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ENCOMEX: Evento foi aberto nesta quinta, em Curitiba

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Começou nesta quinta-feira (01/11), em Curitiba, o Encontro de Comércio Exterior (Encomex Mercosul), promovido pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o governo do Paraná. A abertura aconteceu às 9 horas, com a presença do ministro Fernando Pimentel, do governador Beto Richa e de ministros da Indústria da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, também esteve presente. Ao todo, 1,5 mil inscritos vão participar de dois dias de palestras, reuniões e debates, que servirão para avaliar as duas décadas do Mercosul e planejar os próximos 20 anos do bloco econômico.

 

Debates - Vão ser debatidas maneiras de facilitar o comércio entre os países, o crescimento econômico, a inovação, competitividade, o câmbio, os mecanismos de financiamento e as negociações com outros países. Haverá um painel específico sobre as relações comerciais entre o Mercosul e o Canadá.

 

Mapas estratégicos - Além disso, serão definidos os mapas estratégicos de comércio exterior e os planos de ação com o objetivo de promover a cultura exportadora em todo o país. Participam do encontro 15 entidades nacionais parceiras do Plano Nacional da Cultura Exportadora para validar e ajustar o planejamento para o período 2012-2015. Os mapas trarão ações e iniciativas planejadas entre diversas instituições nacionais e locais, com o alinhamento ao Plano Brasil Maior. As instituições públicas que trabalham com comércio exterior estarão em contato direto para cruzar as informações e localizar as demandas.

 

Balança comercial - Durante o encontro, nesta quinta à tarde, o ministério vai divulgar os dados da balança comercial de novembro e do acumulado do ano. Os dados preliminares já estavam disponíveis no site do ministério a partir das 11 horas. No mesmo horário, o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) Edson Campagnolo, apresentará os últimos números da balança comercial do estado.

 

Terceira edição - Esta é a terceira edição do Encomex voltada ao Mercosul. Foz do Iguaçu e Porto Alegre sediaram o encontro, em 2009 e 2010. Em Foz do Iguaçu, a Encomex aproximou os setores produtivos e governamentais dos países que compõem o bloco: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai. Em Porto Alegre, 120 empresas brasileiras, 24 empresas de outros países da América Latina e 12 europeias participaram de 900 rodadas de negócios. (Com informações da Agência Brasil de Notícias)

RAMO INFRAESTRUTURA: Cooperativistas se reúnem com secretário-executivo do MME

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O reconhecimento na legislação ao trabalho promovido e mercado atendido pelas cooperativas de infraestrutura foi pauta de uma reunião realizada nesta quarta-feira (30/11) entre representantes do setor e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Pereira Zimmermann. O superintendente e a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile e Tânia Zanella, respectivamente, estiveram presentes no encontro, assim como cooperativistas dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

 

Regularização do setor - Durante a reunião, Nobile ressaltou a necessidade de adequações na legislação para a regularização do setor pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Temos de conscientizar os órgãos da Administração Pública do papel social exercido pelo cooperativismo, levando energia a lugares onde outras empresas do segmento não têm interesse em atuar. Isso deve ser levado em consideração tanto pelo ministério quanto pela agência reguladora”, disse o superintendente da OCB.  

 

Atuação - Hoje, o setor cooperativista atua especialmente no meio rural, fornecendo energia elétrica especialmente aos pequenos agricultores. São mais de 100 mil quilômetros de redes, atendendo a mais de 540 mil estabelecimentos e 2,6 milhões de brasileiros.

 

Frencoop - A importância do tema mobilizou parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a qual foi representada por seu coordenador, Odacir Zonta, e pelo deputado Luís Carlos Heinze. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL: Após aprovação de urgência, votação do projeto fica para a próxima terça

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Por 58 votos a favor e seis contrários, o Plenário aprovou, nesta quarta-feira (30/11), requerimento de urgência para votação do novo Código Florestal (PLC 30/2011). Com isso, o texto poderia ser votado em Plenário já na sexta-feira (02/12). Mas acordo de líderes determinou sua votação na próxima terça-feira (05/12).

 

Requerimento - O requerimento foi lido na hora do expediente desta quarta-feira. A leitura havia sido feita no dia anterior, mas o PSOL exigiu o cumprimento do Regimento Interno do Senado, uma vez que essa leitura fora feita durante a ordem do dia, diferentemente do que a norma determina.

 

Votação simbólica - A matéria foi votada simbolicamente, mas o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu que fosse feita a votação nominal. Para ele, a urgência é absurda e a tem como razão possibilitar a sanção do novo Código Florestal antes da Conferência Mundial do Meio Ambiente, a Rio+20, a ser realizada no Rio de Janeiro em 2012.

 

Pronta para votação - Ao defender o requerimento, do qual é um dos autores, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) - presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) - afirmou que a matéria está pronta para ser votada. Lembrou que o Senado Federal começou a discuti-la antes que ela chegasse à Casa, tendo ouvido o Ministério do Meio Ambiente, a comunidade científica e organizações não governamentais. “Construímos um ambiente de diálogo, de serenidade e de ponderação e, acima de tudo, construímos um Código Florestal equilibrado”, afirmou.

 

Manifestações - Durante a votação, vários senadores se manifestaram. A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) afirmou que o Brasil, ao contrário do que afirmou Randolfe Rodrigues, tem muito a mostrar na Conferência, como a redução do desmatamento, a redução da emissão de gás, e a preservação de 61% da cobertura vegetal nativa brasileira.

