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Acordo de cooperação assinado na última quinta-feira (24/11) pelo Instituto Tecnológico Simepar e Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) integrará competências e tecnologias para prever eventos meteorológicos severos a tempo de mitigar seus efeitos sobre as populações, cidades e culturas agrícolas. "Com a proximidade do verão, aumentam os riscos de fenômenos naturais severos de alto potencial destrutivo, como chuvas e ventanias fortes que acarretam deslizamentos, alagamentos, enchentes e outras consequências, resultando em mortes, desabrigados e desalojados, estradas interditadas, pontes danificadas, rede de energia elétrica atingida e perdas materiais significativas", observa o diretor do Simepar, engenheiro Eduardo Alvim Leite. A agricultura costuma ser bastante afetada, com plantações destruídas e enormes prejuízos que comprometem a competitividade do setor e a segurança alimentar da sociedade. No contexto do aquecimento global e das mudanças climáticas com forte impacto sobre o zoneamento agrícola, a agroclimatologia constitui ferramenta de planejamento e gestão.
Sisdagro - A cooperação entre Simepar, IICA e Instituto Nacional de Meteorológia (Inmet) beneficiará especialmente o Sistema de Decisão Agrometeorológica (Sisdagro), instituído em 2008 para fornecer informações ao agricultor sobre balanço hídrico climático e período de cultivo para diversas culturas. Além de fornecer informações sobre eventos climáticos, essa sofisticada tecnologia em ambiente web, com fácil navegação, apresenta parâmetros meteorológicos e dados de déficit ou excedente hídrico nas plantações, conforto térmico para o gado, riscos de pragas e doenças no plantio.
Centro Virtual - Outra iniciativa prevista na parceria entre Simepar, IICA e Inmet é a construção do Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos, potencialmente causadores de perdas de vidas e graves danos materiais à sociedade. Os centros de operação meteorológica do Brasil e da América do Sul serão integrados em ambiente colaborativo e multidisciplinar. "Com base em dados fornecidos em tempo real sobre a duração, localização e intensidade de eventos meteorológicos severos, unidades de defesa civil poderão se preparar melhor para mitigar seus danos patrimoniais e humanos e autoridades poderão tomar decisões em caráter imediato", explica Alvim Leite.
Inovação tecnológica - Para os representantes do IICA, Manuel Rodolfo Otero e Gertjan Beekman, a cooperação com o Simepar aplicará a inovação tecnológica para melhorar a qualidade de vida das populações do meio rural e desenvolver a agricultura dentro de parâmetros de sustentabilidade nos países latino-americanos. A entidade proverá recursos financeiros para capacitação e treinamento com vistas ao melhor funcionamento dos distritos de meteorologia. O chefe da Defesa Civil do Governo do Paraná, major Antônio Geraldo Hiller, por sua vez, observa que inúmeras vidas em áreas de risco poderão ser poupadas com uma ação mais ágil para protegê-las.
Agricultura de precisão - O diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins, considera a ação sistêmica e integrada de grande importância para incrementar a agricultura de precisão, atual tendência do setor para reduzir custos de forma sustentável e garantir que as populações rurais vivam com mais qualidade prevenindo-se contra desastres naturais. O diretor geral da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sérgio de Jesus Vieira, anuncia recursos da ordem de R$ 2,5 milhões do Fundo Paraná para a implantação do radar meteorológico de Cascavel e o repasse de R$ 549 mil para o programa de monitoramento das águas, que deverá ser expandido a todo o Estado: "Estamos empregando a pesquisa tecnológica inovadora para melhorar as condições de vida das populações e dar suporte à tomada de decisões da administração pública e privada com mais agilidade". (Assessoria de Imprensa do Simepar)
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O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 02 de dezembro, o tradicional Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, no Teatro Positivo, em Curitiba, com a participação de duas mil pessoas. A programação contempla um painel com autoridades, coordenado pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e que terá a presença do governador Beto Richa, ministros, senadores, deputados federais e estaduais, presidentes de entidades representativas e diretores da organização.
