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O governador Beto Richa determinou que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento reforce a fiscalização na faixa de fronteira e amplie a vigilância em todo o Estado para evitar entrada de gado paraguaio no Paraná em função da notificação de um novo foco de febre aftosa no Departamento de San Pedro, no país vizinho.Esforço conjunto - Richa também falou com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Na conversa os dois acertaram que haverá um esforço conjunto para proteger a pecuária nacional de qualquer risco de contágio. “Combinei com o ministro que tanto o Paraná quanto o governo federal vão intensificar as medidas de fiscalização e prevenção”, disse o governador.
24 horas - Segundo o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, as equipes paranaenses de fiscalização sanitária vão trabalhar 24 horas nos postos de inspeção, vão montar barreiras nas principais vias de trânsito entre o Paraná, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina, fazer vigilância volante nas estradas e visitar propriedades que possam estar expostas a risco ou suspeitas.
Proibição - Ortigara disse que a entrada de animais do Paraguai está proibida desde setembro, quando ocorreu o primeiro caso de aftosa em uma fazenda paraguaia. “A situação é preocupante e não vamos expor o nosso rebanho. Vamos fazer o esforço que for necessário para evitar a entrada de qualquer produto que possa representar risco ao gado paranaense. A determinação é de exercer poder de polícia em toda a faixa de fronteira”, disse o secretário Norberto Ortigara.
Vigilância - Ele informou que já manteve contato com autoridades sanitárias do Mato Grosso do Sul, que estão mobilizando forças policias e o Exército para reforçar a vigilância no trânsito de animais. “Tudo será feito com a maior responsabilidade e de forma integrada entre os estados e o governo federal”, destacou Ortigara.
Vacinação - O secretário afirmou também que o Paraná fechou há cerca de mês uma campanha de vacinação que imunizou aproximadamente 97% do rebanho. Isso, de acordo com ele, reforça a capacidade de imunização do plantel paranaense. “Mas não dá para ficar desatento. Nosso propósito é tornar o Paraná livre da aftosa, sem vacinação, até 2013”, explicou.
Paraguai - É o segundo registro de aftosa no Paraguai em menos de seis meses. Em setembro, cerca de 820 cabeças de gado foram sacrificadas em San Pedro. Essa região fica a cerca de 230 quilômetros de Guaíra e a 130 quilômetros do Mato Grosso do Sul. No caso atual, os números preliminares indicam são 131 animais suspeitos e 15 com contágio confirmado. Os números foram informados pelo governo paraguaio a Organização Internacional para Saúde Animal (OIE).
Alerta - A Divisão de Sanidade Animal (DSA) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento está alerta para que as cargas das espécies suscetíveis (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos) que entrem no Paraná sejam vistoriadas com prioridade. A movimentação de bovinos deverá estar devidamente registrada no cadastro da DSA.
Controle de cargas - A orientação é para que os fiscais dos Postos de Fiscalização façam a imediata comunicação às Unidades Veterinárias de destino das cargas e que estas realizem a vistoria dos animais no menor tempo possível, dando maior prioridade para as cargas de bovinos oriundas do Mato Grosso do Sul, especialmente as procedentes de municípios de fronteira com o Paraguai.
Isolamento - De acordo com o responsável pela Área de Febre Aftosa da secretaria, Valter Ribeirete, é preciso também convencer o produtor a manter os animais isolados por 15 dias antes de juntá-los ao rebanho ou movimentá-los para outra propriedade. “Ao receber os animais na propriedade de destino, o produtor deve comunicar à Divisão de Sanidade Animal qualquer alteração no rebanho, sobretudo relacionada à claudicação e salivação”, esclareceu. (Agência Estadual de Notícias)
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As cooperativas de crédito também entraram na disputa para receber as contas-salários de cerca de 13 milhões de servidores públicos. Desde ontem (03/01), eles podem escolher livremente em qual instituição financeira desejam receber seus salários. Como os bancos, as cooperativas também apostam as fichas para conquistar esse público - que ganha 43% a mais do que a média dos salários brasileiros.
Vantagens - Para fazer com que os funcionários públicos prefiram se associar a uma das 1.370 cooperativas de crédito em vez de transferir a conta para outro banco, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) promete tarifas muito mais atrativas e atendimento diferenciado."As cooperativas de crédito oferecem atendimento diferenciado aos seus associados, exigindo menos garantias nas liberações de crédito", disse o diretor de Desenvolvimento Organizacional do Sicoob, Abelardo Sobrinho. "Além de conhecerem bem os cooperados, estes também são donos das cooperativas, tendo direito a voto nas decisões das instituições", completou.
Taxas - De acordo com Abelardo, as cooperativas de crédito oferecem taxas abaixo da média pratica pelos bancos comerciais. No crédito pessoal, pelos números do diretor, as cooperativas cobraram, em média, 2,2% ao mês em 2010, enquanto os bancos comerciais tiveram taxas por volta de 4,6% ao mês. A taxa mensal do cartão de crédito no mesmo ano foi de 7% nas entidades cooperativas, contra 10,5% em média pagos pelos clientes dos bancos, diz Abelardo, que ainda não fechou as comparações referentes a 2011.
Pedido por escrito - Para transferir o salário para outra conta diferente da aberta pelo empregador, é preciso fazer o pedido por escrito à instituição financeira, que é obrigada a aceitá-lo dentro do prazo de até cinco dias úteis. Os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado no mesmo dia do depósito do salário, até às 12 horas. O empregador ou empregado não precisam pagar nenhuma tarifa extra pela transferência.
Portabilidade - Os servidores públicos foram os últimos a ter acesso ao benefício de portabilidade, obrigatório aos funcionários da iniciativa privada desde janeiro de 2009. A conta-salário, destinada a receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, não admite outro tipo de depósito além das remunerações e não pode ser movimentada por cheques. (Valor Econômico)
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No dia 30 de dezembro, o teste da chave e os clientes contemplados das duas últimas etapas foram: Edição de Natal – Silmar Zanotto – Medianeira; Edição Extra – Leoni Elsenbach – São Roque / Santa Helena. Ao todo, durante o ano, a Campanha Virada da Sorte, promovida por Lar Supermercados e os postos de combustíveis Lar entregou cinco veículos a vencedores da promoção. Edição da Páscoa – Zózimo José da Costa – Matelândia; Edição de São João - Rizane Andrea Kasling Peretti – Serranópolis do Iguaçu; Edição da Independência – Adriana Arruda Soares – Matelândia.
