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As cooperativas paranaenses estão comemorando um ótimo resultado em 2011. Dados do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) indicam que o setor deve fechar o ano com um faturamento de R$ 30 bilhões. Houve crescimento de 14% em relação a 2010. As exportações também saltaram de R$ 1,6 bilhão para pouco mais de R$ 2 bilhões. As cooperativas do Paraná são responsáveis por 40% do total exportado pelas cooperativas de todo o Brasil. O Estado é responsável pela exportação de 50 produtos para 100 países.
Cautela - Os resultados foram apresentados no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado na sexta-feira (02/12) em Curitiba pela Ocepar. O evento teve a presença do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, do governador Beto Richa e do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho."Queremos continuar crescendo em 2012. Estamos vendo o ano que vem com cautela. Vamos analisar bem. Mas os investimentos imprescindíveis devem continuar", comentou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Boa produção e preço atrativo - A Cooperativa Agroindustrial Cocamar, sediada em Maringá, também comemorou o desempenho em 2011. O diretor-presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, destacou que a boa produção e o preço atrativo ajudaram a construir o resultado de quase R$ 2 bilhões de faturamento da Cocamar neste ano, o representa um aumento de 25% na comparação com 2010. "Não há do que se queixar. O produtor que tratou da sua produtividade, que investiu em tecnologia, está muito feliz hoje. Nós vemos o produtor capitalizado com 50% da safra dele depositada na Cocamar, sem vender. Isto fica claro que ele tem uma poupança esperando um investimento. É uma poupança interessante porque não deve comercializar neste ano", afirmou.
Secretaria especializada - Os cooperativistas tiveram uma boa notícia, dada pelo ministro da Agricultura, durante o encontro estadual. Mendes Ribeiro Filho anunciou a criação de uma secretaria especializada para as cooperativas em 2012, com a intenção de fortalecer ainda mais o setor.
Política agrícola - O ministro revelou ainda que o governo federal está empenhado em minimizar os impactos da crise econômica mundial na agricultura brasileira e em enfrentar a queda no preço das commodities, que já está ocorrendo. "O Ministério da Agricultura tem que se antecipar. Estamos perseguindo a política agrícola, nós estamos fazendo leilões. Estamos estabelecimento uma política agrícola que possa avançar no seguro de renda. Eu preciso que viabilizar a garantia do preço mínimo ao produtor e é isso que estamos construindo", disse o ministro. Ele ressaltou que a implantação de uma política agrícola brasileira foi uma ordem da presidente da República, Dilma Rousseff. (O Estado do Paraná)
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O cooperativismo paranaense deve encerrar 2011 com uma receita de R$ 30 bilhões, informa a Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar) em nota publicada no site da entidade. "Estamos crescendo 14% em relação a 2010, enquanto há uma previsão de aumento de 4% para o PIB brasileiro neste ano", disse o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses.
Exportações - O executivo informou que as exportações das cooperativas do Paraná devem superar os US$ 2,2 bilhões em 2011, com mais de 50 produtos sendo comercializados em mais de 100 países. "Em relação aos investimentos, estão sendo aplicados, somente neste ano, mais de R$ 1,1 bilhão em projetos de infraestrutura, inovação em tecnologia e agroindustrialização. Estamos superando os 42% de participação no total do parque agroindustrial do Estado", frisou.
Intercooperação - Koslovski ressaltou o avanço nas ações de intercooperação entre as cooperativas, que estão incrementando e potencializando as atividades do setor, citando como exemplos a união da Batavo com a Castrolanda, no segmento lácteo, e da Coagru com a Copacol, em frangos.
Desafios - Mas disse que o cooperativismo do Paraná ainda enfrenta alguns desafios que devem ser superados nos próximo anos, importantes para manter o ritmo de expansão do setor, entre eles maior investimento em infraestrutura. "Até 2015, o Paraná precisa de mais de R$ 7 bilhões para promover melhorias em todos os modais de transporte e, assim, dar sustentação ao crescimento dos seus negócios", destacou. (Agência Estado)
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O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse na sexta-feira (02/12), em Curitiba, durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, que, no próximo ano, vai criar uma secretaria para atender o cooperativismo. "O cooperativismo é fundamental para que possamos agregar valor, fazer com que o dinheiro chegue na ponta", acentuou o ministro. "Temos que produzir cada vez mais alimentos e eu estou aqui para dizer que as cooperativas são extremamente importantes, junto com o produtor, para que isso aconteça."
Segundo o secretário executivo do ministério, José Carlos Vaz, a intenção é que a secretaria, que deve estar estruturada em cerca de dois a três meses, seja a responsável pelo "desenvolvimento estratégico da política agrícola, dando força ao cooperativismo".
