Notícias representação
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As autoridades monetárias de Canadá, Inglaterra, Japão e Suíça, bem como o Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), anunciaram nesta quarta-feira (30/11) ações coordenadas para ampliar sua capacidade de fornecer liquidez para o sistema financeiro global. "O propósito dessas ações é aliviar as pressões nos mercados financeiros e, consequentemente, mitigar os efeitos de tais apertos na oferta de crédito aos consumidores e aos negócios e ajudar a atividade econômica", conforme comunicado divulgado pelo Fed.
Concordância - Os bancos centrais concordaram em reduzir o valor dos acordos existentes de troca de liquidez em dólar em 0,5 ponto percentual. Assim, a nova taxa vai ser a taxa overnight index swaps (OIS) em dólar mais 0,5 ponto percentual, a ser aplicada em todas as operações conduzidas a partir de 5 de dezembro. A autorização desses acordos de swap foi estendida para 1º de fevereiro de 2013. Como medida contingencial, os bancos centrais aceitaram ainda estabelecer acordos bilaterais temporários de swap de liquidez, também válidos até o início de fevereiro de 2013. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
*Lucio Ferreira Barbosa
No Brasil, as empresas que adotaram as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), o fizeram em 31 de dezembro de 2010. A grande maioria dos profissionais ficou aliviada, pensando que tudo havia passado. É verdade que o grande impacto passou, mas isso não significa que não temos mais nenhum de 2011 em diante. Possivelmente, muitos profissionais tem este pensamento porque passamos mais de 30 anos com uma única regra, sem alteração – assim, pensamos que uma vez implementada, a empresa está pronta para prosseguir com as normas internacionais.
Mas o cenário real é completamente diferente. As IFRSs não são imutáveis, muito pelo contrário, estão sendo revisadas (e novas normas e interpretações emitidas) constantemente – principalmente pelo fato de que muito provavelmente serão adotadas nos Estados Unidos, país este que tem regras rígidas – o USGAAP (United States Generally Accepted Accounting Principles), emitidas pelo FASB (Financial Accounting Standards Board), estando este órgão participando de diversas reuniões com o IASB, a fim de tratar de cada assunto específico, padronizar as normas americanas para a convergência e, em alguns casos, aprimorar as normas IFRS.
Especificamente para o Brasil temos, ainda, as diferenças para o RTT (Regime Tributário de Transição), regime este que aponta as diferenças entre os livros contábeis e os livros fiscais, para fins de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS (sendo 2011, possivelmente, o último ano deste Regime). Finalmente, a contabilidade conforme as IFRS não é mais para "atender ao fisco", mas sim aos interesses da empresa e de seus investidores. Com o RTT, apontamos para a Receita Federal todas as diferenças que temos, demonstrando um livro exclusivamente para atender exclusivamente ao fisco.
Os impactos nos processos internos trazidos pelas IFRSs são contínuos – muitos procedimentos são requeridos anualmente ou, até, a cada operação. Com isso, as empresas tiveram que introduzir novos controles internos, ou aprimorar os controles previamente existentes, assim como prover treinamentos para seus funcionários.
Os profissionais de contabilidade hoje devem estar mais preparados para interpretar as normas. E essa capacidade não nasce no profissional do dia para a noite, mas precisa de treinamentos contínuos de interpretações destas normas, a fim de que entendam os impactos no dia-a-dia das operações, e não somente os impactos contábeis imediatos.
Algumas análises para fins de IFRS ficaram extremamente financeiras, e outras extremamente gerenciais. O profissional de contabilidade ganhou foco, deixando de ser aquele profissional que só precisava conhecer débito e crédito, tabelas e requerimentos da Receita Federal, entre outros, e passou a ser um profissional estratégico para a empresa, pois a partir da contabilidade temos números gerenciais e financeiros para demonstrar aos nossos investidores. Passou, também, a ter um foco especial no texto das notas explicativas às demonstrações financeiras das empresas, que aumentaram significativamente. Em uma pesquisa parcial, algumas empresas de auditoria e consultoria informaram um aumento na quantidade de informações necessárias em notas explicativas de, aproximadamente, 70%. Ou seja, a quantidade de informações descritas e analisadas em notas explicativas quase dobrou o tamanho das demonstrações financeiras.
