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O relator da CPI, Giovani Cherini (PDT), quer convocar novamente o dirigente, para explicar a venda da Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL), em 1997. Segundo Cherini, o negócio marcou o início da monopolização do setor. (fonte: Zero Hora/RS)
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Ações ? Segundo Koslovski, ficou definida a seguinte estratégia de atuação. Primeiro, que nos próximos cinco dias o governo do Estado e a Assembléia Legislativa devem oferecer, através da Procuradoria Geral do Estado, uma defesa jurídica conjunta contra a Adin de SP. Paralelamente a esta ação, deverá ser mantido contatos com o Secretário da Agricultura de São Paulo, João Carlos Meirelles, para que haja um entendimento entre as lideranças políticas do dois Estados para que as ações, tanto do Paraná como de São Paulo venham ser arquivadas.
STF ? Na próxima semana uma comissão integrada por deputados, secretários de Estado e por representantes do setor agroindustrial (Ocepar, Faep, etc.) deverão ir até Brasília para uma audiência com o ministro Néri da Silveira, relator desta matéria junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). ?Pretendemos mostrar ao ministro que o Paraná simplesmente adotou a mesma forma tributária que São Paulo, restabelecendo assim para nossa agroindústria o poder de competitividade, nada justifica estas ações de inconstitucionalidade ao nosso ver. A solução deve ser política e não jurídica?, lembra João Paulo.
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A cultura do algodão no Brasil, nas ultimas décadas, passou por profundas alterações de seu perfil tecnológico e agronômico. De grande exportador de fibra de baixa qualidade, passou a grande importador por um período, e agora ensaia um retorno à condição novamente de exportador, dentro de um novo perfil de qualidade comparável aos melhores do mundo.
Como explicar tantas alterações no panorama produtivo desta fibra? Sem dúvidas houve, em primeiro lugar, a influencia de novas pragas e doenças que conduziram a uma forte migração interna das áreas de cultivo do nordeste para o sul/sudeste, e depois do sul/sudeste para o centro oeste. Estas migrações carregaram consigo também um forte avanço na tecnologia de cultivo e na qualidade do produto gerado, através da inserção de novas cultivares mais produtivas e sobretudo de maior qualidade intrínseca de sua fibra. Os novos ambientes de produção e o profissionalismo dos agricultores que abraçaram a cultura devem ser considerados também fatores importantíssimos nesta retomada da cultura, com uma forma de organização peculiar em grupos preocupados com a qualidade, contando com uma assessoria técnica altamente especializada e o respaldo cada vez maior das empresas de pesquisa. O mais recente passo que está sendo liderado pelas associações de produtores, com a participação de cooperativas, bolsas de mercadorias, traders além de outros segmentos, é a reinserção da pluma brasileira no mercado internacional sob o signo de ?Algodão do Centro-Oeste?, identificada como de alta qualidade.
O que se almeja com este movimento é a abertura do mercado externo para o produto brasileiro, condição indispensável para o crescimento de área plantada e produção que, este ano, já vai atingir os volumes necessários para o abastecimento interno. O sucesso desta empreitada está muito próximo, e por mérito majoritário do setor produtivo, quase sem a participação de uma política governamental, por muito tempo esperada e nunca havida. O Brasil tem hoje total condição de ser competitivo no mercado internacional graças aos avanços tecnológicos e ao arrojo e organização dos produtores.
Um vez conquistada esta condição, é momento de se refletir sobre a tarefa de mantê-la e melhorá-la. As cultivares mais plantadas na ultima safra são portadoras de elevada qualidade de fibra, fator que, associado a condições extremamente favoráveis de cultivo, resulta em um ponto forte de competitividade. No entanto, a preocupação prioritária do produtor ainda se concentra na produtividade e nos altos custos de produção, por conta de um tratamento fitossanitário complexo e caro e da necessidade de pesados investimentos em fertilização do solo. Isto significa dizer que a batalha pelo crescimento do mercado ainda não está ganha. A condição é boa mas não é sustentável ainda. Qual é o instrumento para tornar esta condição realmente sustentável por longo prazo?