Reforma administrativa - O ministro disse que a reforma administrativa no ministério também incluirá alterações na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "O controle sobre as empresas vai passar para dentro do ministério", afirmou. "Nós vamos trabalhar o conjunto de instrumentos que temos para favorecer o produtor." Mendes Ribeiro ressaltou que o ministério precisa antecipar-se aos problemas, incluindo os atuais que envolvem a cultura do trigo, em razão de quebra nos principais Estados produtores e de preços considerados baixos. "Nossa política agrícola para o trigo vai ser a política agrícola que tivemos em outras crises no Brasil", disse. "Vocês viram notícia da laranja e terminou a crise da laranja, vocês ouviram crise do arroz e terminou a crise do arroz." O ministro adiantou que receberá, terça-feira, uma análise sobre a questão do trigo. "Vamos agir de forma objetiva sobre isso", reforçou.
Paraná - O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, disse que o sistema teve um ano positivo no Estado, com crescimento de 14% em termos de faturamento, movimentando R$ 30 bilhões. Em exportação, a previsão era de chegar a US$ 2 bilhões, mas alcançou-se US$ 2,2 bilhões. As vendas de 50 produtos são feitas para mais de cem países. O Paraná é responsável por 40% das exportações de cooperativas do Brasil. "Nós estamos fazendo a nossa parte", afirmou Koslovski. Segundo ele, a crise mundial preocupa, sobretudo porque há queda em preços de commodities, como se verifica atualmente no trigo. "Já estamos pedindo um mecanismo de comercialização e temos esperança de que isso pode se reverter", disse. Nas previsões para o próximo ano, ele acentuou que é necessário ter cautela. "Vamos analisar bem a conjuntura e fazer o planejamento com os pés no chão", afirmou. (Agência Estado)
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O governador Beto Richa participou na última sexta-feira (02/12), no Teatro Positivo, em Curitiba, da abertura do 11º Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. Em discurso, Richa apresentou um balanço das medidas adotadas pelo governo estadual para fortalecer a agricultura e assegurou apoio contínuo ao setor. Ele também destacou a importância das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, com a geração de empregos e riqueza.
Novas fronteiras de trabalho - “A força do cooperativismo abriu novas fronteiras de trabalho, especialmente na agropecuária, na habitação e no crédito. Em nosso governo o Estado será sempre um parceiro dos produtores. Queremos um cooperativismo forte e pujante, com participação ativa no desenvolvimento econômico e social”, disse o governador, que recebeu um exemplar de um livro sobre a história dos 40 anos do setor no Paraná.
Objetivo - O encontro é realizado anualmente com a finalidade de promover a interação entre os associados a cooperativas e apresentar os balanços financeiros anuais. Os números apresentados durante o evento indicam que as cooperativas paranaenses devem encerrar 2011 atingindo R$ 30 bilhões de movimentação econômica, o que representa um aumento de 14% em relação a 2010. Cerca de 2 mil produtores participaram do encontro, que contou ainda com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
Balanço – O governador disse que o poder público precisa agir em sintonia com os produtores rurais, com políticas públicas que ofereçam suporte para o crescimento da agricultura paranaense. “O apoio do Estado agrega valor aos produtos e gera mais empregos. O produtor tem sido competente da porteira para dentro. Agora, é a vez do governo fazer a parte dele”, afirmou. “Tivemos avanços importantes, atendendo as reivindicações dos produtores e entidades representativas”, disse Richa.
Medidas - O governador enumerou medidas tomadas pelo governo estadual nos primeiros 11 meses do ano para o e fortalecimento do setor agrícola e destacou os bons resultados do trabalho do secretário de Agricultura, Norberto Ortigara. Na área de habitação, disse Richa, serão construídas 10 mil novas unidades habitacionais no campo, além de reformas e ampliações em 4 mil moradias.
Investimentos - Visando reduzir desigualdades no campo, o governo investirá R$ 130,8 milhões para estimular a economia de 131 municípios localizados em oito microrregiões paranaenses que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O objetivo principal é aumentar a competitividade dos agricultores familiares de forma sustentável, com medidas de impacto social, econômico e ambiental, e reduzir desigualdades regionais.
Calcário - Outra medida, voltada para fomentar a produtividade agrícola, foi o repasse em setembro de 220 mil toneladas de calcário para 23 mil pequenos produtores rurais do Paraná. “Foi um investimento de R$ 12 milhões com o objetivo de aumentar a fertilidade do solo de propriedades em 232 municípios”, destacou o governador, que também citou que o governo irá implantar 30 patrulhas rurais para melhorar o transporte e dar condições de escoamento da safra.
