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RAMO SAÚDE: Unimed Curitiba presta homenagem ao Dia do Médico

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ODM: Prêmio valoriza práticas sociais de cooperativas

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As cooperativas que quiserem participar da quarta edição do Prêmio ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil) têm até o dia 31 deste mês para fazer a inscrição, gratuitamente. O objetivo da premiação é valorizar e reconhecer publicamente práticas sociais desenvolvidas por organizações da sociedade civil e prefeituras que contribuam com o alcance das metas do milênio. A iniciativa foi criada em 2004 pelo governo federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, mais especificamente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

 

Seleção e avaliação - A exemplo das demais edições, os projetos inscritos serão avaliados e selecionados por especialistas. Ao final do processo, as melhores iniciativas serão escolhidas e premiadas. As regras estão disponíveis no site http://www.odmbrasil.org.br/,  e as inscrições podem ser feitas pelo mesmo endereço ou pelos Correios, aos cuidados da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília, Distrito Federal, no endereço: SAIS – Área 02 – A  CEP: 70610-900.

 

Objetivos do milênio - Foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada na cidade de Nova Iorque, em 2000, quando líderes de 189 nações oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015. São oito iniciativas: erradicar a extrema pobreza e a fome; educação básica de qualidade para todos; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer parcerias para o desenvolvimento. (Informe OCB)

INFORME PECUÁRIO: Boletim traz análise sobre a produção e o mercado de leite

INFORME PECUÁRIO: Boletim traz análise sobre a produção e o mercado de leite

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O Informe Pecuário, elaborado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), sob a coordenação do médico veterinário Alexandre Amorim, traz, na edição nº 31, informações referentes à produção e mercado de leite. Confira abaixo:

Produção Mundial de Leite

A produção mundial, segundo dados da FAO, em 2010, foi próxima dos 710 milhões de toneladas. Destaque para a produção dos EUA, com 87,4 milhões de toneladas participando com 12,3% da produção mundial. O Brasil aparece no cenário mundial com a produção de 29,9 milhões, participando assim com 4,2% da produção mundial (Figura 1) Segundo a FAO, a produção mundial de leite em 2011 deve alcançar 724 milhões de toneladas, um aumento de 2% frente ao ano anterior (FAO, 2011).

 


Figura 01   Gráfico da Evolução da Produção Mundial de Leite dos anos de 2000 a 2011** em mil toneladas de leite, com base na produção dos principais países produtores. (Fonte: FAO; USDA; 2011. *dados preliminares; **previsão).

Dados da FAO apontam que a produção deve crescer acima de 3,0% em países em desenvolvimento, especialmente na Ásia, devido a processos de desenvolvimento econômico e aumento da demanda de consumo, entretanto, deve se manter em países desenvolvidos, nos quais a produção tem alcançado seus limites produtivos (EDWARDS, 2007; FAO, 2011).

Na Argentina, Austrália, Nova Zelândia e União Europeia, importantes exportadores de lácteos, a produção deve manter-se constante. Nos países desenvolvidos, onde a renda per capita e o consumo de produtos lácteos são os maiores, observa-se elevada concentração e especialização da atividade leiteira assim como alto nível de protecionismo. Os principais países produtores e exportadores de lácteos têm regulamentado o setor leiteiro controlando preços mínimos de produtos de consumo elevado, tarifando produtos importados e subsidiando exportações (LACAZE, 2008).

Produção Nacional de Leite

O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz. O Agronegócio do Leite e seus derivados desempenham um papel relevante no Brasil, no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população, tanto no meio urbano quanto rural, além de contribui para a diminuição da evasão rural. (DIAS, 2006; CARVALHO, 2010).

 

 

 

Figura 02   Gráfico da Evolução da Produção Nacional de Leite dos anos de 2000 a 2010* em milhões de litros de leite, com base na Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE sobre produção de origem animal. (*dados preliminares)

A produção brasileira de leite alcançou 29,1 bilhões de litros em 2009, uma alta de 5,6% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, figura 02 (IBGE, 2011). A produção nacional de leite está presente em todos os estados. São aproximadamente 1,3 milhões de propriedades em todo o país, que apresentam a produção de leite, de forma exclusiva ou complementar, as suas atividades (IPARDES, 2008; IBGE,2011). Contudo, a produção brasileira está concentrada principalmente nas regiões sul e sudeste do país, conforme demonstrado na figura 03 a baixo, elaborada com informações da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre produção de origem animal de 2009.

 


Figura 03 – Cartograma com divisão em microrregiões demonstrando as principais áreas de concentração da produção de leite no Brasil, com base na Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, 2009.

Entre os principais Estados produtores de leite no Brasil o Estado de Minas Gerais apresenta a maior produção, com 7,93 bilhões de litros, 27,2% da produção nacional, seguido pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, e Goiás (tabela 01). A soma da produção desses 4 estados representa 60,7% da produção nacional, demonstrando assim a importância destes no contexto nacional (EMBRAPA, 2011; ANUALPEC, 2011).

Tabela 01 - Classificação dos 10 principais Estados produtores de leite no Brasil com base na produção de 2009, e dados preliminares para 2010*.

 

Produção Paranaense de Leite

O Paraná é o terceiro maior estado produtor de leite, com 3,4 bilhões de litros em 2009, com produtividade de 2.242 litros/vaca/ano, maior que a média nacional de 1.297 litros/vaca/ano (tabela 02). O Estado possui um rebanho leiteiro de 2,5 milhões de cabeças, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (IBGE, 2011; SEAB, 2010).

