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Um experimento realizado com 1.185 produtores de soja em áreas de até 10 hectares conseguiu atingir produtividade do grão de quase o dobro da média nacional. A maior colheita foi de 100 sacas por hectare, contra 52 da média no país. O desempenho foi alcançado pelos participantes da 2ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade Safra 2010/2011, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB) e que tem a Embrapa como parceira. Foram premiados seis produtores de soja em três categorias: Sul, Sudeste e Cerrados. Os participantes desenvolveram técnicas novas para ampliar a colheita por hectare. As descobertas serão aproveitadas e disseminadas no futuro.
Técnicas diferentes - O evento foi elogiado apesar da queda de produção do vencedor em relação ao ano passado, quando o primeiro lugar colheu 108 sacas por hectare. "Houve uma queda na produção principalmente em relação às condições climáticas deste ano. No entanto, já era de se esperar", diz o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador de Fisiologia, Luis Antonio Fancelli. "Várias técnicas diferentes surgiram, por exemplo, a semeadura cruzada, diferente do padrão em linha. Temos discutido que o importante é apurar a técnica, sem imitar os resultados anteriores", diz Fancelli.
O desafio - O CESB desenvolveu um desafio em que participantes teriam que plantar de 5 a 10 hectares em suas propriedades com técnicas que gerassem aumento de produção. O CESB estabeleceu uma meta para o país para "desafiar" os produtores: 66 sacas por hectare. "Se levarmos em conta essa meta e a produção atual de 52 sacas vemos que é um número factível", diz o diretor de marketing do CESB, Nilson Caldas.
Testes - A Embrapa é a responsável por testar os métodos mais usados e certificar os melhores. "São várias tecnologias usadas. Nós avaliamos quais foram os mais adotados e testamos em campos experimentais. Desde o ano passado já estamos usando alguns fatores de produção e essas descobertas vão voltar ao produtor em forma de tecnologia validada", disse Sebastião Neto, pesquisador da Embrapa Cerrados.
Recorrentes - Em pesquisas com os principais métodos usados, descobriu-se que vários são recorrentes. O uso de fertilizantes, novos arranjos de plantio e uso forte da genética. "Um resultado meio óbvio foi o uso de fertilizantes em doses proporcionais à área plantada. A produção depende dos nutrientes. Quanto mais nutrientes mais a planta responde em termos de produtividade. A genética também se mostrou muito importante no processo. O ideal é uma junção de várias características genéticas: de crescimento e resistência às pragas", diz. (Valor Econômico)
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Apesar da recente desaceleração do ritmo de crescimento da economia do país, a tendência de aumento da renda da população nos últimos anos continua a puxar para cima as vendas de leite no mercado doméstico. Dados compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) mostram que, no total, as vendas alcançaram 5,105 bilhões de litros no primeiro semestre de 2011, 3,2% mais que em igual período do ano passado.
Longa vida - Carro-chefe dessa comercialização, o leite longa vida registrou incremento de 4% na mesma comparação e o volume vendido somou 2,86 bilhões de litros de janeiro a junho. As vendas de leite em pó subiram 7,4%, para o equivalente a 1,45 bilhões de litros, e houve queda de 6% do caso do leite pasteurizado, para 795 milhões de litros. "Há consumo de leite em 99% dos lares brasileiros. Mesmo com a economia crescendo menos, o aumento da renda mantém as vendas em alta", afirma Laércio Barbosa, presidente da ABLV. Como historicamente as vendas de leite no Brasil são mais fortes no segundo semestre do que no primeiro, diz Barbosa, é possível que o aumento no acumulado de 2011 alcance 5%. Em 2010, as vendas totalizaram 5,5 bilhões de litros.
Importações - Apesar da boa fase da demanda interna, notadamente no Nordeste, a ABLV continua a chamar a atenção para a alta das importações de leite em pó. "Nesse momento de entressafra no país está tudo calmo, mas se as importações seguirem aquecidas na safra os produtores terão problemas". Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, o período de safra começa entre os meses de setembro e outubro. E na atual entressafra, desde junho, houve mais problemas na oferta do que o normal em consequência de adversidades climáticas.
Nova discussão - O presidente da ABLV destaca que o acordo que limitou as importações desde a Argentina a 3,3 mil toneladas por mês, prorrogado até o último dia 31 de julho, será rediscutido pelos dois países na semana que vem. Se o volume acordado crescer, a pressão sobre os produtores brasileiros certamente vai aumentar. Apesar das incertezas de curto prazo nas economias internacional e doméstica, Barbosa reitera que o segmento de lácteos deverá registrar em 2011 seu maior déficit comercial em uma década, com importações equivalentes a mais de 1 bilhão de litros. (Valor Econômico)
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Foi baixíssimo o interesse da indústria no trigo ofertado na quarta-feira (03/08) em leilão pela Conab, em Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Do total de 138,91 mil toneladas da safra 2008, foram vendidas apenas 3,75 mil toneladas. No RS, o governo não conseguiu comercializar nada das 75,6 mil toneladas de trigo-pão. A principal explicação para a baixa demanda foi o preço estipulado para a abertura do leilão, de R$ 480,00 a tonelada, enquanto no mercado é possível encontrar o produto a R$ 460,00. O consultor da Safras & Mercados, Élcio Bento, enumera outros fatores para o esvaziamento do leilão: incerteza de qualidade dos lotes, proximidade da colheita paranaense - que deve gerar recuo de preço - e o fato dos moinhos estarem abastecidos.
