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RAMO SAÚDE I: A ANS reconhece intercâmbio entre as Unimeds

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Caminha para um final feliz o pleito da Federação Unimed Paraná, no sentido de que seja mudado o entendimento e a forma de contabilização do Intercâmbio Eventual nas cooperativas operadoras de Planos de Saúde. Em uma reunião entre representantes da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e do Sistema Unimed, realizada no dia 01 de novembro, a Agência sinalizou positivamente, dando a entender que a contabilização do Intercâmbio Eventual em contas de resultado é equivocada. “Sempre entendemos que os serviços prestados entre as singulares são mero repasse de valores e deveriam transitar, na cooperativa prestadora, em Contas Patrimoniais e não de Resultados. A única receita deste processo é uma taxa previamente acordada pelos serviços prestados”, explica o gerente de Operações da Unimed PR, Cidmar Andretta.

 

Discussões - Os trabalhos desenvolvidos com o objetivo de defender a tese duraram um ano e reuniu um grupo técnico de representantes da própria Federação e das singulares do estado, além de diretores e assessores tributaristas, que analisou detalhadamente a questão. Desses encontros, “elaboramos um descritivo, demonstrando, com bastante clareza, que a forma atual de contabilização do Intercâmbio Eventual é incorreta”, conta.

 

Respaldo - A tese da Federação (contabilização em Contas Patrimoniais) encontrou respaldo na análise efetuada pelos técnicos da Ocepar e OCB, tendo sido citado na oportunidade que o modelo de contabilização do intercâmbio, sugerido pela Federação no ofício, condiz exatamente com o item 21 do CPC 30 (conceito e reconhecimento de receita). (Imprensa Unimed PR)

COMUNICAÇÃO: Governo quer levar banda larga à zona rural

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O campo tem recebido atenção especial do Ministério das Comunicações em seus projetos de inclusão digital, especialmente no Programa Nacional de Banda Larga – que pretende implantar conexão nas áreas rurais de todo o país. Na última terça-feira (20/12), o assessor estratégico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Maurício Landi, e o gerente de Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Carlos Washington Menezes, participaram de uma discussão, coordenada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre as necessidades de expansão da tecnologia no Brasil.

 

Investimento vantajoso - Landi entende que o a internet no meio rural é um investimento muito vantajoso. “Mesmo distante dos grandes centros, os produtores rurais poderão contar com tecnologia de informação voltada ao interesse de sua cooperativa e propriedade, acompanhamento meteorológico e controle das atividades produtivas na tela do seu computador ou no próprio celular”, disse.

 

Preço e qualidade - Na reunião, segundo informou Landi, ficou claro que o governo busca aliar vantagens de preço e qualidade para que a internet banda larga e a telefonia celular chegue com custo reduzido na ponta e atenda a necessidade dos produtores rurais, aliando o custo com o benefício. Para isso, as empresas que estiverem dispostas a participar da licitação terão que se especializar no serviços e comprovar qualidade, a exemplo do que é visto em muitos países europeus. 

 

2012 - A expectativa é que no próximo ano o governo federal facilite a faixa de 450 MHz e, com, isso possibilite a transmissão de sinal de voz e dados para serviços de internet em velocidade de banda larga e telefonia celular para os cerca de 20 milhões de brasileiros residentes nas seis milhões de propriedades rurais existentes no país.

 

Presenças - Participaram da reunião, além de representantes do sistema cooperativista, três secretários executivos: da Casa Civil, Gilson Bittencourt, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, e do  Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carraro. (Informe OCB)

CONFAZ: Publicado convênio sobre redução do cálculo do ICMS de item agropecuário

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O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou convênio sobre a redução da base de cálculo do ICMS nas saídas de insumos agropecuários. O Convênio ICMS 123, de 16 de dezembro, foi publicado nesta quarta-feira (21/12) no Diário Oficial. Segundo Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária, a nova norma incluiu o milheto e as silagens de forrageiras e produtos vegetais na redução de 60% nas operações interestaduais. Mas excluiu o glúten de milho.

 

Ratificação - O advogado Rodrigo Rigo Pinheiro, do Braga & Moreno Consultores e Advogados afirma que alguns Estados concediam benefícios a insumos que consideravam agropecuários, mas que não constavam no rol descritivo do convênio. Com isso, o Estado destinatário da mercadoria não aceitava o crédito relativo àquele produto. “Isso aconteceu com clientes nossos. Em São Paulo, a discussão está, hoje, no Tribunal de Impostos e Taxas”, afirma Pinheiro. Após a publicação do convênio, os Estados devem ratificar o documento em quinze dias e suas disposições entram em vigor. (Valor Econômico, com informações da Lex Legis Consultoria Tributária)

BALANÇO I: Alta das commodities e guerra fiscal alteram saldo comercial nas regiões

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A alta de preço das commodities, aliada à guerra fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na importação, provocou uma mudança na estrutura de importação e exportação nas cinco regiões do país. Combinados, os dois fenômenos acentuaram o déficit das regiões Sul e Nordeste e ampliaram o saldo positivo do Sudeste e do Norte.

 

Sudeste - Nos 12 meses encerrados em outubro, os Estados do Sudeste tiveram superávit comercial de US$ 21,82 bilhões, muito superior aos US$ 8,43 bilhões dos 12 meses anteriores. A ampliação de saldo positivo foi resultado da elevação da exportação, que cresceu 36,1% no período, em ritmo mais forte que as importações, que tiveram alta de 25,3%. As vendas ao exterior da região Sudeste foram puxadas principalmente pela exportação de petróleo e minério de ferro.

 

Preços - Dentro da pauta de exportação do Sudeste, os dois produtos saíram de um total de US$ 27,6 bilhões vendidos de janeiro a outubro de 2010 para US$ 40,6 bilhões comercializados nos primeiros dez meses deste ano. "Foram os preços que comandaram a elevação e tiveram influência na mudança dos saldos comerciais das regiões", diz Rafael Bistafa, economista da Rosenberg e Associados. Enquanto o valor exportado com os dois produtos teve aumento de 47,1% no período, o volume de petróleo vendido ao exterior pelo Sudeste teve alta de apenas 4,3%. O de minério de ferro também cresceu pouco, com elevação de 2,35%.

