Notícias representação

 

 

ENTREVISTA: Semente nacional busca retomar espaço

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Velocidade na inovação, incorporação de novas ciências e aumento da eficiência são algumas das estratégias adotadas pelos institutos de pesquisa agrícola nacionais para retomar espaço no mercado brasileiro de sementes, hoje dominado pelas empresas estrangeiras. De acordo com o presidente do Iapar, principal instituição de pesquisa do estado, Florindo Dalberto, as sementes nacionais têm altíssimo valor agregado, mas as empresas ainda não sabem usar com eficiência as estratégias de marketing para atuar no mercado. “As multinacionais passaram a ocupar mais espaço com o uso de estratégias agressivas de marketing, grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e oferta de produtos que incorporaram diferenciais obtidos com uso de ferramentas da biotecnologia”, diz. Acompanhe trechos da entrevista do executivo sobre os avanços no mercado brasileiro de pesquisa agrícola – ele será o mediador do painel da edição de amanhã do Ciclo de Palestras da Gazeta do Povo.

 

A pesquisa nacional está conseguindo cumprir sua função de elo fundamental para a produção agrícola no Brasil?

Sem dúvida. Na agropecuária, a tecnologia aumentou a produção e reduziu o custo dos principais alimentos consumidos pela população. Estudos apontam que, desde 1975, a produtividade duplicou e os preços ao consumidor caíram mais de 60% em termos reais. Isso possibilitou o controle da inflação e a ampliação do consumo de alimentos, produtos industriais e serviços. Tais ganhos resultaram de investimentos consistentes e persistentes em pesquisa e desenvolvimento, que agora precisam ser ampliados para avançar ainda mais no combate à concentração de renda e à pobreza no Brasil.

 

No mercado de sementes das grandes culturas (milho, soja e trigo), as multinacionais assumem posições de liderança. Qual foi o auge da participação nacional e como está a situação hoje?

Nesses casos, o mercado de sementes no Paraná foi amplamente dominado pelas instituições nacionais, como Iapar e Embrapa, entre outras, até meados desta década. Depois, as multinacionais passaram a ocupar mais espaço. No entanto, em outras culturas de importância econômica, tais como feijão, aveia, triticale, citrus, café, maçã e mandioca, as instituições públicas e o Iapar, em especial, ainda apresentam uma participação altamente relevante.

 

As parcerias que o Iapar vem firmando com multinacionais fazem parte de uma nova estratégia de atuação?

No Iapar, acreditamos nas parcerias que possam suprir deficiências setoriais, agregar conhecimentos pela sinergia com outros centros de excelência e ampliar a possibilidade de obtenção de mais e melhores resultados. O esforço agora caminha no sentido de buscar parcerias que fortaleçam a capacidade de disseminar nossos produtos tecnológicos que têm apelo mercadológico.

 

Existe perspectiva de aumento dos investimentos públicos em pesquisas?

Os recursos para pesquisa no Brasil vêm aumentando significativamente na ultima década, e isso tem resultado na maior participação do país na produção de conhecimentos em nível mundial, sobretudo em ciências agrárias. Cresce também a compreensão de que a construção do país que queremos – desenvolvido, internacionalmente competitivo, social e economicamente justo – somente será levada a bom termo com aportes maciços em ciência, tecnologia e inovação. (Gazeta do Povo)

CICLO DE PALESTRAS: Representantes da Embrapa e Iapar participam do evento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, vai ser o palestrante da edição de segunda-feira do Ciclo de Palestras Informação e Análise do Agronegócio, promovido pela Gazeta do Povo. O executivo vai falar sobre os desafios da pesquisa nacional, pública ou privada, diante do ambiente competitivo e globalizado da produção de alimentos. Arraes fez parte da comitiva da presidente Dilma Rousseff durante uma série de visitas a países da Europa, na semana passada. O presidente do Iapar, Florindo Dalberto, será o mediador do painel que vai contar com a participação de representantes da própria entidade, do Coodetec, da Fundação Meridional e da Apasem.