Revisão periódica da vida útil dos ativos imobilizados, testes de impairment, qualificação e classificação de instrumentos financeiros, capitalização de custos de empréstimos, cálculos de valor justo, entre outros, são temas que, em sua maior parte, não faziam parte do cotidiano dos profissionais de contabilidade. Por outro lado, muitos controles e procedimentos já eram obrigatórios pela Lei 6.404, mas a grande maioria não era efetivamente realizada. Somente com a Lei 11.638 estes procedimentos ganharam notoriedade e passaram a ter atenção especial.
Se você acha que sua empresa já adotou as IFRSs e agora não precisa mais se preocupar com isso, está completamente enganado! Procedimentos de revisão, assessment, julgamento profissional, acompanhamento são extremamente importantes para que a companhia continue em compliance com as IFRSs.
Um exemplo básico disso é que o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), responsável pela emissão e revisão de normas, interpretações e orientações técnicas convergentes às IFRSs, revisou 6 de suas normas somente no ano de 2011 (até a data da publicação deste Artigo). Isso demonstra um esforço do CPC, assim como do IASB, em aprimorar constantemente suas normas e interpretações, a fim de melhor esclarecer interpretações que possam vir a ser dúbias, assim como mudar o que for preciso para que a contabilidade reflita melhor a posição financeira e gerencial das empresas.
Algumas empresas brasileiras, ou situadas no Brasil, apenas fizeram por cumprir os prazos para atender os novos requerimentos legais, ou seja, contrataram consultorias ou profissionais temporários para que, em um último instante, preparassem a conversão das demonstrações financeiras para as IFRS. Com isso, para dar continuidade nos processos, as emrpesas deverão continuar investindo (e já deveriam ter investido em treinamentos durante o ano de 2011) em seus profissionais, para que todos os procedimentos requeridos para a manutenção das normas internacionais sejam atendidos.
Segundo pesquisa da Consultoria Ernst & Young "O padrão IFRS é muito mais complexo do que as normas antigas, o que exigiu mais julgamento por parte das empresas" e "a interpretação de algumas normas IFRS ainda não é consenso entre participantes do mercado, o que de certa forma levanta dúvidas sobre a consistência e a comparabilidade das demonstrações contábeis".
Não há dúvidas que ainda temos um longo caminho a percorrer, que novos controles devem ser criados, e que os treinamentos de nossos profissionais serão constantes, a fim de que estejamos preparados e com procedimentos maduros para realizar todas as tarefas em tempo (e não somente ao final do exercício social / fiscal), assim como para acompanhar a revisão constante das normas internacionais pelo IASB e as nacionais (harmonizadas) pelo CPC. Algumas mudanças ainda são esperadas com a harmonização das normas norte americanas, resultantes das reuniões do IASB com o FASB.
*Lucio Ferreira Barbosa é contador e gerente financeiro da GE Energy, São Paulo (SP)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Cooperativa Coamo, José Aroldo Galassini, integram a lista dos empresários eleitos líderes nacionais pelo 34º Prêmio Fórum de Líderes Empresariais. A entrega dos troféus aconteceu na noite desta segunda-feira (28/11), no Espaço Villa Lobos, em São Paulo (SP). Koslovski foi representado na solenidade pelo assessor da diretoria, Guntolf van Kaick. O Fórum dos Líderes Empresariais, atualmente presidido por Ozíries Silva, é uma organização que congrega as principais lideranças do País, eleitas entre os pares desde 1977. O Prêmio mobilizou cerca de mil empresários de todo o Brasil e de vários setores. Nesses 34 anos já foram eleitos e premiados perto de 1.300 líderes.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (29/11) com o presidente do Senado, José Sarney, os líderes partidários fecharam acordo para votação do projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) em Plenário nesta quarta (30/11). O requerimento para tramitação da matéria em regime de urgência será lido nesta tarde em Plenário, conforme informou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá esclareceu que o acordo se refere ao procedimento para votação e não ao mérito do texto em exame, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC). “Ainda existem pontos pendentes, ainda existem destaques, mas há consenso sobre a maioria do texto e esperamos que seja uma votação rápida” opinou. Depois de votado pelo Plenário, o projeto deverá retornar à Câmara, para que os deputados se pronunciem sobre as mudanças feitas pelos senadores. Representantes do cooperativismo estão acompanhando a tramitação da matéria no Senado, entre eles, o engenheiro agrônomo e assessor de meio ambiente da Ocepar, Sílvio Krinski. (Com informações da Agência Senado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
“A música venceu” é o tema da palestra que será apresentada pelo maestro João Carlos Martins, na sexta-feira (02/12), às 14h30, no Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses, em Curitiba. A história de vida e superação de Martins já inspirou a produção de documentário, livro e do enredo da escola de samba Vai Vai, que se consagrou campeã do desfile de Carnaval de São Paulo neste ano homenageando o maestro. Atualmente com 71 anos, iniciou os estudos de piano ainda criança. Aos 28 anos, ele fez sua primeira apresentação no Carnegie Hall, em Nova Iorque, a convite de Eleanor Roosevelt, ex-primeira-dama dos Estados Unidos. Considerado pela crítica mundial como um dos maiores intérpretes do compositor alemão Johann Sebastian Bach, Martins tocou com orquestras do mundo todo. Mas, devido a diversos problemas que afetaram os movimentos de suas mãos, teve que abandonar sua carreira como pianista e passou a atuar como maestro.
