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AGROINDÚSTRIA II: Sobrenome revela novo perfil do setor

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A importância que a industrialização da matéria-prima passou a ter para as cooperativas é simbolizada pela incorporação do termo “agroindustrial” à sua razão social, observa o geógrafo Sérgio Fajardo, professor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Ele explica que isso se acentuou a partir de 2003. “Quando as cooperativas começaram a trocar seu nome de ‘cooperativa agrícola’ ou ‘cooperativa rural’ para ‘cooperativa agroindustrial’, ficou evidente que o foco delas deixou de ser a atividade primária”, frisa Fajardo.

 

Coamo - A Coamo, que acaba de completar 41 anos, é um desses exemplos. De cooperativa de agricultores, fundada como Cooperativa Agropecuária Mourãoense, tornou-se um dos maiores complexos agroindustriais do país. Hoje, chama-se Coamo Agroindustrial Cooperativa. Quem resume essa história é o próprio presidente da Coamo, Aroldo Gallassini. “Começamos com 79 agricultores, plantando trigo e soja, que não havia na região [de Campo Mourão]. Nos anos 80, iniciamos a industrialização da soja. Nos anos 90, fomos uma das poucas cooperativas a não sofrer com a crise, tanto que nem precisamos dos recursos do Recoop [programa de refinanciamento das dívidas, lançado em 1998 pelo governo federal].”

 

Referência - Neste início de milênio, a cooperativa é referência no processamento de grãos, sobretudo soja. E esse foco tende a ser mantido, conforme as palavras de Gallassini. “É a nossa vocação. Não temos vocação para frangos, suíno, leite.” Os próximos investimentos devem se concentrar na ampliação da capacidade de estocagem da cooperativa – dos atuais 3,9 milhões de toneladas, alcançar 5,5 milhões de toneladas.

 

Casa do bilhão - Sozinha, a Coamo responderá por quase 20% do faturamento de todas as cooperativas paranaenses, estimado em R$ 30 bilhões para 2011: a cooperativa de Campo Mourão projeta receitas da ordem de R$ 5 bilhões. Outra que alcançará a casa do bilhão é a Cocamar: R$ 2 bilhões, um quarto a mais que os R$ 1,6 bilhão de 2010. “Importante destacar que a Cocamar foi a primeira cooperativa do Paraná a investir em estruturas industriais para agregar valor à produção dos seus cooperados”, recorda o superintendente de operações, Arquimedes Alexandrino. “Começou com soja; hoje tem indústria de fios, de madeira, de sucos, de café. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Soja e milho ganham área no MaToPiBa

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Depois de dois anos positivos, de safra cheia e preços bons, a produção de grãos experimenta um novo boom no Centro-Norte do Brasil. Capitalizados, os produtores expandiram em 12% a área de cultivo de grãos e investem alto em tecnologia para colher uma safra recorde. Depois de percorrer 7 mil quilômetros no MaToPiBa – região agrícola que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que, entre soja e milho, o plantio de verão deve somar 3,83 milhões de hectares na temporada 2011/12. Diferente do que ocorre no Paraná, onde a expansão se dá no milho, e em Mato Grosso, que avança na soja, as duas culturas ganham área na nova fronteira agrícola brasileira.

 

Salto - O maior incremento ocorre no cereal, que deve ocupar 1,34 milhão de hectares nos quatro estados, num salto de 17,5% sobre o ciclo anterior. Com crescimento um pouco mais modesto, de 9%, a oleaginosa avança a 2,5 milhões de hectares. Nos dois casos, a extensão destinada aos grãos de verão cresce acima da média nacional, puxada pela constante abertura de novas áreas.

 

Gaúchos e paranaenses - No MaToPiBa, a agricultura avança sobre o Cerrado num movimento liderado por agricultores gaúchos e paranaenses, que há mais de três décadas desbravam a nova fronteira agrícola brasileira, e engrossado por uma nova leva de produtores que chegam agora à região. “A última rodada de expansão ocorreu nas safras 2000/01 e 2001/02, propiciada pelos excelentes resultados das safras no Sul. Agora, a nova leva inclui, além dos sulistas, agricultores do Sudeste e Centro-Oeste do país”, conta Márcio Ferreira Takatsu, gerente comercial da trading Ceagro em Guaraí, no Tocantins.