Avaliação positiva - O Diretor Presidente da Cooperativa Agroindustrial Lar – Irineo da Costa Rodrigues avaliou como muito positiva a campanha promocional, um exemplo foi a da Edição Extra, que superou 1.5 milhão de cupons entregues. “Em 2012 uma nova campanha, mais abrangente, será desenvolvida, que iniciará no dia 1º de março (mês de aniversário da Cooperativa Lar – 48 anos) e serão sorteados 562 prêmios” finalizou. (Assessoria Lar)
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Investir numa gestão sustentável tem se tornado uma prática cada vez mais comum. As empresas e colaboradores têm tentado se adequar as novas exigências da sociedade e do mundo, a fim de contribuir com essas demandas. Procurando reconhecer essas iniciativas, o Instituto Superior de Administração e Economia - ISAE e o Grupo Paranaense de Comunicação – GRPCOM, lançam a 5ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável. O Prêmio irá identificar e premiar os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade do Brasil que contribuam para o desenvolvimento da sociedade.
Projetos - Empresas, pessoas físicas e comunidade acadêmica poderão inscrever seus projetos nas categorias Empreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social. Os trabalhos serão analisados e os selecionados serão apresentados para uma banca avaliadora. Os vencedores de cada modalidade serão conhecidos no dia 8 de fevereiro em cerimônia de premiação, quando receberão o Troféu do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo e o selo de certificação.
Os interessados poderão inscrever os seus projetos até o dia 10 de janeiro e conhecer o regulamento pelo site www.isaebrasil.com.br/premio.
Serviço:
Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável
Data de inscrição: Até 10 de janeiro
Inscrições: www.isaebrasil.com.br/premio
Valor: Gratuita
(Assessoria ISAE)
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Novamente sob influência direta do fenômeno La Niña, provocado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o clima para a agricultura brasileira tende a registrar chuvas dentro da média para a maior parte das áreas produtivas nos primeiros meses de 2012. A exceção é o Sul do país, que deve seguir castigado pelo clima seco. A estiagem extrapola as fronteiras brasileiras e afeta também lavouras de grãos da Argentina e do Uruguai, o que tem colaborado para sustentar as cotações de produtos como milho, soja e trigo nas principais bolsas do mundo nas últimas semanas.
Previsões - De acordo com previsões da Somar Meteorologia, as lavouras gaúchas continuarão a sofrer mais com a escassez hídrica, mas a luz amarela permanece acesa para o Paraná e, já no Centro-Oeste, também para Mato Grosso do Sul. Na Argentina e no Uruguai também não há previsão de chuvas significativas nessas primeiras duas semanas de janeiro. Desde novembro com precipitações bem abaixo da média, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior Estado produtor de grãos do país. No ranking do milho, a cultura gaúcha mais afetada até agora, está na quinta posição, segundo dados da Conab.
Pouca chuva - A tendência, segundo a Somar, é que o Rio Grande do Sul continue com baixo índice de chuvas nos primeiros 15 dias de janeiro. Em Passo Fundo (RS), uma das regiões gaúchas mais importantes na produção de grãos, deverá chover apenas entre 20 ou 30 milímetros (mm) na primeira quinzena deste mês, bem abaixo da média histórica mensal de 145 mm. "Essa região está há cerca de 30 dias sem chuvas, quadro que mudará pouco nessa primeira quinzena", diz Paulo Etchichury, diretor da Somar. Além do milho, a falta de chuvas vem prejudicando soja precoce, pastagens e lavouras de feijão, batata e outros hortifrutis, segundo boletim da Emater-RS, a empresa de pesquisa e extensão rural do Rio Grande do Sul.
Paraná - O Paraná, maior produtor nacional de milho, e Mato Grosso do Sul, produtor de grãos considerável e novo polo canavieiro, também padecem com a estiagem. Chuvas entre 20 mm e 30 mm são esperadas para a região de Cascavel (PR) e para Dourados (MS) até 15 de janeiro, mas não em patamares que tragam tranquilidade ao produtor, segundo a Somar. Isso porque, explica Etchichury, esses Estados tiveram forte seca em dezembro, que se prolongou por mais de 20 dias.
Ocepar - A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) já admite perdas em algumas regiões produtoras do Estado, mas ainda não tem estimativas do volume afetado na safra.
Mato Grosso - Já em Mato Grosso o clima tende a não prejudicar a colheita de soja, que está começando. Maior produtor nacional da oleaginosa, o Estado deve receber as típicas chuvas de verão, mas intercaladas com largos períodos de ocorrência de sol, condição propícia para a entrada das máquinas de colher no campo. Sorriso, um dos municípios mais importantes na produção do grão, terá na primeira quinzena do ano chuvas entre 130 mm e 150 mm, com potencial de atingir a média mensal de 350 mm.
Cana - Uma das culturas mais prejudicadas pelo clima nos últimos dois anos no Centro-Sul, a cana tende a se desenvolver em um clima mais favorável no primeiro semestre deste ano. As chuvas de verão devem ser regulares, o que favorece o desenvolvimento das plantas, e tendem a cessar no começo da segunda quinzena de abril, justamente quando começa a colheita começa na região.
Geadas - A notícia ruim é que novamente há chances de ocorrência de geadas no inverno, a partir de julho. De acordo com Etchichury, na referida estação o fenômeno La Niña deve perder força e o clima, assim, deve voltar à "neutralidade". "A ocorrência de geada no inverno de algumas regiões de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná é o padrão climático, não é atípico", explica. "A cana é que se expandiu para essas áreas que têm risco natural de geadas", diz o meteorologista.
Safrinha - No cultivo de grãos, o alerta da Somar recai sobre os produtores rurais adeptos da chamada "safrinha" (segunda safra). Segundo Etchichury, de forma geral as chuvas do primeiro semestre do ano dificilmente se estendem até maio nas regiões de grãos do Centro-Oeste. Devem parar na primeira quinzena de abril. Com isso, não é recomendado, segundo ele, extrapolar a janela de plantio da segunda safra nem para milho e nem para algodão, prática comum em regiões mato-grossenses. "O risco climático será grande", avisa o especialista.
