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EXPORTAÇÃO: Embarques de grãos pelo Porto de Paranaguá crescem 37%

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O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, exportou, de janeiro até agora, 3,4 milhões de toneladas de grãos. O volume é 37% superior ao registrado no ano passado. O embarque diário realizado no corredor tem sido de 65 mil toneladas, em média. Considerando apenas a exportação de soja, no primeiro trimestre foram embarcadas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, 1,6 milhão de toneladas. O volume é 117% superior ao registrado em 2011 no mesmo período. Já o farelo de soja apresentou alta de 43% em relação a 2011, totalizando 1,1 milhão de toneladas exportadas. 


Expansão - O secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, dando cumprimento ao Plano de Governo, determinou que a administração da Appa trabalhe nos projetos de expansão da capacidade estática do Porto para melhor atender a safra de grãos. “Nos próximos 60 dias estaremos fechando o escopo das melhorias a serem executadas no corredor de exportação em caráter emergencial e para os próximos anos”, afirmou o secretário.  Um dos projetos de expansão dos portos paranaenses visa substituir quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais de Porto de Paranaguá. Juntos, eles somam capacidade estática de 54 mil toneladas.


Modernização -  A obra de modernização prevê a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora. Por outro lado, a Appa trabalha ainda no projeto de modernização e repotenciamento do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, com o objetivo de elevar os níveis de produtividade, redução de perdas e principalmente atendimento das exigências ambientais e de controle de zoonoses.


Mudanças - Desde o inicio do Governo Beto Richa, várias mudanças foram implementadas nos portos paranaenses para bem atender a safra de grãos. Ações como a ampliação na capacidade estática do sistema e a melhoria no sincronismo das atividades logísticas permitiram que o complexo do Corredor de Exportação melhorasse seu desempenho. A criação da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná (SEIL) também contribuiu neste processo,  possibilitando a integração das demandas do setor portuário, ferroviários e dos sistemas de acesso. Além disso, a Appa, em sintonia com o Plano Nacional de Logística Portuária, esta finalizando o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos Portos do Paraná. Neste plano, serão estabelecidos em conjunto com o Conselho de Autoridade Portuária (CAP), os investimentos públicos e privados para aplicação em curto, médio e longo prazos. A intenção é definir o Plano de Ocupação de Áreas para projetar o porto das próximas décadas. (Imprensa APPA)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi São Cristóvão encerra processo Assemblear

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Na manhã de sábado (24/03), a cooperativa Sicredi São Cristóvão PR/SC realizou, em Mariópolis, no Sudoeste do Estado, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), reunindo os 57 delegados representantes dos mais de 23 mil associados distribuídos em cada uma de suas 17 Unidades de Atendimento, no Paraná e Santa Catarina. Na oportunidade, foram apresentadas e submetidas à aprovação as ações e resultados do exercício financeiro de 2011, bem como apresentadas as metas e o planejamento para o ano de 2012.

 

Presenças - A AGO, que encerra o processo iniciado com as Assembleias de Núcleo, reuniu o presidente Clemente Renosto, o vice Hélio Bellan, além dos conselheiros (de Administração e Fiscal), superintendente, gerentes regionais, representantes da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Central Sicredi PR/SP, os prefeitos de Mariópolis e Ouro Verde e colaboradores da cooperativa.

 

Participação dos delegados - Na abertura realizada pelo presidente, Clemente Renosto, ele ressaltou a participação efetiva dos delegados, exercendo o papel de representatividade dos associados. "É preciso ressaltar que, ao longo das nossas Assembleias de Núcleo nossos associados, além de elegerem os delegados, aprovaram por unanimidade o que foi apresentado. Dentro deste novo modelo de governança corporativa adotada pelo Sicredi, estamos cumprindo nosso papel de gestão democrática e transparente".

 

Melhor ano - O presidente destacou também os resultados atingidos pela cooperativa durante o ano de 2011, sendo este o melhor em mais de duas décadas de existência. Com um resultado financeiro superior à marca de R$ 52,8 milhões de reais (crescimento superior a 30% em relação ao ano anterior), as sobras da cooperativa totalizaram R$ 5,6 milhões de reais, sendo que aproximadamente R$ 2 milhões foram revertidos aos associados, considerando-se juros ao capital e o montante à disposição da AGO. "Estes resultados só foram possíveis porque nossos associados acreditaram no trabalho desenvolvido a partir do planejamento que fizemos. Com isso superamos metas e alcançamos resultados muito positivos", afirmou Renosto.

 

Exemplo - Entre os convidados, o superintendente da Ocepar, José Roberto Riken traçou um panorama sobre a evolução do cooperativismo de crédito e sua importância para o fortalecimento da economia. Ele lembrou o desempenho da cooperativa Sicredi São Cristóvão para os municípios onde atua. "É uma longa história de contribuição com a sociedade em geral, Cristóvão um exemplo de gestão dentro do sistema", disse.

 

Administração séria - Para o superintendente de Supervisão da Central Sicredi PR/SP, Reginaldo José Pedrão, os resultados demonstrados na Assembleia Geral Ordinária da cooperativa reforçam todos os argumentos com relação ao planejamento, modelo eficiente de gestão e participação dos associados. "Os números aumentaram, as metas foram superadas e os objetivos alcançados. Isso demonstra a administração séria e transparente dos diretores, comprometimento dos colaboradores e um planejamento eficaz", destacou.