Preço - O superintendente regional da Conab, Carlos Manoel Farias, reconhece que o problema foi preço. Com isso, foi frustrado o objetivo da União de desovar estoques públicos para fazer caixa para as intervenções na nova safra e liberar espaço nos armazéns para receber os grãos que começam a ser colhidos no país. Desde abril, quando iniciou a intervir no mercado do trigo, a Conab ofertou 1,7 milhão de toneladas no país, mas somente 400 mil toneladas foram absorvidas pela indústria. Bento acrescenta que o prazo de pagamento das operações, de 15 dias, é considerado curto pelas empresas. O consultor da Fecoagro, Tarcísio Mineto, acredita que pode haver uma modificação do mercado nas próximas semanas, uma vez que o governo argentino limitou a concessão de licenças de exportação a cooperativas do setor. (Correio do Povo)
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O novo mecanismo que prevê aos exportadores de bens manufaturados a devolução em espécie de até 3% dos valores embarcados, batizado de Reintegra, mudou de cara um dia após sua divulgação oficial e ampliou o poder discricionário do governo no momento de definir estímulos à indústria. Em vez de definir uma restituição linear, conforme havia explicado o Palácio do Planalto na véspera, a medida provisória que cria formalmente o Reintegra saiu ontem e chamou a atenção dos exportadores: o percentual da devolução será estabelecido "por setor econômico" e por "tipo de atividade exercida".
Alíquotas diferentes - Se quiser, o governo poderá, pela MP 540, atribuir alíquotas diferentes a cada produto. De acordo com um empresário ouvido pelo Valor, pode gerar uma corrida de lobistas a Brasília, em busca de enquadramento dos seus produtos nas alíquotas maiores do mecanismo elas vão variar de zero a 3%, limite que é um ponto percentual abaixo do percentual máximo defendido pelo Ministério do Desenvolvimento nas discussões internas do governo. Como as demais medidas do Plano Brasil Maior que ainda precisam de regulamentação, o Reintegra deverá entrar em vigência no prazo de até 60 dias.
Classificação de produtos - Outro ponto que desperta dúvida entre os exportadores é a classificação de produtos como etanol, açúcar refinado, óleo de soja e suco de laranja. Todos eles são considerados bens manufaturados pelo Ministério do Desenvolvimento. No entanto, segundo fontes do governo, não entrarão na primeira leva de beneficiados pelo mecanismo. Fabricantes de celulose já fizeram consultas sobre o assunto ao secretário-executivo do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira.
Ajuda - "Hoje, com as cotações em alta, talvez o exportador de açúcar refinado não faça questão do Reintegra", diz José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). "Se os preços das commodities caírem, vai todo mundo pedir ajuda."
Alíquota linear - Apesar da preocupação da iniciativa privada e de o texto da MP permitir a diferenciação por produtos, fontes do governo asseguram que o Reintegra entrará em funcionamento com alíquota linear de 3%, pelo menos no início. O sistema foi apresentado como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia. Terá vigência até dezembro de 2012.
Prazo insatisfatório - O prazo foi considerado insatisfatório pela AEB. "As exportações de bens manufaturados precisam de um horizonte de mais longo prazo", afirma Castro. Ele lembrou que os contratos, às vezes, preveem entrega em data superior a seis meses e o estabelecimento de prazo relativamente curto dificulta a fixação de preços. As empresas poderão ter problemas, segundo o executivo, em saber se contarão com o benefício na hora de formular seus preços a partir de meados do ano que vem.
Crédito- prêmio - Castro recordou que o Reintegra replica o mecanismo de crédito-prêmio vigente entre 1969 e 1985, que chegou a desonerar as exportações em até 28%. "No início, era crédito fiscal de IPI e de ICMS. Depois, foi só IPI. Finalmente, terminou como pagamento em dinheiro vivo", diz. De acordo com o texto da MP, os exportadores poderão usar o dinheiro do Reintegra em pagamentos de tributos administrados pela Receita ou "solicitar ressarcimento em espécie". (Valor Econômico)
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O cumprimento da meta de déficit nominal imposta pelo Congresso em relação às contas do setor público - 0,87% do Produto Interno Bruto - exigiria do governo da presidente Dilma Rousseff um esforço fiscal extra de R$ 32 bilhões em 2012. Em vez de R$ 96,97 bilhões, como foi fixado em outra meta pelos próprios parlamentares, o superávit primário do governo central teria que ser de quase R$ 129 bilhões, informaram fontes da equipe econômica.
Veto - Como isso "é impossível", disse uma delas, a equipe recomendou e a presidente deverá vetar partes do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada em julho pelo Congresso, onde constam as duas metas. O texto parcialmente vetado deve ser publicado nos próximos dias. O projeto original encaminhado pelo governo continha apenas meta-piso de resultado primário. Por iniciativa dos partidos de oposição, acabou sendo fixada também uma meta-teto de resultado nominal.
Diferença - A diferença entre as duas formas de apurar o resultado das contas públicas está nas despesas com juros. O nominal inclui esses gastos. O primário, não e, por isso, o superávit nesse conceito mais restrito equivale ao que o governo consegue economizar para cobrir juros da dívida pública. Se as despesas com juros sobem, para manter o déficit nominal no mesmo patamar, é preciso um primário superavitário maior para cobri-los.
Projeções em alta - Desde que o governo encaminhou o projeto de LDO ao Congresso, em abril, propondo um primário de R$ 96,97 bilhões para 2012, as projeções desse tipo de gasto subiram, por causa dos aumentos da taxa básica de juros ocorridos desde então.
Meta nominal - Uma das fontes ouvidas destacou que perseguir a meta de nominal da LDO sem elevar esse esforço primário de poupança implicaria engessar os gastos da União com juros, o que, em última instância, só seria viável acabando com a autonomia do Banco Central para fixar a taxa básica de juros da economia, cujas variações afetam diretamente a dívida pública. Mas como amarrar o BC "não passa nem perto da cabeça da presidente Dilma, na impossibilidade de fazer um superávit primário maior, resta o veto", disse a mesma fonte, referindo-se ao trecho da LDO que fixa a meta de nominal. A taxa básica de juros, principal instrumento do BC para controlar a inflação, "está fora do manejo da política fiscal", lembrou essa fonte.
Meta-teto - O Congresso usou, ao estabelecer a meta-teto de 0,87% do PIB para o resultado nominal, uma projeção informada pelo próprio governo nos anexos do projeto de LDO. Tal limite seria compatível com o superávit primário previsto na hipótese de manutenção dos mesmos parâmetros macroeconômicos considerados no projeto, sobretudo o que se refere a juros. Mas esse foi justamente o que se alterou.
