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SHOW RURAL III: Autoridades participam de missa campal na abertura do Show Rural Coopavel

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O prefeito Edgar Bueno participou, na manhã de domingo (05/02), da missa campal de abertura da 24ª edição do Show Rural Coopavel, que continua até sexta-feira, dia 10, no Centro Tecnológico Coopavel. A missa foi celebrada pelo arcebispo Dom Mauro Aparecido dos Santos. De acordo com Edgar Bueno, o Show Rural é um evento respeitado pelo Brasil e pelo mundo. "A Coopavel é um orgulho para Cascavel e o Show Rural um orgulho para o Brasil. Um evento que apresenta a evolução tecnológica, trazendo mais produtividade, valores para aqueles que produzem e trabalham no meio rural. Parabéns a Coopavel, nós estamos gratos em saber que somos desta cidade, a nossa futura metrópole do Brasil, tendo aqui o Show Rural", destacou.

 

Vitrine - "Esse é o maior evento rural das américas, que mostra toda a força e competência da agricultura, não só do Oeste do Paraná, mas de todo o Brasil. Um evento muito importante para Cascavel e para o Brasil que apresenta a cada ano novas tecnologias, inovações", frisou o senador Alvaro Dias. O Show Rural Coopavel tem como principal objetivo a difusão de tecnologias voltadas ao aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades rurais. "Estamos na 24ª edição. Um evento que cresce a cada ano e reúne pessoas e empresas ligadas ao agronegócio. O evento é preparado durante o ano todo, assim que acaba um Show Rural já se iniciam os preparativos para o próximo", destacou o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. (Correio do Brasil)

COCAMAR: Cooperados participam do Show Rural

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Centenas de produtores cooperados da Cocamar seguem para Cascavel, em época de realização do Show Rural, para participar daquela que é considerada uma das mais importantes feiras de tecnologias para o agronegócio no país. Durante esta semana, cerca de 15 ônibus com produtores que representam todas as regiões de atuação da cooperativa, especialmente convidados, viajam para o evento que começa nesta segunda-feira (6) e se estende até sexta-feira (10).

 

Cooperadas - A coordenadora de Relações com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva, informa que dois ônibus serão destinados exclusivamente para cooperadas. "A formação de grupos com produtoras é uma tradição", lembra Cecília, citando o objetivo da Cocamar de envolver cada vez mais esse público em suas atividades, seja em viagens de conhecimento e intercâmbio como essas, como também em reuniões, dias de campo e demais iniciativas. Isto aconteceu, por exemplo, no Dia de Campo de Verão organizado semana passada (dias 1 e 2) pela Cocamar em Floresta, município da região de Maringá. (Imprensa Cocamar)

TRIGO: Conab realiza mais um leilão na sexta-feira, dia 10

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou  divulgou na última sexta-feira (03/02), os editais 41, 42 e 43 para realização de leilões de Prêmio de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para 360 mil toneladas de trigo na próxima sexta, dia 10. Ao todo, a Conab pretende escoar 360 mil toneladas nos quatro estados. O Paraná foi contemplado com leilões para 130 mil toneladas de trigo, sendo 125 mil toneladas para trigo classe Pão/Melhorador e 5 mil toneladas para brando.  Com esses leilões a Conab visa a estimular a comercialização da safra nacional de trigo. Os prêmios reduzem os custos da indústria com frete

Clique aqui e confira o aviso 41 publicado pela Conab

Clique aqui e confira o aviso 42 publicado pela Conab

Clique aqui e confira o aviso 43 publicado pela Conab

MERCADO: Soja fecha sexta em alta

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Os preços da soja subiram na Bolsa de Chicago na sexta-feira, sustentados pela perspectiva de uma produção ainda menor no Brasil e na Argentina durante a safra 2011/12. O contrato março se valorizou 1,27% e fechou cotado em US$ 12,3250 por bushel. A criação de 243 mil empregos nos Estados Unidos em janeiro, bem acima dos 125 mil esperados, também incentivou compras de investidores em vários mercados, entre eles os de commodities agrícolas. A consultoria Informa Economics reduziu sua estimativa para a oferta da oleaginosa no Brasil e na Argentina, na sexta-feira. A previsão para a safra brasileira caiu de 72 milhões para 70 milhões/ t e a da produção argentina recuou de 51 milhões para 46,5 milhões/t. Essas revisões se devem à forte seca que atinge as áreas produtoras de ambos os países.

