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RAMO CRÉDITO: BC divulga orientações para cooperativas

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As cooperativas de crédito brasileiras têm até o fim de abril para realizar as Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs). A determinação legal é uma forma de acompanhar a prestação de contas e ver a evolução do setor. Para auxiliar nesse processo, o Banco Central do Brasil (BC) enviou, no último dia 6 de fevereiro, um ofício às instituições financeiras, que indica o Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf) como fonte de consulta sobre eleição e reforma estatutária no órgão.

Convergente - "O reforço de orientação que o BC está fazendo para as AGOs é convergente com os interesses do cooperativismo de crédito, uma vez que pretende otimizar e racionalizar os processos, dando maior dinâmica e reduzindo esforços de retrabalhos", reforça o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giusti.

Contribuição - "Para nós, é uma forma de contribuir com o setor, que possui representatividade expressiva no sistema financeiro nacional", afirmou o chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do BC. Segundo Rocha, o descumprimento dos procedimentos necessários acarreta a interrupção da análise e a necessidade de envio de carta de exigências para regularização de pendências. "Queremos evitar que isso aconteça, para não ser necessário postergar a conclusão do processo", ressaltou.

Outros itens - O documento trata, ainda, de outros itens importantes, como a necessidade de realizar a AGO no mínimo dez dias após a divulgação das demonstrações contábeis do exercício. E mais: os pontos aprovados pelos cooperados que independem de aprovação não precisam ser encaminhados ao BC.  "Trata-se de um alerta bastante útil sobre pontos a serem observados, de forma a evitar que registros tenham de ser refeitos", disse Giusti.

Saiba mais - A Assembleia Geral é o órgão supremo da sociedade cooperativa, que retrata as decisões de interesse do quadro social. O ofício, expedido pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) do Banco Central e dirigido às cooperativas centrais e independentes, pode ser conferido na íntegra aqui. (Informe OCB)

MEIO AMBIENTE: Governo apoia municípios que investem na recuperação florestal

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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apoia as cidades que investem na recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APP), reserva legal e mata ciliar. Os municípios firmam parcerias com o órgão ambiental, agricultores e cooperativas para garantir a recuperação e conservação das áreas protegidas por lei e fundamentais para a manutenção dos ecossistemas locais.

 

Noroeste - Na semana passada, o presidente do instituto, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, visitou cidades do Noroeste que realizam esse trabalho. Como Paraíso do Norte, a primeira da região com 100% de suas APPs cobertas e devidamente reflorestadas. Para isso, a prefeitura firmou uma parceria com a Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana (Coopcana), que forneceu o apoio logístico e financeiro para a realização do projeto. O IAP contribui com o conhecimento técnico para a recomposição de matas nativas, além de realizar ações de fiscalização e fornecer mudas e sementes para o reflorestamento.

 

Objetivo comum - A diretora de meio ambiente da cooperativa, Bruna Vizzoto, conta que a parceria com o município começou em junho de 2011. "Sempre buscamos formas de amenizar os impactos ambientais que as nossas atividades causam para a região. Temos um objetivo comum com a prefeitura, que é plantar 1 milhão de mudas com o acompanhamento técnico de irrigação e poda. Isso garante que o plantio seja efetivo", diz.

 

Iniciativa - Para o presidente do IAP, iniciativas do gênero devem sempre ser reconhecidas e usadas como exemplo para os demais municípios. "Não só Paraíso do Norte se beneficia com essa atitude, mas também todos os outros vizinhos. As áreas reflorestadas, além de garantir mais empregos para a região, também contribuem para que desastres naturais, como o assoreamento de rios, não aconteçam", afirma.

 

Comafem - Mossato Pinto também participou da reunião do Consórcio Municipal da APA Federal (Comafen) para explicar a retabulação do repasse do ICMS Ecológico e tirar outras dúvidas de prefeitos e secretários de meio ambiente. Em 2011, foi repassado aos oito municípios que compõem o consórcio cerca de R$ 1,3 milhão do imposto.

 

Tabulação - Durante o encontro, o presidente explicou que a tabulação de repasse do ICMS Ecológico não foi revista por muito tempo - e, por isso, está desatualizada. "Com o passar dos anos, foram criadas outras áreas de proteção ao meio ambiente e algumas deixaram de prestar o serviço que prestavam para a conservação e educação ambiental. Por isso, consideramos que o repasse está sendo injusto para muitos municípios", afirmou.

 

Lixões - Também foi pauta da reunião o encerramento das atividades em lixões e construção de novos aterros sanitários. Os municípios deve se adequar, até 2014, para o encerramento dos lixões em todo País. O IAP recomenda a adesão a consórcios intermunicipais, para que aterros bem administrados se tornem viáveis.

 

Alternativa - "O consórcio é uma alternativa viável para a região, pois temos muitos municípios pequenos que não possuem grande receita, e sabemos que aterros custam caro. Além disso, quando as prefeituras se unem para utilizar apenas uma área para a destinação de resíduo, menos áreas são afetadas", explica o chefe regional do instituto em Paranavaí, Mauro Braga. (AEN)

CARNES I: Brasil amplia potencial de comércio com a China

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Novos frigoríficos brasileiros serão habilitados a exportar carne bovina, suína e de aves para a China. A ampliação do comércio bilateral foi anunciada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, e Zhi Shuping, da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena, da China. O anúncio ocorreu durante a 2ª Reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), realizada em Brasília, nesta segunda-feira (13/02). O vice-presidente da República, Michel Temer, chefiou a delegação brasileira, e o vice-primeiro Ministro da China, Wang Qishan, a delegação chinesa.

 

Balanço - Ao término das atividades, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, fez um balanço dos resultados obtidos com a visita da comitiva chinesa ao Brasil. Entre eles, Mendes Ribeiro destacou, como um dos principais avanços, o comprometimento do governo chinês em acelerar e finalizar o processo de habilitação de novos frigoríficos para exportar carne suína, de aves e bovina para aquele país. Na ocasião, também se tratou da ampliação das áreas autorizadas a exportar tabaco e da autorização para exportação de milho.

 

Mecanismo eficaz - "Nos últimos dois anos estabeleceu-se, por meio da Cosban, um mecanismo eficaz de cooperação Brasil-China nas áreas sanitária e fitossanitária, com avanços e progressos para ambos os países", destacou o ministro Mendes Ribeiro. Segundo ele, os governos dos dois países querem reforçar cada vez mais a cooperação e estão todos prontos para resolver, por meio de consultas, os problemas relacionados à inspeção, que impeçam o comércio bilateral de alimentos e produtos agrícolas. O ministro informou, ainda, que a partir dos entendimentos alcançados durante a Cosban, os dois governos vão aprofundar a implementação do plano decenal Brasil-China, aprovado em 2010 O plano  engloba ações a serem anunciadas durante visita do Primeiro-Ministro da China ao Brasil, prevista para o próximo mês de junho. Para dar sequência às negociações, Mendes Ribeiro Filho estuda a possibilidade de ir a Pequim no final de março.

