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COOPERJOVEM: Programa é lançado em Toledo

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RAMO CRÉDITO: Sicredi Fronteira PR/SC realiza 2ª Assembleia Geral Ordinária

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RAMO SAÚDE: Toma posse o novo Conselho Fiscal da Unimed Curitiba

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Foi realizada, na última quarta-feira (21/03), a eleição e posse do novo Conselho Fiscal da Unimed Curitiba para a gestão 2012. Os conselheiros eleitos foram Ricardo Corar Rocha Moreira, Araré Gonçalves Cordeiro Júnior, e Jaime Luis Lopes Rocha, como membros efetivos. Os suplentes são Paulo Mauricio Piá de Andrade, Marli Madalena Peri e Ernma Louise Stellfeld. A Comissão Eleitoral divulgou e promulgou o resultado na plenária da Assembleia Geral Ordinária.


LEGISLAÇÃO I: Relator da MP 556 vai alterar regra para beneficiar agroindústria

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O relator da Medida Provisória 556/11, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), informou que vai acatar emenda apresentada pelo deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) que retoma a utilização do crédito presumido para o setor agroindustrial. O crédito presumido tem o objetivo de ressarcir as empresas que se dedicam à produção de produtos de origem animal e vegetal do pagamento das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre as compras de matérias-primas e outros produtos intermediários. O desconto nos impostos a serem pagos, o chamado crédito presumido, é calculado com base em uma estimativa do lucro das empresas.


Exportação - A MP 556 permite o crédito presumido apenas na exportação de mercadorias de origem animal ou vegetal.


Reunião - Nessa quinta-feira (22/03), Goergen se reuniu com integrantes do Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que criticaram o fim do crédito presumido. "O corte do crédito presumido que o governo pretende fazer através das MPs 552 e 556 é altamente prejudicial para a competitividade do setor produtivo agroindustrial do Brasil", disse o relator. (Agência Câmara)

LEGISLAÇÃO II: Autorização para trabalho aos domingos em cooperativas pode ser revista

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Em reunião na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quinta-feira (22/03), o Sistema OCB apresentou ao secretário de Desenvolvimento Agropecuário, Eriksson Chandoha, solicitação de alteração ao Decreto 27.048/49. O objetivo é garantir autorização para trabalho aos domingos em cooperativas agropecuárias, respeitando o direito constitucional ao repouso semanal remunerado. “Atualmente, a legislação prevê que a referida autorização seja renovada a cada 60 dias. Devido à burocracia e morosidade enfrentadas, essa exigência tem acarretado transtornos para as cooperativas”, pontuou o assessor jurídico da Organização das Cooperativas no estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Thiago Machado, que, acompanhado do analista de Relações Institucionais da OCB, Thiago Abrantes, apresentou o pleito ao secretário.


Precário - Segundo Machado, a exigência de renovação da autorização provém do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e tem caráter precário. O assessor defendeu perante Chandoha o precedente existente na legislação para concessão da referida autorização aberto pela alteração do Decreto, em 2010. “O novo instrumento flexiona a exigência de repouso semanal aos domingos para diversas ocasiões e atividades. Uma delas diz respeito ‘colheita, beneficiamento, lavagem e transporte de hortaliças, legumes e frutas’, levando em consideração que a interrupção em toda a cadeia de produção desses itens acarretaria prejuízos ao produtor, pelo fato de serem perecíveis”, explicou Machado.

 

Compromisso - O Sistema OCB obteve do secretário Chandoha o compromisso de levar o pleito às autoridades competentes e providenciar uma alternativa para que o inconveniente, que tem se tornado recorrente às cooperativas, seja sanado. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Nova lei vai gerar moratória branca ao desmatamento

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O novo Código Florestal, que aguarda votação final na Câmara dos Deputados, não induz a novos desmatamentos. Na verdade, o texto prevê reflorestamento de áreas, com o objetivo de estabelecer um marco regulatório exequível que concilie produção agropecuária e proteção ambiental. Foi o que destacou Rodrigo Lima, pesquisador da RedeAgro e gerente geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), em seminário, organizado pelo Centro de Agronegócio (GV Agro) da FGV, realizado segunda-feira (19/03), em São Paulo (SP).


