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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), divulgaram o resultado da Agenda da Semana, referente ao período de 06 a 10 de dezembro, com as deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. (Assessoria Parlamentar OCB)
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Em visita ao estande da OCB na ICA Expo, em Bangalore, na India, a Presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI, ou ICA, em inglês), Pauline Green, foi agraciada com a Medalha Roberto Rodrigues.Muito comovida com o reconhecimento, Pauline Green afirmou ser merecida a homenagem feita ao ex-Ministro Roberto Rodrigues, que também já ocupou a presidência da ACI.
Gold - O Diretor-Geral da ACI, Charles Gold, também visitou o stand e tomou conhecimento dos produtos produzidos pelas cooperativas brasileiras. Ele aproveitou a oportunidade para levar um exemplar do café brasileiro produzido pela Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca/SP (Cocapec) e afirmou que em seu escritório na ACI, em Genebra, na Suíca, há exemplares de produtos produzidos por cooperativas de diversos países e que, agora, entre eles, haverá também um exemplar do Brasil. O espaço da OCB na ICA-Expo 2010 recebeu também a vista do Diretor-Geral da ACI-Américas, Manuel Mariño, e de diversos membros do Conselho da ICA.
Compradores - Visitaram, ainda, o estande da OCB diversos compradores interessados nos produtos brasileiros, especialmente sucos, café, e soja. O mercado asiático está aberto para novos produtos e o Brasil apresenta-se como uma excelente opção, devido à credibilidade alcançada pelo país e pelos produtos brasileiros. (Informe OCB)
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Instituição financeira especializada em cooperativismo de crédito, o Bancoob vive forte expansão em seus negócios. Em junho deste ano, alcançou a cifra de US$ 4.964,2 milhões de ativos, apresentando uma expansão de 67,4% em relação ao mesmo mês de 2009. Esse desempenho, impulsionado pelo crescimento das cooperativas e a ampliação dos negócios, especialmente dentro do Sicoob, levou o Bancoob a ocupar a sexta posição no ranking dos bancos que mais cresceram em ativos totais na América Latina, publicado anualmente pela revista de negócios América Economia.
Novo posicionamento - A expressiva evolução registrada no período reflete o novo posicionamento adotado pela instituição, que é o de estar mais próximo das cooperativas de crédito, implantando um vigoroso aprimoramento no seu modelo operacional e de governança. "Desenvolvemos no último ano uma estratégia comercial voltada para a alavancagem dos negócios, dentro de nosso objetivo institucional que é o de agregar fatores de competitividade às cooperativas. Isso só foi possível porque fazemos parte do Sicoob, um sistema cooperativo que tem a missão de oferecer as melhores soluções financeiras aos seus associados e de promover o desenvolvimento econômico e social das regiões em que atua", disse o presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada. Segundo ele, as projeções do banco são ainda mais otimistas, uma vez que o Sicoob está investindo em governança corporativa, em capilaridade e na ampliação do atendimento aos associados.
Boas oportunidades - No primeiro semestre de 2010, o Bancoob deu outro importante passo: aumentou o patrimônio de referência (PR) para R$ 307,3 milhões, um incremento de 28% em relação ao mesmo período de 2009. No intuito de incentivar a conquista de novas fatias de mercado, o banco, em trabalho conjunto com o Sicoob Confederação e as cooperativas centrais do Sicoob, está aprimorando as soluções corporativas de contratação, análise e concessão de crédito. O objetivo é redefinir políticas, processos, sistemas e controles, de forma sistêmica.
Frentes de trabalho - No início deste mês, o banco relançou sua solução de previdência privada e está coordenando outras frentes de trabalho sistêmicas voltadas, por exemplo, para os produtos cobrança, consórcio e seguros. "Estamos atentos aos movimentos do mercado e às boas oportunidades, dialogando intensamente com o nosso público-alvo, notadamente no âmbito do Sicoob. Por isso, nesta nova fase, após termos consolidado um novo modelo de governança, estamos remodelando o portfólio negócios em toda a extensão, com ampla consulta às cooperativas, para que sejamos a referência nesse setor. Queremos, efetivamente, ser o braço negocial do cooperativismo de crédito. O crescimento apresentado pelo banco nos últimos meses, dentro e fora do Sicoob, já é consequência da nova postura", afirmou o diretor operacional do Bancoob, Ênio Meinen.