Acelerando resultados – No Encontro Estadual haverá ainda a participação do consultor técnico da Ferrari, Clóvis Tavares de Melo Filho, que vai ministrar a palestra “Acelerando resultados para conquistar a liderança”. O evento inicia às 9h, com um painel comandando pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que terá a presença do governador do Estado Beto Richa, do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização.
Homenagens e apresentações - Apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens também fazem parte da programação do Encontro, que deverá reunir dois mil representantes das cooperativas de todo o Estado.
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Mais uma vez, seis cooperativas agropecuárias paranaenses estão entre as 40 maiores empresas exportadoras do Paraná. Isso é o que demonstra o ranking publicado pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, MDIC, referente ao período de janeiro a outubro de 2011. A Coamo foi a empresa que mais exportou no Estado, com embarques de US$ 852,8 milhões. Isso coloca o setor cooperativista a frente de empresas de setores como o de alimentos, químico e petróleo, de automóveis e autopeças. As cooperativas C.Vale, Copacol, Lar, Copagril e Coopavel também se destacam no ranking, com um total de US$ 525,6 milhões exportados. Juntas, as seis cooperativas são responsáveis 9,4% das exportações totais do Paraná. “As cooperativas paranaenses são parceiras comerciais confiáveis e estão aptas a oferecer produtos em um mundo cada vez mais exigente por qualidade, por isso, elas têm ampliado de forma sustentável sua participação nas exportações do estado”, afirma o assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins.
- Artigos em destaque na home: Nenhum
“Esse encontro de comunicadores é muito oportuno, afinal estamos a pouco mais de 30 dias do próximo ano, que será um marco importante para o cooperativismo no mundo, a comemoração do Ano Internacional das Cooperativas”. Com um tom otimista e ao mesmo tempo reflexivo, o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Márcio Lopes de Freitas, falou aos profissionais que participam nesta segunda e terça-feira (28 e 29/11) do Encontro de Comunicadores do Sescoop 2011.
.
Momento singular - “Sem dúvida, vivemos um momento singular e de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social”, afirmou Freitas. Para o presidente, esse é o momento de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas e, “para isso, o papel de cada um é fundamental”.
Fortalecimento do sistema - Freitas agradeceu o empenho de todos os presentes, que deixaram sua base para atender a um chamado do Sescoop. E fez um apelo: “nesses dois dias, peço a vocês que aproveitem o tema (Visão Sistêmica da Comunicação: alinhamento e integração), pois esse é um dos nossos objetivos prioritários - nos fortalecer como sistema”.
Valores - Em seguida, o presidente do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Marco Aurélio Almada, a palestra tema do evento. Para ele, a comunicação é fundamental para o crescimento do setor, mas, antes de falar em marca, é necessário trabalhar bem os valores do cooperativismo. Para exemplificar, Almada comentou sobre a nova marca do Sicoob, que representou uma evolução na forma do sistema se comunicar com seu público. Segundo o dirigente, a identidade visual partiu da essência do cooperativismo: o ser humano. A ética nos processos de comunicação também foi apontada pelo presidente como ponto essencial.
Reflexão - Almada promoveu uma reflexão sobre a forma de entender o sistema cooperativista, que necessita estar integrado, inclusive, à sociedade, uma vez que qualquer ação do segmento, tanto positiva quanto negativa, afeta diretamente o desempenho e a reputação das partes interessadas. O presidente do Bancoob é administrador de empresas, com MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC. Com 29 anos de atividade profissional, foi superintendente da Confederação Nacional do Sicoob e diretor do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). Desde março de 2009, é diretor-presidente do Bancoob.