Polarização - Também presente ao evento, Luiz Daniel de Campos, representante da área de agro da Corporação Financeira Internacional (IFC), vinculada ao Banco Mundial, afirmou que a indefinição acerca do código gera uma insegurança jurídica geral para o Brasil, desde o produtor, passando pelo investidor, empresas, trazendo riscos à própria preservação do meio ambiente. Outro palestrante, Werner Grau Neto, presidente do Conselho Consultivo da The Nature Conservancy (TNC) no Brasil, endossou as palavras de Campos, acrescentando que a polarização na discussão do código foi e está sendo ruim, atravancando a aprovação da nova lei.


Regularização - Segundo Lima, o Projeto de Lei do novo código determina que os produtores rurais que estiverem em desacordo com a lei atual terão que se regularizar perante as novas regras. Eles terão a opção de aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), reflorestando parte das Áreas de Preservação Permanente (APPs) de sua propriedade e compensando ou recompondo a Reserva Legal (RL) – caso estejam em débito neste quesito. Estas informações constarão do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que armazenará informações de todas as propriedades rurais do País.


Ativo - Desta forma, assinalou Lima, não há dispositivo na nova lei que incentive o desmate, o que existe é o reconhecimento de que certas áreas – onde hoje constam atividades agropecuárias – sejam parcialmente reflorestadas. No fundo, frisou, ocorrerá perda de área produtiva. De acordo com Lima, como prevê iniciativas de recomposição florestal, o novo código poderá se transformar num ativo para que o Brasil cumpra as metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) assumidas na Convenção do Clima, e não o contrário como algumas correntes contrárias à reforma da lei costumam divulgar. 


Penalidades - Lima explicou, ainda, que quem não se regularizar, ficará, obviamente, sujeito às penas da nova lei. Esta condicionante, esclareceu, contrapõe argumentos de que o novo código concede anistia ou perdão de multas. Além disso, ressaltou o pesquisador, o produtor que aderir ao PRA não poderá retirar vegetação nativa para o uso da terra, ou seja, fazer o desmate legal, mesmo que a legislação o resguarde este direito, por no mínimo um ano.


Moratória - Segundo ele, isso acontecerá porque após a aprovação do novo código, haverá uma espécie de moratória para desmatamentos legais até que o CAR esteja abastecido com dados das propriedades. Somente após este processo é que futuras autorizações de corte, que, inclusive já são previstas na lei vigente e permanecerão na nova, poderão ser concedidas. Neste aspecto, Lima fez questão de salientar que nem mesmo a legislação em vigor fala de desmatamento zero, trata sim de desmate legal, conforme os percentuais estipulados por cada região do País.


Diferencial ambiental - Com a possibilidade de compensação do débito de RL fora da propriedade, o novo código dará impulso para a ampliação de contratos relacionados ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), instrumento de valorização financeira de florestas em pé. Conforme detalhou Lima, o produtor que tiver passivo de RL poderá comprar uma área de floresta de outra propriedade – desde que no mesmo bioma – a fim de cumprir sua obrigação ambiental.


Passo inicial - Este novo cenário, pontuou o pesquisador, é o passo inicial para a criação de um mercado de PSA, atrelado a certificações, onde quem tem excedente de RL poderá vendê-lo para quem tem déficit. O fato é que o pacote de obrigações ambientais que o produtor brasileiro tem que cumprir não encontra paralelo em nenhuma outra nação. Campos defendeu que as áreas de RL e APPs presentes nas fazendas brasileiras – ao contrário de hoje, onde são encaradas como passivo – deveriam ser trabalhadas como um diferencial ambiental do País junto à comunidade internacional.


