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O governo federal está mobilizado para as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, 2012, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta segunda-feira (12/12), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoveu um workshop para discutir as atividades de promoção e desenvolvimento do cooperativismo com órgãos e entidades que representam o setor.
Prioridade - Aumentar o interesse público sobre as cooperativas, mostrando a sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico e o alcance das metas do milênio é meta comum entre as instituições. Na abertura do evento, o secretario-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, disse que o cooperativismo é uma das prioridades para o ministro Mendes Ribeiro. “O assunto está na nossa pauta de discussão e fará parte da Política Agrícola na qual estamos trabalhando”, disse.
Ações e sugestões - Em seguida, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, apresentou as principais ações e sugestões a serem feitas em conjunto com as instituições presentes. Entre essas, ele destacou a criação de um hotsite específico para divulgação do Ano 2012, que entrará no ar nesta quarta-feira (14/12). Nele, constarão informações gerais sobre o movimento cooperativista, além de histórias de 366 cooperativas, notícias, eventos e outros dados relevantes.
Benefícios - “Nosso objetivo é fazer disseminar os benefícios do cooperativismo à sociedade. Estamos trabalhando para que o ano seja marcado por muitas comemorações, em todos os estados brasileiros”, resumiu Nobile. O superintendente da OCB também ressaltou que o governo é um grande parceiro na construção de políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade das cooperativas. A criação de um selo postal e uma moeda alusivos ao Ano Internacional das Cooperativas foram algumas das sugestões a serem desenvolvidas com o grupo.
Propostas - A representante do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Mapa, Aura Domingues, também apresentou propostas, como a realização de seminários, exposições, cerimônia de lançamento oficial no Palácio do Planalto e divulgação de produtos das cooperativas.
Presenças - Além da OCB e do Ministério da Agricultura, o evento contou com representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário; Trabalho e Emprego; União Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar (Unicafes) e Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol). (Informe OCB)
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O Sicoob Metropolitano inaugurou, entre os dias 22 de novembro e 05 de dezembro, mais três pontos de atendimento em sua área de atuação no Estado do Paraná. A cidade de Maringá foi presenteada com mais um ponto de atendimento, o PAC Paraná. Em sua inauguração contou com a presença de autoridades, dirigentes das cooperativas singulares do Paraná, colaboradores e cooperados. Também nesse período, houve a reinauguração do PAC Santa Rita, comemorado com um coquetel oferecido aos convidados.
Parceria - Através de uma parceria firmada em junho de 2011 entre a ACEU e o Sicoob, com o objetivo de se instalar em Ubiratã um posto de atendimento ligado à cooperativa para gerar emprego e crescimento para o município, foi inaugurado mais um ponto de atendimento do Sicoob Metropolitano. A comunidade da cidade comemorou juntamente com o presidente do Sicoob Metropolitano, Luiz Ajita, autoridades da região, o Fábio de Oliveira D'Alécio, a presidente da ACEU, Maria Berenice de Melo Maria Berenice de Melo, dirigentes do sistema no Paraná e colaboradores. O Sicoob é a maior instituição financeira presente na cidade de Maringá em número de pontos de atendimento. (Informativo Central Sicoob Paraná)
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No dia 29 de novembro, o Sicoob Central Paraná e o Sicoob Metropolitano receberam a visita de colaboradores do Sicoob Agrorural de Goiás. A comitiva, composta por 13 integrantes, esteve em Maringá, Noroeste do Paraná, a fim de trocar experiências de gestão com a diretoria executiva do Sicoob PR. Também foram conhecer a Central, o diretor presidente e o responsável pela área de Tecnologia de Informação (TI) do Sicoob de Rondônia, Valdecir Moura da Costa, e Luiz Fernando Ramos Sampaio, respectivamente. Na oportunidade, o diretor presidente do Sicoob Central PR, Marino Delgado, fez uma apresentação das principais atividades realizadas pelo Instituto Sicoob no Estado e os acompanhou em uma visita à Biblioteca Digital Comunitária de Maringá. (Informativo Central Sicoob Paraná)
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O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel, e o diretor clínico, Eduardo Carrilho, estiveram no Conselho Regional de Odontologia (CRO/PR), no dia 21 de novembro, com o objetivo de buscar informações para que as ações da cooperativa estejam adequadas à legislação exigida pelo Conselho, que desempenha o papel de fiscalizar o cumprimento dessas medidas no mercado. Além do presidente do CRO/PR, Roberto Cavali, o encontro contou com a participação de funcionários do setor de Ética e de Fiscalização da entidade. Segundo o presidente da Uniodonto Curitiba, após passar aos representantes do Conselho como é o funcionamento da cooperativa, foram discutidos temas ligados à estrutura administrativa e também relacionados às regras de publicidade.