 

Norte - A elevação do preço do minério de ferro também puxou as exportações dos Estados do Norte e ampliou bastante o saldo positivo da região. Nos 12 meses encerrados em outubro o Norte teve superávit comercial de US$ 5,64 bilhões, alta significativa em relação aos US$ 1,02 bilhão dos 12 meses anteriores. A venda ao exterior de minério de ferro, no mesmo período, saltou de US$ 5,37 bilhão para US$ 10 bilhões, o que significa 58,8% da pauta de exportação da região. As importações também tiveram bom crescimento no Norte, em razão do desembarque de componentes eletrônicos para a Zona Franca de Manaus.

 

Importação - A alta do preço do petróleo em 2011, na comparação com 2010, não trouxe impacto somente nas exportações. O aumento de preço do óleo bruto e derivados também contribuiu para elevar o valor das importações de algumas regiões, como o Sul e o Nordeste.

 

Sul - Nos Estados do Sul, por exemplo, os desembarques de petróleo e nafta - derivado de petróleo que é insumo importante para a cadeia de resinas plásticas - subiram de US$ 5,47 nos 12 meses encerrados em outubro de 2010 para US$ 6,89 nos 12 meses seguintes, ajudando a pressionar o valor das importações. Nesse período, a importação da região Sul passou de US$ 31,8 bilhões para US$ 40,4 bilhões.

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ICMS - A guerra fiscal de ICMS também dá sua contribuição no aumento de desembarques da região. Outro fator que explica a elevação de importação do Sul é a entrada de automóveis no país, de acordo com o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério Cezar de Souza. Além dos carros importados da Argentina, o porto de Itajaí, em Santa Catarina, também atrai os produtos, que entram pagando menos impostos e são repassados a mercados maiores, no Sudeste.

 

Peso - O incentivo da chamada guerra fiscal pesa na balança da região. "É mais atrativo para o importador entrar com o produto pelo Sul e depois fretar para todo o país", diz Souza. O consultor tributário Clóvis Panzarini explica que o benefício de ICMS na importação costuma adiar o pagamento do imposto para o momento em que há transferência da mercadoria para outro Estado, com crédito presumido de até 75% do imposto devido na operação. Isso quer dizer que, na transferência interestadual tributada a 12%, o Estado em que a mercadoria desembarca recolhe 3% de ICMS e a empresa deixa de recolher 9%.

 

Vantagem - "É uma vantagem suficiente para fazer a mercadoria ser desembarcada em locais distantes do mercado consumidor", diz Panzarini, que já foi coordenador de administração tributária da Fazenda paulista. Ele lembra que os incentivos de ICMS na importação têm transferido desembarques não só para Estados do Sul, como também para os do Nordeste.

 

Adubos e fertilizantes - No Sul, adubos e fertilizantes também cresceram na pauta de importações, passando de US$ 53 milhões para US$ 176 milhões. A elevação reflete a safra recorde de grãos, que deve fechar o ano em cerca de 159 milhões de toneladas, número 6,6% maior do que o registrado em 2010, segundo o IBGE. "O Brasil não produz dois componentes necessários para a fabricação desse produto, então temos que buscar lá fora."

 

Ureia com nitrogênio - A importação de ureia com nitrogênio, componente do adubo, teve, na pauta da região Sul, variação mais expressiva, saindo de US$ 243 milhões, de janeiro a outubro de 2010, para US$ 419 milhões nos primeiros dez meses deste ano.

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Nordeste - O Nordeste passa por um processo mais intenso de aumento de importações. Com a queda na produção industrial física, que está negativa em 4,9% no acumulado de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do IBGE, o consumo na região foi substituído em parte por importados. A indústria cearense, por exemplo, encolheu 12,6% no acumulado de janeiro a outubro em comparação com o mesmo período de 2010. Os setores de calçados, vestuário e têxtil diminuíram neste ano em função da competição com similares asiáticos. "A indústria nordestina é forte em setores de base, como o alimentício e o de mão de obra intensiva, e o tradicional, como petróleo e madeira. Ela não é diversificada. Com a valorização do real, os produtos perderam competitividade e deram espaço aos importados", diz Souza.

 

Derivados de petróleo - Além disso, de forma parecida com o Sul, o aumento nos preços dos derivados de petróleo pesou na balança dos nordestinos. "Houve também uma posição estratégica da Petrobras, que diminuiu a produção no Nordeste em relação ao ano passado, privilegiando o Sudeste", afirma Souza. "Com isso, aumentou o consumo de derivados importados, que estão mais caros no mercado internacional."

 

Algodão e etanol - Algodão e etanol também ganharam importância na pauta de importações da região. Enquanto os nordestinos compravam US$ 37 milhões em algodão bruto no acumulado de 12 meses até outubro de 2010, no período seguinte, o montante foi a US$ 246 milhões. Com o direcionamento de parte da safra de cana para a produção de açúcar, o etanol importado ganhou importância na balança. O consumo passou de US$ 6 milhões para US$ 256 milhões. (Valor Econômico)

SAFRA II: Conab vê safra de 43 milhões de sacas de café

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O Brasil produziu 43,48 milhões de sacas de café em 2011, apontou nesta quarta-feira (21/12) a quarta e última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2011/12. Embora o volume total seja 9,6% inferior ao verificado na temporada anterior, trata-se da maior colheita da história para um ano de baixa produtividade no ciclo bianual do café.

 

Números - Os números não são, contudo, objeto de consenso. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a safra brasileira em 49,2 milhões de sacas, 13,1% a mais que a previsão brasileira. A divergência entre os órgãos não é nova - nos últimos anos, manteve-se sempre na casa dos 13% - e expõe a precariedade das estatísticas sobre o café brasileiro. Somadas as últimas cinco safras, a diferença chega a 28 milhões de sacas (ou três safras colombianas).

 

Certeza - Um dos responsáveis pelo levantamento de safra da Conab, Eledon Oliveira defende os números da estatal. "Nossa pesquisa envolve a ida de centenas de técnicos a campo, parcerias com órgãos estaduais, consultas a produtores, cooperativas, IBGE. Ninguém faz um trabalho semelhante", afirma.

