Notícias representação

 

 

ENERGIA I: Brasil é líder mundial no setor de agroenergia

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A agroenergia é responsável por cerca de 32% da energia ofertada no Brasil, o que coloca o país na liderança mundial do setor. Quase 48% do total de energia ofertada é obtida de fontes renováveis, como a biomassa, a energia hidroelétrica e os biocombustíveis. A situação brasileira destaca-se no cenário internacional, pois 85% da energia consumida no mundo vem de fontes não-renováveis, que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Exemplos disso são o petróleo, o gás-natural e o carvão mineral.

 

Características favoráveis - O Brasil conta com características que favorecem a liderança no setor, como a grande extensão territorial e os recursos naturais que possibilitam ampliar a produção de insumos energéticos provenientes da biomassa. Os avanços na substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, servem de modelo para outras nações.

 

Derivados de biomassa - Os biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia. Os dois principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol, extraído de cana-de-açúcar, e o biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais e adicionado ao diesel de petróleo em proporções variáveis. Os dois emitem menos compostos químicos poluidores do que os combustíveis fósseis no processo de combustão dos motores. Além disso, o processo de produção é mais limpo.

 

Vantagens - A adoção do etanol é considerada um dos principais mecanismos de combate ao aquecimento global, pois reduz as emissões de gás carbônico (CO2). Parte do CO2 emitido pelos veículos movidos a etanol é reabsorvido pelas plantações de cana-de-açúcar. Isso faz com que as emissões do CO2 sejam parcialmente compensadas. O etanol pode ser produzido a partir de diversas fontes vegetais, mas a cana-de-açúcar é a que oferece mais vantagens energéticas e econômicas.

 

Etanol combustível - Os automóveis que circulam no país usam dois tipos de etanol combustível: o hidratado, consumido em motores desenvolvidos para este fim, e o anidro, que é misturado à gasolina, sem prejuízo para os motores, em proporções que podem variar de 18% a 25%.

 

Vantagens ambientais - Na comparação com o diesel de petróleo, o biodiesel também tem significativas vantagens ambientais. Estudos do National Biodiesel Board (associação que representa a indústria de biodiesel nos Estados Unidos) demonstraram que a queima de biodiesel pode emitir em média 48% menos monóxido de carbono; 47% menos material particulado (que penetra nos pulmões); e 67% menos hidrocarbonetos.

 

Processo - O biodiesel é um combustível produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais. Dezenas de espécies vegetais presentes no Brasil podem ser usadas na produção do biodiesel, entre elas soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona e pinhão-manso. Desde 1º de janeiro de 2010, o óleo diesel comercializado em todo o Brasil contém 5% de biodiesel. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo, com uma produção anual, em 2010, de 2,4 bilhões de litros e uma capacidade instalada, de 5,8 bilhões de litros. (Mapa)

ENERGIA II: Consumo Deve crescer até 3,8% em 2011, segundo EPE

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O consumo de energia elétrica em 2011 deverá ser entre 3,6% e 3,8% superior ao registrado em 2010, de acordo com estimativa feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com base na média de consumo ao longo do ano. Até novembro, o consumo acumula 393.740 gigawatts por hora (GWh), o que representa crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2010.

 

Indicativo - De acordo com comunicado, “não há nenhum indicativo que aponte para uma mudança substancial nesse quadro” durante o mês de dezembro. Se o crescimento for confirmado, a demanda terá avançado, em termos absolutos, 15.500 GWh, o equivalente à demanda de um mês de toda a indústria nacional.

 

Novembro - Em novembro, o consumo de eletricidade na rede elétrica do sistema brasileiro ficou 3,4% acima do registrado em equivalente mês de 2010, com 36.202 GWh. Apesar de ter sido o menor consumo verificado no segundo semestre, segundo a EPE, o perfil do consumo seguiu a dinâmica verificada nos três meses anteriores.

 

Aspectos regionais - O comunicado explica que isto “pode não significar necessariamente retração da atividade econômica”, devido a aspectos regionais específicos. Houve crescimento significativo da demanda no setor de comércio e serviços, com avanço de 6,6% em relação a novembro de 2010.

 

Consumo das famílias - O consumo das famílias foi classificado pela EPE como regular, com crescimento de 4,3%, e o avanço do consumo das indústrias foi “modesto”, de 1,4%. As explicações são o aquecimento do setor terciário, em particular em hotéis e restaurantes e comércio varejista.

 

Estagnação da indústria - Além disso, indicadores divulgados apontam relativa estagnação da indústria, com a crise econômico-financeira que recrudesce em alguns mercados internacionais. O consumo residencial é afetado pela menor expansão do número de consumidores residenciais, que pode estar combinado com efeitos sazonais e com a conclusão de etapas do Luz para Todos. As temperaturas mais baixas do que o normal no mês de novembro também contribuíram. (Valor Econômico)

COMÉRCIO: Indústria têxtil vai pedir mais medidas compensatórias contra a China

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A indústria têxtil brasileira já prepara novas iniciativas para tentar barrar em 2012 a entrada de produtos importados, especialmente da China, acusados de competição desleal: com base em estudo preparado com o apoio das associações de produtores têxteis dos Estados Unidos e do México, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) planeja protocolar até fevereiro um pedido de "medidas compensatórias" (multas e indenizações) contra a China, em resposta a subsídios estatais em mais de 27 programas de apoio a exportadores daquele país.

 

Reação - O recurso mais frequente às medidas compensatórias tem sido estimulado pelo próprio governo, que constatou o baixo uso desse instrumento aprovado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) contra subsídios desleais às exportações. Nesta quarta-feira (28/12), importadores de produtos têxteis reagiram com críticas ao anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que mudará o imposto de importação sobre confecções e tecidos, aplicando uma tarifa específica, em dólares, sobre cada quilo dos produtos.

 

Troca de tarifas - Mantega anunciou que pretende trocar as atuais tarifas "ad valorem" (percentuais sobre o valor dos produtos) por tarifas específicas ou "ad rem" (valores, em dólares, aplicados sobre cada quilo da mercadoria). Para a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX) a medida fará com que produtos mais baratos, destinados às classes média e de menor renda, passem a ter imposto proporcionalmente maior que artigos de luxo. Como o imposto ad rem é aplicada sobre todos os produtos da mesma classificação aduaneira, um terno Armani, por exemplo, terá imposto do mesmo valor que um outro feito de material mais barato, ainda que os preços dos dois sejam muito diferentes. "As classes menos favorecidas pagarão o ônus deste aumento", acusa a ABVTEX, em nota divulgada ontem. "É uma distribuição de renda às avessas", continua o texto.

