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A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, divulgada nesta quarta-feira (09/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica uma produção da ordem de 159,7 milhões de toneladas, superior em 6,8 % à safra recorde de 2010 (149,6 milhões de toneladas) e 0,2 % maior que a estimativa de setembro. A área a ser colhida em 2011, de 48,6 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,6% comparado a 2010, e acréscimo de 21.039 hectares (0,0%) frente à informação anterior. As três principais culturas, que, somadas, representam 90,6 % da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, o arroz, o milho e a soja, respondem por 82,4% da área a ser colhida registrando, em relação ao ano anterior, variações de 1,7%, 3,5% e 3,2%, respectivamente. No que se refere à produção, o arroz, o milho e a soja mostram, nessa ordem, acréscimos de 19%, 0,6% e 9,2%.
Volume de produção - Entre as grandes regiões, o volume da produção 2011 apresenta a seguinte distribuição: região Sul, 67,1 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 56,0 milhões de toneladas; Sudeste, 17,4 milhões de toneladas; Nordeste, 14,9 milhões de toneladas; e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Na comparação com 2010, houve incrementos em todas as regiões: Norte, 7,8%; Nordeste, 26,2%; Sudeste, 1,9%; Sul, 4,6%; e Centro-Oeste, 6,7%. O Paraná lidera a produção nacional de grãos, com uma participação de 19,7%, seguido pelo Mato Grosso, com 19,5%, e o Rio Grande do Sul, com 18,3%.
Estimativa de outubro de 2011 em relação à produção obtida em 2010 - Dentre os 25 produtos selecionados, 16 apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (72,6%), amendoim em casca 1ª safra (25,9%), arroz em casca (19,0%), batata-inglesa 1ª safra (13,3%), batata-inglesa 2ª safra (0,8%), batata-inglesa 3ª safra (0,8%), cacau em amêndoa (5,7%), cevada em grão (7,4%), feijão em grão 1ª safra (27,9%), laranja (3,1%), mamona em baga (38,1%), mandioca (7,3%), milho em grão 1ª safra (3,6%), soja em grão (9,2%), sorgo em grão (29,2%) e triticale em grão (24,8%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (38,1%), aveia em grão (10,8%), café em grão (7,5%), cana-de-açúcar (9,4%), cebola (5,2%), feijão em grão 2ª safra (1,8%), feijão em grão 3ª safra (5,9%), milho em grão 2ª safra (3,7%) e trigo em grão (14,1%).
Perspectivas para a produção agrícola de 2012 - O IBGE também realizou, em outubro, o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2012. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2012 é estimada em 157,5 milhões de toneladas, 1,4% inferior à de 2011. Porém, a área ser colhida (49,5 milhões de hectares) cresce 1,7%. O levantamento engloba as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e em Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. No comparativo das safras 2011 e 2012, verifica-se retrações nos rendimentos da soja e do milho 1ª safra. A condições climáticas nos principais centros produtores favoreceram recordes históricos de rendimentos médios para esses dois produtos. Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2012, é estimada em 157,5 milhões de toneladas, 1,4% inferior à de 2011 devido, principalmente, às menores previsões da Região Norte (-5,7%), Nordeste (-6,7%) e Sul (-2,8%), enquanto que a área ser colhida de 49,5 milhões de hectares cresce 1,7%, tendo em vista o incremento na maioria dos estados. Cumpre registrar que as informações da pesquisa do prognóstico representam 66,2% da produção nacional prevista enquanto as projeções realizadas respondem por 33,8% do valor total.
Produtos - Dentre os seis produtos analisados para a safra de verão, apenas o milho 1ª safra registra variação positiva de 3,7% em relação à produção em 2011. Com variação negativa: algodão herbáceo em caroço (0,3%), amendoim em casca 1ª safra (13,3%), arroz em casca (8,8%), feijão em grão 1ª safra (10,5%) e soja em grão (2,9%). Com relação a área a ser colhida, à exceção do milho 1ª safra e da soja em grão, que apresentam, respectivamente, incrementos de 6,8% e 0,6%, para os demais produtos verificam-se retrações nas áreas a serem colhidas: algodão herbáceo em caroço (-2,4%), amendoim em casca 1ª safra (-1,6%), arroz em casca (-4,9%) e feijão em grão 1ª safra (-1,6%).
