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SHOW RURAL III: Ciclo de Palestras abre debates sobre 2011

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Cerca de 300 pessoas, entre produtores rurais, técnicos e lideranças do agronegócio brasileiro, acompanham nesta terça-feira (08/02) a primeira edição de 2011 do Ciclo de Palestras - Informação e Análise do Agronegócio. Iniciativa da Gazeta do Povo em parceria com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), o evento integra a agenda técnica do Show Rural Coopavel, que começou nesta segunda-feira (07/02)e prossegue até sexta (11/02).

Programação - A programação começa às 14 horas com a palestra master "Perspectivas para a economia brasileira em 2011" com o ex-diretor do Banco Central e o sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada, Gustavo Loyola. A partir das 15h, uma mesa redonda reúne o deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, o vice-presidente da Associação Nacional e Fabri­cantes de Veículos Automotores (Anfavea), Milton Rego, a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotec­nologia (CIB), Alda Lerayer, e o presidente da cooperativa Coopavel, Dilvo Grolli, para discutir as tendências do agronegócio neste ano. Depois do debate, será feita a entrega do 6º Prêmio New Holland de Foto­­jornalismo e o lançamento da 7.ª edição da premiação.

Fundamental - "Entender o cenário político e econômico interno e externo e as reais intenções do novo governo é fundamental neste momento", avalia o técnico da Ocepar Robson Mafioletti. "O produtor é muito carente de informação. Hoje não basta saber só de clima e safra. É preciso conhecer a economia, a política e as mais novas tecnologias agrícolas", considera o superintendente da Faep Pedro Loyola.

Visão sistêmica - "Discutimos o segmento a partir de uma visão mais sistêmica. Isso é importante porque amplia e qualifica o debate em busca do maior desafio do agronegócio brasileiro, que é ganhar cada vez mais competitividade", afirma o jornalista e coordenador do Núcleo de Agronegócio do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCcom), Giovani Ferreira. "Trata-se de um debate rico em conteúdo, que mobiliza a cadeia produtiva e interessa também à cidade, ao público urbano, direta ou indiretamente impactado pelo desempenho do agronegócio", acrescenta.

Patrocínio e apoio - O circuito de Cascavel, o primeiro da edição de 2011, tem o patrocínio da New Holland, Boutin Fertilizantes e Banco do Brasil, e conta ainda com o apoio do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e do Show Rural Coopavel. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SHOW RURAL IV: Agricultor garante produtividade com sementes CD

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COCARI: Cooperativa completa 49 anos

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COASUL: Assembleia Geral Ordinária reúne mais de 1.700 pessoas

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C.VALE: Cooperativa vai distribuir R$ 16 milhões em sobras

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COPACOL: Lançada a 6ª turma do Jovem Aprendiz Cooperativo

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RBPC: Pesquisadores em cooperativismo se reúnem na Capital Federal

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A OCB sediou nesta segunda-feira (07/02) a 1ª reunião da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Participaram dez professores que se dedicam ao estudo do tema e que constituem o núcleo central de discussão sobre a formatação e atuação da Rede. Segundo Andréa Sayar, gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG), do Sescoop, o grupo tratou de propostas referentes a linhas de pesquisas a serem desenvolvidas e seu alinhamento com as demandas de conhecimentos apresentadas pelo Sistema Cooperativista Brasileiro.

Interlocução - O evento tratou ainda da forma de trabalho e da interlocução das universidades com a  OCB, e o Sescoop. "Hoje nós  verificamos que uma das principais demandas é a criação de um banco de dados nacional das cooperativas que viabilize a fundamentação de novas pesquisas do setor".

Geração de estudos  - A RBPC foi criada no ano passado durante o I Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, promovido pelo Sescoop, com o apoio da OCB, em Brasília. "Entre outros objetivos", destaca Andréa, "a RBPC pretende contribuir para a geração de estudos e pesquisas que sejam aplicáveis a todo o Sistema Cooperativista". (Informe OCB)

FORMAÇÃO I: Sescoop trabalha pelo alinhamento estratégico do Sistema

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Superintendentes e técnicos de planejamento das unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estão reunidos em Brasília (DF) para construir um alinhamento estratégico sistêmico. Eles participam de um evento de capacitação promovido pela unidade nacional do Sescoop, na sede do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). A ação reúne cerca de 60 participantes e tem a coordenação da Assessoria de Gestão Estratégica da unidade nacional. 

