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A OCB informou no final da tarde desta quinta-feira (09/06), que o Ministério da Fazenda publicou no Diário Oficial da União do dia 08 de junho, a Portaria de Equalização nº 274 que autoriza o pagamento dos valores equalizáveis do Procap-Agro, suplementados em R$ 350 milhões. Segundo Geraldo Smith, representante do BNDES (Secretaria de Gestão da Carteira Agrícola), a publicação da Circular deverá sair na próxima semana. Dessa forma, os recursos poderão ser efetivamente contratados. Os pedidos de financiamento encaminhados na sistemática operacional convencional, que deveriam ser protocolados no BNDES, para homologação, até 27 de maio de 2011 (Conforme CIRCULAR SEAGRI Nº 22) deverão ser prorrogados pela nova Circular, até o dia 20 de junho de 2011.
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou na tarde desta quinta-feira (09/06) que a presidente Dilma Rousseff decidiu prorrogar por 180 dias (seis meses) o início da vigência das punições para os produtores rurais que não registram a reserva legal em seus imóveis. O decreto com a moratória para os produtores que cometeram crimes ambientais vencia no dia 11 de junho, com a prorrogação, passa a valer até 11 de dezembro. O adiamento das punições foi pleiteado pelos senadores que querem um prazo maior para analisar e aprovar o novo Código Florestal. "A prorrogação do decreto é uma sinalização que continuamos o dialogo político. Os senadores vão tentar fechar um texto o mais redondo possível e, por isso, precisam de tempo para analisar o Código", disse a ministra. Segundo ela, a prorrogação do decreto sairá publicada no Diário Oficial de sexta-feira (10/06). (Agência Estado)
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A Cocamar lançou, na última segunda-feira (dia 06/06), campanha de vendas de insumos agrícolas para a Safra de Verão 2011/2012, reunindo em Maringá gerentes de unidades operacionais, engenheiros agrônomos e técnicos de sua área de abrangência. Ontem, a programação de reuniões começou a ser realizada com produtores cooperados em unidades da região de Londrina. Segundo o gerente comercial de Insumos, João Carlos Ruiz, estão sendo apresentados aos cooperados detalhes sobre o pacote tecnológico oferecido pela cooperativa. "O principal benefício para os produtores é a possibilidade de planejar bem a próxima safra, garantindo condições interessantes e transparência nas negociações", comenta Ruiz. Conforme ele, são proporcionadas diversas opções de negócios para o produtor, que poderá comercializar antecipadamente parte da safra, de forma a ‘travar' os custos de produção. Comprar insumos antecipadamente é uma tradição entre os produtores cooperados. Ivaldo de Oliveira, que cultiva 180 alqueires com a família nos municípios de Maringá, Floresta e Itambé, diz que essa prática se traduz em tranquilidade, evitando atropelos de última hora, além de assegurando mais qualidade em relação aos produtos. "O produtor prevenido tem a chance de tomar decisões mais acertadas", completa Oliveira. (Imprensa Cocamar)
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O Brasil está importando cada vez mais leite de países vizinhos e colocando em risco a cadeia produtiva doméstica, segundo as cooperativas dos três estados do Sul. Elas encaminharam manifesto sobre o problema a Brasília cobrando respeito às cotas de importação - 3,3 mil toneladas por importador -, a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) - de 28% a 35% para países que não pertencem ao Mercosul - e uma estratégia de combate à triangulação. O setor alega que leite de outros continentes está entrando no Brasil sem pagar TEC, como se tivesse sido produzido na Argentina ou no Uruguai. O governo federal ainda não se posicionou diante das reivindicações e denúncias.
Preço - "O preço pago hoje ao produtor - entre R$ 0,70 e R$ 0,80 o litro - está cobrindo os custos porque estamos na entressafra. Mas, a partir de julho ou agosto, a oferta será maior. Corremos o risco de enfrentar queda repentina nas cotações", argumenta Alexandre Monteiro, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Real valorizado - A importação cresce porque o real valorizado faz com que o produto brasileiro fique 15% mais caro que o dos países vizinhos. O déficit de 43 mil toneladas na balança comercial do leite do Brasil diante do Mercosul, registrado em 2010, deve se agravar neste ano. De janeiro a março, chegou a 22 mil toneladas. (Gazeta do Povo)
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (08/06) subcomissão permanente para acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Foi eleito como presidente o deputado Domingos Sávio (MG), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Preço justo - O deputado, que sugeriu a criação da subcomissão, quer que seja discutida a fixação de um preço justo para os produtores de leite, visto que a produção nacional vem crescendo nos últimos anos, mas os produtores continuam sofrendo com a queda do preço, com a alta tributação e com a importação de leite subsidiado. "No Brasil, ainda existe carência no consumo de produtos lácteos e seus derivados, bem como falta de medidas de apoio aos produtores em geral", diz Domingos Sávio.