Publicação completa - A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página do IBGE na internet: www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa. (IBGE)
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O governador Beto Richa e o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, lançaram nesta terça-feira (08/11), em Irati, na região Centro-Sul do Estado, o programa Pró-Rural – Renda e Cidadania no Campo. A iniciativa prevê investimentos de R$ 160 milhões para estimular a economia de 131 municípios localizados em oito microrregiões paranaenses que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Aumento da competitividade - “O objetivo principal é aumentar a competitividade dos agricultores familiares de forma sustentável, com medidas de impacto social, econômico e ambiental, e reduzir desigualdades regionais”, explicou Richa. “Vamos desenvolver ações que promovam a geração de renda e o aumento da qualidade de vida no meio rural”, completou o governador no anúncio do programa que reuniu cerca de duas mil pessoas entre agricultores, prefeitos e lideranças comunitárias.
Público - O programa, que será implementado com financiamento do Banco Mundial (BIRD) e contrapartida do Tesouro do Estado, envolve uma população 1,9 milhão de pessoas, das quais 615 mil (32%) vivem no meio rural. A área de atuação do projeto vai se concentrar em oito territórios rurais. Trata-se de um conjunto de municípios unidos geograficamente com o mesmo perfil econômico e ambiental, com identidade, coesão social e cultural.
Reconhecidos - Os territórios, já reconhecidos pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar e homologados pelo Governo Federal, são: Paraná Centro, Caminhos do Tibagi, Vale do Ribeira, Cantuquiriguaçu, Centro-Sul, Vale do Iguaçu, Vale do Ivaí e Norte Pioneiro. “Um governo eficiente se faz com planejamento e prioridades. O Pró-Rural é a possibilidade real de materializar ações consistentes do Estado nas regiões mais carentes do Paraná. Isso significa levar mais cidadania ao campo”, disse Richa.
Ação conjunta - O Pró-Rural será implementado no Paraná a partir da ação em conjunto de áreas como Educação, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente (incluindo questões climáticas) e Modernização da Gestão Pública. Entre as prioridades está a regularização fundiária de mais de quatro mil propriedades rurais. O governo também pretende compensar financeiramente os produtores que conservarem áreas florestais nas suas propriedades.
Investimentos – Nos oito territórios, o Governo do Estado investirá R$ 33 milhões em ações para o fortalecimento da assistência técnica e extensão rural, incluindo a estruturação dos escritórios do Instituto Paranaense de Assistência Técnica (Emater). Essa etapa inclui a modernização dos sistemas de Tecnologia de Informação (TI) e atividades de capacitação aos agricultores familiares, técnicos e gestores dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e dos Colegiados dos Territórios, além da aquisição de veículos e equipamentos de informática. A execução será realizada pelo Emater.
Pesquisa e inovação - Outros R$ 62 milhões serão empregados em ações nas áreas da pesquisa e inovação agropecuária, com a instalação de incubadoras e centros tecnológicos, por exemplo. Também ocorrerão medidas de melhoria da infraestrutura no meio rural, com a compra de patrulhas rurais mecanizadas e organização de consórcios para a readequação de estradas. Estas iniciativas ficarão a cargo da Emater, Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e Instituto de Terras Cartografia e Geociências (ITCG).
Negócios rurais - Estão previstos também o suporte a cerca de 300 projetos de negócios rurais (agrícolas e não agrícolas) implementados por organizações de produtores (pequenas cooperativas, associações ou grupos) com viabilidade econômica para complementar a renda. Serão investidos R$ 66 milhões na melhoria da estrutura de comercialização, beneficiamento, processamento e padronização, transformação e armazenagem da produção agropecuária.
Diversificação - Dentro das medidas de apoio aos negócios sustentáveis, também haverá estímulo para a ampliação da diversificação da produção agropecuária, com foco na fruticultura, olericultura, suínos, aves, piscicultura e outras. Além disso, o Pró-Rural vai dar suporte para projetos não agrícolas, como turismo rural, artesanato, atividades ligadas aos Arranjos Produtivos Locais existentes (APLs) e ações estratégicas para o desenvolvimento das cadeias produtivas.
Desigualdade - O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, afirmou que é evidente que o Paraná apresenta quadro de desigualdade no campo que precisa ser combatido. Para ele, o Pró-Rural levará melhores condições de vida e de produção para um grupo de agricultores que não vinha tendo atenção do Estado. “Dois terços dos recursos serão aplicados em atividades-fim”, disse o secretário.