Construção participativa - Na abertura do encontro, o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, enfatizou que o trabalho será realizado a partir de um processo de construção participativa. "Nossa intenção é disseminar informações e capacitar os estados para a elaboração dos seus respectivos planejamentos estratégicos, contemplando suas especificidades, tendo como  diretriz o Planejamento Estratégico Sescoop 2010-2013", disse.

Temas - Nesta segunda-feira (07/02), foram apresentados o ciclo de planejamento estratégico do Sescoop, princípios e premissas, metodologia de elaboração, entre outros temas, além de trabalhos em grupo. A capacitação se estenderá até esta quarta (09/02). Clique aqui para acessar a programação. (Informe OCB)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Produtor amplia sondagem

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A participação dos produtores de grãos ajudou a ampliar a Expedição Safra nesta temporada. Do Rio Grande do Sul ao Maranhão, eles vêm encaminhando dados e fotografias diariamente para a equipe de técnicos e jornalistas. Enquanto a comitiva percorre o Paraná, Leivandro Fritzen, da Serra do Quilombo (Bom Jesus, Piauí) relatou nesta segunda-feira (07/02) que lavouras de milho plantadas em outubro e de soja semeadas em novembro também apresentam excelentes condições de desenvolvimento. Sua família ampliou o cultivo da oleaginosa de 3,1 mil para 3,8 mil hectares e o milho de 900 para 1,4 mil hectares, com abertura de novas lavouras no Cerrado.

Cotações - O clima de otimismo no campo é sustentado pela evolução das cotações no mercado internacional, com a saca da soja acima de US$ 30 e a do milho além dos US$ 16 em Chicago. Conforme monitoramento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), houve aumento de 54% e 74% no último ano, respectivamente. Além da demanda chinesa, ainda pesa o fato de ter sido confirmada quebra de 23 milhões de toneladas na safra norte-americana do cereal, que poderia ter rendido 339 milhões (t). A soja alcança R$ 47,1/sc e o milho R$ 22,5/sc no Paraná, com avanço de 22,5% e 41,5% entre a média de janeiro de 2010 e a do mês passado, informa o Departamento de Economia Rural (Dera). (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

MILHO: Leilão negocia 407 mil toneladas do grão

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Produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, além de indústrias de ração animal e alimentação humana, podem participar do leilão que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira (09/02). Essa é a 10ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a companhia promove na safra 2010/2011.

Abastecimento interno e preços - Com o leilão, o governo pretende garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Serão negociadas 407 mil toneladas de milho. Segundo os avisos publicados na página eletrônica da Conab, os grãos vendidos são dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a companhia vai divulgar os preços de acordo com a demanda.Desde novembro de 2010 foram comercializadas cerca de 1,9 milhão de toneladas do produto. (Mapa)

SHOW RURAL I: Diretoria do Sistema Ocepar se reúne em Cascavel

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SHOW RURAL II: Missa abre oficialmente o evento

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SHOW RURAL V: Apólice de seguro de R$ 1 milhão

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Para a organização do Show Rural, mesmo com todos os cuidados que existem com relação à segurança, fato atestado pelos 23 anos sem qualquer acidente no parque, uma feira desse porte, que receberá perto de 160 mil pessoas, precisa de proteção extra, afinal, são cerca de 70 hectares de área e perto de 4 mil experimentos e apresentações técnicas em cinco dias de feira. Pensado nisso, o Show Rural 2011 terá uma proteção de seguro de 1 milhão de reais. A iniciativa visa dar garantias aos participantes no momento em que estiverem assistindo aos eventos. A estrutura da cobertura do seguro foi elaborada pela equipe técnica da Unificado Corretora Seguros que após uma negociação com a companhia norte americana ACE Seguros viabilizou a efetivação do contrato.

