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A Receita Federal do Brasil - RFB publicou o Parecer Normativo nº 1 de 29 de julho de 2011, declarando que as diferenças no cálculo da depreciação de bens do ativo imobilizado decorrentes do disposto no § 3º do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 2007, e pela Lei nº 11.941, de 2009, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica sujeita ao Regime Tributário de Transição (RTT), devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. “Recomendamos a leitura por todos os contadores das cooperativas, pois pode esclarecer eventuais dúvidas sobre a forma de registro societários das depreciações e amortizações dos bens do ativo imobilizado, como também os ajustes necessários para apuração da base de cálculo tributável”, ressaltou o analista econômico e financeiro do Sescoop/PR, Devair Mem.
Clique aqui e acesse na íntegra o Parecer Normativo nº 1/2011, da Receita Federal
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A diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) recebeu,nesta quarta-feira (10/08), o novo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka (MS). Ele sucede o ex-deputado Odacir Zonta, que agora exerce o cargo de coordenador político da frente. O evento ocorreu na sede da OCB, em Brasília, e contou com a presença de integrantes da Frencoop.
Apoio - "O senador, ao assumir o cargo, tem o apoio de todo o sistema cooperativista brasileiro. Temos uma pauta extensa e precisamos do engajamento de parlamentares comprometidos com a nossa causa. E Moka tem trabalhado, ao longo desses anos, pelo desenvolvimento do setor”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Confiança - Moka agradeceu a confiança depositada pela OCB e disse que terá muitos desafios este ano. Segundo ele, a Frencoop atuará pela aprovação do novo Código Florestal no senado Federal; pelo reconhecimento das cooperativas de trabalho ( PL 4622/04); e buscará adesão para conseguir avanços no PLS 40/11, que trata do acesso das cooperativas de crédito ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) pelos bancos cooperativos, centrais e confederações de crédito.
Parceria - O senador enfatizou que atuará em parceria com o Zonta. Para definir a agenda de trabalho, a diretoria da Frencoop vai se reunir toda primeira terça-feira de cada mês. “Temos muitos matérias importantes para o setor e não pode deixar de mostrar à sociedade os benefícios do cooperativismo”, afirmou MOka.
Frencoop - A Frente Parlamentar do Cooperativismo é uma bancada suprapartidária, formalmente registrada, de natureza política e não ideológica, cujo objetivo é o de trabalhar solidária e coordenadamente na defesa dos interesses do cooperativismo em toda sua extensão e níveis de governo. Conta com a adesão de 250 parlamentares, sendo 224 deputados federais e 26 senadores da República, com representatividade de todos os estados da Federação, e do Distrito Federal, e da maioria dos partidos políticos. (Informe OCB)
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No segundo dia do evento, o tema “Obrigações Fiscais – principais e acessórias” tomou conta dos debates entre os participantes. O palestrante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Fábio Lira, especialista em Contabilidade e Controladoria, explicou em detalhes as mudanças ocorridas na legislação contábil, que o Sescoop passou a adotar a partir de 2011. Entre elas, a utilização do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) e do Manad (Manual Normativo de Arquivos Digitais) para envio de informações contábeis e fiscais das unidades estaduais e nacional da instituição à receita Federal. Esses sistemas, na opinião do especialista, substituem, de forma ágil e prática, os antigos livros Diário e Razão, atendendo à atual realidade da Receita Federal, que caminha cada vez mais para um atuação totalmente digital.
Desafio - Carlos Eduardo Ferreira, contador da unidade nacional Sescoop, que assumiu a responsabilidade do cargo em julho deste ano, diz que o IV Encontro de Contadores representa um grande desafio, tanto do ponto de vista profissional quanto para o próprio sistema. “Estamos vivendo um momento de transição intensa, saindo da contabilidade pública para a societária (comercial), seguindo uma nova legislação, um novo formato. E essas alterações vão trazer mais dinâmica na geração de informações, aproximando-se cada vez mais da realidade atual do Sescoop”, afirma.
Aplicação - O contador explica que as alterações ocorridas na legislação já estão sendo aplicadas aos papéis de trabalho do Sescoop. “Nós, enquanto Serviço Social Autônomo, integrante do Sistema ‘S’, passamos a adotar a nova legislação no início de 2011. O objetivo do encontro é justamente a troca de experiências com as unidades estaduais, visando à obtenção das melhores práticas, para que todo o sistema possa se preparar e passar a falar a mesma língua”, explica.
Oficina de trabalho - E para possibilitar esse intercâmbio, o terceiro dia do IV Encontro de Contadores prevê na programação uma oficina de trabalho, onde os participantes verão e discutirão questões práticas de aplicação da legislação e suas alterações.Carlos Eduardo apresentará as boas práticas que a unidade nacional do Sescoop já vem aplicando desde o início do ano, como por exemplo relatórios sistêmicos mensais e relatórios legais (de balanço patrimonial, demonstrativo de fluxo de caixa, etc) para apresentação à diretoria e conselhos da instituição. Em seguida, os participantes terão a oportunidade de falar sobre as realidades nos estados, para que o grupo consolide um entendimento comum.