 

Justificativa - A decisão de aplicar tributos ad rem foi justificada por Mantega como uma forma de atacar importações de produtos, como ternos, que entram ano país a preços absurdamente baixos. Especialistas do setor estranham o argumento, já que há instrumentos para constatar fraude em preços, alguns já aplicados pelo governo. Por meio de monitoramento oficioso, pelo menos 70 tipos diferentes de produtos têxteis só recebem licença de importação se os preços indicados pelo importador estiverem acima de determinado limite, diz um comerciante do setor. O tipo de fraude citado por Mantega não seria evitado por tarifas ad rem, mas por melhor fiscalização.

 

Participação - Para os varejistas, a participação dos importados nas vendas de confecções no país é de apenas 8% do total, o que não ameaçaria a indústria nacional. Não é o que acreditam governo e produtores têxteis, que estão decididos a criar barreiras, especialmente ao que consideram concorrência desleal de produtos asiáticos. A pior distorção, apontada pelos produtores nacionais é a política de dez Estados brasileiros de concederem incentivos no ICMS para produtos importados, como forma de atrair negócios a seus portos.

 

Aumento das importações - Desde 2001 aumentou em 1.500% a importação de têxteis por oito desses Estados, entre eles Santa Catarina, Paraná, Goiás e Alagoas. A vantagem nos preços oferecida com o desconto no ICMS fica entre 6% a 11% e fez com que esses Estados fossem responsáveis por 44% do volume de importação de têxteis, equivalente a US$ 2,3 bilhões, segundo dados da Abit.

 

Produção - Os produtores têxteis argumentam que têm investido na produção (US$ 1,8 bilhão pelo cartão BNDES, entre janeiro e setembro, 20% a mais que no ano passado) e que a importação de máquinas cresceu em um terço, entre janeiro e setembro deste ano, para US$ 700 milhões.

 

Condições internas - Além das medidas de defesa comercial, que incluem iniciativas já tomadas como o aperfeiçoamento da fiscalização nas alfândegas e aumento de ações antidumping, os produtores têxteis cobram do governo melhoria das condições internas de competitividade, como um regime tributário próprio, que, diferentemente do Simples Nacional, encoraje os médios exportadores a aumentar o faturamento sem temor de perder os incentivos oficiais. (Valor Econômico)

PROJEÇÃO: Indústria ajuda PIB em 2012, mas retomada pode ser temporária

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Após mais um ano perdido em 2011, economistas se dividem sobre a possibilidade de recuperação da indústria no próximo ano. O cenário de enfraquecimento da demanda global por produtos manufaturados será pano de fundo para um Produto Interno Bruto (PIB) que, mesmo com o impulso do aumento do mínimo e de investimentos públicos, crescerá, na melhor das hipóteses 3,5% - meio ponto percentual a mais do que neste ano. Assim, mesmo para analistas que contam com uma retomada da produção industrial em 2012, esta não passa de um aumento igual ao esperado para o PIB. O Banco Central espera um pouco mais.

 

Crescimento - A indústria de transformação deve encerrar 2011 com crescimento entre zero e 1% na comparação com 2010 (com mais apostas próximas a 0,5%), enquanto o consumo das famílias deve evoluir entre 4% e 5% e o PIB, próximo a 3%. Esse fraco resultado da produção industrial não é exceção. Em cinco dos últimos sete anos, o ritmo de crescimento do setor foi de apenas um terço do ritmo de aumento da demanda das famílias. A exceção foi 2010, quando a indústria deu um salto de 10,5%, se recuperou do tombo do ano anterior e subiu mais que a demanda, e 2007, quando a diferença entre oferta interna e consumo foi pequena.

 

Mesmo patamar do PIB - Para a maioria dos analistas, a indústria, no máximo, vai acompanhar o PIB no próximo ano. Para o Banco Central, a ajuda dos segmentos de extrativa mineral e construção civil vão fazer o setor como um todo crescer 3,7% em 2012, um pouco acima dos 3,5% projetados para o PIB. Enquanto aqueles dois setores podem subir 5%, contudo, o setor de transformação vai, mais uma vez, ficar abaixo do PIB, com alta de 3% nas previsões da autoridade monetária. "Esse desempenho se explica, entre outros, pelos efeitos, que são defasados e cumulativos, de ações de política monetária implementadas no segundo semestre de 2011", observou o BC no relatório de inflação de dezembro.

 

Concorrência pesada - "Nosso diagnóstico é que a crise da indústria não é conjuntural", avalia Júlio Gomes de Almeida, consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). A diferença é que, com o câmbio valorizado ao longo de 2011, a concorrência dos importados ficou mais pesada e coloca em xeque o efeito das medidas recentemente tomadas pelo governo para estimular o setor, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para itens de linha branca. "A dúvida sobre a capacidade de a indústria transformar o estímulo em crescimento econômico é um fenômeno novo na economia brasileira. Se não houver nada de fornecimento nacional, o estímulo se perde."

 

Inibidores - Para a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, os mesmos fatores que prejudicam a indústria desde sempre serão os inibidores de um crescimento maior do setor no ano que vem: juros altos, carga tributária elevada, falta de mão de obra qualificada e de infraestrutura. "Mesmo com a redução do juro, ele continuará sendo muito mais elevado em termos de competição internacional", diz Thaís, para quem as medidas tomadas recentemente pelo governo devem ajudar "muito pouco" a indústria.

.

Salário - O economista Fabio Ramos, da Quest Investimentos, destaca que, descontando a inflação e a produtividade, o salário dos trabalhadores da indústria cresceu 10% desde meados de 2008, enquanto a atividade nas fábricas ainda não conseguiu superar o nível pré-crise. "Isso é um sinal claro de pressão de custos na indústria. Os preços não são repassados automaticamente devido à concorrência dos importados, e a indústria passa a trabalhar com margens bastante apertadas."

