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RAMO TURISMO E LAZER: Portaria regulamenta cadastro de serviços turísticos

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As cooperativas que atuam no ramo de turismo e lazer devem ficar atentas às novas regras do Ministério do Turismo (MTur) que instituíram o Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). A Portaria nº 130/2011 foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 28 de julho e pretende promover o ordenamento, a formalização e a legalização dos prestadores de serviços turísticos no Brasil, por meio do cadastro de empresas e profissionais do setor. Para as cooperativas desse segmento, o cadastro será realizado por meio da apresentação dos seus atos constitutivos, entre outros o Estatuto e Ata da Assembleia Geral de Constituição, devidamente registrados na junta comercial, e na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Benefício - Para o representante nacional do ramo, Remy Gorga, o cadastro é algo que vai beneficiar o setor, tendo em vista que permitirá a participação de cooperativas em eventos, feiras e ações realizados pelo MTur e pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), tais como o Salão do Turismo, Vai Brasil e Portal de Hospedagem.  "O cadastro é excelente fonte de consulta do mercado turístico brasileiro", diz. Outro ponto importante destacado por Gorga é a facilidade do acesso a linhas de financiamento específicas para o turismo, por meio de bancos oficiais, além da participação em programas de qualificação promovidos e apoiados pelo MTur.

 

Braços executivos - A portaria também enfatiza o papel das secretarias como braços executivos do MTur nos estados e atende à Política Nacional de Turismo, baseada na gestão compartilhada e descentralizada. O Cadastur é um sistema online que recebe cadastros obrigatórios dos prestadores de serviços turísticos de meios de hospedagem, agências, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos e guias. A inscrição no mesmo é gratuita e mais informações podem ser acessadas no seguinte endereço: http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur/ComoCadastrar.mtur. (Informe OCB)

EVENTO II: Paraná será sede de Encontro Nacional de Comércio Exterior

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O Paraná vai ser a sede do principal encontro de comércio exterior do Brasil. Organizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) o Encomex - Mercosul será realizado em Curitiba, nos dias 1 e 2 de dezembro, e contará com o apoio do Governo do Estado. O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, foi a Brasília nesta segunda-feira (08/08) para definir detalhes do evento com a secretário de Comércio Exterior do Ministério, Tatiana Prazeres. "Teremos ênfase ao comércio exterior no Mercosul. Vamos mobilizar empresários de pequeno e médio porte de toda a região para estabelecer novos contatos, criar novas rotas de negócios e consolidar no Paraná ações e políticas de apoio ao comércio exterior", adiantou Ricardo Barros. Trata-se da terceira edição do Encomex - Mercosul. Foz do Iguaçu e Porto Alegre foram sede do evento em 2009 e 2010, respectivamente.

Encomex - O Encontro Nacional de Comércio Exterior foi criado para estimular maior participação do empresariado brasileiro no comércio internacional, levando informações de relevância acerca da estrutura, do funcionamento, das regras básicas do intercâmbio comercial brasileiro, dos mecanismos de apoio à exportação, das oportunidades de negócios e contatos, contribuindo substancialmente com a divulgação da cultura exportadora.

 

Programação - A programação do evento é composta por palestras, oficinas setoriais e temáticas e curso básico de exportação - todos direcionados ao pequeno e médio empresário. Os Encomex são uma oportunidade para que os envolvidos no processo exportador sanem suas dúvidas, ampliem conhecimentos, atualizem informações sobre o comércio exterior e acessem novos mercados.

 

Aproximação- Em 2009, foi realizado o primeiro Encomex Mercosul, em Foz do Iguaçu. O encontro internacional busca aproximar os setores produtivos e governamentais dos países que compõem o bloco - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai - e também da Venezuela. A segunda edição ocorreu em Porto Alegre, em 2010, com um público de cerca de 1.500 pessoas, 120 empresas brasileiras, 24 empresas de outros países da América Latina e 12 empresas europeias, e foram realizadas mais de 900 rodadas de negócios. (Assessoria de Imprensa da Seim)

TRIGO: Rússia cobra até 40% menos pelo cereal exportado e ganha terreno

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A retomada das exportações de trigo da Rússia, suspensas desde julho de 2010 em razão da forte seca que derrubou sua produção na temporada passada (2010/11), deverá render ao país um domínio global considerável nesse mercado nos próximos meses, sobretudo por conta dos baixos preços praticados atualmente. Conforme analistas, o trigo russo está sendo vendido a valores de 30% a 40% mais baixos que o produto americano ou europeu. Com oferta disponível e descontos, as exportações do país saíram do zero em junho e alcançaram 2 milhões de toneladas em julho. A expectativa é que o volume alcance 3,5 milhões de toneladas em agosto.