Selic - Ao elaborar sua proposta de LDO, o governo trabalhou com a hipótese de a Taxa Selic encerrar 2011 em 11,75% ao ano, o mesmo patamar em que estava em abril. Para 2012, a previsão era de que a taxa chegasse a dezembro em 10,75% ao ano. Desde o envio do projeto, no entanto, a Selic subiu para 12,50% ao ano. Na pesquisa de mercado divulgada semanalmente pelo BC, a mediada das projeções aponta para uma Selic de 12,75% ao ano, no fim de 2011, e de 12,5% ao ano em 2012.
Dívida mobiliária - Cerca de um terço da dívida mobiliária interna do governo federal, cujo saldo era de R$ 1,66 trilhão no fim de maio, tem remuneração atrelada à Selic. Assim, alterações na taxa básica de juros, mesmo pequenas, elevam os gastos com juros e, consequentemente, o déficit nominal. Ainda que a Selic não tivesse mudado e não houvesse elevação dessas despesas, a tendência do governo já seria a de vetar a meta de nominal, pelo simples fato de que isso amarraria a política monetária.
Mais difícil - A própria LDO torna ainda mais difícil cumprir a meta de nominal quando induz o governo a usar a possibilidade de abatimento da meta de superávit primário, no montante de gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (R$ 40,6 bilhões). Abater ou não continua sendo uma possibilidade. Mas na reprogramação bimestral de gastos será obrigatório levar em conta a meta reduzida e não a "cheia", o que abre espaço para estabelecer limites maiores de gastos para os ministérios. (Valor Econômico)
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O vigor da recuperação americana, que já dura dois anos, parece estar diminuindo, à medida que consumidores e o governo cortam seus gastos. É o que dizem cinco de nove economistas da comissão acadêmica responsável pela datação das recessões nos EUA. "Essa economia está realmente em equilíbrio precário", disse ontem Martin Feldstein, professor de economia da Harvard University e membro da comissão de datação dos ciclos econômicos do Birô Nacional de Pesquisas Econômicas (NBER, na sigla em inglês), em entrevista ao programa "Surveillance Midday", na Bloomberg Television. "Existe agora uma chance de 50% de que poderemos entrar novamente em recessão. Nada nos deu muito crescimento."
Riscos - Uma desaceleração maior do que a esperada no primeiro semestre de 2011 cria riscos para a maior economia do mundo, disse o economista Robert Hall, da Universidade Stanford, presidente da comissão. O PIB cresceu a uma taxa anual de 1,3% de abril a junho, após um avanço de 0,4% no trimestre anterior, inferior à estimada anterior, é o que mostraram números do Departamento de Comércio em 29 de julho. "Quanto mais lenta a taxa de crescimento, maior a probabilidade de que um choque adverso possa deflagrar uma recessão", disse Hall em entrevista.
Previsões próprias - Embora não seja missão da comissão prever a probabilidade de uma recessão, cada membro pode fazer suas próprias previsões, disse Hall. A comissão levou mais de um ano para determinar que a mais profunda contração desde os anos 1930 terminou em junho de 2009, uma conclusão a que chegou em setembro de 2010. O PIB encolheu 5,1% do quarto trimestre de 2007 ao segundo trimestre de 2009, em comparação com a queda anteriormente reportada de 4,1%, segundo divulgou o Departamento de Comércio na semana passada.
Contração - A segunda pior contração no pós-Segunda Guerra Mundial foi um declínio de 3,7% em 1957-58. "Os riscos de mais uma recessão cresceram, em comparação com onde estávamos seis meses atrás", disse Christina Romer, ex-presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca e professora da Universidade da Califórnia, Berkeley, em entrevista ao programa "Street Smart",, na TV Bloomberg, em 1º de agosto. Ela, porém, previu um crescimento, "anêmico, mas positivo".
Confiança menor - Membros da comissão citaram o esfriamento da confiança nos setores de habitação, emprego e negócios e esforços para reduzir o endividamento por parte dos consumidores e do governo como obstáculos ao crescimento. Quatro acadêmicos na comissão negaram-se a sugerir as chances de uma recessão ou não responderam a pedidos de comentários.
Gastos - Os gastos dos consumidores caíram inesperadamente, em junho, pela primeira vez em quase dois anos, ao passo que a taxa de poupança cresceu, é o que revelaram ontem números do Departamento de Comércio, em Washington. "O consumo está baixo porque o pagamento de dívidas está espremendo os gastos, mesmo tanto tempo após a crise", disse Hall. "Será um processo doloroso, até que consumidores dependentes de crédito fiquem de novo em pé."
Demanda fraca - Os fabricantes estão contendo sua produção em resposta à fraca demanda do consumidor. A atividade industrial nos EUA quase parou em julho, segundo um relatório do Institute for Supply Management (ISM) de 1º de agosto.
Desemprego - A taxa de desemprego provavelmente permaneceu em 9,2%, em julho (o Departamento de Trabalho divulga o dado nesta sexta). Até junho, a economia recuperou cerca de 1,77 milhão de 8,75 milhões de postos de trabalho perdidos em consequência da recessão que começou em dezembro de 2007 e que durou 18 meses. "Estamos certamente numa situação mais vulnerável agora", e um novo choque pode causar uma crise semelhante à contração ocorrida na esteira da disparada do petróleo após a invasão do Kuait pelo Iraque, em 1990, disse James Stock, economista de Harvard e membro da comissão do NBER. "Olhando a situação mundial, é certamente possível imaginar choques da magnitude do caso do Kuait que nos empurrem para o precipício".
Impasse político - A confiança dos empresários foi abalada pelo impasse político, que durou meses, sobre o teto de endividamento, disse Stock. O presidente Barack Obama assinou nesta quarta-feira (03/08) em um acordo, incorporando mútuas concessões (de republicanos e de democratas) sobre o limite de endividamento, evitando um default americano. A medida eleva teto de dívida do país até 2013 e incorpora ameaças de cortes automáticos de despesas, para impor US$ 2,4 trilhões em redução de gastos nos próximos 10 anos. "O debate sobre o teto da dívida americana realmente minou a confiança de consumidores e empresas, além de criar incertezas", disse Stock. "A solução das incertezas resultante do acordo não restaurou a imagem de competência legislativa na gestão econômica."
