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INDÚSTRIA: Produção do Paraná aumenta 3,8% no quadrimestre

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A produção da indústria do Paraná cresceu 3,8 % nos quatro primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Foi o melhor resultado da região Sul. No mesmo período o Rio Grande do Sul registrou crescimento de 1,4 % e Santa Catarina taxa de -1,7 %. O resultado paranaense também foi superior à média brasileira: 1,6 %. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (08/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Setores - Entre os segmentos que mais contribuíram para a performance da indústria paranaense no quadrimestre, destacam-se os de veículos automotores (alta de 22,9%), material elétrico (20,6%) e produtos de metal (11,9%). Considerando apenas o mês de abril, verificou-se aumento de 1,4% da produção industrial paranaense quando comparada ao resultado do mesmo período do ano passado. No confronto com o mês de março de 2011, houve queda de 1,9%. Nesse comparativo a média nacional ficou em -2,1%.

 

Responsável - De acordo com o diretor de pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Julio Suzuki, o contexto macroeconômico, marcado pela elevação dos juros, foi o principal responsável pela desaceleração da atividade industrial em abril na maioria das unidades da federação.

 

Paraná Competitivo - Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o setor industrial paranaense ganhará mais segurança para se desenvolver com a nova política fiscal do Estado, estabelecida pelo programa Paraná Competitivo. "Criamos um bom ambiente de negócios para quem se interessa em se instalar aqui ou para os empresários que já estão no Paraná e planejam ampliar seus empreendimentos", disse. (AEN)

BANCO CENTRAL: Copom sobe juros pela 4ª reunião seguida e taxa vai a 12,25% ao ano

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Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pelos diretores e pelo presidente da autoridade monetária, se reuniu nesta quarta-feira (08/06) e decidiu subir a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Com isso,os juros permanecem no patamar mais alto desde janeiro de 2009.

Quarto aumento - Este é o quarto aumento consecutivo da taxa de juros, que vem subindo desde o início deste ano com o objetivo de conter pressões inflacionárias. Para evitar uma alta maior dos preços, o BC atua para conter a procura por produtos e serviços. Em 2011, os juros brasileiros avançaram 1,5 ponto percentual, visto que estavam em 10,75% ao ano no final do ano passado.

 

Mensagem - Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: "Dando seguimento ao processo de ajuste gradual das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% a.a., sem viés. Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012". (G1/ Globo.com)

GOVERNO: Koslovski elogia escolha da senadora Gleisi para Casa Civil

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CÓDIGO FLORESTAL II: Cooperativas vão acompanhar audiência pública no Senado

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O engenheiro agrônomo da Ocepar, Silvio Krinski, vai acompanhar, nesta quinta-feira (09/06), juntamente com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a primeira audiência pública sobre o novo Código Florestal que será realizada no Senado Federal com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela vai debater o tema com representantes das comissões de Agricultura (CRA) e Meio Ambiente (CMA). O texto do novo Código Florestal foi aprovado na Câmara Federal no dia 24 de maio e agora começa a tramitar no Senado como Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2011, tendo como relatores, Jorge Viana, na CMA, e Luiz Henrique, na CRA e na CCLJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).

MEIO AMBIENTE: Pós vai preparar cooperativas a elaborar projetos inovadores em biogás

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Terá início, no mês de julho, o curso de pós graduação que visa capacitar profissionais de cooperativas do Paraná a desenvolver projetos inovadores para a geração de energias renováveis, com ênfase em biogás. A especialização é fruto de parceria entre o Sistema Ocepar, Fundação Getúlio Vargas e Itaipu Binacional. O curso terá duração de aproximadamente 20 meses, totalizando 446 horas/aula. As aulas serão ministradas mensalmente, às sextas e sábados, no Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu. "A ideia é preparar os técnicos das nossas cooperativas no sentido de transformar um passivo ambiental em oportunidades de negócios para as cooperativas e produtores", afirma o engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.

Projeto - Ele explica que a pós graduação integra uma das ações de um projeto que a entidade está estruturando, contemplando a capacitação e a transferência de tecnologias, por meio de convênio firmado com o centro de estudos da Itaipu Binacional, e que irá possibilitar às cooperativas transformar em energia renovável os resíduos gerados na atividade agropecuária e agroindustrial. "É uma iniciativa que está alinhada ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em 2010 pelo governo federal e cujo objetivo é aliar a produção de alimentos e bionergia com redução dos gases de efeito estufa. O tratamento de resíduos animais é uma das ações incentivadas pelo programa, que faz parte do plano agrícola e pecuário, com destinação de recursos próprios para promover uma agricultura mais sustentável", completa Silvio. "É mais um projeto pró-ativo que o sistema cooperativista está desenvolvendo, conciliando a produção e o crescimento econômico com a preservação ambiental", acrescenta o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra.