Transição - Carlos Eduardo ressalta que as unidades estaduais podem contar com todo tipo de apoio do Sescoop nacional nessa fase de transição: “nossa intenção é ajudar para que todos se sintam capazes e confortáveis para executar esse novo formato de contabilidade na instituição”. Está prevista a construção de um grupo Contábil para intensificar as discussões. (Informe OCB)
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Educadores cooperativistas estarão reunidos na próxima semana para discutir estratégias de inclusão da formação cooperativa nas escolas brasileiras. O senador Cristovam Buarque fará a palestra magna do evento, traçando um panorama sobre a educação no Brasil, essencial para situar o público nas discussões que serão travadas. O Encontro Nacional de Educação Cooperativa (Enec), promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), contará com a presença de profissionais das unidades estaduais e nacional da instituição e será realizado entre 16 e 18 de agosto, em Brasília (DF).
Iniciativas - “Existem várias iniciativas dentro do sistema para inserir o cooperativismo nas instituições de ensino. As discussões têm como objetivo a definição de um alinhamento estratégico para essas ações. Nossa intenção é fazer com que a doutrina e os princípios cooperativistas estejam cada vez mais presentes na formação da população brasileira”, afirma o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas. Ele explica que o debate vem atender às diretrizes traçadas no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (Setembro/2010) e as linhas definidas no planejamento estratégico da organização.
Palestra - A palestra do senador Cristovam Buarque ocorrerá na terça-feira (16/08), a partir das 9h30, e será aberta ao público, por isso as confirmações de presença devem ser encaminhadas para o e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Os participantes do Enec assistirão, ainda, a apresentações como a da Fundação Dorina Nowill, entidade dedicada à inclusão social de pessoas com deficiência visual, abordando a questão da inserção de cegos nas escolas, mercado de trabalho e sociedade em geral.Programação - A programação do evento inclui dois dias de oficinas, onde os participantes poderão trocar experiências e informações sobre as ações realizadas em cada estado.
Serviço - Enec – Encontro Nacional de Educação Cooperativa / Data: 16 a 18/8/2011 / Horário: sempre a partir das 9h / Local: Sede do Sescoop - Brasília (DF). (Informe OCB)
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A Gerência Técnica e Econômica da Ocepar acaba de publicar o Informe Pecuário nº 10, com informações sobre o comportamento do mercado de carnes e leite no mês de julho. O levantamento foi realizado com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP).
Mercado - Carne Bovina
1.1. Mercado Externo
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) as exportações de carne bovina in natura totalizaram US$ 316,2 milhões em julho, queda de 17,63% ante US$ 383,9 milhões de junho. Em volume, foram embarcadas 62,8 mil toneladas da proteína in natura, recuo de 19,18%. Em junho, os embarques somaram 77,7 mil toneladas. O preço médio por tonelada, por sua vez, aumentou 1,98%, para US$ 5.038.
Tabela 01. Resultados das exportações brasileiras de carne bovina in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%) jul/jun jul
Acumulado
jan - jul
Variação (%)
jun/11
jul/11
jul/10
2011
11/10
2011
2010
11/10
Volume
(mil ton)
77,7
62,8
101,7
-19,18
-38,25
469,9
580,0
-18,98
Valor
(milhões US$)
383,9
316,2
407,8
-17,63
-22,46
2.343,1
2.293,8
2,15
US$/ton
4.940
5.038
4.011
1,98
25,60
4.987
3.955
26,08
Fonte: MDIC, 2011. Elaboração: Ocepar/Getec, 2011.
1.2. Mercado Interno
A disponibilidade de animais para abate segue limitada na maior parte das regiões consultadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP). Assim, frigoríficos mostram dificuldades para o preenchimento das escalas, trabalhando na maioria das vezes abaixo da capacidade e/ou intercalando os abates. Esse cenário fez com que as cotações da arroba continuassem em alta nos últimos dias, conforme levantamentos do Cepea. Em julho, o Indicador acumulou alta de 6,1% e, no mesmo período do ano passado, 2,3% – no dia 30 de julho de 2010, o Indicador fechou a R$ 85,98 (em termos nominais).
Clima prejudicou pastagens paranaenses e produtores venderam gado antes da entressafra, aumentando oferta no mercado. O preço do quilo de carne sofreu redução média de 6,96% no varejo paranaense de janeiro a junho deste ano. Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a maior queda foi registrada no filé mignon, que passou de R$ 34,52 para R$ 27,93 no mês passado.
2. Mercado - Carne Suína
2.1. Mercado Externo
Em julho, o volume de carne suína exportada registrou a mais forte redução deste ano, de quase 35%. No período, foram embarcadas apenas 30 mil toneladas de carne suína in natura, segundo dados da Secex/MDIC. Essa redução foi o reflexo efetivo da proibição das importações pela Rússia em meados de junho – esse país é o maior comprador da carne brasileira e o volume das suas compras possui grande impacto nos resultados do setor.
