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Centro de discussões e ideias em prol da avicultura e da suinocultura brasileira, a AveSui 2011 reunirá grandes nomes durante a realização do X Seminário Internacional de Aves e Suínos. Abordando temas estratégicos e diferenciados para o mercado, o seminário será divido em três painéis distintos: Conjuntural: Avicultura e Suinocultura; Avicultura: Sanidade e Nutrição, Produção e Manejo e Suinocultura: Produção e Manejo, Sanidade e Nutrição. Dentro destes painéis, palestrantes das mais reconhecidas instituições agropecuárias do País e especialistas de projeção internacional falarão de temas como: nutrição, sanidade, meio ambiente, produção animal, bem-estar animal, acordos sanitários, agro energia, meio ambiente, legislação, estresse animal, dentre outros que estarão em pauta durante o seminário. Ocupando todas as manhãs da programação da AveSui 2011, o X Seminário Internacional de Aves e Suínos será realizado entre os dias 17 e 19 de maio a partir das 9h, no Centro de Convenções de Florianópolis, em Santa Catarina. (Revista Fator)
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A confiança do consumidor na economia brasileira manteve-se praticamente estável em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 121,7 pontos em dezembro de 2010 para 121,6 pontos neste mês. Segundo a FGV, houve uma piora na avaliação dos consumidores sobre o atual momento da economia, já que o subíndice da situação atual caiu de 146,2 para 144,2 pontos no período. A parcela daqueles que avaliam a situação atual como boa aumentou de 35,5% para 35,6% do total. No entanto, os que a consideram ruim cresceram de 15,4% para 19,3%.
Melhora - Por outro lado, a expectativa com relação aos próximos seis meses melhorou. O subíndice de expectativas passou de 108,9 para 109,7 pontos neste período. A Sondagem de Expectativas do Consumidor foi feita em sete capitais brasileiras entre os dias 3 e 21 deste mês. (Agência Brasil)
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As cooperativas paranaenses começam a realizar suas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs), reunindo os cooperados para fazer a prestação de contas referente ao exercício de 2010 e aprovar também o planejamento de atividades de 2011. Trata-se de um dos eventos mais importantes dentro do cooperativismo. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, participa das AGOs da Coodetec, em Cascavel, nesta quinta-feira (27/01) e da Lar, em Medianeira, na sexta-feira (28/01). Já o superintendente José Roberto Ricken, acompanha as assembleias da Coopertradição, em Pato Branco, na sexta-feira (28/01) e da Camp, de Prudentópolis, no sábado (29/01). Nesse mesmo dia realizam suas AGOs a Cotramário, de Mariópolis, e a Copercana, de Nova Aurora. Já na segunda-feira (31/01), será a vez da Cerme, de Medianeira, e da Cercar, de Marechal Cândido Rondon, se reunirem com seus cooperados, sendo que esta última terá a presença do gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sescoop/PR, Gérson Lauerman.
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O agronegócio continua operando fortemente com o crédito rural e demonstra confiança na rentabilidade do setor. Dos recursos disponíveis pelo governo federal no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2010/2011 para financiar a agricultura empresarial cerca de R$ 9 bilhões foram contratados em dezembro do ano passado. Este valor é 37% superior ao aplicado no mesmo período de 2009. As contratações no acumulado de julho a dezembro de 2010 registraram R$ 50,8 bilhões, o que representa crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período no ano anterior.
Atualização - Os dados divulgados nesta segunda-feira (24/01), fazem parte da atualização realizada pelo Grupo de Acompanhamento e Análise do Crédito Rural (GACR), coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O GACR é composto por representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, Secretaria do Tesouro Nacional, Banco Central e instituições financeiras.
Segmentos - Os segmentos que apresentaram destaque continuam sendo o agroindustrial e o de cooperativas. Foram aplicados no setor agroindustrial R$ 4,6 bilhões. As aplicações em financiamento de investimentos e capital de giro do setor cooperativista atingiram R$ 3,8 bilhões.
Expectativa - Diante desse resultado, a expectativa é que o montante aplicado nessa temporada supere o da safra 2009/2010. Na avaliação do coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães, a média mensal de aplicação nos últimos seis meses foi aproximadamente 19% superior ao verificado no mesmo período da safra anterior. "Isso demonstra um aquecimento e confiança dos agentes do agronegócio brasileiro", complementa.