 

Exemplo - O senador Blairo Maggi (PR-MT) afirmou que o novo Código Florestal significa a "libertação do setor produtivo brasileiro". Segundo ele, o Código "vai dar ao Brasil a possibilidade de ser o maior produtor do mundo e de dar o exemplo na área de conservação". O senador Jayme Campos (DEM-MT) afirmou que o Código é "um dos projetos mais importantes que o Congresso Nacional discutiu nos últimos anos" e que ele vai dar segurança jurídica ao campo.

 

Trabalho excepcional - O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) elogiou o "trabalho excepcional" dos relatores da proposta, senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC), elaborando um texto que "atende a toda a população". Já Luiz Henrique afirmou ser preciso restabelecer, no Plenário, o clima de cordialidade, de sensatez, de equilíbrio e, principalmente, "o clima de construção de uma lei definidora do futuro do país", que foram conquistados na discussão da proposta nas Comissões.

 

Contra - A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) afirmou que a população brasileira não pode "aceitar a oficialização dos crimes ambientais" ou o desmatamento em grande escala, que para ela estão presentes no texto de Luiz Henrique e Jorge Viana.

 

Equilíbrio - O senador Ivo Cassol (PP-RO), por sua vez, afirmou que o Código consegue o equilíbrio entre preservação e produção. O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) afirmou que a nova legislação ambiental brasileira vai servir de "parâmetro para o resto do planeta". E o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse que a "vitória esmagadora" na votação do requerimento deve ser considerada, uma vez que o Congresso Nacional é a representação do povo brasileiro. (Agência Senado)

CONFERÊNCIA DO CLIMA: Avança chance para acordo na COP-17

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Países que participam da 17ª Conferência do Clima (COP-17), em Durban, pressionam os Estados Unidos a aceitar iniciar o roteiro para um acordo global com metas obrigatórias para todas as nações após 2020 e a União Europeia chegou a puxar a orelha dos americanos explicitamente ontem, dizendo que o país precisa se engajar no diálogo para reduzir as emissões de gases-estufa nos próximos dez anos.

 

Sinal positivo - Se os EUA derem o sinal positivo, os participantes da COP-17 acreditam que a maior emissora atual de CO2, a China, também entrará no barco. Os chineses esperam os americanos darem o primeiro passo, já que os EUA são um país desenvolvido e, de acordo com a Convenção do Clima, têm maior responsabilidade histórica na questão das mudanças climáticas que os países em desenvolvimento. 

 

Protocolo de Kyoto - Se a estratégia der certo, será assegurada a continuidade do Protocolo de Kyoto, mas com menos países do que na primeira fase do compromisso, que vai de 2008 a 2012. O apelidado "Kyotinho" poderia ter o envolvimento da União Europeia, da Austrália e da Nova Zelândia, por exemplo, mas países como Japão, Rússia e Canadá ficariam de fora. Esses três países consideram injusto entrar num segundo período de compromisso do protocolo porque os dois maiores emissores do mundo (EUA e China) não participam do acordo.

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Bronca - Artur Runge-Metzger, representante da União Europeia que deu a "bronca" nos americanos, ressaltou ontem que o bloco europeu demonstrou que é possível crescer poluindo menos. "Tivemos um crescimento de 40% na economia desde 1990 e vamos conseguir cumprir e até ultrapassar nossa meta no Protocolo de Kyoto", afirmou.

 

Ação imediata - Ele disse que, ao negociar um acordo para o pós-2020, não significa que as ações para cortar emissões poderão ser postergadas até lá. "A ciência é clara: precisamos agir agora. Quanto mais esperarmos, mais caro fica."

 

Canadá - Um país que está com a imagem "arranhada" nas negociações é o Canadá. Com atitudes muito negativas, o país recebeu vários prêmios "Fóssil do Dia", concedido pelas ONGs, por não aceitar continuar em Kyoto. O chefe da delegação brasileira, o embaixador André Corrêa do Lago, lamentou ontem a posição dos canadenses e disse que "ninguém sai do Protocolo de Kyoto para fazer mais, só para fazer menos". "Não é um bom sinal", afirmou.   

 

Criticas - No boletim Eco, feito por ONGs, há uma mensagem para o país lembrando que em 1986 o Canadá apoiou as pessoas da África do Sul a lutar contra o Apartheid impondo sanções. E que, em 2011, em vez de combater o aquecimento global, que impactará milhões de pessoas, o país prefere apoiar companhias multinacionais de petróleo. O país é criticado ainda por explorar petróleo das areias betuminosas, cuja extração é muito mais poluente.

 

Brasil - O Brasil também foi alvo de críticas das ONGs no boletim Eco de terça-feira (29/11), por causa da proposta no Senado de alterar o Código Florestal. A publicação diz que, enquanto o mundo tenta achar maneiras de reduzir as emissões globais, o País está em vias de dar ignição a uma verdadeira "bomba de carbono". Segundo os ambientalistas, a proposta comprometerá a Política Nacional de Mudanças Climáticas do Brasil e a meta nacional de corte de emissões anunciada pelo País em 2009 em Copenhague, na COP-15.