 

Tabela 02 – Análise comparativa de dados da produção de leite Paraná em relação dados do Brasil, base 2009.

 

 


A cadeia produtiva de leite no Paraná vem mantendo sua representatividade no contexto nacional. A produção do Estado vem crescendo nos últimos anos, sendo que nos últimos dez anos a produção teve um incremento de 83,5% entre 2001 e 2010, atingindo a marca de 3,5 bilhões de litros, figura 4 (IPARDES, 2008; IBGE, 2011). 

 


Figura 04 – Gráfico da Evolução da Produção Paranaense de Leite dos anos de 2000 a 2010* em milhões de litros de leite, com base na Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE sobre produção de origem animal. (*dados preliminares)

A produção do estado está concentrada nas regiões Oeste e Sudoeste, com destaque para as microrregiões de Toledo com 430 milhões de litros, Francisco Beltrão com 371 milhões, Ponta Grossa com 300 milhões e, sendo que das três, a microrregião de Ponta Grossa apresenta uma produtividade de 5.276 litros/vaca/ano (tabela 03) (IBGE, 2011).

Tabela 03 – Classificação das 6 principais microrregiões produtoras de leite no Paraná com base na produção de 2009 e apresentação das respectivas produtividades.

 

No Paraná, três bacias se destacam na produção de leite: Centro-Oriental, Oeste e Sudoeste, concentrando 48,5% dos produtores de leite do Estado e 53,0% da produção estadual de leite (IPARDES, 2010). A figura 05 mostra as microrregiões do Estado onde ocorre a concentração da produção leiteira no estado.

 

 

Figura 05 – Cartograma com divisão em microrregiões demonstrando as principais áreas de concentração da produção de leite no Paraná, com base na Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, 2009.

APASEM: Associação defende reposicionamento da pesquisa

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O presidente da Apasem, o engenheiro agrônomo Marcos Antonio Trintinalha, avaliou como muito positivas as discussões que ocorreram no Ciclo de Palestras, Informação e Análise do Agronegócio, promovido no último dia 10, em Curitiba, no auditório da Ocepar, pelo Núcleo de Agronegócios do jornal Gazeta do Povo, com apoio dos sistemas Faep, Ocepar e Apasem. O ciclo discutiu o tema “O desafio da pesquisa nacional no ambiente competitivo e globalizado” e teve a participação dos presidentes da Embrapa, Pedro Arraes, do Iapar, Florindo Dalberto, da Apasem, Marcos Antonio Trintinalha, e do diretor de pesquisa da Coodetec, Ivo Marcos Carraro.

 

Painel - Após palestra do presidente da Embrapa, Pedro Arraes, houve um painel com os demais participantes, onde o foco foi a análise do setor público e privado de pesquisa de sementes. Em sua palestra, Trintinalha apresentou um breve histórico do surgimento da Apasem, há 40 anos, tendo como um dos principais objetivos a defesa dos interesses dos associados, e defendeu um reposicionamento da pesquisa pública e privada brasileira visando recuperar a participação no mercado de sementes.

 

Perda da participação - O presidente da Apasem enfatizou que “nesses 40 anos assistimos a consolidação da Embrapa, Iapar e Coodetec como respeitáveis instituições de pesquisa. Assistimos também as grandes alterações no perfil destas, ocasionada pelos exíguos recursos investidos nas instituições públicas e pela entrada de empresas multinacionais no setor, detentoras de capital e tecnologias”, afirmou. Essa é, segundo Trintinalha, uma das causas da drástica redução da participação dos materiais dessas instituições na área plantada. Tabela mostrada aos participantes do ciclo mostra que entre 2010 e 2011 a participação das sementes produzidas pelas instituições de pesquisa públicas e privadas brasileiras no mercado caiu de 31,49 % para menos de 19,00%.

 

Empresas transnacionais - Ressalvando a importância das empresas transnacionais, “que trazem tecnologia, investem, geram empregos e recolhem impostos no Brasil”, o presidente da Apasem considera inapropriada a atual concentração do mercado de sementes para um país cuja vocação maior é o agronegócio, “que gerou um superávit de aproximadamente US$400 bilhões na balança comercial brasileira nos últimos 10 anos”. E defende a busca de alternativas para que outras empresas que atuam como parceiras ou licenciadas tenham o seu espaço para investir em pesquisa, gerar novos materiais, comercializar esses materiais e continuar atuando no mercado, atendendo aos seus clientes.

 

Verticalização - “Se é complexo prever as consequências desse quadro para os próximos anos, pior é termos que arcar com as alterações impostas no sistema de comercialização pelas empresas que hoje controlam o mercado e começam a ditar as normas, de certa forma impondo uma ditadura tecnológica e econômica. A verticalização da comercialização de sementes restringe a liberdade dos produtores em troca de um aparente conforto tecnológico e mercadológico. E alguns produtores já se submeteram a essas novas regras, sem avaliar as consequências futuras”, afirmou.

 

Parâmetros - Ainda segundo o presidente da Apasem, a verticalização estabelece parâmetros estreitos de receita do produtor, que arca com todos os riscos de produção”, pois os obtentores definem a quantidade de semente que será multiplicada pelos produtores, o destino e o preço de venda,  restringindo a receita dos produtores. Levantamento feito pela Apasem junto aos associados constatou que alguns obtentores também pressionam para que parte da semente seja tratada com seus produtos, mesmo antes da garantia de venda, o que causa um novo transtorno no caso da semente não ser vendida e exigirá uma destinação ecologicamente correta, de alto custo, ou ainda risco de punições pelos órgãos reguladores e ambientais.