 

Dinâmica econômica diferente - "2012 tem uma dinâmica econômica diferente da de 2011, que era de contração", afirma a economista-chefe da Icap Corretora, Inês Filipa. Para ela, a indústria deve mostrar um ritmo melhor de crescimento em 2012, com um desempenho favorável da demanda após a queda da taxa de juros e a retomada de políticas fiscais por parte do governo. A expansão da indústria, no entanto, será moderada, diz ela. "A expectativa é de uma retomada vagarosa, que não prejudique a inflação."

 

Dólar - Segundo Gomes de Almeida, do Iedi, uma possível desvalorização do câmbio é o único fator que pode atenuar, no curto prazo, a falta de competitividade industrial. Os setores da indústria que podem ter desempenho melhor no próximo ano, de acordo com ele, são os menos atingidos pela concorrência dos importados, como alimentos e bebidas, construção civil - cuja parcela de importados no mercado está aumentando, mas não é tão expressiva - e linha branca, devido aos incentivos do governo.

 

Importados - Mesmo com um câmbio um pouco mais favorável para a indústria no ano que vem, nada indica que a penetração de importados na economia brasileira - atualmente em torno de 20% - vá diminuir, afirma David Kupfer, coordenador do grupo de indústria e competitividade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Os setores de bens de consumo continuarão sofrendo a concorrência de fora."

 

Comportamento melhor - Ele aposta em um comportamento melhor do que a média no segmento de construção civil, que virá na esteira de uma retomada de investimentos em infraestrutura e construção residencial, mas pondera que, para o setor industrial como um todo, o cenário para 2012 é incerto, principalmente em função do ambiente internacional. "Essa parada da indústria em 2011 sugeriu que ela já se preparou para um 2012 mais estreito em termos de perspectiva de demanda", avalia o professor da UFRJ.

 

Automóveis - A economista Fernanda Consorte, do Santander, não descarta medidas para incentivar a produção de automóveis como as tomadas em 2009, quando o governo reduziu o IPI do setor. "Os veículos representam 10% da produção industrial e o governo tem um certo apreço por esse setor", diz.

 

Complicado - Esta não é a visão do economista-chefe da Banif Corretora, Mauro Schneider, para quem 2012 será outro ano complicado para a indústria. Com o aumento do mínimo e investimentos que não podem mais ser contingenciados no ano que vem, sustenta Schneider, é limitado o espaço para desonerações tributárias. "O governo já tem uma série de compromissos fiscais assumidos no próximo ano com um crescimento de arrecadação eventualmente um pouco menor. Não consigo trabalhar em um cenário em que o governo possa adotar políticas mais agressivas de redução de impostos", opina. (Valor Econômico)

AGRÁRIA: Festa comemora os 60 anos dos suábios do Danúbio no Brasil

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Fundação Cultural Suábio-Brasileira e a Cooperativa Agrária Agroindustrial lançaram a Festa dos 60 anos da imigração suábia ao Brasil, no dia 21 de dezembro, durante uma reunião com a imprensa em Entre Rios (PR). “Esta é uma história que vale a pena ser lembrada, revivida e homenageada”, disse o presidente da Agraria, Jorge Karl. “Todo o valor arrecadado na festa será revertido ao Hospital Semmelweis”, adiantou.

 

Festividades - As festividades contarão com cinco dias de programação cultural e artística e será realizada de 4 a 8 de janeiro de 2012, na praça “Nova Pátria”. De acordo com Viviane Schüssler, gerente da Fundação, a data foi escolhida estrategicamente. “O mês de janeiro é o mais tranquilo para nossa comunidade, pois no restante do ano, devido ao cultivo nos campos, não poderíamos contar nem com a ajuda e nem com a participação da comunidade”, explicou.

 

Pontos mais importantes - Durante o encontro foi repassado à imprensa os pontos mais importantes das festividades, como por exemplo, a inauguração da nova sede do Museu da Imigração Suábia – que concentra um dos maiores acervos da etnia no mundo –, um investimento de aproximadamente R$ 4 milhões; a programação cultural; a competição de tratores especialmente preparados (Trekker Trek); e o lançamento do Atlas Geográfico que será distribuído aos estudantes das escolas públicas de Guarapuava.

 

Educação - Uma parceria entre a Cooperativa Agroindustrial Agrária e a Basf destinará 30 mil exemplares de um Atlas Geográfico aos estudantes das escolas estaduais e municipais de Guarapuava.  O lançamento do Atlas ocorrerá na abertura da Festa dos 60 anos, no próximo dia 4. “Em janeiro, encaminharemos este material à secretaria de Educação de Guarapuava para que seja encaminhado aos alunos”, contou o vice-presidente da Agrária, Paul Illich. Segundo Illich, o material foi especialmente desenvolvido para atender os estudantes da região. “É um Atlas completo, que foca de forma especial nossa região, Guarapuava e Entre Rios”, explicou.

 

Super Tratores – Durante a Festa dos 60 anos de Entre Rios, nos dias 6 e 7, ocorrerá uma etapa da competição de super tratores (Trekker Trek).  “É uma competição aonde os tratores e sua tração são avaliados pela combinação de peso, potência, equilíbrio e aderência ao solo”, contou Karl.

 

Origem - O Trekker Trek surgiu nos Estados Unidos, em 1929, quando fazendeiros começaram a realizar um tipo de competição em que o vencedor era quem conseguisse puxar uma pedra grande a maior distância possível. No Brasil, a modalidade chegou apenas em 1992. Para a competição, os tratores são preparados para aumentar sua potência e há exemplos destes veículos com motores capazes de gerar até 10.000 cavalos. Mais informações - www.suabios.com.br. (Imprensa Agrária)

 

TRIGO: Paranaenses apelam ao Ministério da Agricultura para retomada de leilões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O cancelamento dos leilões de trigo por suspeita de irregularidades deixou os produtores paranaenses sem opções para o escoamento da safra deste ano. Em razão disso, a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná fez um apelo ao Ministério da Agricultura para a retomada dos pregões. Enquanto aguardam resposta, as entidades projetam comercialização da safra a partir de janeiro.