Entrave - Os cortes nos gastos do governo serão um entrave ao crescimento em 2012, disse Jeffrey Frankel, outro professor de Harvard que atua na comissão da NBER. Embora os riscos de recessão tenham aumentado, "não cresceram, necessariamente, o suficiente para levar a probabilidade para mais de 50%". "O governo é uma fonte de contração neste ano", disse ele. "O estímulo fiscal está sendo retirado nas esferas federal, estadual e local."
Ressaca - Robert Gordon, membro da comissão e professor na Northwestern University (e que não estimou a chance de recessão), e Feldstein concordaram que a "ressaca" da bolha no mercado habitacional continua a assolar a economia. "Há um vasto excedente de oferta habitacional que esmagou qualquer chance de recuperação na construção residencial", disse Gordon. (Valor Econômico)
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"Estamos vendo um patamar de preço do suíno compatível com o custo de produção. Além disso, tradicionalmente, a partir do segundo semestre começa a perspectiva do aumento de consumo da carne, com a aproximação do final do ano. Dessa forma, temos esperança de que a suinocultura vai viver um segundo semestre equilibrado", afirmou o presidente da Cooperativa Frimesa, Valter Vanzella, na manhã desta quarta-feira (03/08), em sua passagem pela sede da Ocepar, em Curitiba.
Crise amenizada - Na avaliação dele, a crise gerada pelo embargo russo a frigoríficos brasileiros já foi amenizada. "Exportamos alguma coisa através de outros clientes internacionais. O mercado interno absorveu uma boa parte. A produção foi reduzida através do abate prematuro do animal. Ao invés de esperar para abater um animal com 110 a 120 quilos, eles forma abatidos com 80 a 90 quilos. Isso reduziu a oferta de carne e estabilizou o mercado", afirmou. De acordo com Vanzella, o mercado internacional apresenta variáveis preocupantes. "A Rússia, por exemplo, tem se tornado um cliente de volume, mas é um cliente instável e toda vez que eles dizem que, por algum motivo, não vão comprar e criam dificuldades, como essas barreiras sanitárias, isso acaba gerando uma oferta grande no mercado interno e, como consequência, uma crise na atividade, que afeta a indústria, o produtor, enfim, toda a cadeia. Isso é prejudicial porque você não monta uma estrutura de produção sazonal. É preciso ter constância e a carne é diferente da soja, por exemplo, que, se em determinado momento um grande cliente não compra esse produto, o grão fica estocado. A carne tem que fluir e, se isso não ocorre, gera uma preocupação muito grande".
Câmbio - Para Vanzella, no entanto, os clientes instáveis não são os principais fatores que afetam a venda externa da carne suína brasileira. "O grande vilão é a política cambial do Brasil e o Real supervalorizado. Não é possível exportar, mesmo que tenhamos clientes, com esse patamar de dólar", afirmou. "É uma situação bastante complicada. Ainda bem que nós não temos uma grande dependência do mercado externo. As exportações brasileiras de carne suína não são tão expressivas. O grosso é escoado no mercado interno. Eu acho também que o produtor brasileiro e a própria indústria tem que ter um pouco de cuidado em montar uma estrutura dependente do mercado internacional, principalmente no caso da carne suína", acrescentou.
Maior valor agregado - A Frimesa abate atualmente de 4 mil a 4 mil e 200 suínos por dia e produz cerca de
300 toneladas diárias de produtos industrializados, que geram um faturamento médio de R$ 80 a R$ 90 milhões por mês. De acordo com Vanzella, a cooperativa está investindo fortemente na transformação da carne suína em produtos de maior valor agregado e planeja aumentar essa produção. "A nossa meta é chegar ao abate de 6 mil suínos por dia, junto com as cooperativas filiadas, e atingir 600 toneladas por dia de produtos industrializados", ressaltou. Hoje, mais de 95% da produção da Frimesa é vendida no mercado interno. "Isso nos dá um certo conforto. Recentemente, o preço do suíno estava girando em torno de R$ 1,70 a R$ 1,80 o quilo e nós praticávamos o preço ao nosso produtor na casa de R$ 2,30 a R$ 2,40. Assim, ele praticamente não sentiu a crise da suinocultura porque quem bancou essa remuneração foi a indústria, devido a essa condição de agregar valor ao produto", ressaltou. "Estamos com o projeto de ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão de faturamento neste ano e hoje a carne representa aproximadamente 60% do nosso faturamento", completou Vanzella.
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Um formato inédito de parceria na área de energia elétrica no Paraná, envolvendo a cooperativa Coopcana de Paraíso do Norte (PR) e a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) foi anunciado e formalizado na tarde de terça-feira (02/08) durante almoço naquela cidade paranaense, reunindo dirigentes das duas empresas.
Convênio - Pelo convênio, que demandou dois anos de conversações, a CPFL vai investir R$ 160 milhões na modernização do sistema de caldeiras da Coopcana que, com isto, elevará em menos de dois anos a sua capacidade de moagem de 2,5 para 4 milhões de toneladas de cana e de geração de energia de 21 para 67 megawatts. O acordo tem a duração de 20 anos, período em que o excedente de energia elétrica será repassado à CPFL. A companhia investirá também na construção de um sistema de transmissão até o município de Alto Paraná, para conexão à rede. A energia, segundo informou o presidente da Coopcana, Fernando Elias Vizotto, será suficiente para suprir uma cidade de 160 mil habitantes.
Novas fontes - O presidente da CPFL Renováveis, Miguel Saad, disse em Paraíso do Norte que grandes empresas brasileiras de energia estão deslocando seus investimentos para novas fontes de eletricidade. A CPFL Energia, uma das empresas protagonistas dessa nova tendência, saiu na frente ao anunciar a fusão de seus ativos de energia alternativa renovável com a Ersa, empresa focada nesse segmento de energia, criando a CPFL Renováveis, com um portfólio de projetos que terá pequenas centrais hidrelétricas, parques eólicos e termelétricas movidas a bagaço de cana-de-açúcar. "Temos capacidade para 650 megawatts e estamos ampliando em mais 600. Nossa meta, em quatro anos, é chegar a 2 mil megawatts", disse Saad, em pronunciamento.
