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As cooperativas de crédito receberam nesta terça-feira (22/11) a aprovação do Senado Federal para que tenham acesso direto aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 40/2011, de autoria da senadora Ana Amélia (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi aprovado por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa. “Com isso, haverá disponibilidade de novos canais de acesso ao crédito, de forma menos burocrática, e o segmento contribuirá ainda mais para a geração de trabalho e renda”, ressalta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Agenda legislativa - Freitas enfatiza ainda o trabalho conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Frencoop para aprovação da matéria, que faz parte da agenda legislativa do sistema. “A proposição foi apresentada em fevereiro pela senadora Ana Amélia e, não há dúvida, de que essa articulação e o comprometimento dos parlamentares membros da frente foram determinantes para que a tramitação fosse célere”, comenta.
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Capilaridade - O gerente do ramo crédito da OCB, Sílvio Giusti, destaca que a capilaridade do segmento na distribuição de recursos beneficiará um número maior de pessoas. “Isso se evidencia quando avaliamos os índices de acesso ao crédito rural do último ano. Em 2010, as cooperativas responderam por 19% dos contratos de custeio”. Ele ainda chama a atenção para o ganho na dinâmica e agilidade do processo. “Assim, o capital será acessado em tempo hábil”, diz.
Tramitação - Depois de passar por duas comissões do Senado, em um período de nove meses, a matéria segue para análise da Câmara dos Deputados, retornando à Casa originária se houver alteração no texto.
Saiba mais - Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país estão presentes em 2,2 mil municípios brasileiros, sendo que, em 400 desses, são a única instituição financeira do local. São mais de 4,7 mil pontos de atendimento. Somente nos primeiro semestre deste ano, foram inauguradas 163 novas unidades, atingindo uma média de 27,2 novos estabelecimentos por mês, ou seja, mais de um novo ponto a cada dia útil. O segmento também reúne 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados. (Informe OCB)
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Representantes de instituições públicas e privadas reafirmaram, na tarde desta terça-feira (22/11), seu compromisso em trabalhar pela inclusão financeira no Brasil. A manifestação ocorreu após o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), no terceiro fórum do Banco Central (BC) sobre o tema, em Brasília (DF). Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ratificou o comprometimento e a participação das cooperativas de crédito nesse processo.
Acesso - “O desafio foi lançado e nós, cooperativistas, com certeza, continuaremos trabalhando para que mais pessoas sejam incluídas financeiramente e tenham acesso aos produtos e serviços do mercado. Aliás, promover a inclusão é algo que faz parte do nosso DNA, está entre os nossos objetivos prioritários”, ressaltou Freitas ao falar aos participantes do encontro, durante a apresentação do painel “Do microcrédito à inclusão financeira: 10 anos”.
Evolução - O presidente do Sistema OCB também enfatizou que os últimos dez anos marcaram a evolução do cooperativismo de crédito brasileiro, tanto no que diz respeito à normatizações quanto à profissionalização da gestão. “Passamos de 1 milhão de associados para 5,1 milhões. Hoje, nossos pontos de atendimento chegam a quase 5 mil e estão espalhados por todo o país. E, nesse contexto, a aliança estratégica com o Banco Central foi determinante. Nós avançamos muito, mas ainda há um caminho extenso para ser trilhado, e, isso, faremos sempre com o objetivo de gerar a inclusão”, disse.
Encerramento - O III Fórum BC sobre Inclusão Financeira, que também é uma promoção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), termina nesta quarta-feira (23/11).
Saiba mais – A Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF) tem como pilares três grupos de ações interconectadas: diagnóstico do mercado e articulação de atores (públicos e privados) no processo, regulação adequada para promoção da inclusão financeira e educação financeira e proteção ao cliente e usuário de serviços financeiros. (Informe OCB)
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A recondução de Charles Gould ao cargo de Diretor-Geral e a eleição de dois novos membros para o Conselho Diretor Mundial foram algumas das decisões aprovadas na Assembleia Geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada na última sexta-feira (18/11), na cidade de Cancún, México. Os participantes acordaram, ainda, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária em Manchester, Inglaterra, juntamente com o Fórum Mundial e a Ica-Expo 2012.