 

Situação crítica - Em entrevista do Rural Meio-Dia, o presidente da cooperativa integrada e diretor do Sistema Ocepar, Carlos Murate, falou que a situação do mercado do trigo é crítica. Murate ressaltou a urgente necessidade de retomada dos leilões por parte do governo, pois apenas 35% da produção colhida foi comercializada até o momento. De acordo com ele, não haverá espaço para estocar mais produtos se não houver escoamento da produção. “Todas as cooperativas do Paraná carregam um estoque. E a paralisação do mercado faz com que as cooperativas não possam desocupar os seus silos para a safra que vem”, ressaltou.

 

Soja e milho - Ele ainda lembrou que já no mês de janeiro são previstas safras de soja e milho. “Nessa situação é realmente necessária a retomada do Pep (Prêmio para Escoamento de Produto) para que nós possamos comercializar a nossa produção de trigo desse ano ainda”, afirma. Segundo Murate, há preocupações quanto à capacidade de atendimento do Porto de Paranaguá (PR) quando iniciar a colheita da safra de verão. A perspectiva é de que a situação fique conturbada em meio à comercialização das demais culturas e do trigo.

 

Previsão de redução na safra - Para a próxima safra de trigo, por conta das dificuldades encontradas no mercado, há perspectiva de redução na área plantada. De acordo com Murate, a situação difícil faz com que os produtores optem pelo plantio de milho ao invés do trigo no inverno. “Isso é muito ruim, não só na questão da cultura do trigo, mas agronomicamente, porque o trigo é uma cultura importante para os produtores na questão da diversificação”, declara. Para Murate, os produtores estão bastante desestimulados no plantio do trigo nos últimos dois anos, o que poderia ocasionar uma futura extinção da cultura do trigo no Estado. (Canal Rural)

RAMO SAÚDE: Odontomóvel atende colaboradores em unidade da CNH de Minas Gerais

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Colaboradores da unidade da CNH do município de Sarzedo, na Grande Belo Horizonte (MG), receberam a visita da Odontomóvel no dia 14 de dezembro. Na unidade se localiza o Campo de Provas, onde os tratores fabricados pela companhia são testados. Na ocasião, 14 dos 17 funcionários de Sarzedo foram atendidos com avaliações bucais, receberam informações sobre os planos e materiais explicativos, como flyers e um novo catálogo foi distribuído. Os colaboradores aproveitaram para elucidar dúvidas específicas sobre o plano.

 

Responsável - A cirurgiã-dentista responsável pelos trabalhos em Sarzedo foi a Elaine Garbini, da Uniodonto Belo Horizonte. A ação ocorreu entre 7h30 da manhã e 17h30, para que trabalhadores de todos os turnos pudessem ser atendidos. Participou também a colaboradora Joyce Quintão da Costa, que representa a Uniodonto Curitiba na CNH de Contagem.

 

Satisfação - A analista de manufatura da unidade de Sarzedo, Leidiane Marques da Silva, afirma que os colaboradores do Campo de Provas ficaram satisfeitos em receber a Odontomóvel e com a qualidade dos serviços prestados na oportunidade. “O objetivo agora é trazer a Odontomóvel pelo menos duas vezes ao ano para Sarzedo, para que as nossas necessidades possam ser atendidas”, diz Leidiane. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

MEIO AMBIENTE I: Produtores rurais de bem com a lei

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Código Florestal pode não ser bom, mas do jeito que está atende aos interesses da agricultura e do meio ambiente. Não haveria como compor de outra forma e, dentro das possibilidades, está super razoável.” A opinião é do engenheiro agrônomo Hilton Silveira Pinto, professor do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp. Desde 1968, desenvolve pesquisas na área de zoneamento de riscos climáticos e efeitos do aquecimento global na agricultura.

 

Recomposição obrigatória - Segundo o professor, embora muitas ONGs reclamem do código, especialmente da anistia aos proprietários rurais devastadores, a lei ao menos manteve a obrigação de recompor as áreas degradadas depois de 2008. “Talvez seja até mais importante essa recuperação. E a data-limite evita maiores confusões no futuro”, diz.

 

Cadastro rural - Hilton Pinto festeja também a criação do cadastro rural prevista no novo código. “Toda vida quisemos fazer isso, vamos acompanhar, por geoprocessamento, se há condições de fazer planos de plantio correto, dentro de áreas adequadas climaticamente ao solo. Essa é uma tecnologia que só o Brasil tem”, orgulha-se.

 

Procedimentos - O grupo de pesquisa coordenado pelo professor — e que trabalha em sintonia com a Embrapa — tem disseminado no campo um sem-número de procedimentos aplaudidos no mundo inteiro. “Criamos a política pública que baliza a liberação de financiamento agrícola. Só recebe quem planta na região onde há 80% de chances de a cultura dar certo”, diz.

 

Salto de produtividade - Essa análise detalhada do perfil do campo aliada à implantação de técnicas de plantio supereficientes explica o salto gigantesco da produtividade agrícola no Brasil. De 1991 para cá, a área cultivada cresceu só 23% enquanto a produção aumentou 153%,quase 7 vezes mais.

 

Pastos - O problema da baixa produtividade ronda, na verdade, os pastos: 200 milhões dos 270 milhões de hectares ocupados por atividades agrícolas destinam-se à pecuária. “Ainda contamos com esses 200 milhões de hectares para incrementar a produtividade de alimentos. Hoje há apenas 0,3 cabeça de gado por hectare, com pastagem plantada a ocupação chega a 2 cabeças/hectare. Podemos melhorar essa relação recuperando também pastagens degradadas - são 100 milhões de hectares — e sem invadir APP nem área indígena”, diz Pinto.

 

Redução de emissões - A proposta de reduções de emissões de gases de efeito estufa que o Brasil apresentou na COP15 está ancorada nas pesquisas conjuntas Unicamp-Embrapa: “Vamos deixar de produzir 200 milhões de toneladas de carbono, nossa proposta está sendo cumprida e vem sendo observada por outros países. Hoje, independentemente da política ou dos políticos brasileiros, o Brasil é top de linha na questão de efeitos de mudanças climáticas na agricultura”.

 

Avanço - A disseminação de técnicas menos poluidoras avança sistematicamente. Uma das mais sofisticadas é a nitrificação biológica do solo, que consiste em usar bactérias, em vez de fertilizantes, para fixar o nitrogênio no solo — diminuindo, assim, a produção de gases de efeito estufa. “Queremos alcançar 100% do plantio de soja, já atingimos 50%”, diz.

