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A exportações do agronegócio renderam US$ 70,3 bilhões de janeiro a novembro deste ano. O valor é 17,7% superior ao volume embarcado no mesmo período de 2009 e, com apenas 11 meses, próximo ao recorde de todo o ano de 2008, quando as exportações totalizaram US$ 71,8 bilhões. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que as vendas externas superem US$ 75 bilhões em 2010.
Doze meses - Os resultados dos últimos 12 meses (dezembro de 2009 a novembro de 2010) totalizaram US$ 75,3 bilhões, ultrapassando o recorde de dois anos atrás. "Os números mostram que mais uma vez os produtos do agronegócio vão garantir o saldo positivo na balança comercial do país", atesta o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A diferença entre as exportações e as importações do setor soma US$ 58,2 bilhões entre janeiro e novembro, mais de US$ 7,3 bilhões a mais que o registrado nos 11 meses de 2009.
Receitas - No ano, o complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol) foi o que mais cresceu em receita, com aumento de 44,6%. As exportações somaram US$ 12,6 bilhões, confirmando a maior procura pelo açúcar brasileiro e os bons preços internacionais após a redução da safra indiana. Os produtos florestais (29,7%), carnes (16,7%) e café (31,1%) também contribuíram para o resultado positivo. No caso do café, o valor exportado - US$ 5 bilhões - é o maior já registrado e ultrapassa o valor alcançado em todo o ano passado - US$ 4,3 bilhões. As importações registraram aumento de 35,6% no período.
Novembro - Com US$ 6,3 bilhões, as vendas externas de novembro são recordes para o mês, desde que o governo iniciou a série histórica em 1989. As receitas do mês representam crescimento de 30,2% em relação a novembro de 2009. Complexo soja (59,8%), café (57%), cereais, farinhas e preparações (130%) e complexo sucroalcooleiro foram os setores que tiveram maior aumento.
Destinos - A participação da Ásia nas exportações alcançou 31%, de janeiro a novembro de 2010. Principal comprador de produtos do agronegócio, a China ampliou as importações do Brasil em 24,2%, passando de US$ 8,6 bilhões para 10,7 bilhões, o que representa 15,3% do total exportado. Europa Oriental (34,8%), Oriente Médio (32,2%) e Mercosul (30,7%) também apresentaram aumentos expressivos, consolidando a maior inserção dos produtos nacionais em países em desenvolvimento. Os países que ampliaram mais as compras do agronegócio brasileiro foram Irã (93,9%), Egito (79,7%), Rússia (43,5%, Venezuela (36,2%), Japão (35%), Argentina (30,8%) e Arábia Saudita (26,5%). (Mapa)
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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmado no cargo pela presidente eleita, Dilma Roussef, anunciou, nesta segunda-feira (13/12), as principais linhas de sua gestão para os próximos quatro anos. O projeto inclui a modernização da estrutura do ministério, um novo modelo de financiamento do crédito rural, a ampliação do seguro rural e a abertura de novos mercados para a carne brasileira. O ministro ainda apresentou os números mais atualizados das exportações do agronegócio, que atingiram US$ 70,3 bilhões de janeiro a novembro, e um superávit de US$ 58 bilhões.
Modernização - "Precisamos modernizar o Ministério da Agricultura para que possa acompanhar o grande avanço do setor produtivo rural. Há um descompasso entre um setor que avançou muito nos últimos anos, sobretudo na última década, e uma estrutura que permanece basicamente a mesma de 30 anos atrás", avaliou o ministro. De acordo com Rossi, a partir de 2011 será realizado um grande diagnóstico envolvendo toda a equipe da pasta para definir como o ministério pode responder de forma mais eficiente às demandas da sociedade e, principalmente, dos produtores rurais. Ele mencionou, por exemplo, que é necessário reduzir o tempo de conclusão de processos como os registros de produtos e de certificação de origem. "Hoje, o agronegócio representa 26% do PIB e 42% das exportações e a resposta a sociedade tem sido dada por um ministério que foi montado numa época em que não chegávamos à metade desses números", afirmou.
Apoio ao setor rural - O ministro afirmou que haverá uma integração entre a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e o Seguro Rural. "Vamos estudar se mais recursos forem aplicados para ampliar o seguro rural será possível dar a segurança de renda que o país precisa para seus produtores", disse. Segundo Rossi, a intenção não é substituir a PGPM, mas investir o orçamento de forma mais eficiente para que o Brasil possa ter um seguro rural mais abrangente, capaz de cobrir os riscos climáticos e também os riscos mercadológicos. Ele lembrou que o Fundo de Catástrofe, sancionado em agosto, foi um passo importante para promover a expansão do seguro no Brasil. Explicou ainda que o setor precisa de um apoio mais efetivo para assegurar a renda do produtor. "A garantia do preço mínimo tem sido eficiente, mas a política é centrada nos custos de produção variáveis, que consideram apenas os desembolsos que o produtor faz a cada ano para determinada cultura", informou o ministro. Esse é um projeto de longo prazo e não apenas para o primeiro ano de governo e que responde a uma demanda de todo setor produtivo", completou.