Análises - De acordo com o relator, deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frencoop, a Subcomissão analisará principalmente a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura. Ao encerrar a reunião, o presidente convocou para a próxima terça-feira (14/06), às 14h, a 1ª reunião ordinária da Subcomissão, para definição de um cronograma de ações e uma pauta prioritária. (Com informações da Agência Câmara)
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Na manhã desta quarta-feira (08/06), tomou posse a nova diretoria do Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia (UE). Formado por 78 deputados federais e 22 senadores, tem como objetivo intensificar o relacionamento entre os legislativos brasileiro e dos países que fazem parte da UE, em busca de maior integração nos campos político, econômico e cultural. A solenidade ocorreu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), entidade que integra o Conselho Consultivo do grupo. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, participaram do evento representando o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas, que também faz parte do colegiado.
Relação - Na oportunidade, José Augusto Coelho, diretor-executivo da CNI, falou sobre a relação das indústrias brasileiras e da Europa, que se intensificou nos últimos anos. Coelho representou o presidente da entidade, Robson Braga, na solenidade. O senador Sebastião Bala Rocha, que preside o grupo parlamentar, ressaltou o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. "Essa integração teve um papel fundamental na busca de oportunidades para o setor produtivo brasileiro na Europa e, da mesma forma, dos países integrantes da União Europeia no Brasil. Além disso, foi uma forma de aproximar os parlamentos", disse. (Informe OCB)
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As exportações do agronegócio brasileiro devem bater novo recorde neste ano, anunciou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi em entrevista coletiva nesta quarta-feira (08/06). Segundo o ministro, no período de doze meses compreendido entre maio do ano passado e abril deste ano, as receitas com os embarques de produtos agropecuários atingiram US$ 81 bilhões "Como a safra continua bem e a demanda internacional mantém-se firme este ano, esperamos superar, por larga margem, os US$ 60 bilhões do ano passado", afirmou Rossi.
Previsões - Na entrevista sobre o 9º levantamento da safra de grãos 2010/2011, o ministro Wagner Rossi e o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto, apresentaram as previsões para as safras de milho, algodão, feijão, soja e arroz, que devem atingir o maior volume já registrado, com 161,5 milhões de toneladas. O novo recorde representa um aumento de 8,2 % em comparação com a safra passada.
Destaques - Um dos destaques da safra atual é a recuperação da área plantada com milho, que deve aumentar em 3%. Boa parte desse resultado verificou-se no Norte e no Nordeste, que na safra anterior enfrentaram dificuldades com a falta de chuva durante a semeadura. Com isso, o Nordeste deve atingir a autossuficiência na produção de milho. "Vamos criar mecanismos de apoio para que o Nordeste passe a se abastecer com o próprio milho produzido. Uma de nossas metas é tornar a região autônoma na produção desse grão", afirmou o ministro. (Mapa)
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Com a colheita da safra de grãos de verão praticamente concluída, o Paraná contabiliza a colheita de 15,4 milhões de toneladas de soja, a maior safra já produzida desde que o Estado iniciou o plantio do grão, na década de 70. O bom rendimento da soja e melhores expectativas com a produção de milho da segunda safra projetam para a safra total de grãos 2011 um volume recorde de 33 milhões de toneladas, segundo o levantamento correspondente ao mês de maio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (08/06). Com isso, o Paraná ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 20,4%, seguido do Mato Grosso, com 19,3%, e Rio Grande do Sul, com 17,8%.