Homenagem – O CRO/PR realizou no dia 31 de outubro, na sede da entidade, em Curitiba, a "Solenidade Alusiva ao Dia do Cirurgião-Dentista". Na oportunidade, foi entregue o Certificado de Honra ao Mérito àqueles que completaram 50 anos ou mais de exercício profissional e ainda desempenham as atividades. Entre os homenageados, um dos fundadores da Uniodonto Curitiba, Bonifácio Sielski, que há 58 anos se dedica à odontologia.
Justa - "Esta é uma homenagem justa às pessoas que se dedicam à profissão. Por muitas vezes ficamos longe de prazeres e familiares para se dedicar à Odontologia. Antigamente lutávamos muito para nos mantermos na profissão, tínhamos que procurar estar sempre atualizados", disse Sielski. Ele destacou também o orgulho de ser um dos fundadores da Uniodonto Curitiba. "Começamos com uma sala emprestada para fazer as primeiras reuniões. O crescimento da Uniodonto Curitiba foi e contínua espetacular", afirma. Sielski mantêm ainda laços familiares na cooperativa. Sua filha, Mirian Sielski, é atualmente cooperada da Uniodonto. O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel, e o diretor clínico, Eduardo Carrilho, prestigiaram a solenidade. (Imprensa Uniodonto Curitiba)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o relatório mensal de atividades pertinentes ao cooperativismo, relativo ao mês de novembro. Clique aqui para conferir o documento na íntegra. (Com informações da Assessoria Parlamentar da OCB)
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O Valor Bruto da Produção (VBP), que corresponde ao faturamento agrícola obtido nas 20 principais lavouras, atingiu o recorde de R$ 205,8 bilhões em 2011, trata-se do maior valor registrado desde 1997. Com o ano praticamente encerrado, o número é 11,7 % maior em relação a 2010. Os produtos que mais colaboraram para obter esse resultado foram o algodão, com aumento real do valor de 124,7%, café (36,4%), laranja (10,5%), milho (30,7%), tomate (12,1%) e uva (41,17%).
Regiões - Os dados regionais de 2011 destacam a liderança do valor da produção no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, respectivamente. Essas três regiões representam quase 80% do valor gerado em 2011. Os números obtidos neste ano são recorde também para o Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país. Os maiores aumentos observados no valor da produção ocorreram, principalmente, em Mato Grosso e no Ceará.
Previsões otimistas - O coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Gasques, destaca que as previsões para 2012 são otimistas. “O valor da produção esperado é de R$ 212,3 bilhões, 3% superior ao registrado em 2011”, destaca o coordenador do Mapa, responsável pelo estudo. Se essa tendência se confirmar será possível registrar um aumento do valor, sem interrupção, desde 2009.
Saiba mais - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção (VBP) é calculado com base na produção e nos preços de mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, de acordo com as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. (Mapa)
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O plantio de soja e milho de verão chega ao final em todo o país com potencial para safra cheia em lavouras ampliadas. Houve expansão de 1,6 milhão de hectares de cultivo, mostra o Indicador Brasil elaborado pela Expedição Safra Gazeta do Povo com base nas sondagens realizadas nos últimos dois meses. Tanto o cereal quanto a oleaginosa avançaram cerca de 800 mil hectares, verificaram as equipes de técnicos e jornalistas, que percorreram 12 estados do Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Centro-Norte do país. A oleaginosa cresceu nas zonas de fronteira agrícola e o milho tomou área de sua principal concorrente em regiões de cultivo consolidado, conclui o agrônomo Robson Mafioletti, assessor técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que integra o projeto.
Produção - Apesar da previsão de recuo de 1,7% no volume de soja a ser colhido no Sul, devido à falta de chuvas, a produção cresce nas demais regiões do país. No Centro-Oeste, houve expansão de área (4,3%) e Mato Grosso do Sul tende a superar a produtividade do ano passado (com 2,95 mil quilos por hectares, +6,5%) – quando uma enxurrada em plena colheita puxou o índice para baixo.
Centro-Norte e Sudeste - No Centro-Norte, a ampliação do plantio de soja (8,9%) compensa com folga a diminuição prevista na produtividade (-1,7%), e a colheita tende a ser 7,1% maior. No Sudeste, o cultivo também se expandiu (3,6%) e a previsão é que o rendimento por hectare seja praticamente igual ao do último ciclo (2,88 mil kg/ha).
Milho - Em relação ao milho, a expansão da área nacional (10,4%) sustenta a expectativa de crescimento na produção (11,9%). O Indicador considera perda na produtividade de 1% no Paraná e Santa Catarina e de 1,5% no Rio Grande do Sul. Em Tocantins, o recuo em relação ao índice de 2010/11 foi estimado em 5,8%. Porém, a expectativa é de ampliação de 4,4% no rendimento nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Mais cedo - O plantio de verão teve um bom arranque, começou mais cedo em todas as regiões e não faltaram chuvas nas primeiras semanas do ciclo. As regiões que sofrem com o clima mais seco ainda podem ser consideradas zonas isoladas, avalia Mafioletti.