 

Lar - A cooperativa Lar, com sede em Medianeira, é uma das parceiras da Itaipu em um trabalho pioneiro que tem o biogás como matéria-prima: o Programa de Geração de Energia Distribuída. Consiste na produção da própria energia elétrica utilizando o biogás gerado a partir do reaproveitamento e tratamento dos resíduos produzidos nas unidades industriais de suínos, aves e vegetais da cooperativa. Além de garantir o abastecimento interno, a cooperativa vende a eletricidade excedente para a rede pública, por meio de contrato com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). A possibilidade de comercializar energia pelo sistema de geração distribuída é regulamentada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desde 2009.

 

Cooperado - Um dos cooperados da Lar, o suinocultor José Carlos Colombari, de São Miguel do Iguaçu, foi o primeiro produtor rural do país a vender eletricidade nesse sistema e é um exemplo de como o investimento em energia renovável pode impulsionar os negócios no campo . Ele dobrou a sua produção nos últimos dois anos, graças ao saneamento ambiental, à produção de biofertilizantes e à economia de energia proporcionados pelo aproveitamento do biogás para o abastecimento de eletricidade em sua granja. José Colombari recebe em média R$ 2.500 mensais com a venda do excedente de energia de sua propriedade à Copel.  Os cerca de 20 mil KWh de eletricidade disponibilizados diretamente na rede são gerados a partir de mil metros cúbicos de biogás que ele produz diariamente com os dejetos dos cinco mil suínos de sua granja. A produção de biogás assegura a total eletrificação de sua propriedade, permitindo uma economia mensal de cerca de R$ 8.200.

 

Potencial energético - De acordo com a Itaipu Binacional, o biogás é um produto que vem sendo recorrentemente desperdiçado, apesar de seu enorme potencial energético. É obtido não só no meio rural, mas também no urbano, a partir dos efluentes dos esgotos das cidades e do lixo orgânico. No Brasil, a utilização dos resíduos do campo e da cidade para a produção de biogás permitira gerar cerca 470 milhões de KWh anuais, suficientes para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências. Para obter este desempenho energético, não será necessário ocupar áreas destinadas à produção de alimentos nem comprometer os recursos naturais: basta aproveitar os resíduos já existentes, que podem ser convertidos por processos simples de biodigestão anaeróbica em biogás e  biofertilizantes. A produção de biogás também permite aos produtores rurais obterem créditos de carbono, apoiando o Brasil em seu compromisso voluntário de reduzir em até 39% as emissões de CO2 até o ano 2020.  (Com informações da Coordenadoria de Energias Renováveis da Itaipu Binacional)

FÓRUM DE MERCADO: Evento discute tendências dos preços das commodities

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As tendências de preços para as commodities agrícolas na safra 2011/12 será um dos temas em debate no Fórum de Mercado que o Sistema Ocepar promove, no dia 10 de junho, das 9h às 16h, em parceira com as cooperativas agropecuárias paranaenses, na sede da Agrária, em Guarapuava, região Centro Sul do Estado. O evento vai ainda tratar das Instruções Normativas publicadas pelo Ministério da Agricultura sobre classificação de trigo e milho; certificação de unidades armazenadoras e política de segregação do trigo. O Fórum é destinado a profissionais dos departamentos da área comercial e operacional das cooperativas e cooperados.

Clique aqui e confira a programação completa do Fórum de Mercado das Cooperativas do Paraná

RAMO SAÚDE I: Fórum de cooperativismo médico do CFM debaterá valorização profissional

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O Conselho Federal de Medicina promove nos dias 14 e 15 de junho, na sede da entidade, em Brasília (DF), o IV Fórum Nacional de Cooperativismo Médico. De acordo com o padrão das outras edições, o evento contará com representantes das Unimeds e de cooperativas de todo o país. Os interessados em participar do evento podem se inscrever através do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Destaques - A Comissão de Cooperativismo Médico definiu a programação do encontro, que destacará: terceirização; performance; cooperativas de especialidades; honorários no Sistema Unimed e valorização do trabalho médico. O evento discutirá ainda temas como honorários médicos no Sistema Unimed; a parceria do cooperativismo médico Unimed e as entidades médicas; o papel do Legislativo na defesa do cooperativismo médico e do setor saúde; cooperativismo e a terceirização; agenda regulatória da ANS para o cooperativismo da saúde e cooperativismo de trabalho e o SUS. (Conselho Federal de Medicina)