 

Compromisso - O Brasil se comprometeu a reduzir entre 36% e 39% as emissões até 2020, comparando com o nível de emissões se nada fosse feito. "Uma das consequências previsíveis é que uma área quase do tamanho da França e da Grã-Bretanha juntas perderá a proteção legal", diz o boletim. O embaixador André Corrêa do Lago, porém, afirmou que o Código não impactará negativamente os compromissos assumidos pelo País. (Agência Estado)

COMMODITIES I: Preços continuam sob pressão

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Apesar das altas observadas nesta quarta-feira (30/11), quando foram anunciadas ações coordenadas de diversos bancos centrais contra a crise no mundo desenvolvido, sobretudo na Europa, quase todas as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior fecharam novembro com preços médios menores que os de outubro.

 

Segunda posição - Conforme levantamento do Valor Data baseado nos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) dos produtos transacionados nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão), o suco foi a exceção. Na comparação com as cotações médias de dezembro e de novembro de 2010, apenas café, suco e milho ainda têm variações positivas.

 

Cenário menos positivo - A maior parte das previsões convergiu nas últimas semanas para um cenário menos positivo para os preços das commodities agrícolas no que resta de 2011 e em 2012, mas as altas desta quarta - de açúcar, café, soja e milho -, derivadas de uma maior otimismo em relação à saúde da economia global que derrubou o dólar e impulsionou ações de empresas, mais uma vez comprovaram que a única certeza é que a volatilidade vai continuar.

 

Refluxo - "Diante das turbulências financeiras, vivemos [em novembro] um refluxo do capital financeiro especulativo [nos mercados de commodities agrícolas] e isso está afetando os preços. Mas a crise envolve 20% do mercado consumidor global, localizado em países onde o consumo de alimentos é relativamente inelástico. Os demais 80% estão em países que continuam crescendo. Nesse contexto, não acredito que haverá redução", diz Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja.

 

La Niña - No caso dos principais grãos, básicos para a alimentação humana e animal e com maior influência sobre os índices inflacionários, Sartori lembra que qualquer problema provocado pelo fenômeno climático La Niña na América do Sul, que atualmente semeia a safra 2011/12, poderá atrair novamente os grandes fundos e provocar novas valorizações.

 

Tendência de queda - Fabio Silveira, economista da RC Consultores, com sedes no Rio e em São Paulo, considera que processos de recuperação de recessões, como os países desenvolvidos terão de encarar, normalmente exigem preços decrescentes, e que a tendência é de queda das cotações internacionais das commodities, e, com isso, da inflação global.

 

Fundamentos - Análise divulgada pelo Barclays Capital, em Londres, concorda que os fundamentos são positivos para os grãos, que ainda apresentam estoques mundiais baixos. Mas, consideradas as médias de novembro calculadas pelo Valor Data, as estimativas do banco para o quarto trimestre como um todo apontam melhora, também em média, só para café e algodão.

 

Viés de alta - Levando-se em conta apenas os fechamentos desta quarta em Chicago e Nova York, o Barclay's, que não fez previsões para o suco, estima que as demais commodities que fazem parte do levantamento terão preços médios estáveis ou maiores no quarto trimestre, menos o trigo. Ou seja: é possível concluir que, para o Barclay's Capital, o mês terminou com viés de alta.

 

Açúcar - Entre as médias de novembro, a do açúcar liderou as baixas em relação às de outubro. Com a queda de 6,04%, aumentaram as desvalorizações na comparação com as médias de dezembro (14,49%) e de novembro de 2010 (9,09%). Afora o fluxo dos fundos de investimentos, uma maior definição em torno da próxima safra brasileira de cana guiará o mercado em dezembro.

 

Suco de laranja - Das commodities analisadas, a única que tem ganhos nas três comparações é o suco de laranja: 4,12%, 5,56% e 9,29%, respectivamente. É verdade que, apesar de suas gordas safras atuais de laranja, os estoques do produto estão em seus mais baixos níveis tanto no Brasil quanto nos EUA, os dois maiores produtores. Mas alguns analistas veem nessa sustentação a ação de especuladores no mercado, conhecido por depender de poucos investidores de peso.

 

Retrações generalizadas - Entre os três principais grãos, soja e trigo já aparecem com retrações generalizadas. No caso da oleaginosa, a baixa em relação à média de outubro foi de 3,81%, o que ampliou as perdas na comparação com dezembro para 11,3% e levou a queda sobre novembro de 2010 a 6,66%. No trigo, as retrações ficaram em 4,09%, 19,7% e 11,02%, respectivamente.

 

Milho - O milho, por sua vez, fechou novembro com cotação média 1,23% inferior à de outubro, mas ainda acumula ganhos de 6,64% sobre dezembro e de 12,42% na comparação com novembro de 2010. (Valor Econômico)

COMMODITIES II: Boi e etanol sobem na BMFeBovespa grãos caem

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Os preços médios das commodities agrícolas negociadas na BM&FBovespa oscilaram sem tendência clara em novembro. Enquanto etanol e boi gordo registraram altas, os mercados de milho e soja recuaram. Já o café ficou praticamente estável (-0,02%) em relação aos patamares de outubro. Considerados os contratos de segunda posição (normalmente, os que têm maior liquidez), o milho foi o produto que registrou a maior variação. No mês, o preço médio do grão caiu 9,16%, para R$ 28,09 por saca. Desde setembro, quando os preços atingiram o nível mais alto do ano, a perda passa de 12,4%.