Abertura de mercados - "Há um esforço grande para que possamos aumentar o nosso comércio com Extremo Oriente, principalmente para a carne suína", informou o ministro. Os mercados prioritários para o Brasil são China, Japão e Coreia. Rossi reforçou que o Ministério da Agricultura está enfrentando todas as barreiras impostas aos produtos nacionais. "Uma delas é a própria abertura de mercados com o Extremo Oriente. Com sucessivas aproximações, estamos prestes a estabelecer um acordo comercial", disse. O ministro comentou também o sistema de cotas da Rússia para as carnes. Conforme Rossi, um encontro que ocorrerá no início do próximo ano, em Berlim (Alemanha), deve fechar as negociações entre as autoridades russas e brasileiras sobre o assunto.
Ganhar espaço - "Nossa bandeira é que se cotas forem mantidas, que não sejam demarcadas geograficamente porque o Brasil entra e ganha espaço", relata o ministro. Isso ocorreu, lembra Wagner Rossi, com a carne bovina, que tem um sistema de cotas mais aberto, e o Brasil forneceu, em 2009, 50% do produto consumido na Rússia. Há uma terceira limitação mencionada pelo ministro, que é a mercadológica sob alegação sanitária. "Alguns países não podem evitar que o Brasil ganhe mercado, então, fazem alegações sanitárias, na maior parte delas, absurda. Por exemplo, o Brasil não tem nenhum caso de febre aftosa há mais de quatro anos", enfatiza. Para enfrentar essa situação, o Ministério da Agricultura, em conjunto com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, está preparando uma campanha de esclarecimento sobre as condições produtivas no Brasil, envolvendo sanidade, qualidade e condições de preço. "Percebi, principalmente quando estive na Europa, que o nível de informação da população é muito baixo sobre a produção brasileira. Quando o projeto estiver pronto vamos chamar a iniciativa privada a participar dessa campanha", concluiu.
Novo modelo de financiamento - Wagner Rossi anunciou um projeto para combater o desenvolvimento desigual dentro da agropecuária. "Há uma diferença entre a situação do produtor agrícola e do pecuarista em relação à organização dos setores, especialmente no que diz respeito ao acesso a financiamento", ponderou. Segundo o ministro, é necessário criar uma linha de crédito mais específica para a pecuária, que seja capaz de enfrentar questões de médio prazo, como o sacrifício das matrizes que aconteceu alguns anos atrás e está repercutindo hoje com a diminuição da oferta de boi. Rossi ainda citou linhas especiais para a fruticultura. "O setor tem um potencial enorme em áreas irrigadas e no Nordeste e precisa ter um apoio similar ao que outras culturas já têm", reforçou. Rossi ressaltou a importância de ações de médio e longo prazo para o trigo. "Precisamos sair de uma ação pontual para uma política estruturante. O objetivo não é a autossuficiência, pois temos uma parceria forte com Argentina, Paraguai e Uruguai. Temos que melhorar a qualidade do trigo, que tem muita relação com o preço pago ao produtor", explicou.
Exportações - "Estamos batendo recordes de exportação com o dólar da forma como ele está. Exportamos de janeiro a novembro US$ 70,3 bilhões em produtos da agropecuária, o que nos aproxima do recorde de todos os tempos, que foi em 2008, quando chegamos a US$ 71,8 bilhões", anunciou Rossi. "É quase certo que tenhamos a maior exportação agrícola e pecuária da história do país, com o maior superávit nessa área. Devemos superar os US$ 60 bilhões", afirmou.
Código Florestal - Wagner Rossi defendeu que qualquer aperfeiçoamento do Código Florestal deve ser feito pelo Congresso Nacional, especialmente no Senado, após a votação no plenário da Câmara prevista para ocorrer esta semana. "A sinalização para o setor rural de que haverá regras mais justas e mais adequadas já seria um grande avanço. O trabalho do deputado Aldo Rebelo foi extremamente equilibrado. Ele não abriu nenhuma possibilidade de aumento do desmatamento, não diminuiu qualquer defesa dos biomas", disse, se referindo ao relatório do deputado do PCdoB de São Paulo sobre o Código. Rossi citou também a iniciativa do Ministério da Agricultura, pioneira no mundo, de estabelecer ações para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa, como é o caso do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Qualidade do Café - "Temos colocado várias cadeias produtivas juntas para conversar e isso foi muito positivo no café", classificou o ministro. Ele informou que o governo, em conjunto com a iniciativa privada, está iniciando o plano de melhoria da qualidade do café no mercado interno, prevista na Instrução Normativa nº 16, que entrar em vigor em fevereiro de 2011. "Conseguimos estabelecer 100% de controle na pureza, 100% de controle na umidade. Para o aspecto sensorial, que é mais subjetivo, vamos fazer, numa primeira fase, o apoio do governo treinando provadores de café", relatou. Segundo Rossi, a formação de degustadores começa em janeiro e esses profissionais percorrerão as indústrias para orientá-las sobre como melhorar a qualidade sensorial do produto (aroma e sabor). O ministro comemorou também a autorização para que o Brasil negocie o café na bolsa de Nova York. Ele avalia que o país pode ainda ganhar mercado já que o produto nacional tem ótima qualidade em grande quantidade. "Temos, indiscutivelmente, o melhor café do mundo", reforçou.