 

Avaliação positiva - Ao final, o presidente Clemente Renosto avaliou de forma muito positiva o fechamento do Processo Assemblear e reforçou os planos de investimento ao longo do ano, que envolvem a abertura de até duas novas Unidades de Atendimento, aumento do quadro social e 17%, articulação de um novo município para a realização do programa social A União Faz a Vida, campanhas e premiações para os associados, entre outros. "Iremos alcançar novamente resultados muito positivos, mas que dependem do empenho de todos os envolvidos neste processo. Somente dessa forma poderemos continuar nos desenvolvendo dentro do planejado", finalizou o presidente da cooperativa Sicredi São Cristóvão. (Imprensa Sicredi São Cristóvão)

RAMO CRÉDITO III: Sicoob Cascavel inaugura PAC em Céu Azul

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No dia 09 de março, foi inaugurado mais um PAC do Sicoob Cascavel, em Céu Azul, Oeste do Estado, esse novo ponto de atendimento faz parte do plano de expansão da cooperativa, que prevê a instalação de mais doze unidades até 2015. Estiveram presentes autoridades do município, a diretoria da cooperativa e a população local. O PAC nasce com boa representatividade, pois é uma prática usual da cooperativa buscar parcerias com as associações comerciais antes de iniciar qualquer trabalho na cidade, o que ocorreu com associação comercial local. "Quando fui procurado pela diretoria do Sicoob, fiquei muito feliz por saber que mais uma cooperativa iria fazer parte da nossa cidade, e isso ajuda no crescimento do nosso município", disse o presidente da Associação Comercial de Céu Azul, Paulo Fernando Sima.

 

Capacidade produtiva e empreendedorismo- Já o prefeito de Céu Azul, José Eneron da Silva Telles, afirmou que a chegada do PAC na cidade é reflexo da capacidade produtiva das pessoas do município e do empreendedorismo da cooperativa em apostar na cidade. "O cooperativismo já é uma marca dos agricultores de Céu Azul e a tendência é que os volumes de investimentos neste setor aumentem nos próximos anos pela força do agronegócio em nossa cidade. O Sicoob está de parabéns por investir em nosso município e ,certamente, os frutos deste empreendimento serão colhidos, trazendo benefícios a todos", ressaltou o prefeito José Eneron. (Informativo Sicoob Central PR)

RAMO CRÉDITO IV: Sicoob Central Paraná presente na ExpoParanavaí 2012

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O Sicoob Noroeste esteve no Centro do Agronegócio do Noroeste do Paraná entre os dias 09 a 18 de março, durante a 41° edição da Expo Paranavaí. O evento foi organizado pela Sociedade Rural do Noroeste do Paraná com apoio da Prefeitura Municipal de Paranavaí e contou com diversas atrações como shows, leilões e palestras voltadas para os produtores rurais. Um estande foi organizado pelo Sicoob Noroeste com o apoio da área de Gestão de Crédito Rural do Sicoob Central Paraná. O objetivo principal foi à divulgação do Sicoob corno instituição apta a atender as necessidades dos Produtores Rurais em linhas de crédito voltadas para o agronegócio. Vários negócios foram fechados durante o evento, possibilitando a aplicação de aproximadamente R$ 3 milhões em operações de custeio e investimento. O evento foi um grande sucesso e possibilitou maior visibilidade para o Sicoob como instituição parceira do agronegócio. (Informativo Sicoob Central PR)

C.VALE I: Lista de aprovados no Programa Jovem Aprendiz é divulgada

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O Departamento de Recursos Humanos da C.Vale divulgou ,na terça-feira (27/03), a relação dos candidatos aprovados na última etapa do processo de seleção do Programa Jovem Aprendiz Cooperativo. Oitenta e quatro adolescentes se inscreveram, dos quais 35 serão contratados pela C.Vale. Eles prestarão serviços administrativos por dois anos na sede da cooperativa, em Palotina, Oeste do Paraná. Os aprovados começam a trabalhar nos dias 12 e 13 de abril.  Informações com Cleia pelo telefone 3649-8181, ramal 8940. Clique aqui para ver a relação completa dos aprovados.  (Imprensa C.Vale)

C.VALE II: Cooperativa promove hoje Seminário da Mulher

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CÓDIGO FLORESTAL: Líderes decidem votar projeto em abril

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Os líderes partidários chegaram a um consenso e decidiram votar nesta quarta-feira (28/03) a Lei Geral da Copa (PL 2330/11) e deixar a votação do Código Florestal (PL 1876/99) para o mês de abril. O acordo foi costurado pelo presidente da Câmara, Marco Maia, que está exercendo interinamente a Presidência da República. A presidente em exercício, Rose de Freitas (PMDB-ES), comemorou a desvinculação entre as duas votações. "A Lei Geral da Copa não tem nada a ver com o Código Florestal, e fiquei feliz de ver que o caminho democrático do diálogo é sempre melhor", disse.

 

Definição da agenda - Líderes de oposição disseram que o acordo mostra que cabe ao Parlamento definir a sua própria agenda. "Na semana passada, o governo quis impor uma agenda a esta Casa, e demos uma resposta firme. Agora, todos os impasses estão superados, os ânimos serenados e a Câmara reafirma a sua capacidade de construir a sua própria agenda", disse o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).

 

Código Florestal - O maior impasse diz respeito ao Código Florestal que, pelo acordo, será votado ainda no mês de abril. "Queremos discutir o mérito, o conteúdo. O novo Código precisa vir para avançar no desenvolvimento da agricultura sustentável e na recuperação de áreas degradadas", disse o líder do PT. O texto do código, segundo Tatto, ainda está sendo discutido entre ministros e parlamentares. A orientação do PT é votar a versão do texto que veio do Senado, mas alguns deputados querem restabelecer pontos aprovados pela Câmara. Uma das divergências diz respeito ao tamanho das áreas de recomposição nas margens de grandes rios, que o relator da proposta, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), quer tornar responsabilidade dos estados. (Agência Câmara)

PROJETO DE LEI: PR quer compensar quem preserva o meio ambiente

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O governo do Paraná enviou nesta terça-feira (27/03) à Assembleia Legislativa um projeto de lei que garante compensação financeira a quem preservar o meio ambiente em sua propriedade. Chamada de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a medida está prevista para casos como preservação ou recuperação de vegetação nativa e conversação de recursos hídricos. A forma como a compensação vai ser feita - se por pagamento em dinheiro ou via abatimentos fiscais - será definida 90 dias após a entrada da lei em vigor.