 

Solução nas parcerias - Marcos Antonio Trintinalha defende a busca de alternativas para que outras empresas brasileiras que atuam como parceiras ou licenciadas tenham o seu espaço para investir em pesquisa, gerar novos materiais, comercializar esses materiais e continuar atuando no mercado, atendendo aos seus clientes. “Talvez se encontre uma forma de a Embrapa assumir um papel estratégico, dando suporte a uma rede de pesquisa nacional, realizando parcerias com empresas privadas e públicas, inclusive de outros países, expandindo seu estoque genético e colocando à disposição das instituições de pesquisa. Temos certeza que uma política adequada de governo pode devolver à Embrapa seu papel de líder no desenvolvimento de cultivares das grandes lavouras comerciais, afinal como disse anteriormente, o saldo que geramos na balança comercial nos permite cobrar esta postura”, concluiu. (Assessoria de Imprensa Apasem)

SOJA I: Mundo recorre ao grão brasileiro

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A quebra da safra norte-americana de grãos está dando ao Brasil oportunidade única de ampliar seu espaço no mercado internacional de soja nesta temporada. Com um salto em exportações projetado em 6,5 milhões de toneladas sobre o ano passado, o país segue rumo à liderança no fornecimento mundial do grão.

 

Exportações - Em seu último relatório de oferta e demanda, divulgado semana passada, o Departamento de Agricultura norte-americano reconheceu que vai deixar de embarcar pelo menos 3,4 milhões de toneladas até o fim do ano comercial, previsto para agosto de 2012. Com isso, as vendas externas do país caem para 37,4 milhões de toneladas, número muito próximo ao projetado para o Brasil, que ficará responsável por enviar 36,5 milhões de toneladas de soja para o mundo. “Nossas exportações [de soja] não andam bem. São as menores desde a safra 2002/03”, resume Don Roose, analista de mercado da consultoria Commodities, de Des Moines (Iowa).

 

Consumo interno - Ele lembra que o consumo interno norte-americano, por outro lado, vai muito bem, e que recompor os estoques do país não vai ser uma tarefa fácil. “A pecuária, que é o setor que mais consome milho nos Estados Unidos, está em boa forma, o de suínos tem a rentabilidade mais alta desde 2006, a indústria de etanol está lucrando US$ 0,25 por galão e a de biodiesel US$ 1/galão. Se não conseguimos frear a demanda quando as cotações estavam elevadas, até o mês passado, não vai nesses níveis atuais de preço que vamos conseguir.”

 

Safra recorde - Embora evolua a passos largos com o plantio da safra de verão, o Brasil tende a colher mais uma safra recorde neste ano. Em 2010, mais de 75 milhões de toneladas de soja saíram dos campos e, para este ano, a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abas­tecimento (Conab), já aponta que o país tem potencial para produzir pelo menos 73 milhões de toneladas. Para o analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, essa expectativa de aumento da produção nacional é que garante aos países consumidores o abastecimento do grão. Ele explica que o grande salto deste ano é atribuído principalmente à redução da safra dos Estados Unidos, mas que o ganho de mercado por parte do Brasil é certo nos próximos anos. “A tendência é que o Brasil aumente seu market share ao longo dos anos, por força da demanda internacional”, ressalta.

 

China - Mesmo com uma desaceleração observada nas compras da China, maior consumidora de soja do mundo, o analista espera que o cenário é positivo. “A redução das importações chinesas é um fato pontual, não uma tendência. Sobre o impacto do esfriamento das vendas externas norte-americanos nos preços futuros dos grãos, Cachia acredita ainda que o mercado continuará sendo balizado pela situação da economia mundial. O analista norte-americano Jack Scoville, da Price Futures Group, de Chicago, enxerga um cenário de maiores oscilações nas cotações. “Como a safra começou atrasada para nós (norte-americanos), vamos ter que disputar mercado com vocês [Brasil] no final deste ano e início do próximo. Meu conselho para o produtor, então, é: se a soja se aproximar de US$ 13 por bushel, trave, porque estará vendendo no pico”, recomenda Jack Scoville, analista do Price Futures Group, de Chicago, Illinois.

 

Embarques - Ao contrário do que se prevê para este ano, os Estados Unidos embarcaram, em 2010/11, 40,8 milhões de toneladas. O Brasil, por sua vez, enviou cerca de 30 milhões de toneladas ao cenário no mesmo ano. Pelo menos metade de todo esse volume exportado teve a China como destino. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

SOJA III: Plantio chega a 10% no Brasil, estima Céleres

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Os produtores brasileiros de soja concluíram cerca de 10% do plantio da safra 2011/12 até o último fim de semana, aponta relatório divulgado pela consultoria mineira Céleres. O porcentual é semelhante ao da mesma época do ano passado, embora a média dos últimos anos para o período seja de 7%. O Paraná é o Estado onde os trabalhos estão mais adiantados, com aproximadamente 23% do plantio já realizado. Mato Grosso e Goiás vêm em sequência, com 12% da área estimada já cultivada. Oficialmente, o plantio começou no MT e em GO na segunda quinzena de setembro. Os Estados do Nordeste ainda não começaram a semeadura. De acordo com a Céleres, cerca de 28% da produção do ano que vem já foi comercializada, ante 26% na semana anterior e 23% em igual período do ano passado.  Nesse quesito, o Mato Grosso é líder, com 41% da safra já comprometida. (Valor Econômico)

ALGODÃO: Gasto da verba da vitória fica para 2012

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Com US$ 218 milhões em caixa, o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) conseguiu aplicar em 2011 apenas R$ 1,4 milhão do orçamento previsto de R$ 35 milhões para o ano. Os recursos vêm do fundo compensatório criado a partir do acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da vitória brasileira contra os subsídios americanos a seus produtores de algodão. Até meados do ano que vem outros US$ 100 milhões estão previstos para serem depositados no fundo pelos Estados Unidos. Os recursos serão aplicados em ações de monitoramento de doenças, infraestrutura e sustentabilidade.

