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LEGISLAÇÃO: Instrução Normativa orienta a produção de sementes e mudas

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (09/12), a Instrução Normativa Nº 56, que regulamenta a produção, comercialização e a utilização de sementes e mudas das espécies florestais nativas e exóticas. 

 

Utilização - Este grupo de plantas é utilizado para silvicultura, reflorestamento ou recomposição de áreas de interesse ambiental, contrapondo-se as espécies ditas “agrícolas”, como soja, milho, forrageiras, olerícolas, café e frutíferas em geral. As espécies nativas são aquelas pertencentes à flora dos biomas brasileiros, como mogno, ipês, jatobá, peroba, paricá ou guapuruvú e jequitibá rosa. As exóticas, são aquelas que foram introduzidas no Brasil como eucaliptos, pinheiros e teca.

 

Regras e procedimentos - O texto da norma, elaborada a partir da Lei nº 10.711/2003, estabelece as mesmas regras e procedimentos para a produção e comercialização de ambos os grupos da espécie. Até então, a regulamentação vigente adotava como base procedimentos gerais estabelecidos para todas as espécies, voltada para as especificações das espécies “agrícolas”.

 

Dificuldades - A falta de uma regra específica gerava dificuldades na produção e comercialização do material de propagação vegetal das espécies florestais. A produção de sementes e mudas destas espécies seguem técnicas e procedimentos diferentes das espécies agrícolas, em especial com relação à origem e a procedência do material de propagação.

 

Ordenamento legal - A norma oferece ordenamento legal específico ao sistema de produção do material de propagação das espécies florestais. Além disso, agrega valor qualitativo, com o objetivo de fornecer informações sobre a origem, a procedência, a identidade e as qualidades das sementes e mudas comercializadas. Desse modo, o consumidor pode escolher e plantar o produto mais adequado ao que deseja.

 

Exigências - As exigências entram em vigor em janeiro, mas o prazo para os produtores declararem sua produção vai até o final de abril de 2012. A Coordenação de Sementes e Mudas programa fazer um trabalho de divulgação e orientação de todos os envolvidos com o segmento florestal durante este período de transição. (Mapa)

SANIDADE: Brasil assume a presidência de comitê veterinário do Mercosul

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O Brasil assumiu na sexta-feira (09/12), a presidência do Comitê Veterinário Permanente do Mercosul (CVP). A entidade é formada pelos cinco países do bloco (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) e pela Bolívia com o objetivo de fortalecer a sanidade animal da região. A nomeação ocorrerá durante a 3ª Reunião Ordinária do CVP, que ocorre em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O cargo será exercido pelo diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques. O novo secretário técnico indicado por Marques será o fiscal federal agropecuário José Mascarenhas. A equipe brasileira conduzirá o CVP durante um ano, até dezembro de 2012.

 

Cargos estratégicos - Com a nomeação, o diretor do DSA, que também preside a Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) – acumulará dois cargos estratégicos para o combate de enfermidades animais na América do Sul. O diretor explica que a meta é harmonizar procedimentos técnicos e trabalhar de forma regional para fortalecer os serviços veterinários de todos os países.

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Trabalho conjunto - “Precisamos trabalhar de forma cooperada, definindo estratégias juntos, capacitando nossos técnicos e compartilhando conhecimentos. O recente foco de aftosa no Paraguai é uma demonstração disso. Todos os países estão envolvidos para auxiliar as autoridades paraguaias”, declara.

 

Metas ousadas - O Brasil tem metas mais ousadas e pretende ser reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação, até 2013. O novo presidente do CVP avalia que é possível cumprir os desafios internos e ainda auxiliar os demais países do bloco. Para ele, a liderança brasileira no CVP e na Cosalfa tem como principal desafio a defesa dos interesses regionais perante organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). (Mapa)

GOVERNO: Secretaria da Agricultura do PR prepara fusão entre Claspar e Codapar

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O governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê a fusão da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) com a Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), vinculadas à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. A intenção é criar uma nova organização, mais moderna e alinhada com as estratégias do governo. Uma vez aprovado o projeto, o processo de fusão das duas empresas será conduzido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), por meio de uma equipe de 12 consultores.

 

Votação - A expectativa é que a proposta seja votada pelos deputados estaduais nos próximos dias. Na sexta-feira (09/12), o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, reuniu-se com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, para tratar do assunto. Também participaram do encontro o diretor-geral da Secretaria, Otamir Cesar Martins; o diretor-presidente da Codapar, Silvestre Dimas Staniszewski; o diretor-presidente da Claspar, Carlos Alberto Scott; o assessor do Tecpar Rodrigo Silvestre e diretores das duas empresas.