 

Certidões negativas - Pela proposta, só terá direito ao benefício quem apresentar certidões negativas de débitos ambientais. No meio rural, os beneficiários deverão manter as áreas de preservação permanente e as de reserva legal conservadas e averbadas na matrícula do imóvel - ou seja, registradas em cartório e sem possibilidade de serem modificadas. Já em áreas urbanas, além de se enquadrar nas regras estabelecidas no projeto, é necessário respeitar o que determina o plano diretor de cada município. Além disso, o pagamento será suspenso se o beneficiário cometer algum crime ambiental ou desrespeitar as normas da proposta.

 

Valor do pagamento - De acordo com o texto, o valor do pagamento será baseado no tamanho do imóvel e da área de vegetação nativa conservada, na qualidade da cobertura preservada e na região do estado onde ela estiver inserida. As especificações a respeito do pagamento, porém, só serão determinadas posteriormente pela Secretaria do Meio Ambiente. O único ponto já definido é que os recursos sairão do Fundo Estadual do Meio Ambiente e do Fundo Estadual de Recursos Hídricos. O dinheiro de ambos os fundos também será destinado à implantação da Política Estadual sobre a Mudança do Clima.

 

 

Análise - Advogado da ONG Liga Am­­­biental e representante da Região Sul no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Rafael Filippin elogiou o projeto do governo do Paraná e disse que essa é uma legislação típica do século 21. Segundo ele, a medida é uma forma de investimento preventivo contra catástrofes, doenças e perda da qualidade de vida em geral.

"É uma ideia importante incentivar as pessoas a conservar além do estritamente necessário. Assim como quem degrada deve pagar por isso, quem conserva merece ser recompensado. Afinal, essa pessoa está prestando um benefício a toda a sociedade", diz Filippin. "Investir di­­nheiro nisso diminui o custo do Estado para tratar a água, tratar pessoas doentes pela poluição."

 

Áreas urbanas - Filippin, porém, afirma que é fundamental beneficiar também pessoas que vivam em áreas urbanas e ajudam a amenizar os problemas ambientais das grandes cidades. "Além disso, tudo precisa ser bem planejado e com o devido controle. Do contrário, corre-se o risco de criarmos incentivos desproporcionais, em que a pessoa pare com seus investimentos produtivos e se ‘encoste" para ser beneficiada pelo programa", alerta.

 

Estado poderá ter política para o clima - O governo também enviou ontem ao Legislativo um projeto que institui no Paraná a Política Estadual sobre Mudança do Clima. A partir da aprovação dessa medida, o Executivo terá dois anos para elaborar o Plano Estadual sobre Mudança do Clima. Na proposta, o governo prevê que as discussões sobre as mudanças climáticas acompanhem, além da proteção ambiental, o crescimento econômico do estado e a redução da desigualdade social.

 

Registo - Uma das principais medidas previstas no projeto é a criação do Registro Público Estadual de Emissões, que estabelece benefícios fiscais e financeiros a quem reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, deverão ser implantadas ações de educação ambiental para que o debate se estenda à população e não fique restrito às esferas oficiais. (Gazeta do Povo)

INDÚSTRIA E COMÉRCIO: Paraná discute ações para levar industrialização ao interior

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O Governo do Estado reuniu nesta terça-feira (27/03), em Curitiba, prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais da Indústria e Comércio. O objetivo do encontro foi discutir ações e programas de incentivo à instalação de indústrias no interior do Paraná, principalmente nos municípios mais distantes da capital e das principais rodovias do Estado.

 

Estudo técnico - O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, apresentou um estudo técnico que aponta alternativas para compensar os custos de logística das empresas que se instalam nos municípios mais distantes da infraestrutura ou do mercado consumidor. "Uma dessas alternativas é a redução de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para tornar essas cidades mais atraentes para os investidores", disse Barros, que organizou a reunião.

 

Recolhimento - De acordo com o estudo, realizado por técnicos da secretaria, 53 municípios paranaenses não recolhem ICMS Industrial, 200 são responsáveis por apenas 0,1% do imposto e 300 (75% das cidades do Estado) respondem por 1,1% de toda a arrecadação. "Temos aí uma boa margem de manobra para trabalhar com ações específicas, que motivem o industrial a se instalar no interior", afirmou Barros.

 

ICMS Industrial - Na outra ponta, o levantamento mostra a concentração do ICMS Industrial em menos de 20 cidades do Estado. De tudo que é arrecadado, 91,6 % vem de 19 cidades - sendo que Curitiba, Araucária e São José dos Pinhais respondem por 67,6 % de todo o imposto. "Precisamos consolidar ações para distribuir melhor essas riquezas e alterar essa realidade de concentração que se acumula ao longo dos anos", disse o secretário.

 

Cruzamento de informações - Segundo Barros, os dados municipais da arrecadação do ICMS Industrial foram cruzados com informações econômico-sociais (IDH, IPDM) e de infraestrutura (distância da capital e das principais rodovias) para se chegar em um índice de referência de necessidade de apoio ao município. "A ideia é utilizar esse índice para calcularmos qual o grau de incentivo que cada município do Paraná necessita. É uma proposta que debatemos aqui com os secretários municipais e que estamos discutindo tecnicamente dentro do governo", explicou.