Palestras - Também serão apresentadas duas palestras: “Acelerando resultados para conquistar a liderança”, ministrada pelo consultor técnico da Ferrari, Clovis Tavares de Melo Filho, e “A música venceu”, com o maestro João Carlos Martins. No Encontro, haverá ainda a apresentação de talentos culturais do cooperativismo paranaense e homenagens.
Clique aqui e confira a programação completa do Encontro Estadual dos Cooperativistas Paranaenses
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O milho é uma das culturas mais responsivas que se conhece e o nitrogênio está entre os principais nutrientes para aumentar produtividade. Contudo, parte dos produtores, em função de o cultivo ser feito em uma época de risco, não tem utilizado a prática da adubação de cobertura, considerada fundamental. Preconizando uma mudança no manejo nutricional, especialmente de nitrogênio, para obter ampliar a produtividade, o especialista Antonio Luiz Fancelli, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), foi um dos palestrantes da 5ª edição do Encontro de Produtores de Milho promovido pela Cocamar na quarta-feira (23/11), na Associação Cocamar, em Maringá.
Momento de avançar - Na abertura do evento, que contou com a participação de 400 cooperados convidados de toda a região da cooperativa (norte e noroeste do Estado), o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, citou que as lavouras da região têm evoluído em termos produtivos, mas ainda há muito a melhorar. “O bom momento do mercado é um estímulo para investir em novas tecnologias e melhorar os nossos patamares. Esses avanços é que vão garantir o suporte necessário nos anos menos favoráveis”, disse.
Nitrogênio - Segundo Fancelli, o agricultor deveria utilizar algo em torno de 25 a 30 quilos de nitrogênio na semeadura e mais 30 a 50 quilos do nutriente em cobertura, principalmente na forma de nitrato de amônio, sulfato de amônio ou ureia protegida. “O momento adequado para fazer a adubação de cobertura é entre duas a seis folhas, de preferência incorporada ou na forma de filete contínuo concentrado no centro da fileira”, recomendou.
Dicas - Para melhorar o aproveitamento da adubação com nitrogênio, Fancelli sugeriu o uso de adubação foliar com molibdênio na emissão da quarta ou sexta folha. Outra dica é o uso de uma novidade: a inoculação do milho com Azospirillum brasilense, bactéria que realiza a fixação biológica de nitrogênio e que pode render à cultura 50 quilos do nutriente. “Esse conjunto de medidas proporcionará ao produtor e ao milho ganhos de produtividade bastante satisfatórios e lucrativos, com custo benefício bastante favorável, sobretudo no uso do inoculante e de molibdênio”, afirmou.
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Diagnose - O outro palestrante, Ricardo Trezzi Casa, da Universidade de Santa Catarina (Udesc), discorreu sobre diagnose e manejo de doenças foliares. (Imprensa Cocamar)
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A segunda edição do “Solidariedade Futebol Clube”, evento programado pela Cocamar em Rolândia e Maringá, respectivamente nos dias 8 e 9 de dezembro, com a presença da seleção brasileira de masters, conta com parceiros que valorizam ainda mais a realização. Além da Sicredi União, que já participou em 2010, a iniciativa terá o apoio das emissoras da RPC TV de Maringá e Londrina, do Grupo Maringá de Comunicação (GMC), do jornal O Diário e da rede de Supermercados São Francisco. Sem falar, ainda, dos produtos Purity, da própria Cocamar, cuja marca se engaja ainda mais incisivamente este ano.
Veículos - À frente da equipe realizadora, o gerente de Relações Humanas, Marçal Siqueira, informa que a adesão da RPC TV, com a campanha “Paz sem voz é medo”, inclui a veiculação de chamadas dos jogos em horário nobre da grade. Já o GMC, que detém o controle das rádios CBN Maringá, Maringá FM, Mix FM e do canal de televisão a cabo Multitv, vai intensificar a divulgação, compromisso também assumido por O Diário. Por sua vez, os Supermercados São Francisco anunciaram que vão distribuir 90 mil folhetos aos consumidores em suas lojas e também nas unidades dos Supermercados Cidade Canção.