Reestruturação - Richa afirmou que o governo está reestruturando a Emater e o Iapar para oferecer aos produtores suporte técnico para o crescimento da produção. Em março, foi anunciada a contratação de 400 técnicos para a Emater, além do repasse de 250 novos veículos. Outra importante ação foi a isenção do pagamento por serviços prestados pela Emater para cem municípios. “Estamos recuperando todos os órgãos estaduais ligados à agricultura, para reforçar o apoio aos nossos produtores”, destacou o governador.
Paraná Competitivo - Pelo programa Paraná Competitivo, o governo estadual irá oferecer incentivo fiscal para que a cooperativa agroindustrial Agrária instale uma indústria de processamento de milho no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. A nova unidade terá investimentos de R$ 124 milhões e criará cerca de 460 empregos diretos e indiretos.
Agências - Outra medida citada por Richa foi o envio para a Assembleia Legislativa dos projetos de lei que propõem a criação da Agência de Defesa Sanitária e da Agência Paraná de Desenvolvimento. “A criação destes dois organismos públicos era um compromisso firmado a partir de propostas formuladas pelo setor agropecuário”, disse Richa.
Competitividade - A Agência de Defesa Sanitária vai dar maior competitividade aos produtores, facilitando o acesso aos mercados mais exigentes do mundo, que hoje estão fechados para o Brasil. Com a criação da Agência Paraná de Desenvolvimento, o governo vai redimensionar o planejamento econômico do Estado, tornando o setor produtivo um protagonista mais ativo do processo.
Marco – O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, classificou o encontro como um marco do desenvolvimento das cooperativas, principalmente pelo crescimento econômico do setor. Ele agradeceu a presença do governador no evento e destacou a importância dos avanços conquistados para a agricultura em 2011.
Relacionamento - “Temos um excelente relacionamento com o governo estadual. Neste primeiro ano tivemos avanços significativos e programas que fomentaram a atividade agrícola no Estado”, disse Koslovski, frisando que ainda há avanços a serem conquistados, principalmente na infraestrutura viária. “Queremos continuar crescendo e para isso precisamos diminuir os custos dos produtos”, afirmou.
Ministro - O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, destacou a importância das parcerias e agradeceu a contribuição dos produtores paranaenses para o crescimento da agricultura brasileira. “É uma honra estar neste Estado. Quero ser um parceiro do Paraná para construirmos uma agricultura forte”, disse ele. (AEN)
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A Federação Unimed Paraná promoveu, na noite do último sábado (03/12), no Espaço Torres, em Curitiba, a entrega do 3º Prêmio Unimed de Jornalismo que, nesta edição, contou com 86 trabalhos inscritos, distribuídos nas categorias Profissional (TV, Rádio e Impresso), Destaque Acadêmico, Mídia Corporativa e Categoria Especial. Foi durante um jantar que contou com a presença da diretoria da entidade, colaboradores e convidados, entre eles, o deputado federal Abelardo Lupion. O Sistema Ocepar foi representado pelo superintendente adjunto, Nelson Costa, e pelos jornalistas Samuel Milléo e Ricardo Rossi, que fizeram parte da comissão julgadora do Prêmio.
Vencedores – Veja abaixo a lista dos vencedores, por categoria:
Categoria profissional TV
1º lugar - Jordana Martinez – TV Bandeirantes
2º lugar - Edlaine garcia – EPTV Campinas
3º lugar - Marilena Chociai – TV Sudoeste
Categoria profissional impresso
1º lugar -Fabiane Ziolla Menezes – Gazeta do Povo
2º lugar - Carlos Cirino Simon Revista Ideias
3º lugar - Iris Alessi – Revista Mês
Menção honrosa- Bruna Maestri Walter – Gazeta do Povo
Categoria profissional rádio
1º lugar - Vanessa de Souza Silva - rádio UFMG Educativa
2º lugar - Luciana Peña - CBN Maringá
3º lugar - Marcela Rocha Mendes - CBN Curitiba
Categoria mídia corporativa
Silvia Bocchese de Lima - Revista Fecomércio
Categoria especial
Bruna Maestri Walter - Gazeta do Povo
Categoria destaque acadêmico
1º lugar - Bruna Milanese Ávila - Labcom – Curitiba
2º lugar - Rafaela Vieira Alves de Abreu - Comtexto Laboratório de Jornalismo On-Line/ Londrina
3º lugar - Gean Luiz Senhorini - Rádio Jornal de Assis Chateaubriand
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A Primato Cooperativa Agroindustrial realizará em dezembro as pré-assembleias em suas unidades instaladas em Toledo e mais cinco municípios. Os encontros são preparatórios à assembleia geral ordinária, programada para 18 de fevereiro do próximo ano, visando apresentar os resultados alcançados em 2010. A cooperativa, que congrega aproximadamente 2 mil associados, promoverá seis eventos, iniciando-se no dia 5, em São Pedro do Iguaçu; no dia 7, em Laranjeiras do Sul; dia 9, em Toledo; dia 12, em Guaraniaçu; dia 13, em Catanduvas, encerrando-se em Nova Santa Rosa, no dia 16.