 

Klabin - Uma outra alternativa é a distribuição do ICMS gerado por indústrias entre os fornecedores de matéria-prima. Esse mecanismo será utilizado na nova fábrica de celulose que a Klabin vai construir no Paraná. O imposto estadual gerado com o investimento de R$ 6,8 bilhões será repartido por 12 cidades da região dos Campos Gerais e do Norte Pioneiro que fornecerão madeira para a indústria. O convênio foi assinado na semana passada pelo governador Beto Richa, a diretoria da empresa e os prefeitos. "É preciso distribuir a riqueza, e esse exemplo é fantástico. Vamos repetir a experiência no Estado, ampliando as oportunidades para os paranaenses", disse Barros.

 

Linhas de financiamento - Além dos assuntos tributários, entrou na discussão a ampliação das linhas de financiamento para empreendedores, consolidação de arranjos produtivos locais, maneiras de doar terrenos para indústrias, construção de barracões e parques industriais e a necessidade de obras de infraestrutura.

 

Dificuldade - O secretário da Indústria e Comércio de Guaíra, Roque Domingos Morro, afirmou que a dificuldade para atrair indústrias é um dos principais problemas do município. Localizado na divisa do Paraná com Mato Grosso do Sul, Guaíra tem nas confecções o setor industrial mais forte da cidade. "Precisamos aumentar o incentivo para atrair novas indústrias e até mesmo para ampliar o nosso parque fabril", disse.

 

Presenças - Também participaram do encontro o presidente da Junta Comercial do Paraná Ardisson Akel, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Paraná, Rainer Zielasko, e representantes do BRDE. (AEN)

INTERNACIONAL II: Brics se dividem sobre a criação de novo banco de desenvolvimento

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De um lado, China e Índia pedem pressa e um cronograma "realista" para a criação de um banco de desenvolvimento formado pelo grupo conhecido como Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Do outro, Rússia e Brasil recomendam cautela no estabelecimento da nova instituição, imaginada para canalizar parte das reservas internacionais para projetos de desenvolvimento. Essa diferença marca a quarta reunião de chefes de governo dos Brics, que começa nesta quarta-feira (28/03) em Nova Déli.

 

Discussão - Sem acordo nesse ponto, como também em outros, mas interessados em preservar o grupo - que dá aos cinco países maior cacife nas discussões internacionais -, os Brics discutiam na terça-feira (27/03) se montariam um grupo de trabalho ou uma força-tarefa para criar a nova instituição. Por trás das designações, está a diferença entre o senso de urgência nos países do grupo, de economias heterogêneas, com renda per capita que varia entre US$ 2 mil e US$ 15 mil, composto por democracias e regimes autocráticos, países exportadores de commodities e grandes importadores.

 

Risco de flutuações das moedas - Segundo o vice-diretor-geral do Ministério de Relações Externas da China, Li Kexin, em entrevista à imprensa indiana, o novo banco ajudaria a reduzir o risco de flutuações abruptas das moedas nacionais. Os chineses querem ter um fundo de apoio à infraestrutura multilateral sem o poder de voto desequilibrado em favor dos países desenvolvidos que existe nas instituições como o Banco Mundial. Os indianos, que temem o excesso de influência de financiadores chineses, veem no banco uma fonte de financiamento com um mecanismo de decisão mais balanceado.

 

Sem pressa - É o temor de ampliar a influência da China que esfria os ânimos da Rússia em relação ao tema. O Brasil, que tem buscado nas reuniões dos Brics fortalecer a pressão para mudar os mecanismos de governança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), prefere discutir sem pressa a criação do banco, considerado hoje de pouca utilidade para os interesses do setor privado brasileiro, que tem o BNDES para apoiá-lo.

 

Ideia - No começo da semana, o negociador indiano para os Brics, Sudhir Vyas, em entrevista à imprensa, admitiu que a iniciativa da Índia "é ainda uma ideia, que precisa ser desenvolvida". Haverá encontros de especialistas para viabilizar a proposta, "mas ainda levará tempo".

 

Acordos - O interesse em evitar que divergências sobre a ação conjunta inviabilizem o grupo levou o governo brasileiro a apoiar a outra decisão de destaque nessa reunião dos Brics, ou seja, os acordos para facilitar o uso de "letras de crédito" em moeda local dos cinco países, a serem usadas no financiamento do comércio e de investimentos entre os sócios. Esses acordos terão de ser complementados por tratados bilaterais, uma forma de dar aval a essa iniciativa dos Brics, abrindo novas opções de financiamento aos parceiros, sem obrigar o Brasil a segui-las imediatamente.

 

Caminhar juntos - A intenção, com o anúncio das propostas, na avaliação da diplomacia brasileira, é mostrar que os países do bloco podem caminhar juntos, apesar das grandes diferenças, na discussão para superar a crise internacional e nos debates sobre a democratização das instituições multilaterais, como FMI e Banco Mundial.

 

Candidatura própria - Apesar de formarem um grupo capaz de consultas cada vez mais constantes nos debates para as grandes decisões mundiais, os Brics decidiram não apresentar candidatura própria à substituição, em junho, do americano Robert Zoellick, na presidência do Banco Mundial.

 

Negociações separadas - À parte as menções à necessidade de mudanças no sistema de eleição do banco, os cinco países negociaram separadamente com as grandes potências as mudanças no FMI e no Bird . Os chineses ganharam o terceiro posto na cadeia de comando do FMI, em troca do apoio à francesa Christine Lagarde, e teriam se comprometido a apoiar o candidato americano ao Bird.

 

Investimentos da Índia no Brasil - No seminário dirigido ao setor privado aberto, que será iniciado nesta quarta-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Índia, um dos principais temas em discussão será o forte movimento de investidores indianos em direção ao Brasil. Esses investimentos atingiram US$ 356 milhões em 2011, mas podem chegar a US$ 5,3 bilhões, segundo estimativas divulgadas pelo governo brasileiro, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Câmara de Comércio Brasil-Índia.