 

Serviço - O evento ocorre no auditório da Ocepar, em Curitiba, a partir das 14h30. Para participar, envie e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Gazeta do Povo)

FLORESTAS: Uma mão lava a outra

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Pensando em atender a demanda do polo moveleiro por madeira de qualidade, em diversificar a produção agropecuária do município e em contribuir para a preservação ambiental, o Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima) idealizou um viveiro de mudas em uma área de dois alqueires na zona urbana da cidade, conhecido como Programa de Auto Sustentabilidade de Matéria-Prima para o Polo Moveleiro do Norte do Paraná (Simflor).

 

Capacidade de produção - Sob a coordenação técnica do engenheiro agrônomo Fernando Martin, do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o viveiro tem capacidade para produzir até 3 milhões de mudas de eucalipto, que são vendidas a preço de custo aos produtores da região. Hoje, o viveiro abastece 900 hectares de plantio em 400 propriedades rurais a um raio de 90 quilômetros de Arapongas, chegando a comercializar 400 mil mudas por ano.

 

Maior consumidor - ''Arapongas é o maior consumidor de placas de madeira e madeira serrada do País, por isso a necessidade de ofertar matéria-prima às indústrias do polo moveleiro, diminuindo, inclusive, o custo com frete'', justifica Martin. Segundo ele, a madeira serrada produzida na região serve para a sustentação de estofados e camas-box e a madeira macia e resistente do eucalipto é usada ainda no design do mobiliário, já que a nova tendência é a madeira aparente. ''A mesma madeira também é usada como fonte de energia para as indústrias.''

 

Renda - Para Martin, além de aproveitar áreas subutilizadas da propriedade, o cultivo da madeira gera renda ao agricultor. ''Uma floresta de um hectare pode render até R$ 53,5 mil em 12 anos, quando ocorre o desbaste final'', calcula o agrônomo, citando que em um ano, a mesma floresta rende R$ 4,5 mil por hectare. ''A árvore passa a ser um investimento'', garante Martin, lembrando que o produtor é capacitado pela Emater desde o plantio até a colheita e fica cadastrado no Sima como fornecedor preferencial.

 

Pioneiro - Conforme ele, o Simflor foi pioneiro no incentivo à silvicultura e atua há 13 anos em Arapongas, produzindo madeira de múltiplo uso, que atende os setores de energia, papel e celulose e serraria. ''Por isso a vantagem da diversificação na pequena propriedade.''

 

Preço de custo - A muda é vendida a preço de custo ao produtor rural por R$ 0,22. No solo fértil do Norte paranaense, onde chove bem durante o ano, o corte final da madeira acontece em até 12 anos. Martin explica que o primeiro desbaste ocorre aos seis anos, quando a lenha é vendida como fonte de energia para as indústrias. O segundo corte acontece no oitavo ano, quando metade das árvores é destinada às serrarias. E o terceiro e final corte ocorre após 12 anos de cultivo, quando a madeira grossa abastece a indústria de batentes, vigas e janelas, encosto de cadeiras e braços de poltronas.

 

Desbaste - Ainda de acordo com o agrônomo, o desbaste para energia rende até R$ 68 a tonelada (t), enquanto o material para serraria paga R$ 110/t, um incremento de 61%. Já a madeira de corte final chega a valer R$ 150/t. A condução do viveiro de mudas envolve funcionários do Sima capacitados pela Emater. Após compactar o substrato para receber a semente, o funcionário leva a muda para o canteiro de germinação, onde a planta passa por alternagem e desbaste até atingir o padrão de expedição, após cerca de cinco meses. A muda perfeita tem 15 centímetros de altura e de seis a oito pares de folhas.