Informações - O objetivo é que os cooperados possam receber as informações e discuti-las em suas próprias comunidades. “Realizamos as pre-assembleias onde a cooperativa tem seu entreposto fixo para que o produtor e sua família possam questionar com mais tranqüilidade, pelo fato de estarem familiarizados com as pessoas e sentirem-se mais à vontade”, explica o diretor-presidente Ilmo Werle Welter.
Premiação - Também será durante as pré-assembleias que a Primato fará a premiação dos produtores destaque de 2010. Serão premiados os melhores produtores de leite, terminadores e iniciadores de suínos. São considerados os indicadores das atividades relacionadas à cooperativa e transações comerciais. (Imprensa Primato)
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Os senadores devem enfrentar uma longa sessão para votação do projeto de reforma do Código Florestal, nesta terça-feira (06/12), não apenas por conta da polêmica que tema suscita, mas também pelo grande número de emendas apresentadas ao texto. Até o momento, foram protocoladas 33 emendas, mas outras 21 já foram anunciadas, além das que ainda podem surgir até o dia da votação.
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Disposições permanentes - Mais de 80% das emendas protocoladas modificam normas das disposições permanentes. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou 19 emendas ao texto - mesmo número de sugestões de mudanças feitas pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). As emendas se referem a capítulos que tratam de regras para Área de Preservação Permanente (APP), reserva legal, exploração florestal e incentivos à preservação de vegetação nativa.
Mudanças - Também os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Kátia Abreu (PSD-TO), Armando Monteiro(PTB-PE) e Sérgio Souza (PMDB-PR) defendem mudanças nas regras permanentes. Já Ana Amélia (PP-RS) direcionou apenas uma de suas cinco emendas à parte permanente, dividindo as demais entre normas transitórias, para regulamentar o passivo ambiental, e disposições finais.
Condicionante - O senador Blairo Maggi (PR-MT) é autor de apenas uma emenda, já anunciada quando da votação da matéria da Comissão de Meio Ambiente (CMA). Ele quer retirar do texto condicionante para consolidação de atividades agrosilvopastoris em bacias hidrográficas consideradas críticas pelos conselhos nacionais e estaduais de recursos hídricos. O condicionante foi sugerido pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e acolhido pelo relator na CMA, Jorge Viana (PT-AC).
Mais rigor - O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) também pretende apresentar duas emendas ao projeto. Em uma delas, o parlamentar propõe modificar a Lei de Crimes Ambientais, de modo a aumentar as penas para quem desmatar APPs e outras áreas protegidas. Com a outra emenda, Demóstenes quer abolir a possibilidade de áreas declaradas como de 'interesse social' serem consideradas de preservação permanente por ato do Poder Executivo. A possibilidade, prevista no projeto, abriria brecha para o surgimento de uma "indústria" de áreas protegidas, na opinião do senador. (Agência Senado)a
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A rodada ministerial da conferência do clima começa nesta segunda-feira (05/12) com dois cenários possíveis de resultado. Um deles é o pior dos mundos - a semana termina sem nenhum acordo e a discussão internacional sobre mudança climática naufraga. O segundo horizonte, tão provável quanto o primeiro, é bem mais promissor: o sistema continua e todos os grandes emissores se comprometem a entrar no jogo, as negociações prosseguem até 2015, e em 2020 o mundo chega, finalmente, a um acordo forte e ambicioso para reduzir os efeitos e adaptar-se à mudança do clima. Seja como for, Durban não será uma conferência insossa.
Sem lei - O primeiro cenário é o que está sendo chamado de "wild west" por delegados reunidos no Inkosi Albert Luthuli International Convention Centre (ICC), onde acontece a CoP-17. É o que deixa o mundo sem lei, no campo da mudança do clima. "É a desconstrução do esforço de um tratado sobre mudança do clima no plano multilateral", disse ao Valor o embaixador Andre Corrêa do Lago, chefe dos negociadores brasileiros em Durban. "É um desastre".
Sem compromisso - Isso pode acontecer se o encontro de Durban terminar sem que os países desenvolvidos se comprometam com cortes nas emissões de gases-estufa a partir de 2013. Trata-se do segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto. Os países ricos se comprometeram a reduzir em 5,2% os gases-estufa em relação aos níveis de 1990 entre 2008 e 2012, o primeiro período de Kyoto. Isso termina em 2012 e o mundo não tem nada para colocar no lugar. Se a conferência de Durban terminar sem a lista de novos compromissos de cortes, não haverá tempo para os países aprovarem algo para os anos seguintes e cria-se um vácuo. A hora é agora.