 

Processo de incorporação - Segundo Ortigara, a intenção é iniciar o processo de incorporação em 2012, definindo o negócio e o espaço que a nova empresa vai ocupar na sociedade, sua identidade e o novo formato para atuação junto ao público. A incorporação será executada em duas etapas. Inicialmente, será feito um mapeamento de cada uma das casas, para identificar a estrutura necessária para atender a nova organização. Com base nesse documento, serão discutidos quais processos serão mantidos, quais serão alterados e quais serão criados para atender a nova organização.

 

Plano de demissão incentivada - Também está previsto um plano de demissão incentivada nas duas empresas, para deixar a nova organização mais enxuta, mas capacitada a atender seus clientes. De acordo com o assessor do Tecpar Rodrigo Silvestre, responsável pela coordenação do processo, a intenção é definir modelos de gestão e indicadores que garantam transparência, estabelecer novos paradigmas para a atuação da empresa e assegurar quer não seja financeiramente dependente do governo.

 

Empresas – A Codapar é uma empresa de economia mista, criada em 1956. Tem como missão a melhoria da infraestrutura rural por meio da elaboração e execução de projetos de conservação de solos e adequação de estradas rurais, permitindo uma produção ambientalmente correta e sustentável, além de facilitar o escoamento da produção. Possui ainda uma rede de armazéns, com 14 unidades, onde o produtor guarda suas safras, aguardando o melhor momento de comercialização. Atualmente a empresa conta com 275 funcionários, com tempo médio de 25 anos de casa. Desse total, cerca de 40 são funcionários aposentados que continuam trabalhando.

 

Claspar - A Claspar foi fundada em 1957, para executar a classificação dos produtos agrícolas, pecuários e das matérias-primas, seus subprodutos e resíduos de valor econômico no Paraná. É uma empresa pública de direito privado que tem como único dono é o governo do Estado. Nas empresas de economia mista há a participação do governo do Estado e outros acionistas. A Claspar tem 209 funcionários, com média de 27 anos de casa, dos quais 71 são aposentados. (AEN)

AFOCA: Festa de confraternização reúne colaboradores do Sistema Ocepar

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AGENDA: Fórum traz especialistas para discutir clima e Código Florestal

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Questões relativas a mudanças climáticas e ao novo Código Florestal Brasileiro estarão em debate no Fórum Jurídico e de Meio Ambiente que o Sistema Ocepar promove, no próximo dia 16 de dezembro, a partir das 9h30, na sede da organização, em Curitiba. Entre os especialistas convidados a ministrar palestra estão o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós doutor pela Universidade de Sorbone, Francisco de Assis Mendonça; a pesquisadora do Icone -Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais e da RedeAgro, Laura B Antoniazzi; o consultor jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), doutorando em Direito Socioambiental na PUC/PR e mestre em Direito Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Leonardo Papp e Moises Savian, da Gerência de Sustentabilidade Ambiental do Ministério de Meio Ambiente.

 

Informações - Mais informações com Sílvio Krinski (e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou Márcia Bezerra (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

 

Clique aqui e confira a programação completa do Fórum Jurídico e de Meio Ambiente

SISTEMA OCEPAR: Autoridades e entidades parceiras participam de reunião da diretoria

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Secretários de Estado e representantes de entidades parceiras devem participar da última reunião ordinária de 2011 da diretoria da Ocepar, que será realizada na segunda-feira (12/12), na sede da organização, em Curitiba, a partir das 9h. Os diretores vão discutir temas como a votação do projeto que trata do novo Código Florestal e fazer uma avaliação do desempenho do cooperativismo paranaense neste ano e as perspectivas para 2012. A diretoria da Fecoopar se reúne na sequência, a partir das 11h30, no mesmo local. Já os conselheiros do Sescoop/PR realizarão sua reunião ordinária a partir das 14h. 

CÓDIGO FLORESTAL II: Jorge Viana anuncia envio do projeto à Câmara

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O senador Jorge Viana (PT-AC), um dos relatores do projeto do novo Código Florestal, aprovado pelo Senado, anunciou nesta quinta-feira (08/12) o envio do texto final revisado do projeto à Câmara dos Deputados. Jorge Viana disse que na quarta-feira (07/12) a presidente Dilma Rousseff cumprimentou o Senado pela forma como atuou na tramitação da matéria e citou editorial do jornal O Globo que reconhece o esforço do Congresso para atingir um texto realista e equilibrado.

 

Tema equilibrado - Jorge Viana citou o primeiro parágrafo do edital: "Se a Câmara dos Deputados referendar a decisão do Senado Federal, como se espera, longos anos - são 13 anos de tramitação do projeto do Código Florestal - terão produzido um texto equilibrado sobre um tema estratégico, num terreno minado por paixões e interesses políticos e ideológicos".

 

Orgulho - O outro relator da matéria, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), manifestou o seu orgulho de ter tido Jorge Viana como parceiro na relatoria do novo Código Florestal. “Em poucos momentos da história desta Casa ela foi tão sensata, tão equilibrada, tão serena, tão ponderada, tão proativa, tão criativa, tão capaz de conciliar e convergir como neste projeto”, afirmou.