De janeiro a julho, o Brasil embarcou 258 mil toneladas, em relação a 270 mil toneladas no mesmo período de 2010, uma queda de 4,5%. Em faturamento, houve um crescimento de 6,2%: US$ 748,6 milhões nos primeiros sete meses de 2011 ante US$ 705,0 milhões em igual período de 2010. Em julho deste ano, o preço médio da carne suína aumentou 5%, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Tabela 02. Resultados das exportações brasileiras de carne suína in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%) jul/jun jul
Acumulado
jan - jul
Variação (%)
jun/11
jul/11
jul/10
2011
11/10
2011
2010
11/10
Volume
(mil ton)
46,0
30,0
38,2
-34,78
-21,47
257,9
270,1
-4,51
Valor
(milhões US$)
139,1
82,4
99,7
-40,76
-17,35
748,6
705,0
6,18
US$/ton
3.026
2.742
2.610
-9,40
5,06
2.903
2.610
11,20
Fonte: MDIC, 2011. Elaboração: Ocepar/Getec, 2011.
Em julho, as exportações para a Rússia foram de apenas 3.983 toneladas, em comparação com 19.420 t em julho de 2010, um declínio de 79,49%. A receita apurada em julho deste ano foi de US$ 11,68 milhões, em relação a US$ 53,32 milhões em julho do ano passado, uma queda de 78,09%. De janeiro a julho de 2011, o Brasil embarcou para a Rússia 112.646 t, em comparação com 142.709 t no mesmo período do ano passado, uma redução de 21,07% nos embarques em volume e de 10,40% em valor (US$ 351,11 milhões ante US$ 391,86 milhões).
2.2. Mercado Interno
O mercado suinícola apresentou forte recuperação nos preços no mês de julho. As cotações do vivo e da carne subiram com força no atacado da Grande São Paulo. O impulso veio da oferta de animais para abate, que se restringiu após a grande quantidade vendida no período de significativa queda nos preços. Além disso, a demanda por parte dos abatedouros esteve mais aquecida, já que muitos precisavam repor seus estoques depois das boas vendas nos mercados interno e externo em junho. No entanto, como produtores não tinham muitos animais para vender, alguns acabaram não aproveitando os reajustes. No acumulado do mês, a valorização do suíno vivo chegou a 60% na região de Rondonópolis (MT), onde a média de preços passou de R$ 1,45/kg para R$ 2,32/kg. No Sul do País, os aumentos mais significativos foram: de 50,7% em Braço do Norte (SC) com 2,65 R$/Kg, de 41% em Santa Rosa (RS) com 2,31 R$/Kg e de 40% em Arapoti (PR) com 2,76 R$/Kg. (Fonte – Cepea)
3. Mercado - Carne de Frango
3.1. Mercado Externo
Os dados da Secex/MDIC demonstram que as vendas externas de carne de frango in natura tiveram receita de US$ 555,5 milhões em julho, queda de 12,7% ante os US$ 636,4 milhões de junho, parcialmente prejudicada pela diminuição de 2% no preço médio praticado no período, que passou para US$ 2.006/tonelada. Em volume, os embarques totalizaram 276,9 mil toneladas, recuo de 11,1% ante as 310,9 mil toneladas de junho.
Tabela 03. Resultados das exportações brasileiras de carne de frango in natura (2011/2010).
Valores
Périodo
Variação (%) jul/jun jul
Acumulado
jan - jul
Variação (%)
jun/11
jul/11
jul/10
2011
11/10
2011
2010
11/10
Volume
(mil ton)
310,9
276,9
324,1
-10,94
-14,56
2.029,2
1.970,7
2,97
Valor
(milhões US$)
636,4
555,5
543,4
-12,71
2,23
3.997,7
3.206,6
24,67
US$/ton
2.047
2.006
1.677
-1,99
19,68
1.970
1.627
21,08
Fonte: MDIC, 2011. Elaboração: Ocepar/Getec, 2011.
3.2. Mercado Interno
Mesmo com a redução de quase 11% nos embarques de carne de frango de junho para julho, que pode ter elevado a quantidade disponível internamente, o mercado doméstico dessa carne segue em alta. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o impulso vem da demanda. As valorizações da carne bovina, e principalmente da suína no correr de julho, ajudam a explicar o interesse do consumidor pela carne de frango.
4. Mercado – Leite
Em julho, houve queda de preços pagos pelo leite aos produtores no Sul do País. No Rio Grande do Sul, a redução foi de 3,9% (3,2 centavos por litro) em relação a junho, ficando na média de R$ 0,7924/litro (valor bruto). Em Santa Catarina, a média foi de R$ 0,8223/litro, recuo de 3,1% (2,6 centavos por litro). Já no Paraná, o preço se manteve praticamente estável, com redução de apenas 0,9% (menos de 1 centavo por litro), com média de R$ 0,8630/litro. Em algumas mesorregiões paranaenses houve aumento de preços em julho. Em São Paulo, o preço médio foi de R$ 0,9247/litro, alta de 2,8% (2,5 centavos por litro) frente a junho. Em Minas Gerais, os preços se mantiveram praticamente estáveis, com leve aumento de 0,8% (menos de 1 centavo por litro) e média a R$ 0,8712/litro. Em Goiás, a média foi de R$ 0,8880/litro, ligeira alta de 0,9% em relação a junho. Na Bahia, o preço médio aumentou 0,6%, a R$ 0,7337/litro.
Tabela 4. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em Julho referentes ao leite entregue em Junho.