Capacidade produtiva - As aplicações nos programas destinados ao custeio e à comercialização, a juros fixos de 6,75% ao ano, ultrapassaram R$ 30 bilhões. Os financiamentos para investimentos somaram R$ 12 bilhões. Os programas de investimentos agrícolas dão base para o crescimento sustentado do agronegócio, com aquisições de máquinas e implementos agrícolas, o que melhora a produtividade e a produção da atividade agropecuária. "O agricultor tem aproveitado as condições favoráveis de financiamento para aumentar e desenvolver a capacidade produtiva de sua propriedade", afirma Marcelo Guimarães. (Mapa)
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A reformulação da política agrícola no país, por meio da parceria entre governo e iniciativa privada, foi tema de reunião entre o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, nesta terça-feira (25/01), em Brasília. "Essa medida faz parte do nosso processo de modernização do ministério, que também envolve um seguro rural mais abrangente, ligado não apenas às questões climáticas, como mercadológicas", afirmou Wagner Rossi.
Fundamental - Para resolver essa questão, o diálogo com o setor privado é considerado peça fundamental. "Ouvir os produtores e suas reivindicações é importante para darmos uma resposta mais rápida e adequada às demandas dos produtores e da sociedade", disse o ministro.Além da reformulação da política agrícola, Rossi enfatizou a importância do trabalho conjunto entre o governo e empresários para o desenvolvimento de políticas para o setor. Entre as mudanças, a forma de atuação do ministério, a relação com os produtores rurais e o desenvolvimento de programas de interesse da agricultura nacional.
Prioridades - Na reunião, Rossi lembrou aos técnicos algumas das prioridades de sua gestão para os próximos quatro anos. Ele disse que o governo pretende criar um sistema de financiamento específico para a pecuária e simplificar os processos de registros dos produtos agrícolas. Durante a reunião, Kátia Abreu apresentou ao ministro o andamento do Projeto Biomas, desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão vinculado ao ministério da Agricultura. O programa viabiliza soluções técnico-científicas para a proteção e uso sustentável das paisagens rurais localizadas nos biomas. (Mapa)
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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou recentemente seu relatório anual, que alerta para o cenário mundial de elevação de preços de alimentos e inflação. O segmento de alimentos teve a maior alta em dois anos e a tendência é de que o crescimento continue em 2011. Pelas projeções, os preços de alimentos poderão sofrer uma elevação de até 20% este ano diante de safras abaixo do esperado e da especulação em torno das commodities. Em contrapartida, o cooperativismo tem uma boa oportunidade de fortalecimento no que se refere à produção de alimentos. Se o setor for apoiado por políticas públicas de incentivo, poderá se tornar um dos players mais importantes no mercado nessa área.
Política agrícola - "Precisamos de uma política agrícola norteadora e bem estruturada de estímulo ao aumento da produção. Os produtores rurais e suas cooperativas dependem de incentivos e benefícios do governo para que possam ampliar sua produção", pontua o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
Cooperativismo - Para ele, o cooperativismo, novamente, pode ser favorecido diante de uma situação adversa, destacando-se na oferta sustentável de alimentos interna e externamente. "Assim, como o cooperativismo de crédito se destacou no período pós-crise, estamos confiantes no bom desempenho das cooperativas agropecuárias em 2011", afirmou o líder cooperativista mineiro.
Potencial - De acordo com o gerente técnico do Sistema, Marco Túlio Borgatti, caso sejam tomadas as medidas necessárias em prol do setor, o potencial cooperativista pode surpreender. Para ele, dois itens não poderiam faltar em um pacote de medidas do governo federal : facilidade de acesso ao crédito e a renegociação das dívidas dos produtores. Com isso, não apenas o ramo agropecuário seria beneficiado, mas as medidas teriam também reflexos nos demais ramos em consequência do crescimento de toda a economia nacional.