Em primeiro lugar deve ser banido o imediatismo e a síndrome do ?salto alto?, que já derrotou inúmeras vezes a nossa seleção de futebol. O agricultor não deve nunca se descuidar de suas tarefas básicas e estar sempre aberto a novas tecnologias para a sua atividade. Mas de onde provem estas tais novas tecnologias? É obvio que é das empresas de pesquisa sejam elas publicas ou privadas. São empresas criadoras e fornecedoras de sementes melhoradas que carregam no seu bojo sempre um pacote tecnológico apropriado às diferentes condições de cultivo. Estas empresas são fator primordial para a sustentabilidade da cotonicultura, principalmente neste novo perfil que se desenha muito promissor. Devem ser encaradas como fortes parceiros neste surto de desenvolvimento, e não como vilões interessados apenas em explorar o mercado de sementes. Elas, por sua vez, devem interagir fortemente com o produtor para ler com perfeição todas as demandas reais e procurar atendê-las de maneira rápida e objetiva. De modo algum devem ser contendores de uma disputa, e sim parceiros de uma mesma luta, cada um em sua tarefa. Um de gerar o conhecimento expresso na semente, e o outro buscando o uso correto para explorar ao máximo de seu potencial. É um trabalho a quatro mãos frente as novas exigências do mercado, e que jamais vai estar terminado, pois sempre haverão novos desafios a serem vencidos.
Portanto, um sistema forte de pesquisa e desenvolvimento, integrado ao setor produtivo, é condição indispensável para a sustentabilidade da agricultura. Mantê-lo ativo é também tarefa do agricultor, apoiando e utilizando sempre novas tecnologias.
O autor é engenheiro agrônomo e Diretor Executivo da Coodetec ?
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Imunização - A campanha contra a febre aftosa começou nesta quinta-feira, dia 1º, e vai até o dia 20. A associação entre os pequenos produtores está sendo incentivada como forma de reduzir os gastos de cada um com a imunização e evitar que o material excedente polua o meio ambiente. As vacinas são vendidas em frascos com dez, vinte e cinqüenta doses e são comuns os casos de produtores que precisam de menos de cinco doses. Cada animal toma uma dose, que corresponde a cinco mililitros de vacina. Outra observação importante da responsável pela unidade veterinária de Balsa Nova e que também vale para os criadores de todo Estado refere-se à quantidade de vacina a ser aplicada, preferencialmente na região do pescoço do animal. ?Cada um deve receber exatamente cinco mililitros, nem mais e nem menos, para a vacina fazer efeito?, garante.
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Ágide ? Na opinião do presidente da Faep e do Fundepec, Ágide Meneguette, somente com a mobilização de toda sociedade paranaense é que a meta dos 100% poderá ser atingida. ?Aquela vaquinha que anda solta perto da vila, também precisa ser vacinada, vamos fazer um mutirão no município, as vezes o dono não tem a dimensão o que representa para a economia de nosso Estado se aquele animal acabar contraindo a doença. Portanto, é preciso que vereadores, prefeitos, lideranças rurais realmente se mobilizem e faça sua parte?, destaca. O presidente da Faep lembra o que aconteceu com o Estado do Rio Grande do Sul, quando apareceu o primeiro foco de aftosa no município de Jóia. ?Até hoje eles estão lutando para voltar a vender carne para fora. Não podemos acontecer este tipo de coisa aqui no Paraná?, frisa Meneguette.
Koslovski ? ?Nós temos uma responsabilidade muito grande neste processo. Não só o governo estadual ou federal, mas também os sindicatos, cooperativas, associações, produtores precisam se empenhar ao máximo para que a campanha de vacinação chegue no dia 20 de novembro com todo o plantel de bovídeos vacinados em nosso Estado?, destaca o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, que participou na semana passada juntamente com Ágide, do delegado do Ministério da Agricultura, Gil Bueno e do secretário da Agricultura, Antonio Poloni em sete reuniões realizadas pelo Conesa em diversas regiões do Paraná. João Paulo lembra ainda que a conquista do status de área livre com vacinação, foi possível ampliar nossas exportações de carnes. ?Hoje o Paraná fatura mais de US$ 220 milhões somente com exportações de carne, o que demonstra a importância da dimensão de todo este trabalho e desta mobilização que acontece em todo o Paraná, para que nenhum animal fique sem a vacina. A responsabilidade é de todos para que possamos manter este status e quem sabe até, aumentar as exportações de carne. Com a vacina todos ganham!?, argumenta o presidente da Ocepar.