 

Garantia de matéria-prima - ''O Simflor é importante para o Sima pois garante a oferta de matéria-prima de qualidade, economia no frete e promove a conservação ambiental. Já para o produtor rural, a vantagem da parceria com o viveiro está na diversificação da produção e diminuição do impacto ambiental com uma cobertura florestal na propriedade'', reforça Martin, destacando ainda a madeira como renda futura, que pode garantir uma aposentoria ao agricultor, ou até mesmo renda anual, se o plantio for fracionado. (Folha de Londrina)

LEGISLAÇÃO: Regulamentação de orgânicos é atualizada

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os produtores de orgânicos devem ficar atentos ao novo regulamento técnico para os sistemas de produção animal e vegetal. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União (DOU), de sexta-feira (07/10), a Instrução Normativa nº 46 que irá substituir a norma nº 64 de 18 de dezembro de 2008, responsável pela regulamentação da produção orgânica animal e vegetal no Brasil. Uma das atualizações presentes na nova instrução é o reordenamento de informações relacionadas à produção orgânica animal. Os dados foram reorganizados para facilitar o entendimento das normas. Outra mudança foi a inclusão de substâncias permitidas para uso nos sistemas orgânicos de produção. As demandas foram solicitadas pelas comisssões estaduais. Depois de passarem por consulta pública, foram autorizadas.

 

Princípios agroecológicos - Os alimentos orgânicos são produzidos baseados em princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais. Na agricultura orgânica, não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Desde 1º de janeiro de 2011, todos os produtos comercializados como orgânicos devem conter o selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica. (Mapa)

ALGODÃO: Embarque do país deve somar 840 mil toneladas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) revisou novamente sua estimativa de embarques da pluma do país. A previsão agora é a de que o Brasil vai exportar no atual ano-safra, que termina em junho de 2012, um volume de 840 mil toneladas. Há dois meses, a associação previu embarques da ordem de 785 mil toneladas. Se for confirmada, a alta será de 44% em relação às 580 mil toneladas embarcadas no ciclo passado.

 

Revisão - A indústria têxtil doméstica desaquecida e o consumo externo em alta justificam a revisão, diz Marcelo Escorel, presidente da Anea. O diferencial deste ano, afirma ele, será o volume de vendas para a China, que deve se destacar entre os outros destinos asiáticos.

 

Recorde - Nos meses de agosto e setembro, os primeiros de exportação da nova safra, colhida a partir de junho, os embarques já foram recordes. Segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), foram embarcadas em agosto deste ano 117 mil toneladas, ante as 72 mil toneladas de igual mês de 2010. Em setembro, o volume foi de 140 mil toneladas, ante as 90 mil toneladas embarcadas no mesmo mês de 2010.

 

Embarques - Ainda de acordo com a consultoria - que considera que o ano safra começa em março -, o Brasil embarcou entre março e setembro deste ano 304 mil toneladas da pluma. A maior parte desse volume - 257 mil toneladas - foi embarcada entre os meses de agosto e setembro. Do total exportado na safra, 103 mil toneladas - ou 33% - foram para o mercado chinês, segundo levantamento da consultoria.

 

Maiores compradores - Em 2010, o maior comprador de algodão brasileiro foi a Indonésia, seguida da Coreia do Sul. A China foi o terceiro maior. No acumulado de 2011, os chineses assumiram a dianteira. "É possível que essa proporção para a China se mantenha até o fim da temporada, no ano que vem", diz Escorel. Somente em setembro, os chineses compraram 39% do algodão exportado pelo Brasil. Das 140 mil toneladas embarcadas no mês, 55 mil toneladas foram para o país asiático.

 

Principal cliente - A Ásia vem se consolidando como principal cliente da pluma brasileira há cerca de cinco anos. Em 2010, o bloco representou em torno de 90% do que Brasil embarcou no ano. Neste momento, conforme publicou o Valor, as indústrias compradoras de algodão de alguns países asiáticos estão com dificuldades de obter recursos para pagar pelo algodão adquirido do Brasil.

 

Mercado interno - Internamente, a indústria têxtil brasileira também padece de dificuldades, ocasionadas pela forte oscilação do algodão neste ano. Em entrevista ao Valor em setembro durante o Congresso Brasileiro do Algodão, em São Paulo, o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, explicou que a produção da indústria de janeiro a agosto caiu 11% na comparação com o mesmo período de 2010.