Posição confortável - O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG afirma que o potencial agricultável brasileiro é um dos fatores que confirmam a posição confortável que o país pode alcançar frente ao cenário de alta de preços dos alimentos e necessidade de ampliar a oferta no mercado. "Este pode realmente ser o momento oportuno para que o cooperativismo demonstre seu potencial em atender à demanda, confirmando a tendência inevitável de fortalecimento robusto nos próximos anos", sinaliza o presidente Scucato.
Leite e café - Vale informar que o cooperativismo mineiro terá papel de destaque nesse processo de expansão porque é o maior produtor de leite e café do país, com aumento significativo também na produção de soja. (Ocemg)
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A União Europeia vai considerar a possibilidade de estocar matérias-primas, talvez inclusive terras raras, e vai confrontar qualquer país que restrinja a oferta, segundo documento preliminar sobre estratégias da Comissão Europeia nessa frente. "A UE vai continuar a denunciar barreiras que prejudicam a oferta sustentável de matérias-primas para a sua economia", diz o documento. O texto definitivo deverá ser publicado até março. "A comissão vai suspender, total ou parcialmente, do Sistema Geral de Preferências, países que aplicarem restrições não justificadas a matérias-primas".
Lançamento - O órgão executivo da UE pretendia lançar na quarta-feira esse paper sobre estratégia junto com outro documento focado em commodities alimentícias. Mas agora a entidade adiou o lançamento para resolver uma disputa sobre o papel da especulação de commodities sobre os preços de alimentos. Um total de 14 materiais já estão listados pela Comissão, incluindo metais raros como germânio, que é usado em sistemas militares de fibra óptica e infravermelhos, e o gálio, usado em sistemas de iluminação por LED. (Reuters / Valor Econômico)
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Com a previsão de aumentar a produção de frangos em até 10% este ano, o Paraná, que já é o maior estado produtor do Brasil, pretende apostar principalmente nas vendas do mercado interno. O setor está tão otimista que além do incremento aguardado na produção, espera se tornar o maior exportador do País em relação aos volumes embarcados, e deixar o Estado de Santa Catarina na segunda posição.
Novo recorde - Em 2010, o Paraná também atingiu novo recorde na produção de frangos, no acumulado do ano chegou a 1,328 bilhão de aves abatidas, produção 5,6% maior do que em 2009, quando o abate acumulado foi de 1,257 bilhão de cabeças. Segundo Domingos Martins, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o estado está colhendo os resultados de um bom planejamento de crescimento no setor avícola. "O Paraná é líder na produção nacional de frangos, estamos alojando mais de 110 milhões de aves por mês. Houve também crescimento do mercado interno e a tendência é que ele se fortaleça cada vez mais. Temos expectativa de crescimento constante até 2020", garantiu Martins.
Crescimento - Para este ano, o presidente prevê, além de um crescimento de até 10% na produção paranaense, a abertura de mais duas ou três unidades de produção de frangos novas, e a entrada em operação de outras três unidades já construídas. "Queremos nos fortalecer ainda mais no mercado interno brasileiro, que é muito bom. Para isso prevemos a abertura de mais três novas fábricas sem contar as que já estão em fase de entrega como a unidade do Big Frango, a Cocari também deve começar este ano, e a ampliação da planta da Copacol", afirmou.
Preços ao produtor - Apesar do bom momento vivido pelo estado, Martins acredita que os bons preços pagos ao produtor no ano passado devem se manter esse ano, entretanto a rentabilidade deve ser menor, dado principalmente ao aumento dos preços do milho e da soja, usados na alimentação dos animais. "Nos últimos meses vimos um aumento no preço das commodities que não esperávamos. Com isso, teremos uma rentabilidade menor neste ano, mas nada que abale o mercado. O melhor é que não repassaremos esse aumento imediatamente, mesmo porque o mercado pode não aceitar, e diminuir as vendas", frisou.
Exportações - Outro bom resultado obtido pelo estado paranaense em 2010, foi em relação as exportações, que atingiram a marca recorde de 1,001 milhão de toneladas, ante as 954 mil toneladas registradas em 2009, que representa um incremento de 5% no volume embarcado. Com esse volume, o Paraná contribuiu com 26% das exportações brasileiras de frango de corte no ano, que totalizaram 3,82 milhões de toneladas. De acordo com Martins, a forte presença das indústrias avícolas paranaenses no exterior demonstra a sua capacidade de se adaptar às diversas exigências de sanidade e qualidade impostas pelos destinos.