Passaporte - Por isso, em sua avaliação, ao dar visibilidade à extensão das áreas de proteção ambiental existentes nas propriedades rurais do País, o novo código pode ser um passaporte para o Brasil vender o setor do agro como sustentável ambientalmente. (Sou Agro)

CARNES: Suinocultores cobram política de preços mínimos

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A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se reuniu nesta quinta-feira (22/03) em Brasília com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e pediu soluções para a crise que afeta a suinocultura brasileira. Mendes Ribeiro sinalizou positivamente às demandas e disse que tomará providências imediatas contra a crise. A ABCS pede a criação da Política de Garantia de Preço Mínimo para a carne suína. Estiveram presentes à reunião, representantes das associações estaduais de suinocultores dos Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo. 


Demandas - O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, apresentou as demandas consideradas mais urgentes para a sobrevivência da atividade e elegeu o preço pago como principal vilão. “O preço pago pelo suíno vivo nas granjas está sendo muito inferior ao seu custo de produção. Isso corresponde a R$3,5 bilhões de prejuízo ao ano para o setor. É preciso levar em consideração que o produtor gasta com insumos, como o milho e a soja, que têm tido elevação nos preços, especialmente pelas condições climáticas não muito favoráveis que têm abalado nosso país”, disse Lopes, em nota.


Saídas - O ministro, de acordo com Lopes, afirmou que que vai buscar junto aos órgãos responsáveis saídas para amenizar a crise. A ABCS disse que os insumos, principalmente o milho, precisam chegar mais baratas ao produtor. (Valor Econômico)

PARANÁ: Fábrica de R$ 6,8 bilhões da Klabin vai gerar receita para 12 municípios

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O governador Beto Richa recebeu nesta quinta-feira (22/03) a diretoria da Klabin Papel e Celulose e prefeitos de doze municípios dos Campos Gerais e Norte Pioneiro para assinatura de um convênio pelo qual os municípios concordam em compartilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações de uma nova fábrica de celulose que a empresa vai construir no Estado. 


Investimento previsto - O novo empreendimento da Klabin tem investimento previsto de R$ 6,8 bilhões, e será enquadrado no programa de incentivos fiscais Paraná Competitivo. A produção projetada é de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve iniciada ao final de 2014. 


Maior da história - “Este é o maior investimento do setor privado na história do Paraná e pode mudar a realidade de uma região muito carente”, afirmou o governador Beto Richa. Segundo ele, cinco dos dez municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano do Paraná estão localizados na região que receberá o empreendimento. 


Sede - A sede da nova fábrica, que ainda está em estudo, será em um dos 12 municípios conveniados: Cândido de Abreu, Congonhinhas, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania. 


Partilha de tributos - O governador elogiou a iniciativa da Klabin em promover a partilha dos tributos gerados pelo novo empreendimento, em vez de concentrar em apenas um município. “É uma demonstração de grande senso de responsabilidade social”, disse. Ele afirmou que o governo está trabalhando em dobro para recuperar o tempo e as oportunidades perdidas na atração de investimento de empresas que geram emprego, renda e riquezas. Como resultado, citou os R$ 9 bilhões em investimentos anunciados e outros R$ 15 bilhões em negociação no programa Paraná Competitivo. 


Infraestrutura - Richa reforçou ainda que o Estado está investindo fortemente na melhoria da infraestrutura, com pacotes de obras rodoviárias, em aeroportos, no porto de Paranaguá, e a negociação com concessionárias de rodovias para retomada dos investimentos. “Hoje existe segurança jurídica, estabilidade política e o Estado têm total interesse nos benefícios que os investimentos do setor privado podem trazer para a nossa gente”, afirmou Richa. 


Apoio - O diretor geral da Klabin, Fabio Schvartsman, disse que a decisão sobre a sede do futuro empreendimento deve ser anunciada nos próximos meses e que a empresa se sente confortável em fazer o investimento no Paraná, porque recebeu todo apoio necessário do governo Beto Richa. Ele também elogiou a decisão dos prefeitos, de abrir mão de parte do imposto para compartilhar com os vizinhos. “Esperamos que este possa ser o início de um comportamento diferente”, disse Schvartsman. 


Desenvolvimento - O executivo disse que a empresa espera que toda a região passe por um surto de desenvolvimento. “Não faz sentido ter apenas uma ilha de prosperidade, como herança do Brasil antigo. Esta é a semente de um Brasil novo, que compartilha, e de empresas com responsabilidade social e preocupação com o desenvolvimento regional”, afirmou. 