 

Processo de criação - Haroldo Cunha, presidente-executivo do IBA, criado em 2010 para gerir os recursos do fundo, explica que não foi possível realizar os investimentos programados porque os processo de criação do instituto - criação de conselhos, elaboração e aprovação de normas e diretrizes de funcionamento - consumiram boa parte do ano. "Não poderíamos liberar recursos e iniciar projetos sem ter um modelo bem formatado e com elevados padrões de transparência", diz Cunha. A aplicação do dinheiro passará por auditorias e os Estados Unidos podem suspender o pagamento, caso seja encontrado algum uso não permitido, como a aplicação em pesquisas, detalha o executivo.

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Valor aplicado - Por isso, até agora o único valor aplicado foi R$ 1,4 milhão na realização do Congresso Brasileiro de Algodão, ocorrido no mês passado em São Paulo. No entanto, explica Cunha, agora com as bases já criadas para o funcionamento do IBA, a expectativa é de que em 2012 o orçamento ultrapasse os R$ 35 milhões. Além dos dois projetos previstos, mas não implementados em 2011 - controle de pragas e doenças e projeto nacional de sustentabilidade para o algodão -, o próximo ano será de aplicação de recursos também em programas de infraestrutura e de marketing da pluma brasileira.

 

Demandas - Neste momento, o IBA já está recebendo os projetos com as demandas das associações estaduais de produtores de algodão. A busca comum é monitorar pragas e doenças sérias que ainda afetam a cotonicultura, como o bicudo e os nematóides. "Não se trata de pesquisa, mas de monitoramento e assistência técnica para que o produtor consiga combater esses males", esclarece Cunha.

 

Sustentabilidade - Na área de sustentabilidade, a diretriz é unificar as iniciativas já existentes, como a Better Cotton Initiative, e criar uma coordenação nacional para as ações dessa natureza nos Estados. Os projetos que serão desenvolvidos com recursos do fundo compensatório terão maturação de quatro anos e os resultados serão medidos anualmente, afirma Cunha.

 

Depósitos - O fundo compensatório, gerido pelo IBA, recebe desde junho de 2010 US$ 12,3 milhões mensais. O acerto manteve congelada a retaliação autorizada pela OMC. Os depósitos até agora acumularam US$ 218 milhões. Se a nova Farm Bill americana - com medidas de extinção dos subsídios - for aprovada para 2012 ainda entrarão, até meados do ano que vem, outros US$ 100 milhões no caixa do fundo.

 

Cálculos - "Se a nova lei for postergada para 2013, continuaremos recebendo os mesmos US$ 12,3 milhões todo o mês", explica o executivo do IBA. Os cálculos, esclarece Cunha, são feitos dentro de um cenário de não haver interrupção do acordo pelos EUA, questão que está hoje em discussão por alguns parlamentares do Congresso americano.

 

Compromissos assumidos - Pelo acordo, o Brasil deixou de retaliar produtos dos Estados Unidos em troca de compromissos assumidos pelos americanos, como a reforma da Farm Bill. No entanto, ainda há ainda incertezas sobre como a nova lei será desenhada e quando. Um outro compromisso firmado foi o ajuste gradual nos prêmios de garantia à exportação agrícola. Segundo publicou o Valor no dia 17, o governo americano decidiu que vai aumentar em 14% os prêmios de garantia de crédito à exportação agrícola. A medida, no entanto, não traria muitos efeitos práticos. (Valor Econômico)

AGENDA: Inscrições ao 3º Prêmio Unimed de Jornalismo são prorrogadas

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As inscrições para o 3º Prêmio Unimed de Jornalismo foram prorrogadas para o dia 7 de novembro. São mais de 35 mil reais em prêmios. O tema deste ano é Saúde, contemplando matérias sobre prevenção em saúde, qualidade de vida, novas tecnologias e questões específicas da saúde pública e suplementar. A novidade desta edição é a Categoria Especial, com temática específica, "O uso consciente de recursos e serviços de saúde". Só essa categoria irá premiar R$ 5 mil reais. Além dela, o Prêmio possui mais três categorias: profissional (Rádio, TV e Impresso) Destaque Acadêmico e Mídia Corporativa. Essa última destinada à participação de assessores de imprensa.

 

Informações - Mais informações acesse: www.unimed.com.br/premiounimeddejornalismopr ou ligue para 41 3219-1488. O Prêmio Unimed de Jornalismo é realizado pela Unimed Paraná, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, da Ocepar e das demais Unimeds do estado. (Imprensa Unimed Paraná)

 

Encontros de Núcleos serão realizados a partir de 24 de outubro

O Sistema Ocepar promove, a partir do dia 24 de outubro, os Encontros de Núcleos Regionais com a participação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Ortigara foi convidado a discutir as ações da Seab com os participantes. Já os parlamentares vão debater as atividades ligadas ao setor cooperativista em tramitação na Assembleia Legislativa. Os eventos, destinados a presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados, acontecem de forma descentralizada e tem ainda o propósito de tratar sobre o planejamento do setor para 2012.