 

Consultas - Com apenas duas pessoas envolvidas no levantamento da safra brasileira, o USDA adota uma metodologia mais baseada em consultas a órgãos públicos (entre os quais a própria Conab) e privados (como cooperativas e tradings) do que em amostragem. "A grande diferença é que usamos o método de produção, oferta e demanda [PSD, na sigla em inglês]. Nunca estimamos um número isolado, sem levar em conta o consumo doméstico, a exportação e o estoque. A conta precisa fechar", afirma Fred Giles, chefe do escritório do USDA em São Paulo.

 

Abaixo - De fato, a produção estimada pela Conab tem ficado sistematicamente abaixo da demanda total por café. Só na safra 2010/11, a soma entre o volume de exportação e o consumo doméstico estimado pela indústria ficou próxima de 53 milhões de sacas, 5 milhões a mais do que a produção oficial, estimada em pouco mais de 48 milhões de sacas. Para Oliveira, a diferença é suprida pelos estoques da commodity.

 

Estoques - De acordo com os dados da Organização Internacional do Café (OIC), os estoques brasileiros de café superavam as 43 milhões de sacas no início da década, volume mais do que suficiente para cobrir os déficits de produção. Em menos de 10 anos, o volume caiu para menos de 5 milhões de sacas.

 

Esgotado - "Vamos chegar ao fim da safra com os estoques praticamente esgotados", afirma Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, de comercialização de café. "Se as exportações não diminuírem sensivelmente no primeiro semestre, as contas simplesmente não vão fechar", diz. Segundo ele, é possível que haja erros tanto nas estimativas de produção e estoque quanto no consumo interno, possivelmente superestimado. "Mas não acho que sejam diferenças significativas em um país das proporções do Brasil", minimiza.

 

Safra 2012/13 - Enquanto isso, o setor se volta para a safra 2012/13. A Conab promete divulgar em janeiro a primeira estimativa oficial para a temporada. No mercado, as estimativas apontam para uma colheita recorde, da faixa de 55 milhões de sacas, mas a falta de chuvas sinaliza perdas. "Tivemos uma florada promissora, mas o desenvolvimento das lavouras foi decepcionante", afirma Lúcio Dias, superintendente da Cooxupé, maior cooperativa do país. Em meio às incertezas, o mercado da commodity segue volátil. Ontem, em Nova York, os contratos para maio caíram 280 pontos, a US$ 2,2270 por libra-peso. (Valor Econômico)

CAFÉ: Cocari entre as campeãs de leilão nacional

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A Cocari – Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Mandaguari (PR), a Café Piracanjuba Com. e Ind. Ltda. (Café do Chef), de Sobradinho (DF), e a Piedi Rosso Com. E Ind., de Londrina (PR), são as campeãs da 8ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. Elas foram os destaques no leilão encerrado às 17h de segunda-feira (19/12), que comercializou os lotes finalistas do 8º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café.

Categoria Ouro - A Cocari foi a empresa campeã na categoria Ouro, pelo maior valor de aquisição por saca: arrematou o lote de 10 sacas do produtor Ademir Antônio Rosseto, também de Mandaguari, pagando R$ 1.670,00 por saca. A empresa Café Piracanjuba (marca Café Do Chef) foi a campeã na categoria Diamante, pelo maior investimento em qualidade: adquiriu 20 sacas pelo total de R$ 19.000,00, sendo cinco sacas de cada um dos seguintes produtores: José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP), José Wagner Ribeiro Junqueira, de Carmo de Minas (MG), Shige Kuwano Sera, de Congoinhas (PR) e de Cristiano Miranda Santa, de Piatã (BA). Já a empresa Piedi Rosso venceu na categoria Especial, de microlotes, pelo maior valor pago por saca: adquiriu por R$ 860,00 a saca do café produzido por Maria Aparecida do Nascimento, em São Sebastião da Grama (SP).

Prêmio aos consumidores - Promovidos pela ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café, o concurso e o leilão têm como objetivo incentivar que os segmentos da produção e da indústria se unam em busca da melhoria da qualidade, premiando os consumidores com os melhores grãos. Os cafés adquiridos em leilão pelas empresas serão agora industrializados e irão compor a 8ª Edição dos Melhores Cafés do Brasil, que será lançada em meados de abril de 2012 e poderá ser adquirida em supermercados e lojas gourmet espalhadas pelo país. 

Leilão e concurso - O leilão é aberto a pessoas jurídicas e físicas de qualquer área de atuação. Já o concurso tem participação limitada aos lotes finalistas dos certames regionais, que são inscritos pelas respectivas entidades promotoras. No concurso, as amostras de cada um dos lotes são avaliadas sensorialmente, em provas cegas (sem identificação da origem), por uma Comissão Julgadora, seguindo a metodologia da SCAA – Specialty Coffee of America, para grão verde, combinada com a metodologia ABIC do PQC – Programa de Qualidade do Café, para grão torrado. Nesta avaliação são dadas notas, em uma escala de 0 a 100, para atributos como aroma, sabor, acidez e retrogosto. O ranking dos melhores cafés, com avaliação superior a 75 pontos, é feito a partir desta Nota de Qualidade Global conferida pela Comissão Julgadora. 

Campeão - Nesta 8ª edição do Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, o campeão foi o produtor José Romeu Aith Fávaro, de Tejupá (SP). Seu lote de café arábica variedade Catuaí recebeu a maior nota da Comissão Julgadora: 83,06. O café produzido por Fávaro também foi o campeão na categoria Café Cereja Descascado. Já o café Bourbon amarelo do produtor mineiro Antônio Mello Canato, de Carmo de Minas, foi o 1º colocado na categoria Natural, com a nota 81,75; e na categoria Microlote, o vencedor foi o café da produtora Maria Aparecida do Nascimento, de São Sebastião da Grama (SP), com a nota 76,92. (Agrolink, com informações de assessoria)

RAMO SAÚDE: Uniodonto Curitiba realiza ações em festa típica de União da Vitória

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A Uniodonto Curitiba realizou uma grande ação, entre os dias 9 e 11 de dezembro, na 5ª Festa Nacional do Xixo e do Steinhaeger, que movimentou a cidade de União da Vitória (PR) e região. Conforme o nome sugere, a festa celebrou dois itens característicos da gastronomia da região. O evento ocorreu em um espaço de 5 mil metros quadrados, e a Odontomóvel, um dos diferenciais da Uniodonto Curitiba, ficou estrategicamente estacionada na entrada principal da festa. 