Clima e solo - De acordo com o diretor, o clima e o solo da região paranaense onde o empreendimento será implantado são os melhores do mundo, porque propiciam o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), que serão usados na nova fábrica. “É um fator que torna nossos custos mais baixos e permite competir por igual com empresas de qualquer parte do mundo, mesmo em ambiente de crise”, afirmou. 


Divisão — Cada município aprovou uma lei pela qual concorda com a divisão do Valor Adicionado para o retorno do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), considerando-se o princípio da mútua colaboração de natureza fiscal, previsto no Código Tributário nacional. O município sede da indústria ficará com 50% do tributo e os 50% restantes serão partilhados entre todos os municípios fornecedores de matéria prima. 


Critérios - A divisão atende critérios que consideram o volume de madeira abastecido às fábricas da Klabin no Paraná, o número de habitantes e a evolução municipal do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), indicador que mede o desempenho da gestão e ações públicas dos 399 municípios paranaenses. (AEN)

INFRAESTRUTURA: Novo modelo de concessão de ferrovias deve ser concluído em 20 dias

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O diretor-presidente da Engenharia, Construção e Ferrovias (Valec), José Eduardo Castello Branco, disse nesta quinta-feira (22/03) que a elaboração de novo modelo de concessão de ferrovias no país deverá ser concluída “rapidamente”, nos próximos 20 dias. O objetivo é acabar com o monopólio dos trilhos com o uso compartilhado da rede, informou.


Implementação - “O modelo não está fechado. Qualquer que seja o modelo, seja o tradicional, seja um novo modelo, vai demandar certo tempo para que ele seja implementado. É preciso discutir a utilidade que será dada à ferrovia durante esse período”, disse Castello Branco, ao deixar audiência no Senado. “Está em discussão o modelo pré-operacional para uma transição, e o novo modelo operacional da ferrovia, mas não estão fechados, ainda. Ambos estão sendo discutidos no âmbito do governo”, disse o presidente da estatal.


Preferência - Em debate realizado na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, Castello demonstrou sua preferência pelo modelo compartilhado, mas enfatizou que a decisão é da presidente Dilma Rousseff. “Há no governo federal a discussão do novo modelo concessionário, que tende a ser de uma ferrovia operada por uma mantenedora, sobre a qual possam circular diversos operadores”, disse ele. “A presidente quer, pessoalmente, referendar esse novo modelo. Esse é um assunto que ela, particularmente, gosta e quer participar”, explicou Castello. (Valor Econômico)

GOVERNO FEDERAL: Dilma promete defesa comercial e recebe apoio na guerra dos portos

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A lista de preocupações e pedidos levados nesta quinta-feira (22/03) à presidente Dilma Rousseff, por 28 empresários que formam a elite do PIB nacional, vai da "guerra dos portos" à desoneração da folha salarial, passando por assuntos como licenciamento ambiental e agilização de vistos para profissionais estrangeiros com alta qualificação. A reunião durou pouco mais de três horas e foi avaliada como "excelente" por Dilma, que prometeu repetir a experiência pelo menos duas vezes por semestre.


Conjuntura - A presidente abriu o encontro falando, por cerca de 40 minutos, sobre a conjuntura internacional - principalmente na Europa e na China. Garantiu que o governo "tomará atitudes" para defender a indústria brasileira e citou, como exemplo de sucesso, a recuperação do setor automotivo promovida pelos Estados Unidos. "Não estamos pensando em protecionismo, em fechar as portas do país, mas em defesa comercial", disse Dilma.


Medidas - Em seguida, ela passou a palavra aos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento), além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que falaram por cinco minutos cada. Não houve menção às dificuldades, nas últimas semanas, enfrentadas pelo governo no Congresso. Diante das exposições, os empresários deixaram o Palácio do Planalto convencidos de que medidas de desoneração e defesa comercial vão sair após a volta de Dilma da visita oficial que fará à Índia, na próxima semana, para participar do encontro de cúpula dos Brics.