Maior exportador - Para este ano o sindicato espera não só aumentar de 5% a 10% o volume de exportações, como pretende se tornar o maior estado exportador do Brasil, posição atualmente ocupada por Santa Catarina, que embarcou 1,022 milhões de toneladas no ano passado. "Que vamos ultrapassar Santa Catarina no volume de exportações este ano, não tenho dúvidas, porque as indústrias deles estão estagnadas e não há crescimento, e no Paraná existe. A briga por isso está cabeça a cabeça", comemorou Martins.
Receita cambial - Em termos de receita cambial o Paraná também superou a própria marca obtida em 2008. Ao todo o estado exportou US$ 1,695 bilhão, contra os US$ 1,472 bilhão de 2009 e US$ 1,622 em 2008. "Em receita prevemos um crescimento de 10% este ano, entretanto esse montante ainda não será superior às receitas vistas em Santa Catarina, que agrega mais valor ao seu frango", disse.
Aposta - Segundo Martins em 2011 o estado continuará apostando em mercados do continente africano, leste europeu e Ásia. "A China ainda é uma expectativa, hoje já exportamos para eles, mas não o volume que desejávamos e nem no volume que eles necessitam. Imagina se eles passassem dos 12 quilos por pessoa/ano para 13 quilos, isso representaria mais do que a produção mensal brasileira. E o Brasil precisa estar preparado para suprir essa demanda". Hoje o estado exporta a carne de frango para mais de 120 países. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)
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O Banco Central (BC) criou um novo instrumento para intervir no mercado de câmbio: leilões de moeda estrangeira com liquidação a termo, ou seja, com prazos definidos para pagamento no futuro. Essa prática, bastante comum entre empresas e bancos, para que as companhias saiam do risco cambial, nunca havia sido feita antes entre as instituições financeiras e o BC.
Instrumentos - Com a medida, o BC passa a ter três instrumentos para operar no câmbio: intervenções diretas no mercado à vista (spot); leilões de swap cambial reverso, equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro; e agora os leilões de moeda com liquidação a termo. No início do ano, o BC também criou o recolhimento compulsório para limitar as posições vendidas das instituições financeiras.
Operação - Não há data para o BC começar a operar o novo instrumento. Mas fica claro que a autoridade monetária está ampliando o arsenal para tentar conter a apreciação do real ou, ao menos, reduzir a volatilidade da moeda americana. A Circular 3.484, divulgada nesta terça-feira (25/01) após o fechamento do mercado, abriu essa possibilidade para o BC. De acordo com o texto, os leilões de moeda estrangeira no mercado interbancário de câmbio, para liquidação a termo serão realizados por meio eletrônico, com participação exclusiva de instituições credenciadas pela autoridade monetária (dealers). O anúncio dos leilões será feito por meio de comunicado a ser publicado no Sisbacen (sistema do BC de comunicação com o mercado financeiro).
Comum - Esse tipo de operação é bastante comum no mercado. As empresas que captam recursos no exterior ou que vão fazer oferta de ações com participação de investidores estrangeiros, costumam antecipar o recebimento desses recursos nos bancos, já convertidos em reais. A instituição financeira, então, se compromete a comprar os dólares na data futura (a termo), quando de fato houver a concretização da captação.
Proteção - Para se proteger, os bancos costumam anular esse risco cambial com operações no mercado futuro. A novidade agora é que, para sair desse risco cambial, os bancos terão a oportunidade de negociar diretamente com o BC, adquirindo moeda nos leilões a termo da autoridade monetária.
Diretas - As únicas operações que o BC fazia diretamente no mercado à vista tinham liquidação em dois dias (D+2). A autoridade monetária entendeu, no entanto, que a circular de 2002 (3.083), que regulamente o mercado, já dava condições para a realização das operações a termo. Mas elas nunca foram feitas até agora. A grande diferença em relação ao swap cambial reverso, que o BC retomou há duas semanas, é que o leilão a termo tem troca efetiva de principal. Nos leilões de swap, o BC liquida a operação em reais por diferença de taxas (dólar e Selic). Essa operação é conhecida no mercado internacional como non-deliverable forward. Já os leilões a termo envolvem a troca de principal, com a liquidação na moeda estrangeira (deliverable forward).