Fonte: Cepea-Esalq/USP
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Diversos parlamentares estão enviando mensagens agradecendo a Ocepar pelo envio do documento com propostas da entidade relacionadas ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2011, que trata do novo Código Florestal Brasileiro, em tramitação no Senado Federal. O material foi encaminhado pela Ocepar a todos os 81 senadores. Entre os que se manifestaram estão João Durval, da Bahia, Sérgio Souza e Roberto Requião, do Paraná. ‘Agradeço pelos subsídios acerca do projeto do Código Florestal", afirmou ainda Pedro Taques, senador do Mato Grosso. "
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Discutir a importância da comunicação e do jornalismo especializado para a divulgação do agronegócio brasileiro. Esse é o objetivo do Encontro de Jornalismo Agropecuário no Brasil Central, atividade que será realizada nesta quinta-feira (11/08), das 14 às 18 horas, no Centro de Cultura e Eventos da UFG, em Goiânia (GO), paralelamente à Bienal dos Negócios da Agricultura. Serão promovidas palestras e debates com profissionais especializados nas áreas do agronegócio e jornalismo. Os organizadores do evento pretendem fortalecer o papel da comunicação e dos comunicadores na cobertura de matérias que contribuam para que a sociedade conheça mais sobre a atividade agrícola, além de promover maior aproximação do urbano e rural. As vagas para o encontro são limitadas.
Palestra - O engenheiro agrônomo, ex-ministro da Agricultura e atual presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paulinelli, ministrará a palestra "Desafios para o fortalecimento e desenvolvimento do agronegócio regional e nacional - um olhar sobre o papel dos jornalistas e comunicadores". Outra atividade programada é o painel "A integração dos profissionais de jornalismo e comunicadores que atuam no agronegócio - experiência dos jornalistas do Estado do Paraná". O painel será mediado pela jornalista especializada em Agronegócio e editora da Revista Gestão Cooperativa, Guida Gorga, que também trabalha na Embrapa Estudos e Capacitação e com passagem pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. O debate terá a presença do jornalista Samuel Zanello Milléo Filho - um dos fundadores da Associação de Jornalistas do Agronegócio do Paraná e coordenador de comunicação e imprensa do Sistema Ocepar - e demais representantes da imprensa de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. (Agrolink com informações de assessoria)
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Por terem uma natureza diferenciada, as cooperativas brasileiras não se enquadram hoje nas regras tributárias voltadas aos micro e pequenos empreendedores. Com esse posicionamento, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou nesta terça-feira (09/08) de uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), na qual foram apresentadas novas medidas voltadas àquele segmento. O anúncio oficial foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, com a presença da presidente da República Dilma Rousseff, em uma cerimônia especial. A gerente de Relações Institucionais da entidade, Tânia Zanella, também participou do evento.
Peculiaridades - "O cooperativismo tem particularidades que precisam ser consideradas no momento da tributação, como o ato cooperativo, por exemplo, e uma gestão diferenciada. Por isso, acreditamos que essas medidas não devem ser aplicadas às nossas atividades", comentou Freitas.
Desoneração- Com as novas normas, as micro e pequenas empresas poderão ter uma desoneração de até R$ 6 bilhões entre tributos federais, estaduais e municipais. Durante o anúncio, Mantega ressaltou que a importância das micro e pequenas empresas é inegável. "Queremos que esse setor amplie o seu papel na produção brasileira e responda cada vez mais pela exportação", disse. Ainda durante a solenidade, a presidente Dilma assinou uma mensagem, encaminhando para a Câmara dos Deputados um novo projeto de lei que deverá ser apensado ao PLP 591/2010, que também trata do assunto.
Enquadramento - Com o acordo, as três tabelas de enquadramento no Supersimples foram corrigidas em 50% e as alíquotas reduzidas. A faixa de faturamento anual de até R$ 120 mil passa para R$ 180 mil, com alíquota de 4%; a segunda faixa passa a contemplar empresas com faturamento anual de até R$1,8 milhão, com alíquota de 9,12%; já a última faixa contemplará empresas que faturam anualmente até R$ 3,6 milhões, e a alíquota passa a ser de 11,61%. As regras passam a valer em janeiro de 2012.
Microempreendedor Individual (MEI) - Para se enquadrar nessa modalidade - que contempla série de incentivos fiscais -, atualmente o faturamento anual não pode ultrapassar a marca de R$ 36 mil. Com o acordo, o teto passará a ser R$ 60 mil anuais. As novas regras vão possibilitar, ainda, parcelamento em até 60 vezes de débitos tributários das micro e pequenas empresas.
Formalização - "Estamos dando condição para que a formalização aconteça e que ele [o microempreendedor individual] tenha a proteção do sistema previdenciário no futuro, mesmo pagando parcelas pequenas", afirmou o ministro. Além disso, o governo trabalha para incentivar a exportação por parte das micro e pequenas empresas. Nesse sentido, não serão computadas, para fins de enquadramento nas faixas do Supersimples, o valor das exportações. "É muito importante que a micro e pequena empresa entre nesse segmento", frisou Guido Mantega. (OCB, Com informações do Blog do Planalto)
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As cooperativas baianas contam agora com uma política estadual de apoio ao seu desenvolvimento. As medidas estão previstas na Lei 11.362, que foi regulamentada na última sexta-feira (05/07), durante lançamento do programa "Vida Melhor - Oportunidade para quem mais precisa",em Salvador. A solenidade contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. A nova legislação beneficiará cooperativas com sede ou atuação no estado da Bahia e possibilitará financiamento de programas de estímulo ou promoção das atividades desenvolvidas pelas entidades. O governo utilizará recursos previstos no Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese).