Biomassa - No futuro, segundo ele, a participação da biomassa na geração vai atingir 13 mil MW médios, suficientes para abastecer 20 milhões de brasileiros, o que equivale a três usinas do porte de Belo Monte. "O país responde ao novo quadro com uma proposta moderna, que alia desenvolvimento a qualidade de vida, segurança e bem-estar. As energias renováveis fazem parte da resposta aos desafios de infraestrutura que um país continental, com quase 200 milhões de habitantes, precisa ultrapassar", citou.
Sem riscos - Para o presidente da Coopcana, o convênio "é um bom negócio" por várias razões: a cooperativa vai modernizar sua estrutura de caldeiras sem correr riscos com investimentos, ampliar sua capacidade de esmagamento de cana e de cogeração e, ao final dos 20 anos do acordo, ficará com o ativo. "Sem contar que vamos dar uma destinação nobre para o excedente de bagaço, que hoje é comercializado", disse Vizotto. Ele acrescentou, ainda, que a estrutura de caldeiras que ficará em desuso poderá ser aproveitada na construção da segunda unidade da Coopcana, ainda sem prazo definido, que foi projetada para o município de Amaporã, a 20 quilômetros de Paraíso do Norte. (Jornal Paraná)
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Para formar lideranças e alinhar estratégias, a Cocamar promove todos os anos dois eventos com coordenadoras dos núcleos femininos mantidos pela cooperativa em sua região de abrangência. Nesta quinta-feira (04/08) acontece o segundo encontro do ano, das 9 às 16 horas, no Auditório Cocamar, em Maringá, com 80 participantes. O primeiro ocorreu em abril. "A atuação das coordenadoras é muito importante para o sucesso de todo o trabalho. São elas que motivam as demais. Por isso buscamos fortalecer e desenvolver essas lideranças", afirma Cecília Adriana da Silva, coordenadora de Relação com o Cooperado.
Programação - No programa desta quinta-feira, uma avaliação das atividades realizadas em 2011 e o planejamento para 2012. Na parte da tarde haverá uma palestra sobre marketing pessoal com a fonoaudióloga e mestre em distúrbios da voz, Maria Luísa Zapata Leonel. Dias 24 a 26 de agosto, haverá uma viagem de imersão pela Rota Eslavo-Germânica, visitando as cooperativas Witmarsun e Agrária.
Setembro - E, de 12 a 14 de setembro, acontece a primeira pescaria dos núcleos em uma pousada no município de Presidente Epitácio (SP), promovendo com isso maior integração entre as coordenadoras dos núcleos e também as colaboradoras responsáveis por esse trabalho nas unidades. A Cocamar conta com 25 núcleos em atividade e a participação de mais de 550 cooperadas e esposas de cooperados. (Imprensa Cocamar)
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A lei geral do cooperativismo brasileiro e o Código Florestal, que aguardam votação no Senado Federal, foram assuntos tratados na manhã desta terça-feira (02/08), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes da entidade e o senador José Pimentel (CE). Ele foi recebido pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Movimento nacional - "Precisamos construir um movimento nacional para aprovar essas duas leis que são fundamentais à continuidade de crescimento do cooperativismo em nosso país", disse Pimentel, entusiasta da causa cooperativista, com a experiência de quem liderou a aprovação do Simples Nacional, que beneficia mais de 4,8 milhões de pequenas empresas com redução de impostos e aumento de incentivos.
Destaque - O Código Florestal foi outro ponto destacado pelo senador. "A parte mais difícil já ocorreu na Câmara dos Deputados. Vamos fazer no Senado um ajuste fino para dar mais segurança jurídica", ressaltou. Na oportunidade, o presidente da OCB agradeceu a disposição do parlamentar e pontuou as principais demandas e conquistas que o cooperativismo precisa alcançar a curto prazo.
Urgência - Freitas enfatizou que a entidade tem urgência na aprovação dos dois projetos, uma vez que os mesmos definirão marcos regulatórios importantes para o desenvolvimento do setor. Especificamente sobre a necessidade de uma nova legislação ambiental, ele comentou sobre o trabalho realizado por todo o sistema, de sensibilização quanto à relevância da matéria, citando a reedição da cartilha "Revisão do Código Florestal: o desafio de preservar e produzir"que, em breve, chegará a todos os senadores.
Reunião - A reunião foi realizada a partir de um convite feito pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Ceará (OCB/CE), João Nicédio Alves Nogueira, ao senador José Pimentel. Também participaram o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella.
Sobre o senador - Cooperado desde a década de 70 e fundador da Cooperativa de Crédito do Banco do Brasil, Pimentel tem um mandato voltado especialmente para as áreas do empreendedorismo, agricultura familiar, educação e desenvolvimento regional. O senador é coordenador político da região Nordeste na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)
Radiocoop - Em visita à Casa do Cooperativismo, o senador José Pimentel concedeu entrevista à RádioCoop. Entre os assuntos tratados, ele falou sobre o Código Florestal. Para eo parlamentar, o Senado deve analisar o caso e sugerir ajustes para dar mais segurança jurídica aos agricultores. Confira a íntegra da entrevista. (Informe OCB)
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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) recebeu até a última sexta-feira (29/7) as planilhas atualizadas contendo informações referentes às cooperativas, escolas e professores integrantes do programa Cooperjovem. Em 2010, mais de 77 mil crianças, do 4º ao 9º anos, participaram da iniciativa em 15 estados. O programa fomenta a educação cooperativa nas escolas, tendo como fundamentos principais, a cooperação, o voluntariado, a solidariedade, a democracia, entre outros.
Atualização de informações - A gerência de Promoção Social do Sescoop (Geprom) está responsável pela atualização dessas informações. A analista Ana Luiza Naves ressalta que o cadastro em dia de professores, escolas e cooperativas favorece, por exemplo, a participação em premiações promovidas pelo Sescoop, como o Prêmio Nacional de Redação e o Prêmio Professor Cooperjovem. Além disso, fundamenta discussões sobre futuras melhorias do programa.