(Valor Econômico)
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O consumidor de Curitiba afirma que o produtor de alimentos do Paraná não tem seu valor reconhecido, mas não sabe quais mercadorias comprar para ajudar a reverter essa situação, mostra sondagem da Paraná Pesquisas realizada com exclusividade para a Gazeta do Povo. Foram entrevistadas 450 pessoas e a margem de erro é de 5%.
O índice dos que notam falta de reconhecimento ao produtor foi o maior entre todos os aferidos na sondagem (74%). O segundo maior, no entanto, refere-se aos consumidores que desconhecem as indústrias e cooperativas do estado (69%). Na qualidade de representantes dos produtores, essas empresas seriam desconhecidas.
Produtor rural - A população demonstrou uma relação de proximidade com o produtor rural e que tem orgulho daquilo que é do estado. Mas essa ligação pode não estar se refletindo em sua intensidade no consumo de alimentos paranaenses”, afirma a diretora da Paraná Pesquisas, Juliane Ferreira da Silva. Ela foi porta-voz da equipe técnica que avaliou os números.
Pergunta - A pergunta que testou a memória dos consumidores sobre os nomes das indústrias e cooperativas exigia resposta espontânea. Ou seja, não foram apresentadas alternativas após a questão: “Você conhece alguma cooperativa ou indústria de alimento do Paraná?” Segundo Juliane, em situações assim, é natural que a memória “falhe”. Mesmo nesse caso, o porcentual (69%) foi considerado expressivo pelos analistas da Paraná Pesquisas.
Cooperativas - Ainda assim, 9,6% dos entrevistados citaram a cooperativa Coamo e 6,9%, a Cocamar. Outras oito cooperativas tiveram seus nomes citados e nenhuma indústria alcançou participação expressiva. No supermercado, o consumidor não precisa fazer esforço para lembrar do nome das empresas.
Preferências - Pode reconhecê-las quando vê a marca ou lê as letras menores impressas nas embalagens. No entanto, apenas 39% afirmaram dar preferência, nessa hora, para produtos regionais. Isso indica que a maioria não usa esse critério na hora da compra, seja por falta de informação ou por considerar outros quesitos, como qualidade e preço.
Paranaenses - Por outro lado, 30% disseram estar dispostos a pagar mais por produtos paranaenses. Mas não muito. De cada três consumidores, dois contaram que pagariam até 10% mais. Esse grupo representa 21% do total de entrevistados. Um grupo de 9% mostrou-se realmente disposto a ajudar o setor, pagando 11% extras ou até mais para levar para casa produtos com origem no estado. “A população tem orgulho de ser paranaense e, se houvesse por parte das empresas do estado uma divulgação maior da região de origem do produto, o consumo de alimentos regionais poderia ser maior”, acrescenta Juliane. A maioria dos consumidores entrevistados (63%) disse não conhecer pessoalmente um produtor de alimentos.
Origem - Na mesma hora em que confere o prazo de validade nas embalagens dos alimentos, Vera Galvão, 44 anos, aproveita e verifica se o produto é fabricado no Paraná. “Sendo bom, é claro que eu vou comprar”, afirma. Ela se diz disposta inclusive a pagar mais caro, “quando a diferença de preço não é muito alta”, para colaborar com os produtores e as indústrias do estado.
Minoria - Por esses cuidados, Vera é minoria em Curitiba. Na sondagem que a Paraná Pesquisas realizou a pedido da Gazeta do Povo, dos 450 entrevistados, 54% disseram que não procuram saber a origem dos alimentos. Ou seja, para a maioria, dados como preço e marca bastam. Com as fusões e aquisições entre empresas de alimentos registradas na última década no estado, quem não confere as letras miúdas das embalagens pode se enganar sobre a origem do leite, do frango, da carne bovina e do iogurte, entre outros artigos.
Confiança - Apesar de a origem, por si só, não garantir qualidade, o consumidor curitibano demonstra mais confiança nos produtos do estado. Entre os que preferem os alimentos paranaenses, 34% disseram que fazem essa opção em busca de bons produtos. Essa foi a alternativa que teve maior adesão. Trata-se também de uma tentativa de ajudar os produtores rurais (23%), gerar empregos (19%) e estimular a economia do Paraná (15%).
Afeto - O lado emotivo também pesa. Ex-moradora de Irati (Centro-Sul do Paraná), Vera Galvão afirma que não tem mais parentes próximos atuando no cultivo de alimentos, mas preserva boas lembranças do campo. “Sempre revejo meus amigos de Irati e conheço um pouco da produção.” Ela diz que pensa nesses amigos quando opta por um alimento regional, mantendo desapego a marcas ou nomes de indústrias. Promotora de vendas, não lembrou nomes de marcas de indústrias de alimentos situadas no estado durante entrevista à Gazeta do Povo. Porém, como mantém forte laço com o estado, Vera escolhe inclusive os supermercados que divulgam serem paranaenses. Para ajudar diretamente os produtores, poderia frequentar feiras livres. Prefere locais fechados, em busca de segurança, e se resolve por lá. “Gosto de ver as banquinhas com produtos do Paraná no supermercado, sempre compro.”
(Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)
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O governo do Paraguai bloqueou, por suspeita de aftosa, uma fazenda de gado bovino no departamento de San Pedro, apenas três meses depois da confirmação de um foco na mesma região. "Nossos técnicos verificaram a denúncia do pecuarista Gustavo Trugger sobre a enfermidade, que estaria afetando 170 dos 194 animais de sua fazenda. Mas encontramos apenas 114 bovinos no lugar", explicou Daniel Rojas, diretor do escritório estatal de Saúde Animal do Paraguai (Senacsa).
Piri Pukú - A propriedade de Trugger encontra-se no distrito Piri Pukú, na periferia de San Pedro, capital do departamento de mesmo nome localizado a 340 quilômetros de Assunção. Rojas especificou que em dois dias sairia o resultado oficial dos exames de sangue dos animais de Trugger, mas ontem já havia notícias de que esses resultados eram positivos. "Mas queremos esclarecer que o mercado internacional está recebendo carne paraguaia de outras regiões produtoras, menos das fazendas de San Pedro", afirmou o funcionário do governo.
Revacinação - Rojas disse que, na semana passada, foi concluída a "revacinação" de 500 mil bovinos pertencentes a 4.500 produtores do departamento de San Pedro. "Constatamos que cerca de 300 pecuaristas não estavam agindo conforme o padrão do sistema sanitário do governo. Por isso, cremos que houve alguma falha na vacinação que não é feita diretamente pelo governo, mas por uma comissão formada pelos próprios pecuaristas", disse Rojas. Em setembro, cerca de 820 bovinos foram sacrificados por meio de "abate sanitário" em uma fazenda em San Pedro devido à aftosa.