 

Reconhecimento - O senador Aníbal Diniz (PT-AC) disse que o trabalho desenvolvido vai proporcionar um grande reconhecimento a Jorge Viana. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou o ambiente de tensão e críticas vivido durante os debates sobre o Código Florestal e disse que o próximo estágio é o da agenda pós-código. A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que não é demais cumprimentar o esforço pessoal dos dois relatores.

 

Texto melhorado - O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) ressaltou o trabalho de relatoria feito pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e disse que o Senado melhorou o texto do projeto. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) classificou como "proeza" o trabalho de Jorge Viana na relatoria do projeto. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) reconheceu o trabalho político dos relatores em meio a muita tensão e estresse. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que se espelha em Jorge Viana. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que é preciso fazer justiça à história de Jorge Viana no Acre e que o projeto aprovado pelo Senado é "infinitamente melhor" que o texto recebido da Câmara dos Deputados. (Agência Senado)

 

Clique aqui e confira a íntegra do texto que foi aprovado pelo Senado

 


COAMO: Cooperativa antecipa R$ 54,5 milhões em sobras

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COPACOL: Batata Palito é o mais novo lançamento da linha de alimentos

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RAMO CRÉDITO: Sicredi apresenta perspectivas para a economia em 2012

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O cenário econômico internacional, principalmente o europeu, deverá ser o principal termômetro também para a economia brasileira no próximo ano. A avaliação foi apresentada pelo Sicredi durante a palestra "Cenário Econômico e Perspectivas 2012". O evento contou com a participação do diretor de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi, Júlio Cardozo, do gerente de Análise Econômica e Riscos de Mercado, Alexandre Englert Barbosa e do consultor econômico Marcelo Portugal.

 

Economia mundial - O Sicredi acredita que a economia mundial terá um desempenho menor, de 3,7% e 3,0% em 2011 e 2012, respectivamente. "A menor demanda de produtos manufaturados é um indicador de desaceleração mais forte no futuro, especialmente para zona do Euro", explicou Marcelo Portugal. Entre os três principais motores da economia global, Estados Unidos, China e Europa, esta última é a que apresenta os principais fatores de fraqueza no crescimento, pouco compensados pela moratória grega ou pelo auxílio de US$ 1,4 trilhão. "O pior cenário futuro é o de um default desordenado, com a saída, da zona do Euro, de países como Portugal, Grécia e outros de economia mais fraca. No entanto, a estratégia atual tem sido de conceder mais prazo para possibilitar o ajuste fiscal, como vem funcionando com a Irlanda e Portugal", assinalou. No momento, o que se tenta evitar a todo custo é uma crise bancária, mas Portugal apontou que há sinais desanimadores: os bancos americanos não financiam os bancos europeus; o dólar está se valorizando e o crédito para exportação já é mais escasso no Brasil.

 

Recuperação gradual - Ainda segundo o consultor, nos Estados Unidos, haverá recuperação, mas apenas gradual, com o agravante do desemprego elevado e desempenho fraco no mercado imobiliário e de crédito, com problemas políticos na concessão de estímulos fiscais e monetários. "A China apresenta um crescimento mais robusto, mas, ainda assim, descendente, com inflação em desaceleração e risco de bolha no mercado imobiliário, que está muito aquecido", afirmou.

 

Cenário brasileiro é de força no mercado interno - Baseado neste contexto internacional, a projeção de Alexandre Englert Barbosa é, para 2012, de crescimento de 3,3% no PIB, inflação de 5,6%, ainda longe do centro da meta de 4.5% estabelecida pelo governo e taxa Selic na casa dos 10%. "O final de 2011 está evidenciando uma desaceleração na economia - inclusive com desempenho negativo no terceiro trimestre -, que deverá apresentar recuperação ao longo do próximo ano, balizado pelo setor de serviços, que não sofreu com a crise de 2008 e se encontra aquecido pela forte demanda interna", comentou, salientando ainda o crescimento da renda fomentado por um aumento do salário mínimo previsto para 14% em 2012. "O crédito também deve seguir crescendo, diante da queda dos juros e do afrouxamento de medidas macroprudenciais como a redução da exigência de capital, depósito compulsório, entre outras", disse Barbosa.

 

Câmbio - O câmbio brasileiro é que deve sofrer grandes oscilações, devido ao nervosismo do mercado. Apesar da taxa de R$ 1,75 para o dólar valer tanto para o fim de 2011 quanto para 2012, o período deve ser marcado por altas e quedas ao redor desse valor. "Em parte isso acontece pelos choques vindos do mercado internacional, que afetam a entrada e saída de dólares do Brasil", esclareceu. Se a crise se intensificar, o gerente assinala a possibilidade de a redução da Selic ficar ainda mais abaixo dos 10% estimados pelo Sicredi. Os principais riscos para o Brasil estão em uma eventual ruptura da economia internacional, e estão localizados principalmente na indústria, que pode sofrer mais com os segmentos ligados a investimento e crédito, além das exportações para os países europeus mais atingidos pela crise.