Índice de produtividade - "Tenho resistência à ideia de impor um índice de produtividade a uma propriedade determinada. Na verdade, quem deve definir o que, como e quando o produtor vai produzir é o mercado, a visão que ele tem da oportunidade de negócios, de perspectiva de preço e demanda interna e externa", opinou o ministro. "Quem quer definir os índices está pensando em um Brasil de 30 anos atrás, quando havia necessidade de um mecanismo como esse, pois não existiam terras disponíveis para a reforma agrária. Hoje, há muitas terras disponíveis e a possibilidade se adquirir terras no mercado", concluiu Rossi. (Mapa)
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"Depois de mais de uma década do pedagiamento nas estradas do Paraná, o modelo precisa ser revisto". A afirmação é do secretário dos Transportes Mario Stamm Júnior que defende a revisão do pedágio que no seu entender é uma exigência dos usuários e de toda a sociedade. "Os mecanismos tradicionais de gestão do pedágio exercidos pelo Estado através da Secretaria dos Transportes e do Departamento de Estradas de Rodagem para o controle sobre as concessionárias, seus investimentos e as obras devem ser feitos por uma Agência Reguladora como manda a moderna administração pública."
Alternativas - Para Mario Stamm Júnior a agência reguladora deve considerar várias alternativas para a busca de investimentos destinados à duplicação de trechos rodoviários ou ampliação da capacidade de tráfego. Investimento que pode ser feito diretamente pelo Estado ou através de Parcerias Público-Privadas (PPP). "Cabe à agência a adoção, gerenciamento e aplicação de modernos projetos de engenharia, contabilizados com projetos ambientais que devem anteceder os novos contratos de concessão, e também serem adotados nos contratos em vigor."
Situação atual - O secretário dos Transportes destaca que a economia paranaense não pode mais conviver com a atual situação das rodovias, especialmente do Anel de Integração. "Intervenções em restauração e conservação não são suficientes, é preciso fazer a correção geométrica dos traçados onde os raios de curva não atendem às necessidades atuais de tráfego, e o mesmo acontece com as rampas. Sem viadutos, túneis, trevos e acessos, a economia ficará cada dia mais estrangulada."
Objetivos - A redução das tarifas atuais do pedágio, normatização para o reinvestimento no próprio sistema, aumento da segurança nas rodovias concessionadas e a consequente maior satisfação do usuário, são os quatro pontos que Mario Stamm Júnior define como objetivos fundamentais a serem buscados pelo Estado para adequar o pedágio as necessidades da economia estadual. "Cabe diretamente ao governo fazer a concepção do modelo de gerenciamento e controle, regulamentando a terceirização dos serviços nos lotes pedagiados, com o envolvimento obrigatório de empresas diferentes tantos na operação da arrecadação das praças de cobrança, como conservação e manutenção das vias", acrescentou.
Linha de atuação - Com relação ao planejamento e a linha de atuação da Agência Reguladora, o secretário dos Transportes disse entender como necessário estabelecer períodos de concessão dos serviços com prazo mais reduzido em relação aos contratos atuais de 24 anos. Os contratos seriam de cinco anos renováveis por mais cinco. A avaliação dos serviços prestados seria no quarto ano do contrato, quando a aprovação seria pré-requisito para a renovação. "Só desta forma vamos modernizar o sistema rodoviário paranaense com o Estado atuando como conceptor, organizador, gerenciador e controlador do sistema", conclui Mario Stamm Junior. (Agência Estadual de Notícias)
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As exportações do Paraná de janeiro a novembro superaram a barreira de US$ 13 bilhões, alta de 25,14% na comparação com mesmo período do ano passado. As importações somaram cerca de US$ 12,7 bilhões, uma elevação de 48,41%. O saldo segue positivo em US$ 344 milhões para o Paraná, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mantido o ritmo atual, o Estado deve voltar aos níveis pré-crise internacional, quando vendeu mais de US$ 15 bilhões em produtos para o exterior em 2008.
Mais que 2009 - Segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, as exportações paranaenses até o momento já ultrapassaram com folga todo o ano de 2009, ano considerado crítico na economia mundial. "Foram US$ 11,22 bilhões em vendas registradas ano passado, queda de 26,39% sobre 2008. Apesar do ritmo das importações estarem subindo este ano, o Paraná mostrou fôlego e diversos setores voltaram a crescer de modo expressivo".
Maiores exportadores - No ranking entre os maiores exportadores, em onze meses, São Paulo liderou com embarques de US$ 47 bilhões, seguido de Minas Gerais, com US$ 27 bilhões, Rio de Janeiro, com de US$16 bilhões, Rio Grande do Sul, com US$ 14 bilhões, e Paraná com US$ 13 bilhões.
Sudeste - No período, a maior exportadora dentre as regiões brasileiras foi o Sudeste, com vendas de US$ 102,4 bilhões ao mercado externo. Entre janeiro e novembro de 2009, a região vendeu US$ 73,9 bilhões, apresentando uma variação de 38%. A região Sul aparece como a segunda maior exportadora, com embarques de US$ 34 bilhões, uma elevação de 14% no comparativo do período deste ano com o ano passado, quando as exportações foram de US$ 29,6 bilhões.
