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O estatuto da Agência de Internacionalização do Paraná, entidade que irá trabalhar para ampliar a participação do estado no mercado internacional, será apresentado na próxima terça-feira (15/02). O documento definirá o formato, os objetivos e os patrocinadores do órgão, e é consequência do seminário que reuniu na terça-feira (08/02), no Sebrae, 55 entidades, entre câmaras de comércio, cônsules, federações e órgãos da área de comércio exterior. Os participantes, divididos em 10 grupos, foram questionados sobre aspectos como fontes de recursos, fatores importantes para o sucesso da agência e resultados esperados.
Ideias - De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, foram apresentadas cerca de 100 ideias que irão nortear a formatação da Agência. "Foi um belo exercício democrático, durante o qual absorvemos sugestões, opiniões e críticas de diferentes atores do setor. São importantes informações que serão usadas para a formatação do modelo da agência paranaense", afirmou. Barros disse estar confiante que a entidade será a articuladora das ações ligadas ao comércio exterior paranaense, tornando-se um órgão preparado para vender e fortalecer a marca Paraná no Mercosul e em outros mercados.
Agenda - A reunião no Sebrae foi a terceira da agenda de criação da agência. Antes ocorreram encontros na Fecomércio (18/01) e na Fesp (25/01). Está definida reunião final para a sede da Associação Comercial do Paraná na próxima terça (15/02). "São encontros de trabalho, com pautas e objetivos específicos. Essa troca de conhecimentos e experiências entre diferentes entidades nos ajudará a elaborar uma agência modelo para o País", afirmou Barros.
Paraná Competitivo - A criação da agência faz parte do programa Paraná Competitivo, que tem o objetivo de tornar o estado mais atraente para investimentos nacionais e internacionais. O trabalho inclui também câmaras de comércio exterior, política fiscal, infraestrutura e qualificação de mão de obra. "O Paraná voltará a ser destino de empreendimentos nacionais e internacionais", disse o secretário. (AEN)
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O Brasil vai se posicionar, tema por tema, e sem alianças automáticas, na reunião do G-20 que acontece semana que vem, em Paris, sob a presidência da França. Fontes do governo sinalizam que o país tratará de questões cruciais, como câmbio, volatilidade dos preços agrícolas e reforma do sistema monetário internacional, de maneira pragmática e centrado no interesse nacional.
Questão - A grande questão nos últimos dias tem sido se o Brasil vai evoluir sua posição sobre a guerra cambial e os desequilíbrios internacionais, considerando de um lado a forte relação comercial e de investimentos com a China, e de outro, a demanda dos EUA para que o país participe de "esforço multilateral" para pressionar Pequim e outros países com moedas desvalorizadas. O país terá posição de equidistância entre EUA e China, indica uma alta fonte. Brasília tem criticado americanos e chineses com moedas desvalorizadas, enquanto o Brasil está com a moeda mais valorizada entre os membros do G-20, situação pouco suportável para exportadores e para a competitividade.
Interesse nacional - O diretor-executivo do Brasil, e de mais oito países, no Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Junior, expressa sua opinião sobre o que, no governo, se fala apenas informalmente. "A posição no G-20 deve ser centrada no interesse nacional" diz. "Com o mundo tão instável, e mudando tão rapidamente, é difícil, talvez pouco aconselhável, buscar manter relações inalteradas, estáveis e de longo prazo com outros paises, com exceção provavelmente do Mercosul e da América do Sul. Todas as alianças financeiras, econômicas, devem passar por reavaliação constante."
Coesão - No FMI, a aliança dos Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - foi muito forte em 2008 e 2009, mas não mostrou a mesma coesão em 2010, pela divergências sobretudo com os chineses. Na reforma das cotas, concluída ano passado, Pequim adotou postura mais branda que os outros três integrantes do grupo, não insistindo tanto numa transferência mais expressiva de poder dos desenvolvidos para os emergentes. A China foi o país que obteve os maiores ganhos na reforma das cotas. Ou seja, não há aliança automática com emergentes ou China. Diferentes assessores do governo notam que o Brasil tem interesses muito diversificados, e as alianças evoluem.