COCARI: MIP Grãos será tema de Dia de Campo, em Marialva

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O Manejo Integrado de Pragas em Grãos Armazenados (MIP Grãos), programa desenvolvido pela Embrapa e implantado na Unidade de Marialva, desde 2009, será tema de um Dia de Campo, no dia 9 de fevereiro, quando a unidade vai abrir suas portas para os cooperados, clientes, parceiros e fornecedores para visitação e conhecimento dos trabalhos realizados na cooperativa e as melhorias conquistadas com a implantação do MIPGrãos.  O presidente da Cocari, Vilmar Sebold, fará a abertura do evento, que contará com a presença do chefe geral da Embrapa, Alexandre José Cattelan.

Programa - O pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, fará explanação sobre o Programa MIPGrãos. Já a evolução do MIPGrãos na cooperativa será abordada pelo gerente da Divisão Operacional da Cocari, Geraldo Semensato. O técnico de Segurança do Trabalho do Departamento de Segurança, Engenharia e Meio Ambiente da Cocari (Desema), Diego Chemin, tratará do tema          Segurança no Trabalho, que também faz parte do processo de adequação da unidade.  O tratamento automatizado de grãos na fita será abordado pelo engenheiro agrícola Jyann Marian Antonelli e o gerente regional de Marialva, Augusto Cesar Bozelli, tratará sobre as melhorias realizadas na estrutura.

Serviço - Dia de Campo MIPGrãos - Manejo Integrado de Pragas em Grãos Armazenados / Data: 9 de fevereiro de 2010 / Horário: das 13h30 às 18h / Local: Cocari - Unidade de Marialva -Avenida Cristóvão Colombo, 4309 - Marialva-PR. Mais informações: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Imprensa Cocari)

UNIODONTO CURITIBA: Colaboradores participam do primeiro treinamento do ano

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Os colaboradores da Uniodonto Curitiba, responsáveis pelo atendimento ao público, passaram por um treinamento para melhor atender os nossos beneficiários nos dias 27 e 28 de janeiro. Participaram os colaboradores das Unidades de Curitiba, do interior e de outros estados. Dentre os temas abordados estiveram liberação de intercâmbio; parcelamento de atos coparticipativos com opção de pagamento no cartão de crédito; pesquisa de satisfação, dentre outros itens. O objetivo da capacitação foi apresentar as novas situações e esclarecer dúvidas. No decorrer deste ano ocorrerão três outros treinamentos, em 14 e 15 de abril, 21 e 22 de julho e 20, 21 de outubro. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

AGROSAFRA: Condições favoráveis influenciam safra de grãos

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A safra de grãos 2010/11 começa a ser colhida no País em condições favoráveis, de acordo com avaliação do analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti. O fenômeno climático La Niña, por exemplo, não se caracterizou no Paraná. "Em 75% dos anos com a influência do La Niña são registradas chuvas abaixo da média e mal distribuídas. Mas, este ano, fomos contemplados com um clima excelente para as lavouras", afirmou Mafioletti. "Melhor ainda que isso tenha afetado fortemente o terceiro maior produtor mundial de soja, a Argentina, e as perspectivas iniciais de safra, que eram de 55 milhões de toneladas passou para 50,5 milhões de toneladas, de acordo com estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). Além disso, algumas consultorias já falam em 47 milhões de toneladas", acrescenta ele.

Milho - Em relação ao milho, até setembro de 2010, a situação era de preços muito baixos - R$ 13/saca. Isso provocou redução na área do cereal e expectativa de aumento muito forte para soja no Brasil e Argentina. Esta situação mudou radicalmente devido à confirmação da quebra de parte da safra de milho 2010/11 nos Estados Unidos, estimada  inicialmente em 339 milhões de toneladas, mas que fechou com produção de 316 milhões de toneladas, quebra de 23 milhões de toneladas.  "Esse volume é superior à toda safrinha brasileira", compara Mafioletti.