 

Revisão - Na próxima quinta-feira é a vez de a Companhia Nacional de Abastecimento revisar seu número sobre a safra brasileira e do Departamento de Agricultura dos EUA informar novas estimativas para a produção norte e sul-americanas. Em Nova York, a cotação do cacau disparou 3,37% para US$ 2.300 por tonelada, reagindo ao número do mercado de trabalho norte-americanoe à estimativa de analistas do mercado de que a safra 2011/12 terá um déficit de 100 mil toneladas. Além disso, a Organização Internacional do Cacau previu um aumento de 10% no consumo dos países asiáticosem2012,em especial na China e na Indonésia. O café teve alta tímida, de 0,16%,para 215,95 centavos de dólar por libra-peso. (O Estado de São Paulo)

AGRONEGÓCIOS: Exportações de soja cresceram quase cinco vezes

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Em janeiro, o Brasil exportou aproximadamente 1,01 milhão de toneladas de soja, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O faturamento foi de US$461,8 milhões. O volume diminuiu 31,2% na comparação com dezembro último, mas foi quase cinco vezes maior que o embarcado em janeiro de 2011, quando foram exportadas 208,09 mil toneladas do grão. Já a receita com as exportações teve queda de 33,7% em relação a dezembro, mas na comparação com o mesmo período de 2011 o faturamento cresceu 331,0%. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para este ano gira em torno de 32,40 milhões de toneladas de soja exportadas pelo Brasil. Este volume é próximo do embarcado em 2011. (Scot Consultoria - Agrolink)

 

OPINIÃO: 120 mil votos e uma representação

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* Giovani Ferreira

 

A morte do deputado federal Moacir Micheletto abre um vácuo na política paranaense e na representação do agronegócio no estado. Ele não só representava os produtores como era um deles, fato que legitimava ainda mais sua atuação. Agrônomo, agricultor, dirigente classista e cooperativista, o parlamentar morreu em um acidente de carro na segunda-feira da semana passada na região onde construiu sua base eleitoral, o Oeste do Paraná. Catarinense radicado no Paraná, em seu sexto mandato ele mantinha um eleitorado cativo acima de 100 mil votos. Nas eleições de 2010 foram 121.285 votos em 393 dos 399 municípios do Paraná. Eleitores de dentro e de fora da porteira, representantes de todos os elos da cadeia produtiva. Em sua maioria produtores rurais, que se identificavam com Micheletto e com sua simplicidade, com o homem do campo que chegou a Brasília.

Como todo político, ele também não era unanimidade. Mas era respeitado, seja pela atuação em defesa do agronegócio, seja pela sua reconhecida capacidade de articulação política no Congresso Nacional, nos ministérios e no Executivo. No mandato atual mantinha uma relação ainda mais próxima do poder, fruto da composição de um grupo político dentro do PMDB, partido do qual fazia parte, liderado pelo vice-presidente Michel Temer. Em 2010 também voltou a ter presença mais atuante no Ministério da Agricultura, com a indicação de Wagner Rossi para o comando da pasta. Rossi acabou sendo destituído após denúncias de fraudes que estariam ocorrendo no ministério. Mas o PMDB conseguiu manter o posto, agora com Mendes Ribeiro, parlamentar gaúcho com quem Micheletto também mantinha excelentes relações.

O que está em jogo, então, não é apenas a representação do agronegócio paranaense, mas a influência do Paraná na configuração política da bancada ruralista em Brasília - que tinha Micheletto como um dos seus principais articuladores -, assim como possíveis mudanças nos cargos ocupados por apadrinhados do deputado em cargos de confiança ligados ao Ministério da Agricultura, como a Superintendência Federal da Agricultura no Paraná. Isso sem falar das dezenas de milhares votos que agora buscam novo representante. Assim como a Frente Parlamentar da Agricultura, a Frente Parlamentar do Coope­rativismo, as Comissões de Agri­cultura e do Meio Ambiente também procuram um novo integrante, um novo nome para discutir, entre outros temas, o apoio ao trigo, ao seguro rural, ao preço mínimo e para enfrentar a polêmica discussão sobre o novo Código Florestal.

O primeiro suplente do PMDB Odílio Balbinotti também tem relações fortes com o agronegócio. Ele inclusive é empresário do setor. No pleito de 2010, recebeu 84.545 votos. Em 2008 chegou a ser indicado pelo PMDB para assumir o Ministério da Agri­cultura em substituição a Luis Carlos Guedes Pinto, que foi conduzido ao cargo após a demissão do então ministro Roberto Rodrigues. A indicação de Balbinotti durou 48 horas. Ele caiu antes mesmo de assumir, diante de acusações sobre ilegalidades cometidas em sua vida profissional. A opção então foi pelo deputado federal Reinhold Stephanes, que surpreendeu, fez um excelente trabalho e deixou saudades. Foram três anos de um ministério mais técnico que político, de um período em que a pasta foi conduzida quase que sem amarras a siglas partidárias.

Micheletto era apenas um entre os 30 parlamentares do Paraná em Brasília. Por uma questão lógica, dada a vocação regional do estado, teoricamente todos são representantes do agronegócio, embora na prática nem sempre seja bem assim. Qualquer um, e a qualquer momento, pode e deve chamar para si a responsabilidade pelo legado deixado por Micheletto em sua atuação e representação. Alguns deputados, a exemplo de Stephanes e Abelardo Lupion, sempre tiveram uma atuação mais destacada na defesa do agronegócio e podem, sim, assumir, dividir e fazer frente às atividades conduzidas por Micheletto. Bem como o seu sucessor, o deputado Balbinotti. Demandas que não eram do deputado, mas do agronegócio do Paraná.