Reconhecimento - O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, comemorou a regulamentação. "A norma é um reconhecimento do trabalho das cooperativas. Além de fomentar o desenvolvimento, a lei assegura a constituição, consolidação e expansão das cooperativas baianas". Segundo ele, o estado já vem apresentando bons resultados e isso só vai contribuir para o crescimento do setor.
Conquista - Para o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb), Cergio Tecchio, foi uma grande conquista. "É um marco relevante para a promoção do cooperativismo no estado da Bahia e, seguramente, contribuirá para o desenvolvimento econômico e social de nossas cooperativas", avalia Tecchio.
Nova legislação - A nova lei estabelece as obrigações do estado para com as cooperativas, como apoio técnico e financeiro, além de organização e manutenção. A legislação também prevê a criação de um conselho com 12 membros para analisar projetos de cooperativas, sendo sete do governo estadual e cinco cooperativistas. (Informe OCB)
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"Associações Comerciais como agentes de desenvolvimento". Este será o tema central da XXI Convenção Anual da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) que será realizado nos dias 06,07 e 08 de novembro, no Hotel Mabu Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu (PR). Considerado o maior evento empresarial do Paraná, deverá reunir duas mil lideranças associativistas e empresários do Estado.
A Faciap - Fundada em 1959, a Faciap representa hoje 290 Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) e um universo de mais de 50 mil empresas em todo o Estado. É uma das maiores instituições do sistema no Brasil, com atuação em mais de 70% dos municípios paranaenses. As ACEs Presentes nas principais cidades que, juntas, representam 95% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense.
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Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirma o recorde na produção de grãos. A safra 2010/2011 deve chegar a 161,5 milhões de toneladas, de acordo com o 11º levantamento realizado pela companhia e divulgado nesta terça-feira (09/08), em Brasília. A área cultivada aumentou 4,7%, atingindo 49,6 milhões de hectares (ha), ou seja, 2,2 milhões de ha a mais que em 2009/10, quando chegou a 47,4 milhões de ha.
Índice - A produção terá aumento de 8,2%, ou cerca de 12,3 milhões de toneladas a mais que a safra passada, quando chegou a 149,2 milhões de toneladas. Já em relação ao último levantamento, realizado em julho, a produção baixou 0,3%, ou o equivalente a 516 mil toneladas. Soja, milho, algodão, feijão e arroz tiveram ampliação de área e foram os principais responsáveis pelo crescimento da safra, ao lado da boa influência do clima no desenvolvimento das plantas.
Soja - O aumento de área da soja foi de 3%, em relação ao ano passado. Saiu dos 23,47 milhões de hectares para 24,17 milhões de ha, enquanto a produção cresceu 9,6%, subindo para 75,3 milhões de toneladas. A colheita está encerrada.
Milho - Já a produção de milho deve atingir 56,34 milhões de toneladas e a área total semeada deve chegar a 13,69 milhões de ha. O milho 2ª safra deve ter uma área de 5,86 milhões de ha - aumento de 11,1% -, com a produção de 20,51 milhões de toneladas. A queda de 1,2 milhão de toneladas do grão "safrinha" em relação ao último levantamento (21,7 milhões de toneladas) se deve à ocorrência de geada em fins de junho, que prejudicou a lavoura nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Algodão - O crescimento da área algodão é de 67,5%, chegando a 1,4 milhão de ha. A produção deve ser de 1,95 milhão de toneladas de pluma. Em relação ao último levantamento (2 mi t), há previsão de queda, devido à antecipação do período de estiagem, principalmente na região Centro-Oeste.
Feijão - A área de feijão deve crescer 7,5%, chegando a 3,88 milhões de hectares. A produção eleva-se em 12,5% e deve alcançar 3,74 milhões de toneladas. A área da 1ª safra é de 1,42 milhão de ha, enquanto a da 2ª safra deve atingir 1,71 milhão de ha. Já para o feijão 3ª safra, ainda a colher, a área chega a 749,50 mil ha, com uma produção de 660 mil toneladas. Já a área de arroz elevou-se em 4,1%, devendo chegar a 2,88 milhões de ha, e a produção aumentou em 17,8%, elevando-se para 13,73 milhões de toneladas.
Trigo - O trigo deve perder 3,2% da área, chegando a 2,1 milhões de ha, enquanto a produção deve ser de 5,28 milhões de toneladas. A queda na produtividade se deve à ocorrência de geada que atingiu parte da lavoura em estágio vulnerável, nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Pesquisa - A pesquisa em campo foi realizada pelos técnicos da companhia, no período de 18 a 22 de julho. Foram visitados os representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados, nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte. (Mapa, com informações da Conab)
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A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) indica produção da ordem de 158,8 milhões de toneladas, superior em 6,2% à obtida em 2010 (149,6 milhões de toneladas) e 1,7% menor do que a estimativa de junho. É o que indica a sétima estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011. A área a ser colhida em 2011, de 48,8 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 4,9% frente à área colhida em 2010 e 0,3% menor que a informação de junho.