Preocupações - Ao abrir o microfone para a iniciativa privada, a presidente pediu que os empresários falassem sobre suas preocupações, sem limite de tempo. A resolução 72 do Senado, que tenta dar um fim à guerra dos portos deflagrada por Estados que reduzem suas alíquotas de ICMS para a entrada de produtos importados, foi um dos temas logo mencionados.


Apoio - O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou que "o governo pode contar conosco na luta pela aprovação da resolução 72", em referência ao projeto que tramita no Senado para uniformizar em 4% a alíquota do ICMS interestadual para bens e mercadorias importadas. Ele falou logo depois de Dilma ressaltar que esse assunto é prioritário em sua agenda legislativa, e que teria efeitos imediatos na produção nacional. Houve até quem cobrasse, obviamente em tom de brincadeira, que o Palácio do Planalto deveria providenciar ônibus para levá-los ao Congresso.


Interesse - Demonstrando interesse em cada manifestação, Dilma "ouviu todo mundo e anotou muito", segundo relato de Luiza Trajano, do Magazine Luiza. Trajano disse que as vendas de geladeiras, fogões e máquinas de lavar cresceram 25% após a redução de IPI para eletrodomésticos de linha branca, sugerindo que seria uma boa ideia prorrogar a medida, inclusive como política de inclusão social. "De 40% a 50% das casas não têm máquina de lavar", disse a empresária, à saída da reunião.


Conversa aberta - "Foi uma conversa aberta, muito boa, uma troca de visões sobre a economia brasileira e internacional", comentou o presidente da Embraer, Frederico Curado. "A discussão ficou em torno de como manter a competitividade brasileira e como manter os investimentos futuros. Ela disse que podemos contar com o governo", afirmou Joesley Batista, um dos donos do Grupo JBS.


Exploração de petróleo - Eike Batista (Grupo EBX) reivindicou à presidente que autorize a 11ª rodada da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para a exploração de novos blocos de petróleo e gás. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deu sinal verde à rodada em abril do ano passado, mas ainda falta uma autorização de Dilma, por meio de decreto.


Vistos - Eike e Otávio Azevedo (Andrade Gutierrez) postularam mais agilidade do governo na liberação de vistos de trabalho para especialistas estrangeiros altamente qualificados. Murilo Ferreira (Vale) reclamou da lentidão no licenciamento ambiental. Ivo Rosset (Valisère) pediu a redução dos encargos trabalhistas e fez comparações sobre o custo da folha de pagamento, no setor têxtil, no Brasil e em outros países.


Jornada de trabalho  - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, pediu a Dilma que não ceda à pressão dos sindicatos por diminuição da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Segundo ele, isso "vai na contramão" da necessidade de ganhos de competitividade. "Enquanto aqui fala-se em mudar para 40 horas, na Europa e em outros países estão aumentando para 44 ou até 48 horas", disse.


Energia - O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reiterou o apoio ao fim da guerra dos portos e demandou a relicitação das concessões de energia que vencem a partir de 2015. Ele também sugeriu o aumento da alíquota do Reintegra, mecanismo que compensa as empresas com uma parte do valor das exportações de manufaturados, dos atuais 3% para até 10%. "O PIB brasileiro não cresce mais de 3% em nenhum ano se a indústria brasileira não crescer." (Valor Econômico)

DIA MUNDIAL DA ÁGUA III: Coamo celebra a data

DIA MUNDIAL DA ÁGUA III: Coamo celebra a data

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O Dia Mundial da Água também está sendo comemorado pela Coamo, de Campo Mourão. Em mensagem divulgada nesta quinta-feira (22/03), a cooperativa destaca a importância da água como um recurso natural relacionado a todos da sociedade. Ressalta ainda a preocupação em adotar práticas sustentáveis para preservação do ecossistema e lembra ainda que é necessário a contribuição de cada indivíduo para evitar o desperdício e assegurar que não falte água para essa e para as gerações futuras.

 

 

 


COTRIGUAÇU: Inauguração marca início de aliança estratégica

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A inauguração do novo armazém da Cotriguaçu Cooperativa Central no Terminal Portuário de Paranaguá, na manhã da última segunda-feira (19/03), marca o início de uma aliança estratégica para o futuro que pretende facilitar e baratear os custos de transportes da produção agrícola do Oeste Paraná. 


