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CARNES III: Paraná quer exportar 20% mais suínos

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A suinocultura brasileira está prestes a entrar em uma fase nova e promissora. Depois de um 2011 marcado por barreiras de importação levantadas pela Rússia - o mais importante cliente do produto -, os mercados norte-americano e asiático abrem as portas para a carne suína do Brasil.

Paraná - O Paraná, que no ano passado sofreu prejuízos significativos com a imposição de Moscou, vai entrar nessa nova onda de aquecimento da demanda, avaliam representantes do setor. O presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Carlos Geesdorff, projeta incremento de 20% a 30% nas vendas externas do estado ainda neste ano.

Novas oportunidades - Além disso, o aumento dos embarques ao exterior de Santa Catarina - estado que já começou a enviar lotes para a China - deve abrir novas oportunidades para o Paraná no mercado brasileiro. "O Brasil inteiro sairá ganhando. Isso porque, inevitavelmente, o estado catarinense deixará de abastecer o mercado doméstico, ou mesmo o externo, para dar conta do mercado chinês", avalia Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

Mesmo raciocínio - Geesdorff partilha do mesmo raciocínio do presidente da Abipecs, mas pondera que o Paraná ainda tem gargalos a serem superados. "Esse novo momento é promissor, mas tudo vai depender de um conjunto de fatores", analisa, elencando questões relacionadas à defesa sanitária e ao alto custo da produção no estado.  A abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne suína de Santa Catarina - maior produtor nacional - ocorre justamente por conta de seu status sanitário. O estado é o único do país livre de febre aftosa sem vacinação.

Primeiro reflexo - Os números do início deste ano mostram reflexos positivos. Em janeiro, a exportação da carne suína atingiu 37,7 mil toneladas no país, volume 8,5% maior que o do mesmo período de 2011, quando foram exportadas 34,8 mil toneladas. No Paraná, o volume exportado em janeiro deste ano foi de 5,3 mil toneladas. Houve crescimento de 31% em relação a 2011, quando o estado exportou 3,6 mil toneladas do produto no primeiro mês do ano. Apesar do aumento no índice, o volume exportado pelo Paraná segue muito inferior ao de Santa Catarina, que exportou 13,3 mil toneladas em janeiro deste ano, contra 11 mil toneladas no ano anterior, o que representa 17% a mais em 2012.

Aquecimento - Em todo o país, a projeção de aquecimento das exportações para 2012 aparece depois de um período marcado por índices negativos. No ano passado, a exportação no país fechou em 516,4 mil toneladas, queda de 4,44% em relação a 2010, quando o volume nacional de embarques de carne suína foi de 540,4 mil toneladas.

Exportação - Para o presidente da APS, o Paraná teria condições de aumentar os índices de exportação. O principal empecilho, segundo Geesdorff, são os altos custos de produção da carne, que praticamente inviabilizam a atividade. "Hoje, a rentabilidade do suinocultor do Paraná é zero. Os custos da produção empatam com o preço de venda do produto no frigorífico", sustenta. A carne suína está sendo vendida, em média, a R$ 2,50 o quilo (em pé).

Alimentação animal - O maior peso nos custos de produção vem da alimentação animal. Os gastos com a ração correspondem a 80% do desembolso. "É necessário buscar alternativas para o produtor, uma vez que o preços do milho e da soja encarecem muito a ração animal", ressalta.

Recuperação - Ele comenta que o crescimento estimado para 2012 vai representar, na verdade, uma recuperação do volume exportado no Paraná: em 2005, por exemplo, foram exportadas 91,1 mil toneladas de carne suína, enquanto que em 2011 o volume de exportação caiu para 56 mil toneladas. Dentro da política de exportação, a APS recebe nas próximas semanas uma missão da Ucrânia, com interesse em conhecer o processo de produção da carne suína no estado. "Estamos abrindo caminhos", enfatiza Geesdorff.

China representa "divisor de águas" - A entrada da carne suína brasileira na China é considerada um fato excepcional. "Isso representa um divisor de águas para o setor", afirma José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP. "A China é um mercado de potencial espetacular, produz e consome cerca de metade da carne suína do planeta. Por outro lado, não tem como aumentar sua área agrícola devido à grande urbanização. Desta forma, a China tende a se tornar uma importadora feroz de alimentos", considera.

Estados Unidos - Já a abertura do mercado nos Estados Unidos, com aprovação de frigoríficos brasileiros pelo Departamento de Agricultura daquele país, é considerada um marco. "É uma excelente notícia. O mercado americano não é tão importante, mas é referência mundial pelo fato de ter uma legislação rigorosa", explica Ferraz.

Outros países - Além da abertura dos mercados norte-americano e chinês, o Brasil trabalha na parceria com outros importantes países como Coreia e Japão. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, lembra que os japoneses já estiveram no Brasil e trabalham na elaboração de um relatório. "Que será positivo", acredita Camargo.

Aumento - O fato é que todos concordam que a exportação de carne suína brasileira vai aumentar. Para o presidente da Abipecs, haverá crescimento de cerca de 10% da exportação nacional em 2012. "Vai depender da reabertura da Rússia, que ainda não saiu, e que tem uma grande influência no volume exportado pelo Brasil. Quanto à China, o processo é lento", diz.

Cenário positivo - Ferraz vislumbra um cenário positivo: "O Brasil já é o maior exportador de carne de frango e bovina. Agora, tornando-se mais competitivo, pode passar por uma transformação estrutural e, dentro de dois ou três anos, se colocar entre os maiores exportadores mundiais de carne suína", enfatiza. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

TRIBUTOS: Governo busca urgência para votação de ICMS

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O governo quer ver aprovada pelo Senado, com urgência - de preferência até março - uma resolução uniformizando em 4% a alíquota para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior já em 2012, sem período de transição. Governador do Espírito Santo, Estado mais prejudicado com a medida, Renato Casagrande (PSB) busca apoio dos líderes partidários para evitar a aprovação em regime de urgência.

Fundap - A redução de 12% para 4% do ICMS sobre importação, de forma abrupta, tornará inviável o Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap), um programa de incentivo financeiro para empresas que realizem operações de importação com a nacionalização de suas mercadorias em solo capixaba. Em 2011, a arrecadação do Espírito Santo com o Fundap foi de R$ 1,020 bilhão (R$ 600 milhões para os municípios e R$ 420 milhões para o governo do Estado).