Oportunidade - Para o prefeito de Irati, Sergio Luis Stoklos, o Pró-Rural vai promover o desenvolvimento de regiões que até o momento careciam de investimentos. “Estamos vendo hoje a oportunidade do que aconteceu nos anos 50 com as regiões do Norte Pioneiro e do Oeste, hoje referências em agricultura”, afirmou.
Presenças - Estiveram no evento os secretários de Estado do Desenvolvimento Urbano, Cesar Silvestre, e do Meio Ambiente, Jonel Iurk; a Defensora Pública do Estado, Josiane Lupion; o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) Luiz Tarcísio Mossato Pinto; o presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Valdir Rossoni; os deputados estaduais Plauto Miró Guimarães, Cesar Silvestri Filho, Marcelo Rangel, Bernardo Carli, Nelson Justus e Artagão de Mattos Leão. (AEN)
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A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal convocará uma audiência pública reunindo os representantes dos usineiros, dos fornecedores de cana, das indústrias de máquinas, implementos, bens de capital, insumos, serviços e tecnologia e também dos sindicatos de trabalhadores que atuam no setor com o objetivo de sensibilizar o governo federal a tomar medidas que provoquem a retomada de investimentos no setor. A iniciativa foi proposta pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS), na cerimônia de abertura da Canasul 2011 – Congresso de Cana-de-Açúcar do Mato Grosso do Sul, realizada na noite da última segunda-feira (07/11), em Dourados, novo e importante pólo sucroenergético do Centro-Oeste. Ele é vice-presidente da Comissão de Agricultura e fez a sugestão depois de ouvir lideranças do setor presentes ao evento. (Ceise Br/ Jornal Paraná)
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A indústria revisou para cima sua estimativa para as receitas com exportações de carne bovina do Brasil em 2011, para 5,3 bilhões de dólares, um valor que se aproxima do recorde de 5,4 bilhões de dólares registrado em 2008, por conta dos preços mais altos registrados neste ano, informou a Abiec nessa terça-feira (08/11). Inicialmente, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) previa receita de 5 bilhões de dólares neste ano. Em 2010, as vendas externas totalizaram 4,8 bilhões de dólares.
Câmbio - Contudo, a taxa de câmbio em boa parte do ano deixou o produto brasileiro menos competitivo, pressionando o volume dos embarques, que são estimados pela Abiec em cerca de 1 milhão de toneladas em 2011, contra 1,23 milhão de toneladas do ano passado. O pico nos embarques de carne bovina foi registrado em 2007, quando o volume exportado atingiu 1,6 milhão de toneladas. "O faturamento cresceu, mas o Brasil perdeu competitividade, e este vácuo está sendo coberto pelos EUA, que está acessando mercados em que antes não estava", disse à Reuters Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.
Real - A perda de competitividade brasileira é efeito principalmente do real valorizado no primeiro semestre, que deixava mais caro o produto brasileiro. Os Estados Unidos, por outro lado, ficaram mais competitivos em boa parte do ano pelo dólar mais fraco. Para Sampaio, os EUA também se beneficiaram de uma oferta maior de animais para abate, por conta de uma seca.
Exportações - O levantamento da Abiec mostra que as exportações de carne bovina entre janeiro e outubro deste ano somaram 913,7 mil toneladas, queda de 15 por cento ante igual período do ano passado. Os dados da Abiec incluem as vendas de carne in natura, industrializada e miúdos. As exportações renderam 4,46 bilhões de dólares até outubro, incremento de 8,2 por cento sobre igual período do ano passado, reflexo da alta dos preços.
Preço médio - O levantamento da Abiec mostra que o preço médio da tonelada exportada subiu para 4.883 dólares, de janeiro a outubro, contra 3.831 dólares em igual período do ano passado. A Rússia segue como principal mercado em receita e volume, apesar do embargo parcial imposto às carnes brasileiras desde 15 de junho. "O embargo não afetou tanto como poderia se supor. Tem frigorífico suficiente para atender à demanda russa", afirmou o executivo. Ele ponderou que houve uma queda em volume para o mercado russo, mas que segue a tendência geral, por conta dos preços elevados.