Efeito colateral - Segundo uma fonte, essa operação pode ter um efeito colateral. Como há a entrega da moeda estrangeira, o BC poderia voltar a estimular os bancos a tomar recursos no exterior, o que ampliaria mais uma vez a posição vendida e pressionaria mais a cotação. (Valor Econômico)
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Para melhorar o saldo comercial e proteger a indústria local, o governo vai ampliar as medidas de defesa comercial. Esse foi o recado dado nesta terça-feira (25/01) pelos novos secretários do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em café da manhã com a imprensa. O novo secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Emílio Garófalo, disse que o objetivo é "substituir importações desnecessárias".
Defesa - "[Vamos] defender produtos que podem ser fabricados no Brasil de maneira adequada", afirmou Garófalo. O secretário explicou que as medidas de proteção serão tomadas contra produtos importados que ferem a competição legal e justa no país. São exemplos produtos que são vendidos ao Brasil por um preço abaixo dos de mercado, casos em que cabem medidas antidumping.
Antidumping - De acordo com o novo titular da Camex, o governo vai acelerar as investigações e ampliar a quantidade de medidas antidumping. "Vamos fazer mais do mesmo, com mais velocidade e mais intensidade", concluiu. O aumento da competitividade da indústria nacional também está no radar da nova equipe do Mdic. Para isso, serão tomadas medidas de desoneração da folha de pagamentos e uma nova fase política industrial está sendo desenvolvida. Segundo a nova secretaria de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Menezes, a política industrial terá ações para toda a indústria, como incentivo a inovação, desonerações e nova regulação.
Ações específicas - Alguns setores serão agraciados com ações específicas. "Temos que olhar os setores com maior alavancagem. Mas não serão só quatro setores [beneficiados]. Não estamos adotando a política de eleger vencedores. Será algo mais amplo", disse a nova secretária.
Nomeações - Na segunda-feira foram nomeados a nova titular da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Tatiana Lacerda Prazeres, e o novo secretário-executivo do Conselho Nacional de Zonas de Processamento de Exportações (CZPE), Gustavo Saboia Fontenele e Silva. Tatiana Prazeres é servidora pública da carreira de analista de comércio exterior e, além de atuar no Mdic, trabalhou como gerente e coordenadora da área internacional da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Ela assume no lugar de Welber Oliveira Barral. Fontenele e Silva é analista de comércio exterior e trabalha com o tema das ZPEs desde 2001. Ele já foi chefe de gabinete da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e assume no lugar de Luiz Raimundo de Souza Fernandes. (Folhanews / Valor Econômico)
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No Ano Internacional de Florestas, o Serviço Florestal Brasileiro resolveu tirar do papel o projeto de inventariar as matas brasileiras. O trabalho de levantamento de dados atualizados sobre a qualidade, quantidade, altura, diâmetro, espécies, tipo de solo, estoque de carbono e biomassa servirá para a elaboração de políticas públicas de uso e conservação desses recursos naturais.
Pontos - O Inventário Florestal Nacional (IFN) contará com cerca de 20 mil pontos amostrais distribuídos por todo o país. As equipes responsáveis pela coleta de dados visitarão todos os estados para verificar também aspectos como a saúde das árvores, quantidade de matéria orgânica morta e vestígios de exploração florestal.
Santa Catarina - O trabalho começou em Santa Catarina, onde o governo do estado já tinha se articulado para fazer o inventário e, sabendo da ação do governo federal, decidiu usar a metodologia a ser aplicada no país inteiro. Segundo o coordenador do IFN, Joberto Freitas, o governo federal já tem acordo com Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe e Distrito Federal.