Menos emprego e atividade econômica - Além de perder boa parte dessa receita, com a redução do ICMS, Casagrande prevê que as empresas hoje operando no Estado saiam de lá, resultando em perda de empregos e redução da atividade econômica. "Queremos que o governo discuta conosco uma alternativa, que não seja a morte súbita. Que nos dê um prazo para que possamos ter investimentos em infraestrutura de responsabilidade do governo federal, que não aconteceu no Espírito Santo. Nosso porto é precário e nosso aeroporto, o pior do Brasil. E são da responsabilidade do governo federal", diz.

Insatisfatória - O governador considera insatisfatória a proposta feita pelo governo federal de conceder um empréstimo ao Espírito Santo, como forma de compensar o Estado pelo prejuízo. "Empréstimo não resolve. Temos que ter transição, empréstimo e um recurso a fundo perdido para investir em infraestrutura", diz Casagrande. Ele lembra que, além da redução de ICMS, há outro assunto ameaçando o Estado: a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados que reduz os ganhos dos Estados produtores de petróleo com a remuneração do produto (royalties e participação especial).

Arrecadação - Se a Câmara homologar o projeto de royalties já aprovado no Senado, o Espírito Santo perderá, de cara, 60% da arrecadação com o petróleo, que foi de R$ 1,7 bilhão em 2011. "É o único Estado com dois temas negativos sendo discutidos. Duas facas no nosso pescoço."

Projeto - O projeto de resolução em tramitação no Senado que trata do ICMS foi apresentado pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e estabelece alíquota zero para o ICMS sobre importação para todos os Estados. O objetivo é combater a guerra fiscal, causada pelos incentivos concedidos por alguns Estado, para atrair empresas. Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Delcídio Amaral (PT-MS), relator, propôs redução gradual, atingindo 2% em janeiro de 2015. Nas negociações, a equipe econômica alterou a proposta para uma alíquota de 4% - e sem prazo de transição.

Audiências públicas - O Espírito Santo conseguiu evitar a aprovação da resolução em 2011 e levar a proposta para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o relator é o capixaba Ricardo Ferraço (PMDB), que propôs audiências públicas para debater a questão.

Contra - O governo é contra e pedirá aos líderes que aprovem regime de urgência, levando a resolução direto ao plenário. "O assunto é prioridade. O governo avalia que não é possível ficar incentivando a importação. A alíquota foi fixado em 4% [em vez de 0 ou 2] exatamente para ajudar o Espírito Santo", diz Jucá.

Transição - Nem todos os líderes, no entanto, acham que deve haver redução abrupta. "Queremos esse ciclo de debate. Deve haver uma transição. Votamos aqui o projeto dos royalties de supetão. E o próprio governo achou que fizemos besteira", afirma o líder do PT, Walter Pinheiro (BA). Para o novo líder do PR, Blairo Maggi (MT), o assunto precisa ser muito discutido. "O Espírito Santo tem razão. O Estado vai sofrer muito. Não devemos simplesmente reduzir o ICMS." (Valor Econômico)

BALANÇA COMERCIAL: Fevereiro mostra recuperação depois de déficits consecutivos em janeiro

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,155 bilhão na segunda semana de fevereiro, contabilizada de 6 a 12 deste mês, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13/02) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo positivo é resultado das exportações de US$ 5,087 bilhões e importações de US$ 3,932 bilhões.

Déficit - Em janeiro, nas quatro semanas do mês, a balança comercial registrou déficit. Já em fevereiro, foi registrado o primeiro superávit comercial do ano. A primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, teve US$ 196 milhões de superávit.

Média diária - A média diária de embarques externos da segunda semana de fevereiro foi US$ 961,4 milhões. Nas compras internas, a média diária registrada ficou em US$ 792,5 milhões. Quando comparado ao mesmo período de 2011, os embarques externos aumentaram 14,9% e as importações avançaram 2% no mesmo período do ano passado.

Segundo - Trata-se do segundo superávit semanal consecutivo. Em fevereiro, as vendas para o exterior somaram US$ 7,691 bilhões, enquanto as compras internas registraram US$ 6,340 bilhões. No acumulado do ano, as exportações somam US$ 23,832 bilhões e as importações, U$S 23,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 59 milhões.

Comparação - Na comparação com a primeira semana de fevereiro, as exportações melhoraram por conta do aumento de vendas de produtos básicos (+37,5%), de semimanufaturados (+19,9%) e de manufaturados (+7%). No caso dos produtos básicos, os destaques foram petróleo, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, carne bovina e fumo em folhas.

Importações - Do lado das importações, houve recuo de 2% frente à semana passada. A queda deve-se à redução de gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão e farmacêuticos. (Agência Brasil)

TV SINAL: Programa Paraná Cooperativo na TV estreia hoje

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Nesta segunda-feira (13/02) estreia na TV Sinal, da Assembleia Legislativo do Estado do Paraná (Alep), o programa Paraná Cooperativo na TV, produzido pela assessoria de comunicação do Sistema Ocepar. Ele vai ao ar às 18h30 dentro do espaço Paraná Empreendedor da própria emissora e que tem por objetivo discutir os negócios e a economia paranaense. Será reprisado na próxima segunda-feira (20/02), às 12h30.

Destaques - O programa de estreia abordará diversos assuntos de interesse do cooperativismo, entre eles: o Encontro Estadual de Cooperativistas, realizado em dezembro, em Curitiba, e que reuniu cerca de duas mil pessoas, as festividades de aniversário de 60 anos da Agrária e da Castrolanda, medidas anunciadas pelo governo, atendendo um pleito da Ocepar sobre as perdas dos produtores com a estiagem, leilões de trigo, 40 anos da Ocepar, eventos de formação realizados pelo Sescoop Paraná em 2011, inauguração da nova indústria da Copacol, Ano Internacional das Cooperativas e campanha de marketing.

Sintonia - O Paraná Cooperativo na TV será veiculado no canal 16 da Net Curitiba, UHF 21 da TV Mercosul, 99 da TVA e 97 da RCA. Também poderá ser assistido posteriormente no site da própria Assembleia Legislativa no link: http://www.alep.pr.gov.br/imprensa/tvsinal/acervo e na TV Paraná Cooperativo no Youtube: http://www.youtube.com/sistemaocepar.