 

Pouco entusiasmo - O clima da reunião de empresários, no entanto, é de pouco entusiasmo: ainda são grandes os obstáculos ao comércio e investimento bilaterais. "Ainda há desconfiança dos dois lados, o que é uma pena", disse ao Valor Rakesh Vaidyanatha, da consultoria The Jay Group, um dos mais ativos na promoção de negócios entre os dois países. "A aproximação de Índia e Brasil é importante para os Brics decolarem, senão fica só China, China, China."

 

Investimentos bem-sucedidos - Empresas brasileiras, como Weg e Marcopolo, já mantêm instalações e investimentos bem-sucedidos em território indiano. Os indianos, nos últimos anos, instalaram-se no Brasil em setores como açúcar (Renuka), geradores de energia eólica (Suzlon), alumínio (Novalis) e,  ainda em escala modesta, no setor de tecnologia de informação (TCS, Wipro, Satyan, HCL, Infosys), além da expansão, na siderurgia, da Arcelor Mittal.( Valor Econômico)

INTERNACIONAL III: China defende acordo temporário sobre câmbio

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Um dos mais altos representantes da China no setor financeiro defendeu nesta terça-feira (27/03) um cessar-fogo global na área cambial e a busca de cooperação após o confronto com os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre quem é o culpado pelas tensões atuais. "Temos de alcançar pelo menos um acordo temporário na comunidade internacional sobre como tratar da questão cambial", afirmou, em entrevista, Li Ruogu, o presidente do Export-Import Bank of China, depois de participar do primeiro grande seminário na OMC dedicado à relação entre comércio e taxa de câmbio, vista como central hoje.

 

EUA - Ao mesmo tempo, Ruogu acusou os EUA de negligenciar suas responsabilidades na gestão do dólar como moeda de reserva mundial, que Pequim aponta como o real causador de desequilíbrios na economia internacional. Foi a primeira vez que um representante chinês, que repete rigorosamente o roteiro traçado por Pequim, mencionou a possibilidade de acordo internacional na área cambial, num cenário de fricções sobre desvalorização competitiva de moedas e barreiras comerciais.

 

Troca de acusações - Já na sessão inicial do debate que a OMC teve de organizar, por iniciativa do Brasil, um ponto forte foi a fricção entre Pequim e Washington, com troca recíproca de acusação pelos problemas atuais. O subsecretário assistente do Tesouro dos EUA, Mark Sobel, pediu a palavra e começou a criticar a política cambial chinesa. Para Sobel, as tensões são resultado de intervenção direta de governos para controlar a taxa de câmbio, mais do que de volatilidade cambial induzida pelos mercados, conforme relataram alguns participantes do encontro a portas fechadas.

 

Concorrência - Ele perguntou ao representante brasileiro, o empresário Josué Gomes da Silva, de onde vinha a maior concorrência externa para os produtos brasileiros, procurando apontar os chineses como principais culpados. Ele respondeu que as importações vinham majoritariamente da Ásia, mas também dos EUA em razão do real valorizado e do dólar fraco.

 

Acusação - Em seguida foi a vez de Li Ruogu jogar a culpa nos americanos. Ele acusou os EUA de política "errática", citando que Washington pedira no passado para Pequim não valorizar sua moeda. Foi uma forma de mencionar os benefícios das milhares de empresas americanas que exportam da China para o mundo todo.

Principal fonte - Para a China, a principal fonte dos problemas cambiais vem das políticas fiscal e monetária frouxas dos EUA, com injeção maciça de liquidez nos mercados, provocando enormes fluxos de capital para outros países e forçando a valorização das moedas locais.

 

Estatísticas distorcidas - Ele argumentou que as estatísticas que apontam a China como o grande exportador mundial são distorcidas por causa das cadeias globais de produção. Ele exemplificou que a exportação de iPhones e iPads é atribuída à China, mas só uma pequena porcentagem do valor final é embolsada pelo país.

 

Queixa - Na saída, Li Ruogu reclamou que o dólar americano é usado como moeda de reserva, mas que os EUA não assumem mais a responsabilidade pela questão. "Esse é o problema que temos de discutir. Os EUA têm o direito de dizer que não querem mais assumir esse papel, mas devemos perguntar a alguém ou a algum sistema para assumir esse papel", afirmou. Indagado se o yuan chinês poderia substituir a moeda americana, ele retrucou sorrindo muito: "A China não pode fazer isso, é ainda um país fraco, em desenvolvimento."

 

Ponto comum - Pequim e Washington concordaram pelo menos num ponto: não é a OMC que deve tratar de câmbio para aliviar questões no comércio internacional. Os dois países, inclusive, exigiram da OMC que o seminário fosse fechado. Foi proibido fotografar os participantes, revelar nomes dos palestrantes e também não haverá sequer minuta dos debates.

 

Comunicado - Os EUA divulgaram comunicado dizendo que defenderam na OMC taxas de câmbio ajustadas em linha com os fundamentos, que resultariam em menos pressão por protecionismo. De seu lado, a China reiterou que os países devem discutir as raízes, e não os efeitos, dos problemas no sistema monetário internacional. Para o Brasil, os efeitos afetam duramente seu parque industrial e precisam de remédio pela OMC.