União Europeia e Chile - Segundo Sampaio, dois mercados merecem destaque neste período, a União Europeia que recebeu volumes maiores em agosto e setembro, por conta da maior oferta dos bois confinados, normalmente dentro do sistema de rastreabilidade. Outro país que reforçou as compras neste segundo semestre é o Chile. O país, que havia embargado as compras do Brasil em 2005 por conta da aftosa, reabriu seu mercado em 2009. Neste período, o Chile recorreu ao Paraguai para atender sua oferta, mas desde a reabertura ao Brasil suas compras vêm crescendo gradativamente. Agora, a situação se inverteu, o caso de aftosa no Paraguai fez os chilenos buscarem a carne brasileira. (Reuters / Agrolink)
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A esperança de exportadores agrícolas em limitar o impacto dos crescentes subsídios agrícolas que a Rússia continuará fornecendo a seus produtores está em uma regra que o Brasil conseguiu incluir no acordo para a entrada de Moscou na Organização Mundial do Comércio. A regra estabelece que os subsídios não podem ser concentrados em alguns poucos produtos. Ou seja, haverá limite de ajuda por produto especifico, de forma que a Rússia não poderá focar os recursos apenas no aumento de sua produção de carnes, por exemplo.
Possibilidade - Na cena comercial, em Genebra, a avaliação é de que os russos vão entrar na OMC com a bizarra possibilidade de aumentar os subsídios por uma razão simples: os Estados Unidos, a maior potência e grande exportador agrícola do mundo, não fez pressão nesse ponto sobre Moscou. Os russos dão US$ 5 bilhões de subsídios agrícolas que podem distorcer o comércio, e poderão amplia-los para US$ 9 trilhões em 2012-2013, até baixa-los gradualmente para US$ 4 4,4 bilhões em 2018.
Cotas de carnes - Sobre as cotas de carnes, negociadores acreditam que os exportadores em geral estão contentes, mesmo sem prazos para a Rússia transformar os limites quantitativos a importação em tarifas, um antigo pleito brasileiro. A avaliação é que as condições do comércio brasileiro mudaram bastante com a forte apreciação do real, e os produtores brasileiros não têm o preço tão baixo como antes do inicio das negociações. Assim, pelo menos fica assegurado o acesso via cotas, comparado a dúvida sobre a competitividade no caso de tarifa de importação mais alta no mercado russo. Só para os suínos a cota anual de 400 mil toneladas, sem tarifa, será eliminada em dezembro de 2019. A partir daí, Moscou aplicará alíquota de 25%. (Valor Econômico)
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A partir da próxima sexta-feira (11/11), Cascavel será a sede da 32.ª edição da Expovel. O evento, que ocorre durante dez dias no parque de exposição do município, tem na programação nove leilões, cinco julgamentos, quatro rodeios e cinco shows musicais, além de encontros técnicos. Nesses encontros, serão discutidos a produção de leite e a integração da lavoura-pecuária, atividades que têm se destacado na região. Os 200 mil visitantes, segundo expectativa da organização, poderão visitar os 300 estandes, incluindo setores da indústria e prestação de serviço. Informações: www.expovel.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A presidente Dilma Rousseff sancionará, na quinta-feira (10/11) pela manhã, em cerimônia no Palácio do Planalto, a lei que altera em até 50% as faixas do Simples Nacional, também conhecido como Supersimples. Para se enquadrar no regime tributário diferenciado do Simples, as micro e pequenas empresas podem ter faturamento anual de até R$ 360 mil – o limite anterior era de R$ 240 mil. Para as de pequeno porte o faturamento máximo passou de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. O limite para os empreendedores individuais também foi ampliado, de R$ 36 mil para R$ 60 mil anuais. A nova lei prevê, ainda, que os exportadores poderão faturar até o dobro se essa receita corresponder a vendas para outros países.O projeto de lei complementar que alterou o Supersimples, aprovado pelo Senado no início de outubro, determina que as novas tabelas de enquadramento devem valer a partir de 1º de janeiro de 2012. (Valor Econômico)
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O início de 2012 pode ser mais animador para a indústria do que foram os últimos meses. Após uma safra de indicadores desalentadora para o setor, economistas começam a projetar uma retomada para a atividade no próximo ano, ainda que moderada. “Trabalhamos com um quadro um pouco mais otimista para 2012, quando a indústria deve ter recuperação”, afirmou Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.
Capacidade instalada - Como evidência de um cenário menos preocupante do que o atual, Bacciotti aponta a Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que caiu entre agosto e setembro, de 82,2% para 81,6%, na série com ajuste sazonal, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para o economista, esse recuo é causado pelo desaquecimento da atividade, mas em certa medida é também devido à maturação de investimentos realizados na ampliação da capacidade, o que prepara a indústria para um eventual aumento de produção no futuro.