Jogos - O “Solidariedade Futebol Clube” prevê a realização de dois jogos da seleção de masters, que vai trazer nomes de destaque da história do futebol brasileiro, nos estádios das duas cidades, contra selecionados locais. Em ambos, o início será às 20h e a expectativa é que despertem o interesse por milhares de admiradores. O ingresso é um litro de leite longa vida ou um quilo de alimento não perecível, para distribuição a entidades.
Nomes - Entre os ex-jogadores, está confirmada a presença dos campeões mundiais com a seleção em 1970, Edu e Zé Maria, e de outros ex-integrantes do time nacional, como Careca, Biro-Biro, Amaral, Zenon, Serginho Chulapa, Rosemiro, João Paulo, Paulo Isidoro e outros. O conhecido árbitro Margarida vai apitar as partidas.
Copa de Futebol Suíço - Esses jogos precedem a Copa Cocamar de Futebol Suíço, em sua 27ª edição, que será disputada por cooperados no dia 10 em Maringá. (Imprensa Cocamar)
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Na manhã do último dia 24, na Sala de Reuniões do Centro Administrativo da Prefeitura de Arapoti (PR), o presidente do Conselho de Administração da Capal Cooperativa Agroindustrial, Erik Bosch, fez a entrega das chaves de uma ambulância ao prefeito Luís Fernando de Masi. Estiveram presentes ao evento, o presidente da Câmara Municipal, vereador Sílvio Lara; o vice-pefeito Edson Santos, secretários e outros integrantes do executivo municipal, além de populares.
Importância - Em sua fala, o prefeito Luís Fernando enalteceu a atitude da Capal e ressaltou a importância da doação para a prefeitura. Aproveitou para comentar as dificuldades que vem enfrentando o Hospital Municipal 18 de Dezembro, bem como as soluções desenhadas, em conjunto com seus secretários. Para encerrar, o prefeito agradeceu profundamente aos cooperados e à diretoria da cooperativa e enfatizou a necessidade de manter a parceria entre a Capal e a Prefeitura, que tantos benefícios tem trazido para o município.
Preocupação - O presidente da Capal, Erik Bosch, comentou a preocupação que a diretoria da cooperativa tem em relação a algumas carências que a comunidade sofre, dentre elas a situação do Hospital. Daí a vontade de contribuir, e a ambulância representa de maneira concreta esta preocupação. Além desta doação, Bosch anunciou mais uma parceria, desta vez entre a Fundação Capal e a administração do Hospital. Duas pessoas com larga experiência administrativa com as questões da saúde emprestarão voluntariamente o seu conhecimento para ajudar o Hospital a encontrar soluções para as suas dificuldades.
Auditoria - Erik Bosch comentou também a importância de realizar semestralmente uma auditoria operacional, a exemplo da prática adotada pela cooperativa, desde muitos anos. O objetivo da auditoria, com a ajuda dos voluntários cedidos pela Fundação Capal, não é outro senão contribuir com soluções e dar mais transparência na gestão do Hospital que, todos nós sabemos, é de vital importância para a comunidade, principalmente para os mais carentes. “Desta maneira, reafirmamos nosso compromisso social com a população de Arapoti e de todas as cidades onde a Capal está presente”, concluiu Erik Bosch.
Ambulância - A ambulância é um Fiat Doblò, cargo, flex, modelo 2012, com capacidade de carga de 1.840 kgs, adaptada com revestimento em fibra de vidro, piso em compensado naval, armário, cilindro de oxigênio, suporte para soro, maca, banco para acompanhante, ventilador e demais acessórios. Já vem registrada e homologada no Denatran. Seu custo totalizou R$ 55.242,47. (Imprensa Capal)
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Os governos do Brasil e Argentina declararam compromisso em buscar comércio equilibrado nas áreas agrícola e pecuária, em reunião bilateral dos ministros da Agricultura Mendes Ribeiro Filho (Brasil) e Julián Domínguez (Argentina). O encontro foi realizado na última quarta-feira (23/11), após a 21ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Brasília.