Temas cruciais - Em temas cruciais da agenda do G-20 e do FMI, as coincidências de posição variam conforme os parceiros. O Brasil está mais próximo da França e da China, e mais distante dos EUA e do Canadá, por um sistema monetário internacional menos dependente do dólar e contra o "exorbitante privilégio" da moeda americana. Sobre gestão do movimento de capitais, os franceses estão mais próximos da posição brasileira. Sobre volatilidade dos preços agrícolas, o país tem proximidade com os EUA, que também são exportadores de commodities. - "Se nossos interesses forem coincidentes com a China ou EUA, estaremos com um ou outro no G-20", diz Nogueira Batista, falando em nome pessoal. "Se os americanos tiverem algo a nos oferecer, não temos por que não ter posições e atuação comum com eles. Mas o mesmo se aplica aos chineses ou franceses."
Posicionamento - Na semana que vem, em Paris, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, devem colocar em ação esse posicionamento. Discutirão com seus colegas do G-20 uma lista de "parâmetros indicativos" para definir países com déficits ou superávits comerciais excessivos e fazer correções em suas políticas.
Indicadores - O Valor apurou que os quatro indicadores na mesa são: contas correntes, taxa de câmbio e reservas, posição das finanças públicas (déficit fiscal ou dívida) e finanças públicas (poupança ou dívida). A lista tem apoio da "maioria dos países", portanto não de todos. E como o G-20 é um mecanismo de consenso, basta um país se opor para uma proposta naufragar.
Freio - Sem surpresa, a China quer frear a discussão sobre câmbio, temendo que o exercício seja basicamente para pressionar pela revalorização de sua moeda. Outros países tentar convencer Pequim que não se trata de pacote anti-China. Mas Pequim quer saber desde já o resultado de avaliações futuras.
França - Sobre a volatilidade dos preços agrícolas, a França aparece com uma nova prioridade a cada dia. Agora, a ministra de Finanças, Cristine Lagarde, fala que o objetivo é "proteger os consumidores".
Regulação de mercado - De seu lado, o Brasil quer evitar regulação de mercado, mas já aceita examinar os impactos da volatilidade das commodities, em especial dos aumentos recentes de preços, sobre os países importadores mais pobres, que são afetados com o aumento do custo de alimentos. (Valor Econômico)
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O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 16 de fevereiro, na sede da organização, em Curitiba, a primeira reunião do Fórum de Meio Ambiente de 2011. O evento vai discutir a política ambiental do Paraná no novo governo com a participação do secretário de Estado do Meio Ambiente, Jonel Nazareno Iurk, e do presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio M. Pinto. Também faz parte da programação o debate sobre as perspectivas das instituições financeiras a respeito da concessão de crédito diante das exigências ambientais legais, com a presença de representantes do Banco do Brasil, entre eles, o gerente de mercados, Cézar de Col, o gerente de análise de crédito, Gilson Farias, e o gerente de operações, Paulo César Starke.
Inscrições - O fórum é destinado a profissionais que atuam nas cooperativas do Paraná. As inscrições ao evento devem ser confirmadas até o dia 14 de fevereiro, por meio dos e-mails
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Foi dada a largada para a colheita de soja na área de ação da Cocamar. A primeira área colhida foi dos agricultores de Maringá, Volnei e Dirlei Marcon, que possuem lotes na estrada Santo Inácio, região da comunidade Guerra. As máquinas entraram na propriedade por volta das 13h30 desta quarta-feira (09/02), mas trabalharam apenas por uma hora. É que choveu no sítio e a colheita precisou ser interrompida. "Neste ano o tempo ajudou, não faltou chuva. Colhemos pouco menos de um alqueire, mas acreditamos numa produtividade média de 140 sacas por alqueire, semelhante à obtida no ano passado".