 

Datas e locais – O primeiro encontro vai reunir representantes do Oeste do Estado na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, tendo como cooperativa anfitriã o Sicredi Vale do Piquiri. Depois, acontecem mais três eventos: no dia 25 de outubro, as cooperativas anfitriãs serão a Uniodonto Maringá e a Cocamar, que vão receber os participantes do Norte e do Noroeste no auditório da Cocamar, em Maringá. Já no dia 28 de outubro, os cooperativistas do Sudoeste se reúnem na sala de treinamentos da Coasul, em São João, tendo a própria cooperativa como anfitriã do evento. Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Os eventos seguem a mesma programação em todos os locais, no horário das 8h às 13h. 

FUTURO 10 PARANÁ: Demanda do estado em infraestrutura é de R$ 6 bilhões

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SESCOOP/PR: Encontro Interestadual deve reunir 500 participantes a partir desta terça

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O Encontro Interestadual PR/SP sobre os Programas Cooperjovem e A União Faz a Vida começa nesta terça-feira (18/10), em Curitiba, com a expectativa de reunir cerca de 500 pessoas, entre presidentes de cooperativas, superintendentes regionais, assessores de programas sociais, gerentes, secretários de Educação, coordenadores locais, professores e assessores pedagógicos. O vice-governador e secretário estadual da Educação, Flávio Arns, foi convidado a participar da abertura do evento, previsto para às 19h, no pavilhão de eventos 1 do Cietep, com a presença do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e do presidente da Central  Sicredi PR/SP, Manfred Dasenbrock. De acordo com os organizadores, a ideia é proporcionar maior aproximação entre os profissionais que atuam nos dois programas. O Cooperjovem, executado pelo Sescoop/PR, e o A União Faz a Vida, do Sicredi, são dirigidos ao desenvolvimento e promoção do cooperativismo, da educação e da cidadania.

 

Lançamento – Logo após a abertura, será realizado o lançamento da revista Vida Cooperativa, que traz exemplos de vários projetos bem sucedidos desenvolvidos por meio dos dois programas. Depois, haverá uma apresentação cultural do grupo comandado por Hélcio Pimentel. O encontro prossegue na quarta-feira (19/10), com a apresentação das palestras “Resiliência e o Educador”, ministrada por Eduardo Carmello; “Ação em conjunto: Programas Cooperjovem e A União Faz a Vida”, por Sérgio Cordioli e “Educação e Valores”, por Hamilton Werneck. 

 

Cooperjovem - O Programa Cooperjovem é uma proposta educacional construída a partir dos princípios, valores e prática da cooperação. O Sescoop/PR o adotou no sentido de contribuir com a escola na preparação das crianças para a formação cooperativista. Por meio dele, são exaltados valores essenciais como cooperação, voluntariado, autonomia, responsabilidade, democracia, igualdade, honestidade e ajuda mútua. O Cooperjovem é destinado a estudantes do ensino fundamental e é executado em parceria com cooperativas e escolas. No Paraná, o programa abrange atualmente 9.700 alunos, 552 professores, de 131 escolas, em 42 municípios e participação de 12 cooperativas.

 

A União Faz a Vida - O Programa A União Faz a Vida foi criado pelo Sicredi com o objetivo de construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescente, em âmbito nacional. Hoje, é desenvolvido nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. No Paraná são 20 municípios participantes, abrangendo 143 escolas, 21 mil alunos e 1,8 mil educadores.

COFERCATU: Encontro em Centenário do Sul vai tratar do Programa ABC

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A Cofercatu Cooperativa Agroindustrial promove, quinta-feira (20/10), às 18h, na sede campestre do Clube dos Boiadeiros, em Centenário do Sul (PR), o Encontro Regional da Agricultura de Baixo Carbono. Serão apresentados os detalhes do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), como recursos disponíveis, limites de financiamentos, prazos, taxas de juros, documentação necessária, garantias e projetos técnicos. O evento conta com o apoio do Sistema Ocepar, Banco do Brasil e Sindicatos Rurais de Porecatu e de Centenário do Sul. Criado em 2010 pelo governo federal, o Programa ABC oferece incentivos e recursos para os produtores rurais adotarem técnicas agrícolas sustentáveis visando reduzir us impactos do aquecimento global e a liberação de gás carbônico na atmosfera. A ideia é fazer com que a produção agrícola e pecuária garanta mais renda ao produtor, mais alimentação para a população e aumente a proteção ao meio ambiente. 

COAGRU:Assembleia Extraordinária reúne centenas de cooperados

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AGRÁRIA II: UFRGS e Fapa apresentam nova cultivar de aveia branca para uso grão

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A edição deste ano do WinterShow, dias 19 e 20 , no distrito de Entre Rios (Guarapuava/PR), deverá mais uma vez afirmar o evento como espaço para o lançamento de novas cultivares: em uma das estações que a programação oficial apresenta à tarde nos campos da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), a fundação e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul lançarão uma nova aveia, a Ursfapa Slava. Responsável pela pesquisa com trigo e aveia na Fapa, o pesquisador Juliano Almeida explicou que o surgimento de mais esta alternativa para os produtores de aveia branca grão foi fruto de um trabalho em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Segundo detalhou, o cruzamento inicial foi realizado pela universidade. “Já na geração F2, esta família veio para a Fapa e todo o processo de seleção e de melhoramento foi feito aqui na nossa estação experimental”, prosseguiu Juliano.

