia. Mas acreditamos que em 2012 o Brasil estará liberado para produzir comercialmente a soja INTACTA RR2 PRO”, explicou. No Brasil, a aprovação para o plantio ocorreu em agosto de 2010.

 

Poder 3 em 1 - A INTACTA RR2 PRO garante à soja o poder 3 em 1. INTACTA se refere à resistência às principais lagartas, RR2 indica tolerância ao glifosato e PRO remete ao aumento de produtividade. Segundo Ivan Schuster, a Coodetec possui alguns critérios de seleção desta nova tecnologia. “Estamos focando precocidade, antecipação de plantio, ciclo indeterminado e alta produtividade. Se não houver pelo menos 10% de produtividade acima das testemunhas, em pelo menos 70% dos locais de avaliação, a soja não avança.”

Ainda de acordo com Ivan, um dos objetivos da mudança da Coodetec, que inclui alteração na nomenclatura de cultivares, é a marcação de um novo ciclo. “É a nova fase do portfólio Coodetec.”

 

Percepção do licenciado - Para Fabio da Silva Polo, da empresa Sementes ASP (Santo Augusto/RS), a reunião entre licenciados e Coodetec traz resultados positivos. “O diálogo fica mais próximo e claro e podemos tirar dúvidas, saber qual o caminho que a Coodetec vai seguir nas próximas safras. Somos parceiros da Coodetec, principalmente pela independência genética e por nos manter representados no concorrido mercado de sementes.” (Imprensa Coodetec)

COAGRU: Desativadora de grãos é inaugurada

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RAMO SAÚDE: Unimed Curitiba publica Relatório Social 2010

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LEGISLAÇÃO: Sescoop participa de debates sobre a Lei do Aprendiz

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), de forma a se manter atualizado sobre as discussões e novidades que envolvem a regulamentação da Lei 10.097/2000 (a Lei do Aprendiz) está em constante processo de busca por informações e debates sobre o tema. Na quarta-feira (28/09), a analista de Formação e Qualificação Profissional Edlane Melo, participou da conferência “Regulamentação da Lei do Aprendiz”, promovida pela Academia de Desenvolvimento Profissional e Organizacional, na cidade de São Paulo (SP).

 

Temas - Os palestrantes abordaram temas como as implicações da lei na contratação de aprendizes, o papel dos Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a operacionalização dos programas de aprendizagem em  algumas qualificadoras do Sistema S, como o Senac e o Senai. “O ponto positivo deste evento foi a oportunidade de participação dos presentes, que enriqueceram a conferência com suas experiências. Foram apresentados casos de sucesso, de superação de dificuldades de alguns dos participantes, que fazem parte de diversos setores da economia.”, ressaltou a analista.

 

Unidades - Além da unidade nacional do Sescoop, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará também enviaram técnicos para participar da conferência. “O objetivo é manter sempre atualizados os profissionais que atuam nas áreas de formação e aprendizagem”, destacou Edlane.

 

Sobre a lei - A Lei da Aprendizagem, aprovada em 2000 e regulamentada em 2005 pelo Decreto nº 5,598 determina que toda empresa de grande e médio porte deve ter de 5% a 15% de aprendizes em seu quadro de pessoal. Ela veio para facilitar o ingresso do jovem no mundo do trabalho, permitindo sua formação profissional e desenvolvimento pessoal. É considerado aprendiz  o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos, que celebra contrato de aprendizagem e esteja inscrito em programa específico para este fim. Sendo que para o aprendiz portador de deficiência, a idade máxima prevista em lei não se aplica.

 

Disposições - A Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000, explicita disposições da Constituição Federal Brasileira, do Estatuto da Criança e do jovem - ECA e altera a Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, de 1943, dando nova regulamentação à aprendizagem. (Informe OCB)

CICLO DE PALESTRAS: Evento traz Pedro Arraes a Curitiba

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O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes (foto), será a o palestrante do próximo Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio, promovido pela Gazeta do Povo. Ele vai discorrer sobre os desafios da pesquisa nacional no ambiente competitivo e globalizado em que se insere o setor. O evento será no dia 10 de outubro no auditório da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba, a partir das 14h30.

 

Painel - Depois da palestra de Arraes, representantes de instituições corporativas e de pesquisa (Embrapa, Iapar, Coodetec, Fundação Meridional, Apasem) vão debater sobre o tema. O mediador será Florindo Dalberto, presidente do Iapar. O encontro vai dar continuidade às discussões abertas na última edição do Ciclo de Palestras, em Londrina, em que ficou evidente a necessidade de o setor reagir de forma organizada para atender às necessidades de inovação do agronegócio brasileiro. Faça inscrição repassando seu nome e contato pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. e aguarde confirmação. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

 

COMMODITIES: Cotações têm maior recuo desde a crise de 2008

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As commodities agrícolas tiveram em setembro, até o fechamento desta quinta-feira (29/09), o pior desempenho desde o ápice de crise financeira detonada pela quebra do banco Lehman Brothers, em 2008. Segundo o Valor Data, os contratos futuros de segunda posição - geralmente, os de maior liquidez - recuaram em sete dos dez mercados monitorados, considerando-se os preços médios praticados. Na bolsa de Chicago, o trigo registrou a maior queda média mensal (-4,23%), seguido por milho (-2,54%), farelo (-2,10%) e soja (-0,94%). No mercado nova-iorquino, a maior queda foi a do cacau (-5,60%), acompanhada por açúcar (-4,23%) e suco de laranja (3,84%). Na contramão, tiveram ganhos os contratos de algodão (2,96%), café (0,99%) e óleo de soja (0,08%).