(Valor Econômico)
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Com os sucessivos investimentos em adubação e em tratos culturais, os pomares paranaenses estão cada vez mais produtivos. Com números ainda não fechados, estima-se que a última safra, encerrada em dezembro, some uma produção em torno de 600 mil toneladas. Na safra anterior, em 2010, foram colhidas 582 mil toneladas de laranja. Esse aumento, segundo especialistas da área, pode ser justificado pelo alto potencial de retorno que a cultura vem proporcionando aos produtores paranaenses, o que os motivou a ampliarem os investimentos.
Clima - O engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Paulo Andrade, afirma que além dos investimentos nos pomares, o clima ajudou no desenvolvimento dos frutos. Segundo o especialista, a laranja tem sido uma fonte de renda extra que traz bons resultados aos citricultores. Esse cenário, segundo Andrade também deixa os produtores interessados em ampliar a produção.
Investimentos - Os sucessivos investimentos no setor industrial na produção de suco é outro ponto que impulsiona o plantio da fruta. ""Atualmente temos três principais indústrias no Estado. Duas em Paranavaí, região que chega a esmagar 95% da produção, e uma em Rolândia"", destaca. Segundo o especialista, os investimentos por parte das indústrias ocorrem principalmente na renovação de pomares antigos, adubação e em tratos culturais.
Produtor - Otacílio Campiolo, produtor da região de Rolândia, é um exemplo de que o investimento nesse setor vale a pena. Com 64 hectares de área plantada, o citricultor estima para a safra de 2011 uma produção de 2 mil toneladas de laranja, ante 1,6 mil do ciclo anterior. Campiolo justifica que o aumento de sua produção se deve ao investimento em tratos culturais que realizou. ""A citricultura é mais uma fonte de renda"", completa.
Cocamar - Campiolo faz parte dos integrados da cooperativa Cocamar que, só nesta safra, espera produzir 7,5 milhões de caixas de 40,8 quilos cada. Só na região de Paranavaí, principal área de atuação da cooperativa, a Cocamar estima que a produção na safra 2011 some 5,2 milhões de caixas, ante 4,8 milhões da temporada anterior. Segundo a assessoria de imprensa da cooperativa, essa deverá ser uma das melhores safras.
Mercado instável - Mesmo com esses bons resultados de produção, a citricultura brasileira passa por um momento delicado, principalmente no que diz respeito à alta concentração setorial. De acordo com Gustavo Aguiar, pesquisador da Scot Consultoria, esse mercado está nas mãos de poucas empresas, o que muitas vezes força os preços pagos aos produtores para baixo. Isso, avalia ele, também pode afetar os produtores paranaenses, já que o valor do produto é balizado no mercado nacional.
Variação - Aguiar destaca que os valores pagos aos citricultores, que chega a variar entre R$ 9,50 e R$ 12 a caixa no mercado nacional, não é o suficiente para cobrir os custos de produção. ""A tendência é que esse fenômeno da concentração continue aumentando, o que não é bom para o setor"", lamenta o pesquisador.Variação - Aguiar destaca que os valores pagos aos citricultores, que chega a variar entre R$ 9,50 e R$ 12 a caixa no mercado nacional, não é o suficiente para cobrir os custos de produção. ""A tendência é que esse fenômeno da concentração continue aumentando, o que não é bom para o setor"", lamenta o pesquisador.
(Folha de Londrina)
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As exportações brasileiras sentiram os efeitos do recrudescimento da crise internacional e, para tentar reverter ou minimizar perdas em 2012, o governo planeja novas medidas de estímulo às exportações de manufaturados. Elas devem ser anunciadas neste primeiro trimestre. Os incentivos serão concentrados na redução do custo de crédito para financiamento da exportação dos fabricantes de bens manufaturados, numa ação que deve envolver o BNDES e a Finep, e na abertura de novos mercados, por meio de organização de viagens de comitivas de empresários em promoção comercial.
Embarques - O aprofundamento da crise econômica mundial já reduziu a média de embarques brasileiros ao exterior, derrubou o preço de commodities importantes (como minério de ferro, soja e celulose), e diminuiu a oferta de crédito externo para a indústria exportadora. Devido à incerteza quanto à continuidade desses fatores, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) vai aguardar o anúncio do barateamento dos custos aos exportadores para divulgar a meta de exportações para o país neste ano. "A escassez de crédito internacional e o enxugamento da liquidez podem colocar as exportações brasileiras em situação difícil", advertiu o secretário-executivo do Mdic, Alessandro Teixeira. "E há, também, o acirramento da concorrência internacional. É preciso redobrar a importância de políticas que tenham o foco em competitividade e ganho de custos", disse.
Sinal amarelo - Os resultados muito negativos da indústria ao longo de 2011, expostos no resultado final da balança comercial do ano, divulgados ontem, acenderam o sinal amarelo para a equipe econômica. O saldo comercial do Brasil somou US$ 29,8 bilhões no ano passado, um aumento de 47% em relação ao superávit de 2010, mas em dezembro ele já foi 25% inferior ao de igual mês daquele ano. No mês, as importações mantiveram ritmo forte (alta de 22,9%), mas as exportações só subiram 10% (bem abaixo da média de 26,8% do ano todo). "Tivemos um ano recorde, histórico mesmo", afirmou Teixeira na entrevista em que os dados da balança comercial brasileira foram divulgados. Mas o ano histórico a que se referia Teixeira, com exportações (US$ 256 bilhões) e importações (US$ 226,2 bilhões) recordes, não deu tranquilidade para o governo traçar estimativas para 2012.
Zona do Euro - O agravamento da crise na União Europeia ao longo do passado ficou claro na trajetória das exportações brasileiras para a zona do euro - no ano, os embarques foram 22% superiores ao registrado em 2010, mas em dezembro a elevação de foi de apenas 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Da mesma forma, a perda de fôlego das commodities ligou o sinal amarelo do governo, uma vez que os produtos básicos são o principal sustentáculo do saldo comercial - o saldo industrial é fortemente deficitário. No mês passado, o preço do minério de ferro (o principal produto exportado pelo Brasil) ficou 1,8% menor que em dezembro de 2010, da mesma forma que a celulose embarcada em dezembro foi 9,5% mais barata que no mesmo mês de 2010. Além deles, a soja em grão também viu seu preço recuar 5% na mesma comparação.