 

Aprovada - “Esta nova cultivar foi aprovada junto à Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia, no ano passado, e neste ano estamos conduzindo lavoura de semente genética”, relatou, comentando o perfil do novo material: “É uma aveia branca, destinada ao mercado de grãos. Não é forrageira. Acreditamos que esta nova cultivar vai ter um bom espaço não só entre os nossos cooperados, mas também fora da cooperativa”. Mas o pesquisador recordou que, devido a quantidade de sementes ainda ser pequena, a cooperativa começará a disponibilizar o novo material a partir do próximo ano primeiramente para seus cooperados que produzem sementes. (Imprensa Agrária)

SESCOOP: Evento apresenta Diretriz Nacional de Monitoramento

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Nesta segunda-feira (17/10) a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sedia o 2º Encontro Nacional de Monitoramento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). A abertura será feita pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas às 14h. Logo após será apresentada a Diretriz Nacional de Monitoramento que tem como objetivo proporcionar regras únicas para todo o sistema.

 

Linhas de ações - A diretriz atende as linhas de ações do Planejamento Estratégico 2010-2013, que propõe monitorar desempenhos e resultados, com foco na sustentabilidade das cooperativas. A reunião continuará na terça-feira (18/10) com a participação do Comitê de Monitoramento em uma mesa redonda na qual serão discutidas as atividades a serem desenvolvidas para a implementação da diretriz. (Informe OCB)

ALGODÃO: EUA elevam garantia de crédito para cumprir acordo

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O governo dos Estados Unidos vai aumentar em 14% os prêmios de garantia de crédito à exportação agrícola nos próximos dias, para cumprir um entendimento com o Brasil no contencioso do algodão. A informação foi dada pelos americanos à delegação brasileira que esteve em Washington, na sexta-feira (14/10), na reunião periódica sobre o cumprimento do acordo do algodão. Pelo acordo, o Brasil deixou de retaliar produtos americanos em troca de compromissos, assumidos pelos americanos, de reformar alguns programas de subsídios a seus agricultores.

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Satisfatórias - "As conversas foram satisfatórias e o memorando de entendimento com os americanos vem sendo cumprido de forma adequada", afirmou o embaixador junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, que conduziu as discussões pelo lado brasileiro.

 

Ajuste gradual - Os EUA pagam anualmente US$ 147 milhões aos cotonicultores brasileiros para compensar os subsídios que continuam a dar aos agricultores. E um dos compromissos é de ajuste gradual nos prêmios de garantia à exportação agrícola. No entanto, o Brasil constatou recentemente que os americanos estavam deixando tudo para mais tarde, depois de ter feito uma primeira revisão, de 10%.

 

Garantia de crédito - Agora, em plena crise global, os bancos americanos estão exigindo dos exportadores agrícolas que obtenham garantia de crédito do governo para, então, liberar o financiamento, sobretudo para países de risco maior. É por isso que o volume das garantias aumentou e facilitou a tarefa do governo de Barack Obama: aumentar o custo em 14% e cumprir o acordo com o Brasil.

 

Impacto - O impacto, porém, não é forte sobre o exportador americano, porque o prêmio dessas garantias de crédito continua sendo baixo e, na prática, uma forma de subsídio disfarçado, que ajuda a produção americana a ganhar de outros exportadores no mercado internacional.

 

Recepção - Em Washington, Azevedo foi recebido com atenção especial no Congresso, sendo recebido tanto pelo presidente do Comitê de Agricultura do Senado, Debbie Stabenow, como pelo presidente do Comitê na Câmara dos Representantes, o republicano Frank Lucas. A conversa foi sobre a Farm Bill, a lei agrícola que vai expirar em setembro. Há muita incerteza sobre como a nova Farm Bill vai ser desenhada e quando, porque tem eleições no ano que vem. Não se sabe o rumo dos programas de subsídios, se serão cortados ou mudados completamente.

 

Futuro - Mas algumas organizações agrícolas americanas admitem que o futuro de uma "safety net" agrícola deverá conter programa de proteção de renda e seguros para colheita, mas não programas de pagamento direto e contracíclicos. (Valor Econômico)

REPRESENTAÇÃO: Frente Parlamentar do Biodiesel será lançada na quarta-feira

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A União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) acaba de informar que será lançada na quarta-feira (19/10) a Frente Parlamentar do Biodiesel. Segundo a entidade, “a iniciativa representa um importante avanço no sentido de um novo Marco Regulatório que traga incentivos ao Programa nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB)”. Conforme a Ubrabio, mais de 270 parlamentares aderiram à proposta de lançamento da nova frente. Atualmente, todo o diesel vendido no país tem em sua composição 5% de biodiesel, produzido a partir de matérias-primas como soja e sebo bovino. Em 2012, a expectativa do segmento é que o percentual obrigatório de mistura aumente para 7%. (Valor Econômico)

CARNES: Exportações de suínos à China começam em janeiro

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O Brasil já começa a viver a expectativa de exportar carne suína para a China, dado principalmente que o acordo firmado entre estes países começa a vigorar no final deste mês. A Aurora, uma das três empresas brasileiras autorizadas a embarcar a proteína aos chineses, prevê fechar o primeiro contrato em janeiro de 2012.

 

Frigoríficos - Em abril, foi firmado um acordo que autoriza, inicialmente, três frigoríficos brasileiros a exportar à China: uma planta da Aurora, de Santa Catarina, um frigorífico da BrasilFoods de Goiás, e uma planta da Marfrig do Rio Grande do Sul. Segundo Pedro Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a expectativa é embarcar no primeiro ano cerca de 50 mil toneladas. "Temos a expectativa de que em novembro algo já seja exportado à China. Entretanto, ainda é cedo para sabermos", frisou o executivo.