Organização - Na ocasião, organizaram as atividades pela cooperativa o consultor responsável pela Unidade de União da Vitória, Ranieri Gilberto Martins Ferreira, a secretária da Unidade, Abigail Santana dos Santos, o consultor de vendas Leandro Rodrigues dos Santos, e a TSB Paula Marcela de Souza. O motorista Hamilton Djalma Ribas também estava presente nas ações.

Negociação -  “A Uniodonto foi muito elogiada por todos, inclusive pelas autoridades presentes”, afirma Ranieri. Entre as autoridades que prestigiaram o evento e a presença da cooperativa, o prefeito de União da Vitória, Carlos Alberto Jung e o vereador Luiz Alberto Pasqualin. Os representantes da Uniodonto Curitiba aproveitaram a oportunidade para iniciar uma negociação que poderá resultar em um novo contrato de plano odontológico, com o objetivo de beneficiar servidores do município.

Clareamentos - Segundo a TSB Paula, entre as diversas ações realizadas esteve o sorteio de dois clareamentos. “Fomos de barraca em barraca e convidamos as pessoas para o sorteio. A Odontomóvel ficou exposta, montamos um stand e um vídeo institucional da Uniodonto Curitiba foi exibido. As pessoas vinham tirar dúvidas. Conseguimos atingir o nosso objetivo”, diz Paula. Durante a festa também foram entregues flyers e ocorreu o sorteio de outros brindes. 

Ganhadores - Os ganhadores dos clareamentos foram Oscar Adalberto Schmidt, do Lions Clube de Porto União (SC), e Celso Moreira de Castilho, presidente do grupo escoteiro Iguaçu de Porto União. O sorteio foi realizado às 20 horas de domingo (11/12).

Entrevista ao vivo - Uma rádio local, que realizava a cobertura da festa, fez entrevistas ao vivo com Ranieri, que falou sobre o plano da Uniodonto Curitiba, e com Paula, que destacou métodos de prevenção. Ranieri agradeceu ainda o apoio do presidente da Associação Empresarial de Porto União (ACIPU), senhor Solimar Haiduk, e do vice-presidente da entidade, Aloísio Salvatti.

Expansão - A participação da cooperativa faz parte dos projetos de expansão no interior do Paraná. O crescimento da Uniodonto Curitiba é diretamente ligado às suas preocupações em priorizar a qualidade de vida e a saúde de seus beneficiários. (Imprensa Uniodonto Curitiba)

RAMO CRÉDITO I: BC promove mudanças no Sistema de Informações de Crédito

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A partir de julho de 2012, as cooperativas de crédito terão de enviar ao Banco Central (BC) informações cadastrais dos clientes cuja soma das operações seja igual ou superior a R$ 1 mil. Os dados serão incluídos no Sistema de Informações de Crédito (SCR), cadastro de tomadores de empréstimos e financiamentos mantido pelo BC e usado pelas instituições financeiras para fazer análise de risco. Anteriormente, no SCR, constavam apenas os dados de quem tinha saldo devedor igual ou superior a R$ 5 mil. 

Visão mais apurada - Para o gerente do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, as alterações permitiram aos órgãos reguladores uma visão mais apurada do mercado financeiro. “Há uma expectativa de que o setor de microfinanças se aqueça ainda mais, uma vez que as instituições poderão ter acesso com maior segurança aos valores emprestados”, disse.

Segurança - Giusti também destaca que as mudanças vão ao encontro dos esforços para promover uma inclusão financeira mais ampla e segura no país. “Nesse aspecto, as cooperativas de crédito, que atuam fortemente nesse ambiente das microfinanças, poderão potencializar ainda mais suas operações”, ressaltou. 

Outros detalhes - Além de operações de menor valor, a base de dados conterá outros detalhes como renda das pessoas físicas e faturamento das empresas. Também serão incluídos dados de fundos de investimento de direitos creditórios. Segundo o BC, as mudanças contribuem para o aprimoramento de suas ferramentas de supervisão e de avaliação das condições econômico-financeiras das instituições, além de propiciar melhor conhecimento do processo de inclusão financeira no Brasil. 

Reunião - Para tratar das atualizações no SCR, o BC promoveu nesta terça-feira (20/12), na sede do órgão, em Brasília (DF), uma reunião com representantes de entidades do sistema financeiro, entre os quais integrantes de cooperativas de crédito.

SCR – Pelo sistema, as instituições financeiras têm como avaliar a capacidade de pagamento dos clientes e, portanto, podem cobrar taxa de juros menores nas operações que ofereçam menor risco de crédito. É preciso autorização do cliente para que o banco tenha acesso a seus dados. (OCB, com informações do Valor Econômico)

RAMO CRÉDITO II: Sicredi Agroempresrial realiza sorteio da campanha Força Premiada Extra

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A Sicredi Agroempresarial realizou, na última sexta-feira (16/12), o sorteio da Campanha Força Premiada Extra. O evento aconteceu no Centro de Convenções Décio Bacelar, em Mandaguari, Noroeste do Paraná, e contou com a presença de 300 pessoas, entre associados, coordenadores de núcleo, conselheiros, colaboradores, autoridades, imprensa e diretoria da cooperativa. O sorteio teve abrangência regional, com participação de mais de 21.000 associados da cooperativa. 

Clique aqui para conferir a lista dos contemplados.

Outra campanha - Esta campanha é diferente da Promoção Força Premiada Sistêmica que sorteou, nesta terça-feira (20/12), cinco caminhonetes Hilux em um grande evento que aconteceu em Porto Alegre e do qual participaram todas as cooperativas Sicredi do Brasil.

Cupons - Os cupons para os sorteios foram obtidos por associados a partir da realização de operações na cooperativa, como o uso de produtos e serviços, dentre eles crédito geral, cartões, poupança, seguros, consórcios, entre outros. (Imprensa Sicredi Agroempresarial)

CARNES: Consumo de frango aumenta e produção deve crescer quase 7% este ano

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A produção brasileira de frangos dever atingir este ano 13,084 milhões de toneladas, 6,9 % a mais do que foi produzido no ano passado, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (20/12) pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). De acordo com a entidade, o mercado interno deve consumir 69,9% desse volume, o equivalente a 9,14 milhões de toneladas, um aumento de 8,3% em relação a 2010. Para o mercado externo, a expectativa é que os embarques totalizem 3,937 milhões de toneladas (30,1% do total), crescimento de 2,7% em relação ao ano passado. 