País - Para o País, o IBGE estima uma safra de 161,2 milhões de toneladas de grãos, 7,8% maior do que a safra recorde do ano passado, quando foram colhidas 149,6 milhões de toneladas, e 1,6% superior à estimativa divulgada no mês passado. O Paraná é o segundo maior produtor de soja do País, superado pelo Estado do Mato Grosso, mas detém na safra 2011 a liderança no índice de produtividade da cultura, com um rendimento de 3.365 kg/ha, seguido do Estado do Mato Grosso que apresentou rendimento de 3.223 kg/ha.
Milho - Para consolidar o volume total de produção de grãos estimado para o Paraná, a expectativa agora fica por conta do desempenho da produção de milho da segunda safra e da produção de trigo, na qual o Estado se destaca como maior produtor nacional. Essas culturas estão em desenvolvimento e o clima já acena sua influência sobre o resultado final.
Estiagem - A falta de chuvas no Paraná obrigou o IBGE a rever para baixo a expectativa de produção em relação à projeção divulgada no mês passado. Com uma previsão 1,6% menor em relação ao último relatório, o Paraná poderá colher um volume de 7,42 milhões de toneladas de milho da segunda safra. Ainda assim, o volume é 9,4% maior em relação à produção em igual período de 2010, quando foram colhidas 6,78 milhões de toneladas.
Milho - Com isso, a produção total de milho no Paraná em 2011, projetada pelo IBGE, é de 13,28 milhões de toneladas, volume 2,1% abaixo do registrado no ano passado, quando foram colhidas 13,56 milhões de toneladas entre a primeira e segunda safra. É que cada vez mais a produção de milho da segunda safra supera a primeira, antes considerada a principal. E neste ano de 2011, a produção da primeira safra caiu 13,6% porque os produtores apostaram no plantio de soja e deixaram para plantar o milho na segunda safra.
Trigo - A estiagem durante o mês de maio também influenciou negativamente o plantio de trigo e o desenvolvimento inicial das plantas. Segundo o IBGE, a segunda avaliação da safra paranaense, maior produtor nacional, registra uma diminuição na produção de 0,3% o mesmo ocorrendo com a área que cai 0,7%. Além do clima, os produtores decidiram plantar menos trigo esse ano no Paraná por dificuldades de liquidez na comercialização da safra passada. Por conta disso, a produção estimada no Estado é 17,3% menor, caindo de 3,44 milhões de toneladas produzidas na safra passada para 2,85 milhões de toneladas previstas para este ano.
Feijão - A produção total de feijão este ano, considerando as três safras plantadas no Paraná, é de 818.189 toneladas, volume 3,3% maior sobre o resultado das safras em 2010, onde a produção foi de 792.010 toneladas. O Estado lidera a produção anual do grão no País. (Agência Estadual de Notícias - AEN)
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Os cerca de 10 milímetros de chuva que caíram na tarde da última terça-feira (07/06) nas lavouras de Engenheiro Beltrão, Centro-Oeste do Paraná, não foram suficientes para animar o agricultor Roberto Brina. Em abril deste ano, ele investiu cerca de R$ 10 mil no plantio de 16,94 hectares de feijão, com expectativa de colher uma média de 37 sacas por hectare. Mas, diante do impacto da estiagem das últimas semanas, não sabe o que fazer com o que sobrou da lavoura. "Tinha tudo para dar certo. Tirei a soja da safra passada e logo em seguida plantei o feijão. Fiz tudo como manda o figurino, mas o clima, além de não colaborar, me deu ‘belo' de um prejuízo", lamenta Brina.
Liderança - Maior produtor nacional de feijão, o Paraná é responsável por 27% da 2.ª safra do ciclo 2010/11, cultivada nesta época do ano. As perdas estão sendo avaliadas pelos técnicos e devem reduzir as estimativas oficiais.
Início bom - Brina conta que a safra começou bem. "Foram 40 milímetros de água antes do plantio." Depois que o feijão nasceu, a lavoura ficou 37 dias sem uma gota de chuva, relata. O resultado é que muitas plantas, que deveriam estar com 50 centímetros de altura, cresceram 10 centímetros. Sem ter o que colher em sua lavoura, sua única saída é esperar a próxima safra. "Se tirar 2,13 sacas por hectare é muito, e essa média não compensa o gasto com maquinário e mão de obra", justifica.
Milho - O prejuízo se estende ao milho. Brina plantou 60,5 hectares de milho de inverno com expectativa de colher média de 90 sacas por hectare. Sua avaliação é que o resultado será 30% menor. Em boa parte das lavouras do estado, as chuvas são consideradas suficientes e as recentes precipitações trouxeram alívio ao setor.