Agenda bilateral - Na agenda bilateral, os ministros se comprometem a buscar soluções de mútuo interesse relacionadas ao comércio bilateral de setores sensíveis, de forma a assegurar que a continuidade do comércio seja consistente com as necessidades de desenvolvimento de seus respectivos mercados. Os ministros brasileiro e argentino firmaram propósito de estimular medidas para promover a integração produtiva regional e o acesso conjunto a terceiros mercados para cadeias produtivas comuns aos dois países.
Ano Internacional - Em virtude de 2012 ser o Ano Internacional do Cooperativismo, Argentina e Brasil tiveram iniciativa semelhantes na constituição da Secretaria de Cooperativismo dentro de seus ministérios da Agricultura. Foi consenso que o cooperativismo é uma forma de fortalecer os produtores e, no caso da Argentina, enfrentar as multinacionais. Os ministros colocaram o cooperativismo como forte alavanca na questão da soberania de mercado e como forma de agregar valor à produção agropecuária de seus países.
Novo encontro - Um novo encontro para manter e aprofundar o diálogo bilateral está programado para março do ano que vem, em Buenos Aires, quando ocorrerá a Conferência Regional da FAO para América Latina e Caribe. (Mapa)
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A Comissão de Meio Ambiente (CMA) concluiu nesta quinta-feira (24) a votação do substitutivo do senador Jorge Viana (PT-AC) ao projeto de reforma do Código Florestal (PLC 30/2011). Também foi aprovado requerimento para que o texto tramite com urgência no Plenário, o que lhe daria prioridade. Se acolhido o pedido de urgência, o texto pode ser votado já na próxima semana.
Destaques - Após a aprovação do texto base do substitutivo, na quarta-feira (23/11), foram apresentados 77 destaques ao projeto, dos quais apenas quatro foram aprovados na reunião da CMA desta quinta-feira. Uma dessas emendas impede a regularização de atividades consolidadas em Áreas de Preservação Permanente (APP) em imóveis localizados nos limites de unidades de conservação de proteção integral, criadas até a data de promulgação do novo Código Florestal. A emenda, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), também determina que o proprietário deva recuperar a área, seguindo os prazos previstos na nova lei.
Controle de incêndios - Outras duas emendas aprovadas, dos senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Blairo Maggi (PR-MT), tratam das regras de controle de incêndios e foram votadas em conjunto. O texto aprovado determina que, na responsabilização por queimadas em terras públicas ou privadas, deverá ser comprovado "o nexo de causalidade entre a ação do proprietário ou qualquer preposto e o dano efetivamente causado".
Quarto destaque - Aloysio Nunes também é autor do quarto destaque aprovado. A emenda acolhida explicita que outras atividades de utilidade pública e interesse social, além das listadas na lei, que justifiquem o desmatamento de APP, só podem ser autorizadas "quando inexistir alternativa técnica".
Questionamentos - Diversos outros destaques foram considerados prejudicados, por já terem sido acolhidos no substitutivo de Jorge Viana, pelo interesse dos autores de retirá-los de pauta ou pela ausência dos autores para a apresentação dos destaques. No início da reunião, alguns senadores questionaram emendas acolhidas pelo relator, alegando pouca discussão sobre elas na reunião de votação do texto base.Blairo Maggi (PR-MT), por exemplo, questionou emenda de Aloysio Nunes, já integrada ao substitutivo, estabelecendo que, em bacias hidrográficas consideradas críticas, a consolidação de atividades rurais dependerá do aval do comitê de bacia hidrográfica competente ou dos conselhos estaduais do meio ambiente.
Comitês - Blairo argumenta que o poder atribuído aos comitês de bacias ou conselhos de meio ambiente altera acordo no sentido de regularização de atividades consolidadas em margens de rios. Já Aloysio Nunes afirma que os comitês de bacia devem ser ouvidos por sua representatividade, uma vez que são compostos por representantes dos agricultores, usuários de água - inclusive as fornecedoras de energia -, prefeitos e governo estadual. Uma vez que a emenda já foi aprovada, o presidente da CMA, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), esclareceu que novas mudanças só poderão ser propostas quando da tramitação da matéria em Plenário.