Apesar das divergências políticas, partidárias e de atuação no Congresso Nacional, pelo passado recente, mais focado na agricultura, o deputado federal Reinhold Stephanes parece ser o nome mais indicado, credenciado e qualificado. Não para ser um novo representante do agronegócio, porque isso ele já é. Mas para assumir uma responsabilidade ainda maior, um papel ainda mais determinante na defesa e no atendimento das demandas do Paraná e do agronegócio nacional. Como nos tempos de ministro da Agricultura, o nome de Stephanes volta a ganhar força e relevância para garantir e fortalecer a representação do estado no Congresso Nacional, com o apoio das entidades do setor no Paraná.

Representar o agronegócio não é fácil e dá trabalho. São inúmeras as demandas. Mas também dá voto. Dada a importância do setor, representar o agronegócio é contribuir com o desenvolvimento econômico e social do estado e do país. É representar o produtor rural, o povo do estado e do país. Mas não é para qualquer um. Requer história, engajamento e identificação com a causa. O objetivo não deve ser substituir Micheletto, mas encontrar alguém tanto quanto comprometido com a causa.

* Giovane Ferreira é editor do caderno Caminhos do Campo / Gazeta do Povo

SHOW RURAL I: Missa abre o maior evento técnico do Brasil

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Começa no próximo domingo (05/01), o Show Rural Coopavel, um evento de caráter tecnológico, que tem como principal objetivo orientar o agricultor para uma produção com mais qualidade e maior produtividade. A edição deste ano, que acontece de 6 a 10 de fevereiro de 2012, em Cascavel, no Oeste do Paraná, terá um número recorde de expositores, 400 participantes de empresas nacionais e multinacionais, sendo que a expectativa de público é de 180 mil visitantes de todo o Brasil e do exterior. Serão apresentados 4.800 experimentos dos mais diversos segmentos (pesquisa, insumos, máquinas e equipamentos agrícolas, etc). Entre os inúmeros avanços que serão apresentados, focando uma agricultura mais produtiva e rentável, estão 200 variedades de soja, 220 híbridos de milho, 45 híbridos de sorgo, 55 variedades de feijão e, 110 variedades de sementes de outras culturas.

Missa campal - A Abertura oficial do Show Rural Coopavel acontece nesse domingo, dia 05/02, com missa campal celebrada pelo arcebispo de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos e pelo bispo Benemérito Dom Lúcio Baungaertner. O ato religioso acontece na praça principal, na estrada do parque, das 11 às 12 horas. A partir desse momento os visitantes podem fazer um passeio pelos corredores e praças e visitar algumas áreas e estandes abertos ao público. Trata-se de uma oportunidade, para que as pessoas que trabalham durante a semana, possam vir para conhecer esse universo tecnológico. Também participam da abertura do evento, o senador Alvaro Dias, o prefeito, Edgar Bueno e o deputado federal, Alfredo Kaefer.

 

Acesso - O acesso do público é facilitado, contando com entrada gratuita, estacionamento gratuito com mais de 7 mil vagas, restaurante próprio, com 4 mil lugares; água gelada em todo o parque, várias praças de descanso, capela para reflexão e ruas cobertas, que permitem a locomoção entre os estandes mesmo sob o sol escaldante ou a chuva.

 

Agregação de conhecimento - Os agricultores que estão em busca de informações para as suas lavouras podem agregar conhecimento nas áreas de plantio direto, tecnologias de cultivo e manejo do solo, tipos de adubação, tecnologias de produção e ainda sobre administração rural, que engloba planejamento, investimentos e controle de custos.  De acordo com o diretor presidente da Coopavel e coordenador geral do evento, Dilvo Grolli, é difícil o produtor rural acreditar naquilo que não visualiza, por isso o Show Rural Coopavel apresenta as novas tecnologias de forma prática, dinâmica e organizada. "Para o Brasil atingir a alta produtividade que prospecta, precisa buscar novas tecnologias, e estas estão disponíveis aqui", enfatiza. Devido ao momento ser bastante oportuno para o agronegócio brasileiro, Dilvo acredita que o Show Rural Coopavel/2012 será um dos maiores eventos do país, com expectativa de superar todos os já realizados até o momento.

Presenças - Diversas autoridades confirmaram presença no Show Rural Coopavel, numa demonstração da importância conquistada pelo evento ao longo dos anos. Estarão presentes, o ministro da Agricultura, Mendes  Ribeiro Filho, que virá acompanhado de uma comitiva do Mapa; o governador Beto Richa,  além de diversos senadores, deputados federais, secretarios estaduais, prefeitos e representantes de órgãos federais, estaduais e municipais.