Convênio - No dia 17 de novembro de 2011, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, assinou um convênio com a Alep que permite à entidade divulgar as principais ações desenvolvidas pelo cooperativismo paranaense, através da TV Sinal, veículo oficial de comunicação do Poder Legislativo do Estado. Além do Sistema Ocepar, também participam deste convênio, a Associação Comercial do Paraná - ACP, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná - Fiep e a Federação do Comércio do Estado do Paraná - Fecomércio. As quatro entidades terão, cada uma, trinta minutos por mês no programa semanal "Paraná Empreendedor", em edições inéditas, sempre às segundas-feiras, às 18h30, em sistema de rodízio.

Conteúdo - Na ocasião, o presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni, disse que é uma iniciativa pioneira entre as assembleias do País. Segundo o parlamentar, o objetivo é "agregar conteúdo à programação da TV Sinal, acreditando que isso será melhor para todos e atenderá uma gama maior de interesses. Atuando em parceria, vamos conseguir ampliar nossa comunicação e, ao mesmo tempo, oferecer condições para que a sociedade possa fiscalizar melhor seu Legislativo".

Cooperativismo - Rossoni destacou a importância das cooperativas do Paraná estarem integradas nessa iniciativa. "Daqui a algum tempo, iremos entrar via satélite. Vamos chegar na casa dos agricultores, dos cooperados e, como muitas regiões ainda não desenvolveram o cooperativismo, o programa da Ocepar servirá para levar as informações necessárias para que essas pessoas possam se informar melhor. Um trabalho educativo do que cada entidade representa para economia do nosso Estado", frisou o presidente da Assembleia.

Ocepar - O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, afirmou que este espaço oferecido pela Alep permitirá às diversas representações de classe mostrar ao povo do Paraná como elas desempenham suas atividades: "Vamos contar com um importante espaço para divulgar a atuação do cooperativismo. Uma oportunidade ímpar para que possamos mostrar à sociedade o que representam as cooperativas, nos seus diferentes ramos, na viabilização da atividade do cooperado, na distribuição de renda e no desenvolvimento do nosso Estado", frisou. "No ramo do agronegócio, as cooperativas são responsáveis por 54% da produção agrícola e dinamizam a economia paranaense. Hoje, o cooperativismo é responsável por 1 milhão e 500 mil postos de trabalho, uma força viva da sociedade e que teve uma movimentação financeira em 2011 de R$ 30 bilhões. Promove a interiorização da economia. Temos 11 cooperativas que tem uma movimentação econômica superior a R$ 1 bilhão, levando o desenvolvimento para todos os cantos do Paraná", acrescentou o dirigente cooperativista.

SHOW RURAL: Evento encerra com público recorde de 197,9 mil visitantes

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A expectativa de público, que era de 180 mil, foi superada em 2012. Na sexta-feira (10/02), último dia do Show Rural Coopavel, em Cascavel, Oeste do Estado, foram registradas 36.515 visitas, totalizando 197.906 nos cinco dias de evento, o maior público já recebido em uma edição do Show Rural desde sua criação, em 1989. O número é 5% maior comparado à edição anterior quando foram registrados 187.738. Esse resultado mostra o sucesso do evento e que os produtores estão cada vez mais buscando o aprimoramento em novas técnicas e tecnologias para exercer suas atividades e ampliarem a rentabilidade dos seus negócios. Como tem ocorrido nas edições anteriores, o Show Rural 2012 também recebeu diversas autoridades, como o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, o governador Beto Richa, o vice-governador Flávio Arns, o senador mineiro Aécio Neves, entre outras lideranças políticas e do setor agropecuário. No ano que vem, o Show Rural Coopavel acontecerá de 04 a 08 de fevereiro. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Coopavel)

CAPACITAÇÃO: OCB e Apex concluem mais uma etapa do PS-Lácteos

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Dando continuidade ao projeto de internacionalização do setor lácteo brasileiro, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou, na última quinta e sexta-feira (09 e 10/2), de treinamento realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). De acordo com o analista de Ramos e Mercados, Gustavo Beduschi, após esta etapa, a entidade estará apta a apresentar as ações previstas no Planejamento Setorial (PS-Lácteos) para avaliação da Apex-Brasil.

 

Funcionalidade - Beduschi, que participou do treinamento, diz que a ferramenta apresentada pela Apex-Brasil possui funcionalidades essenciais para a execução e acompanhamento do plano. "O PS-Lácteos será um projeto extenso, onde o volume de recursos investidos será muito alto. Por isso, todo aprendizado para que possamos aprimorar a gestão é fundamental", avaliou o analista.

 

PS-Lácteos - O objetivo central do PS-Lácteos é estruturar o setor para aumentar as exportações. Atualmente, o Brasil é o 6º produtor mundial de leite. Nos últimos 20 anos, a produção brasileira cresceu 112%, atingindo 30,7 bilhões de litros em 2010. Devido ao grande potencial de expansão, o setor tem investido para incrementar os números relativos a exportação. Com o objetivo de ampliar a participação da indústria nacional de laticínios no mercado internacional, e buscar alternativas estratégicas para o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor, a OCB, em parceria com a Apex-Brasil, desenvolveu o PS-Lácteos.

 

Novas oportunidades - No plano, são apontados gargalos e oportunidades, como também pontos fortes e fracos. A ideia é intensificar o processo de exportação a mercados não tradicionais, buscando novas oportunidades de negócio. E alguns destinos serão priorizados, como Angola, Argélia, Arábia Saudita, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iraque e Venezuela.