Estimativa inicial - O quadro sustenta a estimativa inicial da Expedição, de que a produção nacional de grãos deve atingir 165 milhões de toneladas, podendo chegar a 170 milhões (sendo 112,91 milhões de soja e milho de verão) em 2011/12. A pesquisa considera a possibilidade de a safra de milho de inverno passar de 23 milhões de toneladas.
RS e MT - Neste momento, falta chuva para as lavouras de milho gaúchas plantadas em outubro e o potencial produtivo dessas áreas está comprometido, afirma o técnico da Emater do Rio Grande do Sul Dulphe Pinheiro Machado Neto. O estado, por enquanto, é o mais afetado pelo La Niña. Em Mato Grosso, os produtores também reclamam de estiagem e chuvas irregulares, principalmente nas regiões Sul e Oeste. A soja sente sede em propriedades discriminadas pelas nuvens carregadas. O problema, segundo os técnicos, terá sua dimensão definida mais à frente. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A produção brasileira de grãos na safra 2011/12 deve chegar a 166,683 milhões de toneladas, incremento de 6% sobre o total colhido na temporada anterior, segundo levantamento divulgado há pouco pela consultoria Safras & Mercados. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por sua vez, prevê redução da produção de grãos na safra 2011/12. Segundo estimativa divulgada pelo órgão na semana passada, o Brasil deverá colher 159,07 milhões de toneladas de grãos e fibras, um volume 2,4% inferior ao ciclo 2010/11.
Cereais - De acordo com a Safras, a produção de cereais no período deve crescer 10%, para 87,886 milhões de toneladas, contra 79,898 milhões da temporada anterior, com destaque o milho, cuja produção deve crescer 17%. Para as oleaginosas, a consultoria prevê colheita 2% maior, com a produção passando de 77,555 milhões para 78,797 milhões de toneladas.
Soja - No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a produção da safra 2011/12 deve chegar a 75,347 milhões de toneladas, 1% superior ao ciclo 2010/11, de acordo com a Safras. Na manhã de hoje, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) também divulgou sua projeção para a produção nacional de soja na safra 2011/12. Segundo a entidade, os agricultores devem colher 74,6 milhões de toneladas da oleaginosa.
Produção - As estimativas da Abiove e da Safras para a soja destoam da projeção da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab). Segundo a Conab, a produção da oleaginosa deve atingir 71,28 milhões de toneladas na temporada 2011/12. (Valor Econômico)
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A área de Agronegócio da Gazeta do Povo encerrou nesta segunda-feira (12/12) a série de 11 eventos programada para 2011 com o Fórum Paraná Agroindustrial, realizado no Hotel Bourbon, em Curitiba. Cerca de 80 produtores e líderes do setor assistiram à palestra de Gilmar Mendes Lourenço, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que demonstrou o peso da agroeconomia e as transformações em curso. Desde o evento que fez parte da programação do Show Rural Coopavel, em fevereiro, o Agronegócio Gazeta do Povo reuniu ao todo 2 mil pessoas, oferecendo informações e análises como forma de contribuir para a tomada de decisões.
Nova fase - Lourenço detalhou que, a partir de 1995, a indústria do Paraná entrou em uma nova fase, com forte investimento privado na agroindustrialização de produtos do campo. Em sua avaliação, o setor agroindustrial é responsável atualmente por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria e por 45% do PIB do setor de serviços. Esses índices não levam em conta o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária, que representa o valor do que se produz antes de qualquer transformação.
Tendência - Para Lourenço, ao contrário do que indicam avaliações técnicas baseadas no quadro das exportações, a tendência é que o volume de matéria-prima transformado seja cada vez maior em âmbito estadual. Ele atenua a influência da China, principal cliente do agronegócio brasileiro, que prefere produtos primários. Para o especialista, é necessário levar em conta os investimentos constantes, como a indústria de milho de R$ 350 milhões que a Cargill anunciou para Castro e o projeto de R$ 6,8 bilhões que a Klabin deve implantar em Telêmaco Borba, ambos nos Campos Gerais.
Cooperativas - O palestrante destacou o papel das cooperativas no desenvolvimento da agroindústria. As empresas é que tornaram o Paraná o estado mais agroindustrializado do país, apontou. O executivo Jorge Gomes Rosa Filho, da Diretoria Financeira do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), disse que 60% das operações da instituição em 2011 envolveram a agroindústria, somando R$ 396 milhões.
Prioridade - As discussões relacionadas ao agronegócio continuarão sendo prioridade para o Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), disse a diretora da Unidade de Negócios Jornais, Ana Amélia Filizola. “Queremos contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do setor”, afirmou. O Fórum Paraná Agroindustrial contou ainda com a participação de deputados e representantes dos governos estadual e federal. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A proposta orçamentária de R$ 669,7 milhões para a subvenção do seguro agrícola em 2012 aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) da Câmara dos Deputados pode sofrer uma redução drástica. Relatório setorial, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), pretende baixar o montante para R$ 46,5 milhões, quantia 93% inferior à expectativa do setor agrícola.