Principais culturas - As três principais culturas (arroz, milho e soja), que somadas representam 90,5% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas respondem por 82,3% da área a ser colhida e registram, em relação ao ano anterior, variações positivas de 1,6%, 4,2% e 3,3%, respectivamente. No que se refere à produção, o arroz e a soja mostram, nessa ordem, acréscimos de 18,9% e 9,2% enquanto que o milho redução de 1,1%.
Regiões - Entre as grandes regiões, esse volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: região Sul, 65,9 milhões de toneladas; Centro-Oeste, 55,5 milhões de toneladas; Sudeste, 17,2 milhões de toneladas; Nordeste, 15,8 milhões de toneladas e Norte, 4,3 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, são constatados incrementos em todas as regiões: Norte, 7,9%, Nordeste, 34,5%, Sudeste, 0,9%, Sul, 2,6% e Centro-Oeste, 5,7%.
Liderança - O Mato Grosso ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 19,6%, suplantando o Paraná nesta avaliação para 2011. A safra paranaense de grãos sofreu problemas climáticos recentes, estiagem em maio, geada em junho e excesso de chuva em julho de 2011, que ocasionaram prejuízos quantitativos e qualitativos às culturas do feijão 2ª e 3ª safra, da aveia, do trigo e principalmente do milho 2ª safra.
Estimativa de julho em relação à produção obtida em 2010 - Dentre os vinte e cinco produtos selecionados, quatorze apresentam variação positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (72,5%), amendoim em casca 1ª safra (25,2%), arroz em casca (18,9%), batata-inglesa 1ª safra (13,5%),cacau em amêndoa (4,4%), cevada em grão (9,0%), feijão em grão 1ª safra (30,2%), feijão em grão 2ª safra (5,2%), mamona em baga (46,3%), mandioca (7,9%), milho em grão 1ª safra (3,4%), soja em grão (9,2%), sorgo em grão (24,3%) e triticale em grão (27,3%). Com variação negativa: amendoim em casca 2ª safra (39,8%), aveia em grão (-9,4%), batata-inglesa 2ª safra (3,3%), batata-inglesa 3ª safra (0,1%), café em grão (6,6%), cana-de-açúcar (5,1%), cebola (7,1%), feijão em grão 3ª safra (6,1%), laranja (1,8%), milho em grão 2ª safra (7,5%) e trigo em grão (14,8%). (IBGE)
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa
Fonte: IBGE
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, fez um apelo aos produtores de leite e aos laticínios paranaenses para que cumpram integralmente, no menor prazo possível, as normas previstas na Instrução Normativa 51 (IN 51) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destinadas a elevar a qualidade do leite. Elaborada há 10 anos, a IN 51 deveria entrar plenamente em vigor em julho deste ano, mas, como a cadeia produtiva do leite ainda não se adaptou a todas as normas, o prazo foi novamente prorrogado, agora para dezembro.
Contagem bacteriana - Uma das normas ainda não cumpridas por boa parte dos produtores e laticínios é a que fixa um teto para a contagem de células somáticas e bactérias no leite. Atualmente, o limite de contagem bacteriana é de 750 mil unidades formadoras de colônia por mililitro. Com a IN-51, o limite cai para 100 mil. Com relação às células somáticas, o teto passaria de 750 mil/ml para 400 mil. Se adotadas de imediato, as novas regras excluiriam grande parte dos produtores brasileiros.
Prorrogação - Ortigara lamentou a prorrogação do prazo para adaptação à IN 51 - medida que, segundo ele, prejudica o produtor. "A elevação da qualidade do leite irá melhorar a renda do produtor rural, movimentando a economia, e melhorar também a imagem do Estado no mercado, com a valorização de seus produtos. Todos sairão ganhando com isso", disse o secretário, durante o Fórum da Pecuária Leiteira, realizado na Agroleite 2011, exposição de tecnologia e da produção leiteira promovida pela cooperativa Castrolanda, de Castro.
Despertamento - Para o secretário, os produtores e laticínios paranaenses precisam "despertar para a importância da qualidade do leite, o que se consegue com procedimentos simples como mais higiene no manejo com os animais e equipamentos de ordenha e o resfriamento do produto".
Recursos - Ele lembrou que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) garante ao produtos recursos para a compra de equipamentos a um custo menor que o de linhas de financiamento convencionais. Lembrou também que Emater, Senar, Sescoop e cooperativas oferecem aos produtores capacitação e apoio para a adoção de normas e práticas de manejo que permitam avanços na qualidade do leite.
Salto de qualidade - Segundo Ortigara, o Paraná precisa dar um salto de qualidade na pecuária leiteira para entrar em novos mercados, inclusive em países que pagam mais pelo leite e derivados. O Paraná é o terceiro maior produtor de leite do País, com uma produção de 3,34 bilhões de litros por ano. A atividade proporciona renda mensal a aproximadamente 100 mil famílias paranaenses que vivem no meio rural. "A pecuária leiteira do Paraná tem condições de crescer ainda mais se for adotado um conjunto de práticas de manejo nas propriedades", disse o secretário.