Meta - A ampliação da capacidade de armazenamento, novos sistemas rodoviário e ferroviário, além das melhorias feitas na área administrativa portuária da Cotriguaçu, exigiram investimentos de R$ 30 milhões. Até 2020, a meta é investir R$ 200 milhões para melhorar a logística de transporte, com ênfase no setor ferroviário.


Custos - O diretor-presidente do Conselho Administrativo da Cotriguaçu, Dilvo Grolli, lembrou que o agronegócio brasileiro sempre esteve em vantagem competitiva com os demais produtores mundiais, mas que está perdendo essa condição em virtude ao alto custo logístico e da pesada carga tributária sobre a produção. “Hoje o custo do transporte por rodovia de uma tonelada de grãos do Oeste do Paraná até o Porto de Paranaguá fica entre 80 a 90 reais. Essa mesma tonelada custa de 40 a 50 reais quando é transportada por ferrovia”, afirma Grolli. A proposta da aliança estratégica é uma Parceria Público Privada (PPP) para investir no setor ferroviário com a aquisição de novos vagões já a partir de 2013. 


Importância - O governador Beto Richa esteve presente na cerimônia em Paranaguá e destacou a importância da aliança entre o governo e a iniciativa privada para o desenvolvimento do Estado. “Essa aliança certamente vai se encaminhar para outros setores e quem ganha com isso é o Paraná”, disse. Richa destacou ainda que com a modernização do transporte ferroviário o Paraná terá um desenvolvimento mais acentuado. 

 

Terminal - A ampliação do Terminal Portuário da Cotriguaçu vai ampliar a capacidade de armazenagem de 150 mil para 210 mil toneladas. No ano passado, o terminal embarcou 2,4 milhões de toneladas de grãos e para 2012 a previsão é de que sejam embarcadas 3,5 milhões de toneladas. O volume exportado no ano passado representa 17% dos embarques de grãos através do Porto de Paranaguá. 


Cooperativas - A Cotriguaçu Cooperativa Central reúne as cooperativas Coopavel, C.Vale, Copacol e Lar. Juntas, elas possuem 29,5 mil associados, geram 24 mil empregos diretos e faturam R$ 7,2 bilhões anualmente. Também são responsáveis por 3,5% da produção agrícola brasileira de grãos; 4,5% da produção de frango e 2,5% de carne suína. (Imprensa Cotriguaçu)


COOPERATIVISMO II: De office-boy a gestor de TI

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O gestor de Tecnologia da Informação (TI), José Roberto de Souza, trabalha na Unimed Londrina desde os 15 anos. Em 1987, quando foi contratado como office-boy, a empresa contava com apenas 15 colaboradores e ele nem imaginava que galgaria tantos degraus dentro dela. Hoje, após 24 anos, Souza comenta que as oportunidades foram aparecendo naturalmente. ""Como a cooperativa estava crescendo demais, percebi que tinha um amplo caminho para percorrer por aqui"", relata. Depois do cargo de office-boy, ele passou a digitador, operador, programador e analista, antes de se tornar gestor. Formou-se em processamento de dados em 1999 e já realizou uma especialização em administração de banco de dados e dois MBAs em gestão empresarial. ""A Unimed sempre me ajudou com bolsas de estudos parciais e flexibilidade de horários"". 


Possibilidades de capacitação - A gestora de Desenvolvimento Humano da Unimed Londrina, Lúcia Maria Almeida Baum, considera que as possibilidades de capacitação profissional são a principal vantagem de se trabalhar numa cooperativa. A empresa apoia os colaboradores com bolsas de estudo em graduação e pós-graduação, com subsídio entre 30% e 60% dos valores das mensalidades. ""Já formamos mais de 300 pessoas por meio deste programa"", afirma. De acordo com ela, 70% do quadro funcional da Cooperativa tem curso superior. 