Uso da terra - Outra mudança questionada determina que, em imóveis localizados em área de floresta na Amazônia Legal, a reserva legal "ficará reduzida" para até 50% quando o estado tiver mais de 65% do seu território ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público e terras indígenas homologadas, e não "poderá ser reduzida...", como no substitutivo original. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a emenda, apresentada por Romero Jucá (PMDB-RR), dizendo que a medida representará novos desmatamentos, posição contestada pelo relator Jorge Viana. (Agência Senado)
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Ao responder às críticas, vindas principalmente dos ambientalistas, a relatório sobre o projeto do novo Código Florestal, o senador Jorge Viana (PT-AC) disse que sua versão do projeto "não prevê anistia" para quem desmatou ilegalmente áreas que deveriam ser protegidas. Ele também afirmou que o texto não flexibiliza as regras relativas às Áreas de Preservação Permanente (APPs) e às áreas de reserva legal. Ele fez as declarações nesta quinta-feira (24/11), logo após a Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA) votar os destaques ao projeto do novo Código Florestal (PLC 30/11).
Derrota - No dia anterior, a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva havia dito que "esse texto é uma derrota para a legislação ambiental brasileira e atende apenas a um setor da sociedade, que é a bancada ruralista". O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), por sua vez, acusou o projeto de "institucionalizar o desmatamento irregular". Mas, segundo Jorge Viana, muitas dessas críticas vêm sendo feitas "sem que se leia o texto". “Não acatei nenhuma proposta que diminuísse a proteção a essas áreas”, reiterou ele.
Radicais - Favorável ao texto de Jorge Viana, o presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), disse que o texto aprovado nessa comissão "é equilibrado e resulta de um entendimento que foi buscado desde o início". “Os radicais, de lado a lado, foram afastados”, declarou Rollemberg, em avaliação semelhante à feita pelo senador Pedro Taques (PDT-MT). Tanto Jorge Viana quanto Rodrigo Rollemberg esperam que o projeto seja votado - e aprovado - no Plenário do Senado já na próxima semana. Caso isso se confirme, a matéria retornará à Câmara dos Deputados. (Agência Senado)
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O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) comemorou em Plenário, nesta quinta-feira (24/11), a aprovação pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do projeto do Código Florestal (PLC 30/2011). Na avaliação do parlamentar, o texto aprovado pela CMA atende tanto a interesses de ambientalistas quanto de ruralistas, não deixando "vencedores e nem perdedores". Sérgio Souza afirmou que o texto aprovado pela CMA deverá dar o exemplo ao mundo de como conciliar a produção agrícola com práticas sustentáveis.
Amento do plantio - Na opinião do senador, o texto a que se chegou durante a tramitação do projeto do novo Código Florestal no Senado vai permitir um aumento no plantio de árvores e na recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs), principalmente daquelas que foram suprimidas nos últimos anos. Entre os avanços introduzidos no texto durante a tramitação na CMA, Sérgio Souza citou a obrigação de recomposição de APPS com vegetação nativa e também o pagamento de serviços ambientais a produtores que preservarem suas propriedades além do exigido em lei. (Agência Senado)
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A China vai voltar cada vez mais as atenções para a África na próxima década com o objetivo de assegurar a oferta de alimentos para sua população, a maior do mundo, diz estudo do Standard Bank. Nos últimos anos, o país se voltou para a África para assegurar fontes de energia e de matérias-primas a fim de sustentar seu crescimento. Logo, dizem os analistas do banco, Simon Freemantle e Jeremy Stevens, o foco serão as commodities agrícolas. "O imenso e inexplorado potencial agrícola da África Sub-saariana é cada vez mais visto pela China como uma peça em sua estratégia para garantir segurança alimentar", dizem.