 

Estimativa menor - Por causa disso, o setor têxtil reduziu sua estimativa de consumo de algodão em 2011 para 900 mil toneladas, ante as 1,065 milhão de toneladas consumidas em 2010. Em decorrência das exportações mais aquecidas, os preços no mercado interno permanecem sustentados, mesmo diante do início da colheita no Hemisfério Norte, diz Élcio Bento, analista da Safras & Mercado. "Em torno de 70% da safra mundial está sendo colhida agora", completa Bento.

 

Cotações - Apesar da queda de 3,41% no mercado interno no mês de outubro, as cotações do algodão acumulam alta de mais de 4% nos últimos 30 dias, segundo a Safras. Na sexta-feira, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em queda de 1%, a R$ 1,7752 a libra-peso. Na bolsa de Nova York, o contrato para dezembro encerrou a sexta-feira a US$ 1,0198 a libra-peso, queda de 75 pontos. Para a próxima temporada, as previsões de exportação são ainda maiores. O Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) prevê que os embarques da pluma vão crescer para 1 milhão de toneladas. (Valor Econômico)

CARNE SUÍNA: Abipecs corrige número de exportação

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) corrigiu hoje dados divulgados na quinta-feira (06/10). A entidade havia informado que em setembro foram exportadas 41.393 toneladas, com receita de US$ 113,74 milhões. Os dados corretos, segundo a Abipecs, são um volume de 41.405 toneladas e receita de US$ 113,85 milhões.  A associação também corrigiu os dados das exportações de janeiro a setembro. Na quinta, havia informado um volume de  412,17 mil toneladas no período e faturamento de US$ 1,06 bilhão. A receita foi mantida, mas o volume correto é 390,25 mil toneladas. (Valor Econômico)

COMMODITIES: Tempo seco nos EUA provoca queda da cotação de soja em Chicago

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os preços futuros da soja caíram pela primeira vez em três dias, influenciados pelo tempo seco no centro-oeste dos EUA, o que deve acelerar a colheita do produto na região. Os contratos com vencimento em janeiro fecharam o dia cotados a US$ 11,7000 por bushel na bolsa de Chicago, desvalorização de 5,75 centavos. "Estamos entrando no fim de semana que deve ter a maior colheira desta safra", disse à Bloomberg Charlie Sernatinger, vice-presidente da ABN Amro Clearing LLC. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a colheita está atrasada em relação à média dos últimos cinco anos para o período, com 19% da safra colhida. No front interno, o indicador Cepea/Esalq para a soja no Paraná fechou o dia valendo R$ 44,74 a saca, queda de 1,06%.

 

Trigo - As expectativas de que as chuvas nos Estados Unidos e na Argentina favoreçam a safra de trigo levou à queda dos preços do cereal pelo segundo dia consecutivo nas bolsas americanas. Os contratos futuros com vencimento para março encerraram a sexta-feira a US$ 6,44 por bushel na bolsa de Chicago, recuo de 8,50 centavos de dólar. Em Kansas, os papéis para o mesmo período fecharam a US$ 7,005 por bushel, recuo de 13 centavos. À agência Bloomberg, Louise Gartner, da Spectrum Commodities, disse que "com o volume de chuvas que está por vir, as regiões produtoras não poderiam pedir nada melhor". No mercado interno, o preço médio do trigo no Paraná fechou a sexta-feira a R$ 480,08 por tonelada, valorização de 0,19%, segundo o Cepea/Esalq. (Valor Econômico)

FÓRUM DOS PRESIDENTES II: Fertilizantes e economia global em debate

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

FÓRUM DOS PRESIDENTES V: Para Koslovski, crise mundial deve ser acompanhada \"com lupa\"

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, abriu o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias alertando para a necessidade do setor cooperativista acompanhar de perto a evolução da crise internacional que assola os Estados Unidos e países de Europa. “Estamos preocupados com os reflexos dela para a economia brasileira. Não se trata de pessimismo, mas é necessário acompanhar com lupa os acontecimentos pois hoje as cooperativas são grandes empresas”, ressaltou. Ele destacou a necessidade do setor adotar medidas para consolidação de reservas, entre elas, controlar bem o fluxo de recursos, dimensionar os investimentos e procurar se fortalecer no mercado, além de orientar os cooperados. “Essa orientação é o mais importante”, sublinhou.