 

Planejamento - Sujeito a variáveis como preço e mercado, o ritmo do avanço da nova fronteira ocorre de forma planejada pelos produtores. “Após anos de safras boas, como esta e a anterior, a área de plantio chega a crescer 20% ao ano”, calcula Takatsu. Um exemplo é a própria Ceagro, que ano a ano incorpora ao sistema produtivo áreas novas nas propriedades que mantém em cinco estados do Centro-Norte e Centro-Oeste do país. Somente neste ano, são 5,5 mil hectares adicionais, num total de 47,4 mil hectares. Os maiores incrementos ocorrem na região de Balsas e Riachão, no Maranhão, e de Pedro Afonso, no Tocantins, relata o gerente de compras da unidade maranhense da empresa, Cleomir Marx.

 

Mesma estratégia - Seguindo a mesma estratégia, de incorporação constante de área, o grupo de produtores paranaenses que administra o Condomínio Boa Esperança, em Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, hoje tem 9,8 mil hectares em produção e outros 1,2 mil para abrir. Com incremento anual de 20% ao ano na área de cultivo, Cezar Manfron multiplicou por seis a sua produção de grãos em Bom Jesus (PI). Começou com 200 hectares quando chegou à região, em 1999. Hoje, planta 1,2 mil hectares.

 

Bahia - Mesmo no Oeste da Bahia, região que serviu como porta de entrada dos desbravadores da nova fronteira e que hoje é considerada uma região onde a produção de grãos já está consolidada, há espaço para crescimento. Projeções da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) indicam que o estado ainda tem 5,6 milhões disponíveis à agricultura, o suficiente para o cultivo ultrapassar a marca dos 9 milhões de hectares no futuro. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

IAPAR: Emendas da bancada destinam R$ 40 mi para pesquisa agropecuária do PR

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A bancada paranaense na Câmara dos Deputados incluiu emenda na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União destinando R$ 40 milhões ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O montante deverá ser investido no fortalecimento da infraestrutura do órgão, ações de difusão e transferência de tecnologia e, ainda, no início dos trabalhos para estruturação da Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, segundo Florindo Dalberto, diretor-presidente da instituição. “Esse recurso vai beneficiar a pesquisa em todas as regiões do Estado”, conclui.

 

Total - Os deputados paranaenses apresentaram 20 emendas, num total de R$ 1,13 bilhão. Não há garantia de que os investimentos se concretizem, pois os pedidos passam agora à análise da Comissão Mista de Orçamento da Congresso Nacional e, depois, aprovação do governo federal, podendo sofrer cortes no trajeto. Ainda assim, a ação é positiva, segundo Dalberto. “É uma forte demonstração de comprometimento dessas lideranças com a inovação e com o aumento da competitividade dos produtores, em sintonia com o projeto do governo do Estado para a agropecuária”, comemora o dirigente.

 

Rede – A Rede de Pesquisa e Inovação para a Agropecuária do Paraná, proposta da atual direção do Iapar, pretende desenvolver ações coordenadas visando trabalhos em parceria entre os diversos centros de pesquisa e universidades que atuam em ciências agrárias no Estado. “É uma ação estratégica do plano de trabalho do atual governo, que permitirá incrementar o enorme potencial científico que já temos para a inovação e o desenvolvimento do meio rural paranaense”, conclui Dalberto. (Imprensa Iapar)

TECNOSHOW: Evento discute sustentabilidade

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Na próxima segunda-feira (05/11), a Sociedade Rural do Paraná (SRP) e o Núcleo de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) reúnem especialistas para discutir questões decisivas para o agronegócio no TecnoShow. O evento será no Parque Ney Braga, em Londrina, e deve reunir produtores, técnicos, analistas, traders e lideranças do setor. Com o tema Tecnologia e Sustentabilidade, terá participação do representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, Hélder Muteia. Ele considera que o agronegócio brasileiro tem o poder de definir se o problema mundial da fome seguirá linha crescente ou decrescente. A conferência de abertura terá participação on-line do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. O analista Flávio França Júnior (Safras & Mercado) falará sobre mercado de commodities. O vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, e o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, discorrerão sobre produção sustentável. Inscrições gratuitas pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AGRONEGÓCIO: Cenário é menos positivo para as margens de lucro

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Na 44ª reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizada ontem na capital paulista, representantes do setor ouviram do consultor André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult, que a crise financeira irradiada de países desenvolvidos, sobretudo europeus, "começa a contaminar a demanda globalmente". Trata-se de um fator que tira sustentação das cotações das commodities agrícolas no mercado internacional e, assim, a pressão sobre as margens de lucro dos produtores tende a ser maior nesta temporada 2011/12.