Pouco previsível - José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, espera crescimento da indústria em torno de 3% em 2012, mas ressalta que a base de comparação será baixa – avanço inferior a 2% da produção em 2011 – e que o cenário continua pouco previsível. “No ano que vem, [o comportamento] vai depender do andar na Europa, que é absolutamente incerto. Se a crise afetar o câmbio, e segurá-lo acima de R$ 1,75, pode ajudar um pouco, paradoxalmente, porque protege a indústria das importações e permite alguma exportação com câmbio mais favorável”, comentou. Por outro lado, uma recessão mais profunda no continente teria como efeito queda nas exportações. “Trabalhamos com situação em que o câmbio não explode e a Europa não acaba, então a indústria deve crescer em relação a este ano”, disse.
Ritmo das vendas - Thiago Carlos, economista da Link Investimentos, projeta crescimento nulo da produção industrial em outubro, mas modesta recuperação já entre novembro e dezembro. Para o próximo ano, no entanto, avalia que os empresários do setor irão observar primeiro o ritmo de vendas no fim de ano para então planejar a produção no início de 2012. (Valor Econômico)
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Dois mil representantes das cooperativas de todo o Estado são esperados em Curitiba, no dia 02 de dezembro, para comemorar as conquistas obtidas ao longo de 2011, no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses. A programação contempla um painel com autoridades, coordenado pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e que terá a presença do governador Beto Richa, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização.
Palestras - Também serão apresentadas duas palestras: “Acelerando resultados para conquistar a liderança”, ministrada pelo consultor técnico da Ferrari, Clovis Tavares de Melo Filho, e “A música venceu”, com o maestro João Carlos Martins. No Encontro, haverá ainda a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens.
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses
Agentes vão avaliar atividades e planejar ações para 2012
Reunir os agentes de Desenvolvimento Humano (DH), de Cooperativismo e de Autogestão (DA), com o propósito de avaliar os resultados do ano e planejar as ações para 2012, buscando a melhoria contínua e a integração entre as áreas de DH e DA no Sescoop/PR e nas cooperativas. É com essa finalidade que será realizado, nos dias 17 e 18 de novembro, o Encontro Estadual dos Agentes de DA e DH, no Hotel Estância Betânia, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O evento deverá reunir 70 participantes.
Programação – A palestra de abertura será ministrada pelo doutor em Comunicação, Dado Schneider, que vai falar sobre relacionamento entre diferentes gerações dentro de uma organização. Uma equipe da consultoria empresarial El-Kouba vai realizar atividades de integração vivencial. Haverá ainda uma apresentação da cantora paranaense Maria Eliane Bastos, seguida da entrega do Prêmio Cooperjovem de Redação.
Informações - Mais informações com a analista de Desenvolvimento Humano, Fabianne Ratzke, (41 3200-1126 /
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Agentes de DH e DA
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Reunir os agentes de Desenvolvimento Humano (DH), de Cooperativismo e de Autogestão (DA), com o propósito de avaliar os resultados do ano e planejar as ações para 2012, buscando a melhoria contínua e a integração entre as áreas de DH e DA no Sescoop/PR e nas cooperativas. É com essa finalidade que será realizado, nos dias 17 e 18 de novembro, o Encontro Estadual dos Agentes de DA e DH, no Hotel Estância Betânia, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. O evento deverá reunir 70 participantes.
Programação – A palestra de abertura será ministrada pelo doutor em Comunicação, Dado Schneider, que vai falar sobre relacionamento entre diferentes gerações dentro de uma organização. Uma equipe da consultoria empresarial El-Kouba vai realizar atividades de integração vivencial. Haverá ainda uma apresentação da cantora paranaense Maria Eliane Bastos, seguida da entrega do Prêmio Cooperjovem de Redação.
Informações - Mais informações com a analista de Desenvolvimento Humano, Fabianne Ratzke, (41 3200-1126 /
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ) ou com a assistente de treinamento Stella S.Tonatto, (41 3200-1129 /Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ).
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Agentes de DH e DA
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Retratar o mercado de atuação do cooperativismo de crédito no atendimento a pequenos empresários e empreendedores. Com esse objetivo, o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) começou nesta segunda-feira (07/11) uma pesquisa com as cooperativas que atuam no segmento. A iniciativa tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e, segundo Sílvio Giusti, gerente de ramo de crédito da OCB, favorecerá a definição de estratégias para desenvolvimento do setor, com ações conjuntas entre o Sebrae e o sistema cooperativista.