 

Valorização  - Apesar disso, o milho ainda acumula valorização de 11,44% em 2011 e 6,75% nos últimos 12 meses. Segundo Paulo Molinari, analista da consultoria Safras & Mercado, o mercado de milho refletiu a maior disposição do agricultor em vender diante dos preços atraentes e da necessidade de fazer caixa. "Houve uma pressão de venda muito grande no curto prazo", diz.

 

Influências - Segundo ele, os temores relacionados à crise externa e a perspectiva de uma safra de verão cheia também influenciaram o comportamento do produtor. No entanto, a expectativa é de recuperação até o fim do ano. "Quem tinha de vender, vendeu. Então é possível que a oferta fique um pouco mais escassa daqui para frente", aposta. Influenciados pelo cenário externo, contaminado pelos temores relacionados à crise europeia, os preços médios da soja também caíram, 3,33%, para R$ 26,54 a saca.

 

Etanol - Conforme os dados compilados pelo Valor Data, os preços médios do etanol subiram 2,53% em novembro - sexto mês consecutivo de elevação. Segundo analistas, o mercado segue pressionado pela oferta escassa, resultado da quebra da safra 2011/12 de cana-de-açúcar. Os preços de novembro foram 18,64% mais altos do que os observados em dezembro de 2010 e estão mais de 25% acima dos níveis observados um ano antes.

 

Recuperação - Os contratos de boi gordo também subiram, 1,83%, dando sequência ao movimento de recuperação iniciado em outubro. Segundo analistas, o mercado foi sustentado pela oferta escassa (reflexo da entressafra e dos fracos resultados da segunda rodada de confinamento) e pela demanda aquecida antes do fim de ano. Desde o início de 2011, os preços médios mensais da arroba subiram 8,5%. Em 12 meses, a alta é de 2%. (Valor Econômico)

INTERNACIONAL: Atividade na China se contrai pela 1ª vez desde fevereiro de 2009

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O indicador oficial de atividade industrial na China em novembro, divulgado nesta quinta-feira (30/11) pela Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) e pela Agência Nacional de Estatística, recuou para 49, comparado a 50,4 em outubro. Medições abaixo de 50, como a verificada em novembro, indicam contração da atividade. Foi a primeira retração registrada pelo indicador oficial desde fevereiro de 2009, de acordo com a Bloomberg, o que reflete, em parte, a desaceleração da demanda por exportações chinesas em consequência da crise europeia. O resultado de novembro veio abaixo da previsão mediana dos analistas entrevistados pela Dow Jones, que apontavam 49,7 para o mês – pela Bloomberg, a projeção era de 49,8 para o indicador. O índice de atividade industrial se baseia em levantamento junto aos gerentes de compras em mais de 820 companhias, de 20 setores. (Valor Econômico, com agências internacionais)

INTERNET: Paranaense lança rede social pioneira de agronegócio

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A internet tornou-se mais uma ferramenta para aprimorar o agronegócio. Os produtores, cooperativas e outros envolvidos na cadeia podem negociar suas mercadorias ou ainda se unirem para adquirir insumos. A troca de informações também beneficia o segmento e pode ser feito em uma rede social criada especificamente para o agronegócio. Tudo isto está na Tradincom (www.tradincom.com), que está no ar há um mês. O criador da Tradincom é Giovani Locatelli, da Lapa (PR), que deixou o emprego em uma empresa que comercializa soja para montar o site que tem, além da rede social, canal de notícias, grupo de compras e portal de negócios, que atende exclusivamente o setor de commodities agrícolas.

 

Facilidade - Diante da própria experiência no mercado, Locatelli quis criar uma ferramenta para facilitar a vida de quem atua neste segmento. "O agronegócio nunca foi merecedor de um espaço de qualidade na internet. Há um ano começamos a desenvolver esta ideia, que é pioneira. É uma maneira de incentivar ‘toda a roda a girar’ no segmento", explica.

 

Perfil gratuito - A Tradincom oferece um perfil gratuito para usuários e um ambiente restrito para as pessoas ligadas diretamente ao agronegócio. Os participantes podem entrar em grupos de discussões e trocar informações sobre pesquisas e técnicas. "Será também uma oportunidade com o grupo de compras. Os produtores poderão se reunir para comprar equipamentos, insumos, mais baratos. E no painel de negócios serão colocadas as ofertas de feijão, de soja. Como se fosse uma bolsa", esclarece Locatelli. O painel de negócios deve começar a funcionar em breve.

 

Benefícios - Para Gilson Martins, analista da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar - associação que reúne os cooperativistas do Paraná -, uma ferramenta como a rede social voltada especificamente para o agronegócio pode trazer benefícios para a cadeia. "Uma rede social voltada para o agronegócio pode ser bastante positivo, inclusive atuando sobre as novas gerações. Torna-se mais atrativo para manter as pessoas no setor. Existe esta ferramenta moderna e que pode ser um meio de interesse para aglutinar os envolvidos", comenta.

 

Networking - Martins ressalta a importância do desenvolvimento de networking. Com a Tradincom, o que já ocorre hoje em dia pode ser melhorado, com um maior acesso à informação. O grupo de compras e o painel de negócios podem aproximar ainda mais as cooperativas - tanto as de grande porte quanto as pequenas - e os produtores de maneira geral do mercado. E a rede social pode até ser uma ferramenta para aglutinar os cooperados de uma associação maior. "Em uma cooperativa maior, é mais fácil reunir os cooperados pessoalmente", esclarece Martins.

