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COODETEC: Evento reúne proprietários de 150 mil hectares no Paraguai

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CLIMA I: Lazinski apresenta balanço de novembro e tendências para dezembro

CLIMA I: Lazinski apresenta balanço de novembro e tendências para dezembro

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As precipitações durante o mês de novembro, apresentaram uma boa distribuição, apesar de ainda registrarem totais mensais um pouco abaixo da média para todo o Centro-sul do Brasil. Vale ressaltar que muitas destas  precipitações estão vindo acompanhadas de temporais, rajadas de ventos fortes e ocasionalmente com queda de granizo. A única exceção ocorreu no  Centro-sul e Oeste do Rio Grande do Sul, onde os totais registrados ficaram abaixo do esperado para a época do ano, com distribuição muito irregular das precipitações. Esta regularidade na distribuição das chuvas vem contribuindo para manter condições hídricas no solo favoráveis ao bom desenvolvimento das lavouras, na maior parte do Centro-sul do Brasil. Já na Região Centro-oeste, áreas produtoras de grãos do Nordeste e maior parte da Região Sudeste, onde o período chuvoso atrasou em quase um mês, agora segue com precipitações regulares e totais pluviométricos acima da média.

Temperaturas - A exemplo dos últimos meses, as temperaturas continuaram apresentando grandes amplitudes, com mudanças bruscas e os extremos se acentuando, no Sul do Brasil, em conseqüência da entrada de massas de ar frio, ainda com forte intensidade. Na região central do Brasil, as temperaturas vem mantendo os padrões médios para a época do ano.

La Niña - O atual fenômeno climático "La Niña" vem sendo classificado como um episódio de intensidade moderada a forte. As temperaturas das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial seguem abaixo da média, numa extensa área daquele Oceano, com anomalias de até 03°C abaixo do normal, conforme podemos observar na figura 01.  Os modelos de previsão climática continuam mostrando a continuidade do La Niña, pelo menos até meados de 2011, conforme podemos observar na figura  02.

Precipitações - No Centro-sul do Brasil, para os próximos meses, principalmente em dezembro, devemos continuar observando precipitações abaixo da média, porém, com uma distribuição mais irregular, intercalando períodos de muita chuva com períodos maiores de pouca ou nenhuma precipitação. Para a região Centro-oeste, áreas agrícolas do Nordeste e maior parte da região Sudeste as chuvas que voltaram ao normal no decorrer de novembro devem continuar com o mesmo padrão, ou seja, chuvas bem distribuídas, abundantes e acima da média.

Mudanças bruscas - Quanto às temperaturas, vamos continuar observando mudanças bruscas,  em função da entrada de massas de ar frio que ainda devem ocasionar grandes variações, acentuando os extremos, no Centro-sul do Brasil. Nas demais regiões as temperaturas devem voltar aos padrões normais para a época do ano. (Luiz Renato Lazinski - Meteorologista INMET/MAPA)

Anomalia da temp. da superfície do mar, semana de 21.11.2010 a 27.11..2010 (Fonte: CPC/NOAA).

Prognóstico da anomalia da temperatura da superfície do mar. (fonte: CPC/NOAA).

AGRONEGÓCIO: Coreia é um mercado estratégico para o Brasil

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Terceiro maior comprador de carne suína do mundo, a Coreia do Sul representa um mercado estratégico para o Brasil, de acordo com o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Célio Porto. "É prioridade do governo focar em países como a Coreia, mercado que investe R$ 1 bilhão por ano na importação de carnes suína e bovina", informa. Ele lembra que país asiático tem população de 50 milhões de habitantes e a renda per capita coreana é o dobro da brasileira. Porto participa da terceira reunião do Comitê de Cooperação Agrícola Brasil e Coreia do Sul (CCA Brasil-Coreia), que se realizou na capital paulista na quinta e sexta-feira (02 e 03/12);

Equilíbrio - O secretário enfatiza que a abertura do mercado coreano para a carne suína brasileira significa buscar um equilíbrio na balança comercial total entre os dois países, hoje deficitária para o Brasil em cerca de US$ 2 bilhões. "Somos fortes na exportação de vegetais para a Coreia e esperamos iniciar o comércio da carne suína de Santa Catarina em 2011", disse. Porto avalia ainda que o acesso de SC a mercados importantes pode servir como estímulo para outros estados brasileiros alcançarem o status de zona livre de aftosa sem vacinação.

Memorando - A cooperação entre os dois países também esteve na pauta do encontro. O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), ligado à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, e o Instituto de Pesquisa Alimentar da Coreia, assinaram memorando de entendimento na quinta-feira. A finalidade é permitir o intercâmbio de experiências e pesquisas em processamento e controle de qualidade de produtos agropecuários e pescados.