Incremento - Entre os produtos que contabilizaram incremento nas exportações de janeiro a novembro de 2010 para o Paraná, destacam-se a soja em grão, com participação de 18% do total das vendas estaduais, óleo de soja, frango congelado, automóveis e açúcar. Em relação às importações, o Paraná comprou principalmente óleo bruto de petróleo, automóveis, produtos químicos, circuitos integrados e peças para o setor automotivo.
Mercosul - Os países do Mercosul acumulam alta de 68,20% nas exportações em onze meses do ano. Foram US$ 2 bilhões em vendas para o Paraguai, Argentina e Uruguai. Nas importações, cerca de US$ 1,8 bilhão -alta de 23% sobre 2009, o que rendeu ao Paraná saldo positivo de US$ 172 milhões. "Produtos com alto valor agregado como automóveis, motores e tratores estão na pauta de dos principais produtos de nossas exportações aos países vizinhos", disse Moreira Filho.
Mercado interno - A força do mercado interno, em especial de consumo de produtos industrializados, tem deixado pouca margem de saldo e até ocasionado déficit comercial na balança comercial no Paraná e em diversos estados. Entre os itens que mais cresceram nas importações estaduais estão os chamados bens de capital, que envolvem maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, acessórios, partes e peças para a indústria e máquinas e aparelhos para escritório e científico.
Vendas estaduais - Em novembro deste ano, as vendas estaduais atingiram US$ 1,174 bilhão contra US$ 1,381 bilhão nas importações, gerando déficit em cerca de US$ 207 milhões ao Paraná. É justamente a questão da finalidade dos produtos importados que chama atenção sobre perdas e ganhos da balança comercial paranaense, como explica o secretário Moreira Filho. "São indicadores e amostras de ampliações e investimentos industriais que estão ocorrendo por todo o Paraná. Que provavelmente trarão também mais empregos e renda para o todo o estado". (Agência Estadual de Notícias)
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A diretoria da Ocepar realizou, na manhã desta segunda-feira (13/12), na sede da entidade, em Curitiba, a 42ª reunião ordinária da gestão 2007/2011. Na pauta do dia estava a aprovação do balancete de novembro de 2010; avaliação do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, realizado no dia 03 de dezembro; retrospectiva das atividades desenvolvidas em 2010 e assuntos gerais. Entre os convidados estiveram o presidente da Fecomércio, Darci Piana, e a senadora paranaense eleita Gleisi Hoffmann (PT).
Sescoop/PR e Fecoopar - Ainda no período da manhã, foi realizada a 23ª reunião ordinária do Conselho Administrativo do Sescoop/PR - gestão 2007/2011, quando os conselheiros discutiram a aprovação do balancete de outubro de 2010, o relatório de atividades referente ao período de janeiro a dezembro de 2010 e a homologação dos projetos aprovados pelo presidente do Conselho Administrativo. Já a diretoria da Fecoopar esteve reunida para aprovar o balancete encerrado no dia 30 de novembro e a tabela para cálculo da contribuição sindical 2011, além de discutir as assembléias gerais dos sindicatos filiados.
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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, é o entrevistado da última edição do Informativo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). Ele fala sobre suas expectativas para o agronegócio em 2011, avalia o desempenho do setor em 2010 e trata dos motivos que tornaram o cooperativismo paranaense um modelo de sucesso. No entendimento de Koslovski, para continuar crescendo, o agronegócio necessita de contínuo investimento em infraestrutura, desde a armazenagem de grãos até logística nos seus diferentes modais, portos e energia. "Outra questão que consideramos importante é o estabelecimento de uma política que permita o resgate da capacidade produtiva dos agricultores e pecuaristas e a garantia de renda mínima ao setor, para termos mais estabilidade, sem ter que recorrer ano a ano às difíceis renegociações de dívidas", afirmou.
Desempenho - O presidente da Ocepar destacou ainda que as cooperativas do Paraná obtiveram resultados melhores neste em ano em relação à 2009, especialmente devido às condições climáticas que possibilitaram aumento de produção de grãos. "Em que pesam as dificuldades impostas pelo câmbio, as cooperativas paranaenses deverão movimentar em 2010 cerca de R$ 27,5 bilhões. Investirão R$ 1bilhão, sendo R$ 360 milhões em infraestrutura básica e R$ 640 bilhões em agroindustrialização e novas tecnologias", frisou. Segundo Koslovski, a organização do setor, a partir da década de 70, representa um grande diferencial do cooperativismo paranaense. Também ressaltou os projetos desenvolvidos em parceria com outras entidades que possibilitaram o ingresso na agroindustrialização e, em terceiro lugar, destacou a profissionalização que vem ocorrendo com o apoio do Sescoop/PR. "É evidente que temos ainda muitos desafios pela frente mas, havendo interação, cooperação e solidariedade, o Sistema como um todo cresce e se fortalece", finalizou.