 

Falta de consenso - O embaixador brasileiro Roberto Azevedo reuniu a imprensa internacional no começo da noite, para relatar que nenhum país negou a existência de desalinhamento cambial. Mas tampouco há consenso sobre o tema na OMC. (Valor Econômico)

SEGURO RURAL: Ocepar reivindica aumento de recursos para subvenção ao prêmio

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está solicitando ao governo federal a alocação de mais R$ 496 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural, de modo que possa ser disponibilizado no orçamento da União de 2012 o total de R$ 670 milhões necessários para a agricultura brasileira. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) foram aprovados somente R$ 174 milhões. "Esse é um dos menores valores dos últimos anos e permite a cobertura com seguro rural de apenas 6% da área agrícola nacional. Portanto, o Brasil necessita ampliar a dotação de verbas para apoio ao seguro rural. O setor produtivo tem como meta atingir, nos próximos três anos, um nível de proteção com seguro subvencionado para 50% da área utilizada para a produção agropecuária no País", afirmou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Ofício - A Ocepar encaminhou um ofício com o pleito aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Também, para o diretor executivo e para o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha e José Carlos Vaz, respectivamente, senadores e deputados federais paranaenses. No documento, a entidade lembra que o aumento dos recursos é fundamental nesse momento, especialmente porque muitos produtores contabilizam prejuízos decorrentes da severa estiagem que atingiu a região Sul do país "Assim, redobra-se a preocupação com os elevados riscos enfrentados pelo setor e pela fragilidade dos instrumentos de cobertura disponibilizados pelo governo. No Paraná, por exemplo, a Secretaria Estadual de Agricultura estima perdas na ordem de cinco milhões de toneladas de grãos. A seca afetou grandes regiões produtivas paranaenses", ressalta Koslovski. 

Indispensável - Ainda de acordo com ele, além de propiciar compensação financeira ao agricultor em casos de adversidades climáticas, o seguro rural, com recursos orçamentários suficientes para uma ampla cobertura da safra, é indispensável para evitar as constantes renegociações de dívidas rurais. "Não podemos continuar com tamanha instabilidade. A atividade rural é de risco e necessita contar com o apoio de políticas públicas que permitam o mínimo de garantia para a sua consecução", completou o presidente da Ocepar.

INTERCÂMBIO: Embaixadores da Ásia e da Oceania visitam o Paraná

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Um grupo de embaixadores de países da Ásia e Oceania será recepcionado nesta quinta-feira (29/03), às 8h30, em Curitiba, durante um café da manhã promovido pela Associação Comercial do Paraná, por meio do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais - Concex-RI. A Ocepar estará representada pelo assessor da diretoria da Ocepar, Guntolf van Kaick. Integram a missão estrangeira Brett Hackett (Austrália), Qiu Xiaoqi (China), Cama Tuiqilaqila Tuiloma (República das Ilhas Fiji), Bellur Shamarao Prakash (Índia), Sudaryomo Hartosudarmo (Indonésia), Mohammad Ali Ghanezadeh (Irã), Akira Miwa (Japão), Kyonglim  Choi (Coréia do Sul), Sudha Devi K R Vasudeva (Malásia), Pradhumna Bikram Shah (Nepal),  Jeff  Mcalllister (Nova Zelândia), Eva G. Betita (Filipinas), Mahinda Balasuriya (Sri Lanka); Tharit Charungvat (Tailândia), Domingos Francisco de Jesus Sousa (Timor Leste) e Doung Nguyen Tuong (Vietnã).

COCAMAR: Cooperativa comemora 49 anos e inicia contagem regressiva para os 50

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Um café da manhã servido a cooperados e colaboradores em todas as unidades de negócios espalhadas pelas regiões norte e noroeste do Paraná, comemorou a passagem dos 49 anos da Cocamar, nesta terça-feira (27/03). Em Maringá, dirigentes reuniram-se por volta das 7h30, na Associação Cocamar, com os colaboradores da administração central, em evento que teve a participação do Coral da cooperativa.  Ao pronunciar-se, o vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior lembrou a confiança que os produtores tiveram ao fundar a Cocamar, em 1963. "Ao longo dos anos, essa confiança só aumentou", disse ele, acrescentando que cresceu também "a força da união", frase que faz parte, inclusive, do hino da cooperativa, composto no final dos anos 80 pelo compositor Plínio Oliveira. Ao final da celebração, foi iniciada a contagem regressiva para os 50 anos, em março de 2013.

 

Colaborador - Colaborador que integra a equipe desde meados dos anos 70, quando participou da instalação de uma gráfica da Cocamar, da qual foi coordenador por vários anos, Reynaldo Costa era um dos presentes ao evento. Artista plástico e autor da logotipia que deu identidade à história da Cocamar em quase 40 anos, Reynaldo responde atualmente pela organização do Acervo, um dos mais bem equipados do cooperativismo brasileiro, o qual apresenta aos visitantes "com muito prazer". (Imprensa Cocamar)

AGRÁRIA II: Conjunto musical da Alemanha se apresenta no Centro Cultural

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A Fundação Cultural Suábio-Brasileira traz, no próximo dia 2 de abril, ao Centro Cultural Mathias Leh, no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), mais uma atração internacional: o grupo musical Lehrer Big Band Bayern (ou, em português, Grande Banda de Professores, do estado alemão de Bavária). Aberto a toda a comunidade e com entrada franca, o show apresenta um repertório que promete levar alegria ao público: o grupo se caracteriza por som acústico, em diversos estilos, como swing, bebop, blues, baladas e música latina.

Componentes - De acordo com o site da banda, o Lehrer Big Band Bayern tem, no momento, 40 componentes, integrantes de escolas de todos os distritos do estado da Bavária. Fundadores do grupo foram o professor Joe Viera e do antigo gerente Walter A. Neubeck, em setembro de 1993, num curso da Academia para a Formação de Professores e Gestão de Pessoas em Dillingen, na Bavária. O objetivo do conjunto é incentivar a arte e a cultura, no âmbito da música do tipo big band, em escolas.