 

Investimentos refletem incerteza da crise - O diretor Júlio Cardozo concluiu com a análise do mercado financeiro, apontando uma apreensão dos investidores relativa à inflação no médio e longo prazos, visíveis no comportamento da bolsa e do mercado de juros. "Em 2011, o mercado de juros futuros sofreu um choque no sentido de queda das taxas. O prêmio de risco agora é negativo. A extensão desse choque e suas consequências ainda são incertas", observou. Cardozo acredita numa maturidade maior da economia brasileira, resultando na aproximação do Brasil com a avaliação de risco dos países mais desenvolvidos, a julgar pelo spread pago hoje, graças à crise de dívida soberana europeia.

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Bolsa de Valores - Para a Bolsa de Valores, o diretor nota um comportamento mais favorável do Ibovespa quando comparado às bolsas americana e europeias no curto prazo. "Resta saber se este é um movimento duradouro: como a bolsa é o mercado mais sujeito à atuação do investidor estrangeiro, a crise europeia e a situação fiscal americana vão ditar, mais uma vez, o rumo do Ibovespa no próximo ano. A diferença é que estamos em um preço cada vez mais atrativo", considerou, apontando a queda de cerca de 18% sofrida pela Bovespa em 2011. (Imprensa Sicredi)

RAMO SAÚDE: Equipe AVP/Uniodonto conquista 3.º lugar na Taça Paraná

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Entre os dias 29 de novembro e 02 de dezembro, ocorreu, em Curitiba, a 11.ª edição da Taça Paraná de Voleibol, um dos maiores eventos de voleibol de base do Brasil. Mais de 80 equipes de oito estados brasileiros participaram dessa competição. A Taça Paraná de Voleibol já é uma competição tradicional no calendário nacional, sendo reconhecida no ano passado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) como o maior evento de voleibol e onde despontam os grandes atletas do esporte.

 

Equipes tradicionais - Equipes tradicionais do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Pernambuco participaram em busca de seis títulos, três femininos e três masculinos, em suas respectivas modalidades: Pré-Mirim (1998), Infantil (1996) e Infanto-Juvenil (1994). As finais da 11.ª Taça Paraná de Voleibol no Ginásio do Tarumã, onde também foi realizada a festa de premiação. Os cariocas ficaram com três títulos, gaúchos com dois e os paranaenses com um título.

 

AVP/Uniodonto - E a equipe AVP/Uniodonto também subiu ao pódio. Sob a coordenação do técnico Ronei Cucio e da assistente Rosana Roberta a equipe conquistou o terceiro lugar na categoria infantil masculino. Uma grande conquista para esses meninos que estão iniciando no vôlei e prometem brilhar muito nas quadras. O presidente da Uniodonto Curitiba, Luiz Humberto de Souza Daniel,  destaca a importância desta parceria para os atletas e para o crescimento dentro das quadras. "O apoio para estes jovens é fundamental e a Uniodonto se alegra em participar destas conquistas".

 

Primeiro lugar - O primeiro lugar da categoria infantil masculino ficou como o time UCS/Apaavolei, do Rio Grande do Sul, que disputou a final com o Círculo Militar/Dom Bosco.

 

Cerimônia de premiação - Para a cerimônia de premiação estiveram presentes o Secretário do Esporte do Paraná, Evandro Rogério Roman; o Presidente da Federação Paranaense de Vôlie (FPV), Neuri Barbieri e o campeão Olímpico com o voleibol masculino em Barcelona 92, Paulão. Além da premiação por equipes, a Taça Paraná também premiou os melhores atletas da competição. (Federação Paranaense de Voleibol)

SAFRA: Agricultura consolida imagem do Brasil no cenário mundial

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, participou do anúncio do levantamento da safra de grãos, cana-de-açúcar e laranja, nesta quinta-feira, 8 de dezembro, em Brasília. Durante a apresentação do estudo realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Caio Rocha avaliou o desempenho da produção agrícola no país.

 

Qualidade - “O Brasil está se consolidando como grande produtor mundial de alimentos não só na produção, mas na qualidade, tecnologia empregada e, principalmente, na questão de sustentabilidade e uso da agricultura de baixo carbono. O programa ABC é exemplo mundial”, disse. “Os números da agricultura brasileira são altamente satisfatórios e o Brasil não é mais o futuro na questão mundial agrícola, já é presente e representativo em termos mundiais. Nosso país tem ocupado espaço em função da interlocução da presidente Dilma Rousseff na abertura de mercados internacionais”, ressaltou Rocha.