Política de comunicação - No período da tarde, o doutor em Comunicação Jorge Duarte, autor do livro “Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica”, falou do processo de implantação de uma política de comunicação, utilizando o case da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no qual atuou, como exemplo. (Informe OCB)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O relevo e o clima fazem do norte do Paraná um importante produtor de trigo, mas o desafio está em manter as lavouras com nível adequado de sanidade e elevar a produtividade. Para tratar desses assuntos, a Cocamar promove na manhã desta quarta-feira em Rolândia, no salão da Associação Recreativa Arcol, o 1º Encontro de Produtores de Trigo. A previsão é que participem cerca de 250 cooperados convidados. As inscrições serão abertas às 9h e a primeira palestra, logo após a abertura com a presença da diretoria da cooperativa, será às 9:45h, com o especialista Carlos Alberto Forcelini, da Universidade de Passo Fundo (UPF). Ele vai falar sobre diagnose e manejo de doenças foliares, com foco na identificação das principais doenças, danos e perdas em razão desses males, controles de práticas culturais e químicas. Às 11h, o engenheiro agrônomo Ivo Frare, da Fazenda Mutuca, de Arapoti (PR), faz palestra voltada a manejo nutricional para alta produtividade, abordando o potencial produtivo da cultura, nutrição e importância da adubação de base e cobertura. Frare é diretor técnico daquela Fazenda, responsável por uma das maiores produtividades brasileiras, e membro fundador do Gatt -Grupo de Agrônomos e Técnicos de Tibagi (PR). (Imprensa Cocamar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Impulsionada pelo cooperativismo, a agroindústria do Paraná carrega uma de suas principais características: a verticalização da cadeia produtiva. Tanto entre as cooperativas que optam por focar sua atividade industrial em segmentos mais tradicionais (processamento de grãos, por exemplo) como entre aquelas que têm procurado diversificar sua produção, a estratégia verificada é a de criar condições para que o fornecimento ocorra a partir de seus agricultores associados.
Matéria-prima - Entre as cooperativas com faturamento anual superior a R$ 1 bilhão, de 80% a 100% da matéria-prima é adquirida dos produtores cooperados. É o caso, por exemplo, da Integrada, de Londrina. Nela, conforme o diretor Sérgio Otaguiri, praticamente toda a produção industrial é fornecida pelos agricultores associados – buscar outros fornecedores é exceção à regra, só em casos excepcionais.
Soja e milho - “Nosso carro-chefe é a soja e o milho e só quando há uma necessidade muito específica é que recorremos a outros agricultores”, ressalta o diretor. Isso ocorre, acrescenta Otaguiri, quando um determinado cliente exige produto industrializado com grão convencional. Nesses casos, como a maior parte dos agricultores ligados à cooperativa lida com transgênicos, é preciso comprar soja de terceiros.
Quadro social - Na Coamo, a maior cooperativa da América Latina, com sede em Campo Mourão, apenas 6% do que abastece as unidades industriais vêm de “terceiros”, destaca o presidente da cooperativa, Aroldo Gallassini. “A Coamo sempre trabalha com seu quadro social. Hoje, 94% do fornecimento vêm dos nossos cooperados.” A cooperativa tem 23 mil associados, emprega 5.400 trabalhadores e atua além das divisas paranaenses: está em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul.
Fomento - Uma das cooperativas com produção mais diversificada, a Cocamar (Maringá) também é caracterizada pela verticalização do processo produtivo. Ou seja, fomenta-se entre os agricultores a produção de matéria-prima que atenda aos objetivos da atividade industrial da cooperativa. “A quase totalidade dos nossos produtos, cerca de 85%, é de cooperados da Cocamar – caso da soja, do milho, do trigo, da laranja e do café”, informa o superintendente de Operações, Arquimedes Alexandrino. “A cooperativa está presente em todas as etapas da cadeia produtiva e controla a qualidade da matéria-prima que vai gerar o produto final.”
Base - Na avaliação do doutor em Geografia Sérgio Fajardo, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a verticalização foi a base do processo de agroindustrialização do Paraná. No estudo “O novo padrão de desenvolvimento agroindustrial e a atuação das cooperativas agropecuárias no Paraná”, Fajardo analisa os 20 primeiros anos – da década de 70 à de 90 – da agroindustrialização do estado. “A verticalização representou um salto no crescimento das cooperativas que atuam no meio rural.”