Setor agrícola - Eles observam que o setor agrícola com baixa performance da África dá à China uma chance para melhorar as relações bilaterais com o fornecimento de assistência técnica. Está claro, afirmam, que Pequim busca construir relacionamentos mais profundos na agricultura com países ricos em terra e politicamente estáveis amigáveis à China, como Moçambique, onde o país tem feito investimentos na área agrícola.
Desenvolvimentista - "Por agora, a estratégia da China é evidentemente desenvolvimentista e, embora o mercantilismo inspire muitos dos projetos agrícolas cooperativos, os lucros ainda são gerados quase inteiramente em mercados locais e regionais", diz o relatório. Para os pesquisadores, a maioria dessas iniciativas ampliará os laços comerciais agrícolas entre China e África, embora em algumas, como têm ocorrido na América Latina, empresas chinesas terão o controle da fonte externa de produção.
Segurança alimentar - Segundo o estudo, a China pode oferecer à África capital e know-how, mas será necessário assegurar que os investimentos sejam estruturados de forma a garantir que a segurança alimentar da África seja protegida. (Dow Jones Newswires / Valor Econômico)
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Mesmo com os recentes sinais de arrefecimento do índice oficial da inflação, que ainda ronda o teto de 6,5% fixado para 2011, o governo decidiu agir em duas das três fontes de pressão inflacionária que mais o perturbam: os preços dos alimentos básicos e do etanol. No caso dos chamados preços administrados, outro ponto que atormenta a presidente Dilma Rousseff, o governo avalia não ter muita margem para agir, já que esses preços são indexados.
Conab - Para antecipar eventuais altas nos alimentos durante a próxima entressafra, a presidente determinou um reforço no caixa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para 2012 como forma de ampliar fortemente as compras diretas e as aquisições da nova safra de grãos e cereais.
Distorções - O governo quer evitar distorções no mercado, principalmente em produtos cuja oferta é considerada "volátil" e "instável", segundo apurou o Valor. Parte do governo avalia ter havido falta de estímulo oficial no Plano de Safra, anunciado em junho, em alguns produtos e regiões. Arroz, trigo, feijão e milho serão os alvos principais. O objetivo é adquirir diretamente do produtor a preços de mercado, garantindo boa remuneração no auge da colheita, e formar estoques estratégicos maiores para enfrentar uma eventual elevação das cotações ao longo da entressafra, que começa a partir de abril de 2012.
Intervenção - Na atual safra, a Conab teve à disposição cerca de R$ 5,5 bilhões para intervir nos mercados agropecuários, mas já perdeu a chance de influenciar a decisão de plantio do produtor, o que poderia elevar a produção. Diante da timidez da ação oficial, a própria Conab prevê uma redução na produção total de grãos e cereais. A atuação do governo para regular o abastecimento e os preços deve ser concentrada em instrumentos como as Aquisições do Governo Federal (AGF) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), especialmente dedicado à produção familiar.
Pressão - O esforço do governo tenta "isolar" as pressões de dois grupos importantes para a inflação. Alimentos e bebidas, por exemplo, têm peso de 22% no IPCA e a gasolina, cuja composição tem 20% de etanol anidro, responde por 4% do índice oficial.
Etanol - Para "atacar" as pressões inflacionárias do etanol, cujo preço disparou e se manteve alto ao longo de 2011, a presidente Dilma Rousseff também determinou a formação de estoques do combustível para garantir, no mínimo, três meses de consumo durante o pico da entressafra, que começa entre dezembro e janeiro. A Petrobras Biocombustíveis deve fazer parte desse movimento.
Política de longo prazo - A presidente determinou ao secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, refazer cálculos e formular, em parceria com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, um plano de longo prazo para o etanol. A política deve incluir, ainda, um "contrato-padrão" entre usinas e distribuidoras de combustível no longo prazo para garantir abastecimento e preço baixo do etanol no mercado interno. Avalia-se que isso dará "garantia para novos investimentos", uma das principais causas dos problemas no segmento. Parte das distribuidoras resiste, porém, em adotar o contrato de longo prazo por temer perdas com as fortes oscilações de preços características do mercado interno.