 

Carne suína - O Mapa espera que 15 novos estabelecimentos de suínos sejam autorizados a exportar para a China ainda no primeiro semestre de 2012. O serviço de inspeção veterinário chinês está analisando a documentação e vai decidir se aprova esses estabelecimentos com base na análise dos relatórios de ações, que deve ser concluída até junho de 2012. Além disso, a autoridade sanitária chinesa deverá realizar visita in loco a dez desses estabelecimentos.

 

Carne bovina e de aves - O serviço veterinário chinês comprometeu-se, também, a acelerar a revisão de documentos para habilitação de mais nove estabelecimentos para exportar carne bovina ao país asiático. Além disso, governo do país asiático recebeu 47 questionários de estabelecimentos avícolas brasileiros, que estão em fase de análise. A autoridade sanitária chinesa vai organizar missões de inspeção a esses estabelecimentos de aves até o próximo mês de abril.

 

Tabaco - Requisitos fitossanitários para a exportação de folhas de tabaco para a China também foram discutidos. O governo chinês está finalizando o processo de habilitação dos estados da Bahia e Alagoas, o que deve ser feito após o serviço fitossanitário daquele país verificar alguns procedimentos legais que faltam para fechar a negociação. Finalizada essa etapa, a documentação para habilitação dos estados de Santa Catarina e Paraná também será analisada.

 

Milho - A abertura do mercado chinês para o milho brasileiro também foi discutida. O governo chinês vai enviar uma equipe de especialistas ao Brasil, em março próximo, para realizar visitas nas áreas de produção de milho. Dessa forma, os chineses pretendem agilizar e concluir a análise de risco do cereal brasileiro.

 

Saiba mais - Principal destino das exportações brasileiras do Agronegócio, a China foi responsável por mais de 17% do total exportado pelo Brasil em 2011, somando US$ 16,5 bilhões. O valor supera em 50% a receita de 2010, quando as vendas para aquele país totalizaram US$ 11 bilhões. Os principais produtos exportados em 2011 foram soja em grãos (US$ 10,9 bilhões), celulose (US$ 1,3 bilhão) e açúcar (US$ 1,21 bilhão). Esses produtos representaram, em conjunto, 81,6% do total das exportações do agronegócio para o país.

 

A Cosban - A Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) é o mecanismo permanente de alto nível entre os governos do Brasil e da China. A estrutura é composta por onze Subcomissões, responsáveis pela discussão de assuntos ligados à área política; econômico-comercial; econômico-financeiro; de inspeção e quarentena; de agricultura; de energia e mineração; de ciência, tecnologia e inovação; espacial; de indústria e tecnologia da informação; cultural, e educacional. (Mapa)

CARNES II: Barreira ao frango brasileiro na África do Sul

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Classificadas como "sem fundamento" e "mal embasadas tecnicamente" pelo governo brasileiro, as tarifas antidumping aplicadas pela África do Sul sobre as importações de carne de frango do Brasil poderão significar uma perda anual de US$ 70 milhões aos exportadores nacionais, conforme cálculos divulgados ontem pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). A África do Sul é o 7º principal mercado para o produto brasileiro. Em 2011, as exportações para o país somaram 195 mil toneladas, ou 4,9% do volume total.

Tarifa - Na sexta-feira (10/02), a Comissão de Administração de Comércio Internacional da África do Sul (Itac, na sigla em inglês) anunciou a decisão de impor uma tarifa de 62,92% sobre as vendas brasileiras de frango inteiro e de 46,59% sobre os cortes desossados. As sobretaxas somam-se às tarifas normais de importação (5% para o frango inteiro e 27% para os cortes desossados). As medidas já estão em vigor e afetam contêineres já embarcados. A sanção vale até 10 agosto e é prorrogável por mais três meses.

Diferenciada - Como a catarinense Aurora colaborou com as investigações, o órgão sul-africano anunciou uma tarifa diferenciada (6,26%) para as exportações de cortes desossados da central de cooperativas. O Valor apurou, no entanto, que a menor alíquota para a Aurora decorre dos baixos volumes enviados ao país, já que empresas como Seara, da Marfrig, e BRF - Brasil Foods também responderam aos questionamentos sul-africanos e não tiveram quaisquer vantagens.

Defesa - "A defesa feita pela BRF foi completamente desconsiderada", afirmou o presidente da Ubabef, Francisco Turra. Segundo ele, a decisão do país africano é "completamente descabida", a começar pelo próprio relatório preliminar de investigações divulgado ontem. "Os dados dos preços estão incorretos e englobam carcaças, que tem preço menor", explicou o dirigente, que tem até 2 de março para contestar a Itac.

Explicações - O governo brasileiro já decidiu cobrar explicações do governo sul-africano no comitê antidumping da Organização Mundial do Comércio (OMC), que se reúne em abril. O passo seguinte, se não houver reversão da medida, pode ser uma queixa formal ao Órgão de Solução de Controvérsias da OMC. "Contamos com a reação do governo brasileiro", cobrou Turra, preocupado com o efeito multiplicador da medida e com a imagem do setor.

Outras medidas - "É um relatório [o da sul-africana Itac] de fato bastante ruim, e o governo brasileiro avalia que outras medidas podem ser adotadas para evitar prejuízo ao setor", disse a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, que acompanhou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, a duas reuniões com o ministro sul-africano de Comércio, Rob Davies, nas quais o tema foi discutido.

Inconsistências - O chefe do departamento de Defesa Comercial, Felipe Hees, também tentou mostrar as "inconsistências" do processo antidumping contra o frango em reuniões com os sul-africanos - parceiros do Brasil, com a Índia, no grupo de países emergentes conhecido como Ibas. "Já desde o início a investigação sul-africana nos chamou atenção", disse Tatiana. "Motivou um documento extenso apontando vários aspectos na abertura da investigação que precisariam ser considerados pelos sul-africanos e não foram".

Cautela - Embora já se fale no governo na abertura de um caso contra a África do Sul na OMC, Tatiana Prazeres é cautelosa. "A opção não é nossa, é das empresas, e não está descartada", disse. "O recurso à comissão antidumping é uma declaração pública de que o Brasil pretende seguir adiante". Decidida a seguir esse caminho, a Ubabef informou que municiará o governo brasileiro com uma análise a ser elaborada por Ana Caetano, advogada da BRF, e Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do MDIC.