Clique aqui e confira a íntegra da entrevista de João Paulo Koslovski ao Informativo da Abag
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Dezessete cooperativas paranaenses receberam troféus por terem atingido mais de 95% do planejamento de 2010 na área de formação e promoção social e por terem alimentado regularmente as informações de balanço mensal no sistema Autogestão. A premiação aconteceu durante o Encontro Estadual de Agentes de Desenvolvimento e Autogestão (DA) e de Desenvolvimento Humano (DH), promovido pelo Sescoop/PR, nos dias 09 e 10 de dezembro, em Iguaraçu, Noroeste do Estado. Foram premiadas as cooperativas Batavo, Coopagrícola e Unimed Federação, da região Centro-Sul; Coamo, Cocari, Confepar, Cooperval, Copagra, Cocamar, Credicoamo, Integrada e Sicoob Central, da região Norte/Noroeste e C.Vale, Camisc, Coodetec, Coopavel e Frimesa, da Região Oeste/Sudoeste.
Programação - O evento contou com a participação de cerca de 50 agentes de DA e DH. Também estiveram presentes profissionais das equipes das gerências de DA e DH do Sescoop/PR. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, acompanhou as atividades realizadas no primeiro dia do Encontro. A assessora de Gestão Estratégica do Sescoop Nacional, Karla Tadeu Duarte de Oliveira, apresentou o Plano Estratégico das Unidades Estaduais do Sescoop. Oficinas de trabalho sobre as ações realizadas em 2010 e o planejamento para 2011 foram conduzidas pelo especialista em Recursos Humanos e Marketing, Eliseu Hoffmann. A programação do evento contemplou ainda a apresentação de palestras técnicas e motivacionais. " O encontro aconteceu em perfeita harmonia, equilibrando atividades técnicas e de confraternização e marcou o início dos trabalhos de planejamento estratégico conduzido pelo Sescoop Nacional", afirmou o coordenador de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Humberto Cesar Bridi.
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Nas salas de aulas do município de Campo Mourão, região noroeste do Paraná, cerca de 6,5 mil crianças e adolescentes do Ensino Fundamental de escolas públicas vão entrar em contato - a partir do ano que vem - com um material didático diferente do habitual. A Coamo, maior cooperativa singular da América Latina, e a Basf lançaram recentemente o Atlas Ambiental de Campo Mourão, uma ferramenta pedagógica interdiciplinar de educação socioambiental que foi distribuída para 152 professores que trabalham com alunos da 6 a 9 séries, dos 9 aos 14 anos de idade.
Projeto - O projeto educacional, que na fase inicial terá duração de dois anos, vai ajudar professores e alunos a entenderem de forma bem dinâmica sobre diferentes temas, que englobam desde percepção dos espaços da cidade - por meio de fotos de satélites -, assuntos sobre energia, ecologia, clima, sustentabilidade, desenvolvimento humano até informações sobre cultura e a divisão dos poderes.
Formação - Neste começo de projeto, os profissionais da educação estão realizando encontros de formação para o uso do Atlas, em que as teorias do programa são apresentadas a eles. No total, 17 escolas, sendo 12 estaduais e cinco municipais receberam o material. ''Este projeto faz parte da comemoração dos 40 anos da Coamo e demonstra o compromisso da cooperativa com o desenvolvimento da agricultura sustentável É um trabalho de longo alcance e resultará em uma conscientização em prol do meio ambiente sustentável'', ressalta José Aroldo Galassini, diretor-presidente da cooperativa.
Material inovador - A parceria entre a empresa alemã e a cooperativa paranaense foi realizada com o intuito de criar um material didático inovador e que atenda às necessidades da região. A ação é gerenciada pela Fundação Espaço ECO, parceira da Basf, que nada mais é que uma extensão do Programa Mata Viva, que iniciou a restauração de 128 hectares de Mata Atlântica há 26 anos, em Guaratinguetá (SP). ''Temas que fazem parte do universo das crianças serão abordados para tornar o entendimento mais fácil. No futuro, teremos cidadãos mais conscientes social e ambientalmente'', comenta Eduardo Leduc, o vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos Basf para América Latina.
Início oficial - Os trabalhos iniciam oficialmente dentro de sala de aula no início do próximo ano letivo, em que os profissionais das escolas já estarão completamente capacitados. O Atlas Ambiental será inserido nas disciplinas de história, geografia e ciências. ''Com este projeto queremos ver uma sociedade melhor, mais consciente e preparada. Os alunos irão ajudar na prática a difundir essas ideias'', avalia Ilivaldo Duarte, coordenador do projeto dentro da Coamo.
Resultados eficientes - Para Julia Pinheiro Andrade, coordenadora pedagógica do projeto Atlas Ambiental, os professores do Paraná são bem preparados o que pode gerar resultados eficientes. ''Eles tiveram contato com o Atlas em um primeiro módulo de 16 horas. No total, são quatro módulos, sendo que em 2011 haverá etapas de aprofundamento de conteúdo'', relata ela.