 

Participação - Segundo Beduschi, a intenção é ampliar a participação da indústria nacional de laticínios no mercado internacional, e buscar alternativas estratégicas para o aumento da competitividade e sustentabilidade do setor. "Assim, cooperativas e empresas do segmento se unem para consolidar a imagem do Brasil como um dos maiores produtores mundiais de leite", explicou. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO I: Sicoob Sul inaugura mais um PAC em Pinhais

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No último dia 03 de fevereiro foi inaugurado em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mais um Posto de Atendimento Cooperativo (PAC) pertencente ao Sicoob Sul, somando 13 pontos de atendimento. A solenidade de inauguração contou com a presença de autoridades estaduais, municipais, presidentes de federações e associações de classes, de representantes do Sicoob e empresários da região, entre eles Ardisson Naim Akel, Darci Piana, Ivaldo de Sá Barreto Filho, José Zeitel, Eduardo Guidi, Jefferson Nogaroli e Virgílio Moreira Filho, que ressaltaram a importância da presença do Sicoob na região. Nogaroli falou também sobre o crescimento do cooperativismo de crédito no Estado do Paraná, na consolidação desse moderno e participativo meio de inclusão sócio-financeiro e que o Sicoob Sul trabalha com o propósito de instalar pelo menos mais sete unidades de atendimento na região metropolitana de Curitiba em 2012.

Nova Santa Rosa - Já na última quinta-feira (09/02), houve a inauguração do PAC do Sicoob em Nova Santa Rosa, no oeste paranaense. O evento também foi prestigiado por várias autoridades e lideranças, como o presidente do Sicoob Central Paraná, Jefferson Nogaroli, e o presidente da Faciap - Federação das Associações Co-merciais do Paraná, Rainer Zielasko. Além destes, formaram a frente de honra o presidente do Sicoob Marechal, Eliseu Rh einheimer, o prefeito Norberto Pinz, o presidente da Associação Comercial de Nova Santa Rosa, Omir Hervver, a gerente geral do Sicoob Marechal, Ana Maria Canton e o gerente do novo posto coope-rativo, Jairton Rech. (Informativo Sicoob Central Paraná)

EXPORTAÇÕES I: Aumento recorde dos preços garante faturamento do agronegócio em 2011

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As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o recorde de U$$ 88,9 bilhões em 2011, valor 25% superior ao de 2010, acumulando crescimento de 322% desde o ano 2000. Contribuíram para o avanço de 2010 para 2011, o aumento de 26,7% dos preços em dólar e de 1,87% do volume exportado. Nos últimos dois anos (2010 e 2011), os preços em dólares dos produtos do agronegócio (IPE-Agro/Cepea) se mantiveram elevados. Registraram forte crescimento entre setembro de 2010 e abril de 2011, quando atingiram pico de valorização. A partir de então, apresentam moderada reversão de tendência. Entre setembro de 2010 e abril de 2011, os preços externos cresceram 33%, já a queda observada entre abril/11 e dezembro/11 foi de 6%.

 

Clique aqui e confira a íntegra do estudo do Cepea sobre o tema.  

EXPORTAÇÕES II: Seis commodities responderam por 47% dos embarques do BR em 2011

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As commodities contribuíram expressivamente para o crescimento das exportações brasileiras entre 2006 e 2011, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (10/02) pelo Banco Central (BC). A participação das seis principais commodities minerais e agropecuárias (minério de ferro, petróleo bruto, complexo de soja, complexo de carnes, açúcar em bruto e café em grão) aumentou de 28,4% do total exportado em 2006 para 47,1% em 2011. As exportações dessas commodities totalizaram US$ 118,931 bilhões em 2011 - o país vendeu um total de US$ 252,276 bilhões.

 

Elevação de preços - À exceção de 2009, quando as exportações desses produtos sentiram os efeitos negativos da crise financeira internacional, os últimos cinco anos foram marcados pela elevação dos preços das principais commodities negociadas pelo Brasil no mercado internacional.

 

Minério de ferro - Dentre elas, o minério de ferro tornou-se o principal produto da pauta exportadora depois de aumentar para 16,6% sua participação nas exportações totais. Em 2006, o peso do produto era de 6,6%. As exportações de minério de ferro fecharam 2011 em US$ 41,8 bilhões - 367,3% a mais do total de 2006 (ou US$ 8,949 bilhões). Houve, no período, crescimento de 36,4% no volume exportado e de 242,6% no preço médio do produto.

 

Regiões - A participação da região Norte nas exportações de minério de ferro aumentou de 22,3% para 29,5%. A região Sudeste teve sua participação reduzida de 73,8% para 67,1%. Ainda assim, continua a ser a principal região exportadora do produto. 

 

Complexo soja - Outro grupo de commodities que aumentou a participação no total das exportações brasileiras foi o complexo soja (grão, farelo e óleo). Em 2011, foram exportados US$ 23,9 bilhões do produto, resultado 168,3% superior aos US$ 8,901 bilhões de 2006. Isso elevou a participação nas exportações totais brasileiras de 6,5%, em 2006, para 9,5% no ano passado.

 

Petróleo - As exportações de petróleo representaram 8,5% de tudo o que foi embarcado pelo país em 2011 - em 2006 eram 5,1%. Foram exportados US$ 21,6 bilhões de petróleo em 2011 ante US$ 6,894 bilhões em 2006, expansão de 212,8%.

 

Índice - Minério de ferro, complexo soja e petróleo responderam juntos por 53,8% da elevação total de receitas de exportações entre 2006 e 2011. Quando incluídos os outros três grupos (carnes, açúcar e café em grão), esse percentual atinge 69%. (Valor Econômico)

MEIO AMBIENTE: Fundo Clima terá R$ 200 milhões em novas linhas de crédito

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O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançarão, nesta segunda-feira (13/02), as novas linhas de crédito do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, com dotação de R$ 200 milhões. O objetivo é apoiar projetos para adaptar atividades ou setores às mudanças climáticas ou mitigar seus efeitos. O MMA informou na sexta-feira (10/02) que as taxas de juros das novas linhas serão mais baixas do que as opções atualmente disponíveis no BNDES. Os novos créditos serão reembolsáveis. A assessoria do banco estatal disse apenas que a linha compõe o Fundo Clima, aprovado em setembro de 2011, e que tem dotação orçamentária total de R$ 360 milhões para 2012.

 

2011 - No ano passado, foram liberados, a fundo perdido, R$ 235 milhões para projetos específicos de combate às mudanças climáticas e de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. O Fundo Clima deverá ter orçamento anual de R$ 1 bilhão até o fim de 2015, segundo informações do Portal Brasil. (Valor Econômico)

INVESTIMENTO: China 'troca' infraestrutura por grãos na América do Sul

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A China está mudando seu modelo de investimentos na agricultura da América do Sul. Diante das restrições a estrangeiros para a aquisições de terras no Brasil e na Argentina, os chineses passaram a privilegiar aportes em infraestrutura em troca do direito exclusivo de comprar a colheita.