Clima - Dos 96 alqueires que ele cultiva em sociedade com o irmão, 30 já estão no ponto de colheita - esperando apenas o tempo firmar para serem retirados da roça. O restante ainda demora dez dias para ficar bom. "A chuva que foi tão boa durante toda a safra, agora nos preocupa. Mas estamos confiantes que não teremos problemas com relação a isso", comenta Marcon, que não teve ataques severos de lagarta, percevejo e fungos, fazendo aplicações preventivas. Assim que o tempo firmar o sojicultor também inicia o plantio do milho safrinha, destinando 100% das terras para o grão. Tecnologia? De ponta. Assim como tem feito em anos anteriores. A maior parte das lavouras na área de ação da Cocamar está semelhante a do agricultor. (Imprensa Cocamar)
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A usina de cogeração de energia elétrica instalada no parque industrial da Cocamar em Maringá atende mais de 75% da demanda. Ela produz eletricidade por meio da queima do bagaço da cana, madeira, palha de arroz ou outros resíduos industriais. Para tanto, a Cocamar recebe de usinas de álcool e açúcar instaladas na região mais de 700 toneladas de bagaço de cana por dia. O supervisor de produção da usina de cogeração da cooperativa, Fernando Borges Santos, disse recentemente à CBN que contratos foram firmados com algumas empresas para enviar caminhões de resíduos todos os dias.
Excedente - O restante da energia demandada nas indústrias é comprado da Copel. O presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, diz que o intuito é vender energia nos meses em que o complexo industrial não funcionar com a sua capacidade máxima. O assunto ainda será discutido com a estatal. "Nós vamos ter períodos sazonais. As indústrias não trabalham o ano todo, há períodos em que elas param para manutenção. E nesses períodos, pretende-se oferecer essa energia para a Copel".
Editais - Nos últimos meses, a Copel lançou editais de chamada pública para compra de energia produzidas por usinas de álcool e açúcar, por exemplo, e deve investir cada vez mais em aproveitamentos energéticos de pequeno porte. O superintendente de mercado e regulação da companhia, Roberto Cambuí, disse que o grande desafio hoje é garantir o bom funcionamento e a segurança do escoamento de energia.
Tendência - De acordo com informações repassadas pela Alcopar, o Estado produz em torno de 50 mil de toneladas de cana por ano, e isso gera 14 milhões de toneladas de bagaço. Segundo o pesquisador Gilberto Sales, Doutor em Agronomia pela UEM, a utilização dos resíduos da cana-de-açúcar para a produção de energia é uma tendência cada vez mais forte no Estado, um bom negócio para as usinas de cana e açúcar, complexos industriais e empresas de energia elétrica. (Rádio CBN)
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Conhecer melhor as habilidades pessoais e profissionais e desenvolver um plano de ação para potencializá-las no dia a dia. Este é o principal objetivo da Avaliação de Desempenho por Competências, que está sendo respondida ao longo de fevereiro pelos colaboradores da Unimed Londrina. A iniciativa faz parte do programa Gestão por Competências, implantado na Cooperativa há dois anos, que já desenvolveu uma série de capacitações com diretores, gestores, especialistas e analistas e em 2011 foi estendido a todos os outros cargos.
Avaliações - Nesta etapa do processo, cada colaborador participa de duas avaliações: a primeira feita por ele mesmo, e a segunda pelo analista ou gestor para quem responde diretamente em sua área. Para responder o questionário, todo o quadro funcional da Cooperativa passou recentemente por um treinamento com a consultora Léia Wessling, da CC&G. "As avaliações vão diagnosticar e analisar o desempenho individual dos colaboradores durante 2010, levando em conta as atividades que realizaram, as metas estabelecidas, os resultados alcançados e o potencial de desenvolvimento de cada um neste período", explica a consultora.
Habilidades - Durante o treinamento, Léia explicou ainda que o objetivo das avaliações não é apontar a ausência de competências do colaborador, mas descobrir como aproveitar melhor as suas habilidades. "A auto-avaliação promove autoconhecimento, um item fundamental para a evolução pessoal e profissional de qualquer pessoa. Ao ser avaliado, por sua vez, o colaborador consegue entender como o seu comportamento está sendo visto pelo seu gestor ou analista. Com essas informações, tem condições de buscar o auto-desenvolvimento, de descobrir que caminho trilhar para atingir seus objetivos profissionais, e de construir, por exemplo, a carreira almejada na empresa".