Preço - O apoio do governo federal via leilões PEP (Prêmio de Escoamento do Produto) para escoamento da safra foi outro fator que contribuiu para elevar o preço do cereal. O aumento da adição compulsória na gasolina de 10% para 15% de etanol para veículos fabricados a partir de 2007 ou mais novos nos Estados Unidos, aprovado pela EPA (Agência de Proteção Ambiental), também interferiu na valorização do milho. "No final de janeiro, foi contemplada praticamente toda a frota norte americana de veículos de 2001 para cá", diz Mafioletti. Outra situação que ajudou a elevar o preço do cereal foi a entrada recente da China no mercado, adquirindo mais de 5 milhões de toneladas dos Estados Unidos, algo que não era provável há bem pouco tempo. "O apetite chinês foi ainda registrado com a compra de 57 milhões de toneladas de soja, sendo que na safra 2008/09, eles compraram 41 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 39% em compras mundiais em apenas duas safras", destaca o analista da Ocepar.

Cotações na CBOT - Nos últimos 30 dias, as cotações na Bolsa de Chicago (Cbot) aumentaram 6%, na soja; 12%, no milho e 9% no trigo. Já no último ano, a variação nos três produtos foram, respectivimente de 54%, 74% e 79%.

Quadro 01 - comparativo das cotações da soja, milho e trigo nos últimos 12 meses na CBOT

CULTURA

Cotação (US$/bushel)

Fev/2010

Cotação (US$/bushel)

Fev/2011

Var (%)

SOJA

9,20

14,20

+54%

MILHO

3,75

6,50

+73%

TRIGO

5,04

9,04

+79%

Fonte: http://www.cbot.com/ elaboração: Ocepar/Getec - fev. 2011. 1 bushel de soja e trigo = 27,216 kg e 1 bushel de milho = 25,40 kg.

 

Quadro 02 - Cotações da SOJA na CBOT - Chicago Board of Trade em 04 de fevereiro (fechamento)

SOJA

04 de fevereiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/11

1433,50

31,59

-2,00

-0,04

mai/11

1444,00

31,83

-1,75

-0,04

jul/11

1450,00

31,96

-1,00

-0,02

ago/11

1422,50

31,35

1,25

0,03

set/11

1390,50

30,65

0,00

0,00

nov/11

1369,00

30,17

3,50

0,08

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - fevereiro/11 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

 

Quadro 03 - Cotações da MILHO na CBOT - Chicago Board of Trade em 04 de fevereiro (fechamento)

MILHO

04 de fevereiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/11

678,50

16,03

16,00

0,38

mai/11

689,25

16,28

16,00

0,38

jul/11

694,25

16,40

16,25

0,38

set/11

644,00

15,21

15,00

0,35

dez/11

601,75

14,21

13,25

0,31

mar/12

611,50

14,44

11,50

0,27

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - fevereiro/11 - 1 bushel de soja = 25,400 kg.

 

Quadro 04 - Cotações do TRIGO na CBOT - Chicago Board of Trade em 04 de fevereiro (fechamento)

TRIGO

04 de fevereiro

Cotações
(cents US$/bushel)

Cotações
(US$/saca)

Variação - dia ant.
(cents US$/bu)

Variação
(US$/Sc)

mar/11

853,75

18,82

-5,25

-0,12

mai/11

884,75

19,50

-5,25

-0,12

jul/11

908,25

20,02

-3,75

-0,08

set/11

930,75

20,51

-3,25

-0,07

dez/11

944,25

20,81

-2,75

-0,06

Fonte: Cbot, http://www.cbot.com/ Elaboração: Ocepar/Getec - fevereiro/11 - 1 bushel de soja = 27,216 kg.

ALIMENTOS: Demanda mundial vai ampliar vendas de carne e grãos

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A forte demanda mundial por alimentos vai turbinar a posição brasileira no mercado internacional na próxima década. A previsão é que a participação do País nas exportações mundiais de grãos e carnes cresça, pelo menos, 7 pontos porcentuais até 2020. Em contrapartida, a fatia de alguns produtos de maior valor agregado, como o farelo de soja e o óleo de soja, sofrerá uma redução no período, em torno de 3 pontos porcentuais.

Crescimento - As exportações desses produtos continuarão a crescer, mas em ritmo menor que o dos concorrentes, afirma o coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Gasques. Estudo preliminar do governo mostra que, no caso do farelo de soja, a participação do Brasil no mercado internacional vai encolher de 22% para 19,5% até 2020; e a de óleo de soja, de 21% para 18%.