 

 

Clique aqui e confira a programação completa do IV Fórum Federal de Medicina

RAMO SAÚDE II: Viver Bem traz conteúdos que inspiram qualidade de vida nos leitores

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Promover a saúde é um dos pilares do posicionamento da marca Unimed. Para consolidar esta atitude o Portal Unimed (www.unimed.com.br) mantém um canal com conteúdos exclusivos sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida. O Viver Bem traz diariamente notícias para inspirar nos leitores a vontade de adquirir hábitos saudáveis. O sucesso do canal é comprovado na audiência, por mês são em média 50 mil acessos, de acordo com dados retirados do Google Analytics.

Recorde - No último mês, o Jogo da Memória bateu recorde de visualizações. Em 20 dias no ar, foram 2.863 visualizações, 13 comentários postados - todos positivos - e uma taxa média de permanência na página de três minutos. No jogo o leitor deve encontrar os pares e a cada acerto aparece uma dica de saúde referente à imagem localizada. No total foram 10 mil acessos à seção Testes e Tabelas, onde o jogo está publicado, no mesmo período.

   

Conteúdos - No Viver Bem, os conteúdos são organizados em seis seções divididas por assuntos. Em Qualidade de Vida são publicadas matérias sobre alimentação, prática de exercícios físicos e comportamento. Já em Pais e Filhos, os assuntos giram em torno da vida em família, desenvolvimento infantil e gravidez. Teste e Tabelas traz interação com os leitores que podem testar seus conhecimentos no Quiz e agregar conhecimento nas tabelas publicadas. Nas Cartilhas de Saúde, o leitor tem a possibilidade de visualizar em formato animado e também imprimir o material.

 

Produção - O Canal Viver Bem é totalmente produzido por uma equipe de jornalistas e revisado por um coordenador técnico-científico. Além disso, todo conteúdo é replicado nos mais de 150 Sites Padrão implantados no Sistema Unimed. As principais notícias também são agrupadas no Boletim Viver Bem que é enviado mensalmente para mais de 17 mil pessoas que solicitaram o recebimento via cadastro no canal. Recentemente, o Portal Unimed recebeu o selo Honcode, uma certificação internacional que atesta a qualidade dos conteúdos produzidos.

 

As mais acessadas - As matérias mais acessadas no mês de maio foram: Jogo da Memória: Vida Saudável; Quiz Hábitos Alimentares e Obesidade; Série Paciente Seguro: Exames; Cartilha Bem-estar no inverno e Cartilha De Bem com a Balança e com a Saúde.  (Portal Unimed)

COOPERATIVISMO: Coopercentral Aurora inaugura indústria de leite no Dia Internacional

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A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) anunciou para 2 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo, a inauguração de uma das maiores e mais modernas indústrias de produtos lácteos do país. A planta está instalada à margem da BR-282, no município de Pinhalzinho (SC), com capacidade de processamento de 2,2 milhões de litros/dia e investimentos totais da ordem de 180 milhões de reais. A solenidade está prevista para as 9h da manhã com a presença de lideranças nacionais.

Início - A Coopercentral Aurora iniciou a implantação da indústria de processamento de leite no primeiro trimestre de 2007. A área total construída soma 50 mil metros quadrados, sendo 35.000 m2 somente de instalações industriais. Apesar da elevada automação empregada, a planta gera 420 empregos diretos e cerca de 1.000 indiretos.

 

Investimentos - As máquinas e equipamentos para processamento de leite representaram 50% dos investimentos, com destaque para a Tetra Pak que, mediante aquisições superiores a 70 milhões de reais, forneceu os mais avançados sistemas de recepção, pasteurização, processamento e envase e está presente em todas as fases industriais. O projeto foi concebido e desenvolvido em parceria Aurora/Tetra Pak: os equipamentos foram fornecidos pela multinacional sueca da recepção da matéria-prima ao processamento integrado de leite longa vida, leite em pó, soro em pó e queijos.