Preço - Durante o Fórum, o médico veterinário Nelmo Oliveira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, informou que o órgão lançará um programa para incentivar as indústrias a pagar mais pelo leite, conforme a qualidade do produto. O programa foi testado no Paraná, na forma de dois projetos-piloto: PAS Leite e Produção Integrada do Leite.
Alimento seguro - Segundo Oliveira, o PAS Leite é um programa de alimento seguro promovido em parceria pelo governo federal e o sistema S (Sebrae, Senai), de reavaliação e capacitação dos instrutores que irão a campo para atender as propriedades e ajudar na implantação de boas práticas de ordenha e manejo. Os produtores serão orientados a tratar os animais com ração e medicamentos de qualidade reconhecida, conforme recomenda a IN-51.
Outro programa - O outro programa avaliará se as propriedades estão cumprindo regras trabalhistas, ambientais e de sustentabilidade. "A adesão aos dois programas será voluntária. É importante que os produtores tenham uma recompensa pelo esforço, com uma remuneração melhor por parte dos laticínios", disse Oliveira.
Exposição - A Agroleite 2011, exposição da pecuária leiteira que acontece em Castro até sexta-feira (12/08), foi aberta pelo presidente da Castrolanda, Franz Borg, com a presença dos secretários da Agricultura, Norberto Ortigara; de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; do prefeito de Castro, Moacir Fadel Júnior; do diretor presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann; e do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.
Homenagem - Durante o Fórum da Pecuária Leiteira, Ortigara foi homenageado pela Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa com uma placa comemorativa. De acordo com o presidente da entidade, Hans Jan Groenwold, a homenagem deve-se ao apoio do secretário à pecuária leiteira do Estado.
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A produção industrial do Paraná cresceu 3,1 % no mês de junho, em comparação com maio. É o terceiro melhor resultado do País, atrás apenas da Bahia (5,6 %) e de Pernambuco (4,8 %). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a produção paranaense avançou 1,6%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (09/08) pelo IBGE.
Recuperação - Na avaliação do presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço, o crescimento de 3,1 % mostra um movimento de recuperação do setor industrial paranaense. "Esse movimento vem puxado pelas indústrias de material de transporte, material elétrico e de telecomunicações, refino de petróleo e álcool, produtos químicos em geral e minerais não metálicos, utilizados na construção civil", afirma.
Impacto - Segundo Lourenço, a queda de 1,1% na produção industrial do Paraná no segundo trimestre é explicada pela retração da indústria no mês de maio (cerca de -6%). "A política de restrição de crédito e de sobrevalorização do real tiveram impacto nos setores gráfico, de móveis, bebidas e celulose que influenciou todo o período. Mas o crescimento apresentado em junho dá mostras da recuperação da produção industrial do Estado", diz.
Tendência - Para o segundo semestre, o presidente do Ipardes afirma que três fatores principais vão ter impacto na produção paranaense: a crise internacional, a política macroeconômica federal e o ambiente de negócios no Paraná. "Apesar de os dois primeiros serem empecilhos, a tendência é de que o bom ambiente para a realização de negócios que se restabeleceu no Paraná desde o início do ano e o interesse do governo do Estado em trabalhar em parceria com o setor produtivo sejam capazes de fortalecer as indústrias aqui instaladas e atrair novos empreendimentos", afirma. (AEN)
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A deterioração do cenário externo não provocou revisões expressivas nas estimativas da maior parte dos analistas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano -há mais mudanças nas previsões para 2012, mas tampouco são abruptas. Para 2011, a maioria dos bancos e consultorias ainda mantém as projeções no intervalo de 3,5% e 4%, principalmente pela força do setor de serviços. Há, porém, quem já tenha feito uma revisão mais expressiva - caso do Credit Suisse, que reduziu a previsão de 3,8% para 2,9%.
2012 - Para as estimativas de 2012, há um movimento um pouco mais amplo de revisões, refletindo o impacto da expectativa do crescimento global mais fraco sobre o Brasil. Os mais cautelosos apostam em expansão de 3%, mas há quem veja um avanço perto de 4%.
Avanço mais modesto - O economista Aurélio Bicalho, do Itaú Unibanco, manteve a sua previsão de um crescimento de 3,6% neste ano, reduzindo ligeiramente a projeção para 2012, de 3,8% para 3,7%. Segundo ele, essa redução para a estimativa do ano que vem foi feita antes do forte nervosismo que tomou conta dos mercados nos últimos dias, mas já pressupõe um avanço mais modesto da economia global. Em vez de crescer 4,1% em 2011 e 2012, o Itaú passou a apostar em 3,9% neste ano e em 3,7% no ano que vem. O crescimento mais forte do setor de serviços, amparado na robustez do mercado de trabalho, é um trunfo importante para a atividade neste ano. Bicalho estima que os serviços crescerão 3,9% em 2011, bem mais que os 2,4% esperados para a indústria ou o 1,7% estimado para a agropecuária.
Baixa - O economista do Itaú Unibanco diz, porém, que a sua previsão tem viés de baixa. Ele já trabalha com um cenário mais pessimista, em que o mundo cresceria 3,3% em 2011 e 2,6% em 2012, que pode se concretizar, caso a atividade nos EUA e na Europa fraqueje ainda mais. Nesse cenário, o PIB brasileiro avançaria 3,1% neste ano e 3,2% no ano que vem. "Mas não é um quadro de ruptura, em que poderia haver paralisia dos mercados de crédito. Se isso ocorrer, o crescimento será bem menor."