 

 

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SHOW RURAL II: A \"casa\" do cooperativismo em Cascavel

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Cooperados paranaenses e todo o País poderão contar mais uma vez com um ponto de apoio no Show Rural Coopavel. É o estande do Sistema Ocepar, que em parceria com a Coodetec, estará, durante os cinco dias de evento, a disposição para dar toda e qualquer orientação. Montado ao lado das áreas de experimentos da Coodetec, o estande conta com uma área de 140 metros quadrados, com um auditório com capacidade para 50 pessoas, salas de reunião e um deck de madeira para receber com todo conforto os visitantes.

Diretoria - Na segunda-feira, dia 06 de fevereiro acontece no estande a primeira reunião da diretoria da Ocepar e do Sescoop Paraná, coordenada pelo presidente, João Paulo Koslovski e pelo superintendente, José Roberto Ricken, quando serão tratados assuntos de interesse do cooperativismo paranaense.

 

Saúde - Durante o evento, profissionais da Unimed Cascavel realizarão atividades de ginástica laboral e recreativas com os participantes. Outras informações poderão ser obtidas diretamente no estande do Sistema Ocepar/Coodetec, com Samuel Milléo Filho ou com Silvio Krinski.

SHOW RURAL IV: Iapar mostra que técnicas simples trazem grandes benefícios

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COCARI: 50 anos destaca a história e conquistas da cooperativa

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COPERGRÃO: Cooperativa presta contas aos cooperados

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A Cooperativa de Produtores de Grãos (Copergrão), com sede em Laranjeiras do Sul, recebeu no ano passado- 39.049 toneladas de soja e 21.853 mil toneladas de milho. Quase toda a produção recebida foi comercializada, o que permitiu a cooperativa atingir em 2011 um faturamento total de R$52,8 milhões. "Fechamos o exercício com resultado positivo e conseguimos concretizar algumas metas previstas, bem como realizar outras", disse o presidente da cooperativa, Lírio Antonio Parisotto. Para prestar contas aos cooperados e divulgar as metas para 2012, a Copergrão realizou na última quarta-feira (01/02), a sua Assembleia Geral Ordinária. O Sistema Ocepar esteve presente, representado pelo analista Econômico Financeiro do Sescoop/PR, Devair Antonio Mem. "A AGO transcorreu de forma muito tranquila. Os cooperados demonstraram confiança na cooperativa, prova disso é que a diretoria foi reeleita para mais três anos de mandato", comentou Mem.

Infraestrutura - A Copergrão atua no recebimento de cereal e comercialização de insumos. Com 63 cooperados e 68 funcionários, a cooperativa vem investindo na melhoria das instalações para melhor atender ao seu quadro social. Por conta disso, durante a Assembleia, os cooperados decidiram capitalizar as sobras, que no período somaram R$ 257,8 mil. Isto vai ajudar a cooperativa a cumprir as metas estipuladas para 2012, as quais incluem entre outras coisas, reforma no barracão de Rio Bonito para armazenamento de produtos; aumento na capacidade dos silos de Porto Barreiro; e o arrendamento de um moinho na região.

AGRICULTURA: Governo desembolsa R$ 253,5 mi para subvenção do seguro

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As adesões ao seguro rural quase dobraram em 2011, se comparadas ao ano anterior em igual período. O número de contratos firmados saltou de 52 mil, em 2010, para os atuais 57,8 mil, em 2011, com desembolso de R$ 253,5 milhões pelo governo federal, ante os R$ 198,3 milhões de 2010. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e foram divulgados na quinta-feira (02/02), pela Secretaria de Política Agrícola.

 

Liderança - O Paraná mantém a liderança na aquisição de seguro rural em 2011, com desembolso do governo federal de R$ 70,8 milhões; o Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição, com pagamentos de R$ 54,4 milhões; seguido por São Paulo, com subvenção total de R$ 39 milhões, e Santa Catarina, R$ 30,3 milhões. Nos três estados do Sul, regiões fortemente atingidas pela estiagem no final do ano passado e início de 2012, a área segurada foi de 2,5 milhões de hectares no Paraná, 1,1 milhão de hectares no Rio Grande do Sul e 224 mil hectares, em Santa Catarina. Na região Sudeste, que foi impactada pela chuva, a área segurada em São Paulo foi a maior, totalizando 4,6 mil hectares. Minas Gerais e Rio de Janeiro segurara 289,8 mil e 231 hectares, respectivamente, no período.


Brasil - No país foram segurados 10,4 milhões de hectares, sendo que no tocante à subvenção, à soja foram pagos pelo governo R$ 90 milhões para uma área segurada de 3,7 milhões de hectares. Em segundo lugar ficou a maçã, com uma área de 21,5 mil hectares e desembolso pelo governo federal de R$ 34,9 milhões. O milho safrinha também teve desembolso expressivo de R$ 30,4 milhões, para uma área segurada de 1,6 milhão hectares.