 

Recorde - No ciclo 2010/11, as margens em culturas como soja, milho e algodão alcançaram níveis recordes no país, embaladas pelo firme consumo em países emergentes como a China, quebras na oferta provocadas por adversidades climáticas no Hemisfério Norte e grande interesse de fundos de investimentos em atuar nos mercado agrícolas.

 

Estoques em reposição - Agora, lembrou Pessôa, os estoques globais de grãos estão em geral em recomposição - ainda que sigam apertados - e, em razão de movimentos financeiros derivados da crise no mundo desenvolvido, a posição dos fundos de investimentos está "quase no fundo do poço".

 

Queda da demanda - Se de fato a demanda cair consideravelmente, com parte dela represada em virtude de uma tendência de aperto do crédito que ganha força, a conjunção negativa estará completa. Mesmo que as estimativas iniciais do governo apontem para uma relativa estabilidade na colheita de verão de grãos em 2011/12, Pessôa observou que no caso do milho, por exemplo, as perspectivas são de aumento da produção brasileira.

 

Projeção - A Agroconsult projeta a colheita de milho em 65 milhões de toneladas, enquanto a Conab prevê entre 58,4 milhões e 59,5 milhões de toneladas, até 3,4% mais que na temporada passada. No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, a Agroconsult elevou seu cálculo para a produção em 2011/12 para 74,8 milhões de toneladas, o que também seria um avanço. Para a Conab, a colheita da oleaginosa ficará entre 71,5 milhões e 73 milhões de toneladas, queda de até 5,1% sobre 2010/11. Tanto no milho quanto na soja, a diferença entre as estimativas decorre das incertezas climáticas que pairam sobre o desenvolvimento das lavouras em decorrência do fenômeno La Niña.

 

Algodão - No mercado de algodão, cujos preços bateram todos os recordes de alta entre o segundo semestre de 2010 e início deste ano, Pessôa acredita que haverá problemas. Primeiro porque os preços externos já despencaram nos últimos meses, e poderão cair ainda mais. E em segundo lugar porque as fibras sintéticas avançaram no mercado durante a disparada das cotações da pluma, o que pode limitar qualquer reação.

 

Fôlego - Nesse caso, a soja poderá ganhar fôlego na disputa por terras com o algodão. Na safra 2010/11, em algumas regiões do país, como no oeste da Bahia, foi difícil ampliar a área plantada de soja por conta da forte expansão da cotonicultura.

 

Safra boa - Apesar do cenário bem menos positivo do que nesta mesma época do ano passado, quando a safra 2010/11 estava sendo plantada, Pessôa não acredita que as margens de lucro definharão tanto a ponto de se tornar negativas. "Ainda será uma safra muito boa".

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Fundos - E como a posição dos fundos nos mercados agrícolas globais está mais baixa, nota, qualquer problema mais sério na oferta ou sinal de que a demanda mundial poderá surpreender positivamente tende a atraí-los de volta, oferecendo suporte extra aos preços. Em outubro, por exemplo, o saldo dos investimentos globais dos fundos em commodities em geral (inclusive não agrícolas) voltou a ser positivo após a fuga de setembro.

 

Expectativa positiva - Nesta segunda-feira (28/11), por exemplo, prevaleceu nos mercados uma expectativa positiva em relação a ações que podem ser adotadas contra a crise europeia, o que influenciou a queda do dólar diante de outras moedas e a alta das commodities agrícolas em geral.

 

Cana - Presente ao encontro na Fiesp, a secretária da Agricultura de São Paulo, Mônica Bergamaschi, agregou que o horizonte para a cana não é dos melhores na próxima safra (2012/13), pelo menos do ponto de vista da oferta do Estado, maior produtor do país, já que a recuperação dos canaviais é demorada.