Dados - De acordo com Ricardo Santin, diretor de mercados da Ubabef, o relatório preliminar da Itac, que utilizou dados de 2010, aplicou a medida antidumping sobre um volume que representa apenas 3% importações sul-africanas - 7 mil toneladas de frango inteiro e 18 mil toneladas de cortes desossados. "Como 3% poderiam causar grandes prejuízos aos produtores locais?", indagou. Além disso, diz, a própria produção de frango do país africano cresceu nos últimos anos. Os sul-africanos importaram apenas 16% do frango consumido em 2010, ante 20% quatro anos antes, revelou. O Brasil responde por cerca de 70% do volume que a África do Sul importa. "A importação é apenas complementar", argumentou Santin.

Investigação  - Há cerca de três anos, a Associação Sul-africana de Aves (Sapa, na sigla em inglês) cobrava medidas contra os exportadores do Brasil, acusados de competição desleal. Os pleitos culminaram na abertura de uma investigação em junho de 2011. Segundo Francisco Turra, os produtores sul-africanos perderam competitividade diante da maior fiscalização das autoridades locais contra o excesso de água no frango, o que explicaria a campanha contra o produto importado. Medidas semelhantes, conta, foram tomadas contra os exportadores dos Estados Unidos e tem a Argentina e a União Europeia como próximos alvos. "Essa denúncia tem cunho político. Eles temem a concorrência do produto brasileiro", assegurou Turra.

Dificuldades - Uma fonte do Ministério da Agricultura - que não se posicionou oficialmente sobre o assunto - afirmou que a medida já era esperada, tendo em vista o processo aberto em junho. Mesmo com falhas, diz a fonte, o governo terá dificuldades em resolver o problema. (Valor Econômico)

CARNES III: Paraná quer exportar 20% mais suínos

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A suinocultura brasileira está prestes a entrar em uma fase nova e promissora. Depois de um 2011 marcado por barreiras de importação levantadas pela Rússia - o mais importante cliente do produto -, os mercados norte-americano e asiático abrem as portas para a carne suína do Brasil.

Paraná - O Paraná, que no ano passado sofreu prejuízos significativos com a imposição de Moscou, vai entrar nessa nova onda de aquecimento da demanda, avaliam representantes do setor. O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Geesdorff, projeta incremento de 20% a 30% nas vendas externas do estado ainda neste ano.

Novas oportunidades - Além disso, o aumento dos embarques ao exterior de Santa Catarina - estado que já começou a enviar lotes para a China - deve abrir novas oportunidades para o Paraná no mercado brasileiro. "O Brasil inteiro sairá ganhando. Isso porque, inevitavelmente, o estado catarinense deixará de abastecer o mercado doméstico, ou mesmo o externo, para dar conta do mercado chinês", avalia Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Mesmo raciocínio - Geesdorff partilha do mesmo raciocínio do presidente da Abipecs, mas pondera que o Paraná ainda tem gargalos a serem superados. "Esse novo momento é promissor, mas tudo vai depender de um conjunto de fatores", analisa, elencando questões relacionadas à defesa sanitária e ao alto custo da produção no estado.  A abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne suína de Santa Catarina - maior produtor nacional - ocorre justamente por conta de seu status sanitário. O estado é o único do país livre de febre aftosa sem vacinação.

Primeiro reflexo - Os números do início deste ano mostram reflexos positivos. Em janeiro, a exportação da carne suína atingiu 37,7 mil toneladas no país, volume 8,5% maior que o do mesmo período de 2011, quando foram exportadas 34,8 mil toneladas. No Paraná, o volume exportado em janeiro deste ano foi de 5,3 mil toneladas. Houve crescimento de 31% em relação a 2011, quando o estado exportou 3,6 mil toneladas do produto no primeiro mês do ano. Apesar do aumento no índice, o volume exportado pelo Paraná segue muito inferior ao de Santa Catarina, que exportou 13,3 mil toneladas em janeiro deste ano, contra 11 mil toneladas no ano anterior, o que representa 17% a mais em 2012.

Aquecimento - Em todo o país, a projeção de aquecimento das exportações para 2012 aparece depois de um período marcado por índices negativos. No ano passado, a exportação no país fechou em 516,4 mil toneladas, queda de 4,44% em relação a 2010, quando o volume nacional de embarques de carne suína foi de 540,4 mil toneladas.

Exportação - Para o presidente da APS, o Paraná teria condições de aumentar os índices de exportação. O principal empecilho, segundo Geesdorff, são os altos custos de produção da carne, que praticamente inviabilizam a atividade. "Hoje, a rentabilidade do suinocultor do Paraná é zero. Os custos da produção empatam com o preço de venda do produto no frigorífico", sustenta. A carne suína está sendo vendida, em média, a R$ 2,50 o quilo (em pé).

Alimentação animal - O maior peso nos custos de produção vem da alimentação animal. Os gastos com a ração correspondem a 80% do desembolso. "É necessário buscar alternativas para o produtor, uma vez que o preços do milho e da soja encarecem muito a ração animal", ressalta.

Recuperação - Ele comenta que o crescimento estimado para 2012 vai representar, na verdade, uma recuperação do volume exportado no Paraná: em 2005, por exemplo, foram exportadas 91,1 mil toneladas de carne suína, enquanto que em 2011 o volume de exportação caiu para 56 mil toneladas. Dentro da política de exportação, a APS recebe nas próximas semanas uma missão da Ucrânia, com interesse em conhecer o processo de produção da carne suína no estado. "Estamos abrindo caminhos", enfatiza Geesdorff.

China representa "divisor de águas" - A entrada da carne suína brasileira na China é considerada um fato excepcional. "Isso representa um divisor de águas para o setor", afirma José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP. "A China é um mercado de potencial espetacular, produz e consome cerca de metade da carne suína do planeta. Por outro lado, não tem como aumentar sua área agrícola devido à grande urbanização. Desta forma, a China tende a se tornar uma importadora feroz de alimentos", considera.

Estados Unidos - Já a abertura do mercado nos Estados Unidos, com aprovação de frigoríficos brasileiros pelo Departamento de Agricultura daquele país, é considerada um marco. "É uma excelente notícia. O mercado americano não é tão importante, mas é referência mundial pelo fato de ter uma legislação rigorosa", explica Ferraz.

Outros países - Além da abertura dos mercados norte-americano e chinês, o Brasil trabalha na parceria com outros importantes países como Coreia e Japão. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, lembra que os japoneses já estiveram no Brasil e trabalham na elaboração de um relatório. "Que será positivo", acredita Camargo.

Aumento - O fato é que todos concordam que a exportação de carne suína brasileira vai aumentar. Para o presidente da Abipecs, haverá crescimento de cerca de 10% da exportação nacional em 2012. "Vai depender da reabertura da Rússia, que ainda não saiu, e que tem uma grande influência no volume exportado pelo Brasil. Quanto à China, o processo é lento", diz.