Afinidade - De acordo, ainda, com o diretor, os bancos cooperativos, por definição, têm maior afinidade com as cooperativas de crédito, até por compreenderem melhor as suas aspirações e estarem mais dispostos ao diálogo, o que lhes dá considerável vantagem competitiva em relação a outras opções de parceria existentes no mercado. "Uma cooperativa de crédito, ao optar pelo atendimento de um banco comercial comum ou de um banco cooperativo como o Bancoob, pode fazer a escolha: comprar roupas numa loja de departamentos ou contratar um alfaiate para fazer sob medida", acrescentou Meinen. (Bancoob / Portal do Cooperativismo de Crédito)
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Na próxima quinta-feira (16/12), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) promove o quarto leilão de trigo da safra 2010, na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), ofertando mais 470 mil toneladas, das quais 250 mil toneladas são do Rio Grande do Sul; 190 mil toneladas do Paraná e outras 30 mil toneladas de Santa Catarina.
Negociados - De 1,2 milhão de toneladas de trigo ofertadas pela Conab nos três leilões já realizados, foram negociadas 90%, ou seja, um milhão de toneladas (90%), desde 25 de novembro. A Portaria interministerial nº 1.071, de 9.11.2010, autoriza a aplicação de até R$ 300 milhões para apoiar a comercialização do trigo em grãos safra 2010. (Com informações do Mapa)
Clique aqui e confira a íntegra do aviso do próximo leilão PEP de trigo
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Foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira (10/12), a Portaria Interministerial n° 568, que estabelece os parâmetros para a liberação de milho em grãos dos estoques públicos, com a concessão de subvenção econômica, na forma de Valor para Escoamento do Produto (VEP), por meio de leilões públicos a serem realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Clique aqui e confira a íntegra da Portaria Interministerial 668/2010
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O Brasil deve fechar o ano com exportações de 3,830 milhões de toneladas de carne de frango, 6% mais do que em 2009, estima a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Para a receita, a previsão é alcançar US$ 6,830 bilhões, 18,5% acima do ano passado, segundo Francisco Turra, presidente da Ubabef. As projeções se baseiam no desempenho até o mês passado. De janeiro a novembro, as vendas externas somaram 3,5 milhões de toneladas, 5,6% mais que em igual intervalo de 2009. Na mesma comparação, a receita aumentou 17,4%, para US$ 6,187 bilhões.
Maior exportador - Os números consolidam o Brasil na posição de maior exportador mundial, segundo a Ubabef, à frente dos EUA, que devem fechar o ano com embarques de cerca de 3 milhões de toneladas. A previsão citada pela Ubabef é do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e mostra queda de 5% sobre o ano de 2009. Só em novembro, o Brasil exportou 319,8 mil toneladas, aumento de 19,1% sobre o mesmo mês de 2009. A receita cresceu 32,5%, para US$ 620,5 milhões.
2011 - Para o ano que vem, a expectativa é de aumento de 3% a 5% nos volumes exportados, disse Turra. Ele observou que, apesar do impacto do real valorizado, a demanda é forte e os estoques nos países importadores são baixos. Depois de reduzir os volumes por causa da crise financeira mundial, os países estão recompondo seus estoques, segundo Turra.
Mercado interno - O dirigente destacou o aumento do consumo de carne de frango no mercado interno, que a Conab estima em 44 quilos, reflexo da alta da carne bovina, que fez o consumidor migrar para o frango. "Houve aumento de 10% na produção nacional de frango, mas o mercado interno absorveu", afirmou.
Preços - Sinal disso é o comportamento dos preços do frango no mercado doméstico. Ontem, a ave viva atingiu R$ 2,10 por quilo no interior de São Paulo, segundo a Jox Assessoria Agropecuária. Trata-se de um valor nominal recorde. Na quarta-feira, já tinha sido recorde, com R$ 2,05. No começo do ano, o quilo estava em R$ 1,60, conforme a Jox. Francisco Turra acredita que a demanda deve seguir firme aqui e no exterior. E avalia que há espaço para elevar os preços na exportação. "Há necessidade de abastecer o mercado doméstico e há mais demanda lá fora. Com o câmbio baixo, existe um cenário positivo para recuperar preços lá fora", afirmou o presidente da Ubabef. (Valor Econômico)
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A Rússia prometeu ao Brasil manter redução tarifária adicional de 25% nas importações de carnes do país, uma vez dentro da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ou seja, se a alíquota for de 10% para a carne originária dos EUA, para a brasileira recuará para 7,5%, beneficiada pelo Sistema Nacional de Preferência russo. O Brasil agora quer assegurar que essa redução adicional seja mantida por cinco anos após a adesão russa à OMC. É a mesma cláusula acertada em 2005 sobre as condições do apoio brasileiro aos russos. O tema volta à discussão porque a Rússia reabriu as negociações com o Brasil sobre seu regime de importação de carnes que valerá quando Moscou for membro da OMC.