 

Saiba mais sobre o programa - O PSR foi criado em 2003 pela Lei 10.823, com o objetivo de garantir o pagamento de parte do prêmio do seguro rural contratado pelo produtor. A subvenção na modalidade agrícola varia de 40% a 70% do valor do prêmio do seguro, limitada a R$ 96 mil por ano. Hoje, 76 culturas anuais e permanentes estão incluídas no programa. Para pecuária, florestas e aquicultura, o percentual de subvenção é de 30% do valor do prêmio, limitado a R$ 32 mil por ano. O seguro agrícola cobre principalmente perdas decorrentes de adversidades climáticas. Já a modalidade para pecuária cobre morte de animais destinados ao consumo, reprodução, cria, recria, engorda e trabalho por tração. Morte e outros riscos de animais aquáticos são cobertos pelo seguro aquícola. (Imprensa Mapa)

CÓDIGO FLORESTAL I: Texto deve movimentar início da sessão legislativa no Congresso

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A volta dos trabalhos legislativos nesta quinta-feira (02/02) foi marcada pelo debate em torno de matérias prioritárias para o Congresso Nacional em ano de eleições. Entre os temas prioritários, o projeto de reforma do Código Florestal movimentou os debates no plenário, já que o governo espera votar em março a aprovação definitiva na Câmara Federal. Além disso, os deputados ainda não chegaram a um acordo sobre as modificações feitas pelo Senado. O relator na Câmara, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), antecipou que pretende apresentar seu relatório na primeira quinzena de fevereiro. (Agência Câmara com Agência Brasil)

CÓDIGO FLORESTAL II: Brasil perderá 33 milhões de ha de produção agropecuária

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A aprovação do novo texto do Código Florestal, da forma como foi enviado à Câmara dos Deputados, representará uma redução de 33 milhões de hectares do total de cerca de 220 milhões de hectares ocupados pelas atividades de produção agropecuária no Brasil. Os dados foram confirmados pelo assessor especial do ministério do Meio Ambiente (MMA), Luiz Antônio de Carvalho, ao participar do seminário de capacitação do Guia de Financiamento da Agricultura de Baixo Carbono, na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

R$ 46 milhõs perdidos - Perda Dados da CNA mostram que esta redução na área destinada à produção de alimentos no Brasil representará uma perda de R$ 46 milhões no Valor Bruto da Produção (VBP), se considerados preços e produção constantes. A exigência de replantio das margens de rios, na forma como está no texto do Código Florestal em discussão na Câmara, reduzirá em 15% o VBP da atividade agropecuária no Brasil. Esta estimativa de perdas de áreas de produção, confirmada pelo assessor do Ministério do Meio Ambiente, é a causa da preocupação demonstrada pela bancada ruralista na Câmara dos Deputados diante do texto do Código Florestal aprovado pelo Senado. (Imprensa CNA)

SENADO: Cooperativismo deverá ser prioridade na agenda de 2012

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Projetos que tratam de questões relativas ao cooperativismo e debates sobre o assunto terão destaque na agenda do Senado ao longo de 2012, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Ano Internacional das Cooperativas. Conforme o vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a importância da participação das cooperativas no desenvolvimento do Brasil justifica prioridade ao tema na pauta legislativa, não apenas da comissão, mas do Senado como um todo. "Mais de 40% de toda a exportação de alimentos passa por cooperativas agropecuárias, que também são essenciais para tornar os pequenos produtores mais fortes e competitivos", ressalta Waldemir Moka. A opinião é compartilhada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), ao lembrar que seu estado é o berço do cooperativismo brasileiro.


Infraestrutura e comercialização - Entre as matérias para fortalecer o cooperativismo que devem ser votadas na Casa, estão as que buscam melhorar a infraestrutura produtiva e de comercialização e também as que tratam dos problemas enfrentados pelas cooperativas de trabalho. Waldemir Moka destaca ainda a importância das cooperativas de crédito. "São as cooperativas de crédito que chegam ao pequeno e ao médio agricultor em municípios onde não há agência bancária e que conseguem fazer com que o custo do dinheiro seja menor",  frisou o senador pelo Mato Grosso do Sul. Ele lembrou a aprovação, em 2011, de projeto de Ana Amélia que abre a bancos cooperativos e cooperativas de crédito acesso a recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Ao falar sobre o projeto, Ana Amélia ressaltou a contribuição do relator, senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), que incluiu entre os beneficiários dos empréstimos micro e pequenas empresas, sejam rurais ou urbanas. O texto (PLS 40/2011) aprovado no Senado e que foi enviado à Câmara também foi modificado para incluir mecanismos de proteção aos recursos do FAT.