Posicionamento - Depois do preenchimento dos questionários, os colaboradores receberão um posicionamento do avaliador e, em consenso, os dois montarão um plano de ações (PDI - Plano de Desenvolvimento Individual) para corrigir as falhas e potencializar as competências apontadas, estabelecendo juntos uma periodicidade para acompanhamento do desenvolvimento destas iniciativas.
Liderança foi preparada para as avaliações e feedbacks - No mesmo período, diretores, superintendentes, especialistas e analistas foram preparados pela consultora para realizarem a avaliação de suas equipes e os feedbacks que serão repassados aos mesmos. Este grupo participa pela segunda vez da Avaliação de Desempenho por Competências. No ano passado eles foram avaliados pelo seu superior imediato, e com exceção dos analistas, avaliaram seus subordinados diretos. Nesta etapa o ciclo de avaliações se repete com todos, com a novidade de que os analistas avaliarão, pela primeira vez, as suas equipes. (Imprensa Unimed Londrina)
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Atenção, corredores de rua: em 19 de março (sábado), às 20 horas, no Campus da Universidade Positivo, será dada a largada da Corrida Noturna Unimed Curitiba. Nesta 7ª edição, a corrida contará com uma novidade: a prova de 5 km, além da tradicional corrida de 10 quilômetros. Segundo a assessoria de comunicação da Unimed Curitiba, a expectativa é a melhor possível. Os preparativos já começaram e o número de inscrições deverá ser maior que os anos anteriores, tendo em vista o aumento do número de vagas de 2.700 para 3.500.
Taxa - É importante ressaltar que os colaboradores, médicos e beneficiários poderão garantir as suas inscrições com uma lata de leite em pó. Já para quem não for cliente Unimed Curitiba, a taxa será de R$ 40,00. As inscrições serão abertas no dia 15 de fevereiro e na mesma data será divulgado o local para efetivá-las. (Imprensa Unimed Curitiba)
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Tomaram posse nesta quarta-feira (09/02) o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, e o diretor-presidente Luiz Eduardo Barretto Filho, além dos demais integrantes da Diretoria Executiva. Representantes do Sistema OCB participaram da solenidade, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF). Estavam presentes, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o vice-presidente Ronaldo Scucato, também presidente da Ocemg, e o superintendente da OCB, Renato Nobile. (Informe OCB)
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O Prêmio Sebrae de Jornalismo está em sua 3ª edição e em 2011 oferece até R$ 25 mil em prêmios. Jornalistas de todo o Brasil podem participar do concurso com matérias publicadas de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011. Entre os assuntos que podem ser abordados nas reportagens estão Práticas vitoriosas em pequenos negócios; Empreendedorismo; Cooperativismo e práticas de cooperação; Competitividade; Iniciativas públicas e privadas de inovação; Lei Geral. As inscrições devem ser feitas até 5 de março, pelo site http://portalimprensa.uol.com.br/premiosebrae/ . (Informe OCB)
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O governo federal vai liberar, a partir de agora, R$ 165,2 milhões para as aquisições de arroz, feijão e trigo, informou o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), após audiência na manhã desta quarta-feira (09/02) com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. R$ 106,1 milhões serão aplicados na compra de feijão, arroz e trigo na modalidade AGF (Aquisição do Governo Federal) e o valor restante, de R$ 59,1 milhões, irá atender as despesas com a administração dos estoques governamentais.
Estados - Micheletto detalhou como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai promover as operações de compra nos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas aquisições de arroz serão aplicados R$ 52 milhões no Rio Grande do Sul e Santa Catarina; R$ 14,1 milhões nas compras de trigo no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e R$ 40 milhões para as aquisições de feijão nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) realizou nesta quarta-feira (09/02) mais um leilão de venda de milho. Das 403.445 mil ofertadas, foram adquiridas 269.800 toneladas, cerca de 67% do total. O leilão caracterizou-se pelos poucos lotes com ágio. Desta vez, foi no Paraná, Itambé e Ponta Grossa. Nos demais lotes, quando foi registrado ágio, tratava-se de menos de 2%. O aviso nº031 não teve nenhum lote arrematado, provavelmente por ter, em sua maioria, milho de Minas Gerais a preço de R$ 28,00 por saca, o que foi considerado alto demais. (Notícias Agrícolas)
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O corte promovido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em suas estimativas para os estoques finais de milho naquele país e no mundo nesta safra 2010/11 deu fôlego extra às cotações internacionais dos principais grãos, que já rondam picos em 30 meses. Conforme o USDA, os EUA encerrarão a temporada com 17,14 milhões de toneladas de milho em estoques, 60,5% menos do que em 2009/10 e em um contexto de demanda para a produção de etanol cada vez mais. No mundo, segundo o ministério americano, haverá 122,51 milhões de toneladas, queda de 18,5% em igual comparação.