Concorrência - "Vamos perder participação nesse mercado por causa da concorrência de países como Argentina e Estados Unidos", diz Gasques. Na avaliação dos produtores, essa redução decorre de uma série de fatores. Um deles é que todos os países querem importar grãos para beneficiarem e agregarem valor ao produto. Assim geram mais investimentos e empregos.

Carnes - O destaque, no entanto, ficará com o avanço das exportações de carne, diz Gasques. Até o fim da década, a fatia de mercado da carne de frango brasileira saltará de 42% para 48%; e a de carne bovina, de 25% para 32%. Nesse caso, o maior aumento deverá ocorrer também na carne de frango in natura, que é mais barata que a industrializada, completa o coordenador do Ministério da Agricultura. Detalhe: o preço médio da carne in natura é de US$ 1,673 a tonelada e a industrializada, US$ 2,755 a tonelada.

Ganhos - Para Gasques, embora a expectativa de crescimento da exportação dos produtos de maior valor agregado seja menor que a de matéria-prima, o Brasil terá ganhos significativos no agronegócio. Um deles é a diversificação dos produtos vendidos. "Antes era só café, açúcar e soja. Agora temos o avanço das carnes, sucos, leite, milho e frutas." No futuro, a lista de mercados liderados pelo Brasil pode incluir produtos como algodão, celulose, frango e etanol. As informações são do jornal O Estado de São Paulo. (Agência Estado)

SILVICULTURA: Plantio de florestas aumenta renda do produtor

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O plantio de florestas comerciais é uma atividade incentivada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para promover o aumento da renda do agricultor e a sustentabilidade. Ao optar pelo cultivo de pinus ou eucalipto, o produtor tem a oportunidade de atender à crescente demanda dos setores madeireiro, moveleiro, energético e de celulose, contribui para o desenvolvimento sustentável da agricultura.

Crédito - O Ministério da Agricultura apoia o produtor de florestas comerciais mediante a concessão de crédito. A principal linha de financiamento que atende ao setor é o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora), com recursos de R$ 150 milhões nesta safra. "O agricultor poderá produzir floresta comercial de forma direta ou integrada a outros sistemas de produção sustentáveis. Dessa forma, poderá utilizar as linhas de crédito do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC)", destaca o coordenador  de  Manejo  Sustentável  dos  Sistemas Produtivos do Ministério da Agricultura, Elvison Ramos.

Programa ABC - O Programa ABC, que dispõe de R$ 2 bilhões, é uma das principais ações adotadas pelo Ministério da Agricultura para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. O governo oferece financiamento a produtores rurais e promove estudos por meio da Embrapa. Além disso, capacita profissionais para facilitar a difusão de práticas como plantio direto na palha, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de pastagens degradadas e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Todas essas técnicas contribuem para a conservação das áreas de produção.

Aumento - A intenção do governo com o programa é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso permitirá a redução da emissão de oito milhões de toneladas a 10 milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no período de dez anos.

Produsa - Os produtores do setor de florestas comerciais também podem contar com o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa). Nesta safra, o Produsa dispõe de R$ 1 bilhão e financia a implementação da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. A técnica é uma das vertentes da chamada "agricultura verde", que alia aumento da produtividade na fazenda e conservação do meio ambiente. O sistema combina atividades agrícolas realizadas com base no plantio direto na palha, promovendo a recuperação de pastagens em degradação.

Negócio-  A silvicultura (atividade ligada à implantação e regeneração de florestas) no Brasil desenvolveu bases tecnológicas nos últimos 50 anos, com material genético de qualidade e garantia de produtividade. Os investimentos aplicados tornaram a atividade uma das mais produtivas do país, com destaque na balança comercial do agronegócio. Os produtos florestais foram responsáveis, no ano passado, por 12% das exportações do setor, com US$ 9,3 bilhões, o que representa o crescimento de 20% em relação a 2009.

Biomassa - Em 2010, a utilização da madeira para lenha e carvão foi de quase 30 milhões de toneladas, equivalente a 12% da oferta de energia proveniente da biomassa florestal. O consumo anual de carvão vegetal nas indústrias de aço e de outras ligas metálicas, de baixo custo de produção e processamento, é estimado em seis milhões de toneladas por ano. A preferência pelo carvão deve-se à facilidade de transporte e combustão.