 

Cana-de-açúcar - Quanto à produção de cana-de-açúcar para 2012, o secretário de Cana-de-açúcar e Agroenergia, Manoel Bertone, disse que as perspectivas são razoáveis e a melhora de cenário efetivamente virá em 2013. O Brasil pretende alcançar em torno de 750 milhões de toneladas de cana, sem precisar implementar novas unidades  industriais, com mais investimentos.

 

Financiamentos - Com relação aos financiamentos do plantio por parte das usinas, “as negociações com o Ministério da Fazenda estão avançadas com estudo de taxas de juros mais adequadas para financiar esta atividade”, enfatizou. Para Bertone, a cana plantada pelas usinas também é um produto agrícola. “Neste ponto de vista, as negociações com a área econômica do governo ainda são embrionárias”, afirmou. Ele acredita que a produção de cana das usinas já deveria estar sendo financiada com os recursos do crédito rural.

 

Grãos - Os números da safra de grãos ainda não estão consolidados e a projeção apresentada hoje leva em consideração a produtividade média das últimas três safras, disse o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto. “Estamos considerando um crescimento de 1% na área geral, considerando, principalmente, as lavouras de milho e soja, e uma queda de área no plantio de arroz (12,4%) e feijão (18,2). “Não haverá problemas de abastecimento interno, pois o governo poderá utilizar o arroz dos estoques públicos e a oferta de feijão poderá ser compensada pelas outras duas safras do grão”, concluiu.

 

Laranja - A Conab também apresentou os números da safra da laranja 2011/2012 em São Paulo. A estatal inovou ao apresentar os números da primeira estimativa para o Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. O diretor da Conab explicou que essa era uma promessa da companhia que pretendia ampliar o levantamento para outras regiões produtoras da laranja. (Mapa)

FAO: Preços globais dos alimentos seguem elevados

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Apesar das turbulências financeiras e da ameaça de recessão nos países desenvolvidos, os preços globais dos alimentos persistem em patamares elevados. Em novembro, o Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) ficou em 215 pontos, 1 ponto abaixo do nível apurado em outubro. Embora esteja 23 pontos ou 10% abaixo do recorde histórico, registrado em fevereiro, o patamar ainda é dois pontos ou 1% superior àquele observado em novembro de 2010.

 

Cereais - O pequeno alívio do último mês contou com a queda nos preços dos cereais, um dos grupos com maior peso na composição do indicador. Eles caíram 3 pontos ou 1% em relação a outubro, em grande parte influenciados pelo trigo, que ficou 3% mais barato. Segundo o relatório da FAO, o recuo reflete a melhora nas perspectivas para a produção do cereal em alguns países da Ásia e na Rússia em 2012. Segundo o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção mundial de trigo deve crescer em mais de 23 milhões de toneladas na safra 2011/12 - o órgão divulga novas projeções nesta sexta-feira.

 

Dólar - A valorização do dólar também ajuda a explicar a queda, uma vez que força os preços das commodities a se ajustar ao menor poder de compra de outras moedas. Mesmo assim, o índice dos cereais continua 6 pontos ou 2,7% acima do patamar registrado 12 meses antes.

 

Óleo de cozinha - Se os cereais perderam força, os óleos de cozinha sofreram um incremento de 11 pontos ou 5% em novembro, a 235 pontos. Desse modo, reverteram uma tendência de baixa que se mantinha desde março. Segundo a FAO, os preços subiram em reação à perspectiva de queda na produção de óleo de palma e de soja, aumento da demanda para a fabricação de biodiesel e, por fim, maior consumo da China.

 

Carnes - O índice para o preço das carnes teve uma alta marginal, para 177 pontos, no mês passado, embora a carne suína tenha ficado 2% mais cara, em média. Segundo a FAO, o efeito desse movimento foi limitado pela estabilidade nos preços das carnes bovina, ovina e de aves. Apesar disso, o preço das carnes no período entre janeiro e novembro ficou 17% acima da média observada nos 11 primeiros meses de 2010, alertou a FAO.

 

Lácteos - Em novembro, os preços dos lácteos caíram 1% em relação a outubro e, pela primeira vez no ano, ficaram abaixo (-3%) dos patamares registrados um ano antes. Já o índice para o açúcar caiu 21 pontos ou 6% (a 340 pontos) em relação aos patamares de outubro, registrando a maior queda entre todos os grupos acompanhados pela FAO. Segundo a organização, a expectativa de um grande excedente global nos próximos 12 meses, graças a boas colheitas na Índia, na União Europeia e na Tailândia pesou sobre as cotações do adoçante. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Exportações dos EUA sustentam alta do milho em Chicago

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Embarques em alta O aumento das exportações de milho dos Estados Unidos deram suporte aos futuros do grão, que fecharam em alta nesta quinta-feira (08/12) na bolsa de Chicago. Os contratos para março encerraram o dia a US$ 6,0025 o bushel, alta de 7,50 centavos de dólar. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informados pela Bloomberg, os embarques americanos do grão na semana encerrada em 1º de dezembro foram de 695.497 toneladas, mais que o dobro do apurado na semana anterior. De acordo com especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, o número ficou acima das expectativas do mercado. Internamente, o indicador de preços Esalq/BM&FBovespa para o grão registrou queda de 1,30%, a R$ 27,26 a saca de 60 quilos.