 

Regência - Desde o início de 2001, a banda se encontra sob a regência de Thomas Zoller - o músico é um conhecido compositor, arranjador, saxofonista, além de professor de composição e arranjo na Escola de Música Carl-Maria-von-Weber, na cidade alemã de Dresden. O mais recente CD do grupo, lançado em 2009, se intitula "Keep the customer satisfied" (Mantenha o cliente satisfeito). (Imprensa Agrária)

RAMO CRÉDITO: Sistema OCB é homenageado pelo Banco Central

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O Sistema OCB, representado pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande, foi homenageado no dia 23 de março, durante evento de lançamento da segunda versão do Sistema de Informações de Crédito (SCR2), ocorrido no auditório do Banco Central do Brasil, em São Paulo. Na presença do presidente do BC, Alexandre Tombini, Del Grande recebeu a homenagem das mãos do diretor de fiscalização do Banco, Anthero de Moraes Meirelles. Em documento entregue a Del Grande, o BC reconhece a valiosa contribuição do Sistema OCB no desenvolvimento da segunda versão do Sistema de Informações de Crédito. (Informe OCB)

EVENTO: Líderes cooperativistas participam de fórum sobre sustentabilidade

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O cooperativismo declarou como prioridade em 2012 a discussão de questões relacionadas à sustentabilidade. Preservação e crescimento foram as palavras de ordem quando do lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, em fevereiro deste ano. Com essa preocupação, líderes do movimento participaram nesta quinta e sexta-feira (22 e 23/03) do Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus (AM). Realizado anualmente com apoio do governo do estado do Amazonas, o evento reúne aproximadamente 900 empresários, autoridades, políticos e ambientalistas, com o objetivo de difundir práticas e mecanismos bem-sucedidos de desenvolvimento sustentável na Amazônia e no mundo. A ideia é criar um compromisso político e empresarial com o desenvolvimento sustentável do planeta.

 

Agricultura de baixo carbono - Convidado para proferir palestra sobre as "Perspectivas para a agricultura de baixo carbono no Brasil", o coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, afirmou que todo o mundo precisa estar preocupado com duas questões vitais para garantir qualidade de vida e preservação do meio ambiente: "Segurança alimentar e segurança energética, com sustentabilidade". E defendeu que a agricultura de baixo carbono é "uma alternativa para que o Brasil deslanche na produção de alimentos, apostando em projetos como o de recuperação de áreas degradadas de pastagem, plantio direto na palha e integração lavoura-pecuária-floresta".

 

Para ficar - "Todos nós sabemos que a sustentabilidade veio para ficar. E temos um desafio grande que é o de preservar habitats naturais, manter as florestas e ainda combater os problemas oriundos da área urbana", disse o deputado federal e coordenador do ramo crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Arnaldo Jardim (SP). Jardim, que foi um dos articuladores para aprovação do projeto de lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, defendeu a questão do tratamento do lixo como oportunidade de geração de emprego, criação de riqueza, agregação de valores e cuidado com a natureza, e elogiou a atuação do cooperativismo amazonense, afirmando que este "tem desempenhado um papel importante de liderança".

 

Rio+20 - O deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Amazonense (Frencoop/AM), Luiz Castro (AM), ressaltou a importância da participação do movimento no evento como parte dos preparativos para a Conferência mundial Rio + 20, em junho deste ano, cujo tema principal será a defesa do meio ambiente, com a preocupação na geração de alimentos.

 

Código Florestal - Com foco na promoção do desenvolvimento sustentável, o movimento cooperativista defende a urgente validação do novo Código Florestal, que aguarda votação no plenário da Câmara dos Deputados. O objetivo é garantir a continuidade da produção agropecuária brasileira, aliada à preservação dos recursos naturais. O Brasil é hoje o maior produtor de grãos do mundo, e preserva mais de 60% de seu território.

 

Desconectada - Para o setor cooperativista, a normatização atual está desconectada da realidade tanto no que diz respeito à proteção dos remanescentes florestais como às características da atividade agrícola brasileira. "É preciso conferir segurança jurídica e estabilidade às áreas já utilizadas para fins de produção agropecuária e, ao mesmo tempo, ampliar a eficácia dos mecanismos de proteção ambiental. Só assim teremos condições de continuar produzindo. A demanda por alimentos é crescente no mundo e o Brasil tem um papel fundamental nesse contexto", destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. (OCB, com informações OCB/AM)

CÓDIGO FLORESTAL: Governo sinaliza disposição para negociar o projeto

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Depois de uma semana em que acumulou derrotas na Câmara dos Deputados, o governo indicou nesta segunda-feira (27/03) que está disposto a abrir negociações com a bancada ruralista na Casa em pontos antes considerados inegociáveis no Código Florestal, como a prorrogação do decreto que suspende a Lei de Crimes Ambientais e a apreciação do projeto antes da conferência ambiental Rio +20, que ocorre em junho.

 

Lei de Crimes Ambientais - Nesta segunda a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que o decreto que suspende a Lei de Crimes Ambientais e evita multas e sanções imediatas aos produtores rurais pode ser prorrogado. Ele vence no dia 11 de abril e era um fator de tensão, estimulava os ruralistas a quererem aprovar o Código antes dessa data, uma vez que muitos agricultores se encontrariam na ilegalidade sem sua prorrogação e sem a aprovação do projeto. "Não vejo dificuldades em prorrogar. Se for preciso, eu mesma pedirei para prorrogarem o decreto", disse a ministra, durante uma palestra na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília.

 

Posição de governo - Por sua vez, no Congresso Nacional, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o governo já aceita votar o Código antes da Rio +20. "É uma posição de governo. Estamos trabalhando para votar antes da Rio +20 porque queremos votar também outras matérias", disse. Ele, porém, preferiu não fixar uma data para a votação. "Temos prazo mas não temos pressa."