Acordo - Essa possibilidade estava prevista no acordo dito "secreto" bilateral, que foi revelado em outubro de 2005 pelo Valor, ilustrado com os anexos detalhando cotas e tarifas para a entrada das carnes no mercado russo. Não existe outro documento além desse acertado em Moscou em 2005. O que alguns negociadores consideram secreto é um segundo documento, assinado em janeiro de 2006 pelo então ministro Luiz Fernando Furlan e o ministro de comércio russo German Graf, mas que ocorreu numa cerimônia presenciada pela imprensa, num hotel em Davos, nos Alpes Suíços.
Apoio - Na ocasião, o Brasil reiterou seu apoio aos russos na esperança de Moscou "flexibilizar o embargo à entrada das carnes por causa da febre aftosa" que atingira em cheio os exportadores brasileiros naquele mercado. O Itamaraty foi contra esse acordo patrocinado por Furlan, que estava sob pressão dos produtores de carnes. Agora, Moscou diz que o documento não tem validade jurídica e recusa mencioná-lo no protocolo de adesão à OMC. O problema da renegociação aberta pelos russos, atualmente, é que eles voltaram atrás nas ofertas para a entrada das carnes suína e de frango. No caso de carne bovina, mantiveram os volumes, mas sem detalhamentos. Ou seja, restringem mais o acesso para os produtos brasileiros. Nesse cenário, a promessa, sem garantia formal até agora, da preferência tarifária de 25% para as carnes é o único ponto positivo no momento na reabertura da negociação. Mas isso estará longe de compensar o retrocesso russo e tambem o favoritismo dado aos produtores americanos e europeus. (Valor Econômico)
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O café arábica brasileiro (lavado ou semi-lavado) poderá ser negociado na Bolsa de Nova York. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (0/12), em reunião do Conselho de Administração da Bolsa. A Bolsa de Nova York é o principal mercado de formação de preços desse tipo de produto, em que são negociados exclusivamente os cafés lavados. "A Bolsa percebeu que o Brasil tem participação importante nesse mercado, já que somos o maior produtor e exportador de café do mundo", enfatiza o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Robério Silva.
Pleito - A medida atende pedido do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, feito em junho deste ano, ao chefe de operações da Bolsa, Thomas Farley. Na carta, Rossi ressaltou o crescimento da produção brasileira do café arábica lavado e semi-lavado nos últimos anos. "A aceitação internacional do produto é resultado de investimentos feitos pelo governo e setor privado, destinados a aumentar a qualidade dos grãos de café produzidos, bem como dos esforços para respeitar os rígidos padrões sociais e ambientais no meio rural", disse o ministro.
Qualidade - Rossi acrescentou, ainda, que os testes de qualidade realizados pelos peritos da Bolsa concluíram que há qualidade dos Cafés do Brasil e que o produto está em conformidade com as especificações e os padrões de qualidade do contrato C.
Produção - O país dispõe de um parque produtor que ocupa 2,1 milhões de hectares. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de café deverá alcançar mais de 47 milhões de sacas nesta safra. "Esse resultado está relacionado às transformações da cafeicultura nos últimos anos, como a evolução tecnológica, por meio de avanços na área genética das plantas, dos sistemas de plantio, irrigação e mecanização", explica Silva.
Variedade - Ao todo, 14 estados produzem café em 1,9 mil municípios e o país tem a vantagem de produzir variados tipos do produto, o que amplia a capacidade de atender as exigências mundiais. O setor é responsável por empregar direta ou indiretamente oito milhões de pessoas.