 

Médias mensais - Mas as médias mensais não captaram o tamanho do estrago provocado pelo recrudescimento da crise nos países desenvolvidos. Quando considerada a variação acumulada no mês, as perdas foram generalizadas, sendo que a maioria dos mercados agrícolas amargou perdas de dois dígitos.

 

Reação - Mesmo com a recuperação desta quinta, uma reação dos investidores à divulgação de notícias positivas na Europa e nos Estados Unidos, os contratos de milho acumulavam queda de 15,86%, os de soja, 14,84% e os de trigo, 13,36%. Em Nova York, o café registrava queda de 18,68%, acompanhada por açúcar e suco de laranja, que recuavam respectivamente 10,42% e 5,6% em setembro. O melhor desempenho foi o do algodão, que recuou apenas 3,39% desde o fechamento do dia 31 de agosto.

 

Dow Jones - O grupo de commodities agrícolas do índice Dow Jones-UBS, que monitora uma cesta de produtos alimentícios negociados nas bolsas internacionais, registrou queda de 15,2% - a maior desde outubro de 2008. Os produtos agrícolas caíram mais que a média das commodities. Em setembro, o índice CRB, que acompanha também matérias-primas metálicas e energéticas, caiu 10,69% - também neste caso, o maior recuo desde outubro de 2008.

 

Aversão  - As commodities, como um todo, sofreram com a piora dos indicadores econômicos globais. Os sinais de recessão nas economias maduras e os temores de um calote soberano por parte da Grécia fizeram crescer a aversão dos investidores a ativos de risco. De acordo com o analista do Jefferies Bache, em Nova York, Vinícius Ito, fundos liquidaram quase 100 mil contratos futuros de soja, 50 mil de milho e 17 mil de trigo ao longo do mês.

 

Fatores sazonais - Segundo Ito, fatores sazonais também influenciaram a aposta contra os mercados agrícolas. "A colheita da safra de grãos nos Estados Unidos exerce uma pressão natural nesta época do ano. Além disso, o mercado havia exagerado na precificação dos problemas climáticos americanos e da demanda chinesa", avalia.

 

Desvalorização do real - A desvalorização do real frente o dólar também influenciou diretamente as commodities agrícolas. "O 'crash' da moeda brasileira mudou dramaticamente a estrutura de preços necessária para uma equação adequada de oferta e demanda para a maioria das commodities agrícolas nos Estados Unidos", afirma Shawn Hacket, presidente da Hackett Financial Advisors em um relatório enviado por e-mail. Ele lembra que o real é uma das moedas mais correlacionadas aos preços agrícolas internacionais. "Ainda há espaço para mais correções até que o novo regime de preços encontre um equilíbrio", alerta.

 

Melhor que 2008 - Contudo, analistas ainda rejeitam uma comparação com o cenário observado em 2008, após a quebra do Lehman Brothers. "Tudo ainda é muito incerto, mas a situação, embora muito grave, é melhor do que a de 2008. Havia então a expectativa real de um colapso do sistema financeiro, o que parece não haver agora", afirma Ito.

 

Nível de alavancagem menor - Rodrigo Costa, analista de mercado da Caturra Coffee Corporation, em Nova York, observa que o nível de alavancagem é muito menor do que nos meses que precederam a crise americana, razão pela qual não vê muito espaço para um grande volume de liquidações nos próximos meses. "Tudo vai depender do quão grave vai ser a recessão, de que forma vai atingir os Estados Unidos e se vamos ter a quebra de bancos nos países desenvolvidos. Mas é claro que, se tivermos novos surtos de aversão a risco, as commodities serão afetadas, principalmente pela via do câmbio".

 

Retomada - Ito acredita que os preços podem experimentar uma retomada no início de outubro, encerrado o período de ajuste nos portólios dos fundos de investimento. "No mercado da soja, os compradores veem a queda dos preços como uma oportunidade. Os fundamentos são positivos. Os estoques estão em níveis historicamente baixos, e há uma procura muito grande por parte da China e da União Europeia por soja e derivados", conta.

 

No vermelho - Com a queda deste mês, praticamente todas as mercadorias estão no vermelho em 2011. A exceção fica por conta do milho, que até ontem acumulava valorização de 1,18%. Nos 12 meses, porém, a maioria ainda contabiliza ganhos - destaque para o milho, com valorização de 26,71%, e o café, com 28,31%. (Valor Econômico)