 

Investimento pesado - O governo está investindo pesado na nova técnica, que necessita de R$ 8 bilhões para ser implantada. Neste ano já foram liberados R$ 2 bilhões em crédito para os agricultores aderirem ao programa, que também conta com o apoio financeiro da embaixada britânica. A entidade também financia a expansão de outras três tecnologias: plantio na palha, recuperação de pastagens degradadas e integração pecuária-lavoura. O professor explica que a integração pecuária-lavoura é cara, “mas rende muito”.

 

Espaço - Ao adotar essa nova forma de conduzir a pastagem, o proprietário rural abre espaço para a agricultura. “Ele faz rodízio das áreas aproveitando a fertilização solo, controla o crescimento da pastagem, planta pasto, cuida do gado e da produção de grãos”, argumenta. Como tudo o que é novo, moderno e sofisticado, a tecnologia custa caro. Mas multiplica por quatro a produtividade do gado. A taxa de ocupação passa de 0,5 para duas cabeças por hectare. Um lucro fantástico. (Brasil Econômico)

MEIO AMBIENTE II: Nova legislação tira poderes do Ibama

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Sem o alarde que marcou a votação do novo Código Flo­­restal, o Brasil termina 2011 com uma mudança de grande impacto na legislação ambiental. Aprovada no Congresso e publicada neste mês no Diário Oficial da União, já está em vigor a Lei Complementar 140, determinando que só o órgão ambiental responsável pelo licenciamento tem o direito de fiscalizar. Na prática, a lei enfraquece o Ibama e dá plenos poderes a órgãos estaduais e municipais em assuntos como, por exemplo, a fiscalização de hidrelétricas e desmatamentos. Ambientalistas temem que os órgãos locais não suportem as pressões políticas e econômicas para autorizar empreendimentos polêmicos.

 

Coibição - Assim, por exemplo, os casos de desmatamento no estado passariam a ser coibidos apenas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e não mais poderiam ser alvos de ações do Insti­tuto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A lei também amplia os poderes de estados e municípios na autorização de obras e atividades comerciais potencialmente poluentes.

 

Paraná - No Paraná, além de ações pontuais, o Ibama faz ao menos uma grande operação por ano de combate ao desmatamento. A de 2011 aconteceu em dezembro e localizou, em sobrevoo de helicóptero, 67 pontos de derrubada de floresta de araucária. Durante duas semanas, os fiscais visitaram as propriedades, confirmaram a derrubada de 713 hectares de vegetação nativa e lavraram R$ 6,8 milhões em multas.

 

Curitiba - Diretor de licenciamento e fiscalização do IAP, Paulo Barros conta que dentre as prefeituras do Paraná, somente a de Curitiba tem autorização para verificar o cumprimento de exigências ambientais. Barros explica que outros órgãos municipais precisam se adequar a uma série de exigências se quiserem avaliar empreendimentos e conceder licenças de operação. “É preciso comprovar competência técnica e que possui um software adequado e seguro”, exemplifica.

 

Questionamentos - O diretor também aposta que vários questionamentos sobre a mudança na legislação vão surgir. “Uma empresa grande que não sinta segurança no sistema municipal vai pedir licenciamento na esfera estadual”, acredita. Ele reconhece que o Ibama perde força com a Lei Comple­­mentar 140. Por exemplo, a refinaria da Petrobras em Araucária é licenciada pelo IAP e, em tese, não poderá mais ter as atividades fiscalizadas pelo órgão federal. No Paraná, o Ibama mantém 75 servidores, apenas 12 deles atuam efetivamente como fiscais. Já as forças estaduais contam com 130 fiscais no IAP e 700 militares na Polícia Ambiental.

 

Capacidade de agilização - Na condição de presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica e vice-coordenador do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico, Luiz Fernando Leone Vianna avalia que a lei complementar tem a capacidade de “agilizar e descomplicar o processo de licenciamento ambiental, com ganhos para a sociedade como um todo, criando um balcão único de licenciamento”. Ele também acredita que a nova legislação confere mais segurança jurídica aos processos de licenciamento.

 

Vai chover ações judiciais, acredita ONG - A Fundação SOS Mata Atlântica pretende questionar na Justiça o teor da Lei Com­­plementar 140. O argumento é de que outras leis – como a n.° 9.605/98, que assegura a todos os órgãos ambientais a incumbência de zelar pelo meio ambiente, fazendo uso do poder de polícia administrativa – já garantem ao Ibama o direito de fiscalizar. Além disso, o coordenador de políticas públicas da ONG, Mário Mantovani, acredita que a nova legislação vai provocar uma enxurrada de ações judiciais.

 

Cobrança - “O Ministério Público deve cobrar a ação do Ibama e defender que as decisões locais não podem ser menos restritivas do que as determinações federais”, aponta. Para Mantovani, a lei complementar 140 vem no contexto de uma lógica de desmonte de todas as conquistas do setor ambiental. “É uma aberração”, define. Ele destaca que deixar a fiscalização a cargo de um órgão federal é fundamental para tirar a pressão sobre os órgãos locais.

 

Flexibilização - Clóvis Borges, diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, também acredita que a legislação ambiental está sendo vitimada por um rolo compressor que não se limita à proposta de mudança no Código Florestal. “Essa suposta maturidade do sistema nada mais é do que a flexibilização do processo de licenciamento, com perspectivas de um futuro desastroso”, diz. Ele avalia que a fiscalização atual não é suficiente e que a tendência é de o controle ambiental piorar ainda mais. A Associação Nacional dos Procuradores da República emitiu uma nota defendendo que “delegar para a esfera estadual o poder de multar [...] é relegar a questão ambiental aos desmandos regionais que ainda assombram a democracia no país”.