Ponto chave - A continuação de Kyoto é ponto-chave para o mundo em desenvolvimento. O fato de Japão, Canadá e Rússia terem já manifestado que não aceitam o segundo período é desagradável, mas não impede que Kyoto continue sobrevivendo. Basta que a União Europeia concorde em fazer novos cortes. A UE já disse que aceita, se outros a seguirem. Os "outros" são os grandes poluidores que estão fora do jogo: os EUA (que nunca assinaram Kyoto) e a China, que, como país em desenvolvimento, estava fora também. Os EUA são o maior emissor do passado, e a China, do futuro. Nenhum acordo faz sentido sem eles. O tratado que o mundo precisa inclui também a União Europeia e emergentes como Brasil, Índia, Indonésia e África do Sul, para citar os principais atores.
Progresso - Mas há também a possibilidade de a negociação progredir. "O melhor cenário possível de Durban poderá ser muito ambicioso", diz o embaixador. "Isso depende de um equilíbrio na negociação". Neste contexto, Kyoto continua, com novos compromissos das nações ricas, o que deixa satisfeito o grupo dos países em desenvolvimento. Não é pura birra. Kyoto tem uma arquitetura que distribui a conta das emissões, instala mercados de carbono, permite que projetos de energia limpa sejam feitos em países carentes.
Continuidade - Ao mesmo tempo em que se dá sobrevida a Kyoto, acerta-se a continuidade do processo - que os europeus chamam de "mapa do caminho" de Durban. Neste roteiro, o Brasil defende um "período de implementação", que iria até 2015, o que daria tempo para o novo acordo incluir as recomendações do próximo relatório do IPCC, o braço científico da ONU, que deve sair entre 2013 e 2014. Também seria possível avaliar, nesta fase, se a estratégia de adaptação está funcionando, se o acordo de transferência de tecnologia acertado em 2011 irá decolar, se os países em desenvolvimento conseguirão medir e verificar o rumo de suas emissões.
Novo acordo - Entre 2015 e 2017 os países negociariam o novo acordo, incluindo os grandes emissores, e que entraria em vigor em 2020. Isso tem que ser acertado até sexta-feira. "Talvez essa negociação funcione se os dois lados forem menos obsessivos com cobranças", diz um delegado. Para o mundo em desenvolvimento, o princípio das "responsabilidades comuns, porém diferenciadas", tem que ser mantido. Mas os emergentes concordam em reduzir emissões e participar de um acordo único, desde que em parâmetros diferentes daqueles das economias já consolidadas. A China disse em Durban que concorda com um acordo legalmente vinculante depois de 2020, para alegria dos europeus.
Delegados americanos - Mas este ponto arrepia os delegados americanos que temem se comprometer com algo que seu Congresso não ratifique depois. A Índia também não concorda, Brasil e China são mais flexíveis. Fácil entender a divergência: o Brasil tem 15 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, a China tem 150 milhões, números que podem ser muito menores em 2020, se a economia continuar vigorosa tanto ali como lá. Na Índia são 800 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza.
Acordo internacional - Conseguir um acordo internacional legalmente vinculante é ponto importante para os europeus, mas pouco provável de acontecer diante da resistência dos EUA. Há quem acredite que o único jeito de se chegar a um tratado internacional ambicioso é desviar do que pensam os congressistas americanos sobre mudança do clima. (Valor Econômico)
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Importações de US$ 21,191 bilhões, recorde para meses de novembro, fizeram com que a balança comercial brasileira fechasse o mês passado com superávit de US$ 583 milhões, o dobro do registrado em igual período de 2010, mas bem menor que os US$ 2,3 bilhões de outubro. O número é o segundo mais baixo do ano – em janeiro o superávit foi de US$ 398 milhões.
Fatores - Três fatores tiveram impacto nos resultados de novembro, de acordo com o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira: cresceram as compras de artigos para o Natal (19,1% na comparação com novembro do ano passado), mais veículos (63,9%) foram importados por causa do aumento previsto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e houve aumento nos investimentos de empresas no país, que resultaram em mais compras de máquinas, equipamentos e insumos.
Normal - “Não existe tendência a déficit”, disse Teixeira, a respeito das duas últimas semanas de novembro, quando o saldo comercial ficou negativo (-US$ 433 milhões e -US$ 298 milhões). Segundo ele, “é normal o que vem acontecendo e não há motivo para preocupação”. O diretor não descarta a possibilidade de as importações de veículos registrarem aumento também nas primeiras semanas de dezembro, mas considerou que o volume não deve ser alto porque os consumidores vão querer comprar modelos de 2012.