Consolidação dos dados - Os dados prestados pelas unidades estaduais serão consolidados a fim de compor relatórios de atendimento e acompanhamento de desempenho. As unidades estaduais que ainda não enviaram as planilhas devem fazê-lo com urgência pelo e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Qualquer dúvida ou dificuldade no preenchimento, a Geprom está à disposição pelo telefone: (61) 3217-1549. (Informe OCB)
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O setor de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana realizou, nos dias 26, 27 e 28 de julho, o Curso para Cuidadores. As palestras realizadas no Auditório da Unimed capacitaram familiares e trabalhadores domiciliares que atuam no atendimento de pessoas debilitadas que os tornem dependentes de terceiros. Esta edição contou com a participação de 55 pessoas, que receberam orientações e trocaram informações importantes à saúde e promoção da qualidade de vida.
Qualidade das informações - A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente e coordenador dos programas de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana, Daniel Blanski, que ressaltou a importância de informações com qualidade para pessoas que necessitam de cuidados. "O objetivo desses cursos é levar informações e capacitar as pessoas que realizam a atividade de cuidado com o outro a identificar sinais importantes à qualidade de vida, favorecendo o trabalho do cuidador e proporcionando o acesso à profissionais especializados", explica Blanski.
Pessoas com demência - O médico neurologista, Eudilson Mendonça, destacou os cuidados necessários para pessoas com demência. Apontou as causas, as etapas e as alterações de comportamento no desenvolvimento das doenças neurológicas. "Compreensão, aceitação, carinho e solidariedade são importantes e fazem diferença", ressaltou o médico. A doença de Alzheimer e os cuidados específicos precisam ser compreendidos dentro do contexto em que se manifestam.
Aspectos psicológicos - A psicóloga Ana Maria Toth contribui com a abordagem de aspectos psicológicos do cuidador. Ressaltou que além das técnicas que o cuidador precisar dominar é preciso que ofereça suporte emocional ao outro. "É preciso ser realista, há um custo emocional de quem cuida", observou a psicóloga. O estresse, os sentimentos e a culpa fazem parte de um processo que necessariamente chegará ao fim.
Relato de experiências - A segunda noite do curso para cuidadores teve início com o relato de experiência da cuidadora Lúcia Faria de Carvalho, cuidando a 9 anos de sua mãe ela aproveitou a oportunidade para buscar informações importantes sobre a fase que está passando, além de compartilhar com os outros participantes as dificuldades que já superou.
Alerta - Os sinais e sintomas de alerta foram os temas da palestra realizada pelo vice-presidente da Unimed Apucarana, Daniel Blanski, interagindo com o público de forma dinâmica ele apresentou os problemas clínicos mais comuns nos idosos. "São sinais de alertas que vocês precisam estar atentos e que podem salvar vidas", enfatizou Blanski.
Abordagem multidisciplinar - A fisioterapeuta Hébila Duarte destacou a abordagem multidisciplinar, observando que determinados cuidados podem evitar complicações futuras e garantem a qualidade de vida do cuidador e do paciente. "O papel do cuidador é estimular o potencial do paciente, pensando no bem-estar e no auxilio das atividades do dia-dia", explicou a fisioterapeuta.
Reflexão - O cuidador Luiz Batista Junior a seis meses exerce a atividade. Seu paciente continua ativo, mas se prepara para o futuro. "Eu vim em busca de orientações, o curso é muito importante para a gente refletir para nós mesmo", disse Junior. A senhora Maria Clara Bueno Lucchesi cuida da mãe de 90 anos e aprendeu dicas importantes. "É a oportunidade de mostrar que há solução para nossas dificuldades", comentou Maria.
Alimentação - No último dia de curso a nutricionista Lorayne Verona realizou orientações alimentares, considerando características do idoso e alterações inerentes do processo de envelhecimento. "A alimentação deve ser equilibrada, não podemos eliminar o prazer de comer", observou. A alimentação por sonda exige cuidados específicos e dietas controladas, indispensável na prevenção de complicações.
Necessidades especiais - A enfermeira Shyrlei Chiezi finalizou o curso com noções de cuidados a pessoas com necessidade especiais. Reforçando aspectos relacionados ao processo de cuidar, lembrou os participantes da importância do bem-estar e da satisfação no atendimento ao paciente. Com sua experiência profissional de atendimento em hospitais, realizou demonstrações práticas de como agir em situações de rotina e emergência, administrando cuidados indispensáveis a saúde do paciente.
Condição de saúde - A cuidadora Maria das Dores teve sua primeira experiência na profissão quando precisou cuidar da mãe, nas visitas diárias ao hospital aprendeu com a experiência como cuidar de um paciente. Após a morte da mãe passou a atuar profissionalmente como cuidadora. "Participar do curso foi importante, muita coisa já aplicava, mas foi importante para saber que nem tudo é manha, que faz parte da condição de saúde," finalizou Maria. (Assessoria de Comunicação Unimed Apucarana)
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Entre as ações da área de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil para este ano está o incentivo para redução e neutralização de carbono. Para isso, uma empresa foi contratada com o objetivo de desenvolver uma ferramenta para calcular a emissão de carbono no Sistema Unimed. A partir dela, será possível avaliar quais são as fontes emissoras e quais as formas para diminuir o impacto das mesmas, depois, neutralizar o restante por meio do plantio de árvores.
Levantamento - Em maio deste ano, o levantamento das fontes emissoras começou a ser feito. O projeto piloto está ocorrendo no Hospital Santa Helena e na Central Nacional Unimed, em São Paulo. Até o final de outubro a ferramenta, que será lançada com o inventário de neutralização da 41ª Convenção Nacional Unimed, deve ser disponibilizada às Cooperativas. A princípio, o recurso poderá ser utilizado para o levantamento das fontes emissoras em três áreas de atuação do Sistema Unimed: operações, recursos próprios e eventos.