Países certificados - Hoje, 19 países produtores são certificados pela Bolsa de Nova York para emissão de contratos para essa variedade: Burundi, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador,Guatemala, Honduras, índia, México, Nicarágua, Nova Guiné, Panamá, Peru, Quênia, República Dominicana, Ruanda, Tanzânia, Uganda e Venezuela. No Brasil, o café arábica natural, principal variedade produzida no país, é negociado na BM&F/Bovespa e o café robusta, no London Terminal Market. (Mapa)
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A conferência do clima da ONU termina nesta sexta-feira (10/12) em Cancún com três cenários possíveis: nenhum acordo, um acordo fraco e genérico ou um acordo que que garanta a continuidade do Protocolo de Kyoto e encaminhe decisões em três campos-chave das negociações do clima: florestas, adaptação e transferência de tecnologia. O Brasil prefere a última opção.
Divergência - Nesta quinta-feira (09/12) havia ainda muita divergência, até se o texto final seria apenas chamado de "outcome" (resultado) ou acordo. A semântica indica que se estava entre um resultado pífio ou algo mais perto de acordo que se esperava do evento. O México quer que a conferência de Cancún seja tranquila e transparente e faz de tudo para evitar a imagem de conflitos e impasses, da edição anterior, em Copenhague. "Por isto, eles até aceitam um acordo fraco. Mas nós, não", diz uma fonte do governo brasileiro.
Pacote de decisões - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que chefia a delegação brasileira, pediu à equipe o máximo esforço para conseguirem fechar o chamado "pacote de decisões" nas três áreas. Seria uma maneira de iniciar, com regras internacionais, o mecanismo de Redd, sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, e dar valor às florestas.
Transparência - O texto final que está na mesa não é novo e é basicamente o que se tinha no ano passado, em Copenhague. Havia uma discussão crucial sobre a transparência da redução de emissões que se consegue obter combatendo o desmatamento. A Europa quer estabelecer uma espécie de auditoria sobre essa contabilidade, para garantir que sua ajuda financeira à Redd realmente esteja dando resultados. "Esta preocupação não é com o Brasil, que tem o melhor monitoramento de florestas do mundo e que divulga sempre os dados de desmatamento, mas com países que não têm nada disso", diz uma fonte do governo brasileiro. Acontece que a tal auditoria pode esbarrar em questões de soberania, o que o Brasil não quer.
Construção - "Para nós é bom que existam decisões e que Redd comece", diz a fonte. "Por enquanto, Redd é apenas uma construção na cabeça das pessoas." Mas, como estas regras não saem, iniciativas paralelas já acontecem. "Está se criando um problema entre as comunidades indígenas. Alguns se sentem traídos, porque o vizinho conseguirá dinheiro por causa do carbono da floresta e ele não. O perigo é que esta situação crie um ambiente de difícil governança." Outra questão com Redd era levantada pela Bolívia. O país nem quer ouvir falar na redução de emissões de gases-estufa por desmatamento que seja comercializada em mercados, como créditos de carbono. A intenção, ontem, era deixar este ponto para o futuro, possivelmente para a próxima CoP, em Durban, na África do Sul.
Kyoto - Mas, se as arestas eram aparadas em Redd e também em adaptação e transferência de tecnologia, a questão principal - o segundo período do Protocolo de Kyoto - continuava em discussão. Trata-sede um ponto fundamental para que os países em desenvolvimento continuem negociando e que garante que os mercados de carbono continuem existindo, assim como os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL), usados para transferir projetos de tecnologias limpas a países em desenvolvimento.
Posição - O Japão não demonstrava estar mais flexível em rever a posição que divulgou no início da conferência, de não aceitar um segundo período de compromissos de Kyoto. O primeiro período de cortes vai de 2008 a 2012, e vale apenas para os países industrializados. O problema é que os EUA não assinaram o Protocolo e, junto com a China, são os dois maiores emissores do mundo. Ou seja, o Japão sente que fez sua parte, mas não quer continuar no jogo sem os outros dois.
EUA e China - Um negociador japonês explicou ao Valor porque o país não quer um segundo período do Protocolo de Kyoto e se posiciona como uma das nações que pode bloquear resultados mais positivos em Cancún. "Em 1990, o ano-base para os cortes de Kyoto, estávamos no pico da nossa eficiência energética", diz ele, indicando assim o tamanho do esforço que o país teve que fazer. "Agora podemos continuar no segundo período se os Estados Unidos entrarem no barco de novo e a China também."