 

Automação - A plataforma de automação da Tetra Pak adotada pela Coopercentral permite total rastreabilidade da produção de leite, garantindo o cumprimento dos mais rígidos critérios de segurança alimentar, habilitando os produtos Aurora e Aurolat para os mais rigorosos mercados internacionais. "A unidade é uma das maiores da América Latina e uma das mais modernas do mundo", afirma o presidente da Aurora, Mário Lanznaster.

 

Sistema avançado - A indústria emprega um avançado sistema de captação de água no rio Saudades, com reservatório com 36 milhões de litros para utilização em limpeza e higienização, tratamento e ejeção, que garante os 150 mil litros/hora necessários para o ciclo industrial. A nova unidade industrial opera com alto padrão tecnológico e sanitário, atendendo aos requisitos para exportação. (MB/Comunicação)

AGENDA PARLAMENTAR: Temas do cooperativismo no Congresso Nacional

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Pode ser aprovado esta semana, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 318/2011 que regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde.  A proposição, que incentiva a constituição de cooperativas de trabalho por profissionais de saúde, estabelecendo critérios para evitar fraudes na relação de trabalho cooperado e visando ao atendimento de boa qualidade, conta com o apoio do Sistema OCB para ser aprovado, nos termos do relator, deputado Giacobo (PR).

Senado - Já no Senado Federal, está na pauta do Plenário o PLC 1/2010, que define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora. O projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial. (Informe OCB)

 

Clique aqui Para acessar a Agenda da Semana completa.

COCARI: 1.200 mulheres cooperativistas se reúnem em encontro anual

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SAFRA 2011/12: Governo lança no fim do mês o Plano Agrícola e Pecuário

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A presidenta da República, Dilma Rousseff, lançará o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 no dia 29 de junho, no Palácio do Planalto. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, divulgou a data nesta quarta-feira (08/06) durante o nono levantamento de grãos da safra 2010/2011, com previsão de colheita de 161,5 milhões de toneladas. Já havia sido divulgado anteriormente o aumento de crédito para a agricultura empresarial de R$ 100 bilhões para R$ 107 bilhões. O lançamento seria feito na próxima semana, mas devido a compromissos da presidenta Dilma e à viagem de Rossi a Paris a data foi confirmada para o fim do mês. O ministro participa, na França, da reunião do G20 com ministros da Agricultura, quando serão abordados temas como a regulação do mercado de commodities agrícolas com o objetivo de diminuir os impactos de especulações sobre o setor. (Agência Brasil)

GRÃOS: Brasil bate novo recorde: 161,5 milhões de toneladas

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O Brasil vai quebrar novo recorde na produção de alimentos. De acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, a produção nacional de grãos em 2010/2011 deve chegar a 161,5 milhões de toneladas. "Essa é uma conquista dos produtores rurais e chega em um momento decisivo para a nossa agricultura e pecuária", diz o ministro Wagner Rossi. "Superamos uma marca importante, que nos coloca em uma posição privilegiada no mercado mundial de alimentos". Rossi lembrou que além de garantir o abastecimento do mercado interno, o excedente da produção agrícola brasileira chega a 212 destinos ao redor do globo.

Levantamento - Os dados com as estimativas da safra 2010/2011 constam do novo levantamento realizado pela Conab, divulgado nesta quarta-feira (08/06), em Brasília. Segundo o ministro Wagner Rossi, os dados confirmam a previsão de recorde, com aumento de 8,2%, ou cerca de 12,2 milhões de toneladas a mais que a safra passada. A colheita passada chegou a 149,2 milhões de toneladas de grãos.Segundo a Conab, a produção de grãos cresceu 1,25% - o equivalente a 2 milhões de toneladas - se comparada ao último levantamento, realizado em maio. A área cultivada também aumentou 3,8%, atingindo 49,2 milhões de hectares. Isso representa 1,82 milhões de hectares a mais do que em 2009/10, quando a área plantada foi de 47,4 milhões de hectares.

 

Responsáveis - As ampliações das áreas de cultivo de algodão, feijão - primeira e segunda safras - soja e arroz foram os principais responsáveis pelo crescimento, juntamente com a boa influência do clima sobre o desenvolvimento das plantas. A previsão da safra de milho é também positiva. O levantamento da Conab foi realizado por técnicos, no período de 16 a 21 de abril. Foram consultados representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, além de parte da região Norte. Abaixo os destaques.