Vagas - A organização ainda abre vagas para funcionários em cursos de MBAs voltados aos cooperados e seus familiares. Mais de 60 já foram formados, sendo que a cooperativa arca com 70% do custo desses cursos. (Folha de Londrina)

RAMO CRÉDITO: Acesso do setor cooperativista ao FAT é tema de pesquisa da Câmara

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O site da Câmara dos Deputados está realizando uma pesquisa sobre o Projeto de Lei 3067/11, do Senado, que autoriza o acesso dos bancos cooperativos, confederações e centrais de cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Até o momento, a enquete teve um total de 1.661 votantes, sendo que 1.643 pessoas votaram favoravelmente ao projeto (98,92%).


Beneficiados - Além das cooperativas de crédito, todas as instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento e bancos de desenvolvimento oficiais serão beneficiadas com a aprovação da proposta. O projeto, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), e modificado por substitutivo do senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), prevê que os recursos poderão ser utilizados em empréstimos ao setor rural e às micro e pequenas empresas. Atualmente, a prerrogativa desse acesso é apenas do Banco do Brasil e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Desenvolvimento socioeconômico - Para o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob Confederação, Abelardo Duarte de Melo Sobrinho, a aprovação do projeto de lei irá beneficiar o cooperativismo de crédito e o desenvolvimento socioeconômico do país. “A liberação dos recursos do FAT por meio das instituições cooperativistas de crédito vai ampliar a capacidade de atendimento e auxiliar no processo de estímulo de emprego e renda. O sistema cooperativista de crédito tem o potencial para maximizar o uso do fundo dentro de suas especificidades, gerando investimentos e recursos que irão incrementar a economia das comunidades locais”.


Frencoop - Em 2011, com o apoio da Frencoop nacional, o projeto foi aprovado no Senado Federal. Agora depende da aprovação na Câmara dos Deputados. A matéria ainda será distribuída às comissões técnicas da Casa. A enquete ficará disponível por tempo indeterminado no site da Câmara dos Deputados. 


Sobre o Sicoob - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. O Sicoob é composto por 552 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional de Cooperativas de Crédito do Sicoob (Sicoob Confederação). Compõe ainda o Sistema o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), um banco comercial privado, sociedade anônima de capital fechado, cujo controle acionário pertence às entidades filiadas ao Sicoob, e que opera como provedor de produtos e serviços financeiros para as cooperativas. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com aproximadamente 2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados e possibilita acesso a recursos financeiros especiais para empréstimo, investimento e capital de giro, com taxas e juros mais acessíveis. (Assessoria de Imprensa Sicoob)

AGROINDÚSTRIAS: Sistema OCB discute oferta de crédito rural

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Tendo como preocupação a recorrente redução da oferta de linhas de crédito rural para capital de giro, o Sistema OCB trabalha junto aos órgãos competentes do governo para criar alternativas, driblar a situação e garantir o fornecimento de recursos ao setor agroindustrial. O assunto foi pauta de um encontro ocorrido na tarde desta quarta-feira (21/03), em Brasília, entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o Diretor Superintendente da Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel), Carlos Alberto de Figueiredo.


Capital de giro - “As agroindústrias cooperativas têm uma necessidade grande de capital de giro para viabilizar seus estoques na área de leite e suínos, por exemplo. A falta de linhas nesta modalidade pode comprometer, futuramente, o desempenho, acarretando num custo de produção muito elevado”, explicou o representante da Cosuel. “É necessária uma intervenção urgente do governo para contornarmos esta situação”, complementou.


Demanda - Para o presidente Freitas, a demanda apresentada pela Cosuel, além de legítima, demonstra uma percepção, um anseio, de todo o movimento cooperativista. “Estamos trabalhando para reverter este quadro, levando em consideração a representatividade do setor para a economia brasileira. Hoje, cerca de 40% de tudo que é produzido no país passa, de alguma forma, por uma cooperativa”, comprometeu-se o dirigente. “A Cosuel é uma referência para o sistema por sua gestão profissionalizada e moderna”, finalizou. (Informe OCB)

SESCOOP: Comitê de Gestão inicia metodologia do PDGC

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) deu início nesta quarta-feira (21/03) a mais uma etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento. Constituído em março de 2011, por ocasião do I Encontro de Monitoramento, o Comitê de Gestão se reuniu pela primeira vez, na sede da instituição, em Brasília (DF). O grupo formado por representantes das unidades estaduais do Sescoop no Pará, Amazonas, Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul tem como objetivo a construção da metodologia para o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), previsto na Diretriz.