Abastecimento - Para o Rabobank, banco holandês líder em financiamentos ao setor de agronegócios, a China tende a aumentar exponencialmente seus investimentos na América do Sul como forma de garantir seu abastecimento, sobretudo de soja, e aumentar cada vez mais as compras de milho.

 

Montante - O banco menciona que estimativas da consultoria Deloitte sobre investimentos chineses no Brasil indicam que, em geral, o montante poderá alcançar US$ 40 bilhões até 2014. Em 2007, o estoque era inferior a US$ 100 milhões. Na Argentina, os aportes passaram de US$ 10 bilhões desde 2009. Outros US$ 3 bilhões a 4 bilhões foram anunciados em novos projetos agrícolas.

 

Infraestrutura - Renato Rasmussen, economista do Rabobank e um dos autores do estudo do banco sobre a expansão chinesa no agronegócio da América do Sul, nota que o plano inicial de Pequim era comprar terras e produzir. Agora, para evitar problemas depois que Brasil e Argentina impuseram restrições à aquisição ou leasing de terras por estrangeiros, grupos chineses partiram para um modelo que corresponde, em parte, ao desejo desses países em atrair investimentos em infraestrutura e exportar produtos de maior valor agregado.

 

Bahia - Para o Rabobank, provavelmente o primeiro grande investimento chinês nesse novo modelo ocorrerá em Barreiras, na Bahia. É onde a companhia Chongqing Grain passará a processar 2 milhões de toneladas de soja já nesta safra 2011/12, produzida por parceiros em joint venture em 100 mil hectares de terra. Rasmussen voltou de Pequim com a convicção de que o projeto em Barreiras será maior do que o previsto inicialmente. Em 2011, o plano era de investimentos de US$ 2 bilhões.

 

Goiás - Conforme o banco, outro grande projeto pelo novo modelo pode envolver US$ 7,5 bilhões em investimentos em Goiás pela companhia Hopeful Sanhe. O plano é investir em transporte e armazenamento de soja para assegurar o suprimento anual de 6 milhões de toneladas para a China, o equivalente a 80% de toda a produção de soja de Goiás, que foi de 8,2 milhões de toneladas no ciclo 2010/11. Pequim também poderá fornecer fertilizantes, defensivos e sementes para aumentar a produção agrícola no Estado e viabilizar o comércio.

 

Argentina - O mesmo modelo está sendo proposto na Argentina. O Beidahuang Group fez um acordo com o governo da Província de Rio Negro para investir US$ 1,5 bilhão durante dez anos na irrigação de vales que atualmente não têm produção agrícola. Em troca, a empresa garante exclusividade para comprar a produção local de soja, milho e trigo. O projeto envolve 300 mil hectares de terra.

 

Insumos - Companhias chinesas também investem em insumos. A Tierra Del Fuego Energia y Química quer construir uma planta na área, e a Sinochem International está abrindo uma subsidiária na Argentina focada em agroquímicos.

 

Colheita - O banco vê potencial também para a expansão de acordos, por meio dos quais as companhias chinesas asseguram o acesso à produção na América do Sul através de financiamento barato das colheitas. Pequim tem centenas de bilhões de dólares em reservas e pode financiar a custos bem mais baixos do que a maioria dos concorrentes.

 

Dependência - A China tanto assegura contratos de longo prazo para reduzir sua exposição a vulnerabilidades no abastecimento agrícola, como torna-se menos dependentes das grandes companhias tradings e evita custos de intermediação.

 

Maior importador - O país é o maior consumidor desses produtos e não pode atender sua demanda com a produção doméstica. Por isso, é o maior importador do complexo soja para atender sua indústria de suínos e aves, representando metade do volume negociado internacionalmente. Suas importações podem alcançar 58 milhões de toneladas de soja em grão em 2011/12, mais do que a produção da Argentina (53 milhões). (Valor Econômico)

 

OPINIÃO: A cobrança, a arrecadação e a destinação de tributos no Brasil

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* Dilceu Sperafico

Definitivamente, a tributação brasileira é excessiva, injusta e contrária aos interesses do próprio País, pois onera salários e consumo e inibe investimentos nos segmentos produtivos.

A mais recente prova desses equívocos foi o novo recorde da arrecadação de tributos federais em 2011, de 990,4 bilhões de reais, com crescimento de 10,10% em relação ao ano anterior, já descontada a inflação do período.

Além de penalizar os que ganham menos, a expansão das receitas prejudica o desenvolvimento harmônico do País, pois concentra na União os recursos que fazem falta aos Estados e municípios.

Tanto que entre os impostos que mais cresceram em 2011 esteve a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), cujo recolhimento aumentou 18,83%, mas a arrecadação não entra no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Já as receitas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que são divididos com Estados e municípios, subiram apenas 9,73% e 10,14%, respectivamente.

O recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física, que atinge os assalariados e é descontado da remuneração do trabalhador, cresceu 19,47%.

Para se ter ideia da evolução da tributação nacional, basta lembrar que Previdência Social, Banco Central e Tesouro Nacional,  registraram resultado positivo de 93,51 bilhões de reais em 2011, ultrapassando a meta de 91,8 bilhões.

Em 2010, o superávit primário ou soma dos recursos reservados para o pagamento dos juros da dívida do governo, havia somado 78,77 bilhões de reais. Em dezembro de 2011, essa economia foi de 2,01 bilhões de reais, beneficiando a especulação em detrimento da população.

O resultado de 2011 foi equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos 2,09% de 2010. Enquanto as receitas totais somaram 990,4 bilhões de reais no ano, as despesas ficaram em 724,4 bilhões. As transferências para Estados e municípios atingiram 172,4 bilhões de reais.

No ano, o Tesouro Nacional apresentou superávit de 129,6 bilhões de reais, enquanto  a Previdência Social e Banco Central tiveram déficits de 35,5 bilhões e 551 milhões de reais, respectivamente.