Minério - A redução das vendas de minério, em relação a novembro, já era esperada devido às negociações de mudança de preço e de método de cálculo entre a Vale, exportadora e seu principal cliente, a China. "Além, disso, há a desaceleração da economia em todo o mundo desenvolvido", observou o economista Rodrigo Branco, da Fundação de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).
Importações - Do total de US$ 226,2 bilhões das importações recordes de 2011, US$ 40 bilhões representaram a compra de bens de consumo, alta de 27,5% em relação a 2010. As aquisições de bens de capital somaram US$ 47,8 bilhões, aumento de 16,8%, enquanto matérias primas e bens intermediários totalizaram US$ 102,10 bilhões, 21,6% mais que no ano anterior. No subgrupo dos combustíveis e lubrificantes, as importações atingiram US$ 36,1 bilhões, 42,7% superior frente a 2010.
(Valor Econômico)
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A China foi o principal destino dos produtos brasileiros em 2011. Do total das exportações recordes de US$ 256,04 bilhões do país, US$ 44,31 bilhões foram destinadas ao mercado chinês, representando uma alta de 44% em relação a 2010. Os principais produtos vendidos foram os do complexo soja (soja em grão, farelo e óleo de soja) e minério de ferro. O segundo maior mercado os produtos brasileiros foram os Estados Unidos, com compras de US$ 25,94, 33% a mais que em 2010.
Importações - No lado das importações, as encomendas feitas de fornecedores americanos atingiram US$ 34,22 bilhões, 25,6% a mais que em 2010. Na sequência, figura a China, com US$ 32,78 bilhões, aumento de 28,1% em relação a 2010.
(Valor Econômico)
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Em 2012, a Frimesa Cooperativa Central, com sede em Medianeira, no Oeste do Paraná, vai completar 35 anos. A meta é comemorar a data ampliando os resultados. O faturamento projetado deve ser 21% superior ao desse ano e deverá atingir R$ 1,24 bilhão, com resultado líquido de R$ 35 milhões. “O nosso momento mercadológico é bom. A produção será ampliada em 14%. Temos indústrias trabalhando a todo vapor e, somado ao esforço do nosso time, focado na produtividade e na redução de despesas, os resultados devem provir”, disse o diretor executivo, Elias José Zydec. Em 2012, a Frimesa quer atingir o abate de 1.281.755 cabeças de suínos e operar com volume anual de 172.833.372 litros de leite. Isso representa uma média diária de abate de cinco mil suínos e recepção de 476 mil litros de leite. Assim, esse volume será convertido em 266 mil toneladas de alimentos, 11% a mais do previsto em 2011. Novos produtos serão lançados com foco no valor agregado, o que deverá aumentar ainda mais a linha atualmente formada por 360 itens diferentes.
2016 - Em 2016, a Frimesa deverá chegar aos 1,6 milhão de suínos industrializados, oque representa uma média diária de seis mil cabeças. “Na medida em que estamos abatendo mais precisamos dar continuidade aos investimentos para ampliar a capacidade de industrialização do frigorífico. Já no ano que vem, vamos produzir mais bacons, defumados presuntos e linguiça toscana”, informou Zydec. Nos próximos quatro anos, serão aplicados R$ 90 milhões na indústria, ampliando a produção atual de 90 mil para 170 mil toneladas de produtos, anualmente.
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O Paraná, maior produtor de milho do Brasil e segundo no ranking de produção da soja do país, já registra perdas no potencial produtivo das lavouras em função da seca, avaliou nesta quinta-feira (29/12) a Ocepar, a entidade que representa as cooperativas do Estado. As áreas do Paraná que mais carecem de chuva, que incluem o oeste, norte, noroeste e uma parte do sudoeste, cultivam cerca de dois terços da safra de soja do Estado e 40% do milho, segundo avaliação da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).
Estimativa - "A gente estima que 30% dos dois terços estão na fase mais suscetível a perdas (em floração e formação de grãos)...", disse o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra. Cerca de 70% das áreas que mais sofrem com a seca estão em desenvolvimento vegetativo, e os impactos da falta de chuva sobre essas lavouras é menor, acrescentou ele.
Tamanho - Segundo Turra ainda é difícil quantificar exatamente o tamanho da perda. "Quanto antes chover melhor, pois vai interromper o aumento das quebras de safras. Eu, particularmente, viajei para o sudoeste, e achei as lavouras muito feias", comentou ele. "Devemos ter perdas de milho e soja, mas principalmente soja..."
Previsão - Antes mesmo dos efeitos da seca, o governo do Estado já previa que o Paraná poderia colher cerca de 14 milhões de toneladas de soja na temporada 2011/12, abaixo do recorde de 15,3 milhões de toneladas da safra anterior, quando a produtividade foi recorde.
La Niña - A Secretaria da Agricultura já considerou em sua previsão os efeitos do fenômeno climático La Niña, que tende trazer menos chuvas para o Sul do país. No caso do milho primeira safra, a produção foi estimada antes da seca em 7,4 milhões de toneladas, contra 6,1 milhões de toneladas em 2010/11, em função de um aumento de cerca de 20% na área plantada. O governo deve atualizar sua previsão em janeiro. A previsão climática indica que as chuvas voltam de forma generalizada para o oeste do Paraná nos próximos dias
Reação - O mercado de Chicago, referência internacional para grãos, tem reagido nos últimos dias às previsões meteorológicas, que não apontam grandes volumes de chuva para o Sul do país.
Rio Grande do Sul - Outro Estado que preocupa o mercado norte-americano é o Rio Grande do Sul, que vem registrando poucas chuvas nas últimas semanas. Mas, segundo a Emater (órgão de assistência técnica do governo do Rio Grande do Sul), ainda é cedo para falar em perdas para as lavouras de soja, que estão na fase inicial e podem se recuperar se voltar a chover. "Soja é muito cedo, não tem problema nenhum, andou chovendo um pouco, ela foi molhada, continua paradinha (se desenvolvimento lentamente), mas não tem nenhum prejuízo", disse Dulphe Pinheiro Machado, gerente técnico estadual da Emater. "A soja define a vida em fevereiro", acrescentou ele.