Documento - Antes mesmo da votação das alterações na proposta, que ocorreria nesta segunda-feira (12/12) à noite, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) encaminhou documento aos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e à Casa Civil pedindo a manutenção dos recursos inicialmente previstos para o seguro agrícola
Fim - A Faep busca contato com a bancada de deputados federais do Paraná e membros da CRA para evitar o corte de recursos. ''Se a decisão não for revista, significará o fim do seguro agrícola no Brasil'', afirma o presidente da Faep, Ágide Meneguette, no documento. Segundo o economista da Faep, Pedro Loyola, os produtores esperam que o governo seja transparente na execução do orçamento e que o recurso seja disponibilizado no início do ano. ''O governo não enxerga a importância do seguro rural. Não podemos mais patinar nessa questão'', critica.
Contingenciamento - Loyola lembra que programa de subvenção tem sofrido contingência nos dois últimos anos e que, dos R$ 406 milhões previstos para 2011 na Lei Orçamentária Anual (LOA), apenas R$ 252 milhões foram disponibilizados. ''O valor proposto para 2012 seria um retrocesso'', avalia. O recurso atual viabiliza a cobertura de menos de 10% da área agrícola do Brasil e a intenção da Federação é chegar a 2015 com a cobertura de 50% dessa área. O economista explica que os R$ 669,7 foram propostos com base em consulta feita pelas seguradoras que apontaram uma demanda reprimida de dois anos em que os agricultores buscavam seguro, mas não havia recurso suficiente para atendê-los. O valor possibilitaria a cobertura de 20% da área agrícola nacional.
Expectativa - Apesar da preocupação, Loyola está na expectativa de que o a situação seja revertida. De acordo com o assessor do senador Ricardo Ferraço, Waldyr Leal, o relatório seria apresentado nesta segunda para a Comissão Mista de Orçamento. ''Diante do limite orçamentário imposto pelo relator geral, essa foi a distribuição realizada. Os R$ 46,5 milhões são um valor possível, com ele, o relator abriu a previsibilidade orçamentária para essa ação'', afirma Leal. Segundo ele, há possibilidade de suplementação orçamentária para ampliação da verba destinada à subvenção. Após avaliação da Comissão Mista de Orçamento, o relatório será encaminhado para avaliação do relator geral, deputado Arlindo Chignalia Junior (PT-SP). (Folha de Londrina)
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Grande produtor agrícola, com uma colheita que deve chegar a 159 milhões de toneladas de grãos na safra 2011/2012, e terceiro maior exportador de alimentos, o Brasil ainda importa cerca de 70% dos fertilizantes que utiliza em sua agricultura. Foram 24,5 milhões de toneladas desses produtos em 2010 e 23,9 milhões de toneladas entre janeiro e outubro deste ano, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Com a estimativa de ampliação da produção agrícola brasileira em 40% até 2019, maior será a necessidade de adubos e, portanto, dos minerais que entram em sua composição, como potássio e fosfato. Juntamente com o nitrogênio, produzido a partir do petróleo, eles são utilizados na formulação básica (NPK) dos fertilizantes. As importações de fosfato correspondem a 49% do consumo nacional e as de potássio chegam a 90%.
Investimentos totais - De acordo com o presidente da Anda, David Roquetti Filho, os investimentos totais em fertilizantes no país devem somar US$ 13 bilhões no período de 2010 a 2016 e representa 182 milhões de toneladas de capacidade de produção adicional. "Se os investimentos forem concretizados, a relação entre importação e produção nacional vai mudar muito", diz Roquetti.
Potássio do Brasil - A Potássio do Brasil já investiu US$ 30 milhões, desde 2009, em um projeto de exploração de potássio no Estado do Amazonas e vai destinar mais US$ 50 milhões nos próximos 12 meses para definir o tamanho da jazida e sua viabilidade econômica. Segundo Helio Diniz David Argyle, diretor executivo da companhia, as estimativas apontam para uma produção de 4 milhões de toneladas anuais de cloreto de potássio, correspondentes a 60% do consumo nacional. A operação deve demandar investimentos totais de até US$ 4 bilhões em quatro anos.
Vale - Já a Vale pretende investir US$ 15 bilhões, até 2020, na expansão de operações e abertura de novas unidades na área de fertilizantes, o que deverá colocar a companhia entre os principais players mundiais do setor. Em 2010, a empresa adquiriu a Fosfertil e as operações de nutrientes da Bunge no Brasil, por um total de US$ 5,88 bilhões, e criou a Vale Fertilizantes, com negócios de fosfato e nitrogenados em São Paulo, Minas, Goiás e Paraná. Em Sergipe, a Vale detém a única mina de potássio em operação no Brasil, a Taquari-Vassouras, com capacidade para 650 mil toneladas por ano. Além disso, a companhia recebeu este ano a licença prévia do projeto Carnalita, também em Sergipe, previsto para ser, segundo a Vale, a maior planta em extração de potássio do país. Com início de operação previsto para 2016, o projeto prevê uma unidade de beneficiamento com produção de 1,2 milhão de toneladas anuais.