Mas, afinal, o que é a neutralização de carbono? - A neutralização de carbono é a tentativa de compensar a emissão de gás carbônico com o plantio de árvores, já que elas são os únicos seres vivos capazes de consumir o CO2 da atmosfera para fazer a fotossíntese. Assim, calcula-se a quantidade de carbono emitida nas atividades e quantas árvores precisam ser plantadas para neutralizar esse valor. Empresas especializadas são responsáveis por fazer essa conta. A preocupação em neutralizar carbono ganhou força com a preocupação com o aquecimento global porque este gás forma uma espécie de barreira que não deixa o calor sair do planeta. Mas, é importante enfatizar que o gás carbono sempre exisitiu na atmosfera, o problema é o excesso dele. (Unimed do Brasil, com informações do Planeta Sustentável)
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Após sofrer novas advertências de autoridades da Rússia por não responder a vários questionamentos técnicos que poderiam encerrar o embargo às carnes brasileiras, o Ministério da Agricultura solicitará o adiamento de restrições temporárias à exportação, feitas a seu pedido, de uma lista de 37 unidades frigoríficas. Uma comitiva brasileira entregou, no dia 6 de julho, em Moscou, uma lista de estabelecimentos que passariam a ter restrições voluntárias e imediatas de embarque. Agora, após reclamações de várias indústrias do setor, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) pediu a prorrogação do prazo até 30 de agosto. Com autorização expressa da SDA, JBS e BRF já tinham embarcado cargas à Rússia após 6 de julho.
Critérios - O ministério tenta convencer os russos de que a lista de restrição voluntária seguia dois critérios: estabelecimentos que não exportavam há mais de um ano e aqueles que pediram, de forma unilateral, a retirada da lista de habilitação. A SDA afirma que a lista de restrição estaria condicionada à liberação dos 85 frigoríficos embargadas no Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Lista - O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) informou nesta terça-feira (02/08), em circular interna, que a lista de 37 unidades teria sido "divulgada" pelo Serviço Veterinário da Rússia. Na verdade, a lista foi sugestão da delegação brasileira, composta pelo secretário Francisco Jardim e o diretor Luiz Carlos Oliveira.
Novas explicações - Na semana passada, as autoridades russas cobraram novas explicações da SDA e condicionaram o fim das restrições a "maiores esclarecimentos" das autoridades brasileiras e à apresentação de "documentos adicionais", além da tradução para o russo de textos entregues pelo Brasil. Em carta ao ministério, o vice-chefe do serviço russo, Alexey Saurin, afirmou que manterá as restrições até que sejam resolvidas essas pendências. Os russos apontaram irregularidades como a falta de comprovação de controle em 32 empresas listadas pela SDA.
Erro de interpretação - O diretor do Dipoa, Luiz Carlos de Oliveira, disse que o problema ocorreu por um "erro de interpretação" da documentação por parte dos russos. "Fizemos uma relação de empresas que estavam fora dos padrões. Os 37 frigoríficos tinham problemas graves e sofreram intervenção. Por isso, nós combinamos, no dia 6 de julho, que as empresas ficariam suspensas temporariamente para vendas e os russos dariam a resposta. Depois nós vimos que eles haviam restringido".
Mais prazo - O diretor afirmou que o ministério enviará nesta quarta-feira (03/08) a carta aos russos pedindo mais prazo para uma nova vistoria nos 37 frigoríficos. Oliveira disse ter havido confusão com as datas. "Eles publicaram uma carta no dia 29 de julho dizendo que a restrição para as 37 plantas valeria a partir do dia 6 de julho. No dia 6, ainda estávamos lá. Estamos mandando um documento para pedir que seja mantido o que foi combinado em Moscou", disse.
Propostas - A proposta do Brasil à Rússia foi feita com base em duas listas: de empresas aptas a exportar e as com restrições temporárias. "Quando verificássemos que estava tudo certo liberaríamos as vendas para os russos. O problema é que eles querem critérios de análise laboratorial que não seguem os exames de praxe", afirmou Oliveira. (Valor Econômico)
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Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou, nesta terça-feira (02/08), 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do câmbio sobre a indústria, após uma queda de braço entre a equipe econômica e a ala desenvolvimentista. A medida provisória e os decretos que compõem o Plano Brasil Maior não haviam sido divulgados até o fechamento desta edição.
Reintegra - A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia que não são desonerados pelos benefícios em vigência. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.
Devolução imediata - "Não é crédito tributário. É devolução imediata", disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Pesos-pesados da indústria, convidados a assistir ao lançamento do Plano Brasil Maior, deixaram o Palácio do Planalto perguntando-se se a restituição pode gerar questionamentos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Tomamos toda a cautela para que as medidas não sejam interpretadas como subsídio", disse Pimentel.
Mantega - Considerado um dos mais resistentes a ampliar o leque de medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi quem apresentou os detalhes do plano. Para ele, a atual situação de crise econômica nos países ricos "será prolongada" e não deverá melhorar, pelo menos, nos próximos dois anos. Por isso, o governo buscará garantir que o mercado interno "pertença à indústria brasileira e não aos aventureiros que vêm de fora."
Margem de preferência - Além de reforçar sua estrutura de defesa comercial, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto para regulamentar a lei que institui margem de preferência de até 25% para produtos e serviços nacionais nas licitações públicas. O foco maior será dado nas indústrias de defesa, medicamentos, têxteis, calçados e tecnologia de informação. Bancos estatais foram orientados a exigir o uso de fornecedores locais. Um exemplo são os financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Construtoras que tomarem linhas oferecidas pela Caixa não poderão mais usar materiais importados.
Desoneração tributária - No entanto, os anúncios que mais chamaram a atenção foram as desonerações tributárias, principalmente a restituição de 3% aos exportadores de manufaturados. "Mais importante que o percentual é o mecanismo", definiu o vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra. O próprio mecanismo, porém, ainda não está detalhado. O sistema será montado, pela Receita Federal e pelo Ministério do Desenvolvimento, em até 90 dias. Haverá uma lista, com restituição de 0,5% até 3%, restrita a bens manufaturados. Os pedidos de reembolso devem ser feitos à Receita.
Outras medidas - Além do Reintegra, houve outras três grandes medidas de desoneração. A isenção de IPI para bens de capital, material de construção e caminhões e veículos comerciais leves, com vigência até o fim de 2011, foi estendida por mais um ano. Haverá ainda a possibilidade de usar imediatamente, e não mais em 12 meses apenas, o crédito de PIS/Cofins sobre as compras de bens de capital. Finalmente, o governo prometeu zerar o passivo estimado em R$ 19 bilhões de pedidos de ressarcimento de PIS/Cofins cobrados nas exportações.