Enquanto isso, o governo federal fechou 2011 com investimentos totais de 47,5 bilhões de reais, com elevação de somente 0,8% sobre os 47,1 bilhões de reais investidos em 2010.

Somente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentou expansão significativa, 26,9% , com aplicações de 28 bilhões de reais em 2011, contra 22,1 bilhões no ano anterior. 

Apesar do recorde na arrecadação e pequeno crescimento nos investimentos, a dívida pública federal, incluindo débitos internos e externos, cresceu 10,17%  e atingiu 1,86 trilhão de reais no final de 2011.

Em contrapartida, os cidadãos pobres do Brasil estão entre os que mais trabalham no mundo para pagar impostos, totalizando 197 dias por ano. Somente os que ganham mais de 30 salários conseguem pagar os impostos com 106 dias de trabalho.

A arrecadação atinge 36% do PIB e a relação de tributos é enorme, ao ponto de muitos deles não serem percebidas pelo consumidor, por estarem embutidas no preço final de produtos e serviços.

Para piorar a situação, esse mesmo contribuinte recebe serviços públicos de má qualidade e sofre diariamente as consequências da falta de investimentos em infraestrutura. A reforma tributária, portanto, deveria ser prioritária entre as prioridades nacionais. 

*O autor é deputado federal pelo Paraná /   E-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

TRIGO: Cooperativas do Paraná reivindicam mudança nos prêmios dos leilões

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A baixa comercialização do trigo do Paraná nos leilões promovidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está motivando as cooperativas paranaenses a solicitar ao governo federal o aumento dos prêmios para estimular o escoamento do cereal. "Na verdade, nós gostaríamos que houvesse o retorno dos valores praticados nos leilões passados de PEP, que viabilizavam a comercialização integral dos lotes disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, por meio da Conab. No último pregão, os prêmios ofertados inicialmente num dos lotes reduziram de R$ 37,70/tonelada para R$ 13,6/ ton. (-64%) e no outro lote de R$ 152,80/t para R$ R$ 127,6/t. (-16,5%). Essa redução está causando um impacto bastante negativo na venda do cereal paranaense", afirma o assessor técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.

Terceiro do ano - Nesta sexta-feira (10/02), a Conab realizou o terceiro leilão na modalidade Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) deste ano, que resultou na comercialização de 50,4 mil toneladas do Paraná, de um total de 115 mil toneladas ofertadas em dois lotes. No primeiro, foram ofertadas 80 mil toneladas e negociadas 40,8 mil toneladas, o que corresponde a 51,1% do total. No segundo lote, houve a oferta de 35 mil toneladas de trigo paranaense, dos quais 9,6 mil toneladas foram comercializadas, ou seja, 27,4%.

Outros estados - Nos pregões também foi ofertado cereal do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, totalizando 245 mil toneladas dos três estados do Sul no primeiro lote, sendo que foram negociadas 202 mil toneladas, o que representa 82,85% do total. No segundo lote foram ofertados ao todo 75 mil toneladas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, sendo comercializadas 14,9 mil toneladas, ou seja, 19%.

Pepro - A Conab também promoveu nesta sexta um leilão na modalidade Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) ofertando 35 mil toneladas dos três estados do Sul e de São Paulo, das quais 10 mil toneladas do Paraná. No final, foram negociadas 11 mil toneladas, sendo mil toneladas do Rio Grande do Sul e 10 mil toneladas de São Paulo. Os leilões anteriores de trigo aconteceram dias 20 e 27 de janeiro. O próximo está previsto para ser realizado no dia 17 de fevereiro.

Recursos - O governo federal vai destinar mais R$ 150 milhões para comercializar a produção de trigo, por meio dos leilões nas modalidades PEP e Pepro, de acordo com a portaria interministerial nº 33, publicada no Diário Oficial da União (DOU), do dia 8 de fevereiro. "A novidade é que houve a inclusão do destino do trigo para a ração animal", informa Mafioletti.

COOPAGRÍCOLA: Cooperativa aposta na fidelização do cooperado e cresce 35% em 2011

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A Coopagrícola fechou o ano de 2011 com um faturamento de R$ 116 milhões, representando um aumento de 35% em relação ao ano anterior. Esse desempenho se deve em parte pelo aumento do preço das commodities e, principalmente, ao Programa de Fidelização do Cooperado criado em 2010, que começa a apresentar seus primeiros resultados, pois com um maior número de associados participando da programação fechada, houve um aumento significativo nas vendas de insumos e a cooperativa pode então praticar margens civilizadas, sem onerar o custo de produção dos associados.

 

Expansão - O programa, iniciado com 9.000 ha de programação fechada, hoje está em 21.000 ha e a meta para 2012 é atingir os 30.000 ha, do total de 43.000 ha de área da Coopagrícola. Para tanto, foi fundamental a adesão da cooperativa a tecnologia da Fundação ABC, que oferece suporte ao associado fidelizado e integrado. "Os associados estão percebendo a importância de operarem com a cooperativa, pois a fidelização começa a beneficiar toda a coletividade", afirma o gerente geral Prentice Balthazar Jr.

Educação cooperativista - Um dos grandes objetivos para os próximos anos é de fidelizar os demais cooperados através da educação cooperativista, pois ainda falta aumentar o volume de entrega de produção de forma a equilibrar a cooperativa em todos os segmentos.

 

AGO - A Coopagrícola realizou sua Assembleia Geral Ordinária, nesta sexta-feira (10/02), às 9h, na ASCOOPA - Associação dos Funcionários, em Ponta Grossa (PR), quando apresentou aos cooperados o resultado do ano e o montante de sobras a serem distribuídas no valor de R$ 1.465 milhões. Na oportunidade, o Sistema Ocepar foi representado pelo coordenador jurídico Paulo Roberto Stöberl e pela assessora jurídica do Sescoop/PR, Márcia Fernandes Bezerra. (Coopagrícola)