Capital mundial - Os novos membros eleitos para o Conselho Diretor são o iraniano Albolhassan Khalili e o polonês Janusz Paszkowski. A Assembleia Geral da ACI foi cenário também para os participantes endossarem o pedido para tornar Rochdale a capital mundial do cooperativismo, a exemplo de Nova Petrópolis no Brasil. Márcio Port, presidente da Sicredi Pioneira, foi quem defendeu a petição.
Ano internacional - Cerca de 2 mil pessoas, distribuídas em delegações de mais de 70 países, participaram dos eventos programados pela ACI na semana de 14 a 18/11 na cidade mexicana. Entre eles esteve o lançamento oficial de 2012 como ano internacional das cooperativas, ocorrido no dia 16. Segundo a analista de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras, Joana Nogueira, que acompanhou as atividades no México, a palavra de ordem expressa pelo palestrante Sam Graham-Felsen foi o uso massivo das mídias sociais. “Potencial de comunicação nós temos, pois somamos dois bilhões de associados no mundo. Se cada um de nós se comprometer em divulgar as ações para pelo menos duas pessoas, alcançamos metade da população mundial sem fazer esforço”, disse.
Divulgação - A analista resumiu as atividades da semana, relatando que o sentimento geral dos participantes foi o de fazer do ano de 2012 apenas o início de um trabalho para toda uma década. “Nós conhecemos o cooperativismo e queremos que o mundo conheça. A presidente da ACI, Pauline Green, afirmou por várias vezes que o ideal é tornarmos o ano internacional na década internacional das cooperativas, utilizando 2012 como a abertura mundial para os trabalhos de divulgação”.
Apoio político - O presidente mexicano, Felipe Calderón, também prestigiou o evento. Na oportunidade, ele reafirmou o apoio do país ao modelo cooperativo e à celebração do ano internacional em 2012. Atendendo à colocação do presidente da ACI-Américas, Ramón Imperial, Calderón afirmou que o próximo ano será declarado, também, como ano internacional das cooperativas no México.
Outros eventos - No dia 17/11 foi lançado o concurso Coop’Art, uma competição que encoraja os jovens a apresentarem trabalhos relacionados ao cooperativismo, na forma de foto, música ou vídeo. O campeão terá seu produto apresentado durante o Fórum do Cooperativismo Mundial, que será realizado em 2012, em Manchester, na Inglaterra. Em breve, o portal Brasil Cooperativo disponibilizará mais informações para os interessados em participar.
Prêmio - Os vencedores do prêmio “Coop” também foram conhecidos em Cancún. A cooperativa paulista Atrium, representada pelo presidente da Organização das Cooperativas no estado de São Paulo (Ocesp), recebeu menção honrosa de pequena cooperativa. E na categoria “outros”, a Cecred de Santa Catarina recebeu o prêmio, concorrendo com outras organizações de cooperativas. O presidente da Cecred-SC, Moacir Krambeck, fez uma consideração com relação ao ano de 2012: “No calendário Maia, este seria o último ano, quando então o mundo chegaria ao fim. E eu realmente gostaria que fosse o fim do mundo da intolerância e da desorganização, para que surgisse um mundo novo, de ajuda mútua e cooperação.” (Informe OCB)
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O Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV)-, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto, entre janeiro e outubro desse ano, 29.790 toneladas de embalagens vazias. Esse volume representa um crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2010. De acordo com o inpEV, 13 Estados apresentaram crescimento no volume destinado. Os maiores destaques foram na Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, que juntos correspondem a 73% do volume total destinado em todo o país em 2011. (Agrolink, com informações de assessoria)
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Resultado de uma parceria entre o Ministério da Agricultura e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entra em operação nos próximos meses a Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), um banco de dados nacional, informatizado, criado para armazenar informações sobre os estabelecimentos rurais e produtos agrícolas do país.
Produção animal - Num primeiro momento, a plataforma vai receber informações do segmento de produção animal (bovinos, suínos e aves), mas gradativamente vai receber também dados sobre outros produtos, como vegetais, afirma Ênio Marques, diretor de Programas do Ministério da Agricultura. Ele explica que a plataforma terá dados do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) - que garante a rastreabilidade dos animais -, da Guia de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA) e do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF).