 

Trigo - A demanda fraca por trigo continua a pressionar as cotações do cereal nas bolsas americanas. Em Chicago, o contrato para março encerrou o dia a US$ 5,97 o bushel, em queda de 3,50 centavos de dólar. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou a US$ 6,585 o bushel, recuo de 2,75 centavos. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires afirmam que a demanda semanal por exportação de trigo está fraca, o que evidencia a abundância de oferta do cereal no mundo. Além disso, o dólar mais forte adicionou pressão. Traders também aguardam a divulgação dos dados de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), marcada para esta sexta-feira (09/12). Segundo o Cepea, o preço médio ao produtor para o cereal no Paraná subiu 0,04%, a R$ 453,32 a saca. (Valor Econômico)

COP-17: Brasil aceita compromisso de corte de emissões

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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, discursou nesta quinta-feira (08/12) na 17.ª Conferência do Clima (COP-17), em Durban, na África do Sul, e afirmou pela primeira vez que o país aceita um compromisso internacional de corte de emissões de gases-estufa. “Nós não podemos chegar ao ano 2020 e dizer: ‘O que vamos fazer?’ Nós temos de começar agora esse diálogo. O país está aberto à negociação de algo mais abrangente, inovador e estratégico, com base nos conhecimentos científicos e no engajamento de todos os países”, afirmou.

 

Pacote climático - Nesta quinta, após o aceno positivo do Brasil - e também dos Estados Unidos -, os quase 200 países reunidos na 17.ª Conferência do Clima (COP-17) em Durban, na África do Sul, estão bem perto de fechar um “pacote climático”. O pacote incluirá um segundo período do Protocolo de Kyoto - que funcionará de 2013 a 2020 - e também um roteiro para um futuro acordo global contra as mudanças climáticas, em que todos os grandes emissores de CO2 do mundo, incluindo o Brasil, terão metas obrigatórias para cortar emissões de gases que provocam o efeito estufa.

 

Primeira fase - A primeira fase de Kyoto termina em dezembro de 2012. Por isso, sua continuidade era a questão mais urgente a ser decidida em Durban. Nesse tratado, apenas os países industrializados são obrigados a cortar suas emissões de CO2. Por acharem essa imposição injusta, o Japão, a Rússia e o Canadá não querem fazer parte do segundo período do acordo, mas também não se opõem a sua realização. Os EUA nunca fizeram parte de Kyoto e querem permanecer fora dele, mas não se importam se o protocolo continuar vivo.

 

Cronograma - A União Europeia, que sempre se disse favorável a ficar em Kyoto e era a grande esperança para isso se concretizar, colocava uma única condição para a sua adesão: que se definisse em Durban um roteiro para o próximo acordo, com um cronograma para sua entrada em vigor. Os europeus defendem que o acordo tem de ser fechado até 2015 e entrar em vigor em 2020 - assim, os países terão cinco anos para ratificá-lo em seus países.

 

Estados Unidos - Todd Stern, chefe da delegação americana, afirmou que apoia a ideia da UE de ter um roteiro para o acordo pós-2020 e disse que é “mentira” que seu país tenta atrasar as ações de combate às mudanças climáticas. A fala foi uma resposta principalmente a um protesto de uma estudante antes do discurso de Stern - ela gritou que estava preocupada com seu futuro, pedindo aos EUA que agissem.

 

Irritado - O enviado especial dos EUA para o clima estava bastante irritado com as acusações - feitas até por outros delegados - de que os EUA bloqueavam as negociações. “Estamos muito comprometidos em iniciar prontamente o processo e seguir adiante. É bobagem dizer que estamos propondo um hiato na lida com as mudanças climáticas.”

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Compromissos voluntários - Stern disse que, até 2020, os países que não têm metas dentro de Kyoto cumprirão os compromissos voluntários acordados em Cancún em 2010, na COP-16. A meta dos EUA é cortar em 17% as emissões de CO2 em comparação ao emitido em 2005, enquanto a do Brasil é reduzi-las entre 36% e 39%, comparado ao que o país emitiria se nada fosse feito.

 

Vínculo legal - Porém, Stern ponderou que ainda não se sabe se esse acordo pós-2020 será legalmente vinculante ou não - é complicado para os americanos um tratado com força de lei porque nesse caso, o Congresso tem de ratificar. Com Kyoto, isso deu errado, já que os congressistas americanos não aprovaram o tratado.