 

Witmarsun - A Cooperativa Witmarsun, na cidade de Palmeira, na região dos Campos Gerais, faz parte dos cadastrados na Tradincom. Élcio Antônio Zakrzewski, operador de mercado da cooperativa, destaca que o interesse em fazer parte da rede social do agronegócio partiu da iniciativa ser inovadora. "Deve trazer benefícios para toda a cadeia. Todos poderão colocar seus produtos para comercialização. É uma forma de encontrar mais informação de ofertas e procuras", considera. (O Estado do Paraná)

CASTROLANDA: Comemoração dos 60 anos é aberta oficialmente

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ENCOMEX: 'Agronegócio e cooperativismo no Mercosul' será tema de painel

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“Agronegócio e o Cooperativismo no Mercosul” é o tema de um dos painéis que integram a programação do 3º Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (Encomex Mercosul). O assunto será discutido nesta quinta-feira (01/12), das 16h05 às 18h, com a participação do superintendente adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa, do diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da SRI/Mapa, Benedito Rosa do Espírito Santo, e do diretor de Negociações Regionais e Controvérsias do Ministério da Agricultura da Argentina, Jorge Ernesto Iturriza.  Representantes do cooperativismo também participam da reunião dos Secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior (Consedic), atividade complementar que será realizada durante o Encontro, também na quinta, das 14h30 às 17h. Entre eles, Gilson Martins, da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar. O Encomex Mercosul prossegue até sexta-feira (02/12), na Universidade Positivo, em Curitiba. O evento é organizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Governo do Paraná.

 

Abertura - A abertura acontece na quinta, às 9 horas, com a presença do ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel, do governador Beto Richa e ministros da Indústria da Argentina, Uruguai e Paraguai. A pauta principal do Encomex é avaliar as duas décadas de experiência do Mercosul e planejar os próximos 20 anos do bloco econômico. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página do evento (http://mercosul.encomex.mdic.gov.br./). Na tarde da quinta, o MDIC vai divulgar os dados da balança comercial do mês de novembro e do acumulado do ano. Os números serão detalhados e comentados em uma entrevista coletiva a partir das 15 horas.

 

Comércio - Os palestrantes debaterão maneiras de facilitar o comércio entre os países do bloco econômico e tratarão de temas específicos, entre eles, crescimento econômico, inovação, competitividade, câmbio, mecanismos de financiamento e negociações com terceiros países. Haverá um painel especifico para discutir as relações comerciais entre Mercosul e Canadá, com a vinda de uma delegação canadense.

 

Programação - Ministros dos países membros do bloco econômico e de outras autoridades vão participara dos painéis. Haverá ainda estandes institucionais voltados para os empresários que atuam no bloco comercial e um balcão de atendimento com técnicos do MDIC para solução de dúvidas e pendências relacionadas ao comércio exterior.

 

Experiências - Empresas exportadoras do bloco irão apresentar suas experiências comerciais exitosas no Mercosul e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) promoverão um Encontro de Negócios com empresários do bloco econômico. O Banco do Brasil irá aproveitar o encontro para anunciar os vencedores do Prêmio Proex Excelência. Confira a programação completa - http://mercosul.encomex.mdic.gov.br/programacao. (Com informações da AEN)

CONTABILIDADE: Aplicação do ICPC-14 é prorrogada para janeiro de 2016

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O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) prorrogou para 1º de janeiro de 2016 a adoção do ICPC-14 pelo setor cooperativista, de acordo com a Resolução CFC nº 1.365/11, publicada nesta terça-feira (29/11). A decisão de estender o prazo atende a um pleito do segmento, que pretende inverter a interpretação da transferência das cotas-partes de cooperados, do patrimônio líquido para o passivo, no balanço patrimonial das cooperativas. A questão começou a ser trabalhada há dois anos pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e o CFC. Em todo o processo, a OCB contou com o apoio técnico da Comissão Contábil-Tributária do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), do qual fazem parte o assessor contábil/tributário, Marcos Antonio Caetano e o analista contábil Devair Antônio Mem, do Sistema Ocepar.

 

Base - A interpretação técnica ICPC 14 – Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares (classificação no passivo) baseia-se nos itens 16A, 16B, 16C e 16D da Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) TG 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação, e no item 22.6 da NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, no que se refere à classificação contábil das quotas-partes dos associados nas sociedades cooperativas brasileiras. Segundo o artigo 1º da resolução CFC nº 1.324/2011, a norma iria começar a valer a partir de 1º de janeiro de 2012.

 

Reunião - A prorrogação do prazo para 2016 é resultante de reunião ocorrida no último dia 11 de novembro, com a participação de representantes do sistema cooperativista e do presidente do CFC, Juarez Carneiro. Na oportunidade, ele propôs que o sistema cooperativista se articule para conseguir apoio dos demais países latino-americanos sobre a questão, de forma que a mesma não fique restrita apenas ao território brasileiro. “Por meio de um trabalho em conjunto, as demandas dos países latinos terão mais poder de persuasão nas reuniões do IASB, entidade responsável pela edição das normas contábeis internacionais”, afirmou Carneiro, que também presidente a diretoria do Grupo Latinoamericano de Emissores de Normas de Informações Financeiras (Glenif), do qual ainda fazem parte a Argentina (vice-presidente Jorge Gil), Venezuela (Rafael Rodrigues Ramos), México (Felipe Pérez Cervantes), Uruguai (Winston Fernandez) e o Chile (Mario Muñoz Vidal). (Com informações da OCB)