Exportações - Em relação às exportações, nos 20 dias úteis do mês passado elas somaram US$ 21,774 bilhões, o que representa aumento de 23,1% na comparação com novembro de 2010. Um dos destaques do período foi a soja, cuja venda cresceu 531,7%. “A China voltou a comprar”, citou Teixeira. No acumulado do ano, o superávit da balança comercial está em US$ 25,971 bilhões, resultado de US$ 233,9 bilhões em exportações e US$ 207,9 bilhões em importações.
Meta - Embora tenha garantido que não há meta estabelecida para o ano, Teixeira adiantou que existe previsão de fechar 2011 com superávit de US$ 27 bilhões na balança comercial. Ou seja, é esperado um superávit de cerca de US$ 1 bilhão para dezembro. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, comentou que o Brasil vai ganhar posições no ranking de maiores exportadores mundiais. (Valor Econômico)
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*Giovani Ferreira
O setor produtivo volta a discutir mudanças nas políticas públicas de apoio à produção nacional de trigo. Na verdade, trata-se da retomada de uma discussão que nunca cessou. E, para cumprir a escrita, é uma demanda urgente e com prioridade alta, imposta como condição à sobrevivência da atividade. Contudo, apesar do alarme, nada de novo. Vai ano, vem ano e os problemas são os mesmos. Falta preço, qualidade e vontade de estruturar uma política de valorização da triticultura nacional condizente com a importância econômica, social e de soberania que o trigo representa para o país. Não tem lógica que um país com área e tecnologia como o nosso produza apenas metade do volume necessário para abastecer a demanda interna pelo cereal. Uma realidade que fragiliza todos os elos da cadeia, da produção ao consumo, amplia a dependência externa do produto e nos torna, cada vez mais, reféns de uma conjuntura internacional que tira a competitividade da agricultura nacional.
Por motivos não apenas de disponibilidade, como de qualidade e outras estratégias comerciais – algumas válidas, outras sem nenhuma legitimidade –, o trigo da Argentina, do Paraguai e até do Canadá conseguem chegar ao Brasil mais competitivos do que o cereal produzido nos campos brasileiros. Alguma coisa está errada. Uma não; deve haver muitas coisas erradas nesse processo.
Falhas de concepção, que vão de apostas erradas na tecnologia de campo às políticas públicas e comerciais que não favorecem, incentivam ou estimulam, não o simples cultivo, mas a verdadeira estruturação da cadeia do trigo. Definições que competem não apenas ao produtor e ao governo. Elas passam, sobretudo, pelos moinhos e pelas indústrias de massa e panificação. Hoje a situação pode parecer confortável. Se não tem trigo ou produto de qualidade no mercado interno, está fácil buscar lá fora. Argentina e Paraguai, afinal, são logo ali. Mas a redução nos estoques mundiais pode mexer nessa área de conforto.
É por tudo isso que ainda há esperança, que o setor produtivo não desiste e permanece firme em seu propósito de mobilizar os agentes capazes de mudar os rumos dessa história. E uma vez mais cumpre o ritual de discutir e encaminhar as propostas que considera não as ideais, mas aquelas capazes dar início à necessária, urgente e tão esperada reinvenção da triticultura brasileira. Uma tarefa que, ao contrário do que se possa imaginar, nada ingrata. Fazer o trigo acontecer será motivo de orgulho, satisfação e de um novo posicionamento da agricultura nacional, menos dependente, mais competitiva e acima de tudo soberana. Eu diria até que isso já está ocorrendo. Foi-se, por exemplo, o tempo em que se plantava trigo somente no Sul do país. Assim como fez com a soja, a tecnologia levou o cereal para o Cerrado. Nos últimos dez anos, houve significativa expansão de cultivo na Região Centro-Oeste – em Goiás e Distrito Federal – e também em Minas Gerais.
Mas para promover as mudanças e transformações será preciso ser mais assertivo, de certa forma radical e sobretudo executivo, pelo menos nas propostas. Implementá-las é outro desafio. Vai depender, novamente, da bendita boa vontade. De qualquer forma, é preciso propor o modelo ideal, ou próximo disso, como faz agora o setor produtivo, que representa o produtor. As proposições apresentadas estão agrupadas em grandes temas: preço mínimo e instrumentos de comercialização; qualidade e classificação; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; e tributação. Propostas teoricamente factíveis, mas que na prática acirram um jogo de interesses movido por lobbies, políticos e econômicos que podem continuar inviabilizando a tão sonhada e saudável independência e autonomia na produção e no consumo de trigo.