 

Comemoração - A União Europeia comemorou a atitude. Para Connie Hedegaard, comissária do bloco para Ações Climáticas, a decisão do Brasil foi um avanço. Outro ponto que precisava de maior consenso eram as datas do acordo. O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado preferia fechar o acordo em 2016, um ano depois do proposto pela UE, para dar tempo de incluir no documento as medidas indicadas por estudos científicos mais novos.

 

Próximo relatório - Um dos argumentos é de que o Painel do Clima da ONU (IPCC) soltará seu próximo relatório em 2013 e 2014. Nesta quinta, porém, o embaixador disse que o país estava “flexível” em relação a datas e que não seria isso que travaria o acordo. (Agência Estado)

BIOSSEGURANÇA: CTNBio passará por reformulação em 2012

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A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) passará por uma ampla reformulação nos próximos meses. Ao menos 30% dos 54 membros titulares e suplentes devem deixar o colegiado responsável pela avaliação da segurança de organismos geneticamente modificados no país.

 

Sem comando - Ainda sem resolver questões fundamentais, como as regras finais de monitoramento de produtos transgênicos e a posição brasileira no acordo global para o transporte internacional de OGMs, a comissão ficará sem comando a partir de 17 de janeiro, quando expira o mandato do atual presidente, o agrônomo geneticista Edilson Paiva. O coordenador-geral do colegiado, o agrônomo José Edil Benedito, já havia deixado, em 1º de dezembro, a função para dirigir o instituto de pesquisas econômicas do Espírito Santo.

 

Limite - Na última reunião ordinária de 2011, Paiva informou que sete membros não poderão ser reconduzidos por haver atingido o limite de seis anos o cargo e outros dez dependerão da avaliação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) para permanecer no posto. "Vários membros serão substituídos. Seis estão nessa situação de não recondução e dez devem ser reconduzidos", afirmou Edilson Paiva ao Valor. "Uma comissão do MCT vai indicar novos nomes na próxima semana. Eles vão prospectar na comunidade científica para substituir os atuais".

 

Ministério - Dos 27 membros titulares, 12 são ligados ao MCT e 15 são indicados por outros órgãos. Em sua despedida, após dois anos no comando da CTNBio, Edilson Paiva fez um apelo ao ministro Aloizio Mercadante para evitar "indicações políticas" e "loteamento". "Fiz um pedido ao ministro solicitando que o coordenador, por exemplo, tenha treinamento, experiência em biotecnologia, isenção política e ideológica e entenda de CTNBio", disse. "Felizmente, temos esses nomes nos quadros do MCT. Dois que indiquei já trabalham lá e têm esses características. Temos que evitar que se faça daquilo um trampolim, não pode lotear".

 

Eleição - A eleição para substituir Edilson Paiva ocorrerá em fevereiro. O MCT conduzirá o processo. Nos bastidores, informa-se que Mercadante está insatisfeito com o "açodamento" identificado nas decisões da CTNBio. Mas Edilson Paiva defende a gestão e a forma de trabalho da comissão. "O contraditório foi excelente. Os proponentes [empresas de biotecnologia e instituições de pesquisa] participaram muito ao longo dos anos, o que melhorou os processos", afirmou. "A CTNBio está, agora, numa fase de rotina. Não tem nada que tenha urgência para ser resolvido".

 

Discordância - Alguns membros discordam do atual presidente ao apontar os debates remanescentes sobre o aperfeiçoamento das regras para monitoramento dos transgênicos após sua liberação comercial. "Isso ainda está pendente. E, na última reunião conduzida por ele [Paiva], não se tratou disso", apontou o engenheiro Leonardo Melgarejo, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário na CTNBio. Paiva rebate o colega: "Discutimos muito isso. Faltam alguns pontos, mas a ciência evolui, algo sempre tem que modificar, mas nada tão urgente", disse. E colocou a liberação comercial do feijão transgênico da Embrapa como "um marco" de sua gestão, iniciada em 2010. "E o novo plano de monitoramento até no Primeiro Mundo vai ser adotado", previu. (Valor Econômico)

ÍNDICE DE CONFIANÇA: Brasil é o terceiro país mais atrativo para investimento estrangeiro

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O Brasil é o terceiro melhor destino do mundo para a atração de investimentos estrangeiros em 2011, de acordo com o Índice de Confiança de Investimento Estrangeiro Direto 2011 (FDI, na sigla em inglês). O levantamento realizado pela consultoria A.T. Kearney é feito a partir da perspectiva de altos executivos das maiores empresas globais, e conta com a China em primeiro lugar (posição que ocupa desde 2002), seguido da Índia.

 

Posições - Em 2010, os brasileiros ocupavam a quarta colocação no índice, lugar que agora se encontra os Estados Unidos, que caiu duas posições de um ano para o outro. A nova definição nas posições mostra uma mudança das intenções de investimentos rumo às economias em desenvolvimento, que ocupam mais da metade das 25 primeiras posições do ranking.