Projeto Salitre - A Vale também desenvolve o projeto Salitre, em Patrocínio (MG), em fase de estudo de viabilidade econômica, que consiste em uma mina com capacidade inicial estimada de 2,2 milhões de toneladas anuais de rocha fosfática.
Testes - A canadense Rio Verde Minerals, criada em dezembro de 2010 para investir no Brasil, realiza testes em um projeto de potássio na bacia de Sergipe, no município de São Cristóvão e prevê inaugurar, no primeiro semestre de 2012, uma indústria de fosfato no Pará. (Valor Econômico)
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O Brasil assume papel importante para rechaçar o "compromisso antiprotecionismo" da maneira que a Austrália tentará emplacar na conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta semana, em Genebra. A Austrália quer validar a nível multilateral o que países do G-20 aprovaram no encontro de cúpula do mês passado - a não adoção de novas medidas protecionistas até o fim de 2013, para não piorar o estado já calamitoso da economia mundial.
Congelamento - O Brasil aceitou o compromisso no G-20, mas na OMC insiste que a questão é do que está contido no "standstill" (congelamento da situação atual). "A grande objeção do Brasil está na seletividade do que está contido na proposta e na unilateralidade das contribuições pelos países", disse o embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevedo. Segundo ele, os desenvolvidos querem congelar apenas as tarifas, mas não os subsídios que em boa parte distorcem as trocas internacionais. Além disso, o Brasil considera que uma coisa é procurar responder à crise econômica e outra é transformar isso em posição por tempo determinado, quando a situação é diferente de 2009, inclusive com as assimetrias cambiais que reemergiram desde então.
Real - Em 2008, o real brasileiro se desvalorizou por algum tempo, em seguida países desenvolvidos adotaram estímulos monetários, voltaram a dar subsídios para suas indústrias, e a moeda brasileira voltou a se valorizar "alucinadamente", na expressão de alguns negociadores.
Reações contrárias - A movimentação australiana provocou reações contrárias de vários países em desenvolvimento, que não admitem a possibilidade de perder espaço de políticas públicas que estimam ter pelas regras da OMC. Para a delegação brasileira, desde que uma medida seja compatível com as regras do comércio internacional, sua adoção é absolutamente legitimada, e pode estar inclusive respondendo a outras ações protecionistas, como as provocadas por outros países na área cambial.
Avaliação - A avaliação do lado brasileiro é de que, se as tarifas de importação forem congeladas na realidade cambial de hoje, o corte tarifário seria maior do que os países desenvolvidos exigiam no começo da negociação da Rodada Doha.
Suspeita - A suspeita é de que os países desenvolvidos se deram conta de que o congelamento da situação atual é uma boa maneira de conseguir uma tarifa aplicada baixa, mais ambiciosa que na Rodada Doha e obtida de graça, sem necessidade de dar contrapartida em outros setores. No G-20, em novembro, o Brasil ficou isolado, com o raro apoio da Argentina, mas evitou o compromisso proposto por países desenvolvidos e pela China de ampliar o congelamento de tarifas para até 2015 e a retirada de medidas adotadas recentemente pelos países. Nesta semana, quando mais de 60 ministros estarão em Genebra, o mais provável é que o "standstill" como quer a Austrália não passe.
Brics - Ministros do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão nesta quarta-feira (14/12) em Genebra e a divisão sobre o "compromisso antiprotecionismo" deverá ser escondida diplomaticamente num comunicado que enfatizará mais as convergências na área comercial. A China, que defende a maior abertura possível dos mercados dos outros, deverá apoiar a posição do resto dos Brics mais por solidariedade do que por interesse, pelo menos no momento. Índia e África do Sul estão firmes com o Brasil.
Rússia - Já a Rússia entrará nesta semana na OMC, depois de ter negociado sua adesão como país desenvolvido, enquanto os outros Brics procuram justamente manter a briga pelo status de países em desenvolvimento para fazerem menos concessões nas negociações internacionais. (Valor Econômico)
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Questões relativas a mudanças climáticas e ao novo Código Florestal Brasileiro estarão em debate no Fórum Jurídico e de Meio Ambiente que o Sistema Ocepar promove, na próxima sexta-feira (16/12), a partir das 9h30, na sede da organização, em Curitiba. Entre os especialistas convidados a ministrar palestra estão o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós doutor pela Universidade de Sorbone, Francisco de Assis Mendonça; a pesquisadora do Icone -Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais e da RedeAgro, Laura B Antoniazzi; o consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), doutorando em Direito Socioambiental na PUC/PR e mestre em Direito Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Leonardo Papp e Moises Savian, da Gerência de Sustentabilidade Ambiental do Ministério de Meio Ambiente.