Cenário positivo - Ferraz vislumbra um cenário positivo: "O Brasil já é o maior exportador de carne de frango e bovina. Agora, tornando-se mais competitivo, pode passar por uma transformação estrutural e, dentro de dois ou três anos, se colocar entre os maiores exportadores mundiais de carne suína", enfatiza. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIBUTOS: Governo busca urgência para votação de ICMS

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O governo quer ver aprovada pelo Senado, com urgência - de preferência até março - uma resolução uniformizando em 4% a alíquota para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior já em 2012, sem período de transição. Governador do Espírito Santo, Estado mais prejudicado com a medida, Renato Casagrande (PSB) busca apoio dos líderes partidários para evitar a aprovação em regime de urgência.

Fundap - A redução de 12% para 4% do ICMS sobre importação, de forma abrupta, tornará inviável o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap), um programa de incentivo financeiro para empresas que realizem operações de importação com a nacionalização de suas mercadorias em solo capixaba. Em 2011, a arrecadação do Espírito Santo com o Fundap foi de R$ 1,020 bilhão (R$ 600 milhões para os municípios e R$ 420 milhões para o governo do Estado).

Menos emprego e atividade econômica - Além de perder boa parte dessa receita, com a redução do ICMS, Casagrande prevê que as empresas hoje operando no Estado saiam de lá, resultando em perda de empregos e redução da atividade econômica. "Queremos que o governo discuta conosco uma alternativa, que não seja a morte súbita. Que nos dê um prazo para que possamos ter investimentos em infraestrutura de responsabilidade do governo federal, que não aconteceu no Espírito Santo. Nosso porto é precário e nosso aeroporto, o pior do Brasil. E são da responsabilidade do governo federal", diz.

Insatisfatória - O governador considera insatisfatória a proposta feita pelo governo federal de conceder um empréstimo ao Espírito Santo, como forma de compensar o Estado pelo prejuízo. "Empréstimo não resolve. Temos que ter transição, empréstimo e um recurso a fundo perdido para investir em infraestrutura", diz Casagrande. Ele lembra que, além da redução de ICMS, há outro assunto ameaçando o Estado: a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados que reduz os ganhos dos Estados produtores de petróleo com a remuneração do produto (royalties e participação especial).

Arrecadação - Se a Câmara homologar o projeto de royalties já aprovado no Senado, o Espírito Santo perderá, de cara, 60% da arrecadação com o petróleo, que foi de R$ 1,7 bilhão em 2011. "É o único Estado com dois temas negativos sendo discutidos. Duas facas no nosso pescoço."

Projeto - O projeto de resolução em tramitação no Senado que trata do ICMS foi apresentado pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e estabelece alíquota zero para o ICMS sobre importação para todos os Estados. O objetivo é combater a guerra fiscal, causada pelos incentivos concedidos por alguns Estado, para atrair empresas. Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Delcídio Amaral (PT-MS), relator, propôs redução gradual, atingindo 2% em janeiro de 2015. Nas negociações, a equipe econômica alterou a proposta para uma alíquota de 4% - e sem prazo de transição.

Audiências públicas - O Espírito Santo conseguiu evitar a aprovação da resolução em 2011 e levar a proposta para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o capixaba Ricardo Ferraço (PMDB), que propôs audiências públicas para debater a questão.

Contra - O governo é contra e pedirá aos líderes que aprovem regime de urgência, levando a resolução direto ao plenário. "O assunto é prioridade. O governo avalia que não é possível ficar incentivando a importação. A alíquota foi fixado em 4% [em vez de 0 ou 2] exatamente para ajudar o Espírito Santo", diz Jucá.

Transição - Nem todos os líderes, no entanto, acham que deve haver redução abrupta. "Queremos esse ciclo de debate. Deve haver uma transição. Votamos aqui o projeto dos royalties de supetão. E o próprio governo achou que fizemos besteira", afirma o líder do PT, Walter Pinheiro (BA). Para o novo líder do PR, Blairo Maggi (MT), o assunto precisa ser muito discutido. "O Espírito Santo tem razão. O Estado vai sofrer muito. Não devemos simplesmente reduzir o ICMS." (Valor Econômico)

BALANÇA COMERCIAL: Fevereiro mostra recuperação depois de déficits consecutivos em janeiro

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,155 bilhão na segunda semana de fevereiro, contabilizada de 6 a 12 deste mês, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13/02) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo positivo é resultado das exportações de US$ 5,087 bilhões e importações de US$ 3,932 bilhões.

Déficit - Em janeiro, nas quatro semanas do mês, a balança comercial registrou déficit. Já em fevereiro, foi registrado o primeiro superávit comercial do ano. A primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, teve US$ 196 milhões de superávit.

Média diária - A média diária de embarques externos da segunda semana de fevereiro foi US$ 961,4 milhões. Nas compras internas, a média diária registrada ficou em US$ 792,5 milhões. Quando comparado ao mesmo período de 2011, os embarques externos aumentaram 14,9% e as importações avançaram 2% no mesmo período do ano passado.

Segundo - Trata-se do segundo superávit semanal consecutivo. Em fevereiro, as vendas para o exterior somaram US$ 7,691 bilhões, enquanto as compras internas registraram US$ 6,340 bilhões. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 23,832 bilhões e as importações, U$S 23,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 59 milhões.

Comparação - Na comparação com a primeira semana de fevereiro, as exportações melhoraram por conta do aumento de vendas de produtos básicos (+37,5%), de semimanufaturados (+19,9%) e de manufaturados (+7%). No caso dos produtos básicos, os destaques foram petróleo, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas.

Importações - Do lado das importações, houve recuo de 2% frente à semana passada. A queda deve-se à redução de gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão e farmacêuticos. (Agência Brasil)

TV SINAL: Programa Paraná Cooperativo na TV estreia hoje

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Nesta segunda-feira (13/02) estreia na TV Sinal, da Assembleia Legislativo do Estado do Paraná (Alep), o programa Paraná Cooperativo na TV, produzido pela assessoria de comunicação do Sistema Ocepar. Ele vai ao ar às 18h30 dentro do espaço Paraná Empreendedor da própria emissora e que tem por objetivo discutir os negócios e a economia paranaense. Será reprisado na próxima segunda-feira (20/02), às 12h30.

Destaques - O programa de estreia abordará diversos assuntos de interesse do cooperativismo, entre eles: o Encontro Estadual de Cooperativistas, realizado em dezembro, em Curitiba, e que reuniu cerca de duas mil pessoas, as festividades de aniversário de 60 anos da Agrária e da Castrolanda, medidas anunciadas pelo governo, atendendo um pleito da Ocepar sobre as perdas dos produtores com a estiagem, leilões de trigo, 40 anos da Ocepar, eventos de formação realizados pelo Sescoop Paraná em 2011, inauguração da nova indústria da Copacol, Ano Internacional das Cooperativas e campanha de marketing.