Rússia - A Rússia é outro front de resistência. A economia do país, construída sobre bases antiquadas e muito poluentes, decaiu muito depois da entrada em vigência de Kyoto, e as emissões despencaram. O problema é que Moscou não fez nenhum esforço tecnológico. "A Rússia é um país que não acredita em mudança do clima, é muito resistente na negociação e diz que não quer nem ouvir falar no segundo período de Kyoto", disse uma fonte do governo brasileiro.
Manobra diplomática - A saída, tentada pelos negociadores brasileiros e do Reino Unido, era uma nova manobra diplomática que conecte os países que têm metas em Kyoto com os compromissos dos outros, emergentes e EUA, no outro eixo de negociação. (Valor Econômico)
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O decreto que regulamenta a política nacional de mudanças climáticas, assinado ontem, em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece, na prática, um teto de emissões para o Brasil. É de 2 bilhões de toneladas de CO² equivalente em 2020. Sem as medidas para conter o desmatamento na Amazônia e no cerrado e para melhorar a eficiencia energética, da siderurgia e da agricultura, as emissões seriam de 3,2 bilhões. As emissões atuais, do inventário, são de 2,2 bilhões em 2005. Nesta quinta-feira 09/12), em Cancún, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que o plano do Brasil tem agora força de lei.
Meta detalhada - O decreto detalha, setor a setor, qual a meta. Fala em recuperação de 15 milhões de hectares de áreas degradadas e do incremento do carvão vegetal originário de florestas plantadas na siderurgia. Outra das ideias é a ampliação do uso de tecnologias para tratamento de 4,4 milhão de metros cúbicos de dejetos de animais. (Valor Econômico)
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Teve início nesta quarta-feira (08/12) a feira internacional do cooperativismo, ICA Expo 2010. Em Bangalore, na Índia, mais de 30 organizações cooperativas expõem seus produtos na feira. Todos os continentes estão representados no evento. Durante a abertura oficial, além das autoridades da Aliança Cooperativa Internacional (ACI, ou ICA, em inglês), como a presidente Pauline Green e o Diretor Geral Charles Gold, o ex-primeiro Ministro Indiano Deve Gowda também esteve presente na Feira.
Estande OCB - Após a solenidade de abertura, o ex-Primeiro Ministro da Índia visitou a feira e esteve no stand da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Na oportunidade, recebeu um café produzido por uma cooperativa do Brasil e, ao cumprimentar os dirigentes da OCB, afirmou que o café brasileiro é um dos melhores do mundo. Além do Secretário Executivo da OCB, Renato Nobile, alguns vice-presidentes da Organização também estão na Índia para representar institucionalmente o Brasil. O Sindicato e Organização das Cooperativas do estado de Minas Gerais (Ocemg) está representado pelo seu presidente e superintendente, além de membros de cooperativas de café e leite, agropecuárias e de produtores rurais. O presidente da Unimed do Brasil e membro do Conselho Administrativo da ACI Américas, Eudes Aquino, também prestigia o evento. Acompanhe mais notícias sobre a ICA-Expo 2010 pela RádioCoop. Clique aqui para ouvir. (Informe OCB)
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A Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) promoveu, nesta quinta-feira (09/12), o terceiro leilão de trigo da safra 2010, na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), que resultou na comercialização de 415 mil toneladas, o que equivale a 88,3% das 470 mil toneladas ofertadas. Foram negociadas todas as 250 mil toneladas do lote do Rio Grande do Sul; 160 mil toneladas das 190 mil toneladas ofertadas do Paraná e 5 mil toneladas das 30 mil toneladas ofertadas de Santa Catarina.
Leilões - O primeiro leilão foi realizado no dia 25 de novembro, quando foram comercializadas 75,4% das 300 mil toneladas ofertadas. Das 120 mil toneladas do Paraná, foram vendidas 66,2 mil toneladas. No dia 02 de dezembro, aconteceu o segundo pregão, que arrematou 89% das 470 mil toneladas ofertadas, sendo que foram negociadas 140 mil toneladas das 190 mil toneladas do lote paranaense.
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A multinacional sueca de embalagens Tetra Pak e a cooperativa catarinense Aurora lançam nesta quinta-eira (09/12) o primeiro leite longa vida com rastreabilidade no mundo. A tecnologia foi desenvolvida pela companhia sueca após quase um ano e meio de trabalho. "Já tínhamos ideia de fazer isso há uns cinco a seis anos. A Aurora se interessou pelo projeto e se propôs a ser teste de mercado mundial", afirma Eduardo Eisler, diretor de marketing da Tetra Pak no Brasil.