SESCOOP/PR II: Associados da Cooclapar são orientados sobre cooperativismo

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TRIGO I: Produtor quer barrar livre importação

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A cadeia produtiva do trigo, representada por entidades do Paraná e do Rio Grande do Sul, principais Estados produtores, apresentaram nesta terça-feira (29/11) na comissão de agricultura da Câmara de Deputados proposta de uma política de longo prazo para a produção do cereal no país. Com um consumo anual de 10 milhões de toneladas e uma produção de cerca de 5 milhões de toneladas, o Brasil é um dos maiores importadores mundiais de trigo. Os produtores brasileiros, no entanto, enfrentam uma concorrência crônica com o trigo argentino e, nos últimos anos, também com o cereal do Paraguai e do Uruguai. Esse cenário deprime os preços do trigo no mercado interno, queixam-se os produtores.

 

Fim do registro automático - A principal reivindicação feita na proposta apresentada à Câmara é o fim do registro automático de importação do cereal, segundo Flávio Turra, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Os produtores querem ainda que haja um controle da liberação de licenças para evitar falta de liquidez no mercado interno de trigo.

 

Indústria - "Para a indústria comprar uma tonelada lá fora, ela precisaria comprovar a aquisição do mesmo volume internamente", diz Turra sobre a proposta que foi elaborada conjuntamente com mais de sete entidades, entre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as secretarias de agricultura do Paraná e do Rio Grande do Sul e organização de cooperativas dos dois Estados.

 

Preço mínimo - A proposta também engloba o aumento do preço mínimo do trigo tipo pão de R$ 477 para R$ 512, além de medidas nas áreas de vigilância sanitária e meio ambiente, custeio agrícola, tributação e apoio à pesquisa.

 

Argentina - Enquanto os produtores brasileiros buscam salvaguardas para o trigo nacional, o governo argentino anunciou mais autorização de exportação de trigo. Desde o fim de novembro, foram 2,7 milhões de toneladas autorizadas referentes apenas à safra 2010/11, o que fará com que essa temporada atinja embarques de 11,1 milhões de toneladas, a maior da década na Argentina depois dos 11,9 milhões de toneladas do ciclo 2004/05. (Valor Econômico)

TRIGO II: Deputados levarão reivindicações dos produtores a ministro

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Na semana que vem, um grupo de deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural deve levar ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, uma lista de reivindicações dos produtores de trigo divulgada nesta terça-feira (29/11), em audiência na Câmara. A principal delas é uma política governamental efetiva de preços mínimos para o setor.

 

Definição antecipada - O presidente do Sindicato das Cooperativas do Paraná, João Paulo Koslovski, que participou da audiência sobre a cadeira produtiva do trigo, pediu um aumento de 7,3% no preço mínimo – dos atuais R$ 477 por tonelada para R$ 512 – e a definição antecipada da política de compras do governo.

 

Preço do pão - O deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) disse que os ministros da Fazenda não levam em conta que o preço do trigo corresponde a apenas 10% do preço do pão. Daí a dificuldade de o governo tomar medidas que possam resultar em algum aumento desse preço e, consequentemente, da inflação.

 

Relação - Segundo o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), que sugeriu o debate, essa relação entre preço do trigo e inflação não existe. O parlamentar afirma que a indústria e o comércio ganham com o preço baixo do produto; não os produtores, nem os consumidores.

 

Crítica - Outra crítica à política agrícola, feita pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Sérgio Roberto Dotto, é a de que o trigo não é considerado produto sensível para o Brasil na relação com os demais países do Mercosul. É que a regra geral no bloco é o livre trânsito de mercadorias, mas, quando o produto é sensível - ou seja, há problemas com a competitividade do produto nacional - o país pode taxar as importações.

 

Produto nacional - João Paulo Koslovski defendeu que o governo adote políticas que privilegiem o produto nacional. “Não somos contra trazer o trigo (de outros países), mas tem que haver um entendimento entre o setor produtivo e a indústria, para que se evite trazer produto no momento em que estamos comercializando o nosso cereal internamente". (Agência Câmara)

TRIGO III: Leilão comercializa 237 mil toneladas do cereal

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, na manhã desta quarta-feira (30/11), mais um leilão nas modalidades Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), que resultou na comercialização de 237,7 mil toneladas, o que representa 66% das 360 mil toneladas ofertadas dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A quantidade ofertada de cereal paranaense foi de 150 mil toneladas, das quais foram negociadas 93,2 mil toneladas, ou seja, 62% do total. 

CÓDIGO FLORESTAL I: Votação fica para próxima terça-feira

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Depois de uma manhã de dúvidas sobre a possibilidade de votação da reforma do Código Florestal (PLC 30/2011) ainda nesta quarta-feira (30/11), ficou decidido que o exame da matéria pelo Plenário do Senado só ocorrerá na próxima terça (06/12). A informação é do líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), ao explicar que não conseguiu convencer o PSOL a participar de um acordo de lideranças capaz de garantir a votação nesta quarta.

 

Acordo - “Votaremos nesta tarde o requerimento de urgência para o projeto. Tentei, durante a manhã toda, um acordo de lideranças para garantir a votação da matéria ainda hoje. Mas o PSOL não abre mão do cumprimento do Regimento. E o Regimento diz que é necessário o interstício de duas sessões deliberativas para a matéria ser votada. Então ficou para terça-feira”, disse o líder.