 

Alçada - Veja algumas atribuições do Ibama, que ficaram mais bem definidas depois da nova lei: Analisar pedidos de licença de empreendimentos de grande porte, como mega-hidrelétricas; avaliar a exploração do mar, das faixas litorâneas, das fronteiras e divisas, em terras indígenas, em unidades federais de conservação e em terras públicas; fiscalizar a operação e circulação e portos e aeroportos, especialmente saída de espécies nativas e entrada de espécies exóticas ou contaminantes; apreciar pedidos de uso de energia nuclear e exercer o controle ambiental sobre o transporte interestadual, fluvial ou terrestre, de produtos perigosos. (Gazeta do Povo)

 

Clique aqui para conferir a Lei Complementar nº 120 na íntegra

LA NIÑA: Clima na América do Sul volta a impulsionar grãos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O clima seco em importantes regiões produtoras da América do Sul, sobretudo na Argentina e no Brasil, continua a oferecer sustentação às cotações internacionais dos principais grãos neste fim de ano. Nesta terça-feira (27/12), na bolsa de Chicago, os contratos futuros de milho, trigo e soja registraram fortes altas e alcançaram seus maiores valores em seis semanas por conta dos reflexos do fenômeno La Niña, e o fator seguirá como protagonista entre os fundamentos de oferta e demanda pelo menos até fevereiro.

 

Soja - No mercado de soja, os contratos com vencimento em março, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), fecharam a US$ 12,0950 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos), com valorização diária de 3,16%. Segundo cálculos do Valor Data, com isso a queda acumulada do grão em 2011 diminuiu para 13,79%.

 

Milho e trigo- No caso do milho, a segunda posição (maio) encerrou a sessão a US$ 6,4125 por bushel (25,2 quilos). A alta foi de 2,11%, e neste ano há valorização de 0,75%. No trigo, a segunda posição (maio) subiu 3,52%, o que reduziu a baixa acumulada em 2011 para 19,34%.

 

Atenção - No momento os holofotes do "weather market" sul-americano estão mais concentrados na Argentina. A principal região agrícola do país, a chamada "Pampa Úmida", não recebe chuvas já há alguns dias e, provavelmente, assim continuará até domingo, conforme a consultoria Clima Campo.

 

Fase de desenvolvimento - No país, é o milho que nesta fase do desenvolvimento das lavouras precisa de mais água. A soja é mais resistente e pode resistir um pouco mais. Até choveu na última sexta-feira em polos importantes, mas no norte de Buenos Aires e no sul das Províncias de Santa Fe, Córdoba e Entre Ríos os déficits hídricos continuam preocupantes. Vale lembrar que o trigo não sofre mais riscos no vizinho, mas seus preços guardam relação principalmente com os do milho, já que ambos têm mercados consumidores em comum.

 

Estiagem prolongada - Conforme a consultoria Somar, no Rio Grande do Sul também não deverá chover até o fim do ano, o que não é bom para a soja. Mas por aqui os temores são bem menores, uma vez que na região Centro-Oeste, especialmente em Mato Grosso, as chuvas tendem a ser abundantes até o início de janeiro. (Valor Econômico)

TECNOLOGIA: Embrapa disponibiliza cultivares de arroz e feijão

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Para manter a tradição da população brasileira no consumo diário de arroz e feijão, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disponibiliza aos produtores para a próxima safra as variedades de arroz BRS Tropical e BRS Jaçanã, e as cultivares de feijão BRS Estilo e Pérola.

 

Qualidade - Com excelente qualidade industrial e culinária, o arroz BRS Tropical é recomendado para os estados de Goiás, Tocantins, Pará, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e para toda a Região Nordeste. Apresenta moderada resistência à brusone da folha e da panícula, mancha parda e mancha do grão. Tem altura média de 110 cm e grão de classe longo. A produtividade média da cultivar é 7 toneladas (t) por hectare e o seu ciclo médio é de 140 dias.

 

BRS Jaçanã - O outro arroz disponibilizado pela Embrapa é o BRS Jaçanã. O grão é recomendado para os estados de Roraima, Pará, Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Com boa estabilidade de rendimento de grãos inteiros no beneficiamento, o arroz também tem boa qualidade física e de culinária. Além disso, a variedade se destaca pelo curto período de maturação de pós-colheita. Nos testes, a média de produção da BRS Jaçanã foi de 6,1 t por hectare e seu ciclo de 120 dias.

 

Potencial produtivo - Com elevado potencial produtivo, as variedades de feijão, BRS Estilo, do tipo carioca, são indicadas para os estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, São Paulo, Sergipe, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. A cultivar apresenta resistência ao acamamento e ao mosaico comum, vírus presente na produção do grão. Com porte ereto, é adaptada à colheita mecânica. Possui alto potencial produtivo, de 4 t por hectare, e ciclo médio de 90 dias.

 

Pérola - Já o feijão Pérola é recomendado para os estados de Goiás, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Alagoas, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rondônia, Acre, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Apresenta resistência ao mosaico comum e resistência intermediária à mancha angular e ao fungo fusarium. Tem produtividade de cerca de 4 t por hectare e ciclo de maturação médio de 86 dias.

 

Informações - Mais informações sobre as cultivares podem ser acessadas no http://www.cnpaf.embrapa.br. As sementes de feijão BRS Estilo e Pérola já estão disponíveis para compra e as de arroz BRS Jaçanã e BRS Tropical estarão prontas para venda a partir de maio do próximo ano. (Mapa)

MERCADO: Brasil exporta US$ 438 milhões em produtos exóticos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A exportação de produtos agropecuários exóticos gerou aproximadamente US$ 438 milhões à economia brasileira em 2011. Pâncreas, sêmen e rabo de bovinos e suínos, além de sangue e outras miudezas em geral de bovinos, suínos e até mesmo de patos e gansos, estão entre os produtos mais procurados. Os principais importadores são Angola, Cingapura, Cuba, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Venezuela e Vietnã.  

 

Comprador - O principal comprador desses produtos é Hong Kong, com quase 50% das importações. Em 2011, o Brasil arrecadou cerca de US$ 233 milhões com exportações para aquele país. Os principais itens da pauta são: rabos de bovinos; miudezas de bovinos, suínos, patos e gansos; e pâncreas de bovinos, bastante utilizado na preparação de produtos farmacêuticos.

 

Valor agregado - Com pouco valor agregado no mercado brasileiro, quando não é exportada, grande parte desses produtos exóticos é transformada e utilizada no mercado interno. Após passar por processamento específico, podem ser vendidos separadamente para produção de farinha, usada normalmente na preparação de ração animal. 