Contas - Segundo Marques, estabelecimentos rurais e frigoríficos terão "contas" que permitirão o acesso ao sistema para alimentar o banco de dados. Inicialmente, a ferramenta será implantada em 11 Estados brasileiros - ES, GO, MG, MS, MT, PR, RS, SP, SC, TO e RO. Desses, só os dois últimos não têm autorização para exportar carne para a União Europeia. "O próprio produtor vai alimentar o banco de dados do Sisbov e vai entrar em contato com a CNA que dará a assistência no processo de certificação", exemplificou o executivo.
Funcionamento pleno - O ministério, que vai gerenciar a PGA, informa que esta funcionará de forma plena quando todos os Estados, que gerenciam as informações sobre o trânsito dos animais, estiverem interligados e todas os dados da cadeia forem repassados. Segundo a pasta, a plataforma permitirá que os produtores controlem toda a movimentação dos seus produtos e animais. Permitirá ainda que os órgãos de fiscalização verifiquem a autenticidade de documentos apresentados por produtores e estabelecimentos no processo produtivo.
Transparência - A unificação das informações na PGA, que demandou investimentos de R$ 12 milhões, dará mais transparência e eficiência aos processos agropecuários, segundo o ministério. Além disso, a plataforma permitirá a harmonização das regras brasileiras com as especificações internacionais no mercado agropecuário, de acordo com a pasta. (Valor Econômico)
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O Brasil está solicitando à União Europeia que retire a exigência de que a lista de fazendas aprovadas para fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura ao bloco seja publicada no diário oficial europeu. Essa é uma das fases do processo de certificação das unidades rastreadas e cujos dados fazem parte do Sisbov.
Desnecessária - Segundo o diretor de Programas do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, a publicação no diário oficial europeu é desnecessária. A intenção do Brasil é reduzir a burocracia no processo. Marques esteve em Bruxelas, nesta terça-feira (22/11), discutindo o tema na DGSanco, a Direção-Geral de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia. Ele disse que os europeus reconheceram que houve avanços no sistema brasileiro de rastreabilidade nos últimos anos. Agora, o Brasil enviará correspondência ao órgão solicitando o fim da exigência.
Lista restrita - Desde o início de 2008, a UE exige que apenas uma lista restrita de fazendas, com a rastreabilidade comprovada no Sisbov, forneça animais para abate e venda ao bloco. A UE alegou falhas no sistema de rastreabilidade do gado bovino no Brasil como razão para as exigências. Por conta da medida, hoje, pouco mais de duas mil propriedades brasileiras são autorizadas a fornecer ao bloco. (Valor Econômico)
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Os preços futuros da soja fecharam a terça-feira (22/11) em alta na Bolsa de Chicago, interrompendo uma sequência de resultados negativos. Os contratos com vencimento em março registraram valorização de 4,75 centavos de dólar, cotados a US$ 11,6275 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado reagiu em meio à expectativa de que a China, maior importadora global da commodity, aumente seu volume de compras diante dos preços mais baixos em 13 meses. Apesar do ritmo lento das últimas semanas, o país asiático deve aumentar em 12%, para 58,5 milhões de toneladas, suas importações de soja na temporada atual, segundo estimativa da Oil World. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq ficou estável, em R$ 47,12 por saca.
Trigo - As especulações de menor demanda pelo trigo dos EUA, maior produtor mundial, decorrentes do estímulo à produção do cereal em outros países, reduziram as cotações da commodity pelo segundo dia consecutivo. Os contratos futuros com vencimento em março encerraram o dia a US$ 6,03 por bushel na bolsa de Chicago, desvalorização de 6 centavos. "Há abundância de trigo no mundo e também nos EUA", disse à Bloomberg Tom Leffler, da Leffler Commodities LLC.. Na Rússia, a atual safra atingiu 59,4 milhões de toneladas, ante 43,5 milhões de toneladas do ano anterior, disse ontem o ministro da Agricultura do país. No mercado do Paraná, o preço médio do trigo fechou a terça-feira com queda de 0,16%, a R$ 454,66 por tonelada, de acordo com o Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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Nas discussões em curso sobre a reforma tributária, os governos estaduais já deixaram claro que preferem, em um primeiro momento, manter as duas alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), embora com redução de ambas em relação às atuais, a unificá-las em 2%, conforme sugestão do Ministério da Fazenda
Duas - Hoje, existem duas alíquotas do ICMS nas operações interestaduais: uma geral de 12% e outra de 7% nas operações da região Sul e de São Paulo, Rio e Minas Gerais com os demais Estados da federação. O Ministério da Fazenda propôs que as alíquotas interestaduais sejam unificadas em 2% em um prazo de cinco anos. Se essa proposta for aprovada, a apropriação da receita do ICMS passará a ser feita, majoritariamente, pelo Estado de destino da mercadoria. Atualmente, é na origem.