 

Regimento - Jucá não considerou a resistência do PSOL uma derrota. Ele disse que é um cumpridor do Regimento e ressaltou que o acordo de lideranças buscado por ele está previsto na mesma norma. “Fiz todo o esforço por esse acordo, mas o PSOL não topou e eu não tenho como passar por cima do Regimento. Vamos aguardar então as duas sessões deliberativas antes de votar a matéria em plenário”, disse. (Agência Senado)

CÓDIGO FLORESTAL II: Projeto não prejudica redução das emissões, diz embaixador na COP 17

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 O chefe da delegação brasileira na 17ª Conferência do Clima da ONU (COP-17), o embaixador André Corrêa do Lago, negou nesta terça-feira (29/11) em Durban que a aprovação do Código Florestal prejudicará os compromissos assumidos pelo País para cortas as emissões de gases-estufa. Quase 200 países negociam na África do Sul um acordo para combater o aquecimento global.

 

Preocupados - Ambientalistas e cientistas estão preocupados com a proposta que tramita no Senado, pois acreditam que ela permitirá um aumento do desmatamento - maior fonte das emissões de gases-estufa do Brasil. Ativistas do Greenpeace vestidos de árvore protestaram ontem na cidade sul-africana que sedia as negociações de clima, com cartazes com mensagens como "Senado, desliga essa motoserra".

 

Redução do desmatamento - Para o embaixador brasileiro, "o Ministério do Meio Ambiente está muito envolvido com a redução do desmatamento, a presidenta Dilma Rousseff também". "Sabemos que será impossível que o Código Florestal agrade a todos. Mas acreditamos que ele vai permitir que o Brasil continue cumprindo seu esforço de redução das emissões do desmatamento", afirmou. E completou que o País não está sendo cobrado por outros nas negociações por causa do projeto de lei e que os compromissos nacionais assumidos, como reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, estão sendo cumpridos até "mais aceleradamente do que estava previsto".

 

Negociação - Corrêa do Lago ressaltou que é muito importante nesse processo de negociação que o país tome uma decisão internamente antes de se posicionar perante os demais países. "Por quê os Estados Unidos (que não ratificaram o Protocolo de Kyoto e não têm metas de cortes de CO2) não podem ser mais ambiciosos no que eles oferecem nessa convenção? Porque no debate interno os setores que são contrários à maior ambição na área de mudanças do clima são os que estão pressionando mais o governo, os que estão mais ativos."

 

Debate interno - Segundo ele, "é importante que esse processo negociador provoque um debate interno e que haja dentro do Brasil uma reação para combater a mudança do clima que tenha o apoio do setor econômico, ambiental, de todos os setores, levando em conta a realidade do país". O embaixador avalia que o País já está fazendo sua parte para combater as mudanças climáticas. "Porém, pode fazer muito mais, mas o consenso tem de vir internamente. Tem de ser o resultado de um debate que vem de dentro, de avaliar os custos e as consequências disso internas." Os países desenvolvidos avaliam, por sua vez, que países emergentes como o Brasil deveriam assumir metas obrigatórias de corte de emissões. (Agência Estado)

COOPERATIVISMO: União para ganhar o mercado externo

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São 6.652 cooperativas espalhadas pelo Brasil, 9 milhões de cooperados e 298 mil funcionários. Um universo formado basicamente por micro e pequenos produtores que, juntos, exportam para mais de 130 países. O volume é bem significativo. Só nos primeiros 10 meses desse ano as negociações com o mercado externo chegaram a US$ 5,1 bilhões, um salto de 34,6% sobre os US$ 3,8 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Externo (Secex).

 

Agronegócio - A maior participação fica por conta das cooperativas do agronegócio, principalmente ligadas à produção de café, complexo da soja (farelo, grão, óleo e bagaço), produtos sucroalcooleiro, carne bovina e de frango. O principal destino exportador é a China, com vendas entre janeiro e outubro desse ano da ordem de US$ 661 milhões, na sequência figuram os Emirados Árabes, Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Japão.

 

Recordes - "Historicamente as cooperativas estão batendo recordes de profissionalização na gestão e de aperfeiçoamento dos mecanismos de produção", ressalta Gregory Honczar, gerente de desenvolvimento e ramos de mercado da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O executivo destaca que, ao contrário da esmagadora maioria dos países europeus, o Brasil tem 100 milhões de hectares de pastagem possíveis de serem transformados em área agrícola. "A fartura de terras para plantio dão ao país posição de destaque diante do crescimento da demanda por alimento no mundo", diz Honczar. "Assim, as chances dos negócios das cooperativas nacionais no exterior só tendem a ganhar ainda mais espaço nos próximos anos."

 

Gargalos - Embora o cenário seja positivo, os gargalos a serem sanados ainda são muitos. O chamado Custo Brasil e a falta de infraestrutura logística têm um peso negativo forte sobre a competitividade do produto brasileiro. Para se ter uma ideia, 12% do milho em grão pronto para exportação é perdido na estrada. "Em qualidade, muitas de nossas empresas já conquistaram o mesmo patamar das concorrentes estrangeiras, mas falta estrutura e cultura exportadora", diz Honczar. Uma prova de que as cooperativas estão no caminho certo é que a entidade, em parceria com a Apex-Brasil, consolidou a exportação para 2012 de um lote significativo de produtos lácteos (leite em pó e queijos), com 40% do volume produzido por cooperativas.