Troca de informações - Brasil e Coreia trocaram ainda informações sobre políticas de fomento e biotecnologia agrícola. O Ministério da Agricultura brasileiro apresentou ações de incentivo à produção sustentável, como o programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O programa coloca R$ 2 bilhões à disposição dos produtores rurais que investirem em práticas que tragam maior produtividade à lavoura e redução da emissão dos gases de efeito estufa.  A reunião do CCA Brasil-Coreia se encerrou na sexta-feira, quando foram tratadas questões sanitárias relativas às exportações brasileiras de carne suína in natura e das carnes suína e bovina termoprocessadas. (Mapa)

ENCONTRO ESTADUAL II: Mais de 1600 cooperativistas prestigiam o evento

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ENCONTRO ESTADUAL IV: Ortigara anuncia Agência de Defesa Sanitária

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ENCONTRO ESTADUAL VII: Lançada revista científica com artigos acadêmicos

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ENCONTRO ESTADUAL IX: Grupo Santa Gente empolga o público

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ENCONTRO ESTADUAL: Sistema Ocepar apresenta resultados do ano

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SESCOOP/PR: Profissionais são capacitados em gestão da qualidade

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RAMO CRÉDITO II: Ocepar sedia curso sobre novo regime prudencial

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FOTOGRAFIA: Jornalista da Coamo entre os vencedores do Concurso CNA/Senar

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COOPERATIVISMO I: Salto de R$ 3,1 bi em faturamento

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Depois de registrar queda de R$ 900 milhões no faturamento de 2008 para 2009, o setor cooperativista do Paraná volta a crescer com arrecadação R$ 3,1 bilhões maior que a do ano passado. As 240 empresas do setor devem arrecadar R$ 28 bilhões de janeiro a dezembro deste ano. A diferença sobre o resultado de 2009 é de 12%, dois pontos acima do previsto. A estimativa foi revelada pelo presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Com isso, as cooperativas paranaenses atingem um novo recorde de faturamento - o maior até agora, R$ 25,8 bilhões, foi registrado em 2008.

Nova marca - O setor tem receita maior que o orçamento do governo do estado. A nova marca amplia a diferença de R$ 1,4 bilhão, registrada em 2009, para R$ 3 bilhões. O orçamento do estado para 2011 é igual ao de 2010: R$ 25 bilhões. Em 2009, o cooperativismo arrecadou R$ 24,9 bilhões. As cooperativas esperam ampliar ainda mais sua renda nos próximos anos contando com investimentos do Executivo em fiscalização, políticas de crédito e logística. O setor também pretende investir mais em industrialização de produtos para o mercado varejista, afirma Koslovski.

Cotações - As expectativas de alta do dólar em 2010 foram frustradas, mas o impulso das cotações da soja e do milho no segundo semestre deste ano no mercado internacional salvaram o setor. Os novos preços foram considerados determinantes para o resultado final - R$ 25 bilhões ou 90% do faturamento partiram de cooperativas agropecuárias, que representam um terço das empresas que compõem o sistema. Somente as exportações de soja e milho devem somar R$ 1,94 bilhão. O aumento da produção agrícola do Paraná na safra 2009/10 contribuiu para melhorar esse desempenho.

Otimismo - Questionado sobre as perspectivas do setor para um ano em que há transição dos governos estadual e federal, Koslovski se mostra otimista. Às vésperas das eleições, a Ocepar reuniu os dois então candidatos ao governo do Paraná para entregar um documento pleiteando uma série de medidas consideradas fundamentais para o desenvolvimento do setor. Entre os tópicos estavam o pedido de maiores investimentos em fiscalização da sanidade agropecuária e o fortalecimento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Agência de Fomento do Paraná, considerados importantes agentes na captação de recursos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ainda não há projeção sobre o faturamento de 2011.

Obstáculos - Para manter o nível de crescimento do setor cooperativista, Koslovski destaca alguns obstáculos. Segundo ele, os gargalos do setor produtivo como um todo vão desde armazenagem até a área logística. O custo por tonelada embarcada do Porto de Paranaguá, por exemplo, é maior que o da Argentina e o da Europa, compara o presidente da Ocepar. "Quando receber recursos do governo federal, o estado precisa mostrar interesse e, principalmente, ter projetos preparados para o desenvolvimento do setor", emenda.

Encontro - O setor se reúne nesta sexta-feira (03/12) em Curitiba para uma avaliação do ano. A celebração anual deve reunir cerca de 2 mil cooperados no Teatro Positivo. O sistema cooperativo do Paraná envolve 490 mil pessoas. É como se 27% da população de Curitiba atuassem no setor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

COOPERATIVISMO II: Agroindustrialização deve chegar a 50%

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Com o desafio de crescer aos passos da economia nacional, o setor cooperativista do Paraná pretende ganhar maior participação nos produtos de varejo com alto valor agregado, como carnes suínas e de aves, farinha de trigo e leite, por exemplo. "Hoje, nós industrializamos 42% de todos os produtos que recebemos. A meta é chegar a 50% até a 2015", projeta o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

Destaques - Entre os destaques de 2010 está a Frimesa, central que congrega cinco cooperativas do estado - C.Vale, Lar, Copacol, Primato e Copagril - e apresenta evolução de faturamento superior ao índice estadual. A receita da Frimesa deve somar R$ 850 milhões até o final do ano, contra R$ 749 milhões registrados em 2009. Valter Vanzella, diretor-presidente da cooperativa, afirma que a meta para o crescimento do faturamento neste ano é de 18% e o objetivo é alcançar R$ 1 bilhão de arrecadação em 2011.