Mato Grosso - Em volume, quebra maior que a do Paraná no milho de inverno vem sendo registrada em Mato Grosso. De acordo com estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita será 19,9% menor que a de 2009/10, considerando também que a área foi reduzida em 10%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Brasil se prepara para colher a primeira safra de algodão seguindo os padrões do "better cotton", que visam colocar no mercado fibras produzidas de acordo com critérios de sustentabilidade. O projeto-piloto iniciado em quatro Estados do país deverá gerar 42 mil toneladas - volume ínfimo diante da expectativa de 2 milhões de toneladas da fibra este ano. Mas é um começo. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), responsável pela implementação do projeto no país, neste primeiro momento 10 grandes propriedades aderiram ao projeto - quatro em Mato Grosso, quatro em Goiás e duas na Bahia - além de 37 produtores familiares em Minas Gerais, totalizando 27 mil hectares."Começamos com poucos produtores, mas eles serão o fermento para outros aderirem", explica Andréa Aragón, coordenadora de sustentabilidade da Abrapa.
Venda - Apesar de essas propriedades já terem passado pelo crivo de uma terceira parte independente e, portanto, estarem aptas para colocar no mercado esse novo algodão, a comercialização do BC só deverá ocorrer em 2011/12. Isso porque a maioria da safra de algodão atual já está vendida. Conhecido internacionalmente pela sigla BCI, de Better Cotton Initiative, a ideia desse algodão foi concebida em 2006 pela organização não governamental de mesmo nome que reúne entre seus membros produtores, indústria, traders e outras ONGs. Atualmente ele é adotado no Brasil, Paquistão, Mali e Índia, com planos de expansão para a China a partir do ano que vem - estratégia compreensível já que o país é o maior produtor e consumidor mundial de algodão.
Exigências - O BCI determina, por exemplo, a utilização de menos água e pesticidas no plantio e implementa uma colheita rotativa que melhora a qualidade do solo. Além disso, preza relações justas de trabalho e a preservação da natureza. Parece pouco, mas em muitos países em desenvolvimento - onde está uma parte considerável da produção global de algodão - essas recomendações passam longe da realidade. "Para o Brasil, atender as exigências foi fácil porque a legislação já nos obriga a fazer tudo isso", diz Andréa, alegando que o país tem vantagem competitiva em relação aos concorrentes.
Abrangência - Em 2010/11, a iniciativa global abrangeu 85 mil produtores da Índia, 50 mil do Paquistão, 16 mil em Mali. A ideia é dobrar esse número para 2011/12. No Brasil, foram apenas 10, mas tratam-se de grandes áreas. Por isso, o país é considerado crucial para o sucesso do BCI. "Os outros países não conseguem volume para atender a demanda", afirma Andréa. "O Brasil certamente puxará esse movimento", diz o trader de algodão Marco Antônio Aluísio, da Interagrícola, do grupo Ecom. Ele diz já ter recebido telefonemas de Bangladesh e da China para encomendas, mas não pode atendê-las já que a fibra que começa a ser colhida no Brasil está praticamente toda contratada.
Demanda - Segundo ele, a demanda tem aumentado porque os varejistas começam a exigir a inclusão da matéria-prima na composição de seus produtos. A Adidas, por exemplo, anunciou que até 2015 deverá usar algodão BC em 40% de sua produção. Até 2018, a expectativa é que esse material seja usado em 100% dos produtos da marca. Nike, Levi's e Ikea anunciaram medidas semelhantes. Para a WWF Paquistão, parceira do projeto no país, a dificuldade de plantio do algodão orgânico deve incentivar a migração das encomendas das empresas para o BC. O orgânico não permite a aplicação de defensivos, e por isso é mais suscetível a pragas.
Sondagem - Daniel Franciosi, produtor de algodão em Luis Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, diz já ter sido sondado a respeito do BC. "Já teve algumas traders interessadas em comprar da gente, mas eles ainda não querem pagar mais", conta. Com 3,7 mil hectares plantados nesta safra - área de que deve repetir em 2011/12 - e uma média de 300 arrobas por hectare, ele espera receber um diferencial pelo produto.