Sintonia - O Paraná Cooperativo na TV será veiculado no canal 16 da Net Curitiba, UHF 21 da TV Mercosul, 99 da TVA e 97 da RCA. Também poderá ser assistido posteriormente no site da própria Assembleia Legislativa no link: http://www.alep.pr.gov.br/imprensa/tvsinal/acervo e na TV Paraná Cooperativo no Youtube: http://www.youtube.com/sistemaocepar.

Convênio - No dia 17 de novembro de 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, assinou um convênio com a Alep que permite à entidade divulgar as principais ações desenvolvidas pelo cooperativismo paranaense, através da TV Sinal, veículo oficial de comunicação do Poder Legislativo do Estado. Além do Sistema Ocepar, também participam deste convênio, a Associação Comercial do Paraná - ACP, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná - Fiep e a Federação do Comércio do Estado do Paraná - Fecomércio. As quatro entidades terão, cada uma, trinta minutos por mês no programa semanal "Paraná Empreendedor", em edições inéditas, sempre às segundas-feiras, às 18h30, em sistema de rodízio.

Conteúdo - Na ocasião, o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, disse que é uma iniciativa pioneira entre as assembleias do País. Segundo o parlamentar, o objetivo é "agregar conteúdo à programação da TV Sinal, acreditando que isso será melhor para todos e atenderá uma gama maior de interesses. Atuando em parceria, vamos conseguir ampliar nossa comunicação e, ao mesmo tempo, oferecer condições para que a sociedade possa fiscalizar melhor seu Legislativo".

Cooperativismo - Rossoni destacou a importância das cooperativas do Paraná estarem integradas nessa iniciativa. "Daqui a algum tempo, iremos entrar via satélite. Vamos chegar na casa dos agricultores, dos cooperados e, como muitas regiões ainda não desenvolveram o cooperativismo, o programa da Ocepar servirá para levar as informações necessárias para que essas pessoas possam se informar melhor. Um trabalho educativo do que cada entidade representa para economia do nosso Estado", frisou o presidente da Assembleia.

Ocepar - O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que este espaço oferecido pela Alep permitirá às diversas representações de classe mostrar ao povo do Paraná como elas desempenham suas atividades: "Vamos contar com um importante espaço para divulgar a atuação do cooperativismo. Uma oportunidade ímpar para que possamos mostrar à sociedade o que representam as cooperativas, nos seus diferentes ramos, na viabilização da atividade do cooperado, na distribuição de renda e no desenvolvimento do nosso Estado", frisou. "No ramo do agronegócio, as cooperativas são responsáveis por 54% da produção agrícola e dinamizam a economia paranaense. Hoje, o cooperativismo é responsável por 1 milhão e 500 mil postos de trabalho, uma força viva da sociedade e que teve uma movimentação financeira em 2011 de R$ 30 bilhões. Promove a interiorização da economia. Temos 11 cooperativas que tem uma movimentação econômica superior a R$ 1 bilhão, levando o desenvolvimento para todos os cantos do Paraná", acrescentou o dirigente cooperativista.

SHOW RURAL: Evento encerra com público recorde de 197,9 mil visitantes

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A expectativa de público, que era de 180 mil, foi superada em 2012. Na sexta-feira (10/02), último dia do Show Rural Coopavel, em Cascavel, Oeste do Estado, foram registradas 36.515 visitas, totalizando 197.906 nos cinco dias de evento, o maior público já recebido em uma edição do Show Rural desde sua criação, em 1989. O número é 5% maior comparado à edição anterior quando foram registrados 187.738. Esse resultado mostra o sucesso do evento e que os produtores estão cada vez mais buscando o aprimoramento em novas técnicas e tecnologias para exercer suas atividades e ampliarem a rentabilidade dos seus negócios. Como tem ocorrido nas edições anteriores, o Show Rural 2012 também recebeu diversas autoridades, como o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, o governador Beto Richa, o vice-governador Flávio Arns, o senador mineiro Aécio Neves, entre outras lideranças políticas e do setor agropecuário. No ano que vem, o Show Rural Coopavel acontecerá de 04 a 08 de fevereiro. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Coopavel)

CAPACITAÇÃO: OCB e Apex concluem mais uma etapa do PS-Lácteos

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Dando continuidade ao projeto de internacionalização do setor lácteo brasileiro, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou, na última quinta e sexta-feira (09 e 10/2), de treinamento realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). De acordo com o analista de Ramos e Mercados, Gustavo Beduschi, após esta etapa, a entidade estará apta a apresentar as ações previstas no Planejamento Setorial (PS-Lácteos) para avaliação da Apex-Brasil.

 

Funcionalidade - Beduschi, que participou do treinamento, diz que a ferramenta apresentada pela Apex-Brasil possui funcionalidades essenciais para a execução e acompanhamento do plano. "O PS-Lácteos será um projeto extenso, onde o volume de recursos investidos será muito alto. Por isso, todo aprendizado para que possamos aprimorar a gestão é fundamental", avaliou o analista.

 

PS-Lácteos - O objetivo central do PS-Lácteos é estruturar o setor para aumentar as exportações. Atualmente, o Brasil é o 6º produtor mundial de leite. Nos últimos 20 anos, a produção brasileira cresceu 112%, atingindo 30,7 bilhões de litros em 2010. Devido ao grande potencial de expansão, o setor tem investido para incrementar os números relativos a exportação. Com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional de laticínios no mercado internacional, e buscar alternativas estratégicas para o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor, a OCB, em parceria com a Apex-Brasil, desenvolveu o PS-Lácteos.

 

Novas oportunidades - No plano, são apontados gargalos e oportunidades, como também pontos fortes e fracos. A ideia é intensificar o processo de exportação a mercados não tradicionais, buscando novas oportunidades de negócio. E alguns destinos serão priorizados, como Angola, Argélia, Arábia Saudita, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Venezuela.

 

Participação - Segundo Beduschi, a intenção é ampliar a participação da indústria nacional de laticínios no mercado internacional, e buscar alternativas estratégicas para o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor. "Assim, cooperativas e empresas do segmento se unem para consolidar a imagem do Brasil como um dos maiores produtores mundiais de leite", explicou. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO I: Sicoob Sul inaugura mais um PAC em Pinhais

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No último dia 03 de fevereiro foi inaugurado em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mais um Posto de Atendimento Cooperativo (PAC) pertencente ao Sicoob Sul, somando 13 pontos de atendimento. A solenidade de inauguração contou com a presença de autoridades estaduais, municipais, presidentes de federações e associações de classes, de representantes do Sicoob e empresários da região, entre eles Ardisson Naim Akel, Darci Piana, Ivaldo de Sá Barreto Filho, José Zeitel, Eduardo Guidi, Jefferson Nogaroli e Virgílio Moreira Filho, que ressaltaram a importância da presença do Sicoob na região. Nogaroli falou também sobre o crescimento do cooperativismo de crédito no Estado do Paraná, na consolidação desse moderno e participativo meio de inclusão sócio-financeiro e que o Sicoob Sul trabalha com o propósito de instalar pelo menos mais sete unidades de atendimento na região metropolitana de Curitiba em 2012.