Informações - Mais informações com Sílvio Krinski (e-mail:
Clique aqui e confira a programação completa do Fórum Jurídico e de Meio Ambiente
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Foi publicado, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (12/12), o decreto de n° 7.640, assinado pela presidente Dilma Rousseff, prorrogando por 120 dias o prazo para que os agricultores possam fazer em cartório a averbação da reserva legal de suas propriedades rurais. O decreto anterior (7.497) venceu neste domingo (11/12). A intenção do governo com essa prorrogação é esperar a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro na Câmara Federal. É a quarta vez que o prazo para a averbação da reserva legal está sendo prorrogado. As duas primeiras prorrogações foram feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Assessoria de Imprensa do deputado federal Moacir Micheletto)
Clique aqui para conferir a íntegra do Decreto 7.640
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A conferência do clima em Durban, na África do Sul, terminou na manhã deste domingo (11/12) mantendo o Protocolo de Kyoto e com o compromisso de se iniciar um novo marco legal que inclua todos os países no combate aos efeitos da mudança climática. Este novo instrumento legal, provavelmente outro protocolo, deve vigorar, no máximo, em 2020.
Segundo período - O segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto começa em 2012 e deve ir até 2017, podendo chegar a 2020. Incluirá novos cortes de redução de gases-estufa, mas só os europeus estão comprometidos com o prolongamento de Kyoto. Rússia, Canadá e Austrália, que estavam na primeira fase de Kyoto, disseram que não irão fazer novos cortes nesse novo período.
Estados Unidos e emergentes - O novo protocolo, por sua vez, incluirá também os Estados Unidos e todas as economias emergentes, ou seja, os maiores poluidores do mundo. Os diplomatas reunidos em Durban comemoraram o feito como um "momento histórico". É a primeira vez que todos os países do mundo estarão em um mesmo acordo, tentando cortar suas emissões. O quanto cada um irá cortar, no entanto, deverá ser diferente para países industrializados e o mundo em desenvolvimento.
Fundo climático - A conferência fechou também com o fundo climático global montado. Agora, só falta o dinheiro. Durante a conferência, Alemanha, Dinamarca e Noruega se comprometeram com recursos para o fundo, que deve ajudar os países pobres a se adaptarem ao aquecimento global. Mas está muito longe dos US$ 100 bilhões, ao ano, até 2020 necessários para que o mundo consiga se adaptar aos efeitos da mudança climática.
Plataforma de Durban - A "Plataforma de Durban", como foi batizado o conjunto de resultados obtidos na conferência das Nações Unidas, também incluiu avanços modestos no debate de redução de emissões por desmatamento (conhecidas pela sigla REDD), transferência de tecnologias verdes e no fundo de adaptação para os países que já sofrem com enchentes e secas intensas. A estratégia para se conseguir algum avanço na negociação internacional em Durban partiu da União Europeia, que prometia manter o Protocolo de Kyoto, desde que todos os outros países se comprometessem em participar de um novo protocolo. A negociação deveria ser concluída em 2015, queriam os europeus.
Mais longa da história - A negociação foi dura durante as duas semanas de Durban e se estendeu pela madrugada de sábado e o domingo, até as 6h da manhã. A CoP-17 foi a mais longa conferência climática da história, prolongando-se por 36 horas além do prazo inicialmente estipulado.
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Resistência - Os Estados Unidos e a Índia eram os países mais resistentes a entrar em um acordo no futuro. A Índia, por ter um número estimado de mais de 400 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, argumentava que não tem como cortar emissões de uma população que sequer tem luz elétrica. A delegação americana não queria se comprometer com algo que não tem certeza que poderá ratificar em seu Congresso depois. Os EUA nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto.
Embaixador brasileiro - Foi o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado quem conseguiu destravar o processo incluindo um termo legal que agradou a todos - e vago o suficiente para que cada país interprete a expressão como quiser.
Termo - Os membros dos governos não conseguiam chegar a um acordo sobre como chamar este marco legal. Foi Figueiredo quem sugeriu o termo "instrumento com força legal", que acabou sendo aceito pela Índia, pelos europeus e pelos americanos. "Ele é um hábil negociador, muito competente, um advogado", disse depois o ministro britânico de Energia e Clima Chris Huhne, aos jornalistas, confirmando que o brasileiro conseguiu resolver o entrave legal. "A participação brasileira foi muito importante neste processo", elogiou a comissária europeia Connie Hedegaard, uma protagonista nos resultados de Durban. "Por causa de uma palavra não se perde um momento histórico", disse o embaixador à imprensa brasileira, ao final da conferência, explicando seu esforço em resolver o impasse.