 

Comemorações - Para comemorar o Ano Internacional das Cooperativas, Ana Amélia vai apresentar, em conjunto com Waldemir Moka, requerimento para realização de sessão especial no Senado. A senadora gaúcha também vai propor à CRA a realização de audiência pública, em março, para discutir o seguro agrícola, durante a Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul. A parlamentar lembra que não apenas a produção agropecuária do seu estado, que é majoritariamente cooperativada, mas o conjunto do agronegócio do país sofre pela falta de mecanismos mais eficazes de proteção de lavouras e criações, frequentemente afetadas por eventos climáticos. As iniciativas sugeridas por Waldemir Moka e Ana Amélia para marcar o Ano Internacional das Cooperativas seguem os objetivos propostos pela ONU, entre os quais a ampliação da legislação e das políticas públicas visando fortalecer a atuação das cooperativas no país. (Agência Senado)

ETANOL: Demanda permaneceu estável em janeiro

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O volume de cana-de-açúcar processado pelas unidades produtoras da Região Centro-Sul do País, desde o início da safra 2011/2012 até 16 de janeiro de 2012, atingiu 492,70 milhões de toneladas. O número representa queda de 11,53% ante as 556,95 milhões de toneladas registradas na safra 2010/2011. Na primeira quinzena de janeiro, o volume processado foi de apenas 465,37 mil toneladas, já que apenas 10 unidades produtoras estavam em operação (três no Estado do Espírito Santo, quatro no Mato Grosso do Sul, duas em Minas Gerais e uma no Paraná).O diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, afirma que "conforme já havíamos adiantado no último informe à Imprensa, o volume de cana a ser processado neste início de ano é residual." Diferente do observado em outros anos, apenas cinco unidades produtoras devem continuar moendo cana na segunda quinzena de janeiro, acrescentou o executivo.

Produção - A produção acumulada de açúcar desde o início da safra até 16 de janeiro de 2012 somou 31,19 milhões de toneladas, contra 33,50 milhões de toneladas no final da última safra, uma redução de 6,91%. Já o volume total de etanol hidratado alcançou 12,71 bilhões de litros, queda de 29,30%, ante os 17,97 bilhões de litros produzidos na safra 2010/2011. Já a produção de etanol anidro apresentou crescimento de 6,29% quando comparado à safra passada: até 16 de janeiro de 2012 foram produzidos 7,88 bilhões de litros do produto, total superior aos 7,41 bilhões de litros na safra anterior. Conforme enfatiza Rodrigues, "foram importados 790,38 milhões de litros de etanol anidro pela região Centro-Sul desde o início da safra, em abril, até a primeira quinzena de janeiro, aumentando a oferta do combustível ao mercado interno."

Vendas - As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul totalizaram 627,06 milhões de litros nos primeiros quinze dias de janeiro. Desse total, 619,02 milhões de litros foram destinados ao mercado interno, e apenas 8,04 milhões foram exportados. Para o diretor da UNICA, "os primeiros 15 dias de janeiro apresentaram vendas de etanol no mercado interno dentro do esperado; a retração observada em relação ao volume vendido em dezembro é natural devido à sazonalidade do consumo de combustíveis, com menor demanda nos meses de janeiro e fevereiro." As vendas de etanol anidro para o mercado interno, nos primeiros quinze dias de janeiro, totalizaram 255,64 milhões de litros, abaixo dos 277,76 milhões de litros comercializados nos últimos 15 dias de dezembro. Já as vendas de hidratado totalizaram 363,38 milhões de litros na primeira quinzena de janeiro, contra 410,04 milhões de litros observados na segunda quinzena de dezembro.

Preço - Rodrigues explica que "nas últimas quatro semanas, o preço do etanol hidratado vendido pelo produtor recuou quase R$ 0,10 por litro, chegando a R$ 1,09/l na semana passada." Se essa queda for repassada ao preço de bomba, haverá uma leve recuperação da demanda de etanol hidratado em algumas regiões, acrescenta o diretor técnico da UNICA. No acumulado desde abril de 2011, as vendas de etanol anidro pelas unidades produtoras do Centro-Sul totalizaram 6,47 bilhões de litros, sendo 626,12 milhões de litros destinados ao mercado externo e 5,84 bilhões de litros ao mercado doméstico - aumento de 9,85% em relação ao volume observado no mesmo período da safra passada. Destaca-se que as vendas internas de etanol anidro incluem os volumes importados por produtores e não produtores.

Vendas - As vendas acumuladas de etanol hidratado atingiram 10,41 bilhões de litros até 16 de janeiro, queda de 31,64% em relação ao valor observado em igual período da safra 2010/2011 (15,23 bilhões de litros). Do total vendido nesta safra, 1,02 bilhão de litros foram destinados ao mercado externo, e 9,39 bilhões ao mercado doméstico.