Liderança - Para o professor, graças a esse “salto”, no Paraná não se repetiu o domínio absoluto das “traders” do agronegócio (ADM, Bunge e Cargill, o chamado “ABC”) verificado no restante do país. “Aqui, a liderança é de cooperativas como a Coamo, Cocamar”, observa Fajardo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A importância que a industrialização da matéria-prima passou a ter para as cooperativas é simbolizada pela incorporação do termo “agroindustrial” à sua razão social, observa o geógrafo Sérgio Fajardo, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Ele explica que isso se acentuou a partir de 2003. “Quando as cooperativas começaram a trocar seu nome de ‘cooperativa agrícola’ ou ‘cooperativa rural’ para ‘cooperativa agroindustrial’, ficou evidente que o foco delas deixou de ser a atividade primária”, frisa Fajardo.
Coamo - A Coamo, que acaba de completar 41 anos, é um desses exemplos. De cooperativa de agricultores, fundada como Cooperativa Agropecuária Mourãoense, tornou-se um dos maiores complexos agroindustriais do país. Hoje, chama-se Coamo Agroindustrial Cooperativa. Quem resume essa história é o próprio presidente da Coamo, Aroldo Gallassini. “Começamos com 79 agricultores, plantando trigo e soja, que não havia na região [de Campo Mourão]. Nos anos 80, iniciamos a industrialização da soja. Nos anos 90, fomos uma das poucas cooperativas a não sofrer com a crise, tanto que nem precisamos dos recursos do Recoop [programa de refinanciamento das dívidas, lançado em 1998 pelo governo federal].”
Referência - Neste início de milênio, a cooperativa é referência no processamento de grãos, sobretudo soja. E esse foco tende a ser mantido, conforme as palavras de Gallassini. “É a nossa vocação. Não temos vocação para frangos, suíno, leite.” Os próximos investimentos devem se concentrar na ampliação da capacidade de estocagem da cooperativa – dos atuais 3,9 milhões de toneladas, alcançar 5,5 milhões de toneladas.
Casa do bilhão - Sozinha, a Coamo responderá por quase 20% do faturamento de todas as cooperativas paranaenses, estimado em R$ 30 bilhões para 2011: a cooperativa de Campo Mourão projeta receitas da ordem de R$ 5 bilhões. Outra que alcançará a casa do bilhão é a Cocamar: R$ 2 bilhões, um quarto a mais que os R$ 1,6 bilhão de 2010. “Importante destacar que a Cocamar foi a primeira cooperativa do Paraná a investir em estruturas industriais para agregar valor à produção dos seus cooperados”, recorda o superintendente de operações, Arquimedes Alexandrino. “Começou com soja; hoje tem indústria de fios, de madeira, de sucos, de café. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Depois de dois anos positivos, de safra cheia e preços bons, a produção de grãos experimenta um novo boom no Centro-Norte do Brasil. Capitalizados, os produtores expandiram em 12% a área de cultivo de grãos e investem alto em tecnologia para colher uma safra recorde. Depois de percorrer 7 mil quilômetros no MaToPiBa – região agrícola que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que, entre soja e milho, o plantio de verão deve somar 3,83 milhões de hectares na temporada 2011/12. Diferente do que ocorre no Paraná, onde a expansão se dá no milho, e em Mato Grosso, que avança na soja, as duas culturas ganham área na nova fronteira agrícola brasileira.
Salto - O maior incremento ocorre no cereal, que deve ocupar 1,34 milhão de hectares nos quatro estados, num salto de 17,5% sobre o ciclo anterior. Com crescimento um pouco mais modesto, de 9%, a oleaginosa avança a 2,5 milhões de hectares. Nos dois casos, a extensão destinada aos grãos de verão cresce acima da média nacional, puxada pela constante abertura de novas áreas.
Gaúchos e paranaenses - No MaToPiBa, a agricultura avança sobre o Cerrado num movimento liderado por agricultores gaúchos e paranaenses, que há mais de três décadas desbravam a nova fronteira agrícola brasileira, e engrossado por uma nova leva de produtores que chegam agora à região. “A última rodada de expansão ocorreu nas safras 2000/01 e 2001/02, propiciada pelos excelentes resultados das safras no Sul. Agora, a nova leva inclui, além dos sulistas, agricultores do Sudeste e Centro-Oeste do país”, conta Márcio Ferreira Takatsu, gerente comercial da trading Ceagro em Guaraí, no Tocantins.