Confaz - A proposta em discussão, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), adia essa mudança para o destino, pois prevê uma redução da alíquota de 12% para 7% e da alíquota de 7% para 4% ou 3,5%. O secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, considera que essa é uma boa alternativa: "Acho que é importante manter uma certa proporção [das alíquotas interestaduais], migrando ao longo do tempo para uma alíquota única."
Assimetria - O secretário de Fazenda da Bahia e coordenador do Confaz, Carlos Martins, tem a mesma opinião. "Acho importante manter a assimetria até para preparar a alíquota única no futuro", disse. O coordenador do Confaz observou que a adoção de uma alíquota única neste momento - o que significaria a mudança da origem para o destino - está relacionada com uma difícil discussão em torno das compensações que serão dadas pela União aos Estados que perderão com a reforma.
Fundos - O governo federal propõe a criação de um fundo de equalização de receitas e de um fundo de desenvolvimento regional, ambos em caráter temporário. "A alíquota única depende do volume de recursos que a União está disposta a colocar", afirmou Martins.
Perda - Se a proposta de unificação das alíquotas interestaduais do ICMS em 2% for aprovada, oito Estados perderão um total de R$ 15,6 bilhões, de acordo com uma simulação feita pelo Ministério da Fazenda e encaminhada aos secretários estaduais de Fazenda, à qual o Valor teve acesso. O maior prejudicado seria o Amazonas, com perda anual de R$ 5,8 bilhões. O maior beneficiado seria o Rio de Janeiro, que aumentaria sua receita anual com o ICMS em R$ 5,56 bilhões.
Nota fiscal eletrônica - As estimativas da Fazenda foram feitas com base em notas fiscais eletrônicas de 2010. Em geral, a mudança de origem para destino beneficiaria Estados que são importadores líquidos de mercadorias e serviços - compram mais do que vendem a outros Estados - e prejudicaria exportadores líquidos. O Amazonas, por exemplo, tem mercado interno restrito e grande parte de suas operações são interestaduais.
Rio de Janeiro - Embora seja exportador líquido, o Rio de Janeiro seria beneficiado pois o petróleo e seus derivados, que são os seus principais produtos de exportação, já têm alíquota interestadual do ICMS igual a zero. Além disso, o que o Rio compra do Norte, Nordeste e Centro-Oeste teria alíquota reduzida de 12% para 2% e a alíquota do que vende cairia de 7% para 2%, ou seja, aquilo que é vendido pelo Rio teria perda menor do que o que é comprado. Assim, avaliam técnicos do governo, a eventual perda de receita do Rio com a mudança no rateio dos royalties do petróleo, decorrente do projeto aprovado pelo Senado e em discussão na Câmara, poderia ser compensada com a reforma tributária.
São Paulo - A perda anual de São Paulo, que é o maior exportador líquido do país, seria de apenas R$ 1,05 bilhão, segundo a estimativa do Ministério da Fazenda. O secretário Calabi discorda da simulação. "Nos nossos cálculos, a perda seria de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões se a alíquota única ficar em 2% e de R$ 3,5 bilhões se ela ficar em 4%", disse. "Mas nossas equipes técnicas estão conversando".
Bahia - A Bahia, que também é exportadora líquida, teria uma perda de R$ 779 milhões. O secretário Martins disse que o estudo do governo ainda é preliminar e que a metodologia e a base científica utilizada ainda não dão sustentação aos resultados obtidos. Ele admitiu, no entanto, que a Bahia perderá em qualquer cenário, restando apenas definir com exatidão o valor. Mesmo assim, garantiu, o governo estadual é favorável à reforma. Martins informou também que foi criado um grupo no Confaz para fazer as simulações. Em sua próxima reunião, o assunto será novamente discutido com o governo.