 

Evolução – Em sua explanação, Koslovski também falou sobre a evolução do cooperativismo paranaense. Ele iniciou ressaltando os investimentos realizados na formação e na profissionalização do setor. “Entre os anos de 2001 e 2011, o Sescoop investiu R$ 63 milhões em capacitação. Ao todo, 680 mil pessoas foram treinadas no cooperativismo. Somente neste ano, estamos com 33 MBAs em execução. São números que mostram o forte investimento que as cooperativas estão fazendo nessa área e isso representa um grande avanço”. O presidente da Ocepar lembrou ainda que as exportações das cooperativas vem aumentando e devem superar os US$ 2 bilhões em 2011. “Estamos vendendo mais de 45 produtos para mais de 100 países. Essa pauta pulverizada proporciona maior segurança em momentos de crise”, disse Koslovski.Ainda de acordo com ele, as cooperativas detém 42% do parque industrial no Estado e , no período de 2005 a 2011, elas somaram investimentos na ordem de R$ 7 bilhões. “Somente este ano devemos investir mais de R$ 1,1 bilhão, boa parte desse valor no processo de agroindustrialização e agregação de valor”. O presidente da Ocepar também destacou como avanços do cooperativismo paranaense os investimentos em armazenagem, com o setor respondendo por 55% da capacidade armazenadora do Estado, e o trabalho realizado em transferência de tecnologia, com cerca de 1400 profissionais orientando os agricultores. “O Paraná é um dos poucos estados no País com essa atuação tão abrangente de atendimento técnico ao cooperado”, frisou.

COPACOL: Estudantes conhecem a sede da cooperativa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO SAÚDE I: Superintendente da OCB ressalta avanços do segmento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Cooperativas de todo o Brasil, ligadas ao Sistema Uniodonto, estão reunidas em Imbassaí (BA) para a XXI Convenção Nacional da Uniodonto.“Crescer com excelência valorizando o cooperado” é o tema do encontro que conta com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). “Vamos pensar em mudanças, em um mundo ideal e agir. Um passo a cada dia, mas em constante evolução, pois as coisas avançam muito rápido e precisamos acompanhar esse processo”. Esse foi o recado do presidente da Uniodonto, José Alves, na abertura do evento, na última quarta-feira (05/10). Alves também ressaltou que a Unidonto tem 40 anos de história baseados nos princípios e valores humanos, e hoje é a segunda maior empresa de odontologia no Brasil.

 

OCB - Nesta quinta-feira (06/10), as atividades da Convenção da Uniodonto tiveram início com a palestra do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. Primeiramente, Nobile falou sobre a estrutura do sistema, destacando a diversidade de negócios representados pelos 13 ramos e seus principais números - 6.652 cooperativas, 9 milhões de associados e 298 mil empregados. O dirigente também ressaltou aos participantes os indicadores expressivos do segmento saúde, com suas 852 cooperativas, 246 mil associados e 57 mil empregados, e os avanços conquistados pelo setor.

 

Investimento - Em seguida, Nobile falou sobre o investimento do sistema em ações direcionadas às particularidades de cada ramo, lembrando os avanços alcançados pelo setor. “Temos investido no fortalecimento das gerências e assessorias que atuam na Casa do Cooperativismo, e a criação de uma área específica para tratar das questões de saúde, com certeza, veio somar e trazer mais conquistas para o segmento”, disse. Entre os progressos, enfatizou a aproximação com a Agência Nacional de Saúde (ANS) e o consequente esclarecimento sobre as atividades desenvolvidas pelas cooperativas que atuam nesse campo, que foram intensificados no último ano.