Oriente Médio e Ásia - Claus Keller, da consultoria alemã FO Licht, realça que o trigo da Rússia já predomina no Oriente Médio e poderá ganhar mais espaço também na Ásia. A escalada russa, que já tirou espaço da Austrália no mercado, conta com a "ajuda" das barreiras às exportações impostas pelo governo da Argentina, principal fornecedor do Brasil, outro grande importador. Com as travas, muitos produtores argentinos estão trocando o trigo pelo plantio de cevada, que poderá crescer 30% no ciclo 2011/12 e se aproximar de 4 milhões de toneladas. A China já manifestou interesse em importar. (Reuters / Valor Econômico)

ALGODÃO: Preços têm reação no país

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Depois de recuarem 61% entre 15 de abril e 20 de julho, as cotações do algodão no mercado interno reverteram o movimento e já subiram consideravelmente desde o fim de julho. No período de dez dias até sexta-feira (05/08) - e apesar da queda de sexta -, os preços subiram 21,6%, conforme o indicador Cepea/Esalq, em um movimento impulsionado pelo atraso na colheita da pluma e pelo aumento das exportações.

Colheita - Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), até agora 50% da área plantada da pluma no país foi colhida, quando o normal para este período seria um percentual de 60%. Por causa disso, só agora as exportações começam a ganhar impulso. De acordo com estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Safras & Mercado, os embarques estão 42% maiores do que em igual mês de 2010, em 27,7 mil toneladas.

 

Acumulado - Já no acumulado do ano comercial (de março a julho), os volumes não chegam à metade do que foi embarcado no mesmo intervalo do ano passado. Alcançam 58,9 mil toneladas, ante 121,6 mil toneladas de igual período do ano passado, segundo a Safras. Sérgio De Marco, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), diz que o produtor está cumprindo seus contratos de exportação e não está sobrando muito para o mercado interno.

 

Receio - Ele acredita também que os consumidores de algodão no mercado interno estão com receio de que a safra nacional não seja tão grande quanto se imaginava. Em meados do mês passado, a Abrapa revisou a colheita em 1,75 milhão de toneladas, 13% menos do que apontavam as estimativas iniciais. Agora, a entidade já elevou a estimativa de quebra para níveis entre 15% e 20%, de acordo com De Marco.

 

Estabilização - Mas Élcio Bento, analista da Safras & Mercado, não acredita que os preços manterão essa recuperação por muito tempo. A partir de 20 de agosto, quando a colheita entrar em ritmo mais forte e os embarques estiverem avançados, poderá haver uma estabilização e um retorno para a tendência de baixa. "Acredito que o mercado esteja tomando um fôlego, mas a tendência segue de baixa, uma vez que a despeito da menor safra americana, a produção mundial vai crescer". As turbulências econômicas globais também exercem pressão baixista sobre as cotações.

 

Safra mundial - Relatório recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta para uma safra mundial de 123,16 milhões de toneladas, 7,5% maior do que a da temporada passada (2010/11). Com isso, os estoques mundiais vão crescer, prevê o USDA, de 44,4 milhões de toneladas para 51 milhões de toneladas.

Poucos negócios - O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Ivan Bezerra de Menezes Junior, afirma que houve um aquecimento inicial das vendas com o recuo dos preços. Mas que na medida em que as cotações começaram a subir novamente, as têxteis recuaram. "Praticamente não houve negócios nesta semana", observa Bezerra.

 

Divergência - Sobre os rumores de quebras de contrato, o vice-presidente da Abit informou que um volume que representa 0,25% da produção esperada de 1,8 milhão de toneladas da pluma é objeto de divergência entre as partes (comprador e vendedor) por causa do não cumprimento de contratos de algodão. Bezerra também preside o Comitê de Ética do Algodão, que inclui Abit, Abrapa, Anea (entidade que reúne exportadores de algodão) e corretores. "Ainda são casos pontuais", afirma ele. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Tempo de pressão sobre as cotações

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A forte pressão baixista sobre os preços internacionais das commodities agrícolas provocada pelas turbulências econômicas em países desenvolvidos perdeu força na sexta-feira (05/08), mas produtos como o suco de laranja e o algodão voltaram a registrar grandes quedas e a semana que se inicia promete ser nervosa e de alta volatilidade nos mercados, sobretudo após o rebaixamento da nota dos papéis da dívida americana pela agência de avaliação de risco Standard & Poor's.

Valorização - Negociados em Chicago, milho e trigo, duas das commodities agrícolas de maior liquidez, resistiram ao pânico que dominou a bolsa principalmente na quinta-feira (04/08) e encerraram a semana passada com valorização. A soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, registrou queda, mas modesta. Nos casos de milho e soja, problemas climáticos nos Estados Unidos ainda colaboram para a sustentação das cotações.

 

Milho - Na sexta-feira, os contratos do milho com vencimento em dezembro - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - subiram 1,50 centavo de dólar por bushel (medida equivalente a 25,2 quilos) e fecharam a US$ 7,03, ainda acima da "barreira" dos US$ 7. Segundo cálculos do Valor Data, com a alta esses papéis atingiram uma valorização semanal de 5,12% e os ganhos acumulados em 12 meses alcançaram 68,18%.