Trata-se de um conjunto de medidas que contempla ações que de certa forma condicionam o investimento dos triticultores na próxima safra. Caso não haja expectativa de liquidez e claro apoio à produção nacional, o que está ruim pode ficar pior e provocar um verdadeiro desastre, com reflexos dentro e fora da porteira, da sustentabilidade econômica da atividade ao preço do pão francês, na ponta do consumo. No atual cenário, os primeiros números de área e produção sinalizam para uma significativa redução no volume em 2012, com grandes chances de cair abaixo de 5 milhões de toneladas. No Paraná, o maior produtor, com 50% da produção nacional, a área deve recuar para menos de 1 milhão de hectares. Para constar, o consumo supera 10 milhões de toneladas.
Mas por que produzir trigo? Basicamente porque, além da garantia de segurança alimentar, o cereal é a melhor opção para cultivo em larga escala no período de inverno, em sucessão à soja, contribuindo sobremaneira para a sustentabilidade socioeconômica e ambiental do sistema agrícola. Defender os interesses do trigo, portanto, é o mesmo que defender o interesse público, combater interesses exclusivos de alguns elos da cadeia e posicionar o país no mercado internacional. Um bom jeito de começar pode ser implementar uma das propostas do setor produtivo para 2012, de suspender a autorização automática de importação do trigo em grão. A outorga seria liberada com base na comprovação de compra da mesma quantidade de trigo nacional. Ou seja, a cada 1 tonelada do trigo nacional comprada pela indústria local será permitida a importação de 1 tonelada do trigo. No mínimo justo, além da boa disputa com a indústria. É pagar para ver.
*Giovani Ferreira é jornalista da Gazeta do Povo
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“A Ocepar é uma das entidades mais representativas do setor produtivo do Paraná e do Brasil”, disse na manhã desta sexta-feira (02/12), o presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Akel, durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. Akel lembrou que conhece bem a Ocepar e o modelo cooperativista, por conta do longo trabalho que ele tem realizado junto às associações comerciais do estado. “Conclui que cooperativismo e associativismo são irmãos gêmeos, digo até que são siameses, de tão próximos que são, pois ambos buscam a união de forças para superar desafios. E tenho acompanhado também o trabalho da Ocepar e percebi que é uma instituição que se renova e investe nos seus quadros, na parte de treinamento e educação corporativa. Isto tem garantido uma evolução constante nos trabalhos da Ocepar e também das cooperativas que a compõem”, frisou Akel, destacando ainda o fato do Paraná ser um exemplo de modelo de cooperativismo bem sucedido. “Temos em nosso estado várias cooperativas que trabalham desde a produção primária, até a transformação, industrialização e comercialização, fazendo ainda um marketing de qualidade. Sou um grande fã do cooperativismo, por este motivo estou aqui, prestigiando esse importante evento”, disse.
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“Há um grande nó a ser desatado que a Lei Cooperativista. Estão nos devendo a aprovação desse texto e temos cobrado muito isso do Senado”, disse o deputado federal Abelardo Lupion, nesta sexta-feira (02/12), durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. Segundo o parlamentar, a expectativa é que em 2012 a Lei Cooperativista enfim passe pelo Senado. “Esperamos que os nossos senadores tenham no próximo ano uma maior sensibilidade em relação ao que significa o cooperativismo para o Brasil. Se hoje temos superávit primário é em função da agricultura, é porque existe um produtor de alimentos no campo. Então, é preciso dar condições para que ele possa trabalhar mais socialmente, dividindo as riquezas, ao invés de ter que pagar impostos altos. A Ocepar e a OCB representam muito bem esse sentimento, motivo pelo qual há uma grande mobilização dessas entidades em Brasília em torno da aprovação da Lei Cooperativista”, disse.
Orgulho – Em relação ao Encontro Estadual de Cooperativista, Abelardo Lupion disse que sente muito orgulho em participar desse evento, por tratar-se de um momento que evidencia a força e organização do setor cooperativista. “É uma ocasião em que também a Ocepar mostra o que vem fazendo pelo Paraná e pelo Brasil. Em seis mandatos como parlamentar, sempre que preciso de qualquer assunto referente ao setor cooperativo, peço à Ocepar que, aliás, sempre esteve presente em Brasília. Tenho, portanto, muito a agradecer a Ocepar, em nome do produtor rural brasileiro e de todos aqueles que estão ligados aos diversos ramos do cooperativismo”.
Sérgio Souza - O senador Sérgio Souza parabenizou a Ocepar pela pujança do evento e importância do cooperativismo, o qual vai além da agricultura, pois abrange outros ramos, a exemplo, do crédito, saúde, transporte, educação, entre outros. “A Ocepar é muito atuante. Lembro do número de vezes em que recebi a Ocepar em Brasília para discutir questões relacionadas ao Código Florestal. Foram várias reuniões e visitas. Isto ajudou a fazer com que tenhamos avançado muito em relação ao texto do novo Código Florestal Brasileiro. Pela primeira vez, teremos uma legislação que realmente pode ser aplicada e que foi amplamente discutida. Há ainda alguns pontos que precisam ser ajustados, mas tenho certeza de que é possível chegar a um consenso”, disse.