Adesão - A questão também pode determinar o ritmo de adesão dos produtores. Oficialmente, o programa BCI não defende o prêmio. O raciocínio é que a sustentabilidade no campo será uma condição básica no comércio, e todos deverão se adequar cedo ou tarde. "Daremos a garantia de compra", defende Aluísio, da Interagrícola, sem mencionar que o mercado de algodão está altamente aquecido - e, portanto, garantia de compra não é mais um benefício. Nas fazendas, a situação é outra. Neste ano, as associações de produtores de algodão estaduais se responsabilizaram pelos custos de verificação das propriedades rurais, que chega a R$ 3 mil. Na próxima safra, os produtores terão de pagar do próprio bolso. (Valor Econômico)
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Além de segundo maior importador mundial de trigo, o Brasil passou também a figurar na lista dos dez maiores exportadores do cereal, segundo levantamento da Safras & Mercado. Os subsídios concedidos pelo governo brasileiro para a comercialização do cereal e a saída da Rússia do mercado exportador em 2010 deram condição aos produtores brasileiros de acessarem o mercado externo. O principal destino foi a África, com 69,5% do total dos embarques.
Embarques - Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Safras & Mercado, entre agosto de 2010 (início da safra brasileira do cereal) e maio deste ano, o Brasil embarcou 2,4 milhões de toneladas de trigo ao exterior, um volume recorde. Desse total, 1,17 milhão de toneladas foram embarcados com subsídio governamental, via Prêmio para Escoamento da Produção (PEP).
Sem subsídio - Em torno de 700 mil toneladas entraram no mercado externo sem subsídio, destaca Élcio Bento, da Safras & Mercado. "Com o mercado doméstico operando com lentidão e preços em baixa se comparados aos do mercado internacional, o cereal brasileiro passou a ser uma alternativa interessante aos compradores internacionais", avaliou Bento.
Rússia - Com sua forte quebra de safra, a Rússia teve que se retirar do mercado no ano passado. Abriu, portanto, espaço aos produtores brasileiros, sobretudo os do Rio Grande do Sul, que produzem trigo com características semelhantes às do cereal russo, diz o analista. "No entanto, com a Rússia voltando neste ano, pode ser mais complicado manter essa participação", avisa.
Tendência - Em todo o agronegócio, a tendência é de aumento das exportações. Ontem, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou embarques de US$ 81 bilhões no período de doze meses entre maio do ano passado e abril deste ano. O desempenho fez o ministro prever números recordes para este ano. "Como a safra continua bem e a demanda internacional mantém-se firme este ano, esperamos superar, por larga margem, os US$ 60 bilhões do ano passado", afirmou Rossi. (Valor Econômico)
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Em meio à crise gerada pelo anunciado embargo russo às carnes brasileiras a partir de 16 de junho, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, elevou ontem o tom da reclamação contra Moscou ao classificar a medida sanitária como "atropelo" nas negociações bilaterais e fruto de "descompasso" na burocracia das instituições do parceiro comercial.
Tom diplomático - Ao confirmar o envio de uma carta do vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro russo Vladimir Putin cobrando o cumprimento de um acordo firmado em meados de maio, Rossi deixou de lado o tom diplomático usado após reunião, na segunda-feira (06/06), com industriais exportadores de carne. "O relatório atropelou o processo. Há um descompasso entre os órgãos lá [Rússia] e eles, como não estão na OMC, têm regras muito próprias, algumas inaplicáveis. Não há necessidade de fazer alguns exames [laboratoriais]", afirmou.
Posição proativa - Em várias reuniões com Temer, os russos deixaram claro que esperavam uma posição mais proativa do Brasil nas negociações para acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC). E condicionaram a alteração no sistema de cotas para as carnes ao auxílio brasileiro nas tratativas sobre a OMC. Em seu desabafo em relação à conduta dos russos, que combinaram procedimentos com Michel Temer em Moscou, mas resolveram aplicar sanções prévias contra o Brasil, o ministro insinuou que o relatório da missão veterinária russa já tinha sido decidido antes mesmo da chegada dos especialistas ao país.
Peculiar - "Houve uma circunstância peculiar. Alguns técnicos nossos informaram que o relatório tinha um caráter pré-determinado", disse ele, ao lembrar que as carnes significam 18% das vendas externas do agronegócio. "Agora, pedimos um 'waiver' [prazo] e espero que os russos aceitem porque vamos fazer uma explicação detalhada lá".