 

Certificação - A certificação animal dos produtos exótico é a mesma realizada em todos os demais produtos de origem animal. A fiscalização e as regras de exportação e importação também são as mesmas e, para isso, é exigido o certificado de sanidade animal. Além disso, o Brasil solicita ao país importador as exigências impostas quanto à saúde animal e pública.

 

Uso diversificado - Pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Gado de Corte, estudam a utilização dos diversos subprodutos bovinos. Das glândulas suprarrenais, tireóide e pâncreas são extraídas substâncias para serem usadas em medicamentos e perfumaria. A insulina para diabéticos, por exemplo, é extraída a partir do pâncreas. A partir da pelagem do boi são fabricados pincéis, escovas de cabelo, de roupa e de limpeza – todos extraídos da cauda.

 

Chifres - Dos chifres são extraídos componentes usados no pó do extintor e fazem-se, também, pentes e botões. Os ossos, fonte de cálcio e fósforo, são usados na produção de farinhas utilizadas na alimentação de animais e aves. Uma vez calcinados, são usados na fabricação de porcelana, cerâmica, refinação de prata e fusão do cobre. Em usina de açúcar, utiliza-se o carvão de osso para alvejar e refinar o açúcar.

 

Sangue - Até o sangue dos bovinos é aproveitado para produção de plasma, soro e farinha de sangue ou sangue solúvel. O plasma é usado na fabricação de embutidos; do soro, confeccionam-se vacinas; a farinha de sangue é aplicada como fertilizante, devido ao alto teor de nitrogênio; e o sangue solúvel é desidratado e aplicado em ração animal e na cola de madeira compensada. Já a mucosa bovina vai para a indústria de laticínios, para a fabricação do coalho. (Mapa)

IMPOSTO: Fazenda estuda mudanças no regime de tributação para importação de têxteis

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Brasil vai mudar o regime de tributação para a importação de produtos têxteis. De acordo com anúncio feito nesta terça (27/12) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em vez da cobrança que incide sobre um percentual no valor do produto trazido do exterior, o país adotará o sistema com um valor absoluto a ser pago sobre a mercadoria adquirida fora do país.

 

Concorrência desleal - A medida visa a dificultar o subfaturamento dos importados e combater a concorrência desleal enfrentada pela indústria têxtil. “Esta é uma arma forte que teremos para enfrentar a concorrência, que é cada vez maior neste setor”, disse Mantega, em São Paulo, durante a entrega da medalha de honra ao mérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

 

Nova medida - O ministro disse ainda que em até três meses deve ser apresentado um novo procedimento de salvaguarda provisória. “Queremos fazer isso dentro das regras internacionais, sem violação”, disse, segundo nota divulgado pelo ministério.

 

Economia - Ao falar mais uma vez sobre o fortalecimento da economia do país, Mantega declarou que até 2015 o Brasil deve se tornar a quinta maior economia mundial, ultrapassando a França. O ministro ponderou, no entanto, que o mais importante é o país estar entre as dez maiores e mais dinâmicas economias do planeta e que essa posição permaneça nas próximas décadas. (Agência Brasil)

FGV: Confiança da indústria na economia tem a primeira alta do ano

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve a primeira alta do ano, passando de 100,7 pontos, em novembro, para 101,8 pontos, em dezembro, o que representa um aumento de 1,1%. Essa elevação, no entanto, não foi suficiente para alcançar a média histórica desde 2003, que é 103,9 pontos.

 

Reação - A retomada da confiança dos empresários do setor na economia foi influenciada pela reação do mercado neste final de ano. O indicador que avalia a satisfação com o nível atual da demanda atingiu 104,4 pontos, a maior marca dos últimos cinco meses. Na avaliação de 16,7 % das 1.244 empresas ouvidas, a demanda atual é forte. No mês anterior, esse percentual ficou em 14%. Já entre as que consideram o desempenho fraco, a taxa ficou praticamente estável, passando de 11,8% para 12%.

 

Expansão - Para 44,8% das empresas consultadas, a produção deverá se expandir nos próximos três meses, ante 31,9% que tinham essa mesma expectativa no mês passado. Já a parcela das que acreditam que haverá redução na atividade cresceu: 17,5% preveem queda, ante 5,6%, em novembro.

 

Nuci - O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve ligeira alta e ficou em 83,4% ante 83,3%, em novembro. O Nuci superou a média histórica desde 2003 (83,3%). Porém, no período de outubro a dezembro, a média alcançou 83,4%, a mais baixa desde o quarto trimestre de 2009 (83,1%). (Agência Brasil)

COOPERATIVAS DO PARANÁ: Setor investe no desenvolvimento humano

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

IOF: Prorrogado o prazo para recolhimento sobre operações com derivativos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O ministério da Fazenda publicou a Portaria nº 560, de 23 de dezembro de 2011, prorrogando para 31 de dezembro de 2012 o prazo para recolhimento do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incidente sobre as operações com derivativos, referentes ao período de 16 de setembro a 31 de dezembro de 2011. Já para aquelas que foram realizadas a partir do dia 1º de janeiro de 2012, o recolhimento do imposto deverá ser efetuado até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores. 

Clique aqui e confira a íntegra da Portaria nº 560 do Ministério da Fazenda.

COPAGRIL: Ganhadores do último sorteio de campanha são premiados

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO SAÚDE: Equipe de Londrina troca informações com a Uniodonto Curitiba

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Integrantes da equipe da Uniodonto de Londrina estiveram na Sede da Cooperativa de Curitiba, no dia 2 de dezembro. Ao todo, nove colaboradores do Norte do estado estiveram presentes. O objetivo da visita foi obter informações sobre o Sistema Unioweb, que está em processo de implantação em Londrina, e realizar treinamentos específicos para agregar conhecimento e promover o crescimento da Unidade londrinense.

 

Conhecimento - Segundo a supervisora do setor comercial, Ivana Perondi, os colaboradores tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o trabalho realizado na capital. Ivana promoveu treinamento sobre técnicas de venda, material de mídia, divulgação, propostas para empresas e outros temas da área comercial.

 

Implantação - O supervisor Roberto Rodrigues explica que a implantação do Sistema Unioweb em Londrina acontece a partir do dia 1º de janeiro de 2012. “Este treinamento foi realizado com o objetivo de ensinar e treinar os colaboradores de Londrina a utilizar o novo sistema. Com isso, eles puderam aprender na prática as atividades executadas pelo seu setor no Unioweb”, diz o supervisor.