Expressiva - No caso do milho, plantado mais cedo que a oleaginosa, a falta de chuva já causou perdas significativas. "É muito difícil falar em número (de perda) no milho, mas é expressiva", declarou. Alguns produtores trabalham com a possibilidade de plantar soja sobre as áreas perdidas de milho. Mas, segundo a Emater, sem chuvas esse plantio pode não ser feito dentro do prazo recomendado e coberto pelo seguro rural. (Reuters / Gazeta do Povo)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisou a Instrução Normativa nº 51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite. O novo texto foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30/12), na forma da Instrução Normativa nº 62. A principal regra já começa a valer em 1º de janeiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil/ml. Agora, a tolerância será de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013.
Proposta consolidada - De acordo com o Ministério, a proposta foi consolidada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e baseia-se em estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. A conclusão reflete um consenso de toda a cadeia produtiva de lácteos, levando em consideração o pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por outras razões estruturais do programa e alheios aos esforços dos produtores.
Implantação gradativa - Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002, assumindo caráter compulsório em 2005. A Instrução Normativa nº 51/2002 previa uma redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho de 2011 e já prorrogado para janeiro de 2012. Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil/ml para 400 mil/ml. A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos “B” e “C”.
Incremento - Esta normativa também incrementa o texto original no sentido de aprimorar o controle sanitário do rebanho (referente ao controle de brucelose e tuberculose) além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas nestes nove anos de execução da legislação.
Legislação sanitária - O Ministério da Agricultura reitera que a normativa 51 constitui a legislação sanitária do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. Em nove anos de vigência, foram constatados avanços significativos para a consecução dos objetivos do Plano, mas ainda são necessárias outras ações intersetoriais, como investimentos em eletrificação rural, melhoria das estradas rurais para facilitar o escoamento da produção, treinamento dos produtores rurais em boas práticas de manejo e controle sanitário e, principalmente, o início, nas relações entre produtor, indústria e mercado, de uma cultura de pagamento baseado em parâmetros de qualidade do leite.
Grupo de trabalho - Para atender às demandas futuras, o governo instituiu um grupo de trabalho que está acompanhando o desenvolvimento do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite. (Mapa)
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Cascavel é o primeiro município do Paraná credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). O Sisbi faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que autoriza estados e municípios a inspecionarem alimentos para circulação nacional. Para se integrar ao Suasa é necessário seguir os métodos e possuir estrutura para atuar como braço do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que deve se concentrar nos produtos destinados à exportação.
Reconhecimento - O reconhecimento por parte da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária possibilita que as empresas de Cascavel cadastradas no SIM (Serviço de Inspeção Municipal) sejam incluídas nesse sistema. Elas poderão vender seus produtos de origem animal para outras localidades do País, desde que tenham os mesmos princípios e inspeção sanitária reconhecidos pelo Sisbi. “É muito importante, pois abre oportunidades para que mais produtos da agroindústria paranaense sejam conhecidos em outros Estados”, disse o médico veterinário chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Paraná (SIP/POA), Horácio Longo.
Paraná - O Paraná foi o primeiro Estado a ser cadastrado no Sisbi/POA. Com a inclusão no sistema, o serviço de inspeção paranaense fica autorizado a fiscalizar e credenciar agroindústrias para vender produtos animais em outros mercados do País. Anteriormente, somente empresas submetidas ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderiam obter a autorização.
Outros municípios - A Secretaria de Estado da Agricultura espera que em breve outros municípios sejam reconhecidos. A determinação do secretário Norberto Ortigara é para estimular esse processo, que amplia o mercado para os produtos paranaenses. A adesão depende de auditoria do Ministério da Agricultura, para a qual os municípios estão sendo preparados por técnicos do SIP/POA. “Há um pedido intenso por parte das agroindústrias do interior do Estado para acelerar os processos de adesão dos municípios”, disse.
Agregação de valor - Segundo Ortigara, reconhecidas pelo Sisbi, elas poderão ganhar mais com a agregação de valor e acesso a novos mercados, vendendo seus produtos em todas as regiões do Estado e demais localidades do País, situação que hoje é restrita pela legislação federal. (AEN)
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O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) lançou nesta quinta-feira (29/12) edital de concorrência pública para locação de patrulhas rodoviárias – conjuntos de equipamentos para adequação e melhoria de estradas rurais municipais. O governo vai investir R$ 72 milhões na locação de 30 patrulhas, por um período de 12 meses. A concorrência abre um programa que prevê a contratação de 60 patrulhas até 2014, atendendo estradas rurais de todo o Estado. O objetivo é criar melhores condições de vida para os agricultores e facilitar o escoamento da produção paranaense.
Compromisso - O governador Beto Richa afirma que o edital atende ao compromisso assumido por ele de assegurar as condições para que o agronegócio paranaense continue se desenvolvendo e obtendo resultados cada vez melhores. “Ter estradas em boas condições é essencial para que isso aconteça”, afirma Richa. A readequação também facilitará o transporte de estudantes pelas estradas rurais.
Lotes - O edital do DER é dividido em três lotes de equipamentos e veículos novos: motoniveladoras, pá carregadeira, rolo compactador, trator de esteira, escavadeira hidráulica, retroescavadeira, caminhões basculantes e uma caminhonete.
Distribuição - As 30 patrulhas serão distribuídas entre as regionais do DER e utilizadas pelos municípios, organizados em consórcios, conforme explica o engenheiro José Aroldo Zantedeschi, do DER. “A previsão é que cada patrulha fique responsável pela adequação de estradas rurais em seis municípios, mas tudo vai depender da adesão dos municípios aos consórcios. A pretensão é de adequar cerca de 2,5 mil quilômetros de estradas rurais por ano”, diz Zantedeschi.
Obras - Segundo ele, as primeiras obras serão realizadas em estradas de maior movimento, tanto na produção agrícola quanto no transporte de alunos. “A grande maioria das estradas rurais foi construída sem qualquer tipo de projeto ou planejamento. Na primeira tempestade, a água da chuva causa erosão nas lavouras e nas estradas. É preciso construir curva de nível, boca de lobo e cascalhar. Em alguns casos, até refazer a estrada”, afirma o engenheiro.