Portos - Em seus cálculos, o Ministério da Fazenda levou em conta também as perdas de receitas que alguns Estados terão com o fim dos incentivos fiscais concedidos aos produtos importados que ingressam por seus portos - a chamada "guerra dos portos". As perdas do Espírito Santos e de Santa Catarina, que utilizam essa prática, será, respectivamente, de R$ 2,6 bilhões e de R$ 1,3 bilhão. "Não teremos como suportar essas perdas sem que haja compensações por parte da União", disse o secretário catarinense da Fazenda, Nelson Serpa. Ele defende que outros assuntos sejam incluídos nas discussões, como a redução dos encargos financeiros das dívidas estaduais renegociadas pela Tesouro.
Sergipe - O Estado de Sergipe, que é importador líquido, ganhará R$ 266 milhões, de acordo com a simulação. Mas o secretário sergipano de Fazenda, João Andrade Vieira da Silva, manifestou preocupação. "Há um ganho por um lado, mas poderá ocorrer uma perda importante para os Estados que são importadores líquidos se não tiver um incentivo ao desenvolvimento regional", afirmou. A preocupação com a operacionalização desse fundo de desenvolvimento regional é um dos motivos que está levando governos estaduais a preferirem a alternativa de manter duas alíquotas interestaduais do ICMS. (Valor Econômico)
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Portabilidade. Na próxima sexta-feira (25), a Cocamar começa a testar em Maringá um sistema que pretende implantar no início de 2012 junto ao seu quadro de associados. É o uso de aparelho celular para autorizar a fixação de um produto, segundo explica a gerente de Tecnologia de Informação (TI), Paula Rebelo. “Vamos oferecer a facilidade de o produtor, sem precisar deslocar-se até a cooperativa, aproveitar uma boa oportunidade e concretizar a venda por meio do seu aparelho celular, de onde estiver”, diz. Cinco associados participam, inicialmente, da experiência. O quadro associativo já conta com a opção de efetuar consultas pela internet, acessando o portal especialmente destinado para esse fim, no site da cooperativa – www.cocamar.com.br. É ali também que ele pode acompanhar, de forma ágil e simples, toda a sua movimentação como cooperado. (Imprensa Cocamar)
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Elevar a produtividade do milho na região é um dos desafios da Cocamar. As médias têm evoluído nos últimos anos, mas o potencial de crescimento ainda é grande. Com base nisso, a Cocamar promove nesta quarta-feira (23/11) a partir das 9h30 na Associação Cocamar, em Maringá, a 5ª edição do Encontro de Produtores de Milho. As inscrições para cooperados convidados, de toda a região, serão abertas às 9h. Duas palestras estão programadas: a primeira às 9h45, com Ricardo Trezzi Casa, da Universidade de Santa Catarina (Udesc), que vai abordar diagnose e manejo de doenças foliares; a segunda, às 11h, com Antonio Luiz Fancelli, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), sobre manejo nutricional para alta produtividade.
Exemplos - Para o gerente de produção agrícola da cooperativa, Aparecido Carlos Fadoni, as médias de milho alcançadas por alguns cooperados que participam do PAPS (Programa de Aumento de Produtividade de Soja) na safra de inverno 2011, demonstram o grande potencial da cultura na região. Mesmo enfrentando estiagem e geada, o produtor Dirceu Tezolin, de Maringá, colheu 6,768 mil quilos de milho por hectare na área do PAPS e 6,223 mil quilos por hectare no restante de sua propriedade. Em Paraíso do Norte, Rubens Antonio Pacheco obteve 5,900 mil quilos na área do PAPS e 4,660 mil nas demais. Neste último caso, a diferença foi de 1,234 mil quilos a mais por hectare – proporcionando um ganho adicional de R$ 350.
Fazer a sua parte - “O agricultor geralmente copia a tecnologia do vizinho”, comenta o gerente, acrescentando que os materiais disponíveis oferecem resposta, mas é preciso fazer uma boa análise de solo, escolher o fertilizante adequado, assim como os híbridos e estar atento ao controle de pragas e doenças. (Imprensa Cocamar)
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Equipe de diretores, gerentes e lideranças das 33 cooperativas que fazem parte da Central Coodetec, estão envolvidos, nesta semana, com as pré-assembleias regionais. Participam também os vice-presidentes, conselheiros Fiscais e delegados da Cooperativa. “É importante a participação neste processo para conhecer e entender melhor o momento que vive a empresa, além de exercer o seu papel de dono, ajudando nas decisões e nos rumos que a cooperativa irá tomar”, afirma o presidente da Coodetec, Irineo da Costa Rodrigues.