Nova Santa Rosa - Já na última quinta-feira (09/02), houve a inauguração do PAC do Sicoob em Nova Santa Rosa, no oeste paranaense. O evento também foi prestigiado por várias autoridades e lideranças, como o presidente do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli, e o presidente da Faciap - Federação das Associações Co-merciais do Paraná, Rainer Zielasko. Além destes, formaram a frente de honra o presidente do Sicoob Marechal, Eliseu Rh einheimer, o prefeito Norberto Pinz, o presidente da Associação Comercial de Nova Santa Rosa, Omir Hervver, a gerente geral do Sicoob Marechal, Ana Maria Canton e o gerente do novo posto coope-rativo, Jairton Rech. (Informativo Sicoob Central Paraná)

EXPORTAÇÕES I: Aumento recorde dos preços garante faturamento do agronegócio em 2011

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As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o recorde de U$$ 88,9 bilhões em 2011, valor 25% superior ao de 2010, acumulando crescimento de 322% desde o ano 2000. Contribuíram para o avanço de 2010 para 2011, o aumento de 26,7% dos preços em dólar e de 1,87% do volume exportado. Nos últimos dois anos (2010 e 2011), os preços em dólares dos produtos do agronegócio (IPE-Agro/Cepea) se mantiveram elevados. Registraram forte crescimento entre setembro de 2010 e abril de 2011, quando atingiram pico de valorização. A partir de então, apresentam moderada reversão de tendência. Entre setembro de 2010 e abril de 2011, os preços externos cresceram 33%, já a queda observada entre abril/11 e dezembro/11 foi de 6%.

 

Clique aqui e confira a íntegra do estudo do Cepea sobre o tema.  

EXPORTAÇÕES II: Seis commodities responderam por 47% dos embarques do BR em 2011

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As commodities contribuíram expressivamente para o crescimento das exportações brasileiras entre 2006 e 2011, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (10/02) pelo Banco Central (BC). A participação das seis principais commodities minerais e agropecuárias (minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja, complexo de carnes, açúcar em bruto e café em grão) aumentou de 28,4% do total exportado em 2006 para 47,1% em 2011. As exportações dessas commodities totalizaram US$ 118,931 bilhões em 2011 - o país vendeu um total de US$ 252,276 bilhões.

 

Elevação de preços - À exceção de 2009, quando as exportações desses produtos sentiram os efeitos negativos da crise financeira internacional, os últimos cinco anos foram marcados pela elevação dos preços das principais commodities negociadas pelo Brasil no mercado internacional.

 

Minério de ferro - Dentre elas, o minério de ferro tornou-se o principal produto da pauta exportadora depois de aumentar para 16,6% sua participação nas exportações totais. Em 2006, o peso do produto era de 6,6%. As exportações de minério de ferro fecharam 2011 em US$ 41,8 bilhões - 367,3% a mais do total de 2006 (ou US$ 8,949 bilhões). Houve, no período, crescimento de 36,4% no volume exportado e de 242,6% no preço médio do produto.

 

Regiões - A participação da região Norte nas exportações de minério de ferro aumentou de 22,3% para 29,5%. A região Sudeste teve sua participação reduzida de 73,8% para 67,1%. Ainda assim, continua a ser a principal região exportadora do produto. 

 

Complexo soja - Outro grupo de commodities que aumentou a participação no total das exportações brasileiras foi o complexo soja (grão, farelo e óleo). Em 2011, foram exportados US$ 23,9 bilhões do produto, resultado 168,3% superior aos US$ 8,901 bilhões de 2006. Isso elevou a participação nas exportações totais brasileiras de 6,5%, em 2006, para 9,5% no ano passado.

 

Petróleo - As exportações de petróleo representaram 8,5% de tudo o que foi embarcado pelo país em 2011 - em 2006 eram 5,1%. Foram exportados US$ 21,6 bilhões de petróleo em 2011 ante US$ 6,894 bilhões em 2006, expansão de 212,8%.

 

Índice - Minério de ferro, complexo soja e petróleo responderam juntos por 53,8% da elevação total de receitas de exportações entre 2006 e 2011. Quando incluídos os outros três grupos (carnes, açúcar e café em grão), esse percentual atinge 69%. (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: Fundo Clima terá R$ 200 milhões em novas linhas de crédito

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O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançarão, nesta segunda-feira (13/02), as novas linhas de crédito do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, com dotação de R$ 200 milhões. O objetivo é apoiar projetos para adaptar atividades ou setores às mudanças climáticas ou mitigar seus efeitos. O MMA informou na sexta-feira (10/02) que as taxas de juros das novas linhas serão mais baixas do que as opções atualmente disponíveis no BNDES. Os novos créditos serão reembolsáveis. A assessoria do banco estatal disse apenas que a linha compõe o Fundo Clima, aprovado em setembro de 2011, e que tem dotação orçamentária total de R$ 360 milhões para 2012.

 

2011 - No ano passado, foram liberados, a fundo perdido, R$ 235 milhões para projetos específicos de combate às mudanças climáticas e de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. O Fundo Clima deverá ter orçamento anual de R$ 1 bilhão até o fim de 2015, segundo informações do Portal Brasil. (Valor Econômico)

INVESTIMENTO: China 'troca' infraestrutura por grãos na América do Sul

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A China está mudando seu modelo de investimentos na agricultura da América do Sul. Diante das restrições a estrangeiros para a aquisições de terras no Brasil e na Argentina, os chineses passaram a privilegiar aportes em infraestrutura em troca do direito exclusivo de comprar a colheita.

Abastecimento - Para o Rabobank, banco holandês líder em financiamentos ao setor de agronegócios, a China tende a aumentar exponencialmente seus investimentos na América do Sul como forma de garantir seu abastecimento, sobretudo de soja, e aumentar cada vez mais as compras de milho.

 

Montante - O banco menciona que estimativas da consultoria Deloitte sobre investimentos chineses no Brasil indicam que, em geral, o montante poderá alcançar US$ 40 bilhões até 2014. Em 2007, o estoque era inferior a US$ 100 milhões. Na Argentina, os aportes passaram de US$ 10 bilhões desde 2009. Outros US$ 3 bilhões a 4 bilhões foram anunciados em novos projetos agrícolas.

 

Infraestrutura - Renato Rasmussen, economista do Rabobank e um dos autores do estudo do banco sobre a expansão chinesa no agronegócio da América do Sul, nota que o plano inicial de Pequim era comprar terras e produzir. Agora, para evitar problemas depois que Brasil e Argentina impuseram restrições à aquisição ou leasing de terras por estrangeiros, grupos chineses partiram para um modelo que corresponde, em parte, ao desejo desses países em atrair investimentos em infraestrutura e exportar produtos de maior valor agregado.