Organização - A organização dos municípios para a criação dos consórcios intermunicipais ficará a cargo da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar). “O governo custeia a locação dos equipamentos, a Codapar faz o projeto, treina os operadores de máquinas, lista as prioridades e inicia a obra. A prefeitura custeia o combustível e o salário dos funcionários”, explica o diretor de Desenvolvimento da Codapar, Jair Pedro Vendruscolo.
Propostas - As propostas para locação de equipamentos serão abertas no dia 2 de fevereiro. A previsão é que as patrulhas entrem em operação até julho de 2012.
Recursos – Mesmo antes da abertura da licitação para contratação das patrulhas, o governo do Estado já vinha dando atenção às estradas rurais. Em outubro, o governador Beto Richa autorizou o repasse de R$ 5 milhões para readequar e melhorar estradas rurais de 100 municípios do Paraná. Foi um auxílio emergencial para que as prefeituras pudessem recuperar as condições de tráfego e melhorar o escoamento da produção local. (AEN)
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O Brasil será um dos importantes fornecedores de alimentos nos próximos anos, junto com os Estados Unidos, Austrália e Argentina. As projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para os próximos 40 anos mostram que a produção de grãos no país deve saltar dos atuais 159 milhões de toneladas para 299,5 milhões de toneladas. Esse aumento representa acréscimo de 140,5 milhões de toneladas de arroz, feijão, trigo, milho e soja, ou 88% de incremento.
Carnes - A produção de carnes também deve apresentar forte aumento nos próximos anos. A previsão é que o país produza 52,6 milhões de toneladas em 2050. O aumento é de 98% em relação à produção de 26,5 milhões de toneladas, em 2011. O preço da terra têm sido um dos fatores atrativos para o deslocamento da agricultura e pecuária para novas áreas, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Outro ponto é que como essas novas regiões de expansão da agropecuária apresentam maiores riscos de variações climáticas, especialmente secas, a tecnologia é um fator essencial para reduzir esses impactos.
Apresentação - A análise dos dados agropecuários foram apresentados pelo coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, na 2ª Conferência do Desenvolvimento, organizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em novembro, em Brasília.
Produtividade - De acordo com Gasques, os resultados da produtividade total dos fatores nos últimos anos têm crescido a uma taxa de 3,6%. “Essa taxa é um das mais elevadas do mundo, superando, inclusive a taxa da produtividade nos Estados Unidos que tem sido nos últimos anos de 1,95%”, destaca. A produtividade total dos fatores na agricultura considera todas as lavouras, a produção animal e o conjunto dos insumos utilizados na produção.
Novas tecnologias - Os resultados desse indicador mostram que o crescimento da agropecuária no Brasil tem-se dado principalmente pela introdução de novas tecnologias, melhoramento do processo de gestão, maior qualificação da mão-de-obra, entre outros fatores. O coordenador acrescenta que o crescimento baseado na produtividade projeta para 2050 um aumento de área da ordem de 39%, o que significa passar dos atuais 46,4 milhões de hectares para 64,5 milhões de hectares.
Preços altos - Vários estudos apontam que os preços agrícolas em todo o mundo vão permanecer altos nos próximos anos. Apesar das boas estimativas, existem muitos fatores que influenciam os preços e a produção. Gasques destaca as mudanças climáticas severas em alguns países; os baixos estoques mundiais de milho, arroz, trigo e soja; a pressão dos biocombustíveis; o aumento de renda e da população. “A volatilidade dos preços mundiais de alimentos tem decrescido e os resultados obtidos para os preços internos do Brasil, como milho e soja, mostram também que a volatilidade se reduziu nos anos recentes”, conclui. (Mapa)
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Para incentivar os produtores a aderirem ao Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) e divulgar os benefícios das técnicas disseminadas pelo programa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) intensificará as ações de capacitação junto aos técnicos, agricultores e demais agentes do setor agropecuário brasileiro em 2012, por meio de seminários de sensibilização e cursos sobre as linhas tecnológicas preconizadas pelo Plano. O objetivo é mobilizar o setor em todas as regiões do país para que as tecnologias sejam difundidas e cada vez mais propriedades as utilizem e, dessa maneira, haja menos emissão de Carbono na atmosfera.
Técnicos - Em 2011, os técnicos de Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso receberam treinamento por meio de um curso introdutório. Em outros oito estados brasileiros, houve seminários de sensibilização para que os diferentes agentes que atuam na promoção de uma agricultura mais sustentável entendam a importância do tema. Durante os encontros, são também identificados parceiros que podem colaborar na elaboração do Plano ABC Estadual. A intenção é que cada local tenha uma estratégia específica, de acordo com suas características próprias.
Agentes multiplicadores - O Mapa irá trabalhar com agentes multiplicadores do Plano ABC no Brasil todo e pretende, até o fim de 2012, fazer com que os produtores rurais também tenham acesso aos treinamentos. A capacitação fará com que mais técnicos estejam aptos a criar projetos utilizando tecnologias de baixa emissão de carbono e, dessa maneira, tenham acesso ao crédito agrícola disponibilizado pelo Plano ABC, colocando em prática as tecnologias propostas, e promovendo uma agropecuária cada vez mais sustentável.
Ações - Para difundir uma nova agricultura sustentável, que reduza a liberação de gás carbônico na atmosfera, o Plano ABC incentiva seis iniciativas. Essas ações têm metas e resultados a serem alcançados até 2020. São elas:
Sistema Plantio Direto - O objetivo é ampliar os atuais 25 milhões de hectares para 33 milhões de hectares. Esse acréscimo permitirá a redução da emissão de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.
Recuperação de pastagens degradadas - É preciso transformar as terras degradadas em áreas produtivas para a produção de alimentos, fibras, carne e florestas. O governo quer recuperar 15 milhões de hectares e reduzir entre 83 milhões e 104 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.
Integração lavoura-pecuária-floresta - O sistema busca combinar pastagem, agricultura e/ou floresta em uma mesma área. A meta é aumentar a utilização do sistema em 4 milhões de hectares e evitar que entre 18 e 22 milhões de toneladas de CO2 equivalentes sejam liberadas.
Plantio de florestas comerciais - O objetivo é aumentar a área de 6 milhões de hectares para 9 milhões de hectares de florestas plantadas.
Fixação biológica de nitrogênio - A técnica busca incorporar microorganismos/bactérias ao sistema radicular de algumas espécies cultivadas para captar o nitrogênio existente no ar, aumentando teor de matéria orgânica e de carbono do solo, reduzindo a emissão deste, além de contribuir para o desenvolvimento das plantas. O governo quer incrementar o método na produção de 5,5 milhões de hectares e reduzir a emissão de 10 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.