 

Aportes - Caíram nos últimos dois anos os aportes das usinas na renovação de suas lavouras, que também sofreram com clima adverso na temporada 2011/12. Em contrapartida, altas de preços de açúcar e etanol, em parte provocadas pela própria quebra no Centro-Sul do Brasil, ajudaram os resultados dos principais grupos sucroalcooleiros que atuam no país. (Valor Econômico)

SANIDADE II: Serviço veterinário da Rússia visita frigoríficos no Brasil

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Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento receberam nesta segunda-feira (28/11), sete técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Sanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), que vão visitar unidades exportadoras de carnes bovina, suína e de aves para aquele país. Na reunião inicial da missão, que fica no Brasil até 9 de dezembro, ficou decidido o roteiro dos técnicos. Serão visitados cinco frigoríficos de São Paulo, cinco de Mato Grosso e um de Goiás. Esta missão já havia sido agendada previamente desde outubro. Na ocasião, o Ministério da Agricultura enviou correspondência ao Rosselkhoznadzor confirmando a aceitação da proposta de vinda de missão de especialistas russos para a avaliação do sistema de inspeção nacional e a verificação de empresas brasileiras. A missão que está no Brasil vai verificar se os padrões estão dentro do que ficou acordado entre os dois países. A iniciativa integra as ações do governo brasileiro para ampliar as exportações para a Rússia. (Mapa)

CLIMA: Última década foi a mais quente desde 1850, diz agência vinculada à ONU

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Nos últimos 13 anos, o mundo viveu os dias mais quentes registrados em uma década e meia, segundo Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), com base em dados colhidos desde 1997. De acordo com especialistas, o aumento das temperaturas no planeta foi causado pelo aquecimento global que ameaça ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas. "A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está aquecendo e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud. "As concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera apresentam novos números e um aumento médio de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas globais."

 

Décimo - Mas o ano de 2011 é considerado o décimo ano mais quente desde 1850 - data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas. Pela análise, o período 2002 a 2011 pode ser comparado ao de 2001 a 2010 como a década mais quente desde 1850. O relatório foi apresentado durante a 17ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Durban, na África do Sul. De acordo com o documento, a temperatura média da última década (2002 a 2011) foi superior em 0,46 grau centígrados.

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Fenômenos - Os cientistas, no relatório, analisam ainda que fenômenos, como o La Niña e o El Niño, resultam do aquecimento global. Às vésperas da conferência em Durban, uma tempestade foi registrada na região causando seis mortes e vários feridos, destruindo casas e deixando desabrigados. (Agência Brasil, com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa)

FAZENDA: Plano para redução do ICMS interestadual sai em 2011

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 O Ministério da Fazenda quer apresentar ainda neste ano uma proposta para a redução da alíquota interestadual do ICMS, hoje em até 12%. A intenção é acabar com o prejuízo do produto nacional diante da guerra fiscal entre os estados, que desoneram as importações nos portos."A proposta que já está no Senado reduz a alíquota interestadual do ICMS somente sobre a importação. E nós, dentro do Confaz Conselho dos Secretários Estaduais de Fazenda, estamos discutindo uma proposta mais geral, para todos os produtos", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. "Nós estamos estudando uma redução dessa alíquota interestadual, mudando a tributação para mais no destino, onde foi feita a venda, do que onde foi feita a produção. Isso diminui o espaço para a guerra fiscal e tende a aumentar a arrecadação do ICMS".

 

Queda na arrecadação - Segundo Barbosa, a competição entre os estados, com desonerações de ambos os lados, faz com que todos arrecadem menos. "É uma lógica regional de atrair mais importações para os seus portos, de atrair mais receita líquida. Só que, na prática, acaba dando um incentivo maior ao produto importado do que ao produzido no estado vizinho", salientou.

 

Competitividade - O secretário disse que quando um importado recebe desconto de 9% no ICMS no porto de um determinado estado, isso afeta diretamente a competitividade do produto brasileiro. "Na prática isso significa que aquele produto entrou por aquele porto com uma taxa de câmbio 9% mais baixa e acaba gerando, então, uma diferença de competitividade substancial com o produto fabricado dentro do próprio Brasil."

 

Reunião - A Fazenda tentará fechar a nova proposta na próxima reunião do Confaz, entre os dias 15 e 16 de dezembro, em São Paulo, para depois apresentá-la ao público. De acordo com Barbosa, a maioria dos estados ganha com a mudança. "E mesmo os estados que inicialmente perdem um pouco de arrecadação, no médio prazo eles acabam ganhando, porque diminui a guerra fiscal, diminuem os incentivos que eles têm que dar para compensar incentivos que os outros dão. Então, é benéfico para o Brasil", afirmou.