 

Competitiva - Roberto destaca também que a implantação do Sistema em Londrina tem como objetivo a redução de custos, agilidade na transição de informações e a satisfação do cliente, com a ideia de tornar a Uniodonto Londrina uma operadora competitiva em sua área de atuação, e assim fortalecer a marca Uniodonto.

 

Funcionalidades - O colaborador Ronaldo Rocha, do setor administrativo, esclarece que o treinamento teve foco nas funcionalidades do sistema. “O treinamento contou com as pessoas chaves de cada setor da Uniodonto de Londrina e por meio delas montamos um cronograma para a interação com nossos setores. Eles puderam observar em detalhes como funciona a utilização do Sistema”, diz Ronaldo.

 

Setores - O treinamento ocorreu nos próprios setores da Uniodonto Curitiba e contou com o apoio dos colaboradores. O objetivo, segundo Ronaldo, foi demonstrar as atividades do dia a dia na prática, por meio de um treinamento dinâmico. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

AGRICULTURA FAMILIAR: Pequenos são grandes na economia

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Pequenas propriedades rurais comandadas por famílias são uma realidade expressiva no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) de 2006 informam que 84% delas pertencem aos agricultores familiares, responsáveis por cerca de 40% da produção agropecuária nacional. Para se ter dimensão, 87% da produção de mandioca vêm da agricultura familiar. De feijão, são outros 70%. Leite, mais 58%; aves, 50%; e suínos, 59%.

 

Associados - Nelson Costa, superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), diz que 70% dos associados das cooperativas são mini e pequenos agricultores. ''São nas cooperativas que eles têm a oportunidade de diversificar a produção com outros tipos de culturas e criação'', cita. Medida, segundo ele, indispensável em tempos de latifúndios. ''A produção de commodities se tornou economicamente inviável à eles.''

 

Consolidação - Como saída, as culturas de hortifrutigranjeiro e suínos têm se consolidado como atividades desses grupos. ''Isso possibilita a renda estável, já que há sempre uma atividade em ação'', resume. A postura diferenciada, portanto, tem proporcionado um certo nível de empreendedorismo aos produtores familiares, inclusive, com tendência profissionalizante. ''Eles estão saindo das praças das cidades para entrar no mercado, munidos de controle sanitário. O Paraná está se especializando e entrando na fase de produção de alimentos'', comenta.

 

Pesquisa e tecnologia - Vários centros de estudo e pesquisa foram criados na tentativa de melhorar a genética das sementes e insumos. Um deles, a Embrapa Soja, começa a intensificar localmente a difusão da tecnologia, por meio de uma diretoria criada recentemente. ''O desafio, agora, é levar os resultados com afinco diretamente aos produtores'', diz Amélio Dall'Agnol, chefe de diretoria em Londrina.

 

Utilização - Segundo ele, a tecnologia pode ser utilizada pelo grande, médio e pequeno agricultor. ''A diferença tem sido na velocidade do acesso à informação.'' Apesar de a unidade ser voltada principalmente às pesquisas de soja, Dall'Agnol ressalta que a instituição possui dezenas de tecnologias que são mais úteis para a produção do pequeno. ''Além de cultivares mais resistentes, são técnicas de adubação e controle biológico de pragas que tornam o processo mais eficiente. Com tudo isso à disposição, o pequeno agricultor, antes com pequenos ganhos, passa a ser um pequeno agricultor com grandes ganhos.''

 

Viável economicamente - Segundo o técnico agrícola da Emater na região de Londrina, Paulo Mrtvi, a agricultura familiar ainda é viável economicamente. ''Com a disponibilidade de novas tecnologias e a modernização do processo agrícola, a produtividade aumentou. O desafio tem sido agregar valor ao produto de forma agroindustrial.'' (Folha de Londrina)

CÓDIGO FLORESTAL I: Implantação da nova lei deve levar cinco anos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Perto de cinco anos serão necessários para a implantação do novo Código Florestal – que tem a segunda votação da Câmara dos Deputados agendada para março de 2012 e depende, na sequência, de sanção presidencial. Essa avaliação parte de representantes do governo e do agronegócio e se baseia nos prazos fixados no próprio texto, que sofre ajustes desde 2009.

 

Cadastramento - O primeiro passo depois da aprovação será o cadastramento dos 5 milhões de produtores rurais. Se o texto for sancionado em março, o Ministério do Meio Ambiente terá até junho para ajustar o programa Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que já está em fase de teste e pode ser acessado pelo site do programa Mais Ambiente (http://www.maisambiente.gov.br).

.

Treino - “Os produtores podem ir treinando, usando dados fictícios, para conhecer sua situação”, afirma o gerente de Sustentabilidade Ambiental do Agronegócio no Ministério do Meio Ambiente, Moisés Savian. As avaliações emitidas pelo programa on-line (que indicam inclusive a área a ser recuperada a partir de fotos tiradas de satélites) terão de ser revistas depois que o novo Código entrar em vigor.

 

Um ano - Depois de iniciado o período de cadastramento, os produtores terão um ano, até junho de 2013, para entrar na internet e preencher o formulário com dados pessoais e do imóvel. Esse prazo poderá ser prorrogado por igual período. “Vamos incentivar os produtores a aderirem ao CAR imediatamente. É a última chance para eles regularizarem suas propriedades”, afirma Carla Beck, agrônoma da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) que monitora a reforma legal.

 

Medidas - A implantação do novo Código depende, contudo, da colocação das medidas sugeridas pelo CAR em prática, ou seja, da implantação do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Para essa tarefa, o prazo é de quatro anos e meio, até o final de 2016.

 

Prazo de regularização - A avaliação de que serão necessários cinco anos para que a nova legislação tenha efeito amplo considera que a fase de cadastro ocorrerá dentro desses quatro anos e meio de regularização. O prazo tende a ser maior, uma vez que a regularização não pode começar antes do cadastro e tanto o CAR quanto o PRA estão sujeitos ao tempo necessário para a publicação da nova lei e para os ajustes no programa do Ministério do Meio Ambiente. Depois de aderir à regularização, dependendo de sua situação, o proprietário pode ganhar até 20 anos para implantar florestas em seu imóvel. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)