 

Consumo - De acordo com relatório de setembro do USDA, a previsão é que os chineses consumam mais de 51 milhões de toneladas de carne suína em 2012, aumento de quase 4% se comparado com o montante estimado para este ano, de 49,7 milhões de toneladas.

 

Primeiro contrato - Por sua vez, a Cooperativa Aurora, que já mantém negócios com os chineses para a venda de carne de ave, espera fechar o seu primeiro contrato para suínos no primeiro mês de 2012. "Nós estamos trabalhando nesse projeto da produção de suínos para a China, e a Aurora estará com uma produção apta a ser exportada no primeiro mês de 2012. Nós já exportamos carne de frango para eles, temos os canais e os clientes para fazer isso", garantiu o diretor de Exportações da empresa, Dilvo Casagranda.

 

Exigências - A principal razão para postergar o primeiro negócio com a China são as exigências de processo produtivo que aquele país requer. Entre eles o mais importante é a questão da rastreabilidade. "Existe a demanda e o interesse, mas não firmamos o primeiro contrato para este ano ainda porque não temos como fazer isso, e não vamos fechar agora porque em janeiro os valores podem sofrer variação. Então vamos aguardar um momento mais próximo para somente então fechar um contrato", disse ele.

 

Processo finalizado - Casagranda afirmou que o processo para inserir a rastreabilidade no processo produtivo já foi finalizado. Entretanto os primeiros animais a serem rastreados o foram em agosto deste ano. "Estamos introduzindo o processo de rastreabilidade na cadeia para que possamos provar a eles que nossa produção atende às suas exigências. O processo está praticamente pronto e está em fase de produção. Como a rastreabilidade vem desde o animal jovem, não podemos pegar um animal adulto, abater e dizer que ele era rastreado desde o início. E os primeiros animais foram alojados e rastreados em agosto."

 

Adaptação - Por fim, o executivo comentou que a Aurora preparou algumas unidades produtoras para se adaptarem e atenderem às exigências chinesas. E algumas entre elas terão produção exclusiva para a China. "Estamos implantando o sistema em algumas propriedades, que atenderão somente a China. Isso nos dará mais tranquilidade para comercializar com eles", contou Casagranda.

 

Preços - Enquanto os primeiros embarques para a China não acontecem, os preços dos suínos seguem em patamares mais estáveis. No começo deste mês a expectativa do mercado era de um pequeno recuo dos valores, dados principalmente os volumes menores de exportação em setembro. Foi notada, porém, uma estabilidade. "Acredito que como nestas duas semanas de outubro o mercado não demonstrou queda, podemos até ver os valores subirem. Geralmente este mês a busca por esta proteína começa a aumentar; o pico de demanda é novembro", disse o analista Felipe Netto, da Safras & Mercado.

 

Média - Na média de setembro o quilo do suíno vivo foi comercializado a R$ 2,25, ante os R$ 2,41 registrados em agosto. Nestas primeiras duas semanas de outubro a média saltou para R$ 2,39 o quilo. (DCI - Diário do Comércio & Indústria)

COMPETITIVIDADE I: Baixo investimento 'condena' o crescimento futuro do país

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O governo e as empresas brasileiras investem pouco. Por investir pouco, o Brasil não consegue crescer de forma sustentável, dar mais competitividade à produção industrial e nem mesmo impedir a deterioração da já precária malha de transportes. Estudiosos do assunto avaliam que, enquanto não aperfeiçoar marcos regulatórios e realizar reformas estruturais que liberem mais recursos para o investimento público e privado, o país continuará convivendo com altos custos de produção e com o recrudescimento da inflação e dos juros a cada surto de crescimento econômico.

 

Indicador - O principal indicador de quanto o país investe é a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que contabiliza os recursos aplicados em obras de infraestrutura e na compra de máquinas e equipamentos industriais. De janeiro a junho, a FBCF somou R$ 356 bilhões, o equivalente a 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – essa foi, portanto, a “taxa de investimento” do período. Ligeiramente inferior ao do primeiro semestre de 2010 (18,2%), o índice está bem abaixo do ideal. Estimativas indicam que, para a economia crescer 5% ao ano sem risco de inflação, a taxa de investimento deveria estar entre 23% e 25% do PIB.

 

2008 - Desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1995, o melhor índice anual foi de 19,1%, em 2008. Se o valor investido crescer 5,6% neste ano, como prevê o Banco Central, a FBCF fechará 2011 perto de 18,7% do PIB, pouco acima da apurada em 2010 – quando a taxa de investimentos ficou em 18,4%, o que coloca o país na 112.ª posição do ranking mundial, bem atrás de países como China (que investiu 46,2% do PIB), Índia (30,2%) e Coreia do Sul (28,6%).

 

Administração pública - A administração pública é responsável por uma parcela muito pequena do total investido – algo próximo de 2% do PIB, na soma de União, estados e municípios. Por isso, a dinâmica dos investimentos é ditada principalmente por estatais e pelo setor privado. “A competição de produtos importados desestimula investimentos em alguns setores da indústria, que ainda enfrenta uma elevada carga tributária. E não há contrapartida do governo, que tem uma estrutura engessada de gastos correntes e investe pouco”, explica Thais Marzola Zara, economista-chefe da consultoria Rosenberg & Associados. Ela diz que, sem as reformas tributária (que aliviaria o caixa das empresas) e previdenciária (que daria mais folga ao Tesouro), não haverá espaço para um aumento do investimento.