 

Algodão - A cultura teve o maior crescimento percentual em área (1,39 milhão de hectares), com cerca de 66,4% a mais que no ano passado (836 mil hectares). A produção deve chegar a 2 milhões de toneladas da pluma, ou seja, cerca de 800 mil toneladas a mais que o número do levantamento anterior (1,2 milhão de toneladas).

 

Feijão - A área cultivada deve aumentar de 3,6 milhões de hectares registrados no ano passado para 3,9 milhões de hectares, o que representa crescimento de 7,1%.  Já a produção pode alcançar 3,8 milhões de toneladas, elevação de 14,3 % em comparação ao mesmo período de 2010. A área da primeira safra é de 1,4 milhão de hectares, enquanto a da segunda safra deverá atingir 1,7 milhão de hectares e a da terceira safra, 771 mil hectares.

 

Soja - O aumento de área foi de 2,9 %, passando de 20,4 milhões de hectares para 24,1 milhões de hectares. A produção cresceu 9,2%, subindo para 75 milhões de toneladas. A colheita do grão está encerrada.

 

Arroz - A área cultivada registrou crescimento de 3,6% e deve chegar a 2,86 milhões de hectares. A produção apresenta um aumento de 18,4%, ampliando para 13,8 milhões de toneladas a safra anterior, que foi de 11,7 milhões de toneladas.

 

Milho - A produção de milho total deverá ser de 56,7 milhões de toneladas, pouco acima da safra passada (56 milhões de toneladas). Para o milho segunda safra, a estimativa é de 5,7 milhões de hectares, equivalente a um aumento de 8,8%. A produção deve chegar a 21,7 milhões de toneladas.

 

Canola - Nesta safra, a área cultivada deve ser de 89 mil hectares, o que representa um aumento de 11,4% sobre a área anterior, (80 mil hectares). A produção esperada é de 290,8 mil toneladas, 15% a mais que na safra anterior (252,9 mil toneladas). O cultivo é realizado principalmente na Região Sul do país.

 

Trigo - A área planta com trigo deve diminuir em 4,3%, de 2,1 milhões de hectares para 2 milhões de hectares. A produção deve ser de 5,4 milhões de toneladas, com redução de 7,6% sobre a anterior (5,9 milhões de toneladas). As variedades mais semeadas neste ano são as destinadas à panificação. (Mapa, com informações da Conab)

Clique aqui e confira o levantamento da Conab:

AGROSAFRA: Plantio de grãos prossegue com atraso nos EUA

AGROSAFRA: Plantio de grãos prossegue com atraso nos EUA

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Até o último domingo (05/06), 94% do milho, 68% do trigo e 68% da soja foram plantados, sendo que, no mesmo período de 2010 tinham sido plantados, 99%, 97% e 83% respectivamente, apresentando assim, um atraso significativo nos trabalhos de plantio devido a problemas climáticos. "É provável que áreas destinadas inicialmente para a cultura do milho e trigo migrem para a soja", afirma o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. As informações consolidadas das áreas efetivamente plantadas com cada cultura serão divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) no relatório de encerramento de plantio, em 30 de junho.

 

Trigo de inverno - As condições das lavouras de trigo de inverno estão desanimadoras para os produtores norte-americanos pois 66% das lavouras estão em condições regular/ruim/péssimo e 34% na condição de bom e excelente. Há um ano, 34% das lavouras estavam na condição de regular/ruim/péssimo e 66% na condição de bom e excelente. "Na União Europeia, maior produtor mundial de trigo, a situação também é preocupante, com estiagem na França e Alemanha, onde já são contabilizados perdas de pelo menos 3 milhões de toneladas no trigo de inverno", comenta Mafioletti.

 

Quadro 01 - Evolução da área plantada nos Estados Unidos até 05 de junho de 2011

Culturas

Até 06 de junho de 2011

Até 30 de maio de 2011

Até 06 de junho de 2010

Média de 5 anos

Milho

94%

86%

99%

98%

Trigo primavera

79%

68%

97%

98%

Soja

68%

51%

83%

82%

Fonte: Usda, http://usda.mannlib.cornell.edu/usda/current/CropProg/ - elaboração: Ocepar/Getec - junho/11

 

Mapa 01 - localização da produção de trigo de inverno nos Estados Unidos - concentração das regiões em verde

 

Fonte: Usda, junho de 2011. A produção de trigo de inverno representa 70% da produção Norte Americana de trigo que é estimada para 2011/12 em 55,6 milhões de t.