Leite especial - Além do Aurolat, marca que já está no mercado, a cooperativa também está lançando um leite especial com a marca Aurora. Ambos usarão a tecnologia para rastreamento. Com a rastreabilidade do leite será possível saber a origem do produto envasado, embalagem a embalagem, desde a cooperativa onde a matéria-prima foi recebida até a industrialização. "É uma ferramenta de controle da qualidade que permite diagnóstico e prevenção [de problemas] o mais rápido possível", garante Eisler.
Procedência - O consumidor poderá checar as informações sobre a procedência do leite no site da Aurora - bastará informar o código de rastreabilidade que está impresso na caixinha longa vida. Eisler explica que a tecnologia consiste de um conjunto de softwares que carregam informações sobre a origem e processo de produção, que são armazenadas em um banco da dados. Este, por sua vez, contém informações como data de produção, unidade de processamento, validade, início e fim da produção, cooperativas fornecedoras do leite, análise de qualidade da matéria-prima e tabela nutricional.
Problemas - A ferramenta poderá, por exemplo, evitar problemas como o que ocorreu há três anos, quando cooperativas de Minas Gerais foram acusadas de fraudar leite cru entregue a indústrias para processamento. Elas teriam adicionado água oxigenada e soda cáustica à matéria-prima que seria processada e envazada. De acordo com o presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, com a rastreabilidade, um problema como esse seria identificado já no primeiro laboratório, onde o leite recém-recebido passa por análise de conformidade. Segundo Eisler, o software delimita parâmetros, por isso, em caso de inconformidades, a produção é paralisada.
Sistema - A Aurora é a primeira cliente da Tetra Pak, mas a companhia de embalagens já negocia a venda do sistema - desenvolvido pela subsidiária no Brasil com o apoio da matriz - para outras empresas nacionais e também do exterior, segundo Eisler. Na Aurora, o sistema está sendo chamado de P.A.R. (Produto Aurora Rastreado), mas os projetos são específicos, de acordo com o executivo da Tetra Pak. "São projetos 'tailor made', específicos para cada empresa ou fábrica", afirma. Ele não informa o quanto a Tetra Pak investiu no desenvolvimento do sistema.
Portfólio - "A partir do teste de mercado [com a Aurora], o sistema passará a fazer parte do portfólio da Tetra Pak", informa Eisler. O produto com rastreabilidade, que vai para as gôndolas de Sul e parte do Sudeste a partir de hoje, passou por um período de quatro meses de validação. Com 95% do mercado de embalagens para leite longa vida no Brasil, a Tetra Pak deve comercializar 11 bilhões de embalagens (para leite e outros itens) este ano. (Valor Econômico)
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A partir desta quinta-feira (09/12), todo o leite longa vida comercializado pela Coopercentral Aurora será rastreado, com informações desde a coleta da matéria-prima nas cooperativas até a industrialização na unidade de processamento da cooperativa em Pinhalzinho (SC). Além do leite longa vida com a marca Aurolat, a central também lançará o produto com a marca Aurora, um leite especial com maior tempo de gôndola.
Percentual - De acordo com Mário Lanznaster, presidente da central de cooperativas, o total de 350 mil litros de leite longa vida que a central produz diariamente já é rastreado. Desse volume, 20% serão comercializados com a marca Aurora. A marca Aurolat tem distribuição nacional, mas a Aurora será vendida inicialmente apenas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Sistema P.A.R - Ambas as marcas são de produtos com rastreabilidade, dentro do sistema chamado de P.A.R. (Produto Aurora Rastreado), mas o Aurora é um leite "mais fresco", o que permite mais tempo na prateleira, segundo Lanznaster. Enquanto os longa vida em geral têm prazo de validade de três meses, o da marca Aurora dura cinco meses.
Normas - Pelas normas do Ministério da Agricultura, o leite pode ser envasado em até 72 horas, entre a ordenha e a embalagem. No caso do leite Aurora, todo o processo dura cerca de 12 horas, afirma o presidente da central. Como o processamento é mais rápido, a logística de transporte é diferente e há segregação na armazenagem do leite. Essas mudanças demandaram investimento de R$ 600 mil. O leite com a marca Aurora deverá custar R$ 0,20 a mais que o Aurolat, informa o presidente da cooperativa, já que há agregação de valor no processo.