Sobre os dados da safra - Os dados divulgados nesta atualização de safra são compilados e analisados pela UNICA, com números fornecidos pelos seguintes sindicatos e associações de produtores da Região Centro-Sul:

ALCOPAR - Associação dos Produtores de Bioenergia no Estado do Paraná

BIOSUL - Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul

SIAMIG - Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais

SIFAEG - Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás

SINDAAF - Sindicato Fluminense dos Produtores de Açúcar e Etanol

SINDALCOOL - Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso

SUDES - Sociedade das Usinas e Destilarias do Espírito Santo

(Imprensa Única)

PESQUISA: Paraná destina R$ 12 milhões para modernizar infraestrutura

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O governador Beto Richa autorizou no início desta semana o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) a licitar a construção de um galpão para apoio aos programas de pesquisa na sede da instituição, em Londrina. A obra, com mais de mil metros quadrados, custará R$ 858,9 mil e será utilizada para preparo de sementes e outros materiais utilizados na implantação de experimentos. A autorização eleva para R$ 7,5 milhões o total investido no último ano em construção e manutenção de laboratórios, galpões de apoio, auditórios e salas para pesquisadores e técnicos. Também foram aplicados R$ 4,5 milhões na aquisição de máquinas agrícolas e equipamentos para laboratórios. "Esse aporte é fundamental para assegurar a manutenção do alto padrão técnico e científico que o setor produtivo espera e exige do Iapar", afirma o diretor-presidente, Florindo Dalberto.

Recursos vêm do PAC - Cerca de 85% dos recursos provêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. O restante é aporte do governo do Estado - por meio do Fundo Paraná, gerido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) - e do próprio Iapar. "É o maior programa de obras do Iapar desde a fundação, há 40 anos", destaca o diretor de Administração de Finanças do Iapar, Altair Dorigo. Segundo ele, na sede, em Londrina, os investimentos contemplam um galpão de apoio à pesquisa, depósito de produtos agrícolas, substituição das cercas da fazenda experimental e recapeamento asfáltico das vias internas. As obras, já em execução, estão orçadas em R$ 2,9 milhões.

Investimentos por todo o Estado - Também estão sendo aplicados cerca de R$ 400 mil na ampliação do laboratório de nutrição animal e edificação de um galpão para apoio aos trabalhos de pesquisa da Estação Experimental Raul Juliatto, de Ibiporã. Em Ponta Grossa, está em construção um laboratório multiuso e três galpões para armazenamento de insumos e equipamentos agrícolas no Pólo Regional de Pesquisa; salas para pesquisadores e escritório na Fazenda Modelo e, ainda, a ampliação da unidade de beneficiamento de sementes de Vila Velha. A estação experimental de Irati ganha um novo galpão, para substituir um barracão de madeira, que tem quase 100 anos, utilizado para abrigar tratores e implementos agrícolas. Pato Branco recebe um centro de ordenha para pesquisas com gado de leite e um galpão para apoiar as atividades experimentais no campo. No Oeste, Palotina terá um novo espaço para apoio à programação de pesquisa, juntamente com a ampliação da unidade de beneficiamento de sementes local. Também estão sendo construídos escritórios na unidade de Santa Tereza e de Santa Helena - nesta última, ainda está sendo edificado um galpão para atividades de pesquisa. A unidade de Paranavaí, no Noroeste do Estado, foi contemplada com um auditório, salas para pesquisadores e dois galpões.

Emendas de bancada - Em 2012, o Iapar poderá receber R$ 15 milhões provenientes das emendas de bancada incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União. A proposta original era destinar R$ 40 mi à instituição, mas o montante foi reduzido no processo de tramitação no Congresso Nacional. O dinheiro também será investido no fortalecimento da infraestrutura e, principalmente, em ações de difusão e transferência de tecnologia e início da estruturação da Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, envolvendo as universidades e centros de pesquisa do Estado. (Imprensa Iapar)

CLIMA: Fevereiro chega com pouca chuva e temperaturas altas no Paraná

CLIMA: Fevereiro chega com pouca chuva e temperaturas altas no Paraná

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O forte calor que marcou o início do mês de fevereiro deve continuar nos próximos dias. Segundo o meteorologista do INMET/Mapa, Luiz Renato Lazinski, a onda de calor que cobre o centro-sul do Brasil deve se prolongar pelos dez primeiros dias deste mês, elevando os termômetros durante o dia e trazendo noites muito quentes, com mínimas acima dos 23 a 25°C nas áreas mais a Oeste do Estado. "Teremos pouca chuva neste início de mês. Se ocorrerem precipitações, devem ser aquelas pancadas isoladas de final de tarde, com grande chance de virem acompanhadas de trovoadas, ventania e granizo, mas como falei devem ser muito isoladas. Atmosfera está muito instável, mas não tem umidade", disse.

 

Distribuição segue irregular - Lazinski lembrou que as precipitações ocorridas em janeiro apresentaram dois padrões diferentes no Paraná: as áreas mais a Leste foram beneficiadas com volumes maiores de precipitação, enquanto nas áreas mais a Oeste as chuvas ainda continuaram muito abaixo do normal para a época do ano. Segundo ele, o regime de chuvas seguir o mesmo padrão dos últimos meses, com uma distribuição muito irregular e volumes abaixo da média em todo o Estado. As áreas mais afetadas pela estiagem concentram-se no Sudoeste, Oeste e parte do Norte do Estado, onde a disponibilidade hídrica do solo continua, a exemplo de dezembro, muito baixa, comprometendo o desenvolvimento e a produtividade das lavouras nestas regiões. Já nas áreas mais central e leste, de Guarapuava, Campos Gerais em direção ao litoral, a situação é bem melhor, as chuvas nestas áreas, apesar de ainda estarem abaixo da média, foram melhor distribuídas e com volumes maiores comparados  com o restante do Estado e consequentemente, as lavouras tem apresentado um melhor desenvolvimento.