Processamento automático - Como sinal de que as exportações não vão se decepcionar novamente, Mantega anunciou que, a partir de outubro de 2011, empresas com escrituração fiscal digital terão processamento automático dos pedidos de ressarcimento e pagamento em 60 dias. A partir de março de 2012, a escrituração digital será obrigatória para todas as companhias.
Cálculo - Mas o alívio tributário total pode ser relativizado. Embora o cálculo de desonerações divulgado oficialmente atinja R$ 24,5 bilhões, o governo inclui na conta a renúncias já feitas de R$ 3,8 bilhões até julho. Ou seja, o pacote ficou em R$ 20,7 bilhões. Outras medidas, como a adoção de uma "estratégia nacional de exportações" e a criação de um "conselho nacional de desenvolvimento industrial", foram interpretadas pelos empresários mais como um pacote de boas intenções do que como benefícios concretos. "É matéria requentada", disse o executivo da Abdib.
2014 - O Plano Brasil Maior define dez metas até 2014. A primeira delas busca ampliar o investimento fixo de 18,4% para 22,4% do PIB. Os gastos da iniciativa privada com ações de pesquisa e desenvolvimento devem saltar dos atuais 0,59% para 0,90%. A participação brasileira nas exportações mundiais, de 1,36% do total, chegaria a 1,60%.
Eixos - Um dos eixos da nova política industrial, o BNDES prorrogou prazos e ampliou linhas existentes. Pimentel afirmou que o governo usará a autorização legal já concedida ao Tesouro de emitir títulos públicos para fazer novos aportes de recursos ao banco. O Congresso liberou o Tesouro a se endividar em R$ 55 bilhões para esta finalidade. Mas, desse total, somente R$ 30 bilhões foram efetivamente usados. Segundo ele, a intenção é emitir todo o valor restante, ou R$ 25 bilhões.
BNDES - O BNDES estendeu, até o fim de 2012, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e incluiu setores como o de equipamentos de TIC (tecnologia da informação e comunicação) produzidos no país com tecnologia nacional e o de ônibus híbridos. Em outro programa, o BNDES Revitaliza, promete apoio a setores mais afetados pela valorização cambial, com orçamento de R$ 6,7 bilhões e taxa fixa de juros de 9% ao ano, válido até dezembro de 2012.
Mercosul - O governo incluiu nas medidas duas discussões ainda indefinidas no âmbito do Mercosul: a negociação de um novo acordo automotivo e o aumento das tarifas de importação do bloco contra mercadorias nas quais há surtos de importação, principalmente da China. A proposta brasileira é aumentar, de cem para 200 produtos, a lista de exceções à tarifa externa comum (TEC). O governo argentino vê a ideia com cautela. (Valor Econômico)
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Congresso dos Estados Unidos enterrou a possibilidade de uma moratória dos EUA ao aprovar um pacote para redução no déficit nesta terça-feira (02/08). Mas as incertezas permanecem sobre uma possível redução no rating do crédito do país norte-americano. O presidente dos EUA, Barack Obama, saudou o comprometimento em cortar o déficit, obtido com dificuldade, como "um primeiro passo importante". O acordo eleva o teto da dívida de 14,3 trilhões de dólares após a aprovação do plano pelo Senado norte-americano em uma votação de 74 a 26.
Sacrifícios partilhados - Porém, sinalizando possíveis batalhas políticas sobre cortes nos gastos e reformas tributárias adiante, Obama disse que os sacrifícios precisam ser partilhados equitativamente pela sociedade norte-americana, incluindo os mais ricos."Todos terão que contribuir, e isso é apenas o justo", disse o presidente em um pronunciamento da Casa Branca após o Senado aprovar o acordo para redução da dívida.
Aprovação final - A aprovação final do Congresso foi concluída apenas algumas horas antes da expiração do prazo para que o Tesouro pudesse fazer empréstimos. Esperava-se que Obama, que buscará obter um segundo mandato no ano que vem, lavrasse imediatamente o acordo nesta terça-feira. Sua assinatura traçaria uma linha abaixo de meses de disputas partidárias sobre a estratégia a ser adotada sobre a dívida, que ameaçou levar os mercados financeiros ao caos e pôs em xeque a posição dos norte-americanos como a superpotência econômica mundial.
Maior obstáculo - Havia pouco suspense sobre o desenrolar da votação no Senado, controlado pela maioria democrata. O projeto superou seu maior obstáculo no fim da segunda-feira, quando a Câmara dos Deputados, com maioria republicana, aprovou o plano, apesar de alguma resistência dos conservadores do Tea Party e do desapontamento de liberais democratas.
Alcance - A incerteza permanece, no entanto, sobre o alcance do acordo orçamentário na contenção do déficit a fim de satisfazer as principais agências de classificação de risco, que ameaçaram reduzir a nota de "AAA" dos EUA. Tal piora na nota elevaria os custos de empréstimos e funcionaria como outro peso para a hesitante economia. A agência Standard and Poor's afirmou em meados de julho que havia 50 por cento de chance de um corte no rating dos EUA nos próximos três meses caso formuladores de polícias fracassassem em formular um plano de cortes expressivos no déficit. (Reuters / Gazeta do Povo)
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Será realizada, na sexta-feira (05/08), na sede da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, a aula inaugural da Pós graduação em Energias Renováveis, com ênfase em Biogás. A abertura oficial do curso acontece com a presença do diretor presidente da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, do diretor presidente do Parque Tecnológico de Itaipu, Juan Carlos Sotuyo, do superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e do Superintendente ISAE/FGV, Norman de Paula Arruda Filho. Na sequência, o superintendente da Coordenadoria de Energias Renováveis, Cícero Bley Junior, fará a apresentação do curso. No sábado (06/08), os alunos terão uma aula sobre cooperativismo.
O curso - Cerca de 30 profissionais de cooperativas do Paraná estão matriculados na especialização, que é resultado de parceria entre o Sistema Ocepar, Fundação Getúlio Vargas e Itaipu Binacional. O curso terá duração de aproximadamente 20 meses, totalizando 446 horas/aula.