SHOW RURAL II: Lideranças discutem propostas de melhorias para a região Oeste

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Em sua sala de reuniões no parque tecnológico, o diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli recebeu, nesta sexta-feira (10/02), em Cascavel, dezenas de lideranças regionais e estaduais, entre eles, o presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), Edson Campagnolo, o presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná),  Rainer Zielasko, e o deputado federal Eduardo Sciarra. Na reunião foram discutidos propostas de investimentos e melhorias para a região Oeste do Paraná. Falou-se da necessidade de elaborar projetos que contemplem progresso na infraestrutura logística, em especial. Foi ressaltado que é hora de alinhamento das lideranças do interior buscando soluções para tais problemas. Segundo Dilvo Grolli, a logística é um gargalo que causa prejuízos em fretes equivalentes a 100 milhões de reais anuais. (Assessoria de Imprensa)

RAMO SAÚDE II: Sistema registra ausência de clientes nas consultas médicas em Londrina

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A Unimed Londrina, por meio da Gestão de Relacionamento com Cooperado, em parceria com a Gestão de Tecnologia da Informação, lançou recentemente  um  software que permite às secretárias dos médicos cooperados o registro  das faltas de clientes nos procedimentos médicos, informando o nome do paciente, bem como  a  data e  a hora da consulta que deixou de ser realizada.  A ferramenta fica na Webmed, sistema utilizado pelas secretárias dos cooperados.

Ausências - Após dois meses de testes, foram registradas 149 ausências. Thaís Jerônimo Duarte, gestora de Relacionamento com Cooperado, conta que "grande parte dos clientes que faltaram foram contatados pela equipe de Relacionamento com Clientes e o resultado deste levantamento foi repassado aos 15 médicos que participaram do projeto piloto". Thaís afirma que os próprios cooperados também relataram suas dúvidas, fizeram críticas e deram sugestões para melhorar a ferramenta.

Disponível - O sistema de registro de ausência já está disponível em todos os consultórios de médicos cooperados. Para auxiliar as secretárias foi disponibilizado um tutorial na  Webmed . Em algumas clínicas com grande número de cooperados, os consultores da Unimed Londrina farão visitas presenciais para explicar o funcionamento da ferramenta.

Contato sistematizado - egundo Thais, todos os registros de ausência serão repassados para a área de Relacionamento com Clientes, que fará contatos sistematizados com cada cliente para levantar os motivos que o levaram a faltar sem avisar com antecedência.  "Acreditamos que com este contato individual vamos conseguir conscientizar os clientes que faltam às consultas." 

Mapeamento - A cooperativa está fazendo um mapeamento do volume de registros até o momento e do número de cooperados que aderiram à ferramenta. Durante os próximos três meses será feito um acompanhamento para tabulação das pesquisas, análise dos dados e mensuração dos resultados. "A partir desse monitoramento inicial iremos definir a meta para acompanhamento de redução das ausências e a tratativas para os casos reincidentes", comenta Thaís. (Imprensa Unimed Londrina)

CONTÁBIL-TRIBUTÁRIO: Comitê se reúne para organizar a atuação do cooperativismo

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Em 2012, o Comitê Contábil-Tributário do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem como meta primordial a estruturação e execução de um planejamento tributário para o sistema cooperativista. Reunidos na segunda e terça-feira (06 e 07/02) em Brasília (DF), o grupo deu início aos trabalhos que têm previsão de entrega ainda no primeiro semestre deste ano. "Nossa expectativa é que a partir do segundo semestre de 2012 o cooperativismo brasileiro passe a exercer atividades articuladas no que diz respeito à atuação tributária", afirmou o coordenador da equipe, Edimir Santos.

 

Etapas - O Comitê dividiu o trabalho em etapas. A primeira delas, segundo o coordenador, consiste na definição e estruturação para alinhamento de práticas tributárias dentro do Sistema. Entre os objetivos específicos do plano estão a criação de uma estrutura de aplicação e defesa tributária, constituição de uma rede de contatos com formadores de opinião, elaboração de conteúdo sobre tributação das cooperativas, criação de mecanismo de comunicação eficaz entre técnicos, dirigentes e parlamentares, além da definição de temas para capacitações em tributação. Os próximos passos incluem um aprimoramento da proposta, discussão com as cooperativas e validação pelo Conselho da OCB.

 

Novo formato - Sob um novo formato, o Comitê, antes integrado por membros de cada ramo do cooperativismo, agora passa a atuar focado no auxílio de consultores especificamente convidados para cada reunião. Edimir explica que a mudança, todavia, não afastará a participação dos ramos: "O que vamos fazer de agora em diante é focar os representantes de acordo com o tema tratado em cada encontro, otimizando, assim, a qualidade das discussões". (Informe OCB)

CRÉDITO RURAL: Mantida em 28% a elegibilidade de recursos obrigatórios

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 O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira (09/02), a manutenção em 28% do percentual de exigibilidade de recursos obrigatórios para operações de crédito rural para a safra 2012/2013. De acordo com o BC, o impacto da decisão de manter a exigibilidade em 28% terá um impacto de cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.

Próximas safras - Com essa decisão, a exigibilidade desses recursos nas safras de 2013/2014 e 2014/2015 será de 27% e de 26%, respectivamente, voltando a 25% a partir da safra 2015/2016. Antes da decisão, a safra 2012/2013 deveria ter seu percentual reduzido para 27% devido a uma resolução do Banco Central (BC).

Garantia de recursos - A decisão, segundo o voto do BC é parte de um conjunto de medidas que visa garantir recursos financeiros em quantidade adequada para manter o alto nível de recursos disponíveis aos produtores nos próximos anos agrícolas.

Inclusão - O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) quer sugerir ao CMN um voto que inclua as lavouras de arroz e a produção pecuária e leiteira nas mesmas regras que garantem a prorrogação das operações de custeio e de investimentos contratadas por produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem que castiga o estado gaúcho.

Dívidas - Além desse voto, o deputado vai encaminhar outro voto que permita a rolagem integral das dívidas dos mutuários das linhas Banco da Terra e Crédito Fundiário. Atualmente, só é autorizado o refinanciamento até o limite de 5% do total das parcelas de cada instituição financeira. A próxima reunião do Conselho do Monetário Nacional será às 15h do dia 29 de fevereiro. (Valor Econômico)

SEGURO RURAL: Pedidos de ajuda ao Proagro devem dobrar

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Os pedidos de ajuda ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) do governo federal devem encerrar a safra 2011/12 com o dobro de solicitações de ressarcimento de toda a safra passada. No ciclo atual, que começou "oficialmente" em julho, o número de comunicações por perda (COP) até o fim de janeiro atingiu 43.937. Durante todo o ciclo passado, de julho de 2010 a junho de 2011, o número foi de 25.106.