Varejo - Seguindo a tendência paranaense, a Frimesa pretende manter investimentos em industrialização de "produtos de gôndola". A ampliação e modernização das unidades de Matelândia e Medianeira (Oeste) já fazem parte do plano de expansão da cooperativa. As aplicações financeiras devem se concentrar na compra de máquinas e equipamentos, com foco nas áreas de carne e leite. O número de abates de suínos deve dobrar até 2016, passando de 3 mil atualmente para 6 mil unidades por dia. O leite também deve ser cada vez mais transformado em iogurte, bebida láctea, requeijão e leite condensado, avisa o presidente da Frimesa. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIGO: Segundo leilão de PEP comercializa 84,5% da oferta

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O segundo leilão de trigo da safra 2010, promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quinta-feira (02/11), resultou na comercialização de 397 mil toneladas, o que representa 84,5% das 470 mil toneladas ofertadas. Das 190 mil toneladas do lote paranaense foram negociadas 140 mil toneladas. Foram comercializadas todas as 250 mil toneladas do Rio Grande do Sul e sete mil toneladas das 30 mil toneladas ofertadas de Santa Catarina.

EXTENSÃO RURAL: Instituto Emater comemora Dia Nacional do Extensionista

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O Instituto Emater promove, no dia 14 de dezembro, na sede da entidade, em Curitiba, uma solenidade em comemoração ao Dia Nacional do Extensionista Rural, que é celebrado no dia 06 de dezembro. O evento inicia às 16 horas. Na ocasião, serão homenageados o governador Orlando Pessuti e outras personalidades pelo apoio prestado ao processo de reestruturação e fortalecimento da extensão rural no Paraná.

LEITE: Mini CPI investigará alta em importação de lácteos

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A Comissão de Agricultura da Câmara aprovou nesta quarta-feira (01/12) a criação de uma "mini CPI" para investigar o aumento nas importações de produtos lácteos do Uruguai e dos Estados Unidos. A Proposta de Fiscalização e Controle (PFC), cujos poderes são semelhantes ao de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, pressionará o governo a adotar, principalmente, travas às "importações predatórias" de leite em pó uruguaio e de soro de leite americano.

Prática desleal - Ao apontar indícios de prática desleal de comércio, triangulação de produtos subsidiados de outros países e até fraudes, os deputados sugerem a criação de cotas baseadas na média das compras dos últimos cinco anos, a imposição de preços mínimos e o licenciamento não-automático das importações. Pelos cálculos dos deputados, o Uruguai teria direito a uma cota de 1,8 mil toneladas para lácteos - a Argentina tem atualmente uma cota de 3 mil toneladas.

Críticas - Os parlamentares criticam as importações "excessivas e desnecessárias" no país. "É um grave problema no setor. Não podemos sobreviver desse jeito, ver os produtores largando a atividade", diz o presidente da comissão, deputado Abelardo Lupion (DEM-PR). "A maioria das prefeituras brasileiras usa leite em pó reidratado na merenda escolar e uma meia dúzia de empresas controlam isso". Na entressafra, os preços pagos ao produtor recuaram 6%. Mas o preço ao consumidor aumentou 1,5% no queijo e 1% no leite em pó.

Divulgação - A iniciativa da Câmara prevê divulgação das importações de lácteos por empresa como forma de evitar fraudes. "Se a empresa produz e comercializa somente leite longa vida e importa em plena entressafra elevadas quantidade de soro ou leite em pó, alguma coisa está errada", afirma o deputado Vitor Penido (DEM-MG).

Fora de controle - Os deputados afirmam que as importações estão fora de controle em 2010. As compras de lácteos têm aumentado. Em 2007, eram de US$ 152, 7 milhões. No ano passado, foram US$ 264,8 milhões e, de janeiro a outubro de 2010, já atingiram US$ 230,7 milhões. Em soro de leite, por exemplo, as compras passaram de 1,548 mil toneladas, em janeiro, para 4,444 mil toneladas em julho - um aumento de 187%.

Causa - Os parlamentares apontam como causas a revogação de medidas restritivas ao comércio internacional. Por um acordo comercial recente, o Uruguai retirou parte de suas travas à importação de frango em troca de elevar suas vendas de lácteos ao Brasil. Resultado: no primeiro semestre do ano, foram importadas 18,8 mil toneladas de lácteos uruguaios, o que representaria 30% do mercado no período. O leite do Uruguai entra no Brasil, segundo a comissão, a R$ 0,63 por litro. O produto brasileiro tem um preço médio de R$ 0,72 por litro.

Tributação - A vantagem uruguaia, por exemplo, teria como origem a alta tributação praticada no Brasil. Os produtores nacionais pagam 9,25% de PIS-Cofins sobre insumos, o que representaria 40% do custo operacional total da produção. "Se, além de circunstâncias desfavoráveis que a pecuária leiteira vem enfrentando, como a sobrevalorização do câmbio, o setor tiver de competir com o leite importado sob condições fraudulentas, parece iminente a falência de nossa pecuária leiteira", diz Penido. (Valor Econômico)