Mapeamento - “Assim, conseguiremos mapear a forma de atuação das cooperativas de crédito no que se refere ao atendimento e relacionamento com as micro e pequenas empresas. Nossa intenção é fomentar essa relação e oferecer produtos e serviços cada vez mais personalizados, respondendo às necessidades do público. Com isso, elevaremos, por consequência, a eficiência e a eficácia econômica e social das cooperativas”, avalia Giusti.
Questionário - As cooperativas têm de responder a um questionário com 36 perguntas sobre o perfil de cada organização e dos seus cooperados. Nessa relação, estão questionamentos sobre os produtos e serviços financeiros oferecidos ao quadro social, como o tipo de crédito mais acessado pelos associados e as taxas de juros aplicadas. Também farão parte da amostra o sistema de atendimento, a origem e o destino dos recursos. O resultado da pesquisa deve sair em dezembro deste ano. (Informe OCB)
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O Centro Nacional de Pesquisa em Soja da Embrapa promove, nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, em Londrina, um treinamento que visa identificar a campo os principais insetos-praga que atacam a cultura da soja, os danos causados e o momento adequado de proceder o controle, além de abordar estratégicas de manejo para evitar o surgimento de resistência das pragas ao controle químico. A capacitação terá oito horas e as vagas são limitadas. As inscrições podem ser efetuadas gratuitamente até o dia 22 de novembro ou até quando as vagas forem completadas, pelo telefone (43) 3371- 6068. Clique aqui e confira a programação completa do treinamento da Embrapa Soja.
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Em Goiás, o milho tem atraído cada vez mais atenção pela promessa de alta rentabilidade. Além de um faturamento maior que o da soja, o setor espera que a produtividade seja de 200 sacas (de 60 quilos) por hectare, contra cerca de 60 esperadas para a soja. Dados da cooperativa Comigo, de Rio Verde, mostram que o desembolso para a implantação do milho subiu 26% no ano e chega a R$ 2.050 por hectare. Já a soja exige investimento de R$ 1.204 por hectare, até 30% mais que no ano passado. Os valores foram calculados com base nos preços dos insumos em setembro. Com preço médio de venda estimado em R$ 42 por saca, a soja promete lucro de R$ 1,3 mil por hectare. A expectativa para o cereal, por sua vez, é de R$ 2,1 mil por hectare, considerando preço médio de R$ 21 por saca. “Desde o ano passado, venho ganhando mais dinheiro com o milho do que com a soja”, confirma Hugo Rodrigues, produtor do município. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O apoio das Forças Armadas às atividades de fiscalização nas fronteiras internacionais dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul prosseguirá por mais 30 dias. O pedido do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, que responde interinamente pela pasta, foi aceito pelo ministro de Defesa, Celso Amorim. Para esta segunda fase, o efetivo militar a ser empregado deverá ser reduzido, pois a necessidade de apoio ficará restrita às barreiras volantes, conforme programa acertado pelas assessorias técnicas dos dois ministérios.
Aviso ministerial - A prorrogação do reforço já estava prevista nos avisos ministeriais assinados pelo ministro Mendes Ribeiro Filho nos dias 27 e 29 de setembro. Desde então, o Ministério da Defesa vem oferecendo apoio de logística, inteligência, comando e controle – inclusive com equipamentos de videoconferência localizados nos quartéis em municípios de fronteira – para que o corpo técnico do Ministério da Agricultura, em Brasília, mantenha contato direto com as equipes de campo da região.
Continuidade - O objetivo do acordo é dar continuidade às atividades de vigilância e prevenção que vêm sendo realizadas para evitar a introdução do vírus de febre aftosa no Brasil. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal na região de fronteira.
Investimento - Desde a notificação do foco da doença no Paraguai, no dia 19 de setembro, o Ministério da Agricultura já investiu R$ 3,8 milhões na operação militar instalada em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Outros R$ 450 mil foram gastos com diárias de fiscais federais agropecuários, técnicos e policiais militares envolvidos nas atividades nos quatro estados, além dos recursos aplicados pelos governos estaduais na incrementação das medidas de fiscalização na fronteira internacional. (Mapa)
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A Rússia poderá entrar na Organização Mundial do Comércio (OMC) no fim do ano com capacidade para aumentar os subsídios que concede ao setor agrícola. E sem compromisso para acabar com restrições ao acesso de exportações de carnes bovina e de frango. Os compromissos finais da Rússia sobre o acesso a seu mercado começaram a circular na OMC na véspera das negociações finais para que o país seja aceito como sócio da entidade.