Corte nas emissões - Os resultados de Durban, embora positivos, não colocam, ainda, o planeta em uma rota mais segura. A ciência diz que os cortes nas emissões têm que ser fortes o suficiente para que a temperatura da Terra não aumente mais de 2ºC até o fim do século. As estimativas dos cientistas dizem que o risco ainda é de a temperatura aumentar entre 3ºC a 4º C, o que amplia consideravelmente o espectro e a intensidade de secas, enchentes e outras catástrofes climáticas. (Valor Econômico)
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A produção primária florestal somou R$ 14,7 bilhões em 2010, R$ 1,1 bilhão a mais que em 2009. Os dados fazem parte da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs) 2010, divulgada na sexta-feira (09/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram analisados 38 produtos oriundos do extrativismo vegetal (exploração de recursos vegetais nativos como madeira, látex, frutos e raízes) e sete da silvicultura (reprodução de florestas visando à produção de madeira, resinas, carvoejamento, proteção ambiental etc.).
Participação - A participação da silvicultura respondeu por 71,8% (R$ 10,7 bilhões) do valor gerado pela produção florestal em 2010, enquanto a extração vegetal teve participação de 28,2% (R$ 4,2 bilhões). Em 2009, 66,3% (R$ 9 bilhões) dos produtos florestais eram oriundos da silvicultura e 33,7% (R$ 4,6 bilhões) do extrativismo vegetal. O estudo sugere que a maior participação da silvicultura na produção e a queda do extrativismo vegetal são consequências da forte atuação dos órgãos fiscalizadores e ambientais e da demanda por produtos florestais que não para de crescer.
Rendimento - Os produtos madeireiros na extração vegetal renderam R$ 3,4 bilhões (81,5% de participação) e os não madeireiros, R$ 778,2 milhões (18,5%). Por outro lado, dos produtos madeireiros do extrativismo, quatro dos cinco estudados tiveram queda na produção: carvão vegetal (-8,7%), lenha (-7,9%), madeira em tora (-17%) e nó de pinho (-11,3%).
Produtos - Dos sete produtos originários da silvicultura, seis tiveram aumento em suas produções, com exceção das cascas de acácia-negra (-3%), devido ao baixo preço do produto. Na silvicultura, os quatro produtos madeireiros somaram R$ 10,5 bilhões (98,7% de participação) e os três não madeireiros R$ 139,7 milhões (1,3%). Dos produtos não madeireiros, a produção de folhas de eucalipto, utilizada na fabricação de óleo essencial (eucaliptol), concentrada no Sudeste e Sul, apresentou o maior aumento (51,2%) na comparação com 2009, impulsionado pelo bom preço praticado no mercado.
Madeira em tora - Ainda segundo a pesquisa, em 2010, cerca de 90% da madeira em tora era originária da silvicultura e 9,9% da extração vegetal. Na silvicultura, 60,3% da madeira foi destinada para papel e celulose. A participação do extrativismo vegetal ganha maior peso na produção de lenha, com 43,8% da produção nacional.
Carvão vegetal - Das quase 5 mil toneladas de carvão vegetal produzidas, 69,6% eram oriundas das florestas plantadas e 30,4% da extração vegetal. O carvão vegetal da silvicultura teve aumento de 1,6% em 2010 em relação a 2009.
Produtos não madeireiros - De acordo com o IBGE, os produtos não madeireiros do extrativismo vegetal mais produzidos em 2010 foram os mesmos de 2009: coquilhos de açaí (R$ 179 milhões); amêndoas da babaçu (R$ 154,8 milhões); fibras de piaçava (R$ 117,7 milhões); erva-mate nativa (R$ 100,5 milhões); pó de carnaúba (R$ 86,2 milhões) e castanha-do-pará (R$ 55,2 milhões). Juntos, eles representaram 89% de tudo o que foi produzido no extrativismo vegetal não madeireiro. Em comparação com 2009, 16 produtos extrativos não madeireiros tiveram aumento de produção em 2010, com destaque para frutos de açaí (7,3%), castanha-do-pará (7,7%); erva-mate (4,3%) e pinhão (10,9%).
Fibras - O estudo mostrou também que, em comparação a 2009, a extração das fibras de piaçava caiu 11,1% devido à menor demanda, bem como a de amêndoas de babaçu (-2,9%), que além da menor demanda também porque a população de baixa renda que extraía o produto abandonou a atividade para realizar outras. Já a erva-mate nativa teve aumento de 4,3% em 2010 ante o ano anterior, sobretudo, devido a uma demanda maior e ao bom preço do produto no mercado. (Agência Brasil)
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Num momento em que as incertezas sobre o futuro da demanda global por alimentos só fazem aumentar em razão da persistente crise financeira em países desenvolvidos, sobretudo europeus, os ajustes realizados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em suas estimativas para oferta mundial de grãos na safra 2011/12 prometem amplificar a pressão sobre as cotações internacionais de milho, trigo e soja nas próximas semanas.
Influente - Das projeções envolvendo produtos agrícolas divulgadas mundo afora, as do USDA são as que mais interferem nas negociações de commodities nas bolsas de Chicago e Nova York, que são as principais referências globais para o comércio das matérias-primas em questão. No caso dos grãos, negociados em Chicago e que têm maior liquidez e peso nos índices inflacionários, não houve uma liquidação generalizada de contratos futuros na sexta-feira por causa do USDA, mas os novos números do órgão sugerem quadros de oferta e demanda menos justos.