Poloni - Segundo Antônio Leonel Poloni, secretário da Agricultura, a Região Sudoeste é prioritária no esquema de fiscalização montado pelo serviço de Defesa Sanitária por ser área de fronteira. "A guerra contra a febre aftosa ainda não está ganha", disse. O secretário disse que os 28 pontos de fiscalização espalhados pelo Estado serão mantidos, como forma de evitar a entrada do vírus, já que a doença voltou a ocorrer na Argentina. "Precisamos manter nosso status sanitário, pelo bem da saúde econômica do Paraná e do Brasil. Justamente por não ter ficado atenta ao problema, a Argentina teve que desmontar todo seu setor de bovinocultura", acrescentou.
Fronteira - Entre as prioridades da campanha no Paraná está a imunização do rebanho do Sudoeste. Pertencem à região sete municípios que fazem divisa com a Argentina. Os rebanhos do país estão contaminados pela febre aftosa e o risco de disseminação da doença não é conhecido pelas autoridades dos países vizinhos. Os municípios de Barracão, Bom Jesus do Sul, Capanema, Pérola do Oeste, Planalto, Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste, que ficam nesta área, têm mais de 100 mil cabeças distribuídas entre aproximadamente 7,5 mil propriedades.
Defis - De acordo com o Departamento de Fiscalização do órgão (Defis/Seab), o rebanho a ser protegido com a vacina é estimado em 9,9 milhões de bovinos e 100 mil bubalinos. Eles pertencem a mais de 210 mil rebanhos, espalhados pelos 399 municípios do Estado. ?É importante que todos sejam vacinados, independente da idade ou condição de saúde?, observa o responsável pelo setor de Sanidade Animal do Defis, veterinário Felisberto Baptista. ?Fêmeas em gestação e bezerros também devem ser vacinados?, completou.
Pontos de venda - Como fizeram nas campanhas anteriores, os criadores podem adquirir a vacina nas cerca de oitocentas lojas de produtos veterinários em funcionamento no Estado. O preço médio da dose é de R$ 0,85. Os pequenos criadores podem comprar a dose diretamente dos vacinadores treinados e cadastrados pela Seab, que percorrerão as propriedades. Com o trabalho dos vacinadores, a Seab quer evitar que o criador compre vacinas além do necessário e, além de gastar mais dinheiro, tenha que desprezar o produto excedente. As vacinas são vendidas em frascos com dez, vinte ou cinqüenta doses. Cada dose contém 5 mililitros de vacina, que começa a fazer efeito 21 dias para os que estão recebendo a dose pela primeira vez e dentro de sete dias para os que têm memória imunológica.
Fundo - Assim que vacinar seu rebanho, os criadores devem se dirigir à unidade veterinária mais próxima para comprovar a vacinação e cadastrar os animais. Outra providência é recolher, na rede bancária, R$ 0,25 por animal para o Fundo de Defesa Pecuária (Fundepec). O fundo, que só pode ser acionado para indenizar o criador que tiver que sacrificar animais em decorrência dessa doença especificamente, já conta com aproximadamente R$ 2,1 milhões. Ágide lembra que é importante que os produtores continuem contribuindo para o Fundo. ?É de fundamental importância que o produtor continue contribuindo com R$ 0,25 por cabeça vacinada para o Fundo, ele é a nossa garantia. A meta é atingir um total arrecadado de R$ 8 milhões. O fundo já conta com R$ 2,1 milhões em depósitos. O dinheiro é uma espécie de seguro que só poderá ser utilizado para indenizar os criadores em casos de abate por ocorrência da febre aftosa.?, destaca.