Preferência - Segundo o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, o cenário positivo para o mercado interno é resultado da maior presença do frango como a carne preferida do consumidor, e não apenas um substituto de carnes mais caras, como de gado, peixe ou porco. “O aumento da renda do brasileiro vem sendo determinante para o crescimento do consumo de proteína animal. Neste cenário, o frango se firmou como protagonista, seja pelos preços acessíveis, no caso de produtos in natura, ou pela praticidade, no caso dos processados”, explicou Turra. (Agência Brasil)

CÂMARA FEDERAL I: Royalties e Código Florestal ficam para o primeiro semestre de 2012

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Além do fim do fator previdenciário, do reajuste dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo e da reforma política, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), garantiu nesta terça-feira (20/12) que os projetos da distribuição dos royalties do petróleo e do novo Código Florestal Brasileiro serão votados no primeiro semestre do próximo ano. “Queremos pautar a votação final do Código Florestal já na primeira semana de março”, disse o deputado ao apresentar o balanço dos trabalhos dos deputados federais este ano. Segundo Maia, há acordo dos líderes nesse sentido.

Texto base - A Câmara aprovou em maio o texto-base do novo Código Florestal, que regulamenta as áreas de proteção e preservação ambiental, impõe deveres aos produtores rurais em relação às áreas de mata das propriedades e define punições para os desmatadores. Como o projeto sofreu alterações no Senado, retornou à Câmara para apreciação final.

Matéria controversa - “Era uma matéria muito controversa. No início, havia uma grande preocupação com o nível de desacordo em relação ao texto apresentado pelo relator [deputado Aldo Rebelo], mas, ao final, se não chegamos à unanimidade, ao menos construímos um acordo que é bom para o país e que dá segurança jurídica para os agricultores continuarem produzindo, ao mesmo tempo que é um instrumento de real proteção do meio ambiente”, disse Maia, desconsiderando as críticas ao texto aprovado. 

Prioridade absoluta - Sobre a partilha dos royalties da exploração do petróleo, Maia espera que o projeto seja um dos primeiros a entrar em votação no ano que vem. “Os royalties são uma prioridade absoluta para o próximo ano. Quem sabe, ainda em fevereiro, mais tardar na primeira quinzena de março, tenhamos condições de votar uma proposta definitiva. Não queremos nem ser açodados, de forma a não permitir o debate, nem lentos demais”. (Agência Brasil)

CÂMARA FEDERAL II: Embalagem de agrotóxico poderá ter imagens sobre risco à saúde

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Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1854/11, dos deputados Rosane Ferreira (PV-PR) e Dr. Rosinha (PT-PR), que inclui, nos rótulos de agrotóxicos, imagens sobre prejuízos causados por esses produtos à saúde humana. A proposta altera a Lei 7.802/89, que dispõe sobre a produção e comercialização de agrotóxicos. Medida semelhante já vigora hoje em embalagens de cigarros. 

Alerta - O projeto estabelece que imagens realistas, com montagens fotográficas, devem alertar o usuário em relação aos riscos de intoxicação e precisam caracterizar os possíveis prejuízos e consequências à saúde. Os textos, símbolos e imagens impressos nos rótulos serão claramente visíveis e facilmente legíveis.

Regulamento próprio - A proposta estabelece que o tamanho, a padronização e a forma de destaque das imagens serão estabelecidos em regulamento próprio. “O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do planeta. Somente em 2010, essa indústria faturou US$ 7,3 bilhões. Milhões de litros de venenos e toneladas de pesticidas foram lançados no meio ambiente, poluindo rios, lagos, nascentes, solos e florestas”, alertou os autores do projeto. 

Riscos à saúde - Os deputados afirmam que não apenas os agricultores estão expostos aos agrotóxicos, mas também trabalhadores das indústrias de pesticidas, quem faz o transporte e comercializa esses produtos e o consumidor. “A população também se expõe quando consome água contaminada por agrotóxicos”, argumentam os parlamentares.

Intoxicação aguda - Segundo os parlamentares, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que os casos de intoxicação aguda por agrotóxicos, em todo o mundo, sejam da ordem de 3 milhões anuais, causando a morte de cerca de 20 mil pessoas. No Brasil, estima-se que 5 mil pessoas sejam vítimas de agrotóxicos a cada ano. “Embora esses produtos tenham chegado ao país há mais de 40 anos, junto com a agricultura moderna, eles ainda não foram corretamente incorporados à nossa cultura. Intencionalmente – e criminosamente - alguns setores procuraram ocultar seus riscos à saúde e ao meio ambiente”, advertem. 

Tramitação - A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência de Notícias da Câmara)

SAFRA 2011/12: Tecnologia pode assegurar retorno positivo no campo

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Analistas e produtores dividem pelo menos duas grandes certezas em relação à safra que começa a ser colhida nos primeiros meses do novo ano. A primeira delas é que há muitos anos não se via investimentos tão elevados em tecnologia, com recorde de vendas para adubos e fertilizantes e crescimento generalizado para os setores de sementes certificadas, defensivos agrícolas e calcário.

Colheita - A perspectiva de uma colheita superior às projeções do governo, que espera uma produção ao redor de 159,1 milhões de toneladas na safra 2011/12, tem sido considerada por consultores, com as ressalvas climáticas de sempre - afinal, 2012 será também um ano de La Niña, com previsão de chuvas abaixo do normal entre dezembro e fevereiro na região Centro Sul, aponta o diretor de produtos e analista da Safras & Mercado, Flávio Roberto de França Júnior.

Crise econômica - A segunda "certeza" diz muito mais respeito ao clima de insegurança global, agravado pela recuperação modesta da economia dos Estados Unidos e pelo temor de que a recessão se instale definitivamente na Europa. "A volatilidade dos mercados agrícolas vai ser a regra, e não mais a exceção, nos primeiros meses de 2012, até que se possa ter uma visão mais clara do que se espera para a crise europeia", avalia Alexandre Lahóz Mendonça de Barros, da MB Agro.