Milho - Se forem consideradas apenas as últimas linhas dos balanços globais do USDA a respeito dos principais grãos, a dos estoques finais, o aperto ficou menor no tabuleiro do milho. Nesse caso, o órgão ampliou sua estimativa para 127,19 milhões de toneladas em 2011/12, 4,6% mais que o projetado em novembro e volume apenas 0,8% menor que em 2010/11. Trata-se de um número ainda historicamente baixo - em 2009/10 foram 144,08 milhões de toneladas -, mas, de qualquer forma, são 5,62 milhões de toneladas a mais em oferta em relação a um mês atrás.
Chicago - Em Chicago, os futuros com vencimento em março, que ocupam a segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez), recuaram 1% e fecharam a US$ 5,9425 por bushel (medida equivalente a 25,2 quilos). Modesta, a desvalorização foi contida pela falta de alterações significativas no cenário desenhado para os EUA. Segundo o Valor Data, a segunda posição acumula alta de 3,48% nos últimos 12 meses.
Trigo - O trigo teve seus estoques finais mundiais em 2011/12 corrigidos pelo USDA para 208,52 milhões de toneladas, 2,9% mais que o previsto em novembro e 4,4% acima de 2010/11. Como no milho, o "mercado" prestou mais atenção nos números americanos, que também representaram ampliação dos estoques, mas realçou que os EUA seguirão como o maior fornecedor do planeta de trigo de alta qualidade. Como resultado desse intrincado raciocínio, a segunda posição (março) caiu apenas 0,17% em Chicago, para US$ 5,96 por bushel (27,2 quilos), e passou a acumular baixa de 24,41% em 12 meses.
Soja - No caso da soja, o USDA passou a calcular os estoques finais mundiais em 2011/12 em 64,54 milhões de toneladas, 1,5% mais que o projetado em novembro, mas ainda 5,7% menores que em 2010/11. Mas ao olharem para o quadro dos EUA, os analistas se depararam com estoques finais 17,7% maiores que os estimados em novembro e 7,2% mais gordos que em 2010/11, e as cotações em Chicago registraram queda expressiva. A segunda posição (março) fechou a US$ 11,1650 por bushel (27,2 quilos), 2,25% menos que na véspera, e passou a acumular baixa de 13,48% em 12 meses.
Exportações - Em tempo: colaborou para a alta dos estoques dos EUA uma previsão de baixa nas exportações do país, agora previstas em 35,38 milhões de toneladas em 2011/12. Assim, o USDA reforçou que o Brasil superará os EUA e assumirá a liderança global em exportações de soja em grão, com 38,5 milhões de toneladas. No Brasil, as mais otimistas projeções públicas ou privadas apontam para cerca de 34 milhões. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)
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As exportações brasileiras do agronegócio registraram novo recorde. Com a divulgação dos números de novembro da Balança Comercial do Agronegócio nesta sexta-feira (09/12), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ultrapassa a meta prevista para fechar este ano, que era de US$ 85 bilhões. Segundo o levantamento, o valor acumulado de janeiro a novembro de 2011 é de US$ 87,57 bilhões, 24,4% superior ao registrado no mesmo período de 2010.
Preço - A expansão se deve, principalmente, à elevação do preço médio de exportação, que subiu em todos os principais setores exportadores do agronegócio. A quantidade exportada teve elevação em somente dois dos cinco principais setores: complexo soja (+8,0%) e café (+1,4%). Isso coloca o complexo soja como principal setor das exportações, com US$ 22,95 bilhões e elevação de 38,9% no ano.
Sucroalcooleiro - Em segundo lugar nas receitas está o complexo sucroalcooleiro, com registro de vendas de US$ 14,99 (+18,9%). As carnes continuaram na terceira posição dentre os principais setores exportadores, totalizando US$ 14,35 bilhões (+14,8%). Em quarto lugar, os produtos florestais, com vendas de US$ 8,82 bilhões ou 5% acima do registrado de janeiro a novembro de 2010. Logo após aparece o café na quinta posição, com valor exportado de US$ 7,89 bilhões (+55,7%).
Blocos econômicos - Também foi registrado crescimento no valor exportado para os principais blocos econômicos, entre janeiro e novembro de 2011: África (+42,1%); Oceania (+49,6%); Europa Ocidental (+33,2%); Ásia (+31,1%), Nafta (+22,5%), Mercosul (+19,9%) e União Europeia (+18,1%). Quanto aos países, entre janeiro e novembro de 2011, houve aumento das exportações para a maioria dos vinte principais destinos importadores dos produtos brasileiros, em relação ao mesmo período em 2010. Destacaram-se entre os principais mercados, em valores, Argélia (+74,6%), Japão (+49,6%), China (+45,6%) e Espanha (+40,6). Confira a nota da Balança Comercial do Agronegócio de novembro. (Mapa)