Segunda publicação - Este é a segunda publicação realizada pela Basf em parceria com cidades brasileiras. A primeira foi no município de Bebedouro, no interior de São Paulo, que já possui uma edição do Atlas, produzido junto a Cooperativa de Cafeicultores e Citricultores de São Paulo (Coopercitrus). ''Os resultados em Bebedouro têm sido bem positivos. No próximo ano, o Atlas produzido por lá será reeditado e atualizado'', completa a Julia. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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"É um governo bipolar, a euforia com os resultados do PAC é intercalada pela triste realidade dos números, que mostram que ele só serviu mesmo aos ímpetos eleitorais da chamada ‘mãe' do programa.". Foi desta maneira que o deputado federal Eduardo Sciarra (DEM/PR) avaliou os desencontros do governo nos últimos dias, quando foi anunciado o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na opinião do parlamentar, o governo está encontrando cada vez mais dificuldades para manter a ilusão de eficiência deste programa, que vem sistematicamente maquiando seus resultados para apresentar números positivos.
Exemplo - Ele cita como exemplo o fato ocorrido no início da semana passada, quando o presidente Lula foi a público desdizer o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que alertou para a necessidade de cortar recursos do PAC para o Orçamento de 2011. Na quinta-feira (09/12) foi a vez da coordenadora do PAC e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, apresentar à imprensa uma balanço dos quatro anos do programa, indicando que R$ 97,8 bilhões dos investimentos em obras que deveria ser concluídas em 2010 ficarão para 2011. "Mais uma prova de que esse programa teve como única virtude a pirotecnia eleitoral.", diz o deputado.
Critérios técnicos - Sobre o chamado "esforço fiscal", em que o governo pretende cortar R$ 8 bilhões do orçamento para equilibrar as contas em 2011, Sciarra, que é o 2º vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), é enfático: "Espero que o governo tenha critérios técnicos consistentes para efetuar estes cortes e não privilegie obras de um programa marqueteiro e eivado de irregularidades em detrimento dos investimentos indispensáveis para o crescimento econômico do país.", afirmou ele, lembrando que a maioria das obras do PAC investigadas pelo TCU teve seus recursos mantidos no orçamento do próximo ano.
(Assessoria de Imprensa)
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A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) foi instituída nesta sexta-feira (10/12). O Decreto nº 7.390 assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece metas até 2020 para a redução de três bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono (CO2). Para agropecuária, o governo firmou o compromisso voluntário de diminuir, nos próximos dez anos, as emissões de CO2 em 730 milhões de toneladas equivalentes.
Baixo carbono - A consolidação de uma economia de baixo carbono na agropecuária prevista no plano será alcançada com a ampliação do uso de tecnologias sustentáveis no campo. Para alcançar a meta, o Ministério da Agricultura criou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que aplicará R$ 2 bilhões até o final da safra 2010/2011 para incentivar o produtor rural a adotar essas técnicas.
Pastagens degradadas - O Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o programa ABC estabelecem, para a próxima década, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e o plantio de florestas em mais de três milhões de hectares. Também está prevista a expansão da prática do plantio direto em oito milhões de hectares no campo. A técnica dispensa o revolvimento do solo com grades e arados e semeadura direta na palha da cultura da safra anterior. Esse procedimento preserva os nutrientes do solo, aumentando a produtividade da lavoura.
Integração - A ampliação em quatro milhões de hectares do sistema Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) também está entre ações do plano. Com o ILPF, o produtor recupera a pastagem e une o plantio de floresta com agricultura e pecuária na mesma propriedade, garantindo mais renda e preservação do meio ambiente. Os recursos do ABC serão investidos ainda na expansão da fixação biológica do nitrogênio em 5,5 milhões de hectares. A prática envolve o uso de bactérias para fixar o nitrogênio no solo, permitindo a redução e até a substituição total do uso de fertilizantes nitrogenados. O nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o desenvolvimento da lavoura.
Outras áreas - Além da agropecuária, o Plano Nacional sobre Mudança do Clima institui ações nas áreas de meio ambiente, energia e indústria (siderurgia). As metas de redução das emissões de gases de efeito estufa fixadas pelo decreto fazem parte do compromisso do governo brasileiro firmado em 2009, durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), em Copenhagen (Dinamarca).
Treinamento - O Ministério da Agricultura realiza, nesta semana, um treinamento para gestores e técnicos do agronegócio, meio ambiente, pesquisa, extensão rural, desenvolvimento agrário e agentes financeiros conhecerem os detalhes do programa ABC. O objetivo é formar multiplicadores para o programa, que irão orientar produtores rurais no uso das técnicas de plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), recuperação de pastagens degradadas, fixação biológica de nitrogênio e cultivo de florestas econômicas. O curso, realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), termina nesta sexta-feira, 10 de dezembro. (Mapa)
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Ao mesmo tempo em que tenta conter uma avalanche de importações de produtos lácteos, o Brasil negocia uma "integração produtiva" com a Argentina para abrir novos mercados ao segmento em outros países, sobretudo na União Europeia. Os termos do acordo com os argentinos, até aqui mantidos sob reserva pelo governo, preveem a concessão de financiamentos de longo prazo às indústrias dos dois países para a formação de "joint ventures" bilaterais. O BNDES e o Banco de La Nación devem financiar as operações de 15 empresas de cada lado.
Mercado doméstico - No início, o Brasil tentou incluir no acordo os mercados domésticos locais, mas industriais nacionais resistiram e rejeitaram a discussão. Os dois governos vinham brigando nos bastidores em razão da forte elevação das importações de lácteos desde 2009. Até outubro, as compras brasileiras somaram US$ 230,7 milhões, volume próximo aos US$ 264,8 milhões registrados em todo o ano de 2009.