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Simulação - Na simulação do ministério, com a redução interestadual do ICMS, oito estados podem sair perdendo: Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. "Alguns deles ainda podem sair ganhando, estamos finalizando esse números", contou. "Precisamos saber como fazer e em quanto tempo e como fazer essa transição. Sobre a direção, estão todos de acordo." (Agência Estado)

ENCONTRO ESTADUAL: Painel terá a presença de autoridades

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O governador do Estado Beto Richa confirmou presença no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que acontece na próxima sexta-feira (02/12), no Teatro Positivo, em Curitiba. Também estarão presentes senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização. Eles participam de um painel, onde o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, deverá apresentar os resultados obtidos pelo cooperativismo paranaense em 2011. O evento deverá reunir dois mil representantes das cooperativas de todo o Estado.

 

Palestras – A programação contempla ainda a apresentação de duas palestras: “Acelerando resultados para conquistar a liderança”, ministrada pelo consultor técnico da Ferrari, Clovis Tavares de Melo Filho, e “A música venceu”, com o maestro João Carlos Martins. No Encontro, haverá ainda a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens.

 

 Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses

TRABALHO DECENTE: Representantes das cooperativas participam de Conferência Paranaense

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A I Conferência Paranaense do Trabalho Decente, realizada em Curitiba na sexta-feira (25/11) e sábado (26/11), reuniu em torno de 500 pessoas, entre representantes do governo, trabalhadores e dos empregadores. O Sistema Ocepar participou do evento com cerca de 50 delegados. Na oportunidade, foram eleitos os delegados paranaenses que vão representar o Estado na Conferência Nacional, de 2 a 5 de maio de 2012, em Brasília (DF), entre eles estão os advogados da Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar) Anderson Lechechen e Lusia Massinhan, e o diretor administrativo da Cooperativa de Transporte e Logística de São José dos Pinhais (Cooperlog), Jean Carlos Ruthes.

 

Promoção - A Conferência Estadual foi promovida pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, em parceria com o Grupo Executivo do Trabalho Decente e a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego. Antes dela, foram realizadas seis conferências regionais preparatórias, entre os meses de setembro e outubro, nas cidades de Pato Branco, Cascavel, Maringá, Londrina, Caiobá e Ponta Grossa, com a participação de duas mil pessoas.

 

Propostas - Durante os eventos, várias propostas foram discutidas de acordo com os eixos: princípios e direitos fundamentais do trabalho; proteção social; trabalho e emprego e fortalecimento do tripartismo e do diálogo social como instrumento de governabilidade democrática, com o objetivo de apontar ações para melhorar as relações de empregados e empregadores, o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, à exploração do trabalho infantil e à erradicação da pobreza extrema e do trabalho análogo ao escravo.

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Acordo – “Essa iniciativa é resultado de um acordo firmado entre o Brasil e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e deve resultar em um documento que irá nortear a elaboração das normas que vão regulamentar as relações de trabalho no país”, explica o superintendente adjunto da Ocepar, Nelson Costa. 

COAMO II: Margarina Light em nova embalagem

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COAGRU I: Embalagens de agrotóxicos são recolhidas

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COAGRU II: X Encontro de Mulheres tem 300 participantes

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COCAMAR: Portal Móbile é apresentado a cooperados

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Alguns cooperados da Cocamar tiveram a oportunidade de conhecer, na manhã da última sexta-feira (25/11), o novo serviço oferecido pela cooperativa: o Portal Cocamar Móbile. Trata-se de uma nova tecnologia que vai permitir ao agricultor comercializar a sua produção por telefone celular. O mesmo serviço também poderá ser feito pelo computador das 10 às 12 horas e das 13 às 15 horas (o horário está sujeito a variações, conforme a abertura e fechamento das bolsas).