Distorção do comércio - Em janeiro, os russos disseram que concediam US$ 5 bilhões de subsídios agrícolas que podem distorcer o comércio. E vão se tornar membros da OMC com capacidade para ampliar a US$ 9 bilhões os subsídios em 2012-2013, até baixá-los gradualmente para US$ 4,4 bilhões em 2018.
Sistema de cotas - Além disso, a Rússia conseguiu só parcialmente um prazo de transição para passar de um sistema de cotas, que limita as importações, a outro sistema apenas de tarifa de importação. É o caso para a carne suína, favorecendo o Brasil. Negociadores agrícolas se dizem satisfeitos com o resultado.
Dúvidas - A expectativa na OMC é de que nesta terça e quarta-feira (08 e 09/11)será possível tirar as últimas dúvidas sobre as condições de acesso de carne bovina de alta qualidade para o mercado russo. Somente Argentina, EUA e Canadá têm acordos com definição sobre esse tipo de carne, feitos em 2005. Outros países querem assegurar que o limite do preço desse tipo de carne, de US$ 8 mil por tonelada, sirva também para eles. E quando o preço baixar, que seus exportadores também sejam beneficiados.
Pacote final - No pacote final, a Rússia concorda em autorizar a importação de 530 mil toneladas de carne bovina originária de todos os países membros da OMC por ano, e mais 40 mil toneladas de importação de cortes frescos ou resfriados (fresh or chilled). Nos dois casos, a tarifa de importação será de 15%. No caso da cota de carne congelada, 60 mil toneladas serão reservadas para os produtores dos EUA, 60 mil para a União Europeia e 3 mil para a Costa Rica. Na cota de carne bovina fresca ou resfriada, 29 mil toneladas foram reservadas para os europeus venderem aos mercado russo.
Brasil - Para o Brasil, a venda é pela "cota para outros". E a expectativa de ganhos pode vir também com o compromisso de que, se americanos e europeus não preencherem suas cotas específicas, outros exportadores podem vender a parte não utilizada. Para a carne de frango, a Rússia fixou cota de importação de 250 mil toneladas para o produto congelado e com osso e de 100 mil para o frango desossado, com alíquota de 25%. A maior parte da cota para frango desossado, de 80 mil toneladas, foi reservada para os produtores da UE. Também foi aberta cota para importação de peru (14 mil toneladas), com tarifa de 25%. Para a carne suína, a cota anual será de 400 mil toneladas, sem tarifa. A Rússia concordou em eliminar o limite quantitativo a importação a partir de janeiro de 2020. A partir daí vai aplicar alíquota de 25% sobre a entrada do suíno estrangeiro. Já caso das carnes bovina e de frango, se Moscou decidir pela eliminação das cotas algum dia, a tarifa passa para 27,5% para carne bovina e 37,5% para frango. (Valor Econômico)
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Preocupada com a crescente competição da Ásia e dos países desenvolvidos em um mercado no qual o Brasil vem ganhando importância, a presidente Dilma Rousseff decidiu que a África terá uma estratégia especial do governo para exportação de mercadorias e serviços. Técnicos já estudam criar novos mecanismos de garantia de financiamentos, um dos maiores obstáculos ao aumento de negócios com o continente, e, a pedido de Dilma, será criado um "grupo África", para associar vendas e investimentos a programas de desenvolvimento local.
Perda de terreno - "Se ficarmos com uma atitude passiva em relação à África, vamos perder terreno lá, e temos é de ganhar terreno", disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Ele decidiu comandar a missão da Agência de Promoção de Exportações (Apex) que, na próxima semana, levará empresários brasileiros a Angola, Moçambique e África do Sul, para discutir investimentos e perspectivas de comércio com os governos e setor privado desses países.