Alta - Sobretudo por conta dessas mudanças, as cotações registraram forte alta na bolsa de Chicago, principal referência global para os preços do milho. Os contratos para maio, que ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), subiram 3,5% e superaram a barreira dos US$ 7 por bushel (US$ 7,0875) pela primeira vez desde agosto de 2008. Conforme cálculos do Valor Data, a segunda posição passou a acumular valorização de 91,42% em 12 meses.
Trigo e soja - Vinculados ao milho ou por comporem as mesmas carteiras de investimentos em commodities ou por serem alternativas a ele, trigo e soja acompanharam o movimento em Chicago. No mercado de trigo, a segunda posição (maio) registrou alta de 1,18%, fechou a US$ 9,1775 por bushel e passou a acumular ganho de 84,57% em 12 meses. Na soja, a segunda posição (maio) subiu 1,18%, alcançou US$ 14,63 por bushel e o salto em 12 meses chegou a 56,43%. Para soja e trigo, o bushel equivale a 27,2 quilos; no milho, a 25,2 quilos.
Correções - No caso do trigo, as correções efetuadas pelo USDA nos quadros de oferta e demanda dos EUA e do mundo foram marginais. No quadro da soja, os cenários americano e mundial também praticamente não mudaram, mas foram promovidos ajustes importantes para o Brasil. O órgão ampliou para 68,5 milhões de toneladas sua estimativa para a colheita da oleaginosa no país em 2010/11, ante as 67,5 milhões previstas em janeiro e as 69 milhões de 2009/10. Também a projeção para as exportações brasileiras foi ajustada para 32,3 milhões de toneladas, ante as 31,4 milhões projetadas em janeiro e as 28,6 milhões calculadas pelo USDA no ciclo passado.
Brasil - Se confirmadas as previsões do ministério americano, o Brasil responderá por 32,7% das exportações mundiais de soja em 2010/11, atrás dos EUA (43,9%) e acima da Argentina (11,8%), que teve produção e exportações reduzidas pelo USDA por causa do La Niña. (Valor Econômico)
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Uma severa estiagem atinge cerca de 6,4 milhões de hectares cultivados com trigo de inverno em oito províncias da China, ameaçando reduzir a produção de grãos do país, segundo informou ontem o Ministério da Agricultura chinês. Autoridades do governo estimam que a área afetada pela seca é maior do que a prevista pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), de 5,16 milhões de hectares em cinco províncias - Shandong, Jiangsu, Henan, Hebei e Shanxi. Juntas, as cinco províncias responderam por 67% da produção de trigo em 2009/10.
Outras regiões - O Ministério afirmou que lavouras de trigo de inverno também foram afetadas em Anhui e Gansu. Somadas, as oito províncias correspondem a 35,1% da área de trigo, onde 80% da safra da China foi produzida no ano passado. Segundo a agência de notícias Xinhua, a província de Shandong recebeu volume de chuvas 85% abaixo do normal para o período. Se não houver precipitação substancial até o fim do mês, a seca será a mais grave em 200 anos.