 

Cotações - Nos últimos 30 dias,  as cotações da soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago - Cbot variaram cerca de +3,5%, +2,0% e -4,5%, respectivamente, em relação ao mês anterior. As cotações médias dos contratos negociados na Cbot em 07 de junho foram de:

•·                     US$ 13,90/bushel = US$ 30,65/saca de 60 kg para a soja;

•·                     US$ 7,00/bushel = US$ 16,55/saca de 60 kg para o milho;

•·                     US$ 8,20/bushel = US$ 18,10/saca de 60 kg para o trigo.

 

Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT - Chicago Board of Trade em 07 de junho (fechamento)

SOJA

07 de junho

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

jul/11

1394,00

30,72

10,75

0,24

ago/11

1388,00

30,59

10,25

0,23

set/11

1387,00

30,57

13,25

0,29

nov/11

1385,25

30,53

12,50

0,28

jan/12

1392,75

30,70

12,50

0,28

mar/12

1381,00

30,44

2,50

0,06

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - junho/11 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

 

Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT - Chicago Board of Trade em 07 de junho (fechamento)

MILHO

07 de junho

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

jul/11

736,50

17,40

4,50

0,11

set/11

717,00

16,94

5,50

0,13

dez/11

676,50

15,98

9,50

0,22

mar/12

688,50

16,26

10,50

0,25

mai/12

696,25

16,45

11,00

0,26

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - junho/11 - 1 bushel de milho = 25,400 kg.

 

Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT - Chicago Board of Trade em 07 de junho (fechamento)

TRIGO

07 de junho

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

jul/11

733,75

16,17

-10,25

-0,23

set/11

780,50

17,20

-9,75

-0,21

dez/11

837,00

18,45

-6,00

-0,13

mar/12

876,25

19,31

-3,75

-0,08

Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec - junho/11 - 1 bushel de trigo = 27,216 kg.

 

Paraná - No Paraná, os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses nesta terçafeira (07/06), levantados pela Seab/Deral, para a soja foram de R$ 41,46/saca de 60 kg, de R$ 24,14/saca de 60 kg para o milho e de 26,96/saca de 60 kg para o trigo, com certa estabilidade de preços no período.

 

Quadro 05 - Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)

Culturas

Preços atuais

Preços há 30 dias

Var (%)

Soja

41,46

41,69

-0,55%

Milho

24,14

23,24

+3,9%

Trigo

26,96

27,07

-0,4%

AVES: Brasil caminha para ser o maior exportador de frango

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Dados divulgados nesta quarta-feira (08/06) pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, por sua sigla em inglês) apontam que, em 2011, o Brasil será já o maior exportador de frango do mundo, com um terço do comércio global. Além disso, dá passos importantes para se aproximar dos EUA na liderança da soja no planeta. Setores como carne bovina, milho e arroz também registraram ganhos importantes no ano. Se os avanços são claros no País, a FAO alerta que um salto maior exigirá que o governo dê uma solução aos entraves que a falta de infraestrutura está causando para as exportações nacionais. No setor de carnes, a FAO aponta que o Brasil já o segundo maior produtor do mundo. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

FAZENDA: Fim da guerra fiscal pode começar em Curitiba, diz Hauly

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O secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, acredita que haverá um grande acordo para por fim à guerra fiscal na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que acontecerá em Curitiba entre 6 e 8 de julho. De acordo com o secretário paranaense, a proposta principal é pacificar a guerra fiscal travada pelas unidades da federação que oferecem benefícios fiscais à revelia do Confaz. "O objetivo, que era nobre, acabou por criar efeito contrário, em que todos perdem: empresários, trabalhadores, governo e consumidor", avalia Hauly.

Pauta - Pauta do encontro está sendo trabalhada por Hauly, em conjunto com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e o coordenador do Confaz e secretário da Fazenda da Bahia, Carlos Martins Santana.

 

ICMS - Com relação ao ICMS, os secretários de Fazenda discutirão a redução da alíquota em operações interestaduais - que tem o maior peso na guerra fiscal. Também estão na pauta o pleito dos estados menores de dividir o imposto nas transações do comércio eletrônico; a redução da alíquota aplicada a todos produtos primários; a unificação da alíquota de importação e uma nova proposta para a distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE - 25% do IR e do IPI). "Hoje estes recursos são divididos em condições desiguais", diz Hauly.