 

Calor e frio - As temperaturas continuam com o mesmo padrão dos últimos meses, apesar de estarem dentro da média para janeiro, observamos que os extremos continuam se acentuando, ondas de calor seguidas de quedas bruscas de temperatura. As observações de temperatura das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, continuam mostrando que o resfriamento daquelas águas persistiram ao longo de janeiro, principalmente no Oceano Pacífico Oeste e costa do Peru, com anomalias negativas variando entre -01° e -03°C, conforme podemos observar na figura 01. Este padrão indica a continuidade do fenômeno climático "La Nina", porém, já se observa uma pequena diminuição na sua intensidade. Os prognósticos dos modelos climáticos globais, continuam com a tendência de continuidade do "La Nina", pelo menos até maio deste ano, com uma diminuição gradual de sua intensidade ao longo dos próximos meses, esta tendência, pode ser observada na figura 02.

 

Influência continua - Mesmo diminuindo sua intensidade, o "La Nina" ainda continuará influenciando o  clima nos próximos meses. Para o Paraná e centro-sul do Brasil e da América do Sul, as precipitações devem continuar com este padrão de distribuição muito irregular e com volumes abaixo da média para a época do ano, porém, os próximos meses não devem apresentar períodos tão longos de estiagem, como os observados nos últimos meses. A tendência é que o intervalo entre uma chuva e outra, devei diminuir gradativamente. Como observado em janeiro, os volumes maiores de precipitação devem se concentrar mais ao leste do sul do Brasil, nas áreas mais a oeste as chuvas devem continuar muito irregulares e com volumes menores. Continuamos ressaltando, que a ocorrência de granizo neste ano é maior que em anos normais.

 

Massas de ar frio - As temperaturas não mudam muito do padrão observado nos últimos meses, apesar de apresentarem valores próximos à média, os extremos devem continuar se acentuando, ondas de calor intercaladas com a entrada de massas de ar frio, que devem causar quedas bruscas de temperatura. O início de fevereiro deve ser marcado por uma onda longa de calor, principalmente as temperaturas mínimas devem apresentar valores muito altos para a época do ano, ou seja, teremos noites muito quentes neste início de fevereiro.

 

 

        

Figura 01 - Anomalia da temp. da superfície do mar, semana de  22.01.2012 a  28.01.2012. (Fonte: CPC/NOAA).

 

 Figura 02 - Prognóstico da anomalia da temperatura da superfície do mar. (fonte: CPC/NOAA).

EXPORTAÇÃO: Stephanes alerta para risco de paralisação nas vendas para Argentina

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O ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR), alerta para o risco de interrupção no embarque de produtos agropecuários para a Argentina, principalmente a carne suína. A interrupção pode ocorrer devido à suspensão das licenças automáticas de importação e o aumento da burocracia adotados pelo governo argentino a partir desta quinta-feira (01/02).  Stephanes teme que as novas medidas impostas pelo governo possam aumentar o tempo de embarque dos produtos, já que as providências a serem adotadas pelos exportadores vão desde a apresentação de declaração juramentada junto à Receita Federal até o envio de e-mail à Secretaria de Comércio Exterior com pedido de liberação e planejamento de exportação para cada operação de compra.

 

Negociação - Para o ex-ministro, a suinocultura, principalmente do Paraná e de Santa Catarina, pode ser prejudicada pelas medidas, já que o setor tem uma dinâmica diferenciada, devido à natureza da atividade. "O alto custo da armazenagem, por exemplo, é um fator que pode inviabilizar a operação", pondera. Stephanes ressalta que cabe ao governo brasileiro negociar a situação com a Argentina para encontrar uma saída. No momento, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior desconhece quais os setores serão alcançados pelas medidas e, na semana que vem, a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, deve ir a Buenos Aires tratar do assunto. Segundo o deputado, o Brasil importa produtos de peso na economia agentina, como leite, vinho e trigo, o que dá margem para que se adote uma posição de reciprocidade na relação comercial entre os dois países. 
 
Mercado - A Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras. No ano passado, o mercado argentino respondeu por 8,1% do volume das exportações de carne suína, ficando em quarto lugar no ranking de países. O volume médio mensal exportado para o mercado argentino ao longo do ano passado foi de 3.464 toneladas, com faturamento médio de US$ 10,7 milhões. No total, as exportações para Argentina no ano passado atingiram em volume 41.578 toneladas (aumento de 18,2%) e em valor US$ 129 milhões (mais 28%). (Imprensa parlamentar)