 

De olho na exportação - Com sede em Itápolis, interior de São Paulo, a Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários (Coagrosol) foi fundada há 11 anos de olho na exportação. Conta hoje com 40 cooperados, todos de pequeno porte, que juntos produzem 2.500 toneladas de suco de laranja, limão e polpa de manga. Exporta para 12 países, totalizando US$ 7 milhões em negociações no exterior em 2010, volume que deve crescer pelo menos 10% esse ano.

 

Suco justo - "Sabíamos que havia uma boa demanda de suco de laranja para o mercado europeu de comércio justo, que valoriza a sustentabilidade social e ecológica da produção. Decidimos apostar nesse diferencial para fugir da concorrência dos grandes produtores", diz Reginaldo Vicentim, 30 anos, produtor e diretor comercial da Coagrosol. A trajetória, porém, não foi fácil. O grupo inicial, de 30 cooperados, teve de adaptar suas fazendas, processos e mão de obra a mais de 200 critérios exigidos para a certificação de produção de comércio justo. A primeira exportação foi de 80 quilos, hoje são 2.500 toneladas. Dos 40 associados, apenas oito são produtores orgânicos certificados. Mas eles respondem por 30% do volume exportado.

 

Amendoim premium - A Cooperativa Agroindustrial (Coplana), de Jaboticabal (SP), é uma das líderes mundiais em amendoim premium, com faturamento de R$ 226 milhões, sendo 30% oriundo de vendas para 20 países. Segundo José Arimatea, superintendente da Coplana, o desempenho é resultado de constantes investimentos em modernizando do cultivo, automação e qualidade. "Ajudamos o país a sair do status de importador de amendoim para exportador", diz. (Valor Econômico)

COMÉRCIO: Agronegócio brasileiro movimenta US$ 7,9 milhões em feira

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Os 15 empresários brasileiros que participaram da exposição Food Hospitality China 2011 (FHC), realizada entre os dias 16 e 18 de novembro, em Xangai, fecharam negócios no valor de US$ 2,4 milhões durante o evento. Para os próximos doze meses, ainda como resultado da feira, a expectativa é que ainda sejam negociados US$ 5,5 milhões. As empresas que participaram do encontro tiveram a oportunidade de fortalecer a imagem de produtos brasileiros no mercado chinês, por meio de degustações de produtos nacionais, a exemplo da caipirinha, churrasco, pão de queijo, cafés, vinhos e espumantes.

 

Organização - A participação brasileira na FHC 2011, uma das principais feiras do setor alimentício da China, foi organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O estande de 144 m², montado e organizado pelos órgãos do governo brasileiro, recebeu a visita de representantes dos setores de alimentos e bebidas de mais de trinta países. Com o aumento do interesse pelos produtos nacionais, a expectativa dos organizadores é ampliar a participação brasileira no ano que vem.

 

Comércio - A China é hoje o principal importador de produtos agropecuários do Brasil. Nos últimos três anos, houve crescimento de 214% nas exportações brasileiras de produtos agropecuários para aquele país, que passaram de US$ 3,5 bilhões em 2007 para US$ 11 bilhões em 2010. O complexo soja (óleo, grão e farelo), o couro wet blue (processado), e as carnes bovina, suína e de aves são os produtos mais importantes da pauta de exportação brasileira para o país asiático.

 

Oportunidade - Além da FHC, a China também realiza o SIAL (Salon International del Agroalimentaire), um dos maiores eventos de alimentos e bebidas no país. O sucesso brasileiro na edição 2011 resultou em um convite para o Brasil ser o país tema do SIAL 2012. Dessa maneira, a FHC 2011 foi uma grande preparação para a SIAL do próximo ano, além de ser uma oportunidade para reforçar o trabalho feito no mercado daquele país. O mercado brasileiro de carne suína foi aberto para a China em abril deste ano, durante uma visita da presidenta Dilma Rousseff a Pequim. (Mapa)

INDÚSTRIA: Confiança da indústria fica estável em novembro

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O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), registrou estabilidade ao ficar em 100,7 pontos em novembro. O Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu 1,5% na passagem de outubro para novembro, e ficou em 100,5 pontos, o menor nível desde agosto de 2009 (96,7). Já o Índice de Expectativas (IE) aumentou pelo segundo mês consecutivo, para 100,9 pontos, com uma elevação de 1,5% em relação ao de outubro.

 

Ambiente de negócios - O indicador que mede o grau de satisfação com o ambiente atual dos negócios caiu para 103,3 pontos, o menor patamar desde agosto de 2009 (103,2). A parcela de empresas que avaliam a situação dos negócios como boa diminuiu de 19% para 17%, enquanto a proporção das que a consideram fraca aumentou de 9,5% para 13,7%.

 

Quesitos - Entre os quesitos integrantes do IE, destacam-se as perspectivas mais favoráveis em relação ao emprego industrial, após o indicador ter atingido em outubro o menor nível desde junho de 2009. Das 1.219 empresas consultadas, 22,2% pretendem ampliar o contingente de mão de obra nos três meses seguintes (contra 17,9% em outubro), enquanto 11,9% preveem diminuí-lo (ante 13%).

 

Capacidade instalada - O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 83,5%, em outubro, para 83,3%, em novembro, o menor desde novembro de 2009 (82,9%).  (Agência Brasil)