Desmanche - A partir de setembro, quando a perspectiva de uma crise financeira tomou novas proporções aos olhos dos donos do dinheiro, as bolsas de commodities passaram a experimentar um verdadeiro desmanche das posições assumidas pelos investidores. A reação dos fundos de investimentos, em processo acelerado de deslavancagem, derrubou os preços dos grãos nos mercados futuros. O valor do milho, que vinha sendo negociado a US$ 8,00 por bushel, recuou para algo entre US$ 5,80 a US$ 5,90 no fechamento da primeira quinzena de dezembro. Já a soja desabou de US$ 14,60 para pouco menos de US$ 11,40. Não são propriamente preços ruins, já que se mantêm acima das médias históricas, e as perdas em dólares têm sido parcialmente compensadas pela desvalorização do real. "Nos últimos quatro anos, a renda agrícola no país tem sido preservada, mesmo durante as crises, pela 'mão trocada' entre preços e câmbio. Os momentos de alta dos preços foram acompanhados por uma tendência de valorização do real. Nas fases de queda dos preços agrícolas, como agora, o real se desvalorizou, mantendo equilibrada a receita em reais", analisa Barros.

Valor bruto da produção - As primeiras previsões para o valor bruto da produção a ser realizado ao longo do próximo ano sugerem, com alguma dose de otimismo, novo crescimento, mas em velocidade modesta. Os destaques deverão ficar por conta da cana, que ainda enfrentará um período de escassez de oferta diante da ausência de investimentos, e da pecuária, favorecida pelo custo relativamente mais baixo do milho e da soja, componentes básicos na nutrição dos rebanhos.

Receita inalterada - Nas contas da MB Agro, a receita bruta dos grãos deverá manter-se virtualmente inalterada em 2012, somando R$ 88,7 bilhões. A produção das lavouras de café, laranja e cana, em conjunto, deverá alcançar valor bruto de R$ 59 bilhões, num avanço de 9,3%, um crescimento vigoroso, mas inferior aos 15% registrados neste ano. No geral, a agricultura deverá produzir uma receita de R$ 148 bilhões, numa variação de 3,5%, com a pecuária respondendo por R$ 128,0 bilhões com crescimento de 8,5%. 

Avanço - O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) prevê uma receita bruta próxima a R$ 214 bilhões no próximo ano, embutindo um avanço de 4,9% para o valor bruto das 20 principais culturas, diante dos R$ 204,0 bilhões faturados neste ano - o melhor resultado desde o início da série histórica em 1997. A estimativa, segundo a assessoria do Mapa, toma como base as primeiras estimativas para a safra e os preços médios registrados pelos produtos agrícolas neste ano. 

Sucroalcooleiro - O setor sucroalcooleiro, que produziu muito menos do que esperava no ciclo 2011/2012, atravessa momento particular, surgindo como exceção numa fase de baixa generalizada no mercado doméstico, influenciada pelos humores das bolsas internacionais de futuros. No país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/ USP, os preços do açúcar mantinham-se firmes até a primeira quinzena de dezembro, atingindo em média R$ 64 por saca de 50 quilos, com alta de praticamente 5% para o etanol hidratado na comparação com a mesma quinzena de novembro. Milho, soja e algodão, pela ordem, acumulavam perdas de 11,3%, 1,2% e 1,7%. Na média do ano, os principais produtos aparecem muito bem na foto, com altas de 40% para milho, frente aos valores médios de 2010, 33% para o etanol, 32% para o algodão, 26% para a arroba do boi gordo, quase 15% para soja e 9% para o açúcar.

Alto nível tecnológico - Esse comportamento, retoma França Júnior, explica o alto nível tecnológico aplicado ao cultivo da safra 2011/12 e igualmente as escolhas feitas pelos produtores. Com crescimento estimado em 15% - mas que poderá superar esse percentual no fechamento do ano -, a indústria de fertilizantes poderão romper a marca de 28 milhões de toneladas vendidas pela primeira vez em sua história. Até novembro, as entregas de fertilizantes ao consumidor final já eram recordes, com mais de 26,5 milhões de toneladas vendidas, num avanço de 16,3% em relação aos primeiros 11 meses de 2010.

Movimento generalizado - "O movimento foi generalizado, com crescimento em torno de 5% para o uso de calcário e entre 10% a 15% para defensivos", diz França Júnior. No caso das sementes certificadas, observa Barros, houve falta de produto para algumas culturas e regiões. Esses números animam as previsões para a produção de grãos, com as consultorias apresentando números mais vistosos do que os da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Safras & Mercado e MB Agro apostam na colheita de uma safra de 166,7 a 170,4 milhões de toneladas. No primeiro caso já representaria um aumento de 6% sobre este ano. 

Perspectivas reforçadas - A possibilidade de uma boa oferta, com preços menores, mas a renda ainda em crescimento, reforça a perspectiva de resultados ainda positivos para o agronegócio em 2012. O cenário poderá ser alterado para melhor se os países europeus conseguirem uma solução para sua crise, estimulando o retorno dos fundos de investimento ao mercado agrícola. "2012 será ainda um ano de liquidez excessiva e juros baixos. Uma melhora no ambiente econômico fará com que os preços das commodities retomem níveis anteriores ao deste final de ano", destaca Barros. (Valor Econômico) 

TRIGO: Porto de Paranaguá vai exportar cereal paranaense na entressafra

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O Porto de Paranaguá readequou a operação do corredor de exportação para atender os produtores de trigo paranaenses neste final de ano. O governador Beto Richa determinou que fossem feitas adaptações logísticas no Porto para que os produtores paranaenses de trigo fossem atendidos. Durantes os meses de novembro, dezembro e janeiro, o Corredor de Exportação do Porto passa por manutenção por se tratar de período de entressafra. Mas, para atender ao pedido dos cerealistas paranaenses, serão feitas readequações que permitirão o escoamento do trigo. Numa primeira etapa, serão exportadas 60 mil toneladas de trigo da Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Paraná (Acepar) e, na sequência já estão previstas outras 40 mil toneladas de trigo a serem exportadas de outra cooperativa paranaense. 