Segurança alimentar - Para Lanznaster, a rastreabilidade é um indicador de segurança alimentar. Com o sistema, diz, "o consumidor sabe que está comprando um leite de padrão superior. (...) Queremos ser referência em qualidade do leite", diz o presidente, referindo-se à região oeste de Santa Catarina. Para obter as informações sobre o produto rastreado, o consumidor deve acessar o site www.auroraalimentos.com.br/par. (Valor Econômico)
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A proposta que estabelece diretrizes a partir de análise de risco para controle internacional das bactérias Salmonella e Campylobacter em carne de frangos foi aprovada pelo Comitê Codex Alimentarius sobre Higiene dos Alimentos, que encerrou a sua última reunião do ano, no dia 3 de dezembro, em Kampala (Uganda). O comitê é uma ação conjunta da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável pela atualização de um programa de padronização de alimentos, com a finalidade de proteger a saúde dos consumidores e normatizar as práticas de comércio internacional. As diretrizes aprovadas pela comissão são referência para a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Ações - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) coordena as negociações para elaboração da proposta desde 2006, com a colaboração de outros órgãos, como os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), setor privado e especialistas de universidades. A proposta, que cria regras internacionais de comércio de carnes de frango, será apreciada pela Comissão Geral do Codex, que se reunirá em Genebra, em julho de 2011, e será seguida por mais de 170 países-membros da comissão.
Regras internacionais - Hoje não existem regras internacionais para controlar essas bactérias, "Com esse resultado, o Brasil consolida o protagonismo e o reconhecimento da capacidade e da base cientifica para promover a segurança de seus produtos e as práticas leais de comércio", explica o coordenador de Negociações na OMC do Mapa, Alexandre Pontes. Segundo ele, o pesquisador brasileiro Vladimir Pinheiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), contribuiu unindo esforços com os especialistas internacionais, inclusive membros da FAO e da OMS, em busca de esclarecimentos técnicos e de elementos científicos para gerar bases de informação sobre o tema. (Mapa)
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Interessados em enviar propostas e sugestões para o processamento, armazenamento e transporte de produtos orgânicos das áreas animal e vegetal têm prazo de 30 dias para participar da consulta pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As Portarias nº 1.131 e 1.332, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça e quarta-feira (07 e 08/12), estabelecem as normas que devem ser seguidas pelos agricultores orgânicos.
Área animal - Na área animal, o regulamento define normas técnicas para os sistemas de produção orgânica de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, equídeos, suínos, aves, coelhos, abelhas e animais aquáticos. Na área vegetal, terão prioridade materiais de propagação originários de espécies vegetais tolerantes a pragas e doenças e adaptadas às condições de solo e clima. Devem também usar matéria orgânica reciclada como base do cultivo, manter a atividade biológica do solo, o equilíbrio de nutrientes e a qualidade da água. Os insumos não podem comprometer a estabilidade do habitat natural e do agroecossistema, nem representar ameaça ao meio ambiente e à saúde humana e animal.
Desenvolvimento - "As medidas contribuem para o desenvolvimento da produção orgânica no país e para aumentar a confiança do consumidor", explica o coordenador de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. Ele informa que a qualidade dos produtos e ingredientes orgânicos deve ser preservada com cuidado, desde a produção até a comercialização. Para isso, o coordenador recomenda que os produtos orgânicos não se misturem com materiais e substâncias não permitidas; que atendam as exigências das legislações específicas; e sejam identificados para venda avulsa e por atacado.
Sugestões - As sugestões e propostas devem ser encaminhadas, até 7 de janeiro de 2011, para a Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo B, sala 152, CEP: 70.043-900, Brasília (DF). (Mapa)
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A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento está intensificando as ações de conservação de solos e de fiscalização do uso inadequado do solo que provoca a erosão no Paraná. Para isso, firmou uma parceria com a Embrapa Florestas que irá desenvolver tecnologia para a realização de levantamentos aéreos e execução de mapas digitais que vão mapear e pontuar os locais de erosão dos solos nas várias regiões do Estado.
Financiamento - A equipe da Embrapa Florestas, com sede em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, elaborou e aprovou um programa de financiamento de pesquisa para essa finalidade que vai contribuir com o governo do Paraná. O início oficial desse empreendimento está previsto para janeiro de 2011, mas será possível executar ações estruturantes ainda em 2010.