 

Otimismo - O nível de otimismo com a economia brasileira em relação ao ano passado aumentou na nova medição, e chegou a 46%. Mais de um terço viu melhorias na China (34%) e na Índia (37%). Os autores do estudo ressaltam que os investidores estão procurando mercados internos mais atrativos, que promovem maior inserção de consumidores, como o dos países em desenvolvimento. O nível de confiança elevado nessas economias mostra otimismo em relação ao desempenho delas nos próximos anos.

 

Cingapura - O país que mais subiu no ranking foi Cingapura, que pulou 17 posições em um ano e ficou em sétimo lugar, seguido por Indonésia, que saltou do 20º para o nono lugar, e Malásia, que saiu do 21º para o décimo lugar.

 

Investimento direto - O relatório também aponta para uma recuperação no nível de investimento estrangeiro direto das empresas, com 55% dos entrevistados afirmando que retomaram o nível atingido antes da crise. Um quinto deles disse que não esperava que ele retornasse a esse patamar antes de 2014. Mais de 60% deles, no entanto, seguem cautelosos, acreditando que a crise na zona do euro e nos Estados Unidos mudou significativamente o ambiente global de negócios. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Teto da meta de inflação está a um fio de ser superado, após oito anos

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Com a expectativa de maior dinamismo da atividade econômica por causa do fim do ano e a alta de 0,52% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro conhecida nesta quinta-feira (08/12), começam a ficar mais evidentes os riscos de a inflação oficial do país superar o teto da meta em 2011.

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Oscilações - A última vez que isso ocorreu foi em 2003, quando o limite máximo para o IPCA estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) era igual ao atual, de 6,5%, e o indicador encerrou o período em 9,3%. Nos dois anos anteriores, marcados por graves crises econômicas, o Banco Central (BC) também perdera a luta para estabilizar os preços, e o teto da inflação do governo foi rompido. Desde 2005, o centro da meta perseguido pela autoridade monetária é 4,5%, alvo que será mantido até 2013. O regime de metas de inflação, adotado em 1999, admite oscilações de dois pontos percentuais acima ou abaixo do centro.

 

Batalha perdida - Este ano, com alta de 6,64% nos doze meses encerrados em novembro, economistas calculam que caso o IPCA de dezembro superar 0,50%, a autoridade monetária terá perdido mais uma batalha para a inflação. “Não é impossível [fechar em 0,50%], mas é pouco provável que isso aconteça”, diz o economista Flávio Serrano, do BES Investimento.

 

Fatores sazonais - Ele argumenta que o comportamento dos preços em dezembro e janeiro tende a crescer por causa de fatores sazonais – em 2010, o IPCA do último mês do ano fechou em 0,63%. As principais pressões, diz, virão do grupo serviços, que passou de 0,41% para 0,59% entre outubro e novembro. O resultado ficou acima também do registrado em novembro de 2010, quando a alta foi de 0,46%.

 

Mercado de trabalho - “Nossa inflação está muito ligada ao mercado de trabalho. Por mais que alguns produtos desacelerem, o ritmo de aumento dos serviços está se intensificando. O Brasil depende mais da dinâmica de serviços que da indústria”, afirma Serrano.

 

Serviços - O economista Daniel Lima, da Rosenberg & Associados, concorda: “A parte de serviços ainda está muito pressionada e vai demorar muito para começar a desinflar”. Lima conta com elevação de 0,50% no IPCA de dezembro, o que trará a taxa em doze meses para 6,5%, mas não descarta surpresas negativas para a inflação. "Se o indicador subir apenas 0,01 ponto percentual acima da minha projeção, o teto da meta já é estourado", ressalta.

 

Transportes - Ao lado dos serviços, avalia Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia Corretora, o grupo transportes deve voltar a subir após ter desacelerado em novembro, como reflexo da entressafra do etanol. Os preços desse combustível já estão aumentando e puxarão a reboque o custo da gasolina, que contém álcool anidro. Em novembro, os transportes registraram estabilidade de 0,01%. Há ainda o alerta para o aumento de preço das passagens aéreas devido ao período de férias, outro fator para comprometer a meta inflacionária do governo, diz Combat.

 

Alimentos - Segundo ele, os alimentos também preocupam e podem determinar o estouro do teto do IPCA em 2011, embora ele espere que a inflação desacelere para 0,48% em dezembro. “Os riscos existem sempre. Se tivermos uma taxa de alimentos mais pressionada, é óbvio que a inflação vai romper o teto da meta”.

 

Vetor principal - Na leitura atual, o grupo alimentação e bebidas foi o principal vetor de aceleração do IPCA ao subir de 0,56% para 1,08%, puxado pelas carnes, que avançaram de 0,90% para 2,63%. “O grupo alimentação deve continuar em patamar elevado em dezembro, mas inferior a esses 1,08% porque deve haver uma desaceleração em carnes”, projeta Combat. (Valor Econômico)