Esforço - A presidente determinou o reforço na formulação de políticas para o segmento. Um passo nessa direção foi a recente nomeação do novo diretor de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura. O ministro Mendes Ribeiro escolheu o economista Gerardo Fontelles, ex-assessor do ministro da Fazenda para assuntos agrícolas e ex-secretário-executivo da Agricultura. A ele caberá reformular a área.
Recompensa - O governo está disposto, segundo apurou o Valor, a "recompensar" eventuais esforços dos usineiros e atender ao pedidos de compensação das chamadas "externalidades" do etanol. Ou seja, os benefícios ambientais e sociais gerados pela atividade, uma antiga reivindicação dos usineiros. Poderia haver, por exemplo, um subsídio direto à produção de cana-de-açúcar. Hoje, cerca de 70% das áreas de cana estão em mãos de usinas. Também poderia haver desoneração tributária na cadeia produtiva.
Medidas - Recentemente, a presidente Dilma transferiu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) as ações de controle e fiscalização do setor. E reduziu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Além disso, o BNDES ampliará, por determinação da presidente Dilma, os empréstimos ao setor. O banco negocia duas linhas de crédito especial para as usinas: uma para a construção de novas unidades e outra para a ampliação de plantas em operação. (Valor Econômico)
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A bancada federal do Paraná vai concentrar a maior parte dos recursos de emendas coletivas à Lei Orçamentária Anual (LOA) da União de 2012 em projetos de execução do governo do estado. Do total de R$ 1,13 bilhão que será sugerido pelos parlamentares em 20 emendas, R$ 520 milhões são para sete ações da gestão Beto Richa (PSDB). Outros R$ 515 milhões serão utilizados em 11 empreendimentos com aplicação direta do governo federal e R$ 95 milhões serão transferidos para dois programas das prefeituras de Curitiba e Maringá.
Política de boa vizinhança - Os números são resultado da política de boa vizinhança entre Richa e a bancada às vésperas das eleições municipais do ano que vem. “Governador e deputados estão bem mais sintonizados e isso é bom para todo mundo”, diz o secretário da Representação do Paraná em Brasília, Alceni Guerra. Dentre os incentivos, Richa se comprometeu a dar contrapartidas com verbas estaduais para recursos de emendas federais liberadas por deputados e senadores.
Trâmite - A simples apresentação das emendas, porém, não garante os investimentos. Os pedidos precisam agora ser aprovados pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional e depois acatados pelo Poder Executivo. Sempre há cortes nas duas etapas.
2010 - No ano passado, por exemplo, a bancada paranaense apresentou R$ 802 milhões em emendas à LOA 2011, mas o valor final aprovado foi de R$ 336 milhões. Depois disso, a fase mais difícil é a de execução orçamentária. Do total previsto, o governo federal havia desembolsado até ontem apenas R$ 7 milhões – e para apenas uma das 20 obras, a construção do contorno rodoviário de Cascavel.
Mais cara - Dentre as emendas para 2012, a mais cara é para a ampliação e melhoria da infraestrutura do Porto de Paranaguá, de R$ 170 milhões, com transferência de recurso para o estado. Depois, há duas obras de adequação na BR-376, de R$ 100 milhões e R$ 90 milhões, que serão geridas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Em quarto lugar, aparece uma sugestão de R$ 80 milhões para a aquisição de equipamentos para hospitais filantrópicos, como o Pequeno Príncipe, em Curitiba.
Equilibrada - Para o deputado Eduardo Sciarra (PSD), a escolha está equilibrada. “Acho que elas atendem a todos os interesses estruturantes do estado. Houve sim uma sintonia com o governo do estado, o que foi uma novidade”, opina Sciarra.
Racionalização - Já o coordenador da bancada, deputado Fernando Giacobo (PR), afirma que os parlamentares tentaram racionalizar a escolha das emendas. “Nós desperdiçamos muitas emendas nos últimos anos em obras que nem sequer tinham projetos. Agora só escolhemos aquelas obras que já estão encaminhadas. Chega de emenda feita para aparecer, que nunca recebe recurso”, diz.