 

Consultoria - Neste primeiro encontro, o Comitê contou com a consultoria da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). De acordo com a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela, a intenção é unir o conhecimento dos técnicos do Sescoop sobre cooperativismo com o know how da fundação sobre excelência da gestão, “unindo as experiências para desenvolver um programa que atenda às cooperativas, respeitando suas características e necessidades”.

 

Finalização - O prazo para finalização da metodologia é junho deste ano. Daqui até lá, estão previstas mais cinco reuniões do Comitê para dar seguimento ao trabalho. Susan explica que, após a consolidação da metodologia, a FNQ auxiliará, também, na construção da ferramenta de acompanhamento para aplicação do programa a ser utilizada pelas cooperativas. E complementa: “No segundo semestre, promoveremos uma capacitação para todos os técnicos das unidades estaduais sobre o programa para que eles estejam aptos a orientar corretamente as cooperativas”. Segundo a gestora, o empenho e participação das unidades estaduais neste processo será fundamental para sensibilizar as cooperativas sobre os benefícios do programa. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Deputados obstruem pauta da Câmara para garantir a votação do projeto

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Partidos da base aliada e da oposição favoráveis à votação do projeto de reforma do Código Florestal conseguiram, pelo segundo dia consecutivo, inviabilizar a apreciação da proposta da Lei Geral da Copa (PL 2330/11), único item previsto para sessões extraordinárias do Plenário nesta quarta-feira (21/03).


Obstrução - O adiamento aconteceu depois que PMDB, PPS, PSD, DEM, PR, PTB, PDT e PSC anunciaram obstrução em Plenário até que o governo concorde em votar o texto do Senado para o Código Florestal (PL 1876/99). Os deputados favoráveis ao novo código esvaziaram a sessão, que foi encerrada pelo presidente da Câmara, Marco Maia, por falta de quórum.


Próxima semana - O projeto da Lei Geral da Copa só deverá voltar à pauta na próxima semana. Nesta quinta-feira (22), haverá sessão plenária às 9h30 para votar propostas que criam varas no Judiciário (PLs 1828, 1832 e 1835, de 2011).


Requerimento - A manobra política para adiar a votação da Lei Geral da Copa começou com a apresentação, pelo DEM, de um requerimento de retirada de pauta da matéria. O líder do partido, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse que só concordaria em votar a proposta após a definição de uma data de apreciação do novo Código Florestal. Essa reivindicação recebeu apoio de outros líderes partidários. “O Código Florestal está sendo debatido pelo Parlamento há muito mais tempo do que a Lei Geral. Por que ela tem que ser aprovada de forma rápida, e pode se deixar em aberto o código?”, questionou Magalhães Neto.


Argumento - O líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), usou um argumento em defesa do código que repercutiu entre os deputados. Na visão dele, “mais importante do que a atividade de um mês no Brasil [Copa do Mundo] é a atividade perene da agricultura”.


Vinculação - O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que deputados da oposição estavam chantageando o governo ao vincular a votação das duas propostas. “Não vamos cair no engodo dos predadores da agricultura. Vamos votar pelo Brasil, para cumprir o acordo feito [com a Fifa].” Jilmar Tatto disse que o governo não se recusa a discutir a proposta ambiental, mas pretende fazer isso apenas “na hora certa”. A crítica levou o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), a anunciar a obstrução, alegando que faltava ao governo “tato para lidar com o assunto”.


Base liberada - Sem conseguir a unidade dos aliados, o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), liberou a base para a votação do requerimento, o que não aconteceu por falta de quórum. “O governo quer votar o código, está buscando, através da liderança, as aproximações possíveis. A única coisa que podemos oferecer é boa vontade e trabalho”, disse Chinaglia. (Agência Câmara)