 

Bahia - Para o Rabobank, provavelmente o primeiro grande investimento chinês nesse novo modelo ocorrerá em Barreiras, na Bahia. É onde a companhia Chongqing Grain passará a processar 2 milhões de toneladas de soja já nesta safra 2011/12, produzida por parceiros em joint venture em 100 mil hectares de terra. Rasmussen voltou de Pequim com a convicção de que o projeto em Barreiras será maior do que o previsto inicialmente. Em 2011, o plano era de investimentos de US$ 2 bilhões.

 

Goiás - Conforme o banco, outro grande projeto pelo novo modelo pode envolver US$ 7,5 bilhões em investimentos em Goiás pela companhia Hopeful Sanhe. O plano é investir em transporte e armazenamento de soja para assegurar o suprimento anual de 6 milhões de toneladas para a China, o equivalente a 80% de toda a produção de soja de Goiás, que foi de 8,2 milhões de toneladas no ciclo 2010/11. Pequim também poderá fornecer fertilizantes, defensivos e sementes para aumentar a produção agrícola no Estado e viabilizar o comércio.

 

Argentina - O mesmo modelo está sendo proposto na Argentina. O Beidahuang Group fez um acordo com o governo da Província de Rio Negro para investir US$ 1,5 bilhão durante dez anos na irrigação de vales que atualmente não têm produção agrícola. Em troca, a empresa garante exclusividade para comprar a produção local de soja, milho e trigo. O projeto envolve 300 mil hectares de terra.

 

Insumos - Companhias chinesas também investem em insumos. A Tierra Del Fuego Energia y Química quer construir uma planta na área, e a Sinochem International está abrindo uma subsidiária na Argentina focada em agroquímicos.

 

Colheita - O banco vê potencial também para a expansão de acordos, por meio dos quais as companhias chinesas asseguram o acesso à produção na América do Sul através de financiamento barato das colheitas. Pequim tem centenas de bilhões de dólares em reservas e pode financiar a custos bem mais baixos do que a maioria dos concorrentes.

 

Dependência - A China tanto assegura contratos de longo prazo para reduzir sua exposição a vulnerabilidades no abastecimento agrícola, como torna-se menos dependentes das grandes companhias tradings e evita custos de intermediação.

 

Maior importador - O país é o maior consumidor desses produtos e não pode atender sua demanda com a produção doméstica. Por isso, é o maior importador do complexo soja para atender sua indústria de suínos e aves, representando metade do volume negociado internacionalmente. Suas importações podem alcançar 58 milhões de toneladas de soja em grão em 2011/12, mais do que a produção da Argentina (53 milhões). (Valor Econômico)

 

OPINIÃO: A cobrança, a arrecadação e a destinação de tributos no Brasil

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* Dilceu Sperafico

Definitivamente, a tributação brasileira é excessiva, injusta e contrária aos interesses do próprio País, pois onera salários e consumo e inibe investimentos nos segmentos produtivos.

A mais recente prova desses equívocos foi o novo recorde da arrecadação de tributos federais em 2011, de 990,4 bilhões de reais, com crescimento de 10,10% em relação ao ano anterior, já descontada a inflação do período.

Além de penalizar os que ganham menos, a expansão das receitas prejudica o desenvolvimento harmônico do País, pois concentra na União os recursos que fazem falta aos Estados e municípios.

Tanto que entre os impostos que mais cresceram em 2011 esteve a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cujo recolhimento aumentou 18,83%, mas a arrecadação não entra no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Já as receitas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que são divididos com Estados e municípios, subiram apenas 9,73% e 10,14%, respectivamente.

O recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física, que atinge os assalariados e é descontado da remuneração do trabalhador, cresceu 19,47%.

Para se ter ideia da evolução da tributação nacional, basta lembrar que Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional,  registraram resultado positivo de 93,51 bilhões de reais em 2011, ultrapassando a meta de 91,8 bilhões.

Em 2010, o superávit primário ou soma dos recursos reservados para o pagamento dos juros da dívida do governo, havia somado 78,77 bilhões de reais. Em dezembro de 2011, essa economia foi de 2,01 bilhões de reais, beneficiando a especulação em detrimento da população.

O resultado de 2011 foi equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos 2,09% de 2010. Enquanto as receitas totais somaram 990,4 bilhões de reais no ano, as despesas ficaram em 724,4 bilhões. As transferências para Estados e municípios atingiram 172,4 bilhões de reais.

No ano, o Tesouro Nacional apresentou superávit de 129,6 bilhões de reais, enquanto  a Previdência Social e Banco Central tiveram déficits de 35,5 bilhões e 551 milhões de reais, respectivamente.

Enquanto isso, o governo federal fechou 2011 com investimentos totais de 47,5 bilhões de reais, com elevação de somente 0,8% sobre os 47,1 bilhões de reais investidos em 2010.

Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentou expansão significativa, 26,9% , com aplicações de 28 bilhões de reais em 2011, contra 22,1 bilhões no ano anterior. 

Apesar do recorde na arrecadação e pequeno crescimento nos investimentos, a dívida pública federal, incluindo débitos internos e externos, cresceu 10,17%  e atingiu 1,86 trilhão de reais no final de 2011.

Em contrapartida, os cidadãos pobres do Brasil estão entre os que mais trabalham no mundo para pagar impostos, totalizando 197 dias por ano. Somente os que ganham mais de 30 salários conseguem pagar os impostos com 106 dias de trabalho.

A arrecadação atinge 36% do PIB e a relação de tributos é enorme, ao ponto de muitos deles não serem percebidas pelo consumidor, por estarem embutidas no preço final de produtos e serviços.

Para piorar a situação, esse mesmo contribuinte recebe serviços públicos de má qualidade e sofre diariamente as consequências da falta de investimentos em infraestrutura. A reforma tributária, portanto, deveria ser prioritária entre as prioridades nacionais. 

*O autor é deputado federal pelo Paraná /   E-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

TRIGO: Cooperativas do Paraná reivindicam mudança nos prêmios dos leilões

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A baixa comercialização do trigo do Paraná nos leilões promovidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está motivando as cooperativas paranaenses a solicitar ao governo federal o aumento dos prêmios para estimular o escoamento do cereal. "Na verdade, nós gostaríamos que houvesse o retorno dos valores praticados nos leilões passados de PEP, que viabilizavam a comercialização integral dos lotes disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, por meio da Conab. No último pregão, os prêmios ofertados inicialmente num dos lotes reduziram de R$ 37,70/tonelada para R$ 13,6/ ton. (-64%) e no outro lote de R$ 152,80/t para R$ R$ 127,6/t. (-16,5%). Essa redução está causando um impacto bastante negativo na venda do cereal paranaense", afirma o assessor técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

Terceiro do ano - Nesta sexta-feira (10/02), a Conab realizou o terceiro leilão na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) deste ano, que resultou na comercialização de 50,4 mil toneladas do Paraná, de um total de 115 mil toneladas ofertadas em dois lotes. No primeiro, foram ofertadas 80 mil toneladas e negociadas 40,8 mil toneladas, o que corresponde a 51,1% do total. No segundo lote, houve a oferta de 35 mil toneladas de trigo paranaense, dos quais 9,6 mil toneladas foram comercializadas, ou seja, 27,4%.