Programação - Na segunda-feira (21/11), ocorreram as duas primeiras na Cooperalfa, em Chapecó, Santa Catarina e na Cotrisal, em Sarandi, Rio Grande do Sul. Nesta terça-feira (22/11), a pré-assembleia será às 14h, na cooperativa Agrária, em Guarapuava. Nesta quarta-feira (23/11), às 9h, na cooperativa Cocamar, em Maringá e no dia 24, na sede da Coodetec, em Cascavel, também às 9h.
Síntese - Nas reuniões, a diretoria da cooperativa apresenta uma síntese do que será discutido na assembleia. Entre os temas discutidos está a reforma do Estatuto Social, orçamento e perspectiva de resultados de 2011; principais resultados da pesquisa e novos produtos; projeto para 2012 e projeção para os próximos anos; renovação dos conselhos de Administração e Fiscal para 2012; agendamento das Assembleias gerais ordinária e extraordinária. (Imprensa Coodetec)
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Cento e dezessete representantes do cooperativismo de crédito brasileiro participam do III Fórum do Banco Central (BC) sobre Inclusão Financeira, que começou nesta segunda-feira (21/11) e vai até esta quarta-feira (23/11), em Brasília (DF). O evento é uma promoção conjunta do BC com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A abertura oficial será realizada nesta terça-feira (22/11), às 16h, com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, também participará da solenidade, entre outras autoridades.
Painéis - Três painéis compõem a programação do evento: Diagnóstico do mercado, Marco regulatório para inclusão financeira e Educação Financeira e proteção ao consumidor de serviços financeiros. Nesta segunda-feira, foram discutidas questões como Microempreendedorismo, população de baixa renda e inclusão financeira, Instituições especializadas em microcrédito no Brasil: em busca do fortalecimento do setor no país e Estrutura institucional e boas práticas de proteção ao consumidor.
Lançamento - Além de debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços desse mercado, o fórum marcará o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), que ocorrerá nesta terça-feira. Também representam a OCB, o superintendente, a gerente de Relações Institucionais e o gerente do Ramo Crédito da OCB, Renato Nobile, Tânia Zanella e Sílvio Giusti, respectivamente. O encontro reúne ainda integrantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais. (Informe OCB)
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O cooperativismo do Paraná é o que mais se industrializa no Brasil – e também o que mais acessa os recursos públicos destinados para investimentos, revelam dados do setor. A expansão da agroindústria nacional vem se apoiando nas linhas de financiamento público. Essa tendência ocorre de forma mais acentuada no estado, que vem absorvendo praticamente metade dos empréstimos nacionais.
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Crédito - Do total de R$ 1,1 bilhão que as cooperativas paranaenses estão investindo em 2011, em torno de 80% são recursos obtidos via linhas de crédito, informa o Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). O acesso a financiamentos é fundamental para que as cooperativas do estado alcancem um grau de investimentos um terço maior que a média nacional, de acordo com o doutor em Economia Agrícola Eugênio Stefanello.
Prodecoop - Dos recursos liberados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 45% e 50% têm sido destinados às cooperativas paranaenses, conforme levantamento da Ocepar. O Prodecoop financia investimentos que permitem às cooperativas brasileiras industrializarem a matéria-prima de sua produção agrícola.
Crescimento - Em 2004, as cooperativas paranaenses, segundo a Ocepar, obtiveram em torno de R$ 225 milhões do Prodecoop – metade dos R$ 450 milhões destinados pelo BNDES ao programa. Ano passado, o Prodecoop desembolsou R$ 1,4 bilhão, dos quais 45% – ou R$ 630 milhões – foram absorvidos pelas cooperativas do Paraná. Um crescimento de 2,8 vezes, em seis anos.