Conciliáveis - O chefe-geral da Embrapa Florestas, Helton Damin da Silva, reforça que a produção agrícola e a preservação ambiental são conciliáveis, considerando o plantio de árvores. Por isso, o centro de pesquisa desenvolve tecnologias e variedades para utilização em áreas degradadas ou sem tradição florestal. "O país possui perto de 65 milhões de áreas subutilizadas e a implantação da agricultura de base florestal é uma alternativa viável", pondera. Ele avalia que o desafio passa pela transformação da celulose em energia limpa, pois os custos de produção de biomassa ainda são muito elevados. (Mapa)

SANIDADE: Mato Grosso do Sul sem aftosa

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A Organização Mundial de Saúde Animal reconheceu a Zona de Alta Vigilância de Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa com vacinação. Com isso, todo o Estado passa a ter a classificação. (Valor Econômico)

INSUMOS: Estoques de fertilizantes têm leve queda

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Os estoques de matérias-primas intermediárias para a produção de fertilizantes disponíveis nas indústrias confirmaram as expectativas e encerraram 2010 em um patamar ligeiramente inferior ao de 2009. Ainda que a diferença apurada seja mínima (0,5%), o resultado consolidou a recuperação do segmento depois da crise de 2008, quando uma paradeira no mercado - também influenciada pelos reflexos do debacle do banco Lehman Brothers nos EUA - enxugou o crédito, paralisou as vendas e ampliou os estoques.

Estoques - Em 31 de dezembro daquele ano, apontam estatísticas da associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), os estoques alcançaram 6,404 milhões de toneladas, 45,6% a mais que no fim de 2007. As indústrias tiveram que carregá-los, e por conta disso tanto a produção nacional quanto as importações recuaram em 2009. Mas os estoques também diminuíram, para 3,470 milhões de toneladas em 31 de dezembro, e o movimento permitiu a recuperação do segmento em 2010.

Entregas - Conforme a Anda, as entregas das misturadores de adubos - companhias que fabricam o produto final a partir da mistura de nutrientes - às revendas no país somaram 24,516 milhões de toneladas, 9,4% mais que em 2009, a produção nacional de fertilizantes intermediários cresceu 11,6%, para 9,340 milhões de toneladas, e as importações desses produtos atingiram 15,270 milhões de toneladas, um salto de 38,6% em relação ao ano anterior. As vendas se recuperaram, e a dependência das importações voltou a superar 60%, como tradicionalmente acontece.

 

Projeções - Por ter entre os sócios empresas de capital aberto com ações negociadas em bolsa, a Anda não faz mais projeções. Mas, no segmento, a expectativa é de que 2011 seja mais um ano de crescimento, sobretudo em virtude dos preços elevados, nos mercados internacional e doméstico, da maior parte das commodities agrícolas produzidas no país, em um movimento que também tem valorizados as cotações do próprio insumo, que depende de derivados do nitrogênio e, por isso, guarda estreita relação com as oscilações do petróleo.

Preços - "Diferentemente do que aconteceu em 2009, os preços dos fertilizantes dispararam no fim de 2010", afirmou recentemente ao Valor Alexandro Alves, assessor técnico para cana-de-açúcar e bioenergia da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). Ele reforça informações da indústria de que há produtores de grãos do Estado que, capitalizados pela remuneradora colheita atual estão tentando antecipar as compras de fertilizantes visando o plantio da próxima safra de verão, que só começará em setembro no país.

Defensivo irregular - Levantamento realizado pelo Ministério da Agricultura indica que das 650 marcas de defensivos analisadas em 2010, 74 apresentaram irregularidades - desde problemas no rótulo a usos não autorizados. Com isso, o governo considera que 88,6% dos produtos estavam dentro dos padrões determinados. A pesquisa do Ministério da Agricultura surge dias depois de o Ibama ter divulgado seu primeiro relatório sobre a venda de agrotóxicos no país em 2009. Segundo o Ibama, 88% deles são perigosos, muito perigosos ou altamente perigosos. Apenas 12% foram considerados "pouco perigosos".(Valor Econômico)