 

Dívidas - Hauly e Nelson Barbosa conversaram longamente nesta semana para acertar a agenda do encontro do Confaz. Ao lado de questões relativas ao ICMS, o secretário adianta que a repactuação da dívida dos estados junto à União também estará em debate no Conselho. "Com a atuação conjunta dos governos estaduais obtivemos a garantia de que haverá um bom encaminhamento para o problema, que representa hoje um peso excessivo nas finanças dos Estados e impede a ampliação de investimentos", informa o secretário. Hauly explica que os juros pagos pelos estados são indexados ao IGP, mais uma taxa que varia entre 6% e 9%. Com isso, a taxa de juros pode chegar a 21% ao ano, enquanto o governo federal pratica, para si, uma taxa próxima à Selic, que fica entre 10% e 11% ao ano.

 

Simples nacional - Outro tema que estará na mesa de negociações do Confaz é a ampliação do teto do Super Simples Nacional, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões de faturamento por ano. Este regime especial unifica oito tributos (seis federais, um estadual e um municipal) e, com isso, facilita e reduz a carga tributária de micro e pequenas empresas. (AEN)

PREÇOS: Queda da inflação é movida a etanol

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), começou a desacelerar em Curitiba e no país. Em maio, a alta dos preços na capital paranaense foi de 0,50%, índice próximo da média nacional de 0,47% e bem abaixo dos 1,14% de março e 1,23% de abril na capital paranaense.

Etanol - A maior influência nesse resultado foi dos combustíveis, mais precisamente do etanol. O combustível apresentou queda de 14,09% em Curitiba e 11,34% no país. "Essa grande queda em um índice que girava em torno de 0,80% na série histórica ocorreu por causa do avanço na colheita e na moagem da cana-de-açúcar, que aumentou a oferta do produto e fez com os preços recuassem. Um freio no consumo do etanol por parte dos consumidores, por causa da alta anterior nos preços, também ajudou", analisa a coordenadora da pesquisa do IPCA/INPC no IBGE, Eulina Nunes.

 

Redução - O movimento de redução de preços (13% para o álcool e 6% para a gasolina) pela BR Distruibuidora, subsidiária da Petrobras, na primeira quinzena de maio, também influenciou os números. Essa redução faz parte das medidas de combate à inflação do governo federal e tinha sido anunciada ainda em abril. Mesmo com a queda, o etanol permanece com alta de 17,82% no acumulado do ano. Já a gasolina, que teve pequena alta de 1,08% em maio, registra 10,04% no acumulado.

 

Passagens aéreas - As passagens aéreas também tiveram comportamento de queda, com -14,88% em relação a abril. As promoções das companias áereas para compensar o período morno, longe das férias escolares e de verão, seriam o principal fator desses resultados, além da influência dos combustíveis.

 

Acumulado - Entre as 11 regiões metropolitanas pesquisadas, a de Curitiba apresenta a inflação mais alta no acumulado dos quatro primeiros meses de 2011 (4,55%) e nos últimos 12 meses (8,29%). Na capital paranaense, a pressão inflacionária dentro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para compor o IPCA foi maior em Alimentação e Bebidas. Esse item e outro relacionado a ele, o da alimentação fora de casa, tiveram aumentos de 1,48% e 2,66%, respectivamente, em Curitiba - bem acima das médias nacionais de 0,63% e 0,91%. "Os alimentos mantiveram a mesma tendência de alta dos meses anteriores. No caso dos produtos in natura, como o tomate, a grande causa da alta nos preços foi o clima. O mês de maio foi marcado por algumas tempestades de granizo no estado de São Paulo, que produz mais da metade do tomate brasileiro", avalia Eulina.

 

Previsões - A pesquisadora prefere não falar em previsões para o próximo mês, mas a possível divulgação do limite de reajuste dos planos de saúde familiares e individuais pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), retroativo a abril, e também um reajuste na tarifa da energia elétrica pela Copel, que ocorre todo mês de junho, podem influenciar os preços nos próximos meses. Em maio, os preços com plano de saúde tiveram aumento de 0,59% (2,99% no acumulado do ano), enquanto os da energia elétrica subiram apenas 0,03% em maio, e registram 0,43% no acumulado. A ANS não admite, mas o índice em análise pelo Ministério da Fazenda seria algo em torno de 6,6%. Já a Copel diz que a autorização é feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste médio da tarifa em 2010 foi de 2,46%. (Gazeta do Povo)

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