Impulso - O acesso a créditos como o do Prodecoop é o que tem permitido às cooperativas impulsionarem a industrialização de produtos da atividade primária, avalia o especialista Valter Bianchini, ex-secretário da Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura (2003-2006) e ex-secretário de Agricultura do Paraná (2007-2010). “O Paraná é uma potência na agricultura, mas não só por ser líder na produção de grãos. O que chama a atenção é o potencial da agroindústria, principalmente das cooperativas”, aponta o agrônomo.
Percentual - Stefanello, professor de agronegócio na Universidade Federal do Paraná (UFPR), enaltece a taxa de investimentos das cooperativas paranaenses, que é de 3% do faturamento de R$ 30 bilhões previsto para 2011. Esse porcentual, assinala, está 30% acima do verificado entre cooperativas de outros estados. No entanto, poderia ser cinco vezes maior, chegando a 15%.
Diversificação - Apesar da ampliação do crédito nos últimos anos, Stefanello considera que é fundamental uma maior diversificação das linhas de financiamento em relação às atuais, para se caminhar rumo “à taxa de crescimento ideal”. “O BNDES tem hoje o Prodecoop, mas é preciso mais linhas de crédito para investimentos de médio e longo prazo.”
Cascas de pinus viram substrato em Telêmaco - As indústrias de madeira concentradas em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, são exemplo de como uma cadeia agroindustrial pode se desdobrar. Praticamente tudo se aproveita das árvores colhidas nos 230 mil hectares de florestas da Klabin. A produção abastece 70 indústrias (do total de 100) instaladas no distrito industrial do município. Elas fabricam de móveis a substrato orgânico.
Empresa satélite - A fábrica de substrato Mecprec é uma das empresas satélites. Instalada em 1997, compra as cascas de pinus para produzir substrato. O produto é usado no cultivo de tabaco. “O substrato garante o suporte da planta e, dependendo do cliente, nós definimos a granulação do produto”, explica a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Mecprec, Silvia Leite de Campos. A fábrica tem 86 funcionários e capacidade de produção de até 80 mil toneladas anuais de substrato.
Aproveitamento - “Hoje aproveitamos 90% dos produtos da madeira”, estima o chefe da Divisão de Desenvolvimento Econômico da prefeitura, Josemir Zanetti. Um dos produtos que ainda não tem finalidade é a casca do eucalipto. A árvore, no entanto, é utilizada para a fabricação de móveis e até de violino.
Parceria - Uma parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), lançada há um mês, promete orientar os empresários a agregar mais valor à produção. As cerca de 70 empresas que pertencem à cadeia da madeira em Telêmaco Borba geram perto de 4,2 mil empregos. Um dos desafios do setor é a qualificação dos trabalhadores. Duas escolas técnicas estão em funcionamento no município. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Uma série de investimentos foi confirmada no Paraná no último ano. Confira os principais e o que eles representam para o agronegócio
Logística - A Cocamar destina, neste ano, R$ 50 milhões à adequação de entrepostos e à reestruturação de sua unidade industrial, em Maringá. Especializada em produtos para o varejo, a cooperativa tem previsão de faturamento de R$ 2 bilhões para 2011 e tenta alcançar R$ 3 bilhões até 2015.
Papel - A Klabin anunciou mês passado que planeja investir R$ 5,8 bilhões na implantação de uma nova fábrica de celulose na região dos Campos Gerais. O novo empreendimento começaria a funcionar em 2015. O valor é cinco vezes maior que o total dos investimentos das cooperativas do Paraná programado para 2011.
Carne suína - A Frimesa investiu R$ 10 milhões na unidade industrial de Matelândia, Oeste do estado, inaugurada neste ano. A fábrica tem capacidade para processar 36 mil toneladas de alimentos derivados de leite.
Ração - Com faturamento próximo de R$ 5 bilhões ao ano, a cooperativa Coamo está ingressando no ramo de rações e concentrados, destinados aos produtores de carnes, suínos, aves, peixes e de leite. Inicialmente, lançou apenas marca própria, com produção terceirizada, como ocorreu com a industrialização da soja, até hoje seu carro-chefe.
Frango - O Paraná lidera as exportações de frango, respondendo por 26% das vendas externas do Brasil. A Unifrango, holding que envolve 17 empresas avícolas do estado, investe atualmente R$ 26 milhões na construção de um centro de distribuição em Apucarana. A previsão é que o empreendimento seja inaugurado em dezembro. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)