Planejamento - Sujeito a variáveis como preço e mercado, o ritmo do avanço da nova fronteira ocorre de forma planejada pelos produtores. “Após anos de safras boas, como esta e a anterior, a área de plantio chega a crescer 20% ao ano”, calcula Takatsu. Um exemplo é a própria Ceagro, que ano a ano incorpora ao sistema produtivo áreas novas nas propriedades que mantém em cinco estados do Centro-Norte e Centro-Oeste do país. Somente neste ano, são 5,5 mil hectares adicionais, num total de 47,4 mil hectares. Os maiores incrementos ocorrem na região de Balsas e Riachão, no Maranhão, e de Pedro Afonso, no Tocantins, relata o gerente de compras da unidade maranhense da empresa, Cleomir Marx.
Mesma estratégia - Seguindo a mesma estratégia, de incorporação constante de área, o grupo de produtores paranaenses que administra o Condomínio Boa Esperança, em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, hoje tem 9,8 mil hectares em produção e outros 1,2 mil para abrir. Com incremento anual de 20% ao ano na área de cultivo, Cezar Manfron multiplicou por seis a sua produção de grãos em Bom Jesus (PI). Começou com 200 hectares quando chegou à região, em 1999. Hoje, planta 1,2 mil hectares.
Bahia - Mesmo no Oeste da Bahia, região que serviu como porta de entrada dos desbravadores da nova fronteira e que hoje é considerada uma região onde a produção de grãos já está consolidada, há espaço para crescimento. Projeções da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) indicam que o estado ainda tem 5,6 milhões disponíveis à agricultura, o suficiente para o cultivo ultrapassar a marca dos 9 milhões de hectares no futuro. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A bancada paranaense na Câmara dos Deputados incluiu emenda na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União destinando R$ 40 milhões ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O montante deverá ser investido no fortalecimento da infraestrutura do órgão, ações de difusão e transferência de tecnologia e, ainda, no início dos trabalhos para estruturação da Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, segundo Florindo Dalberto, diretor-presidente da instituição. “Esse recurso vai beneficiar a pesquisa em todas as regiões do Estado”, conclui.
Total - Os deputados paranaenses apresentaram 20 emendas, num total de R$ 1,13 bilhão. Não há garantia de que os investimentos se concretizem, pois os pedidos passam agora à análise da Comissão Mista de Orçamento da Congresso Nacional e, depois, aprovação do governo federal, podendo sofrer cortes no trajeto. Ainda assim, a ação é positiva, segundo Dalberto. “É uma forte demonstração de comprometimento dessas lideranças com a inovação e com o aumento da competitividade dos produtores, em sintonia com o projeto do governo do Estado para a agropecuária”, comemora o dirigente.
Rede – A Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, proposta da atual direção do Iapar, pretende desenvolver ações coordenadas visando trabalhos em parceria entre os diversos centros de pesquisa e universidades que atuam em ciências agrárias no Estado. “É uma ação estratégica do plano de trabalho do atual governo, que permitirá incrementar o enorme potencial científico que já temos para a inovação e o desenvolvimento do meio rural paranaense”, conclui Dalberto. (Imprensa Iapar)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Na próxima segunda-feira (05/11), a Sociedade Rural do Paraná (SRP) e o Núcleo de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) reúnem especialistas para discutir questões decisivas para o agronegócio no TecnoShow. O evento será no Parque Ney Braga, em Londrina, e deve reunir produtores, técnicos, analistas, traders e lideranças do setor. Com o tema Tecnologia e Sustentabilidade, terá participação do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Hélder Muteia. Ele considera que o agronegócio brasileiro tem o poder de definir se o problema mundial da fome seguirá linha crescente ou decrescente. A conferência de abertura terá participação on-line do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. O analista Flávio França Júnior (Safras & Mercado) falará sobre mercado de commodities. O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, e o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, discorrerão sobre produção sustentável. Inscrições gratuitas pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Na 44ª reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizada ontem na capital paulista, representantes do setor ouviram do consultor André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, que a crise financeira irradiada de países desenvolvidos, sobretudo europeus, "começa a contaminar a demanda globalmente". Trata-se de um fator que tira sustentação das cotações das commodities agrícolas no mercado internacional e, assim, a pressão sobre as margens de lucro dos produtores tende a ser maior nesta temporada 2011/12.
Recorde - No ciclo 2010/11, as margens em culturas como soja, milho e algodão alcançaram níveis recordes no país, embaladas pelo firme consumo em países emergentes como a China, quebras na oferta provocadas por adversidades climáticas no Hemisfério Norte e grande interesse de fundos de investimentos em atuar nos mercado agrícolas.