 

Indicações positivas - Os ruralistas avaliaram como positivas as indicações do governo, embora queiram a garantia de uma data. Eles pressionam para que ela seja após o feriado de Páscoa, no dia 8 de abril. O governo, contudo, quer aprovar primeiro a Lei Geral da Copa para depois definir a votação do Código Florestal. "Ficou estabelecido isso, mas não escrito. De qualquer modo, prefiro trabalhar com a hipótese de primeiro votar a Lei da Copa e depois o Código", disse Chinaglia.

 

Data - Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Moreira Mendes (PSD-RO), o clima é de não votar nada enquanto não aprovar o Código Florestal. Mas ele mesmo também já sinaliza para um acordo: "A não ser que se acerte uma data para o Código e que ele comece a ser votado na sequência da aprovação da Lei da Copa".

 

Divergência - Mas é no teor do texto que ainda permanece a maior divergência entre o governo, que quer ver aprovada a proposta que saiu do Senado, e os ruralistas, que querem fazer alterações nela. Em especial, no trecho que estabelece a recomposição das Áreas de preservação Permanentes (APPs).

 

Recomposição - A maior preocupação dos ruralistas é quanto à obrigatoriedade de que, em propriedades cortadas por um rio de até 10 metros, se necessário recompor 15 metros em cada lado da margem. Isso, afirmam, tornaria inviável a produção de muitos pequenos agricultores no país. Eles também têm interesse em que seja retomado o trecho aprovado em 2011 pelos deputados que anistia desmatamentos ilegais. O governo é contra as duas medidas. Nesse sentido, uma hipótese em estudo, anunciada pelo relator do Código, Paulo Piau (PMDB-MG), é aprovar do jeito que está e deixar que um projeto de lei posterior resolva a questão. Enquanto não há um acordo definitivo, a Câmara tentará aprovar algumas das nove medidas provisórias que já trancam a pauta. Uma reunião de líderes hoje à tarde tentará escolher algumas delas para levar a plenário. (Valor Econômico)

SAFRA DE INVERNO I: Área de trigo menor

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Pela terceira safra consecutiva, o trigo terá redução de área no Paraná. Levantamento realizado pela Gazeta do Povo junto a dez cooperativas paranaenses, que detêm 60% das lavouras dedicadas ao cereal, mostra queda de 19,3% no plantio 2012 em relação à safra anterior, quando foram destinados 1,05 milhão hectares à triticultura. Se depender das cooperativas consultadas, o cultivo de trigo não deve ultrapassar os 850 mil hectares neste ano. O último registro de área inferior a 1 milhão de hectares foi em 2007 - 838 mil hectares.

 

Preço e comercialização - O setor produtivo é unânime em apontar os baixos preços e a dificuldade de comercialização como os principais problemas enfrentados pelos triticultores paranaenses. Nos últimos anos, centenas de produtores deixaram a triticultura de lado no inverno, optando pelo milho safrinha ou mesmo por alternativas que servem apenas para cobertura do solo. "Os motivos para a redução já são conhecidos. O pessoal brinca que somente continua plantando quem é teimoso e quer ter fortes emoções", afirma Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

 

Cooperados - A cooperativa Integrada, em Londrina, contabiliza, pelo terceiro ano seguido, diminuição no número de triticultores. Em 2010 foram 1.802 produtores e no ano seguinte 1.396. "Esse ano serão pouco mais de 1.200 cooperados", conta o gerente técnico, Irineu Baptista. O cenário é semelhante na Castrolanda, em Castro, nos Campos Gerais, onde quem não abandona a atividade reduz a área plantada ao longo dos anos. "Entre 3% e 5% [dos cooperados] reduzem ou abandonam a atividade todo ano", aponta gerente de Negócios, Márcio Capacheski.

 

Substituição - O produtor Fernando Fagundes do Santos, de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, não suportou as irregularidades do mercado e substituiu o cereal por outras culturas. "O trigo virou uma novela", diz. Para o plantio, que começa em abril, os 60 hectares que eram cobertos com o cereal até 2010 serão destinados ao milho safrinha e à aveia branca. "Como as culturas de verão foram ruins em função da estiagem, não posso mais perder dinheiro. A expectativa [com milho safrinha e aveia] é diminuir o prejuízo", ressalta. Santos contabilizou quebra de 20% na produtividade de milho e 22% na soja.

 

Futuro duvidoso - Apesar do momento crítico, a cadeia produtiva do estado demonstra interesse na recuperação do setor do trigo. Profissionais e produtores acreditam que a adoção de uma política pública estimulante despertaria o interesse pelo cereal. "Nenhuma cultura, por mais benefícios agronômicos que traga, se mantém sem um mínimo de remuneração ao produtor. [Uma política pública] faria com que os produtores dessem uma resposta positiva, plantando e acreditando no trigo", ressalta Baptista. O produtor Fernando confirma que retomaria o plantio de trigo. "É uma boa lavoura. Pena que ficou caro plantar, ainda mais sem garantia de retorno", resume.

 

Trigo gaúcho - A redução no plantio deve fazer com que o Paraná perca o posto de maior produtor nacional de trigo. O Rio Grande do Sul, se­­gundo no ranking, tem ampliado a área cultivada a cada safra. Com menos chuvas e luminosidade, o estado não planta milho safrinha em escala comercial. As instituições que monitoram as lavouras gaúchas ainda não têm projeção para o plantio 2012, mas a expectativa é de crescimento sobre os 870 mil hectares de 2011. "Em função da estiagem e das dificuldades financeiras, os produtores devem buscar no trigo um fôlego", explica Luiz Ataides Jacobsen, assistente técnico da Emater gaúcha. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)