Reunião - Nos próximos dias, ele fará a primeira reunião do "grupo África", com pelo menos cinco ministérios, especialistas e executivos, para discutir as diretrizes da presidente. Há duas semanas, quando se reuniu com dirigentes da Vale e das principais construtoras do país, em Moçambique, Dilma disse que o governo continuará apoiando a atuação privada na África, mas quer um projeto geral para o país, no qual esses negócios se enquadrariam e trariam, explicitados, os benefícios sociais que levarão ao país. Como será esse projeto é um dos temas do "grupo África".
Crescimento - O comércio com a África cresceu de forma continuada de 2003 até 2008. Depois de queda de 15% em 2009, devido à crise mundial, as exportações brasileiras têm se recuperado rapidamente. No ano passado, quando atingiram US$ 9,3 bilhões, já eram quase três vezes o valor registrado em 2002.
Financiamentos BNDES - Os financiamentos do BNDES, que também impulsionam as vendas de serviços (especialmente os de engenharia) ao exterior, não seguiram o mesmo ritmo: após chegar ao recorde de US$ 766 milhões em 2009 - 36% dos desembolsos do banco para esses financiamentos - o valor caiu para menos de 8% do total (US$ 200 milhões). Neste ano, até outubro, houve ligeira recuperação, para quase 10% dos desembolsos totais. O gerente de comércio exterior do departamento do BNDES voltado à exportação de serviços de engenharia, Fabrício Catermol, atribui essas variações aos ciclos de demanda por recursos. "Nesse tipo de produto, o efeito da crise é menor."
Legado - No encontro com os empresários, Dilma cobrou das empresas a inclusão, em todos os projetos, de iniciativas para deixar "um legado" aos africanos, sob a forma de transferência de tecnologia, treinamento de mão de obra ou programas sociais. A presidente acredita que essas medidas, já incorporadas em alguns dos projetos de empresas brasileiras na região e em programas de cooperação, como o realizado pela Embrapa e Senac, diferenciam o Brasil de outros países, especialmente da China, igualmente ativos no continente.
Estratégias diferentes - O Brasil tem estratégias diferentes de acordo com a região da África, explica o coordenador de inteligência comercial e competitiva da Apex, Marcos Lélis. Ao norte, onde os mercados para manufaturados são solidamente ocupados por empresas europeias, o governo tem incentivado a exportação de bens primários, especialmente alimentos: carnes, açúcar e café, entre outros. "Temos mais chance de vender mais produtos com maior valor agregado no sul da África, porque temos mais investimento direto lá", avalia Lélis.
Missão comercial abortada - A instabilidade no norte da África, com a revolta popular que derrubou governos na região, fez abortar uma missão comercial que estava prevista neste ano, e passaria pelo Egito e Nigéria.
Alvo principal - As perspectivas de investimentos em alta nos países ao sul do continente fazem da África Subsaariana o alvo principal do Brasil no próximo ano. Em Angola, país onde o Brasil está presente desde os anos 80, a Apex identificou pelo menos 36 produtos com mercado "a consolidar", nos quais o Brasil já tem participação expressiva, de até 30%. São máquinas de diversos tipos, matérias-primas como madeira, têxteis e calçados especiais, para segurança e obras, veículos e outros produtos, na maioria associados à demanda criada por empresas brasileiras em contratos de infraestrutura no país.
Construção civil - A atuação das grandes empresas de construção civil é uma das alavancas para a venda de mercadorias brasileiras. "Nosso mercado para bens industrializados é principalmente América Latina e África. Com um projeto de abastecimento nessas regiões, vendemos canos, tratores, botas para os operários, por exemplo", disse o secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior, Emílio Garófalo.
Garantias - Ele revelou que o governo estuda fazer com países africanos, como Gana, mecanismos de garantia de exportações baseados nas vendas de matérias-primas exportadas por esses países, como já ocorre com Angola, com quem o Brasil mantém uma espécie de conta-petróleo, em que a commodity dá segurança de pagamento pelas mercadorias e serviços que importa.
Petróleo - "Talvez o começo de produção de petróleo em Gana permita recursos para alavancar a infraestrutura lá", concorda o chefe do departamento de relações institucionais na área de comércio exterior do BNDES, Carlos Frederico Braga e Souza. Segundo o executivo, há perspectivas, em discussão no Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig), de venda de maquinaria agrícola e equipamentos ligados ao programa de estímulo à produção de alimentos, que tem apoio da Embrapa. Na reunião do Cofig, em outubro, segundo um executivo do setor privado, discutiu-se um pedido do governo de Gana para criação de uma linha de crédito vinculada às vendas de petróleo. (Valor Econômico)