 

Seguro - A gerente do departamento de Tecnologia da Informação (T.I) da cooperativa, Paula Rebelo, ressalta que o sistema é totalmente seguro, com filtros anti-ataque. “Para aderir o cooperado deverá procurar a unidade mais próxima e fazer um cadastro. Ele receberá um login e uma senha, como se faz em qualquer banco”. Segundo Paula, o Portal Móbile estará disponível apenas para os telefones celulares que acessam internet, tipo “smartphone”. Depois de fazer a fixação, o produtor pode optar por buscar o cheque na unidade de atendimento ou deixar o valor creditado em sua conta corrente na cooperativa.

 

Agilidade - De acordo com o cooperado Leandro Cesar Tezolin, de Maringá, o novo serviço vai facilitar a agilizar a vida dos produtores: “Muitas vezes estamos em época de plantio ou de colheita e precisamos comercializar a produção com urgência. Com essa nova ferramenta, não vamos mais precisar ir até a unidade”.

 

Acesso por telefone -  “Uma vantagem é que poderemos acessar o preço dos produtos por telefone”, cita Anderson Rufato, também de Maringá. “Acredito que a novidade será bem aceita pelos produtores, principalmente os mais novos, já habituados às novas tecnologias”, diz.

 

Conforto e tranquilidade - O gerente comercial de grãos da Cocamar, Antônio Sérgio Bris, ressalta que o Portal Cocamar Móbile foi criado com o objetivo de facilitar a vida do cooperado, oferecendo-lhe mais conforto e tranquilidade. “É um serviço que ele pode acessar e aproveitar uma oportunidade de negócio, independente se estiver viajando ou trabalhando na lavoura”, acrescenta.

 

Todos - O Portal estará disponível para os 10,7 mil cooperados da Cocamar em janeiro de 2012. “A gente sabe que essa ferramenta não vai interessar para todos os produtores, por isso a cooperativa vai continuar atendendo normalmente no balcão. É apenas mais uma opção”, observa a coordenadora de Relação com o Cooperado, Cecília Adriana da Silva.

 

Serviço – O Portal Cocamar Móbile pode ser acessado no endereço www.portal.cocamar.com.br. Assim que a página for aberta aparecerão dois links: Preços para Fixação e Solicitação de Fixação. A tecnologia foi desenvolvida pela empresa parceira Stationsoft e vinha sendo estudada desde 2009. (Imprensa Cocamar)

UNICAMPO: Assembleia autoriza permuta de terreno

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Em assembleia geral extraordinária promovida no último sábado (26/11), no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), em Maringá, noroeste do Estado, associados autorizaram a diretoria da cooperativa Unicampo, formada por profissionais de ciências agrárias, a dar andamento a permuta de um terreno situado na rua Santos Dumont, centro da cidade. Pelo que ficou definido, o imóvel será entregue a uma incorporadora para a construção de um edifício com perfil comercial e residencial onde, após concluído, a entidade vai instalar ali a sua sede própria. Na AGE, os participantes aprovaram os parâmetros mínimos exigíveis para que seja feita a negociação: 1.200 metros quadrados de área útil, 18 vagas de garagem e 20% da área total construída.

 

Reuniões - De acordo com o presidente Nivaldo Barbosa de Mattos, antes da assembleia haviam sido realizadas 18 reuniões para analisar o assunto em cidades de vários Estados, com a participação de 285 associados, o equivalente a 40% do quadro de ativos. Em 2012, a Unicampo, uma das principais cooperativas desse setor no país, com atuação nacional, completa 20 anos. (Flamma Comunicação

RAMO CRÉDITO: Sicredi realiza Assembleia Nacional de Consórcio em Francisco Beltrão

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O mundo todo está voltado, cada vez mais, para o cooperativismo, associativismo e união das pessoas. Sem dúvida o consórcio é uma forma de um grupo de pessoas se reunirem em prol de um sonho, um mesmo objetivo. É com esse intuito que a cooperativa de crédito Sicredi Iguaçu PR/SC, trouxe a Francisco Beltrão a Assembleia Nacional Itinerante de Consórcios, no segmento automóvel. Estiveram presentes mais de 400 pessoas entre associados, colaboradores, conselheiros e executivos da cooperativa. Associados de dezoito municípios da área de ação da cooperativa participaram do evento.

 

Sonhos - Na oportunidade os associados além de conhecer mais sobre o produto puderam visualizar seus sonhos, através de empresas que expuseram no local. Dentre elas a Carpper Implementos Agrícolas, Icavel, Santa Fé Hyundai, Bevel, Revesul, Suvel, Premium Multimarcas, Rio Branco Veículos, CVC Viagens, Imobiliária Casaril e DDM Produções.