 

Trigo - A segunda posição do trigo (dezembro) caiu 2,50 centavos de dólar por bushel (27,2 quilos) na sexta-feira e fechou a US$ 7,23. Mesmo assim o cereal registrou alta de 1,01% na semana passada, e assim a queda acumulada em 12 meses passou a ser de 10,88%, de acordo com o Valor Data.

 

Soja - Do trio de grãos, apenas a soja fechou a semana passada valendo menos do que na anterior na bolsa de Chicago. Após nova queda na sexta-feira - de 8,25 centavos de dólar por bushel (27,2 quilos) -, a baixa semanal foi de 1,52%, mas a alta acumulada em 12 meses ainda chega a 28,34%. As variações positivas da soja e do milho em 12 meses ganham relevância pela alta base de comparação. Em julho do ano passado, embalados por graves problemas na oferta de grãos da Rússia e países vizinhos, os preços voltaram a subir forte. O trigo, mais afetado pelas adversidades, subiu mais na ocasião e agora aparece com baixa no ano-móvel. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires)

CÓDIGO FLORESTAL: Koslovski busca apoio às propostas das cooperativas

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FÓRUM DAS FIAÇÕES: Cocamar vai sediar próximo evento

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O Sistema Ocepar promove, no dia 11 de agosto, mais uma edição do Fórum das Fiações, a partir das 9 horas, na sede da Cocamar, em Maringá, Noroeste do Estado. O analista da Safras&Mercado, Élcio Bento, vai ministrar palestra sobre mercado de pluma e fios de algodão. O evento é destinado a representantes da área comercial, industrial e técnica das fiações das cooperativas e visa discutir as tendências de preços e mercado para algodão e fios, bem como, apresentar indicadores técnicos e industriais do setor de fiações.

Confirmação - Os interessados devem confirmar presença no Fórum até o dia 09 de agosto, com Aline, pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Mais informações com Robson Mafioletti, pelo fone: (41) 3200-1100.

FÓRUM DE AVICULTURA: Evento reúne 48 participantes em Cascavel

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LAR: Curso modular forma 36 mães cooperativistas

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Trinta e seis mães cooperativistas da Lar concluíram, de forma inédita, o 1º curso modular ministrado em 94 horas/aulas ao longo deste ano. A formatura foi realizada no último dia 04 de agosto, com a presença da diretoria executiva, professores e de familiares. No desenvolvimento do curso foram ministradas disciplinas como: Cooperativismo, auto-estima, comunicação e expressão, emotologia, qua-lidade de vida, boas maneiras e etiqueta, educação cooperativista e sustentabilidade.

Orgulho - Para a coordenadora do CooperLar, a associada Claudiane Bonatto Pastore, o curso modular foi de pleno sucesso. "Eu tenho orgulho de fazer parte da Coopeativa Lar, que vem demonstrando ousadia, criando meios e estratégias para investir na formação empreendedora, humana, técnica e cooperativista. Este 1º curso modular para mulheres representa essa ousadia. Eu, além de coordenadora, fui aluna e sou formanda desse curso, por isso meu coração bate de forma dobrada, ouvindo e sentindo novas mulheres. Percebo que estamos no caminho certo, ou seja: Cooperativa que não investe em educação cooperativista, tende a se fragilizar. Como aluna, tenho somente agradecimentos e que a cooperativa continue oportunizando este espaço de formação, pois ainda há muito por fazer e aprender", disse ela. Externou também os seus cumprimentos às demais com-panheiras formandas, e desejou que todas fossem multiplicadoras para os próximos módulos.

Elogios - A formanda Celsi Sandmann também enalteceu a oportunidade e foi somente elogios para a cooperativa, que em março completou 47 anos de fundação. "A cooperativa tem sido ao longo de sua história, a nossa mãe e nosso pai. Agradeço pela oportunidade de conhecê-la mais, entendê-la mais, promovê-la mais, e por consequência defendê-la mais, reconhecendo o seu papel de empreendedora, educadora e defensora da família associada", finalizou.

Coroamento - "É com muita alegria e emoção que participamos deste ato que vem coroar o trabalho desenvolvido com as mães associadas, e as esposas de associados. É o primeiro grupo, e percebemos a satisfação em cada participante, igualmente do marido. Isso mostra que o associado como um todo está apoiando o trabalho da cooperativa, e que essa formação é de grande importância, para todo o trabalho desenvolvido", ressaltou o diretor vice-presidente da Lar, Lauro Soethe.

Trabalho diferenciado - Ele lembrou também que esse trabalho com as mães está sendo realizado há mais de 30 anos na cooperativa. "Temos feito essa ação diferenciada envolvendo o quadro social. A cooperativa tem esse compromisso, pois ocupamos esse espaço na região e realizamos este trabalho com toda a família associada (associados, mães e jovens), visando o seu crescimento pessoal e profissional, que reverterá oportunamente no desenvolvimento da cooperativa. Percebemos que isso é verdade, pois obtivemos grandes avanços, sempre com o apoio do associado. A cooperativa é um instrumento para que isso aconteça", finalizou o diretor. (Imprensa Lar)

RAMO SAÚDE II: Unimed Maringá é vice nos Jogos Abertos 2011

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Em uma confraternização especial, com a presença do prefeito Silvio Barros e do secretário de Esportes, Walter Guerlles, foi realizada a premiação dos Jogos Abertos 2011 de Maringá, no final da tarde de ontem na Secretaria de Esportes. A Unimed Maringá ficou em segundo lugar na Pontuação Geral por Equipe, com 182 pontos. Foi campeã nas modalidades Tênis de Mesa feminino, Truco Misto e Voleibol feminino, além de se destacar no atletismo (2º lugar no feminino e 3º lugar no masculino), basquete (3º colocado masculino), tênis (3º lugar masculino), tênis de mesa (3º lugar masculino) e voleibol de praia (2º colocado feminino). Este ano, a cooperativa médica subiu uma posição no ranking geral, já que no ano passado ela ficou em 3º lugar. (Imprensa Unimed Maringá)

AGRONEGÓCIO: Congresso da Abag será transmitido ao vivo pela Internet

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O 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), que desenvolverá temas relativos aos custos de alimentos e a capacidade de interação do setor com a sociedade e o governo, poderá ser visto pela internet. Para isso, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), promotora do evento que ocorre no dia 8 de agosto, em São Paulo, firmou parceria com a consultoria Safras & Mercado, que transmitirá os debates em tempo real. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acredita que dessa forma muitos outros produtores rurais e profissionais ligados ao campo poderão participar. "A tecnologia dará oportunidade as pessoas assistirem da sua própria residência ou no escritório as palestras e debates", diz.

Início - A transmissão começará às 9h. A partir das 10h30, serão proferidas palestras e debates em quatro sucessivos painéis. Palestrantes e debatedores serão incentivados a abordar temas que tomem como base o novo cenário da produção, e ainda, apresentarem sugestões de estratégias para aproximar o setor da população brasileira e reafirmar sua importância na economia do País.

Temas - Entre os assuntos tratados estão a energia e alimento baratos, e a relação estabelecida pelo agronegócio com o Estado e a sociedade. O elevado custo dos derivados do petróleo sugere uma profunda reflexão sobre o lento processo de substituição dessa fonte de combustível por alternativas energéticas renováveis. A inversão da tendência de queda dos preços agrícolas provocada pelo crescimento da demanda e pela alta dos preços do petróleo, cujos derivados são cada vez mais demandados pelas práticas de cultivo intensivo, será outro tema a ser debatido no 10º CBA, porque põe em risco a oferta de alimentos. (Informe OCB)

SUSTENTABILIDADE: Criado grupo de trabalho do Programa ABC

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou, na quarta-feira (03/08), o Grupo de Tra-balho do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). A medida foi divulgada por meio da Portaria nº 652, publicada no Diário oficial da União (DOU). A comissão deverá promover a coordenação, o acompanhamento, a avaliação e a documentação das atividades previstas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a consolidação do ABC, sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Capacitação - "Temos compromisso com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Casa Civil, e o primeiro desafio é buscar instituições parceiras para a capacitação de 900 mil técnicos e produtores até 2020", destaca o coordenador do grupo, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Erikson Chandoha.

Objetivos - Os objetivos do GT também incluem subsidiar outros ministérios na tomada de decisões e promover reuniões técnicas; e elaborar projetos a serem submetidos à apreciação de fundos não-reembolsáveis, como o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC), do Fundo Amazônia, e das agências de fomento, entre outros.

Acordos e convênios - O grupo deverá, ainda, incentivar a celebração de acordos e convênios com entidades públicas e privadas para fomento de ações ligadas ao ABC. O repasse de informações e documentos referentes às atividades do Plano ao Comitê Interministerial de Mudança Global do Clima é outra atribuição do GT.

Redução de gases - Cabe ainda ao grupo contribuir para o cumprimento dos compromissos de mitigação da emissão de gases de efeito estufa (GEE) assumidos pelo Brasil em acordos climáticos internacionais e aqueles que estão previstos na legislação brasileira.

Integrantes - O GT será composto por representantes do Gabinete do Ministro (GM), Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), Secretaria de Política Agrícola (SPA) e Embrapa. A coordenação ficará a cargo do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e do diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros), Carlos Magno Brandão. (Mapa)

TRIGO: Paraná vê perda \"pequena\" com geadas fracas

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As lavouras de trigo do Paraná, que estavam em fases suscetíveis a perdas por geadas nas principais regiões produtoras do Estado, aparentemente não sofreram danos relevantes em função do frio da última madrugada, de acordo com informações de cooperativas. "A geada não foi tão intensa, e as perdas devem ocorrer em extensão pequena, nas áreas de baixadas", afirmou o gerente técnico e econômico da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), Flávio Turra.

Principal produtor - O Paraná é o principal produtor de trigo do Brasil, com colheita estimada pelo governo do Estado em 2,5 milhões de toneladas, pouco menos da metade da produção nacional, vista pelo Ministério da Agricultura em 5,4 milhões de toneladas.

Preocupação menor - Segundo o gerente, os produtores indicaram em conversas nesta manhã de quinta-feira (04/08) uma preocupação menor, especialmente em relação ao sentimento verificado ao final de junho, quando o frio foi mais intenso e provocou uma quebra de 3 milhões de toneladas na lavoura de milho e de 300 mil toneladas para o trigo, segundo dados do governo. "Geou no oeste e no centro-oeste (do Estado), mas a geada teve menor intensidade", disse Turra, acrescentando que no sul do Estado as geadas foram mais intensas, mas lá o número de lavouras em fase suscetível a perdas era menor.

Outras regiões - Em Pato Branco (sudoeste), por exemplo, somente 7 por cento da área plantada está em floração ou frutificação -fases em que o frio intenso causa perdas. Já no oeste e no centro-oeste, onde o frio foi menos intenso, cerca de 80 por cento das lavouras estão em frutificação e floração em alguns municípios. Os pés de café do Paraná passaram de forma segura pela noite fria, com temperaturas menos baixas que o esperado, informou a Somar Meteorologia. (Reuters / Agrolink)

COMÉRCIO: 'Enxurrada' do Mercosul preocupa brasileiros

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Assim como na indústria, vários segmentos do agronegócio estão sofrendo uma "enxurrada" de produtos importados do Mercosul, afirmam os produtores nacionais. O câmbio valorizado e a alta carga tributária, avaliam, prejudicam a competitividade do setor. Representantes das cadeias produtivas do leite, trigo, carne e vinho reclamaram nesta quinta-feira (04/08), durante audiência na Comissão de Agricultura do Senado, do aumento nas importações desses produtos, vindos dos vizinhos Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. "O problema do setor, hoje, é mais cambial do que de custo", afirmou Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

Sem comentários - Os dirigentes afirmaram que o real valorizado aumenta as importações e desestimula as exportações. "O câmbio atual dispensa comentários. As medidas do governo são mais para não deixar o dólar cair mais do que para recuperá-lo", disse Antonio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Desoneração - Os produtores pediram a desoneração de impostos para que o "produto nacional possa competir com os importados" no mercado interno. "Os custos de produção em países vizinhos são muito menores do que os nossos. A carga tributária de alguns produtos é o dobro do que em outras nações próximas à nossa", afirmou Carlos Paviani, diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Revisão de acordos - Os produtores também exigem que acordos dentro do Mercosul sejam revistos. "Os países nos inundam de produtos e, quando queremos exportar alguma coisa, criam barreiras sanitárias. Queremos impor alguns limites para a importação", defendeu Rodrigo Alvim.

Cuidado - Cauteloso, o diretor de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Daniel Godinho, disse que um processo de revisão no Mercosul deve ser olhado com cuidado, por se tratar de um processo de negociação entre todos os países do bloco. "A negociação com os outros países do Mercosul tem que ser feita sabendo-se que é impossível atender a todos os segmentos", a-firmou.

Farinha de trigo - A importação de farinha de trigo tem "inviabilizado" as indústrias instaladas no sul do país e reduzido o mercado para os produtores de trigo, disse Carlos Poletto, presidente da cooperativa Cotrijuí. A produção nacional do cereal saltou de 2 milhões para 5 milhões de toneladas entre 2007 e 2011. O consumo segue estagnado em 10 milhões de toneladas. "Só no ano passado importamos US$ 1,5 bilhão em farinha."

Leite - O segmento leiteiro fala em "importações predatórias", principalmente do Mercosul. E pede cota para países que ultrapassaram as médias de exportação neste ano. "Estamos acabando com o setor leiteiro no Brasil nesse ritmo", disse Rodrigo Alvim. Desde 2009, o segmento apresenta déficits. Em 2010, a diferença entre importações e exportações foi de US$ 195 milhões. Neste ano, até julho, chegou a US$ 262 milhões.

Vinhos - A produção de vinhos no Brasil também "sofre". O segmento, diz Carlos Paviani, paga até 52% de imposto em uma garrafa. O produtor argentino, 25%. O chileno, 30%. A cobrança é "exagerada". "O grande vilão é o câmbio. Por isso, o produtor está investindo mais na produção do suco de uva do que no vinho", disse. Em 2010, o déficit no vinho somou US$ 245 milhões. Neste ano, o valor é parecido. (Valor Econômico)

CARNES: Governo é criticado por postura no 'caso Rússia'

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Os principais exportadores de carne do país desaprovam a conduta do governo brasileiro nas negociações para encerrar o embargo russo imposto a 85 frigoríficos de três Estados. As exportações brasileiras de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul para a Rússia estão embargadas desde 15 de junho sob alegações russas de descumprimento de exigências sanitárias.

Pulso firme - A avicultura diz que o governo precisa ter "pulso firme" nas negociações. O presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o ex-ministro Francisco Turra, afirma que o mercado da Rússia representou 10% do total exportado em 2010. "O mercado pode sair prejudicado caso a demora continue. Para isso, o governo tem que agir administrativa e politicamente", afirmou Turra ao Valor.

OMC - Paralela à negociação para o fim do embargo, ocorrem também conversas entre os dois países para a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC). Isso poderia ser um entrave à retomada das exportações. Turra reivindica uma solução imediata. "A Rússia é um dos maiores importadores de proteína animal e o Brasil o maior fornecedor", diz o ex-ministro.

Suínos - O segmento de suínos é o principal dependente das exportações para o mercado russo. "A gente não sabe direito o que está acontecendo. Quando a missão brasileira foi à Rússia, disseram que, em julho, tudo já estaria resolvido. Esperávamos que já tivesse sido liberado e continuamos esperando, em breve, a solução para o embargo", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.

Confuso - A negociação está "confusa", de acordo com ele. "A Rússia é o maior destino das nossas exportações e precisa receber maior atenção e cuidado", cobrou. Camargo Neto diz que o setor não fica especulando. "Queremos acreditar que vai abrir (o mercado russo), mas não vamos ficar especulando. Isso é problema do governo que tem que se virar para resolver".

Bovino - Embora menos prejudicada pelo prolongado embargo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) acredita que "rapidamente" ele será derrubado. "O setor de bovino não tem problema nenhum na área de cotas. Alguns anos atrás fomos contemplados com uma mudança pela própria necessidade e dificuldade de abastecimento russo na área", lembra o presidente da Abiec, Antônio Camardelli.

Pressão - O que "contaminou" o processo e atrasou a resolução do impasse, segundo sua avaliação, foi a pressão da Rússia em conseguir o voto brasileiro para entrar na OMC. Essa versão tem sido rejeitada por Brasília.

Adequação - A adequação das normas do padrão brasileiro ao russo também complicaram o processo, diz Camardelli. "Às vezes, o objetivo de um método é atendido, mas de outra forma", explica. Um exemplo seria o tempo de sangria do gado. Os russos exigem seis segundos, mas o Brasil usa três. "Isso dificulta", afirma. (Valor Econômico)

COAMO: Excelência em Gestão Sustentável no Sul, aponta pesquisa

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná e 113 unidades espalhadas por 61 Municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, recebe, nesta sexta-feira (05/08), o certificado de Gestão de Excelência, sendo a cooperativa mais sustentável do Sul do Brasil. O resultado foi consolidado na 7ª Pesquisa de Gestão Sustentável, realizada pela Editora Expressão e pela Aequo Soluções em Sustentabilidade e baseada nos sete indicadores Ethos.  O evento de premiação acontece às 14 horas na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis.

Levantamento - Segundo André Montagna, diretor executivo da Aequo, a pesquisa abrangeu um universo de 112 corporações de médio e de grande porte, operando na região Sul e interessadas em responsabilidade empresarial. A quantidade e qualidade das companhias participantes da pesquisa avalizam esse verdadeiro mapa de responsabilidade social empresarial. Participaram da pesquisa 112 empresas de grande e de médio porte, que juntas faturaram R$ 230 bilhões e empregam centenas de milhares de pessoas. Em conjunto, essas empresas fizeram investimentos sociais de R$ 200 milhões.

 

Pontuação - O diagnóstico da pesquisa outorga o certificado de Gestão de Excelência às 11 primeiras que mais pontuaram no conjunto dos sete temas.  O questionário da pesquisa é baseado numa importante ferramenta para organização e alinhamento da gestão de responsabilidade social ao planejamento estratégico das corporações.  É crescente o interesse das empresas em diagnosticar melhor o resultado de seus investimentos sociais para avaliar a consistência de suas ações. A obtenção de indicadores consistentes de sustentabilidade diminui a exposição da empresa a riscos.  "A Coamo será uma das empresas protagonistas do Anuário de Sustentabilidade e do Fórum de Gestão Sustentável. Temos o prazer de cumprimentar a Coamo pela conquista da Excelência em Gestão Sustentável, e atingir o grau máximo de excelência em gestão, sendo uma das 11 companhias agraciadas com este reconhecimento e a cooperativa mais sustentável na região Sul", afirma André Montagna, diretor executivo da Aequo.

 

Cooperativismo - O Relatório de Sustentabilidade afirma que o cooperativismo é fortíssimo no Sul e faz parte da cultura da região. "O Fórum de Gestão Sustentável contará com a maior cooperativa do Sul, a gigantesca Coamo, do Paraná, que é a maior cooperativa da América Latina, com faturamento de quase R$ 5 bilhões. As cooperativas do Paraná, que representam 30% do cooperativismo brasileiro, investiram em conjunto a nada desprezível bagatela de R$ 3,2 bilhões em programas voltados ao meio ambiente, bem-estar social, saúde e educação de seus cooperados, funcionários e comunidade", destaca o Relatório que será distribuído as empresas líderes em responsabilidade socioambiental no evento em Florianópolis, Santa Catarina.

Gestão Sustentável -O Fórum de Gestão Sustentável, organizado pela Editora Expressão, que acontece neste dia 5 de agosto, na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, destacará, entre outros temas, a revolução do agronegócio na região Sul. Um dos grandes desafios do século é produzir mais alimentos e outros itens de consumo originários do campo para sustentar o consumo da crescente população mundial sem destruir o meio ambiente. O Brasil é uma potência mundial em alimentos, com grande destaque para o Sul, que lidera em vários itens. E essa produção sulista torna-se cada vez mais sustentável. Ou seja: aqui se produz cada vez mais em menos espaço. O Fórum também terá palestras e apresentação de cases socioambientais de corporações que colaboram com o desenvolvimento sustentável da região Sul. (Imprensa Coamo)

COOPERATIVAS: C.Vale reconstruirá até fevereiro, planta destruída pelo fogo

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A direção da C.Vale, de Palotina, oeste do Paraná, planeja começar em meados de agosto a reconstrução de sua unidade avícola que foi atingida por incêndio em maio. Na ocasião, ela perdeu 20 mil dos 45 mil metros quadrados do abatedouro. Agora, está terminando a retirada de entulhos e a conclusão da obra está prevista para fevereiro. O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, afirma que os resultados de 2011 serão afetados, mas se diz confiante na retomada. "Foi um ano negro, mas que vai ficar só na lembrança", diz o executivo. Lang foi acordado às 2 da madrugada do dia 13 de maio, quando o fogo já destruía a área fria da indústria, inaugurada em 2005. O segundo turno de trabalho havia sido concluído e o pessoal da higienização ia começar a limpeza. Não houve mortos ou feridos.

Mais de quatro horas - Bombeiros de Palotina e de municípios vizinhos lutaram contra as chamas por mais de quatro horas. A cooperativa contou ainda com a ajuda de funcionários da Sadia, que também enfrentou, em 2006, incêndio em sua fábrica de Toledo, a 60 quilômetros dali.

 

Problema elétrico - Após investigações, a hipótese mais aceita é a de um problema elétrico. O fogo começou na área de embalagens. A C.Vale possuía seguro da Yasuda e deve receber pelo menos R$ 49 milhões para a reconstrução. "O valor pode ser maior, pois a estrutura sofreu mais danos que o imaginado inicialmente", explica o executivo. Com o fogo, foram perdidos 2,2 milhões de quilos de carne de frango.

 

Abate - De imediato, a C.Vale teve de enviar frangos para abate em cooperativas e empresas da vizinhança, como Copacol, Copagril, Coopavel e Globoaves. Em 15 dias, ela repassou 5 milhões de quilos de carne, até restabelecer a parte antiga de sua indústria, aberta em 1997. No fim de maio ela recuperou 93% do volume de processamento de aves que, antes do incêndio, era de 330 mil frangos por dia. Depois, retomou parte das atividades no prédio mais atingido, mas os produtos passaram a ser enviados para congelamento em São João, São José dos Pinhais e Paranaguá.

 

Receitas - Segunda maior cooperativa do Paraná, atrás da Coamo, a C.Vale faturou R$ 2,4 bilhões em 2010. Lang não revela a estimativa de queda nas receitas, mas admite que serão menores. Ele também conta que suspendeu alguns projetos, como o da unidade de esmagamento de soja, cuja inauguração estava prevista para 2013. O executivo afirma que em setembro serão revisados investimentos, uma vez que a prioridade desde o incêndio foi evitar que produtores e empregados - cerca de 3,5 mil - fossem prejudicados.

 

Milho safrinha - Passado o incêndio, cooperados da C.Vale e de outras cooperativas enfrentam agora as perdas de milho safrinha por causa de geadas. Na área de atuação da cooperativa a quebra foi de cerca de 40%. Ele conta que, como há previsão de chuva, o agricultor não tem paciência e, para não perder mais, colhe o grão com umidade e congestiona a estrutura de secagem.

 

Outras regiões - Em outras regiões, as perdas foram maiores. Na área da Copacol foi de 50%, mesmo nível relatado pela cooperativa Lar. "Na colheita, há outro drama", diz Lang - que, no entanto, não descarta crescer com aquisições. "Não passou nenhum cavalinho encilhado", brinca. Em meados de 2009, a C.Vale arrendou toda a estrutura da Coopermibra, de Campo Mourão. (Valor Econômico)

CARNES I: Cooperativas de suinocultores ganham espaço no mercado brasileiro

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Hoje, as cooperativas que trabalham com suinocultura respondem por aproximadamente 32% da produção nacional de suínos. Em Santa Catarina, por exemplo, principal estado produtor, o cooperativismo foi responsável nos últimos anos por 50% do total gerado, seguido pelo Paraná, com praticamente 34%. Na busca por aprimoramento, o segmento continua investindo na ampliação desses percentuais. Para discutir a realidade do setor, representantes de todos os estados participam até sexta-feira (05/08) do XIV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), no Hotel Pestana, em Salvador (BA).

Contribuição - O superintendente da Organização das Cooperativas (OCB), Renato Nobile, está participando das discussões.  "A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) está fazendo um importante trabalho, reunir atores envolvidos com a cadeia de suínos e discutir o cenário para o segmento. E o setor cooperativista tem muito a contribuir nesse sentido, para que a carne suína faça cada vez mais parte do cardápio brasileiro", disse Nobile.

 

Derivados - Segundo dados da Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados (Gemerc), os produtos derivados da agro-industrialização de aves, considerando somente o universo cooperativista, alcançaram exportações de US$ 243,4 milhões em 2010, com uma participação de 8,9% do total, enquanto que a carne suína congelada, atingiu US$ 81,9 milhões, participando com 3% do total das exportações. Atualmente, das 95 cooperativas de suínos e aves distribuídas em todo território nacional, cerca de 60% estão localizadas na região Sul do país.

 

Seminário - O evento, que conta com o apoio da OCB, é considerado o mais importante encontro do setor. Na ocasião, também serão discutidas as principais perspectivas da suinocultura para os mercados de grãos e carnes, marketing da carne suína, gestão e conjunturas políticas e econômicas e seus impactos na produção e comercialização de carnes. Ao todo, serão realizados quatro painéis temáticos: Agronegócios e Produção de Suínos, Desafios da Suinocultura para Próxima Década, Mercado para Carne Suína no Brasil e Um Brasil de Oportunidades. (Informe OCB)

CARNES II: Rússia faz novas exigências na negociação

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Os russos endureceram a negociação para o fim do embargo às carnes brasileiras. Em correspondência ao Ministério da Agricultura, o Serviço Federal Veterinário da Rússia apontou irregularidades encontradas desde maio em 13 unidades frigoríficas exportadoras de carne suína, bovina e de aves de oito Estados. As vendas brasileiras de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul estão embargadas desde 15 de junho. E as autoridades russas agora avisaram que só haverá relaxamento nas restrições quando o Brasil responder, de forma cabal, os porquês da contaminação das carnes por bactérias coliformes, listerias, mofos e micro-organismos aeróbios e anaeróbios. Os russos afirmam tratar-se de "substâncias proibidas e nocivas".

Atas de perícias - Os problemas foram detectados nos laboratórios russos e estão comprovados com várias dezenas de "atas de perícia" enviadas à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). As unidades são de Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. "Os fatos citados e os resultados insatisfatórios da inspeção, realizada por especialistas do Serviço Federal de Controle Veterinário e Fitossanitário em 2011, comprovam controle insuficiente de produtos fornecidos à Federação da Rússia da parte do serviço veterinário estatal de referidos Estados", escreveu o vice-diretor do serviço russo Alexey Saurin em 29 de julho.

 

Solicitação de informações - O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, diz que o governo brasileiro pediu informações aos russos sobre a análise das substâncias encontradas nos 13 estabelecimentos. "Fizemos a solicitação tecnicamente, pois não se identificou a partida, nem lote, nem empresa. Não nos disseram qual a análise nem a quantidade". Mas os russos enviaram todos os detalhes - por empresa, Estado e certificado sanitário veterinário.

 

Linguagem diferente - Em sua defesa, Oliveira afirma que os russos disseram haver encontrado substâncias, mas não especificaram quais. "A linguagem é diferente. O termo nocivo é tudo aquilo que está fora dos padrões, ou seja micro-organismos", diz. "Geralmente, isso não é indicativo de intoxicação e estamos pedindo informação destes laudos que eles disseram ter. Não sabemos a contagem, nem a quantidade, nem a espécie nem mesmo o tipo do alimento".

 

Indústria - O diretor disse que pediu informações para saber em qual indústria o erro foi detectado. A Rússia, segundo o diretor, ficou de enviar um documento com todas as informações pedidas pelo governo. "Eles disseram que haviam encaminhado um anexo de 66 páginas com as análises, mas não recebemos ainda. Somente disseram que era um organismo mesófilo", diz.

 

Descumprimento de acordo - O diretor afirma que os russos descumpriram acordo firmado anteriormente. "Queremos reforçar nosso pedido que foi feito na Rússia no dia 7. Fizemos uma proposta que dividia 88 estabelecimentos para liberação imediata de exportação pois o problema já havia sido resolvido e 37 que ficariam com restrições temporárias para que pudéssemos avaliar novamente os frigoríficos. Para nossa surpresa houve a publicação da lista das 37, não das 88".

 

Adiamento - Após sofrer questionamentos técnicos, o Ministério da Agricultura pediu o adiamento de restrições temporárias à exportação das 37 unidades frigoríficas. Várias indústrias reclamaram da atitude unilateral da SDA. (Valor Econômico)