Outros estados - Nos pregões também foi ofertado cereal do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, totalizando 245 mil toneladas dos três estados do Sul no primeiro lote, sendo que foram negociadas 202 mil toneladas, o que representa 82,85% do total. No segundo lote foram ofertados ao todo 75 mil toneladas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo comercializadas 14,9 mil toneladas, ou seja, 19%.

Pepro - A Conab também promoveu nesta sexta um leilão na modalidade Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) ofertando 35 mil toneladas dos três estados do Sul e de São Paulo, das quais 10 mil toneladas do Paraná. No final, foram negociadas 11 mil toneladas, sendo mil toneladas do Rio Grande do Sul e 10 mil toneladas de São Paulo. Os leilões anteriores de trigo aconteceram dias 20 e 27 de janeiro. O próximo está previsto para ser realizado no dia 17 de fevereiro.

Recursos - O governo federal vai destinar mais R$ 150 milhões para comercializar a produção de trigo, por meio dos leilões nas modalidades PEP e Pepro, de acordo com a portaria interministerial nº 33, publicada no Diário Oficial da União (DOU), do dia 8 de fevereiro. "A novidade é que houve a inclusão do destino do trigo para a ração animal", informa Mafioletti.

COOPAGRÍCOLA: Cooperativa aposta na fidelização do cooperado e cresce 35% em 2011

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A Coopagrícola fechou o ano de 2011 com um faturamento de R$ 116 milhões, representando um aumento de 35% em relação ao ano anterior. Esse desempenho se deve em parte pelo aumento do preço das commodities e, principalmente, ao Programa de Fidelização do Cooperado criado em 2010, que começa a apresentar seus primeiros resultados, pois com um maior número de associados participando da programação fechada, houve um aumento significativo nas vendas de insumos e a cooperativa pode então praticar margens civilizadas, sem onerar o custo de produção dos associados.

 

Expansão - O programa, iniciado com 9.000 ha de programação fechada, hoje está em 21.000 ha e a meta para 2012 é atingir os 30.000 ha, do total de 43.000 ha de área da Coopagrícola. Para tanto, foi fundamental a adesão da cooperativa a tecnologia da Fundação ABC, que oferece suporte ao associado fidelizado e integrado. "Os associados estão percebendo a importância de operarem com a cooperativa, pois a fidelização começa a beneficiar toda a coletividade", afirma o gerente geral Prentice Balthazar Jr.

Educação cooperativista - Um dos grandes objetivos para os próximos anos é de fidelizar os demais cooperados através da educação cooperativista, pois ainda falta aumentar o volume de entrega de produção de forma a equilibrar a cooperativa em todos os segmentos.

 

AGO - A Coopagrícola realizou sua Assembleia Geral Ordinária, nesta sexta-feira (10/02), às 9h, na ASCOOPA - Associação dos Funcionários, em Ponta Grossa (PR), quando apresentou aos cooperados o resultado do ano e o montante de sobras a serem distribuídas no valor de R$ 1.465 milhões. Na oportunidade, o Sistema Ocepar foi representado pelo coordenador jurídico Paulo Roberto Stöberl e pela assessora jurídica do Sescoop/PR, Márcia Fernandes Bezerra. (Coopagrícola)

SHOW RURAL II: Lideranças discutem propostas de melhorias para a região Oeste

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Em sua sala de reuniões no parque tecnológico, o diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli recebeu, nesta sexta-feira (10/02), em Cascavel, dezenas de lideranças regionais e estaduais, entre eles, o presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Edson Campagnolo, o presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná),  Rainer Zielasko, e o deputado federal Eduardo Sciarra. Na reunião foram discutidos propostas de investimentos e melhorias para a região Oeste do Paraná. Falou-se da necessidade de elaborar projetos que contemplem progresso na infraestrutura logística, em especial. Foi ressaltado que é hora de alinhamento das lideranças do interior buscando soluções para tais problemas. Segundo Dilvo Grolli, a logística é um gargalo que causa prejuízos em fretes equivalentes a 100 milhões de reais anuais. (Assessoria de Imprensa)

RAMO SAÚDE II: Sistema registra ausência de clientes nas consultas médicas em Londrina

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A Unimed Londrina, por meio da Gestão de Relacionamento com Cooperado, em parceria com a Gestão de Tecnologia da Informação, lançou recentemente  um  software que permite às secretárias dos médicos cooperados o registro  das faltas de clientes nos procedimentos médicos, informando o nome do paciente, bem como  a  data e  a hora da consulta que deixou de ser realizada.  A ferramenta fica na Webmed, sistema utilizado pelas secretárias dos cooperados.

Ausências - Após dois meses de testes, foram registradas 149 ausências. Thaís Jerônimo Duarte, gestora de Relacionamento com Cooperado, conta que "grande parte dos clientes que faltaram foram contatados pela equipe de Relacionamento com Clientes e o resultado deste levantamento foi repassado aos 15 médicos que participaram do projeto piloto". Thaís afirma que os próprios cooperados também relataram suas dúvidas, fizeram críticas e deram sugestões para melhorar a ferramenta.

Disponível - O sistema de registro de ausência já está disponível em todos os consultórios de médicos cooperados. Para auxiliar as secretárias foi disponibilizado um tutorial na  Webmed . Em algumas clínicas com grande número de cooperados, os consultores da Unimed Londrina farão visitas presenciais para explicar o funcionamento da ferramenta.

Contato sistematizado - egundo Thais, todos os registros de ausência serão repassados para a área de Relacionamento com Clientes, que fará contatos sistematizados com cada cliente para levantar os motivos que o levaram a faltar sem avisar com antecedência.  "Acreditamos que com este contato individual vamos conseguir conscientizar os clientes que faltam às consultas." 

Mapeamento - A cooperativa está fazendo um mapeamento do volume de registros até o momento e do número de cooperados que aderiram à ferramenta. Durante os próximos três meses será feito um acompanhamento para tabulação das pesquisas, análise dos dados e mensuração dos resultados. "A partir desse monitoramento inicial iremos definir a meta para acompanhamento de redução das ausências e a tratativas para os casos reincidentes", comenta Thaís. (Imprensa Unimed Londrina)