Total embarcado - De janeiro a novembro, o porto de Paranaguá exportou 682 mil toneladas de trigo. No ano passado, foram 734 mil toneladas e a expectativa é que as movimentações dos produtores paranaenses neste final de ano façam com que o Porto ultrapasse a marca de 2010 na exportação do produto.

Armazenagem - O trigo paranaense que será exportado vai ser armazenado no armazém 12, que acaba de ser reformado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foram cumpridas todas as normas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), tornando o armazém apto a prestar serviços de armazenagem de cargas de alimentos e matérias primas utilizadas na indústria de alimentos. 

Frentes - “Estamos trabalhando em diferentes frentes para tornar o porto cada vez mais competitivo. E para atender a determinação do Governador e a necessidade dos agricultores paranaenses, vamos fazer todas as adequações necessárias e exportar o trigo neste período de entressafra”, afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.

Manutenção - No período de entressafra, o Porto de Paranaguá realiza a manutenção dos equipamentos, silos e armazéns do corredor de exportação. Os três berços de atracação do corredor de exportação e os shiploaders (carregadores de navios) estão passando por manutenção. O primeiro deles já sofreu manutenção no mês de novembro; um segundo está atualmente em obras e o último passará por melhorias em janeiro. O objetivo é fazer com que o corredor esteja apto a receber a safra de grãos de 2012. Já existem navios agendados para exportação de soja a partir da segunda quinzena de janeiro. (Assessoria de Imprensa da Appa)

TEC: Mercosul aprova aumento da tarifa comum para proteger indústrias locais

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Os presidentes dos quatro países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) decidiram aplicar um mecanismo novo para proteger o mercado regional da invasão de produtos de outros países, em um contexto de crise internacional. A partir de agora, cada país do bloco poderá elevar a tarifa de importação de 200 produtos até o limite de 35%. Os aumentos podem vigorar até 2014. Atualmente, todos os países do Mercosul têm que cobrar a Tarifa Externa Comum (TEC) das importações de terceiros países. Algumas exceções foram abertas para itens mais sensíveis. No caso do Brasil, a lista inclui 100 produtos.

Lista - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu para elevar as tarifas de mais 100 produtos. Mas a Argentina queria uma lista maior, com 200 itens, que acabou sendo aprovada. O mecanismo funciona da seguinte forma: cada país apresenta uma proposta dos produtos cuja importação quer dificultar. Os sócios do Mercosul são consultados, e o prazo para resposta é rápido, de poucas semanas. Segundo Guido Mantega, no caso do Brasil, a lista deve incluir bens de capital, têxteis e químicos. (Agência Brasil)

BNDES: Desembolsos do banco somam R$ 104 bilhões até outubro

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Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) recuaram 26% entre janeiro e outubro deste ano na comparação com igual período de 2010, para R$ 104,2 bilhões, informou a instituição nesta terça-feira (20/12). De acordo com o BNDES, o recuo deve-se à alta base de comparação, reflexo da capitalização da Petrobras, de R$ 24,5 bilhões, realizada em setembro de 2010. Mesmo assim, excluída essa operação, os desembolsos ficam 10% menores na comparação com igual período do ano passado. 

Previsão - A previsão do banco é que o ritmo desembolsos cresça no fim do ano e totalize R$ 140 bilhões em 2011. Dos R$ 104,2 bilhões liberados pelo BNDES entre janeiro e outubro deste ano, R$ 42,7 bilhões foram direcionados a projetos em energia elétrica, telecomunicações, transportes ferroviário e rodoviário. Ao segmento industrial o BNDES encaminhou 31% dos desembolsos, R$ 32 bilhões, seguido por comércio e serviços, setores que receberam 20% do volume total liberado pelo banco. A agropecuária tomou 8% dos financiamentos do banco. (Valor Econômico)

PROJEÇÃO I: 'Brasil pode crescer 4% em 2012, com inflação na meta'

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O Brasil tem condições de encerrar 2012 com um crescimento na casa de 4% e uma inflação próxima do centro da meta perseguida pelo Banco Central, de 4,5%, diz o economista Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele traça um quadro otimista para a economia brasileira, a despeito da forte desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e do cenário externo complicado.

Recuperação - "A minha percepção é de que já batemos no fundo do poço no terceiro trimestre", diz Nakano. Para ele, há uma série de fatores que vão fazer com que a economia inicie um processo de recuperação, entre os quais estão: os juros mais baixos, a inflação em queda, que vai ajudar a preservar o poder de compra dos salários, o gordo aumento do salário mínimo e a política fiscal mais expansionista do que neste ano.

Estoques e câmbio - Além disso, a indústria deve virar o ano com os estoques ajustados, contando também com um câmbio menos apreciado. Para completar, os estímulos fiscais anunciados recentemente, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos da linha branca, também devem ajudar um pouco, embora Nakano veja com reserva a adoção dessas medidas, preferindo que o estímulo seja feito por reduções mais fortes dos juros.

Avanços - Ex-secretário da Fazenda paulista, Nakano faz elogios à orientação da política econômica no governo Dilma Rousseff. Vê avanços nas políticas monetária, fiscal e cambial, embora alguns "problemas fundamentais" ainda não tenham sido enfrentados, como o fato de o Banco Central remunerar operações de curto prazo pela mesma taxa dos títulos públicos e não haver um programa de redução, ao longo dos próximos anos, dos gastos correntes como proporção do PIB.

Clique aqui para conferir os principais pontos da entrevista concedida por Nakano ao Valor Econômico.

(Valor Econômico)

PROJEÇÃO II: 2012 deverá ser um novo ano de recessão na Europa

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Riscos no setor bancário, aperto nas condições de crédito, queda na confiança de consumidores e empresários e novas medidas de austeridade fiscal sugerem uma maior contração na atividade econômica nos próximos trimestres na Europa ocidental, avaliam analistas.

Índice de confiança - Uma pequena alta no índice IFO de confiança nos negócios na Alemanha foi uma boa surpresa nesta terça-feira (20/12), mas que dificilmente mudará as perspectivas sombrias da economia da zona do euro. O indicador alemão subiu de 106,6 para 107,2, indicando que a locomotiva da Europa não está mergulhando na recessão, mas também que o cenário é, na melhor hipótese, de expansão econômica muito fraca e que pode se deteriorar de novo. Analistas duvidam que a Alemanha continuará como um "refúgio" dos problemas da periferia da zona do euro.