Limite de importação - O Brasil impôs um acordo aos argentinos que limita a importação a 3 mil toneladas mensais ao preço mínimo em dólar praticado na Oceania. Além disso, conseguiu elevar, de 14% para 28%, a Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco até o fim de 2012. O Congresso também entrou na briga e aprovou uma "mini CPI" para investigar "importações predatórias" de lácteos.
Pacto político - Para frear as divergências, os presidente Lula e Cristina Kirchner selaram um pacto político. O acordo, ainda em negociação, pode estabelecer cotas, volumes e preços para a venda conjunta de leite em pó, queijos e longa vida a terceiros mercados. O Brasil quer usar o texto para dar um "salto de qualidade", replicando aqui a tecnologia e os padrões platinos, além de adequar as fábricas a exigências internacionais, pegar carona em acordo sanitários e igualar os processos de certificação - a Argentina exporta à UE.
Queijos finos - Selado o acordo, que deve ser finalizado em fevereiro de 2011, o Brasil poderá fornecer matéria-prima para a fabricação de queijos finos na Argentina. Nessa linha, podem ser feitos outros produtos para determinados nichos. No segmento de vinhos, por exemplo, uma indústria brasileira pode plantar uva na Argentina e envasar a bebida por aqui.
Mapeamento - Sem detalhar o assunto, o Ministério do Desenvolvimento informa apenas que "as empresas estão sendo mapeadas e ainda não sabe se serão 15 de cada lado". E afirma que o acordo ajudará na "prospecção de terceiros mercados". A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao MDIC, dá pistas de avanços: "Estamos mapeando projetos com viabilidade para discutir o financiamento com os bancos", diz a assessora especial da Gerência Internacional, Patrícia Favaretto. (Valor Econômico)
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A instrução normativa nº 15 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) determina que todas as empresas são obrigadas a fazer as rescisões de contratos de seus funcionários via Homolognet a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Mas dificilmente o novo sistema vai estar operando e disponível para todo o Estado dentro do prazo estipulado pela lei.
Software - Implantado em julho deste ano, o sistema Homolognet tem por objetivo realizar os cálculos da rescisão do Contrato de Trabalho e a elaboração do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, por meio de um software em ambiente web/internet que ficará residente no site do Ministério do Trabalho.Embora a Delegacia do MTE do Paraná já seja detentora da senha matriz para operacionalizar o Homolognet e disponibilizá-la para as 5 regionais, isto ainda não aconteceu. Assim, nem a primeira fase da implantação do sistema, que consiste em disponibilizar o serviço em caráter facultativo para os empresários, se tornou realidade no Estado.
Estruturando - Segundo o superintendente regional da Delegacia Estadual do MTE, e chefe do Setor das Relações do Trabalho, Elias Martins, as regionais estão se estruturando para prestar o atendimento. Ainda não é possível, segundo ele, definir quais estão aptas a começar a operar o sistema e apontou até para a possibilidade de uma implantação gradativa, com algumas regionais iniciando antes das outras Martins esteve em Londrina na última sexta-feira para uma visita de balanço do ano de trabalho. Ele está passando por todas as regionais para avaliar também se as delegacias estão prontas para operar o homolognet.
Meta - ''Cumprir a instrução normativa é nossa principal meta Estamos trabalhando para que o novo sistema esteja disponível no menor prazo possível. Colocar o sistema em funcionamento depende de estrutura física e humana. A pressa não pode ser mais importante que a qualidade e eficiência do atendimento.'', analisa Martins
Cautela - O presidente do SESCAP Londrina, Marcelo Esquiante concorda com a cautela da Delegacia do MTE do Paraná. ''Sabemos que o novo sistema terá de passar por adequações para que seu funcionamento cumpra a finalidade de ser um regulador e facilitador das rescisões contratuais.'' A implantação gradativa, para ele, é sempre o caminho mais seguro por permitir ajustes na lei e adaptação por parte dos empresários e entidades representativas. Esquiante espera que o Ministério do Trabalho reveja logo os prazos, anunciando a prorrogação do início da obrigatoriedade, dando tranquilidade aos empresários. Ressalta ainda a preocupação com a capacidade das delegacias regionais darem vazão a demanda de homologações que a implantação do novo sistema vai gerar.
Comprovação - Atualmente, em Curitiba e na maioria das delegacias regionais, para agendar a assistência do Ministério do Trabalho, as empresas tem de comprovar a inexistência de um sindicato da classe ou provar que a entidade dos trabalhadores se recusou a fazer a homologação. Com o homolognet, mesmo sem a obrigatoriedade, de acordo com a lei, caberá às empresas escolher onde fazer as homologações e muitas vão poder optar pela delegacia regional, aumentando consideravelmente o volume de atendimentos.