Queda - O analista Hu Jianjun, da corretora Hongyuan Securities, avalia que a produção de trigo da China deve cair de 3% a 5%, ou de 3 a 5 milhões de toneladas, por causa da seca. O Ministério ainda não divulgou estimativas sobre a produção de 2011/12, pois diz que ainda é muito cedo para mensurar o impacto da seca na safra. Mas o mercado futuro local reagiu fortemente às preocupações com a estiagem: o contrato de trigo para entrega em setembro na Bolsa Zhengzhou Commodities Exchange subiu 6% nesta quarta-feira. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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A Argentina deve superar os Estados Unidos, em breve, como segundo destino para as exportações brasileiras, só atrás da China, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento obtidos pelo Valor. Em janeiro, as exportações aos argentinos cresceram 35,6%, bem acima da média do aumento nas vendas externas brasileiras, de 28,2%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. As exportações para os EUA cresceram apenas 15,4%. As vendas argentinas ao Brasil não seguem o mesmo ritmo, o que tem provocado sucessivos superávits nas contas bilaterais. Em janeiro, o superávit quase quintuplicou em relação ao mesmo mês de 2010.
Preocupação - O governo aponta o fato como demonstração da crescente importância da Argentina para a indústria brasileira, mas o aumento do superávit brasileiro com a Argentina preocupa a presidente do país vizinho, Cristina Kirchner, que abordou o assunto ao receber a presidente Dilma Rousseff, em Buenos Aires, no início do mês. O comunicado conjunto das duas presidentes chegou a mencionar a intenção de "continuar trabalhando para gerar um maior equilíbrio na balança comercial". O ministro de Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman, reconheceu, após a visita, que o governo vizinho quer "resolver" o descompasso comercial.
Comissão - No dias 17 e 18, haverá a primeira reunião da equipe de Dilma, chefiada pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para discutir os temas da Comissão de Monitoramento Bilateral de Comércio. O encontro será em Buenos Aires e terá como representante argentina a ministra da Indústria, Débora Giorgi.
O governo brasileiro tem argumentado que há um esforço para aumentar as compras de produtos argentinos, e que o superávit comercial é, em grande parte, compensado pelo aumento dos investimentos brasileiros na produção em solo argentino que, em 2010, chegaram a US$ 5,3 bilhões, levando o Brasil ao primeiro lugar entre os investidores do país.
Investimentos - Uma empresa de laticínios comprada pela Perdigão, Levino Zaccardi, exporta toda a produção de queijo duro ao Brasil. A Alpargatas, a maior produtora de calçados do país, é do grupo Camargo Corrêa, também proprietário da Loma Negra, primeira empresa do setor de cimentos, com 40% do mercado. Quase 50 grandes grupos brasileiros mantêm investimentos pesados no país, como a Votorantim, que anunciou recentemente ampliação de instalações ao custo de US$ 200 milhões.
Importações - Motivadas também por fábricas instaladas no país vizinho para fornecer ao mercado brasileiro, as importações brasileiras originadas na Argentina cresceram, em janeiro, quase 21%, desempenho semelhante ao da média das importações do Brasil. No caso das exportações brasileiras, o setor automotivo é o líder nas vendas ao mercado argentino, principalmente devido às autopeças, que somaram negócios de US$ 145 milhões em janeiro. As compras brasileiras de autopeças argentinas atingiram, no mesmo período, US$ 51 milhões.
Déficit - O déficit no comércio de autopeças é uma das principais queixas dos argentinos. As dificuldades encontradas na alfândega por empresas do setor levaram a firma Baterias Moura a instalar, no município argentino de Pilar, uma fábrica ao custo de US$ 30 milhões.
Ameaças - A pauta bilateral a ser discutida por Pimentel e Débora não tem graves divergências, apesar das ameaças do secretário de Comércio argentino, Guillermo Moreno, de levantar barreiras a produtos importados, inclusive brasileiros. A proximidade do período eleitoral no país vizinho, no entanto, cria o risco de que os desequilíbrios no comércio ganhem destaque no debate político local.
Participação - O resultado de janeiro eleva, de 8,6% para 9,1%, a participação da Argentina entre os mercados para as exportações brasileiras. Os EUA, que compraram US$ 1,7 bilhão em produtos brasileiros neste mês, representam 10,9%. A China segue aumentando a participação como mercado do Brasil, de 10% do total, em janeiro de 2010, para 11,7%. Mantido o ritmo de crescimento nas vendas a ambos os países, a Argentina poderá superar os EUA ainda neste semestre.