Estoques em reposição - Agora, lembrou Pessôa, os estoques globais de grãos estão em geral em recomposição - ainda que sigam apertados - e, em razão de movimentos financeiros derivados da crise no mundo desenvolvido, a posição dos fundos de investimentos está "quase no fundo do poço".
Queda da demanda - Se de fato a demanda cair consideravelmente, com parte dela represada em virtude de uma tendência de aperto do crédito que ganha força, a conjunção negativa estará completa. Mesmo que as estimativas iniciais do governo apontem para uma relativa estabilidade na colheita de verão de grãos em 2011/12, Pessôa observou que no caso do milho, por exemplo, as perspectivas são de aumento da produção brasileira.
Projeção - A Agroconsult projeta a colheita de milho em 65 milhões de toneladas, enquanto a Conab prevê entre 58,4 milhões e 59,5 milhões de toneladas, até 3,4% mais que na temporada passada. No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a Agroconsult elevou seu cálculo para a produção em 2011/12 para 74,8 milhões de toneladas, o que também seria um avanço. Para a Conab, a colheita da oleaginosa ficará entre 71,5 milhões e 73 milhões de toneladas, queda de até 5,1% sobre 2010/11. Tanto no milho quanto na soja, a diferença entre as estimativas decorre das incertezas climáticas que pairam sobre o desenvolvimento das lavouras em decorrência do fenômeno La Niña.
Algodão - No mercado de algodão, cujos preços bateram todos os recordes de alta entre o segundo semestre de 2010 e início deste ano, Pessôa acredita que haverá problemas. Primeiro porque os preços externos já despencaram nos últimos meses, e poderão cair ainda mais. E em segundo lugar porque as fibras sintéticas avançaram no mercado durante a disparada das cotações da pluma, o que pode limitar qualquer reação.
Fôlego - Nesse caso, a soja poderá ganhar fôlego na disputa por terras com o algodão. Na safra 2010/11, em algumas regiões do país, como no oeste da Bahia, foi difícil ampliar a área plantada de soja por conta da forte expansão da cotonicultura.
Safra boa - Apesar do cenário bem menos positivo do que nesta mesma época do ano passado, quando a safra 2010/11 estava sendo plantada, Pessôa não acredita que as margens de lucro definharão tanto a ponto de se tornar negativas. "Ainda será uma safra muito boa".
.
Fundos - E como a posição dos fundos nos mercados agrícolas globais está mais baixa, nota, qualquer problema mais sério na oferta ou sinal de que a demanda mundial poderá surpreender positivamente tende a atraí-los de volta, oferecendo suporte extra aos preços. Em outubro, por exemplo, o saldo dos investimentos globais dos fundos em commodities em geral (inclusive não agrícolas) voltou a ser positivo após a fuga de setembro.
Expectativa positiva - Nesta segunda-feira (28/11), por exemplo, prevaleceu nos mercados uma expectativa positiva em relação a ações que podem ser adotadas contra a crise europeia, o que influenciou a queda do dólar diante de outras moedas e a alta das commodities agrícolas em geral.
Cana - Presente ao encontro na Fiesp, a secretária da Agricultura de São Paulo, Mônica Bergamaschi, agregou que o horizonte para a cana não é dos melhores na próxima safra (2012/13), pelo menos do ponto de vista da oferta do Estado, maior produtor do país, já que a recuperação dos canaviais é demorada.
Aportes - Caíram nos últimos dois anos os aportes das usinas na renovação de suas lavouras, que também sofreram com clima adverso na temporada 2011/12. Em contrapartida, altas de preços de açúcar e etanol, em parte provocadas pela própria quebra no Centro-Sul do Brasil, ajudaram os resultados dos principais grupos sucroalcooleiros que atuam no país. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento receberam nesta segunda-feira (28/11), sete técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), que vão visitar unidades exportadoras de carnes bovina, suína e de aves para aquele país. Na reunião inicial da missão, que fica no Brasil até 9 de dezembro, ficou decidido o roteiro dos técnicos. Serão visitados cinco frigoríficos de São Paulo, cinco de Mato Grosso e um de Goiás. Esta missão já havia sido agendada previamente desde outubro. Na ocasião, o Ministério da Agricultura enviou correspondência ao Rosselkhoznadzor confirmando a aceitação da proposta de vinda de missão de especialistas russos para a avaliação do sistema de inspeção nacional e a verificação de empresas brasileiras. A missão que está no Brasil vai verificar se os padrões estão dentro do que ficou acordado entre os dois países. A iniciativa integra as ações do governo brasileiro para ampliar as exportações para a Rússia. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nos últimos 13 anos, o mundo viveu os dias mais quentes registrados em uma década e meia, segundo Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), com base em dados colhidos desde 1997. De acordo com especialistas, o aumento das temperaturas no planeta foi causado pelo aquecimento global que ameaça ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas. "A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está aquecendo e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "As concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera apresentam novos números e um aumento médio de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas globais."