Tratamento de dejetos animais - A iniciativa aproveita os dejetos de suínos e de outros animais para a produção de energia (gás) e de composto orgânico. Outro benefício é a possibilidade de certificados de redução de emissão de gases, emitidos por mercados compradores. O objetivo é tratar 4,4 milhões de metros cúbicos de resíduos da suinocultura e outras atividades, deixando de lançar 6,9 milhões de toneladas de CO2 equivalentes na atmosfera.
Plano ABC - Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) foi criado pelo Governo Federal para atender aos compromissos voluntários assumidos n a 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 15), de redução significativas das emissões de gases de efeito estufa geradas pela agropecuária. O Plano pretende evitar a emissão de 165 milhões de toneladas equivalentes de CO2 nos próximos dez anos. Um dos componentes do Plano ABC é uma linha de crédito exclusiva – o Programa ABC – que busca facilitar ao produtor rural a implantação de sistemas de produção que reduzam as emissões de Gases Efeito Estufa (GEE).
Contratação - No total, os projetos de investimento voltados a esses sistemas de produção já têm disponibilizados, via plano Safra, cerca de R$ 3,15 bilhões que poderão ser contratados nas agências bancárias, como taxa de juros de 5,5% ao ano, carência de até oito anos e prazo para pagamento de 15 anos, quando existir o componente arbóreo no sistema de produção. De junho a novembro, os cinco primeiros meses deste plano Safra, foram liberados R$ 178,1 milhões pelo Programa ABC. (Mapa)
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O economista José Graziano, de 62 anos, ex-ministro da Segurança Alimentar, assume o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) no dia 1º de janeiro. O cargo será ocupado por ele no período de janeiro de 2012 a julho de 2015. Há cinco anos, Graziano atua como representante da agência na América Latina e no Caribe.
Eleição - Em 26 de junho deste ano, Graziano foi eleito diretor-geral da FAO com 180 votos. Ele venceu a disputa com o ex-ministro de Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, que obteve 92 votos e que é atualmente subdiretor da organização para a América Latina e Caraíbas.
Desafio - Como diretor-geral da FAO Graziano tem vários desafios, um deles é enfrentar o fato de cerca de 500 milhões de pessoas serem apontadas como famintas no mundo. Há, ainda, a tendência de ocorrer alta dos preços dos alimentos na próxima década. Paralelamente, a situação se agrava na região denominada Chifre da África.
Fome Zero - Graziano foi titular do Ministério da Segurança Alimentar do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e responsável pela implantação do Programa Fome Zero. Formado em agronomia e pós-doutorado em estudos latino-americanos pela Universidade da Califórnia, Graziano, há três décadas e meia, dedica-se aos estudos de questões relacionadas ao desenvolvimento rural e a luta contra a fome.
Parcerias - Para erradicação da fome e da pobreza no mundo, ele defende parcerias por meio de programas que produzem resultados positivos em diferentes países e devem ser usados como meios para atenuar tensões e conflitos. Segundo ele, os confrontos podem ser resolvidos por meio da geração de oportunidades. (Agência Brasil)
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Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (29/12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base em dados de 1995 a 2011 demonstra que os investimentos do governo federal, dos estados e dos municípios são influenciados pelo calendário eleitoral. Em ano de pleito há aumento de gastos públicos e no ano seguinte há contenção das despesas. “Os anos subsequentes às eleições presidenciais e dos governadores estaduais normalmente coincidem com quedas muito fortes da taxa de investimento público, relacionadas a programas de ajustes fiscais, que posteriormente são revertidas no decorrer do ciclo eleitoral”, descreve o comunicado do instituto.
Municípios - No caso dos municípios, além da eleição estadual e federal, ainda há a influência das eleições para prefeitos e vereadores, o que acarreta em um ciclo bienal de expansão e contingenciamento de gastos. “A taxa de investimento do governo municipal, por sua vez, apresenta um comportamento muito mais irregular e uma influência mais marcada do ciclo bienal”, aponta o Ipea ao salientar que “os anos não eleitorais (ímpares) são caracterizados por quedas (ou estabilidade) da taxa de investimento dos municípios, enquanto os anos eleitorais (pares) ocorrem elevações da taxa de investimento”.
Dezembro de 2008 - Segundo o Ipea, em dezembro de 1998 (ano da reeleição de Fernando Henrique Cardoso), a taxa anualizada de investimento das administrações públicas era de 2,4% do PIB (proporção relativa a valores acumulados ao longo do ano), no ano seguinte cai para cerca de 1,5%. Em 2002 (ano da primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva), a taxa chega a 2,2% e em 2003 desce para 1,5%. Em 2006 (reeleição de Lula), a taxa cravou 2% e em 2007 ficou abaixo de 1,8%. No ano passado, a mesma taxa superou os 2,8% e a projeção do Ipea para este ano é de que esteja abaixo de 2,5%.
Pertinente - Na avaliação do economista Gil Castello Branco, do site Contas Abertas (especializado em gastos públicos), a avaliação do Ipea é pertinente. Segundo ele, em anos eleitorais, tradicionalmente, “os gastos costumam ser expandidos e o Congresso fica mais benevolente”. Segundo ele, se em 2011 estivéssemos em ano eleitoral, o Legislativo teria incluído o aumento pretendido pelo Judiciário na Lei Orçamentária.
Descontinuidade - Para o economista, o ciclo de expansão e contingenciamento do orçamento é ruim por causa da descontinuidade e faz com que obras fiquem paradas. Além disso, “fica claro que o ritmo está mais relacionado ao interesse político do que ao interesse público".
Gastos - Ao avaliar as taxas de investimento público de 1995 a 2010, o Ipea salienta que houve crescimento dos gastos. Em 1995, o valor do investimento público (formação bruta de capital fixo das administrações públicas) foi de R$ 49,5 bilhões; e no ano passado atingiu R$ 104,3 bilhões (valores não incluem investimentos das estatais).
Contingência - O governo anunciou na quarta-feira (28/12) que o setor público conseguiu contingenciar R$ 126,8 bilhões nos 11 meses do ano – o que equivale a 99% da meta de superávit primário do setor público para 2011, que é R$ 127,9 bilhões. (Valor Econômico)