Estado piloto - O Paraná tem 550 pontos de amostra, mas a quantidade pode ser aumentada pelo estado se houver interesse em conhecer melhor alguma região. De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Jonel Iurk, os trabalhos no Paraná devem começar em 90 dias. "O Paraná vai ser um estado piloto devido ao grande número de florestas plantadas e por isso o trabalho será importante", diz Freitas. (Gazeta do Povo)
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A Coasul Cooperativa Agroindustrial de São João-PR realizará no dia 4 de fevereiro a Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2010. Os mais de 4.600 cooperados acompanharão a apresentação das realizações e votarão as contas do exercício de 2010, bem como tratarão de outros assuntos de abrangência de toda a cooperativa. Assim como em outros anos, o evento acontecerá no Centro Comunitário Monsenhor Raimundo Lulus Francener, em São João. De acordo com Diretor Presidente, Paulino Capelin Fachin, nesta AGO também haverá eleição de Conselho Fiscal e de Diretoria. Além da prestação de contas, os associados votam também a aprovação do plano de trabalho para 2011, com previsões das receitas e despesas.
Convocações - A primeira acontece às 12h30, com a presença de 2/3 do número de associados, ou às 13h30 em segunda convocação, com a presença de metade mais um do número de associados, ou ainda, às 14h30 em terceira e última convocação, com a presença de no mínimo 10 associados. (Imprensa Coasul)
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O Uruguai foi o primeiro país a adotar o Estatuto de Cooperativas do Mercosul. A Lei n º 18 723 foi publicada no dia 12 de janeiro de 2011 e representa um avanço na legislação cooperativista no país. E o primeiro passo para entrada em vigor do Estatuto.
Integração - Segundo informações da RECM (Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul), instituição que trabalhou na redação da lei, ela permite a existência de cooperativas com sócios em mais de um dos países que integram o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). A proposta desta Lei é realizar de forma prática e eficaz a integração econômica regional e a integração das cooperativas, pois a Lei viabiliza a existência de cooperativas transfronteriças ou regionais no Mercosul.
Intergovernamental - Importa ressaltar que o tratado de fundação do Mercosul e seus protocolos complementares definem seus órgãos como sendo de organização intergovernamental e não supranacional (como é na União Européia), não é possível portanto, emitir regras que sejam obrigatórias em todos os países, desse modo, cada lei deve ser internalizada em cada um dos países que participam do acordo por meio de seus respectivos processos constitucionais.
Aprovação - O Estatuto de Cooperativas do Mercosul foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul) , em 2009 e internalizado pelo Uruguai em 2010, resta a aprovação nos demais países do Bloco. (Informe OCB)
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Bem longe das regiões que enfrentam tragédias por excesso de chuva em áreas devastadas, Apucarana (Norte do Paraná) reforça a preservação de reservas ambientais, encostas de morro e, sobretudo, nascentes de água. O projeto Oásis, que remunera com até R$ 580 por mês (R$ 7 mil ao ano) os agricultores em dia com a legislação ambiental, será ampliado nesta quarta-feira (26/01). De 64, o número de beneficiados passa para 133, um ano após os primeiros repasses. Além da bacia do Pirapó, que abastece Maringá (70% da população), serão protegidas nascentes do Tibagi, fonte de água para Londrina e Cambé (54%).
Pioneirismo - Trata-se da primeira experiência com remuneração mensal a agricultores que guardam o ambiente no estado. Para entrar no programa, eles têm de averbar 20% de suas áreas como reserva florestal, além de conservar o verde num raio de 50 metros em volta de qualquer nascente. Ao todo, 235 minas vêm sendo conservadas. Cuidados extras como tratamento de esgoto ou plantio de árvores nativas ampliam a cota de cada propriedade.
Valor - O valor que os cadastrados recebem depende do número de minas de água preservadas. Boa parte recebe apenas R$ 70 ao mês, com uma única nascente. O dinheiro sai do Fundo Municipal do Meio Ambiente, para onde a Sanepar destina 1% da arrecadação local. "Na última vez que renovamos contrato com a Sanepar, conseguimos 1% da arrecadação para o projeto", relata o ex-ativista do Green Peace e secretário de Meio Ambiente de Apucarana, João Batista Beltrame. A empresa espera que a preservação reduza o custo do tratamento da água na região, dispensando aumento na tarifa paga pela população urbana.