 

Honra - “Essa assembleia é normalmente realizada em Porto Alegre, na sede do Centro Administrativo. Trazer para perto dos associados é uma honra para o Sicredi e uma oportunidade dos associados conhecerem melhor o produto”, afirmou Kátia Luisa Trein, Coordenadora de Mercado da Administradora de Consórcios Sicredi.

 

Números - O evento contou com uma breve apresentação dos números da cooperativa Iguaçu, que completa seus 20 anos com mais de 23 mil associados e 200 milhões em recursos administrados e em seguida uma breve explicação de como funciona o produto, e a realização da Assembleia propriamente dita.  De acordo com a Coordenadora Kátia, o Sicredi está entre as melhores administradoras do Brasil, ocupando a 13ª posição no Ranking. Nascida a pouco mais de 5 anos, a administradora trouxe ao mercado um produto voltado para seus associados.

 

Credibilidade - Para o presidente da cooperativa Lotário Luiz Dierings foi uma honra muito grande sediar esse evento. “A nossa cooperativa teve a oportunidade de trazer esse evento para os seus associados pela credibilidade e crescimento que ela vem tendo ao longo dos anos” afirmou. O presidente anunciou que a cooperativa hoje possui 980 cotas ativas de consórcio, nos cinco segmentos (carros, motos, imóveis, pesados/caminhões e serviços), passando dos 30 milhões em créditos, sendo que 47% dessas cotas já foram contempladas.

 

Cotas - Somente na noite da última quinta-feira (22/11) segundo informações do Assessor de Consórcios, Clever Sanderson Piovesan, foram vendidas 100 cotas, aproximadamente 3 milhões em valores. Essa foi a primeira assembleia da cooperativa, e já está prevista uma Assembleia do segmento pesados para fevereiro.

 

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 117 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento, distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em quatro Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

 

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

AGENDA PARLAMENTAR: OCB e Frencoop divugam resultado da semana no Congresso Nacional

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Na Câmara dos Deputados, o parecer do deputado Roberto Santiago (SP), regulamentando o trabalho terceirizado no Brasil, foi aprovado nesta quarta-feira (23/11) pela comissão especial sobre o tema. Foram 14 votos a favor e 2 contra, dos deputados Vicentinho (SP) e Policarpo (DF). O texto aprovado apresenta sugestões ao Projeto de Lei 4.330/2004, do deputado Sandro Mabel (GO), que institui a responsabilidade subsidiária, segundo a qual o trabalhador terceirizado só pode cobrar direitos trabalhistas da tomadora de serviços quando esgotados os bens da empresa prestadora, no caso de falência, por exemplo. As sugestões farão parte do substitutivo que será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

 

Senado Federal - Duas matérias importantes para o cooperativismo brasileiro avançaram nesta semana, sendo aprovadas em comissões do Senado Federal: o PLS 40/2011, que permite que as cooperativas de crédito tenham acesso direto aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. Se não houver recurso para Plenário, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados. Já o Código Florestal, PLC 30/2011, foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) da Casa e agora segue para discussão e deliberação do Plenário. Para acessar o Resultado da Agenda da Semana, clique aqui. (Blog OCB no Congresso)

MEIO AMBIENTE: Começa conferência da ONU sobre mudanças climáticas

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A conferência da ONU sobre a luta contra as mudanças climáticas começou nesta segunda-feira (28/11) na cidade de Durban (África do Sul), com o objetivo de dar um novo estímulo às negociações sobre o protocolo de Kyoto. Dos 194 países membros da ONU, 183 participam na conferência. A cerimônia de abertura no centro de conferências de Durban aconteceu na presença do presidente sul-africano Jacob Zuma. O tratado de Kyoto, símbolo do compromisso dos países desenvolvidos, cristaliza as expectativas, a poucos meses para o 20º aniversário da Rio-92, onde teve início o processo sobre o clima instaurado pela ONU. O protocolo impõe metas de redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa a 40 países desenvolvidos. No entanto, não foi ratificado pelos Estados Unidos nem por grandes países emergentes como China e Índia, o que faz com que o acordo cubra apenas 30% das emissões globais. (AFP / Gazeta do Povo)