Auditorias - O ministro Wagner Rossi anunciou o início de auditorias do Ministério da Agricultura em todas as unidades exportadoras de carne e afirmou que tentará, durante audiência com a presidente Dilma Rousseff, recursos adicionais para elevar o orçamento "pequeníssimo" de atualização da rede de laboratórios agropecuários. Mesmo em tom mais duro com os russos, o ministro Rossi voltou a cobrar mais ação interna no governo brasileiro e uma postura mais proativa dos exportadores. "Nossa reunião não foi de flores, foi de trabalho. Não adianta brigar, temos que fazer uma autocrítica. Cada um assumiu sua responsabilidade e vamos retomar essas vendas", disse.
Pente fino - O ministro afirmou que o governo "não dotou os laboratórios" para atender às exigências russas. "Mesmo que sejam absurdas", disse ele. Os russos chegaram a apontar, em relatório, a ausência de testes para materiais radioativos nas carnes brasileiras. Rossi disse que é "desagradável, não razoável" uma missão estrangeira apontar "desconformidades" nos frigoríficos brasileiros. "Temos que fazer a lição de casa e o setor produtivo, um pente fino nas instalações", afirmou. "Não podemos usar como desculpa. Isso não nos isenta de cumprir todas as exigências. E não adianta jogar a culpa nos outros", concluiu. (Valor Econômico)
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Para debater questões ligadas aos aspectos econômico, social e ambiental do campo, será lançada hoje, em São Paulo, a RedeAgro, uma rede de conhecimento do "agro" brasileiro que se propõe a disseminar informações e discutir os rumos do setor. Coordenada pelo Instituto de Estudos de Comércio e Negociações Internacionais (Icone), a partir de uma iniciativa de empresas e entidades ligadas ao agronegócio, a rede pretende atuar a partir da produção de estudos, pesquisas e artigos, "organizando e abrindo espaços para especialistas e acadêmicos interessados nas temáticas do agro e fornecendo informação para pesquisadores, estudantes, imprensa, sociedade civil e demais formadores de opinião".
Foco técnico - Conforme Andre Nassar, diretor geral do Icone, a rede terá foco técnico, contará com a parceria do Programa de Estudos dos Negócios do sistema Agroindustrial (PENSA/USP) e estará baseada em um site na internet com três frentes básicas: informações/notícias, artigos assinados e "papers" técnicos de colaboradores. "O plano é atrair um corpo forte de acadêmicos, daí a importância da parceria com o PENSA". A rede não tem relação direta com a iniciativa liderada pelo ex-ministro Roberto Rodrigues de criação de uma campanha na mídia em defesa da imagem do agronegócio brasileiro. Mas são projetos que podem ser considerados complementares. (Valor Econômico)
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O uso de papel reciclado vai ser incentivado no Paraná. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, encaminhou ao governador Beto Richa decreto para restabelecer a concessão de crédito presumido do ICMS, até dezembro de 2012, a produtos industrializados que usem, no mínimo, 75% de matéria-prima oriunda de produto reciclado de papel, papelão, plástico ou resíduo plástico.
Importância ambiental - De acordo com o secretário Hauly, a medida tem grande importância ambiental porque incentiva a prática da reciclagem em todo o Estado. O decreto tem valor retroativo a março deste ano, quando este e outros benefícios foram suspensos para análise da real importância e do retorno de cada um deles. O crédito presumido será de 76,388% nas operações sujeitas à alíquota de 18%; de 64,583% nas operações sujeitas à alíquota de 12%; e de 39,285% nas operações sujeitas à alíquota de 7%.
Etiquetas - O mesmo decreto, que ainda depende da assinatura do governador, revigora o crédito presumido aos fabricantes de todo tipo de etiquetas, para "resguardar a competitividade do setor diante de políticas tributárias adotadas por outros estados brasileiros, que já concedem benefícios fiscais ao setor". A medida prevê crédito de 90% dos débitos do imposto gerado pelas operações com esses produtos e aplica-se a etiquetas de papel ou cartão, impressas ou não, auto-adesivos, chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, auto-adesivas, de plásticos, mesmo em rolos; folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, auto-adesivas, de plásticos, mesmo em rolos. (AEN)