Suécia - Além disso, a redução também nesta terça da taxa de juros pelo banco central da Suécia, de 2% para 1,75%, confirmou que mesmo as economias europeias com melhor desempenho não estão imunes à recessão que se agrava na região. 

Solução - Em 2012, uma solução para a crise da dívida soberana na zona do euro continuará sendo o principal tema na região. E o aumento progressivo da austeridade fiscal em grandes países, deterioração no acesso a crédito numa economia altamente dependente de financiamento bancário e a rápida deterioração da confiança alimentam o pessimismo.

Estimativas oficiais - As estimativas oficiais apontam expansão raquítica de 0,2%, enquanto o mercado aposta em contração de 1% nos 17 países da zona do euro no próximo ano. As projeções são quase todas para o vermelho no mapa europeu. Na Alemanha, o crescimento passa de 3,1% neste ano para estagnação no ano que vem. Na França, a segunda maior economia, de 1,6% neste ano para -0,3% em 2012. Na Itália, a terceira economia da zona do euro, de 0,5% para -1,3%. Na Espanha, de 0,6% para -0,9%. Portugal afunda ainda mais na recessão, com a contração podendo aumentar de -1,5% neste ano para -2,9% no ano que vem.

Crescimento débil - Para Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a certeza para o resto do mundo é que a Europa terá crescimento débil pelos próximos cinco anos. A dúvida é se essa situação se estenderá por dez anos.

Enfraquecimento interno e externo - As perspectivas são de maior enfraquecimento tanto nas frentes domésticas como externa. A intensificação de planos de ajuste e desemprego recorde derrubam ainda mais o consumo. A Comissão Europeia projeta queda de 50% no crescimento da demanda da zona do euro por importações de bens e serviços. As exportações tampouco tendem a aumentar.

Planos de socorro - É improvável uma implosão da zona do euro. Mas o foco continua em planos de socorro, e não em frear o contágio de uma vez por todas. Até outubro, países em crise receberam € 670 bilhões de apoio financeiro. O aumento da capacidade de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) dificilmente criará uma rede de proteção (firewall) suficiente para deter o mercado de empurrar a Itália ou Espanha para perto do calote.

Grécia - Apesar do segundo pacote de socorro, a ameaça de default e saída da zona do euro continuará a assombrar a Grécia. O banco Barclays vê risco crescente de calote grego no primeiro trimestre de 2012. Na Itália, a situação é positiva até agora para o novo premiê, Mario Monti. Mas o governo de tecnocratas precisa de tempo suficiente no poder para fazer reformas estruturais difíceis, assinalam analistas. Na Espanha, o déficit das centenas de municípios e regiões vai dar ainda mais dor de cabeça, associado ao desemprego recorde de 23% da população ativa. 

Volatilidade - A empresa de classificação de riscos Fitch projeta persistência da crise pontuada por mais episódios de severa volatilidade nos mercados financeiros. Ainda mais com a esperada degradação das notas de crédito de vários países europeus. A França já parece conformada em perder seu triplo A, que significa perder o status de fora de risco.

Normalidade improvável - "Um retorno suave a uma nova normalidade é improvável", na avaliação de Deustche Bank. E quanto mais a economia se deteriora, maior a oposição à austeridade nos países vulneráveis, como também maior será a relutância de se fornecer ajuda aos países mais inseguros.

Política - Para boa parte dos analistas, o Banco Central Europeu (BCE) sozinho não pode resolver a crise. A solução para a crise continua nas mãos dos políticos. A boa notícia é que 2011 termina com a UE finalmente indo na direção de mudanças institucionais e políticas. O novo "pacto fiscal" é visto como o começo da tentativa da Europa de fazer "união econômica" ir de par com a "união monetária". (Valor Econômico)

CAGED: PR está entre os quatro estados que mais geraram empregos em 2011

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O Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada de janeiro a novembro de 2011, o que equivale a um aumento de 6,61% no estoque de vagas em relação a dezembro de 2010, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É o melhor desempenho da região Sul e coloca o Paraná entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro.

Outros estados - Os dados divulgados nesta terça-feira (20/12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, além do Paraná, fazem parte desse grupo os estados de São Paulo (693.124), Minas Gerais (253.809) e Rio de Janeiro (213.067). Na região Sul, Santa Catarina gerou 107.324 empregos (aumento de 6,18% sobre o estoque de dezembro/2010) e o Rio Grande do Sul, 143.735 (6,05%).

Novembro – Em novembro, o Paraná criou 5.663 novos postos formais, aumentando em 0,22% o estoque de empregos do mês anterior. A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 3.903 contratações, enquanto 1.760 novos postos de trabalho foram registrados no interior do Estado. No acumulado do ano, a região metropolitana criou 61.319 empregos formais; nas demais cidades foram 96.207 novos empregos. 

Políticas - Para o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o desempenho do Paraná decorre em boa medida da eficácia das políticas do governo Beto Richa, como o programa Paraná Competitivo, de incentivos fiscais para instalação de novas empresas, e a isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas. "Neste primeiro ano de governo já estamos entre os estados que mais geram empregos. Os números apontam que o Paraná está no caminho certo", disse.

Setores – Com 59.772 novos postos criados, o setor de serviços é o líder de contratações no período de janeiro a novembro de 2011. Só em novembro as empresas do setor registraram 3.766 trabalhadores. O setor é composto por atividades como serviços médicos e odontológicos, administração de imóveis, reparação e manutenção, ensino, transportes e comunicação. 

Setores - A indústria gerou 38.141 novos empregos no ano. Em seguida, estão os setores do comércio, com 36.430 contratações com registro em carteira, e a construção civil, que colocou 15.163 trabalhadores no mercado formal de trabalho. A agropecuária criou 3.682 postos, a administração pública 2.077, os serviços de utilidade pública 1.816 e a extrativa mineral, 445.

Brasil – O Brasil gerou 2.320.753 postos de trabalho com registro em carteira entre os meses de janeiro e novembro deste ano – expansão de 6,46% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. Somente em novembro, foram criados 42.735 empregos formais, alta de 0,11% em relação ao estoque do mês anterior. (AEN)