Adaptação - O projeto é uma adaptação do Oásis que a Fundação Boticário lançou em São Paulo em 2006. Por lá, são beneficiados 13 proprietários com áreas que somam 82 mil hectares (metade com florestas). Os debates preliminares, que se estenderam por três anos no estado vizinho, duraram seis meses em Apucarana, relata o analista de projetos da entidade, Carlos Krieck. O difícil teria sido estabelecer critérios de remuneração e garantir fonte regular de recursos. A área protegida em Apucarana soma 600 hectares de florestas, R$ 280 mil em 2011.
Expansão - Para a diretora-executiva da Fundação, Malu Nunes, a iniciativa tende a se alastrar. "Partimos da experiência de Nova York, que traz economia no tratamento da água. Agora, o Oásis está inspirando outros projetos." Londrina, Maringá e outros municípios da região buscam referências em Apucarana e discutem legislação própria para repasse de recursos públicos a particulares.
Prefeitura - Em Apucarana, o cadastramento dos produtores e a aplicação do sistema de pontuação são tarefas da prefeitura. O administrador Satio Kayukawa, coordenador do Oásis, visita cada propriedade antes de sua aprovação. O projeto ainda está sendo aperfeiçoado. A partir de agora, os produtores terão de construir mureta de proteção das nascentes. "Vamos também pontuar a destinação correta dos resíduos", afirma o secretário do Meio Ambiente. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Para os agricultores que estão recebendo para preservar as nascentes de Apuracana, cada mina vale R$ 100 por mês. Se plantassem soja no local, poderiam ultrapassar esse valor em 10% vendendo a produção a R$ 45 a saca (60 kg). Quem planta café, teria renda bem maior. Uma única saca de grão rende de R$ 250 a R$ 300 na região.
Valor - As comparações são grosseiras, por não considerarem custos e porque a área de preservação legalmente não poderia ser usada na agricultura. Mas, é a partir daí que os produtores discutem quanto vale uma nascente. Para quem precisa aproveitar cada centímetro de terra para tornar a propriedade viável, viver cercado de fontes naturais é motivo de lamentação.
Mudança - O pagamento pelo serviço de preservação mudou esse quadro. Não que os produtores tenham se tornado ambientalistas irredutíveis. Mas agora, enquanto falam do programa de compensação, se detêm nos interesses da coletividade e mostram satisfação por estarem preservando a natureza. Questões de valor menos matemático.
Utilização da água - "Quando chove, vira um mundaréu de água. Compensa preservar porque a gente ocupa a água, para o gado, para beber. Só aqui perto, têm 12 famílias que bebem essa água", afirma Paulo Fenato, produtor de café. Ele é um dos que mais recebem compensação por serviço ambiental. Sua área de 39 hectares possui dez minas. O programa Oásis remunera a preservação de, no máximo, sete. Ele conta proteger todas e ganhar R$ 562 por mês. Para cumprir a legislação ambiental, não pode cultivar cerca de 15 hectares (38% da propriedade).
Vantagem - A família de Mauro Carlos de Assis comprou, na década de 70, área de 2,4 hectares encostada da cidade de Apucarana. As oito minas que existem no terreno elevaram o preço do imóvel na época. Hoje, porém, tornam a chácara aproveitável apenas para moradia, reclama o ex-ferroviário. Assis chegou a criar vacas de leite no local, mas atualmente só cultiva verduras, para garantir o recebimento de R$ 580 por mês pelo projeto Oásis. O terreno se tornou um mosaico de área de preservação e canteiros. Ainda em recomposição, as áreas em volta das nascentes estão virando matagais. "O jeito é seguir a lei e aderir ao projeto para não ficar só no prejuízo", afirma. "Para mim, a vantagem é morar no mato, praticamente no meio da cidade."
Renda mensal - Com 8,3 hectares, Valto Amadeu tem apenas 5 ha livres para plantio. Ele dedica a área ao café e trabalha com aviário de 10 mil frangos. A renda do grão é anual e a da avicultura chega a cada dois meses. Dinheiro mensal, só os R$ 128 do projeto Oásis. "Dá quase para pagar a conta da luz elétrica", relata. Em sua avaliação, o valor de uma mina é maior para a cidade do que para quem trabalha no campo e, por isso, destinar 1% da conta da água à preservação não representa um investimento caro para ninguém. "É melhor uma torneira pingando do que uma torneira seca." (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)