Alternativas tecnológicas - De acordo com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, essa parceria com a Embrapa representa a busca de alternativas tecnológicas para melhorar o monitoramento do uso do solo e disseminar a necessidade urgente de se resgatar técnicas de conservação que foram esquecidas ao longo do tempo.
Custos ambientais - Chandoha destacou que o Paraná é um estado líder na produção de grãos, na pecuária, silvicultura e na produção de cana-de-açúcar, com capacidade de produzir até três safras por ano. "No entanto, essa pujança gera custos ambientais seja pelo uso excessivo de agrotóxicos ou pela erosão", afirmou. Desde que assumiu a pasta, em abril deste ano, Chandoha está concentrando as ações da Secretaria para conscientizar os produtores sobre a necessidade de conservar o solo para evitar perdas de produtividade nas lavouras.
Parcerias - Para isso, articulou-se com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR), cooperativas e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) para auxiliar nas ações de orientação ao agricultor. O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) também está contribuindo com essa iniciativa com o desenvolvimento de técnicas locais que melhoram a capacidade de planejamento do uso do solo.
Alternativas tecnológicas - Como resultado da parceria, alguns técnicos já estão sendo treinados para o uso de sensoriamento remoto, com imagens de satélite, programas de informação geográfica e outros métodos tecnológicos. Segundo o secretário executivo do Programa de Gestão Ambiental na Seab, Erich Schaitza, em meados desse mês de dezembro será realizado o primeiro voo que irá detectar os problemas de erosão existentes em todas as regiões do Estado.
Equipamentos e experiência - A Embrapa tem equipamentos e experiência nesse tipo de ação na área de monitoramento de pragas e florestas. Agora, vai expandir suas tecnologias para o monitoramento da erosão do solo. Com essa tecnologia, a Secretaria terá condições de intensificar a fiscalização sobre o uso do solo, ação antes limitada pelo número reduzido de fiscais agropecuários para agir em todo o Estado apenas com tecnologias tradicionais.
Mapas - A partir da implementação dessa técnica e com o seu uso em escala operacional, a Secretaria poderá elaborar mapas de regiões críticas de ocorrência de erosão, focando nelas suas ações de educação e fiscalização; elaborar mapas de risco de erosão em tempo real e a baixo custo a cada safra; verificar ações acordadas e estabelecer um monitoramento sistemático da conservação do solo do estado e, ainda, gerar um sistema de informações sobre conservação de solos.
Estudo - Segundo Schaitza, uma experiência anterior da Embrapa em um estudo muito mais complexo da área florestal, mostrou que em uma hora de levantamento é possível analisar uma área de pelo menos 10 mil hectares a um custo aproximado de R$ 0,07 o hectare. "A medida que o sistema se tornar operacional e a escala de levantamento aumentar, como voos sobre grandes áreas, os custos cairão ainda mais", prevê. (AEN)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou nesta quarta-feira (08/12) o primeiro Mapa da Utilização e do Uso da Terra no Brasil, produto inédito que revela dados sobre a história e as tendências de ocupação e utilização do território nacional. O mapa é apresentado na escala 1:5.000.000, em que cada centímetro corresponde a 50 quilômetros de território, e pode ser acessado no site do IBGE,, por meio do link ftp://geoftp.ibge.gov.br/mapas/tematicos/mapas_murais.
Imagens - O mapa transforma em imagens os dados do último Censo Agropecuário do IBGE, de 2006, e traz ainda dados, provenientes de fontes diversas, sobre extrativismo, mineração, unidades de conservação, terras indígenas e uso das águas. De acordo com o IBGE, as informações contidas no mapa são indispensáveis para o desenvolvimento de estudos e ações nacionais e internacionais relacionados, direta ou indiretamente, ao uso da terra. É o caso, por exemplo, das áreas de economia e preservação do meio ambiente.
País - Quem acessar o mapa pode visualizar concentrações e direções do uso da terra no país. A lavoura temporária se organiza desde o Sul, estende-se pelo Sudeste e entra no Norte, com a abertura de frentes de ocupação mais recentes. Também é possível constatar o crescimento da pastagem plantada no Centro-Oeste, onde, desde 1985, vem substituindo a pastagem natural. O novo mapa do IBGE mostra ainda a importância do extrativismo vegetal na Região Norte, onde, apesar dos desmatamentos, a cobertura florestal representa a maior reserva de biodiversidade do mundo. Já o Nordeste se destaca pela grande diversidade de usos agrícolas e extrativos. (Agência Brasil)