Manutenção dos sistemas - Mas o superintende Elias Martins tranquiliza os empresários. Ele acredita que a manutenção provisória dos dois sistemas de homologação - o atual e o homologonet - seja inevitável. O objetivo do Ministério do Trabalho, como afirma, não é centralizar o serviço nem esvaziar os sindicatos, mas apenas atuar como uma central de aperfeiçoamento do sistema para que, em uma segunda etapa, os sindicatos possam utilizá-lo sem entraves ou problemas. De acordo com o MTE, o homolognet já foi implantado no Distrito Federal, e estados da Paraíba, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins. (Folha de Londrina, com informações do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Serviços Contábeis de Londrina/SESCAP-LDR)
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Especialistas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sindicato e Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), Cooperativa Central Regional Iguaçu (Cotriguaçu), Coamo Agroindustrial Cooperativa (Coamo) e da C.Vale Cooperativa Agroindustrial (C.Vale) se reuniram, na manhã dessa quinta-feira (09/12), com o secretário de Desenvolvimento Rural, Márcio Portocarrero, para discutir normas e prazos de certificação em armazenagem. Também participaram o Inmetro, Conab e Caramuru e Associação Brasileira de Pós-Colheita (Abrapos). A reunião, que aconteceu na Secretaria de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura, em Brasilia (DF), foi um atendimento à solicitação da OCB e da Ocepar para discutir o prazo de vigência do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras.
Continuidade - O Superintendente Adjunto da Ocepar, Nelson Costa, informou que esta reunião serviu para dar continuidade ao trabalho determinado pelo ministro Rossi no último dia 30, quando foi criado o Grupo de Trabalho para rever a Instrução Normativa 03, que estipula parâmetros e prazos para certificação dos armazéns. Nelson Costa explicou quais as reivindicações das cooperativas ao Mapa: "As cooperativas solicitaram, junto com outros armazenistas, a prorrogação do prazo de certificação, haja vista que as próprias empresas públicas não têm a mínima condição de atender, da forma como hoje está colocado. As exigências são muitas e existem armazéns que, o custo para adequá-los, é maior do que para construir um novo. Por isso estamos pedindo revisão dessas exigências e prazo maior para que todas possam se adequar."
Entendimento - O gerente de Produtos da Coamo, Luiz Sebastião Bronzatti, acrescentou que as alterações no normativo "vão servir para harmonizar o entendimento e cada vez mais buscar uma qualidade melhor para os produtos que o Brasil tem guardado, tanto para a população brasileira continuar consumindo alimentos sadios e até para validar e melhorar o conceito e o padrão internacional dos produtos agrícolas brasileiros".
Qualidade - E o gerente do departamento de Grãos da C.Vale, representante do sistema Cotriguaçu, Alcemir Chiodelli, destacou ainda que "a certificação vai proporcionar a melhoria da qualidade dos nossos produtos, mas, percebemos que há algumas distorções de entendimento das certificadoras no sentido de ter esse certificado como empresa que produz ou processa com qualidade. Isso permitirá fazer do produto brasileiro o melhor possível".
Encaminhamento - O Ministério da Agricultura se comprometeu de analisar a proposta entregue nesta quinta-feira (09/12) e divulgar uma nova Instrução Normativa nos próximos dias contemplando os anseios do setor produtivo. (Informe OCB)
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Terminam nesta sexta (10/12) as vistas de monitoramento do Projeto de MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo Florestal), iniciadas na quarta-feira (08/12), nas Cooperativas Copacol e C.Vale, com o objetivo de monitorar as 18 propriedades que iniciaram o reflorestamento em dezembro de 2009. O projeto, que teve como objetivo inicial reflorestar 15 hectares da Mata Atlântica, já ultrapassou essa meta e, hoje, passa de 19 hectares. Para dar credibilidade à implementação do projeto, realizado em parceria com a Embaixada Britânica, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) convidou o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para realizar vistorias e gerar relatórios técnicos.
Vistoria - A primeira vistoria foi realizada em junho de 2010, quando foram identificados alguns problemas como a falta de coroamento, perda de mudas devido à seca, formigas e espécies que prejudicariam o desenvolvimento. Após essa visita, os produtores receberam orientação sobre como manejar e recuperar suas áreas.
Nova Aurora - Nesta quarta-feira, foram realizadas visitas às sete propriedades da Copacol, localizadas em nova Aurora (PR). José Rosa, representante do IAP, declarou satisfação com os resultados vistos: "estou animado com o que vi devido os produtores atenderem às sugestões propostas e o fato de as áreas já estarem prontas para seguir o seu ciclo sozinhas". José Rosa afirmou, ainda, que todas as áreas foram consideradas "ótima", "muito boa" e "boa", seguindo a escala de avaliação do monitoramento.
Palotina - Até o fim da semana, as visitas serão realizadas, também, aos produtores da C.Vale, localizada em Palotina (PR). De acordo com Flávia Zerbinato, da Gerência de Mercados (Gemerc) da OCB, o compromisso, coordenação e participação do Sindicato e Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar), das Cooperativas, dos técnicos e dos produtores foram fundamentais para o alcance do objetivo. "Saber que mais áreas foram restauradas em paralelo ao projeto e por conta própria do produtor engrandece as nossas metas e nos conforta, por sabermos da consciência do produtor em preservar o meio ambiente", disse.
Profissionais - As visitas às propriedades estão sendo realizadas pela representante da OCB, Flávia Zerbinato; Fernando S. da Nova, da Copacol e José Rosa, do IAP. (Informe OCB)
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