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O pacote de medidas anunciado nesta quinta-feira (01/12) pelo governo federal para estimular o consumo traz dois itens que contemplam um dos pleitos do setor produtivo em relação à cultura do trigo: a manutenção, até 31 de dezembro de 2012, da redução da alíquota do de PIS/Cofins sobre trigo, farinha de trigo e pão francês, de 9,25% para 0%, inicialmente prevista para acabar este ano. Já o PIS/Cofins cobrado sobre as massas (macarrão, por exemplo) passou de 9,25% para 0%. A medida vale até 30 de junho de 2012 e irá gerar desoneração de R$ 284 milhões. “Trata-se de uma decisão importante que já representa um avanço para o setor”, disse o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Audiência pública - Na última terça-feira (29/11), Koslovski participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, onde apresentou as propostas do setor produtivo para a formatação de uma política agrícola para a triticultura nacional. São 25 sugestões agrupadas em nove grandes temas, entre eles, tributação do trigo e derivados. Os demais são: preço mínimo de garantia e instrumentos de comercialização; qualidade e padrão oficial de classificação do trigo; salvaguardas a importações; vigilância sanitária e meio ambiente; legislação de cabotagem; recursos e juros para custeio; seguro de produção; e apoio às atividades de suporte à produção do cereal.
Elaboração conjunta - As sugestões foram elaboradas em conjunto pela Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Embrapa e Conab.
Longo prazo -“Nós precisamos de uma política de longo prazo que garanta renda ao nosso produtor e promova a integração da cadeia produtiva. Necessitamos ainda reverter a nossa posição histórica da produção, que ainda não é autossuficiente em nosso País. Precisamos de incentivos para que o produtor consiga produzir todo o trigo que o país consome e assim não dependermos mais da importação pois estamos gastando US$ 1,7 bilhão com a compra do cereal de outros países”, disse Koslovski. “Se atingirmos esse objetivo, vamos economizar divisas e gerar empregos no Brasil. Também é importante viabilizar a participação do Brasil como exportador de trigo e criar mecanismo para rever as regras do Mercosul”, disse Koslovski na audiência pública.
Principais medidas - Confira abaixo algumas das principais medidas anunciadas pelo governo federal:
- Isenção de IPI para fogões e tanquinhos
- Corte do IPI de máquinas de lavar de 20% para 10%
- Redução do IPI de geladeiras de 15% para 5%
- PIS/Cofins de trigo, farinha de trigo e pão francês continua zerado até o fim de 2012 (estava previsto voltar a 9,25% em janeiro)
- Isenção de PIS/Cofins de massas, como macarrão. O imposto atual é de 9,25%
- Corte do IOF sobre crédito ao consumidor (como cheque especial e financiamentos), de 3% para 2,5%
- fim do IOF de 2% em aplicações de estrangeiros na Bolsa
- Redução de tributos do Minha Casa, Minha Vida, de 6% para 1% em imóveis de até R$ 85 mil
Eletrodomésticos e pão francês
Entre os produtos da chamada linha branca, as principais reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são de fogões (de 4% para zero), da geladeira (de 15% para 5%), máquinas de lavar (de 20% para 10%) e tanquinhos (de 10% para zero). As medidas valem também para os estoques que já estão nas lojas e vão vigorar até 31 de março de 2012.
Já a alíquota de PIS/Cofins sobre trigo, a farinha de trigo e pão francês, continua reduzida de 9,25% para 0% até o fim de 2012. Antes, a redução estava prevista para acabar este ano.
O PIS/Cofins cobrado sobre as massas (macarrão, por exemplo) passou de 9,25% para 0%. A medida vale até junho de 2012. Essa medida irá gerar desoneração de R$ 284 milhões.
Empréstimos e Bolsa de Valores
O governo anunciou também a redução do IOF sobre crédito ao consumidor (como cheque especial e financiamentos), de 3% para 2,5%, além da eliminação do IOF de 2% que incide sobre a aplicação de investidores estrangeiros em ações na Bovespa.
Construção civil
No setor da construção civil, foi anunciada a redução de tributos para projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Houve queda da alíquota de 6% do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET) para 1%. As empresas pagam o RET sobre o faturamento como um tributo único que substitui o PIS, a Cofins, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Foi ainda ampliada a faixa da habitação de interesse social de R$ 75 mil para R$ 85 mil. Ou seja, para as casas que custam até R$ 85 mil, a alíquota do RET passa a ser de 1%.
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