Empenhados - Na LOA de 2010, apenas R$ 82 milhões dos R$ 264 milhões autorizados em emendas de bancada para o Paraná foram empenhados – ou seja, ficaram pelo menos reservados no orçamento, o que não garante a execução. Em comparação, o governo autorizou R$ 292 milhões em emendas coletivas dos parlamentares catarinenses e empenhou R$ 127 milhões. Para os gaúchos, foram autorizados R$ 344 milhões e empenhados R$ 130 milhões. (Gazeta do Povo)
Confira as 20 emendas de bancada para o orçamento da União de 2012
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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.
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O apoio do governo federal ao escoamento de trigo foi um dos temas discutidos na 33ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva das Culturas de Inverno, ocorrida nesta quarta-feira (23/11), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília (DF). Algumas mudanças passarão a vigorar a partir dos próximos leilões que serão realizados por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação ao Paraná, do total destinado à venda, 70% será da classe melhorador e 30% brando. O governo decidiu instituir um prêmio único e acabar com a regionalização dos lotes paranaenses. Até o ano passado, havia diferenciação entre os preços pagos pelo trigo, dependendo da região onde era cultivado, para compensar os custos com o transporte até o porto de Paranaguá. O gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, participou da reunião da Câmara Técnica das Culturas de Inverno.
Acordo - A partir de negociação com o setor produtivo, o Mapa se comprometeu a investir R$ 200 milhões na comercialização de trigo nos próximos dias. O acordo inclui a realização de leilão extraordinário em 30 de novembro. Serão comercializadas 350 mil toneladas do cereal, em operações de Pepro e PEP (Prêmio para Escoamento de Produto). Seguindo o cronograma do governo, o próximo leilão previsto para o dia 7 de dezembro, também envolve 350 mil toneladas de trigo. O total dos dois leilões soma 300 mil toneladas para Paraná e 300 mil no Rio Grande do Sul. Além disso, o governo vai disponibilizar R$ 110 milhões, ainda em dezembro, para a aquisição de 230 mil toneladas por AGF (Aquisição do Governo Federal).
Pregões – Neste mês, o governo já realizou dois leilões de trigo de PEP e Pepro. No pregão do dia 09 de novembro, foram comercializadas 147,7 mil toneladas de uma oferta de 300 mil t. Já o leilão desta quarta-feira (23/11) resultou na venda de 211 mil toneladas, do total de 345 mil toneladas ofertadas. (Com informações do Mapa)
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Os membros da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal aprovaram, nesta quarta-feira (23/11), requerimento do deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) que propõe audiência pública para discutir uma nova política agrícola para a cadeia produtiva do trigo. “Um produto considerado de segurança alimentar merece mais atenção e apoio; aliás, deve ser tratado como política de Estado e não apenas de um governo e esses questionamentos serão levados ao conhecimento do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro e da presidente Dilma Rousseff”, argumentou Micheletto.
Novo modelo - “Nada mais justo do que a gente buscar e defender um novo modelo de política agrícola para incentivar a nossa produção, justamente para reduzir essa eterna dependência externa, que no passado custou ao país US$ 1,5 bilhão com as importações de 6,3 milhões de toneladas”, explicou. Ele ressaltou que cerca de 150 mil produtores se dedicam a essa cultura que gera em torno de 160 mil empregos diretos e 900 mil indiretos. Micheletto informou ainda que a produção brasileira de trigo é de 5 milhões de toneladas para um consumo de 10,4 milhões de toneladas.
Participantes - Foram convidados para a audiência pública o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Tibério Dornelles da Rocha, o secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Paraná, João Paulo Koslovski, o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul, Rui Polidoro, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abtrigo), Luiz Martins.
Serviço- Audiência publica sobre nova política para o trigo / Data: 29/11/2011/ Horário: 10h Local: Anexo II, Plenário 6, Brasília (DF). (Assessoria de Imprensa do deputado federal Moacir Micheletto)
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