Tensão - O economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, mantém um crescimento de 3,4% para este ano, mas diz que o número pode ser revisado para baixo, caso a tensão que dominou os mercados nas últimas duas semanas demore mais 30 ou 45 dias. "Caso isso se concretize, pode haver algum impacto sobre as decisões de consumo e investimento na economia, levando pessoas físicas e empresários a adiá-las por algum tempo", avalia ele.
Exportações - Para 2012, Borges reduziu a estimativa de alta de 4% para 3,7%. A economia global crescerá menos, afetando as exportações, e os bancos tendem a ser mais rigorosos na concessão de crédito, aposta Borges. Já se houver um aprofundamento da crise global, com a turbulência europeia atingindo os bancos do continente, o crescimento neste ano do PIB brasileiro pode ficar na casa de 2,5% - número que só não seria pior, porque mais da metade do ano já se passou.
Aposta mantida - A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, mantém por enquanto a aposta num crescimento de 4% neste ano, num cenário que não contempla uma desaceleração abrupta da economia global e muito menos uma paralisia do mercado internacional de crédito. "O mercado interno continua dinâmico, com emprego e renda ainda fortes." A força dos serviços compensariam a fraqueza da indústria, afetada pelo câmbio valorizado, que barateia importações e dificulta exportações. Para 2012, porém, ela reduziu a sua estimativa de 4% para 3%, por conta do impacto de um crescimento global menor, que tenderia a desacelerar o PIB brasileiro.
Crise diferente - O economista Juan Jensen, da Tendências Consultoria, manteve as previsões em 3,9% para 2011 e de 3,7% em 2011. Para ele, ainda não há motivos para alterar as estimativas. "Até o momento, essa crise é diferente da de 2008. Não há uma redução do crédito global." (Valor Econômico)
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O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Maron, e o secretário estadual de turismo, Faisal Saleh, participaram de uma visita técnica à Itaipu Binacional. O objetivo da visita foi conhecer o sistema de visitação turística e corporativa da hidrelétrica para verificar soluções que possam ser adotadas para promoção do turismo no litoral do Paraná e no Porto de Paranaguá. Eles foram recebidos pelo superintendente de Comunicação Social de Itaipu Binacional, Gilmar Antonio Piolla, pela presidente executiva do Pólo Iguassu, Fernanda Helena Fedrigo e pelo gerente comercial do Complexo Turístico Itaipu, Guilherme Tell Laurino.
Visitantes - Hoje, Itaipu recebe mais de 500 mil visitantes por ano. Já o Porto de Paranaguá recebe cerca de 40 mil visitantes anualmente. O objetivo é aumentar este número, aproximando o porto da comunidade e inserir Paranaguá e o litoral paranaense no roteiro turístico de mais famílias. Além de visitas técnicas agendadas, a Appa promove também visitas turísticas gratuitas ao terminal nos finais de semana. Escolas, grupos técnicos e excursões podem agendar a visita através do site da Appa (www.portosdoparana.pr.gov.br). Também através do site é possível conferir os detalhes das visitas turísticas que acontecem aos sábados e domingos. (AEN)
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A Cooperativa Integrada participa, desta terça-feira (09/08) até o próximo dia 18 de agosto, em Maringá, do 6º Curso Internacional de Cooperativismo e Desenvolvimento Rural. Promovido de forma conjunta pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pela Universidade de Alicante (Espanha), com o apoio da Integrada, o curso é uma oportunidade para unir conhecimentos e trocar experiências sobre o setor cooperativista nos dois países. Dividido em dois módulos, o evento é realizado no campus da UEM.
Desenvolvimento - "O cooperativismo tem grande importância para o desenvolvimento de diversas regiões do planeta, inclusive aqui no Paraná. Esse sistema é o braço social da economia e do mundo globalizado, pois foca o desenvolvimento econômico com responsabilidade social", comenta o vice-presidente da Integrada, Júlio Koyama. "Aqui, no Paraná, as cooperativas são uma das grandes responsáveis pelo sucesso de nosso agronegócio. Esse é um momento para unir conhecimento e trocar experiências sobre um assunto tão importante", completa Koyama, que participa da palestra de abertura do curso.
Apresentações - Durante duas semanas, serão realizadas apresentações de pesquisadores e lideranças na área. O assessor de cooperativismo da Integrada, Ademar Ajimura, ministrará a palestra Cooperativa Integrada no contexto do cooperativismo paranaense. O objetivo é apresentar o histórico e as principais linhas de trabalho da cooperativa, contrastando com outras experiências brasileiras e estrangeiras.
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Consolidação - "Em apenas 15 anos de existência, a Integrada consolida-se hoje como uma das maiores cooperativas agropecuárias do Paraná, com atuação em 55 municípios do Estado", lembra Ajimura. A maior parte do faturamento vem da comercialização de grãos como soja, milho e trigo. Para diversificar a participação no mercado, a cooperativa também investe na industrialização para agregar valor com unidades de fios de algodão, derivados de milho, rações, beneficiamento de sementes e indústria de sucos. (Imprensa Integrada)