Superávit - Em 2010, o superávit nas transações comerciais com a Argentina chegou a pouco mais de US$ 4 bilhões, 172% acima do resultado do ano anterior. Neste ano, pode chegar a US$ 5,6 bilhões, segundo previsão de uma das consultorias mais respeitadas no país, a Abeceb.
China - Nas conversas mantidas em Buenos Aires, durante a visita de Dilma ao país, as equipes dos dois governos procuraram tirar o foco da discussão do comércio bilateral e apontaram unanimemente a concorrência da China como o principal problema competitivo dos exportadores dos dois países. Uma das maneiras de tentar enfrentar o problema é a promoção de missões comerciais conjuntas, em busca de terceiros mercados. A Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) já discute o assunto com o governo argentino. (Valor Econômico)
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O advogado Juraci Barbosa Sobrinho assumiu nesta quarta-feira (09/02) o cargo de diretor-presidente da Agência de Fomento do Paraná e empossou os novos diretores dos setores financeiro, jurídico, de recuperação de crédito, gestão de risco e de operações. Barbosa Sobrinho destacou o papel estratégico da Agência de Fomento como ferramenta de desenvolvimento das políticas de Estado e no apoio ao microempresário. "Vamos ampliar as articulações com o setor produtivo e acadêmico. No atendimento às pequenas empresas, vamos proporcionar orientação e qualificação. No Paraná, existem cerca de 590 mil empresas formais, das quais 99% são micro e pequenas empresas", disse o diretor-presidente, destacando a importância do setor para o avanço da economia do Estado do Paraná.
Medidas - Na solenidade, Sobrinho apresentou as principais medidas para sua gestão. O primeiro ponto será a realização de uma reunião do conselho em que os servidores da agência vão conhecer o plano de governo e as metas do governador Beto Richa no setor de fomento econômico. A Agência de Fomento é atualmente uma das principais instituições autorizadas a financiar o Governo do Paraná. Ela é responsável por prover recursos para a execução de projetos como o Trator Solidário, Paraná Urbano e Banco Social Microcrédito.
Novos diretores - A solenidade de posse foi realizada em Curitiba, na sede da Agência de Fomento. Os novos diretores que tomaram posse são Heraldo Alves das Neves (Administrativo e Financeiro), Samuel Suss (Jurídico), Luiz Antonio Leprevost (Recuperação de Créditos), Jurandir Rodrigues de Oliveira (Gestão de Riscos); e Cristina Angélica Battistuti Stephanes (Operações). (AEN)
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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em conjunto com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), está solicitando ao governo federal o pagamento imediato de R$ 163 milhões do Programa da Concessão de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, referentes a pendências de 2010, para evitar a retirada das resseguradoras do mercado de seguro rural. As três entidades estão ainda reivindicando a manutenção de recursos no valor de R$ 406 milhões destinados ao programa, já previstos na Lei Orçamentária Anual de 2011. Além disso, estão pleiteando a regulamentação do Fundo de Catástrofe. Os pedidos foram encaminhados ao governo federal por meio de ofício enviado nesta quarta-feira (09/02) aos ministros da Agricultura, Wagner Rossi; Fazenda, Guido Mantega; Planejamento, Mirian Belchior e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Bandeira Florence.
Cortes - Na avaliação da Ocepar, Seab e Faep, os cortes de gastos do Governo Federal ameaçam inviabilizar o desenvolvimento do seguro agrícola no Brasil, colocando em perigo os investimentos que os produtores rurais farão nas próximas safras. Além disso, as entidades ressaltam que o orçamento do programa de subvenção ao seguro não está sendo cumprido desde outubro, provocando os atrasos nos pagamentos às seguradoras. De acordo com os representantes do setor produtivo paranaense, o Programa de Subvenção Econômica do Prêmio do Seguro Rural tem sido importante para viabilizar o acesso dos produtores ao seguro agrícola, já que a cobertura de perdas da produção é de alto risco diante da possibilidade de ocorrência de catástrofes, gerando custos onerosos ao agricultor. Por outro lado, ressaltam que, se não forem tomadas medidas urgentes, o país pode retroceder no processo de consolidação do seguro agrícola.
Clique aqui e confira na íntegra o documento sobre o seguro agrícola encaminhado ao governo