Décimo - Mas o ano de 2011 é considerado o décimo ano mais quente desde 1850 - data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas. Pela análise, o período 2002 a 2011 pode ser comparado ao de 2001 a 2010 como a década mais quente desde 1850. O relatório foi apresentado durante a 17ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Durban, na África do Sul. De acordo com o documento, a temperatura média da última década (2002 a 2011) foi superior em 0,46 grau centígrados.
.
Fenômenos - Os cientistas, no relatório, analisam ainda que fenômenos, como o La Niña e o El Niño, resultam do aquecimento global. Às vésperas da conferência em Durban, uma tempestade foi registrada na região causando seis mortes e vários feridos, destruindo casas e deixando desabrigados. (Agência Brasil, com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Fazenda quer apresentar ainda neste ano uma proposta para a redução da alíquota interestadual do ICMS, hoje em até 12%. A intenção é acabar com o prejuízo do produto nacional diante da guerra fiscal entre os estados, que desoneram as importações nos portos."A proposta que já está no Senado reduz a alíquota interestadual do ICMS somente sobre a importação. E nós, dentro do Confaz Conselho dos Secretários Estaduais de Fazenda, estamos discutindo uma proposta mais geral, para todos os produtos", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. "Nós estamos estudando uma redução dessa alíquota interestadual, mudando a tributação para mais no destino, onde foi feita a venda, do que onde foi feita a produção. Isso diminui o espaço para a guerra fiscal e tende a aumentar a arrecadação do ICMS".
Queda na arrecadação - Segundo Barbosa, a competição entre os estados, com desonerações de ambos os lados, faz com que todos arrecadem menos. "É uma lógica regional de atrair mais importações para os seus portos, de atrair mais receita líquida. Só que, na prática, acaba dando um incentivo maior ao produto importado do que ao produzido no estado vizinho", salientou.
Competitividade - O secretário disse que quando um importado recebe desconto de 9% no ICMS no porto de um determinado estado, isso afeta diretamente a competitividade do produto brasileiro. "Na prática isso significa que aquele produto entrou por aquele porto com uma taxa de câmbio 9% mais baixa e acaba gerando, então, uma diferença de competitividade substancial com o produto fabricado dentro do próprio Brasil."
Reunião - A Fazenda tentará fechar a nova proposta na próxima reunião do Confaz, entre os dias 15 e 16 de dezembro, em São Paulo, para depois apresentá-la ao público. De acordo com Barbosa, a maioria dos estados ganha com a mudança. "E mesmo os estados que inicialmente perdem um pouco de arrecadação, no médio prazo eles acabam ganhando, porque diminui a guerra fiscal, diminuem os incentivos que eles têm que dar para compensar incentivos que os outros dão. Então, é benéfico para o Brasil", afirmou.
.
Simulação - Na simulação do ministério, com a redução interestadual do ICMS, oito estados podem sair perdendo: Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. "Alguns deles ainda podem sair ganhando, estamos finalizando esse números", contou. "Precisamos saber como fazer e em quanto tempo e como fazer essa transição. Sobre a direção, estão todos de acordo." (Agência Estado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador do Estado Beto Richa confirmou presença no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que acontece na próxima sexta-feira (02/12), no Teatro Positivo, em Curitiba. Também estarão presentes senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização. Eles participam de um painel, onde o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, deverá apresentar os resultados obtidos pelo cooperativismo paranaense em 2011. O evento deverá reunir dois mil representantes das cooperativas de todo o Estado.
Palestras – A programação contempla ainda a apresentação de duas palestras: “Acelerando resultados para conquistar a liderança”, ministrada pelo consultor técnico da Ferrari, Clovis Tavares de Melo Filho, e “A música venceu”, com o maestro João Carlos Martins. No Encontro, haverá ainda a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens.
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses