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Técnicos da Fomento S.A., agência de fomento do governo do Paraná, estão percorrendo o Estado para divulgar as linhas de crédito e financiamentos para empreendedores que queiram modernizar e ampliar suas atividades. A intensificação da divulgação das oportunidades oferecidas pela Fomento S.A. faz parte da estratégia do governo do Estado para estimular a geração de emprego e renda. "A Fomento tem os menores juros do mercado e apoia o micro e o pequeno empreendedor, do campo e da cidade, sem burocracia e em condições favoráveis de taxas, prazos e garantias", explica o gerente de Produtos, Emilio Carlos Ribeiro Mattos.
Empregados - O empreendedor que obtém recursos da agência de fomento, em contrapartida, se compromete a manter o mesmo número de empregados durante o período em que paga pelo financiamento. "As empresas são monitoradas mensalmente para verificar o número de empregados", informou Mattos.
Seminário - De 11 a 15 de julho, a Fomento S.A. participou do Seminário de Crédito promovido pelo Sebrae PR e FIEP nas cidades de Toledo (12), Cascavel (13) e Foz do Iguaçu (14). As linhas de financiamento Microcrédito (Banco Social) e Probem foram apresentadas a empresários locais.
Exemplo - Homero Sais Dutra, de São Miguel do Iguaçu, é um exemplo de como os financiamentos da Fomento S.A. são compensadores para os empreendedores. Depois de avaliar as possibilidades de financiamento em bancos, ele já tinha descartado os planos de ampliar sua loja de implementos agrícolas - a Ceifagril. "A obra só foi possível em razão do juro baixo da Fomento S.A.", afirmou. Este foi o primeiro empreendimento financiado pela Fomento S.A. na cidade.
Visitas - Empresas que solicitaram o financiamento e já obtiveram recursos do Probem também foram visitados pelo gerente de Produtos como parte da política que visa estreitar relações com os clientes. Ele citou como exemplo a empresária Kássia Regina Demarco Stein, que financiou R$ 105 mil para a aquisição de máquinas e equipamentos para uma indústria que produz armários para cozinhas, localizada no município de São Miguel do Iguaçu. (AEN)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo (31/07) que líderes dos dois partidos americanos haviam chegado a um acordo à noite para aumentar o teto de endividamento do governo e, ao mesmo tempo, cortar os gastos públicos Já o presidente da Câmara, John Boehner, um importante líder do oposicionista Partido Republicano, disse a seus correligionários que haviam chegado às diretrizes de um acordo com Obama para aumentar o teto de endividamento, segundo um parlamentar.
Aumento - No fim da tarde, funcionários do Congresso haviam dito que o acordo aumentaria o teto de endividamento em cerca de US$ 2,4 trilhões, o que poderia evitar que o país deixasse de pagar algumas de suas contas. Um tal acordo ainda teria de conquistar o apoio dos republicanos, que são maioria na Câmara, e ser aprovado no Senado, controlado pelo Partido Democrata, de situação. "Ainda não terminamos", disse Obama. Ele acrescentou que o acordo não inclui tudo que ele queria nas negociações. A Casa Branca e líderes do Senado acreditam que uma aprovação por larga margem no Senado tornaria difícil para a Câmara recusar.
Moratória americana - O acordo evitaria uma moratória americana, uma perspectiva que tem assustado investidores, economistas e governos ao redor do mundo nos últimos dias. Ainda não estava claro ontem à noite se o acordo discutido em Washington impediria que agências de avaliação de risco rebaixassem a nota AAA dos títulos de dívida do Tesouro americano, que estão presentes nas reservas internacionais de muitos países. As consequências de uma moratória ou de um rebaixamento da dívida podem ser inúmeras e imprevisíveis, especialmente num momento em que a economia do mundo desenvolvido ainda tem dificuldades para retomar o crescimento.
Etapas - O pacto discutido em Washington aumentaria o teto de endividamento em US$ 2,4 trilhões em três etapas e traria inicialmente cerca de US$ 900 bilhões em cortes de gastos ao longo de 10 anos. Um comitê especial de parlamentares seria incumbido de encontrar outros US$ 1,5 trilhão em reduções de déficit, o que poderia ser feito via reforma tributária e mudanças em programas de assistência social.
Questões mais difíceis - Apesar de todo o drama, o acordo deixa sem resposta as questões mais difíceis, abrindo o caminho para meses e anos de debate adicional e de dificuldades fiscais. Ele impõe tetos para gastos nos próximos dez anos, mas deixa para comitês do Congresso a decisão sobre que programas serão cortados. E ele lança um debate feroz e de longa duração sobre como reescrever a legislação tributária e que mudanças fazer em programas usados por milhões de americanos, como a Previdência Social e o Medicare, de assistência médica a idosos. Essas questões acabaram sendo arquivadas nesse debate. Então, embora uma incerteza seja retirada da economia americana com o aumento do teto de endividamento, várias outras seriam prolongadas.
Questão rotineira - Durante anos, aumentar o limite para o governo tomar empréstimos foi uma questão rotineira no Congresso. A batalha esquentou desta vez porque muitos parlamentares disseram que não aumentariam o limite de US$ 14,29 trilhões a menos que isso fosse ligado a um pacote de redução do déficit. Representantes do Tesouro têm avisado há meses que, sem um aumento do teto de endividamento até 2 de agosto, o governo ficaria sem dinheiro para pagar suas contas, inclusive contratos com empreiteiros, os beneficiários da previdência e a pensão de veteranos de guerra.
Diferenças - Os dois partidos vinham se digladiando há semanas para resolver suas diferenças em questões de gastos e endividamento, com acusações e nomes feios partindo de ambos os lados, enquanto o público assistia com crescente dissabor, sugerem pesquisas de opinião. Mesmo que a briga sossegue por enquanto, pode levar tempo para as feridas políticas cicatrizarem. "Espero que esse acordo garanta ao povo americano que nós vamos cumprir com nossas obrigações - não apenas fiscalmente, mas também vamos cumprir nossas obrigações para com eles para governar", disse o senador republicano John McCain.
Rebaixamento - Alguns economistas avisaram que o tamanho e a certeza dos cortes do déficit não são o bastante para o governo dos EUA evitar um rebaixamento de sua nota de crédito, que é a mais alta possível. "A espada de Dâmocles, na forma de um possível rebaixamento da nota de crédito, ainda está sobre a cabeça dos EUA e do sistema financeiro mundial", disse Ham Bandholz, economista-chefe da UniCredit Research. Outros especialistas têm sido mais otimistas, prevendo que um rebaixamento da nota produziria só um pequeno aumento dos juros.
Senado - O Senado deve aprovar qualquer acordo assinado por líderes partidários. Mas a Câmara é uma questão muito mais difícil, já que os mais conservadores do Partido Republicano forçaram o presidente da casa, o também republicano John Boehner, a retirar e reescrever um plano que ele havia criado e para o qual tinha pedido apoio desses parlamentares. Depois de engrossar o palavreado do projeto, a Câmara o aprovou por uma pequena margem.
Rejeição - Um acordo provavelmente seria rejeitado pelos membros mais liberais do Partido Democrata e pelos mais conservadores dos republicanos. Os democratas estão descontentes porque os cortes de gastos vão atingir programas sociais e não são acompanhados de aumentos de impostos.
Corte insuficiente - Mas alguns republicanos acham que os cortes não foram profundos o bastante. Uma questão-chave para Boehner é se ele pode convencer mais de metade dos 240 deputados de seu partido a aprovar o acordo, já que não o fazer levantaria dúvidas sobre até que ponto ele tem o apoio do partido. "Precisamos fazer algo o mais rápido possível, e acredito que todos os lados estão cientes da urgência", disse Reid, o líder da maioria no Senado. Ele se descreveu como "cautelosamente otimista", mas acrescentou: "Otimismo nos últimos dias tem sido frequentemente pisoteado."
Mais teimoso - Ambos os partidos estão saindo feridos da briga, que pôs a economia do país em risco enquanto eles competiam para ver quem era mais teimoso. Muitos democratas estão irados porque republicanos conseguiram tantas concessões em cortes de gastos, e acusam Obama de ter cedido fácil demais. Do lado republicano, parlamentares apoiados pelo movimento conservador Tea Party exibiram sua força durante o debate, mas sua confrontação com líderes partidários levantou questões sobre seu futuro no partido. (The Wall Street Journal/ Valor Econômico)
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Mesmo que o pior tenha sido evitado com o acordo anunciado neste domingo (31/07) à noite, o governo brasileiro prevê que a economia dos EUA passará por um período difícil, com forte aperto fiscal, o que deve ter impacto na demanda mundial e afetará o Brasil. Por isso, a presidente Dilma Rousseff propôs na semana passada uma resposta conjunta sul-americana.
Contração fiscal - No governo brasileiro já há um consenso de que, mesmo com o acordo deste domingo, haverá um período de ao menos dois anos de forte contração fiscal nos EUA, com efeitos previsíveis sobre o nível de atividade na economia mundial. A estagnação do mercado mais dinâmico do mundo deve ter repercussões no comércio, e essa foi uma das razões pelas quais Dilma, na reunião da Unasul, no Peru, na semana passada, propôs que haja uma "resposta" coordenada dos países da América do Sul.
Produtos asiáticos - Um dos alvos é a concorrência de produtos asiáticos, favorecidos pela valorização das moedas sul-americanas. Uma resposta conjunta será discutida na reunião dos ministros de Economia dos países da Unasul, nesta quarta-feira, em Lima, e em encontro dos ministros com os presidentes de bancos centrais no dia 11, em Buenos Aires.
Preocupação - O governo brasileiro acompanhou com preocupação o desenrolar do impasse político nos EUA sobre a elevação do teto da dívida. Antes do anúncio do acordo em Washington, na noite, o governo estudava medidas para garantia de liquidez na economia, como fez durante a crise financeira de 2008, quando ajudou bancos e empresas garantindo a expansão de crédito por meio de instituições públicas.
Resposta doméstica - As medidas seriam lançadas caso o impasse política nos EUA ameaçasse levar a economia mundial a uma retração. Essa seria a resposta "doméstica" ao risco de "default" americano, informou um integrante da equipe econômica.
Garantias menores - Segundo assessores da presidente Dilma, não estava em jogo apenas a credibilidade dos títulos americanos. Bilhões de dólares são negociados nos mercados usando esses títulos como garantia, e o possível rebaixamento da classificação dos papéis americanos, já aventado pelas agências de rating, obrigaria governos, bancos centrais e outros participantes do mercado a aceitar um título sem as mesmas garantias de antes, sob pena de causar sérios problemas ao sistema bancário.
Otimismo - Apesar do impasse, parte do governo brasileiro estava otimista na semana passada quanto a um desfecho favorável em torno do pacote de medidas para elevar o limite da dívida e reduzir o déficit público nos EUA, que acabou sendo anunciado ontem à noite pelo presidente Obama. "Eles têm bala na agulha"', disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao Valor, na sexta-feira. Tombini demonstrava até mais preocupação com a crise da Grécia.
Oposição - O presidente Barack Obama negociava com o Congresso americano um aumento no teto de endividamento do Executivo, mas sofria forte oposição do Partido Republicano. Se esse limite, atualmente de US$ 14,3 trilhões, não for elevado (o Congresso deve votar formalmente o acordo hoje), os EUA ficariam sem dinheiro em caixa suficiente para cumprir com todas as suas obrigações financeiras, o que poderia forçar uma moratória com impactos imprevisíveis sobre a economia mundial.
Reflexos - Mesmo com o otimismo de Tombini quanto ao acordo entre Obama e o Congresso, as autoridades brasileiras não baixaram a guarda no acompanhamento da crise americana, cujos reflexos pode ser profundos no Brasil.
Monitoramento - Não chegou a ser montado um "gabinete de crise", como ocorreu em outras ocasiões, mas a presidente e a equipe econômica monitoraram pessoalmente os desdobramentos da situação nos EUA. Dilma acompanhou o noticiário por meio de agências de notícias e é leitora da mídia internacional ("Financial Times" e "The Economist"). A presidente também recebia, por e-mail, relatórios de bancos e consultorias sobre o tema.
Interlocutores - A presidente teve como seus interlocutores mais frequentes sobre a situação nos EUA o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário-executivo da pasta, Nelson Barbosa, e Tombini. Quando algum estudo, relatório ou artigo repercute no noticiário, Dilma pedia uma cópia do original. O governo evitou comentar o impasse político nos EUA. Diplomatas brasileiros afirmam que um enfraquecimento do governo Obama teria consequências negativas para o cenário político internacional. "Nos interessa um parceiro forte", disse um diplomata.
Informações - Na semana passada, autoridades brasileiras receberam informações sobre a situação diretamente da secretária-adjunta do Tesouro para Assuntos Internacionais, Lael Brainard. Ela disse a interlocutores em Brasília que, mesmo em caso de impasse no Congresso americano, o governo honraria a dívida. E que a data-limite de 2 de agosto não tem validade legal. É apenas o dia em que, segundo cálculos do Tesouro dos EUA, as receitas passariam a ser insuficientes para cobrir as despesas, caso o Executivo seja proibido de rolar a dívida em títulos vencida até aquele momento. Havia, de todo modo, um espaço de mais alguns dias antes que as restrições orçamentárias criarem constrangimentos impossíveis de evitar pelo controle das despesas na "boca do caixa".
Preocupação - Uma das preocupações dos auxiliares de Obama, levada ao governo Dilma, era o grande número de deputados republicanos (de oposição a Obama) em primeiro mandato, comprometidos com plataformas eleitorais de corte de gastos e veto a qualquer aumento de dívida ou impostos. São mais de 70, do total de 435 na Câmara. Mais da metade da Câmara firmou documento rejeitando propostas de aumento de impostos ou de dívida. Brainard disse ao governo brasileiro que mesmo a retirada de benefícios fiscais concedidos em governos anteriores é vista como alta de impostos por esse grupo. (Valor Econômico)
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O Brasil é campeão: com quase 50 investigações abertas contra importados acusados de preço desleal, é o país que mais iniciou ações desse tipo, nos últimos seis meses. São 78 as medidas já em vigor, sob a forma e tarifas punitivas, contra importados acusados de dumping (preços abaixo do normal); outros 47 casos estão sob investigação e 16 pedidos feitos pela indústria nacional estão em estudo, para se verificar se justificam abertura de processo. Ainda que todas essas iniciativas barrassem a entrada dos competidores estrangeiros, porém, o efeito sobre o total das importações seria ridículo.
Insistência preocupante - Há uma preocupante insistência entre autoridades e empresários em propor a defesa comercial como arma contra os males que enfrenta a indústria, sacrificada pelos aumentos de custos internos e pela vigorosa competição estrangeira. Sempre que ouve perguntas sobre a ação do governo contra a perda de competitividade dos produtos brasileiros, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cita a intenção de redobrar esforços da defesa comercial, com ações mais severas da Receita Federal nas alfândegas, contra os importados que ameaçam a produção brasileira.
Erro - É um erro pensar que essa movimentação atende às queixas dos empresários sufocados pelas importações. (Esta coluna já estava escrita quando, ontem, o jornal "O Estado de S. Paulo" publicou nova entrevista do ministro: ao lhe perguntarem sobre a nova política industrial, seu reflexo, imediato, foi citar a ação da Receita).
Número limitado - A defesa comercial tem seu papel, na proteção de um número limitado de setores. É uma reação legítima a condições irregulares de competição dos importados, e não se limita às ações anti-dumping. O Brasil também estuda a imposição de salvaguardas (sobretaxas e cotas, em caso de surto de importação que ameace a produção nacional), a aplicação de medidas anticircunvenção (importados por terceiros países para contornar barreiras contra determinado país), o uso de medidas compensatórias, contra subsídios indevidos a mercadorias estrangeiras, e ações diretas contra fraudes na importação.
Total - Somando todas, são 80 as medidas em vigor, 51 as investigações em curso e 26 os pedidos do setor privado ainda em análise para abertura de processos. Segundo dados da Organização Mundial do Comércio, entre outubro de 2008 e abril de 2011, os Estados Unidos aplicaram muito mais medidas contra importados, quase 70, do que o Brasil, que determinou barreiras para menos de 30 tipos de produtos. Argentina, com 39 tipos de produtos afetados pelas medidas baixadas nesse período, e a Índia, com 34, ficaram na frente.
Brasil - Mais ativo neste ano, o Brasil se destaca nos últimos seis meses como maior promotor de ações contra importados, mas esse tipo de medida é insuficiente, muito insuficiente para fazer mais que marolinha na balança de comércio do país. Limitadas por regras da OMC, as medidas de defesa comercial afetavam, em 2010, 107 dos 9,58 mil tipos de produtos (linhas tarifárias, no jargão dos especialistas) da pauta de importações brasileira.
Investigações - As investigações ainda em curso somariam 17 tipos de produtos à lista dos possíveis afetados por barreiras contra importados. Dos US$ 181 bilhões importados pelo país no ano passado, o total de importações sujeitas a sobretaxas e restrições devido à defesa comercial foi de pouco menos de US$ 4 bilhões, 2,1% do total.
Parcela pequena - As investigações ainda em curso afetariam mercadorias cuja importação somou US$ 1 bilhão em 2010, apenas 0,5% do total. Cálculos feitos por técnicos do setor, para o Valor, mostram que, se o país aplicasse uma tarifa de 100%, em média, a todas as importações de mercadorias sob investigação, a redução no total de importados obtida com a medida chegaria a, no máximo, US$ 1 bilhão. É menos do que foi importado, por dia, em média, no mês de julho. Ampliar o alcance das medidas a outras mercadorias importadas em condições nem tão irregulares não aumentaria muito o efeito da defesa comercial.
Indústria nacional - A retração dos grandes mercados mundiais, especialmente os Estados Unidos, o acúmulo de capacidade de produção em competidores como a China e a disseminação de medidas protecionistas nos principais parceiros comerciais do Brasil sugerem que o fortalecimento da defesa comercial é não só necessário como inadiável. Mas nunca será remédio para os males da indústria nacional.
Efeitos - O pronto discurso sobre defesa comercial serve apenas para evitar temas como a valorização do câmbio, que desequilibra mais dramaticamente as condições de competição da indústria. Segundo o Banco Central, descontando-se o efeito da inflação, o real, entre dezembro de 2005 e junho de 2011, valorizou-se cerca de 30% em relação a uma cesta de moedas, ponderada pela participação dos diversos países na pauta de exportações brasileira. O dólar desvalorizou quase 39%. O peso argentino, 38%. A gigantesca valorização do real equivale a uma redução real das tarifas de importação, e afeta a todo o sistema produtivo, não só ao que pode se beneficiar de medidas de defesa comercial. Falar de esforço da Receita como arma contra esse problema é como prescrever o uso de band-aid para deter hemorragia. (Valor Econômico)
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A Cocari inaugurou na manhã desta quinta-feira (28/07), mais um entreposto, localizado em Caixa de São Pedro, distrito de Apucarana. Mais de 150 pessoas prestigiaram a inauguração. A solenidade contou com as presenças do presidente da Cocari, Vilmar Sebold, o prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, o vice presidente da Cocari, Luiz Carlos Fermino da Rocha, o presidente de honra da Cocari, Dorival Malacario, o diretor executivo de Novos Negócios, Marcos Trintinalha, os membros dos conselhos Administrativo e Fiscal da Cocari, o coordenador da Comissão Central, Milton Luiz Campana, o vice prefeito de Apucarana, Antonio Valdemar Garcia, o presidente do Sindicato Rural, Antonio Galera Gonzales, o gerente da Divisão Operacional da Cocari, Geraldo Cesar Semensato, o gerente da Divisão Administrativa Financeira, Geraldo Leite da Silva, o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Alcides Ramos Junior, o gerente da regional Mandaguari e da unidade Caixa de São Pedro, Cássio Roberto Vinholi Séspede, além do padre Tarcísio e diácono Raimundo, que deram uma bênção na nova unidade.
Homenagem - O presidente da Cocari, Vilmar Sebold, deu início à solenidade de inauguração da unidade Caixa de São Pedro, prestando uma homenagem pelo Dia do Agricultor, também comemorado nesta data. "Esse dia, se fôssemos reconhecidos pelo que efetivamente fazemos pelo país, com certeza teríamos um país um pouquinho melhor. Sabemos que nesse momento de dificuldades internacionais, estamos dando equilíbrio para a balança comercial brasileira", apontou.
Desafio - Para Sebold, a instalação do entreposto representa um desafio. " A inauguração desta , em primeiro plano, é um grande desafio. Esta unidade surgiu de uma oportunidade de negócio. Aqui era uma parada de ônibus, que tinha problemas com violência, por isso estava fechada há muito tempo. Surgiu essa oportunidade e nós acreditamos que essa é uma região de grande potencial. Nosso desafio é, primeiro, conhecer os produtores da região, deixar que os produtores conheçam a Cocari, para que possam verificar se para eles é interessante ter a Cocari como parceira", destacou Sebold.
Estrutura - As instalações da nova unidade têm um pouco mais de 1600 m2 de área construída. "Digo com segurança: é uma das melhores unidades da Cocari" enfatizou. A unidade recebeu um reforço de estrutura necessário e foi equipada com câmeras de monitoramento interno e externo, além, da cabine blindada na entrada, para proteção do vigilante. "Acima de qualquer risco, vemos isso como uma oportunidade. Basta olharmos para o outro lado", disse, apontado o lado oposto da pista onde se localiza o entreposto. "É uma visão fantástica, uma região de alta produtividade", reforçou.
Projeto de expansão - A unidade de Caixa de São Pedro está sendo inaugurada, mas a Cocari já tem projetos de expansão. "Já compramos ao lado mais um alqueire de terreno, visando um futuro projeto de expansão, no qual, tendo a aceitação dos produtores, sendo uma opção viável para eles, colocaremos moega e recebimento de grãos", anunciou o presidente da Cocari, assegurando aos produtores da região que nesta, como nas demais unidades de toda a área de ação da Cocari, prevalecerá sempre o respeitando à história de cada região e de sua população, seguindo o que a cooperativa tem como princípios básicos: "aquilo que é do associado é sagrado, não se mexe. Aquilo que é do colaborador não se mexe e da mesma forma, aquilo que é da cooperativa é sagrado, não se mexe", disse, acentuando ainda que "a Cocari é a única cooperativa que conhecemos na qual cada membro da Diretoria e dos conselhos de Administração e Fiscal têm, ao final de cada exercício, suas contas auditadas para que o cooperados tenham a tranquilidade de que nenhum diretor levou vantagem em elação aos produtores. Para participar dos conselhos tem que servir de exemplo", completou.
Visão - O prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira, disse que , ao se expandir e instalar uma unidade na região, a Diretoria da Cocari demonstrou que tem visão. E que essa parceria é um casamento que tem tudo para dar certo. "É através de parcerias e por meio dos investimentos das iniciativas privadas que a gente consegue dar conta das demandas do aumento da produtividade. Isso é bom para o agricultor, isso é bom para a cooperativa e é bom para o município de forma geral, porque vem agregar valor ao produto interno bruto do município e ajuda na receita do município também", ressaltou . "Temos aqui hoje recebendo esse entreposto da Cocari, produtores preparados, profissionais que buscam no cooperativismo, que buscam nos parceiros a possibilidade de crescer e de se firmarem ainda mais. E a cooperativa cresce quando desempenha seu verdadeiro papel, dando as oportunidades aos cooperados e fazendo com que haja essas oportunidades. E crescem os produtores e é isso que nós queremos: o fortalecimento da nossa agricultura. Quero agradecer, Vilmar, por vocês acreditarem na nossa região, no distrito de Caixa de São Pedro, e colocar aqui um entreposto que vai facilitar a vida destes produtores. Isso, com certeza dará e esse entreposto um fortalecimento e acima de tudo, um desenvolvimento ainda maior nesta região e com certeza a qualidade de vida do nosso produtor. Isso fortalece a nossa região, nosso município e acima de tudo, traz a oportunidade para que nossa agricultura possa cada vez mais produzir, gerar riquezas, e acima de tudo contribuir para o desenvolvimento do nosso país.
Recursos humanos - Segundo o gerente da regional Mandaguari, que também é responsável pela unidade inaugurada, Cássio Roberto Vinholi Séspede, o entreposto contará inicialmente com um engenheiro agrônomo, um encarregado administrativo, um encarregado comercial, um assistente comercial e um operário para fazer as cargas. "A princípio, vamos fornecer uma linha geral de insumos, desde peças, defensivos agrícolas, fertilizantes, sementes, óleos, pneu, maquinários para lavagem, jardinagem, carpinagem da lavoura, além de toda linha de rações pet food e para grandes animais, enfim, tudo o que o produtor precisar", elencou. "Nosso objetivo é levar assistência técnica ao produtor e que ele venha até a unidade para se cadastrar, para se tornar um cooperado da Cocari, pois agora não precisa mais sair daqui de Caixa de São Pedro e se deslocar para Apucarana, Arapongas ou Mandaguari para fazer as aquisições do que ele precisa para sua propriedade. Ele já pode fazer tudo aqui com a gente. Eu acredito que a Cocari vai crescer muito aqui na região de Apucarana", completou.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (28/07), o aumento do percentual dos depósitos bancários destinados ao crédito rural, a chamada subexigibilidade. O percentual passou de 7% para 10% no caso dos recursos voltados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 11% para 20%, nos valores destinados a cooperativas. Na prática, a medida representa uma mudança na exigibilidade, isto é, dos 28% que os bancos são obrigados a destinar para o crédito rural, a partir de agora, 10% serão direcionados ao Pronamp e 20% para as cooperativas.
Médio produtor - No caso do crédito para o médio produtor, esse aumento representa uma ampliação dos recursos financiados a juros controlados. Com a decisão do CMN, 10% do valor obrigatório dos depósitos à vista serão repassados para essa finalidade. A medida não terá impacto negativo para os bancos que, na safra passada, já vinham aplicando um percentual maior que os 6% obrigatórios.
Cooperativas - Para as cooperativas, antes da decisão, a subexigibildiade só atendia a duas modalidades de crédito: adiantamento e repasse a cooperados. Com a resolução do CMN, as restrições não valem mais e, na safra atual (2011/2012), os recursos poderão ser aplicados em todas as modalidades de crédito previstas no capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR). O financiamento pode ser destinado à custeio, investimento ou comercialização, bem como atividades próprias; suprimento de recursos para atendimento aos cooperados; integralização de cotas-partes; antecipação de recursos de taxa de retenção e repasse a cooperados.
Exigibilidade e Subexigibilidade - A exigibilidade é uma regra do governo que determina que um percentual mínimo dos depósitos bancários à vista e em Poupança Rural devem ser direcionados ao crédito rural. A subexigibilidade é um percentual da exigibilidade que deve ser destinado a um programa específico.
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) - Criado na safra 2010/2011, dispõe de recursos para custeio e investimento aos médios produtores rurais. Até o ciclo agrícola atual, para acessar o crédito, o produtor precisava ter uma renda bruta anual de até R$ 500 mil. A partir da safra 2011/2012, o limite para enquadramento no programa aumentou para R$ 700 mil, favorecendo um maior número de produtores. O Pronamp substituiu o antigo Proger Rural, com mais recursos e condições facilitadas para contratação.
Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) - As cooperativas de produção agropecuária, pesqueiras e aquícolas contam com recursos para a recuperação ou a reestruturação patrimonial por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A partir dessa safra, admite-se também a concessão de financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Os juros são de 6,75% ao ano e o prazo de pagamento, no caso de projetos para a integralização de cotas-partes, é de até seis anos, incluídos até dois anos de carência. (Mapa)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento abriu consulta pública, pelo período de 60 dias, para receber sugestões ao projeto de Instrução Normativa que aprova as medidas destinadas a identificar, relatar e monitorar os eventos adversos de produtos de uso veterinário registrados no órgão. O objetivo da consulta - descrita na Portaria nº 137, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (27/07) - é permitir a ampla divulgação da proposta de legislação, visando receber contribuições de órgãos, entidades ou pessoas interessadas.
A regra vai regulamentar o acompanhamento dos medicamentos, vacinas e aditivos usados nos animais. Outra função será definir critérios e modelos de formulários para as notificações sobre alterações, durante ou após o uso dos produtos, para permitir uma investigação adequada desses casos.
"Queremos orientar o consumidor sobre as informações técnicas que devem ser apresentadas para que possamos verificar se o problema é consequência de mau funcionamento, do aparecimento de efeitos não detectados durante o desenvolvimento do produto, ou da aplicação incorreta pelo usuário", explica o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, Ricardo Pamplona.
A norma também estabelecerá os procedimentos que serão adotados pelo ministério após o recebimento das notificações. Definirá, ainda, as responsabilidades legais dos estabelecimentos detentores de registro, como a obrigação de realizar investigações completas em casos de eventos adversos e a necessidade de dispor de um serviço de farmacovigilância veterinária.
Durante o prazo estipulado, o projeto de IN estará disponível no site do Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br). As sugestões deverão ser encaminhadas à Coordenação de Fiscalização de Produtos Veterinários, pelo e-mail
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O Programa Ambiental da ONU projeta que os investimentos globais em energia limpa devem alcançar neste ano 240 bilhões de dólares, puxados principalmente pelas ações de Brasil, China e Índia. Em 2009 os investimentos em energias renováveis estavam em 162 bilhões de dólares. As energias renováveis - como a solar, eólica e o etanol - vêm ganhando força como forma de proteger os governos contra a elevação dos preços do petróleo.
Um estudo do IPEA, entretanto, revela que O Brasil tem potencial para alcançar um modelo energético menos poluente e economicamente viável se houver mais pesquisas e investimentos do Estado. Isso significa distribuir melhor seus recursos e promover incentivos à produção de energia renovável.
Ranking - Hoje o Brasil ocupa a sexta posição no ranking das energias limpas. No caso do etanol, o consumo, que foi no último ano de 25,5 bilhões de litros em 2009, deve chegar a 60 bilhões em 2017. E a biomassa responde atualmente por 8,7% da matriz energética mundial e 13,9% da brasileira. O 6º Congresso Internacional de Bioenergia, que acontece no Centro de Eventos da FIEP, em Curitiba, no período de 16 a 19 de agosto, promete discutir estes e outros temas importantes relacionados a energias renováveis .
Palestrantes - Em quatro dias de evento serão quase cem palestrantes, incluindo apresentações orais de trabalhos técnicos. Devido a grande temática do setor, o evento está sendo complementado com o Seminário de Atualização no Uso de Biomassa para Geração de Energias, coordenado pela Associação Brasileira das Industrias de Biomassa, na Rodada de Negócios Universidade Empresa, coordenado pelo Observatório FIEP-SENAI-SESI, e o Seminário da Cadeia Produtiva do Biodiesel, coordenado pelo Tecpar.
BioTechFair - A 4ª BioTech Fair acontece no mesmo período e irá reunir empresas ligadas a produção de máquinas, equipamentos e tecnologias voltadas a energias renováveis. O maior ônibus produzido no mundo, com 28 metros de comprimento e utilizando combustível renovável, estará exposto durante o período da Feira. Mais detalhes no site www.bioenergia.net.br.
Serviço - Eventos: VI Congresso Internacional de Bioenergia e IV BioTech Fair 2011 - Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível / Promoção: FIEP , SENAI, Remade / Local: Centro de Eventos FIEP - Curitiba - PR / Data: 16, 17, 18 e 19 de agosto de 2011/ Informações: www.bioenergia.net.br ou
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Nesta quinta-feira (28/07) é comemorado o Dia do Agricultor. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, destacou a data. "O agricultor é responsável por garantir o atendimento a uma de nossas necessidades básicas mais imprescindíveis: a nossa alimentação. E aqui no Brasil, ele tem se dedicado a essa empreitada de forma exemplar, buscando conhecimento, investindo em tecnologia e atingindo marcas cada vez mais expressivas, com aumento de produção, oferta de produtos de qualidade e contribuindo em muito para dinamizar a economia em âmbito local, regional e nacional. Dessa forma, não poderíamos deixar de prestar a nossa homenagem aos agricultores nessa data. Da nossa parte, vamos continuar lutando com todas as nossas forças para que possamos conquistar políticas públicas, leis e outros benefícios que se traduzam em melhores condições aos agricultores, para que eles possam continuar prestando esse valioso trabalho a toda a sociedade", afirmou Koslovski.
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A Coasul Cooperativa Agroindustrial realiza, no próximo sábado (30/07), o 2º Fórum de Liderança Cooperativista. O evento acontecerá no Centro Comunitário Monsenhor Raymundo, em São João (PR). Na oportunidade, estarão presentes lideranças da cooperativa em diversas frentes (Comitês e Grupos Cooperativistas, Diretoria, Conselho Fiscal, Jovens Líderes). O objetivo é além de reunir as lideranças da cooperativa, demonstrar a importância que elas têm para o futuro da Coasul. São esperadas mais de 200 pessoas que assistirão a duas palestras: uma sobre Sucessão Familiar com o Éber Silva Júnior e outra sobre o desafios na industrialização com Diretor Presidente da Coopavel de Cascavel-PR, Dilvo Grolli. (Imprensa Coasul)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Comissão Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras está reunindo, nesta quinta-feira (28/07), cerca de 150 representantes do setor armazenador de várias regiões brasileira, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina, Norte do Estado. O evento destina-se a administradores e responsáveis técnicos de unidades armazenadoras, entre outros representantes do setor de armazenagem. O Sistema Ocepar está sendo representado por Carlos Murate, diretor da entidade e presidente da cooperativa Integrada.
Unidades Armazenadoras - Atualmente o Brasil conta com aproximadamente 17 mil unidades armazenadoras, responsáveis pelo armazenamento da produção nacional de grãos e sementes. O Encontro com o Setor Armazenador visa aproximar os diversos atores da cadeia de armazenamento de grãos no Brasil e discutir os requisitos técnicos de certificação, previstos na Instrução Normativa do Mapa IN29, de 8 de junho de 2011.
Requisitos - De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos), a certificação prevê uma série de itens técnicos necessários para que se possa ter um produto com qualidade definida. "Os requisitos previstos na IN29 vão desde itens na recepção, secagem e armazenagem dos grãos em silos e graneleiros, até os registros operacionais de circulação desses produtos nas unidades armazenadoras", explica Lorini. "Também serão necessários estabelecer sistemas de termometria, aeração dos grãos com parâmetros técnicos, controle de pragas, combate a incêndio, entre outros requisitos, para termos unidades armazenadoras certificadas", explica.
Prazo - Para possibilitar a adequação do setor, as instruções normativas do Mapa (IN41 e IN29) estabelecem um prazo de cinco anos para que 100% das unidades armazenadoras brasileiras estejam certificadas. "A partir de 2012, as unidades armazenadoras darão início ao processo de certificação. Deverão ser certificadas 15% da capacidade estática de suas unidades armazenadoras por ano, sendo que o prazo final para certificação termina em 2017", explica Lorini. (Com informações da Embrapa Soja)
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As organizações que fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) estão no Uruguai discutindo os novos desafios da economia social e solidária no processo de integração regional do bloco. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está representada pela a assessora Internacional Joana Nogueira. "Nossa proposta é analisar e debater diversos temas que atingem o movimento cooperativista e empreendimentos de economia social e solidária no Mercosul", diz.
Vetor de mudança - A economia solidária como um vetor de mudança social e econômica foi um dos pontos destacados. "Temos no cooperativismo um dos principais elementos que compõem o conceito de economia solidária", acrescentou Joana. O evento é promovido como parte de um projeto da RECM e do Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), que tem como coordenador Jorge Cartagena. As atividades ocorrem no Centro de Formação da Cooperação Espanhola, em Montevidéu, até esta sexta-feira (29/07).
Apelo especial - Os meios para conquistar o desenvolvimento e a integração regional têm um apelo especial no seminário do grupo de integração produtiva do Mercosul e do Parlasul. Para a assessora Internacional, já houve avanços legais e de regras no Mercado Comum do Sul (Mercosul), como aprovação do código aduaneiro em 2010. Apesar disso, Joana diz ser necessário ainda o desenvolvimento de estratégias para efetiva integração dos países.
Experiências - Experiências que demonstrem a integração financeira regional foram apresentadas no evento, trazendo à tona mecanismos e ferramentas úteis para o movimento cooperativista e organizações que representam a estrutura do bloco. "Além de trazer experiências e resultados dos países vizinhos, o seminário também proporciona uma reflexão sobre os avanços da integração regional no tocante às organizações cooperativas e do próprio Mercosul nesses 20 anos de sua existência, e quase 10 anos de instituição da RECM", finaliza Joana Nogueira. (Informe OCB)
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Promover maior aproximação e alinhamento estratégico do sistema cooperativista brasileiro com o Banco do Brasil (BB). Com este objetivo, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do BB se reuniram na tarde desta quarta-feira (27/07), em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente, o superintendente e o assessor estratégico da OCB, Márcio Lopes de Freitas, Renato Nobile e Maurício Landi, respectivamente, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, e outros três diretores da instituição financeira. Além de fortalecer as relações comerciais das cooperativas agropecuárias com o BB, o presidente da OCB levou o anseio de melhorar e intensificar o atendimento ao cooperativismo urbano. "A intenção é gerar essa aproximação com todos os ramos de atividades econômicas nos quais atua o movimento cooperativista", disse Freitas.
Ano Internacional - No encontro, Dias ressaltou o interesse do banco em participar das ações que serão realizadas em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância do momento. "A ideia de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas em 2012 foi uma iniciativa conjunta da Organização das Nações Unidas, a ONU, e da Aliança Cooperativa Internacional, a ACI. Para nós, do movimento cooperativista, é motivo de orgulho. É, com certeza, um reconhecimento do papel do cooperativismo no contexto socioeconômico mundial, na geração de trabalho, renda e, consequentemente, inclusão social". Sobre a programação prevista, Freitas disse: "nossa intenção é aproveitar o momento para levar a mais pessoas informações sobre os benefícios da prática cooperativista".
Saiba mais - Anos internacionais são declarados pela ONU para chamar a atenção do Poder Público e de outros atores sociais a respeito de temas importantes. A Assembleia Geral da ONU, ao aprovar a Resolução 64/136 em dezembro de 2010, reconhece que o trabalho das cooperativas tem impacto na redução da pobreza e na integração social. (Informe OCB)