 

Dólar, juros e demanda - Nos últimos meses, a evolução da crise mundial fez os juros caírem e o dólar, subir, e aumentou os temores em relação à demanda, especialmente a externa. Os industriais acusaram o golpe: segundo sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV), pela primeira vez em dois anos predominam expectativas desfavoráveis para os próximos meses. E o governo federal, por mais publicidade que faça de programas como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, reduziu seus gastos em 9,7% neste ano, segundo dados acumulados até setembro.

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Foco no serviço tornaria gasto mais eficiente - Infraestrutura não deve ser vista como sinônimo de obra, e sim de prestação de serviços à população. A adoção dessa premissa já na etapa de planejamento dos investimentos pode reduzir despesas e até mesmo dispensar determinadas obras. A avaliação é dos economistas Hélcio Tokeshi e Bernardo Tavares de Almeida, respectivamente diretor-geral e gerente da Estruturadora Brasileira de Projetos (EDP), uma empresa que tem como acionistas o BNDES e oito bancos privados.

 

Obra nova - “A nós, cidadãos, interessa menos a infraestrutura física que permita que tenhamos serviços públicos e mais a qualidade desses serviços”, afirmam Tokeshi e Almeida, em artigo do livro 2022: Propostas para um Brasil melhor no ano do bicentenário”. “Ao pensar no serviço abrimos o leque de alternativas técnicas para sua provisão, podendo inclusive chegar à conclusão de que não é necessária obra nova.”

 

Descentralização de serviços - Um dos exemplos que eles citam é a construção de metrôs, obra planejada por muitas prefeituras, inclusive a de Curitiba. Em vez de construir uma linha que ligue os subúrbios ao centro, dizem, o setor público deveria investigar se não é o caso de promover uma descentralização de serviços de saúde, comércio, lazer e outros, o que reduziria a necessidade de grandes deslocamentos. “Planejar mobilidade urbana é diferente de planejar isoladamente transporte via ônibus, metrô e trens”, afirmam.

 

Comparativo - Takeshi e Almeida compararam duas propostas de investimentos em logística e transporte. O plano elaborado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) a partir de sugestões pontuais de afiliadas, que indicaram necessidades imediatas em suas regiões, apontou a necessidade de investimento de R$ 291 bilhões (sem prazo definido). Enquanto isso, o Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), do Ministério dos Transportes, que selecionou projetos a partir do nível de serviço e da taxa de retorno, chegou ao valor de R$ 172 bilhões, a serem aplicados entre 2008 e 2023. (Gazeta do Povo)

 

COMPETITIVIDADE II: Distorção faz país depender do câmbio

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De 2001 a 2005, a taxa brasileira de investimentos ficou em 16,1% do PIB, em média. Nos cinco anos seguintes, o índice médio subiu a 17,7%. De acordo com o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o avanço foi motivado basicamente pela redução dos custos de investimento; o problema é que a maior parte desse barateamento foi efeito da valorização do real, e não de uma melhora nas condições internas da economia.

 

Dependência - Em razão dessa dependência do câmbio, adverte o instituto, o quadro positivo pode se reverter, dada a recente desvalorização da moeda brasileira e eventuais oscilações mais fortes. “É um equívoco achar que o investimento deva depender do real valorizado”, escreveram economistas do Iedi em boletim publicado no início do mês. Segundo eles, o país tem de reduzir o preço do investimento eliminando as “graves distorções que vêm se avolumando na economia brasileira”, como o “elevado custo do insumo industrial, da tributação, da energia”. (Gazeta do Povo)

FGV: Preços dos alimentos sobem com menos intensidade e seguram a inflação

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,39%, na segunda prévia de setembro, o que representa um decréscimo de 0,11 ponto percentual sobre o resultado anterior (0,50%). Dos sete grupos pesquisados, cinco indicaram aumentos em índices inferiores aos registrados na última apuração, entre eles, o de alimentação cuja variação ficou em 0,17% ante 0,47%. Os itens alimentícios que mais contribuíram para segurar a inflação foram os legumes e as hortaliças (de -4,47% para -5,47%); as frutas (de 1,75% para 0,03%) e os laticínios (de 1,78% para 1,44%).

 

Saúde - No grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa passou de 0,57% para 0,44% sob a influência dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,28% para -0,05%). Em educação, leitura e recreação houve alta de 0,14% ante 0,20%, o que embute a queda nos ingressos dos teatros (de -0,19% para -0,96%). No grupo vestuário também caiu o ritmo de aumentos com a taxa passando de 0,95% para 0,82% e em despesas diversas o IPC-S atingiu 0,35% ante 0,40%.

 

Habitação - Já em habitação, o índice ficou ligeiramente acima da medição passada com 0,70% ante 0,69% sob o efeito da elevação do condomínio residencial (de 0,88% para 1,31%). O mesmo ritmo de alta foi constatado em transportes (de 0,12% para 0,13%). Nesta classe de despesas ficaram mais caros os serviços de estacionamento e garagem (de 1,94% para 2,68%).

 

Maior peso inflacionário - Os cinco itens de maior peso inflacionário foram: taxa de água e esgoto residencial (de 2,94% para 2,71%); condomínio residencial (de 0,88% para 1,31%); gás de botijão (de 1,61% para 1,88%); leite tipo longa vida (de 2,65% para 1,81%) e plano e seguro de saúde (de 0,62% para 0,62%). (Agência Brasil)