 

La Niña - Provocada pelo fenômeno La Niña, a estiagem que prejudica lavouras de grãos nos Estados do Sul do país é responsável pela maioria dos pedidos. Do total registrado até agora, 99,58%, ou 43.734 são desta região. As culturas mais afetadas foram o milho, com 34 mil COP"s e a soja com 8 mil pedidos. Juntas, as duas culturas totalizam 96% dos requerimentos.

 

Seguro Rural - O Proagro, principal ferramenta do governo federal no auxílio aos produtores prejudicados por intempéries climáticas, ajuda financeiramente o agricultor para a aquisição de uma apólice de seguro rural.

 

Estimativa - Na safra atual, o Banco Central (BC) estima que se todas as COP"s fossem restituídas em 100% de perdas, o valor total chegaria a R$ 600 milhões. Esta hipótese, porém, não é factível. "É importante frisar que o valor máximo seria R$ 600 milhões, mas na realidade deve ficar bem abaixo disso. Os danos ainda serão avaliados e os valores a serem pagos dependem das perdas e dos tamanhos das propriedades", explicou uma fonte do BC. A expectativa do governo é que o ritmo do número de pedidos de vistoria caia do meio de fevereiro em diante. Mesmo com a diminuição prevista, fontes do governo já estimam que esse número deve dobrar em relação à safra passada.

 

Auxílio ao produtor - De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, o governo está agindo em todas as frentes para auxiliar o produtor. "Estamos fazendo leilões de produtos para evitar aumento de preços nas regiões afetadas, distribuindo recursos para os Estados e vistoriando as propriedades prejudicadas para apressar a liberação dos recursos", diz o secretário Caio Rocha.

 

O Programa - O Programa de Seguro Rural foi criado em 2003 com o objetivo de garantir o pagamento de parte do prêmio do seguro rural contratado pelo produtor. A subvenção na modalidade agrícola varia de 40% a 70% do valor do prêmio do seguro, limitada a R$ 96 mil, por ano. Hoje, 76 culturas anuais e permanentes estão incluídas no programa. Para aderir, o produtor deve pagar o adicional do Proagro (taxa de prêmio) e seguir os indicativos do zoneamento divulgados pelo ministério. Os recursos para o programa são provenientes do orçamento da União. (Valor Econômico)

SAFRA 2011/12: USDA corta estimativa para oferta mundial de soja e milho

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Conforme esperado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua estimativa para a produção e para os estoques mundiais de soja e milho desta temporada 2011/12, mas surpreendeu o mercado ao elevar sua previsão para os estoques de passagem de trigo.

 

Repercussão - O resultado foi uma queda generalizada nos preços futuros dos grãos na bolsa de Chicago. A soja para entrega em maio caiu 4 centavos de dólar, para US$ 12,36 por bushel. O milho para maio recuou 6,50 centavos, para US$ 6,4150 por bushel. Já o trigo fechou a US$ 6,5525, uma perda de 13,25 centavos.

 

Análise - O analista de commodities do Jefferies Bache em Nova York, Vinicius Ito, afirmou que os números do USDA foram considerados "de neutros a baixistas" pelos agentes do mercado. "As previsões para a soja e o milho ficaram próximas do esperado, mas a projeção para os estoques de trigo ficaram muito acima", explicou.

 

Elevação - Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o USDA elevou em 0,2% sua estimativa para produção mundial de trigo no biênio 2011/12, a 692,88 milhões de toneladas. O volume é 6,3% maior do que o registrado na safra anterior. O órgão também aumentou, em 1,5%, sua previsão para os estoques de passagem - a 213,1 milhões de toneladas, um recorde. "Os participantes do mercado esperavam algo próximo a 208 milhões de toneladas", lembra Ito.

 

Queda - Em contrapartida, o USDA reduziu em 2,2% sua projeção para a produção global de soja - de 257 milhões para 251,47 milhões de toneladas. A colheita é 4,8% menor do que a registrada no ciclo 2010/11, quando foram colhidas 264,1 milhões de toneladas. O USDA projetou que os estoques de passagem da safra 2012/13 devem ficar em 60,28 milhões de toneladas, uma queda 4,9% em relação à estimativa de janeiro (63,43 milhões de toneladas) e de 12,5% em relação à safra 2010/11 (68,9 milhões de toneladas).

 

Argentina e Brasil - Castigados pela estiagem, Argentina e Brasil foram os grandes responsáveis pela oferta menor. O país vizinho teve sua produção reduzida em quase 5% em relação à estimativa de janeiro, de 50,50 milhões para 48 milhões de toneladas. O volume é ainda 2% inferior ao da safra passada, que somou 49 milhões de toneladas.

 

Mais brando - Para o Brasil, o corte foi mais brando. O USDA reduziu sua estimativa de produção em 2,7%, de 74 milhões para 72 milhões de toneladas. O volume é 4,6% menor do que o apurado na safra passada. "O corte para a Argentina ficou dentro do esperado, mas o mercado esperava uma redução maior na safra brasileira", ponderou Ito.

 

Milho - O USDA também reduziu sua estimativa para a produção mundial de milho, de 868,06 para 864,11 milhões de toneladas, o que ainda representa um aumento de 4,4% em relação à safra passada. A previsão para os estoques de passagem também caiu, de 128,14 milhões para 125,35 milhões de toneladas. O estoque final é 2,3% menor do que o restante da safra 2010/11.

 

Responsável - Também no caso do milho, a grande responsável pela quebra da produção global foi a Argentina. O USDA reduziu em 15% sua estimativa para a safra argentina, de 26 milhões para 22 milhões de toneladas. Apesar disso, a produção do país vizinho é apenas marginalmente inferior à do ano passado. Em compensação, o departamento americano manteve a previsão para a safra de milho do Brasil, em 61 milhões de toneladas - alta de 6% ante 2011.

 

Safra norte-americana - A estimativa para a safra norte-americana segue mantida em 313,92 milhões de toneladas, mas a previsão para os estoques finais diminuiu: de 21,49 milhões para 20,39 milhões de toneladas. (Valor Econômico)