 

Atuação crescente - Especificamente sobre a odontologia, o superintendente da OCB comentou a atuação crescente e propôs uma reflexão. “O aumento do número de cooperativas, sejam singulares, operadoras ou prestadoras, reforça a capilaridade do sistema. No entanto, precisamos ficar atentos para que não haja superposição das atuações das cooperativas numa mesma área”. E complementou: “é importante buscarmos sempre o equilíbrio entre a competitividade e o compromisso do dirigente com seu cooperado. Somos cooperativas e todos – governo, colaboradores e clientes – devem estar cientes desta identidade e compromisso”.

Sescoop - Pensando nas oportunidades de negócios e nas ações voltadas ao quadro social, Nobile frisou a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para o desenvolvimento do movimento cooperativista no país. “Antes do Sescoop, não havia programas próprios para o setor, que hoje dispõe de capacitação e formação profissional, monitoramento e desenvolvimento das cooperativas, além de atividades de promoção social para cooperados, familiares e trabalhadores”, disse.

 

Ano Internacional do Cooperativismo - Ao final, chamou a atenção do público para uma oportunidade ímpar para o cooperativismo, o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. “O cooperativismo é um segmento em expansão no Brasil e no mundo, com significativa participação social e econômica. Com certeza, 2012 será um momento singular para defendermos nossos valores e princípios”, destacou o superintendente. A XXI Convenção Nacional da Uniodonto prossegue até este sábado (08/10).  (Informe OCB)

RAMO SAÚDE II: Unimed Londrina define diretrizes estratégicas para o período de 2012-14

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O pragmatismo e a objetividade permearam a pauta do 5º Fórum Anual de Planejamento Estratégico, realizado pela Unimed Londrina nos dias 31 de setembro e 1º de outubro, sob a coordenação do consultor externo Mário Nei Pacagnan, da Litz Consultoria. Nos dois dias de trabalho, os gestores e os superintendentes da cooperativa contribuíram com a diretoria e os conselhos para a definição do Planejamento Estratégico 2012-2014. Um dos tópicos de destaque no encontro foi a apresentação das tendências e cenários da saúde suplementar no período entre 2010 a 2020, que embasaram as reflexões sobre o futuro difícil que a Unimed Londrina enfrentará na próxima década.

 

Visão de futuro - Durante o Fórum, as diretrizes estratégicas foram definidas pela diretoria para nortear o caminho que levará a Unimed Londrina ao alcance de sua visão de futuro: se tornar a melhor cooperativa médica do país até 2014. No encontro também foram discutidas as propostas de metas globais sobre crescimento da receita bruta, representatividade das despesas administrativas, alcance da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), satisfação dos clientes, satisfação dos cooperados e satisfação dos colaboradores.

 

Evento - Os organizadores estudam ainda a preparação de um evento para compartilhar o planejamento com os colaboradores. “Queremos que cada colaborador saiba para onde a Unimed Londrina caminhará nos próximos anos e esperamos continuar contando com o grande empenho de todos para a viabilização dos resultados”, comentou o diretor presidente Issao Yassuda Udihara. O 5º Fórum foi considerado o melhor de todos pelos participantes. Na avaliação geral, o índice de satisfação alcançado foi de 88%. (Imprensa Unimed Londrina)

CÓDIGO FLORESTAL I: Cafeicultores participam de audiência no Senado

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Produtores de café, entre eles, cooperativistas, alertaram os senadores, na última quarta-feira (05/10), sobre características da cultura que precisam ser observadas no novo Código Florestal brasileiro. Eles participaram de uma audiência pública conjunta de três comissões do Senado Federal para tratar da matéria - de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

 

Prejuízos e peculiaridades - O objetivo do setor é chamar a atenção dos parlamentares para os prejuízos que podem ocorrer se as peculiaridades do café, no sul de Minas e em outros estados que plantam em encostas de montanhas, não forem consideradas. O movimento cooperativista foi representado pelo vice-presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), Carlos Augusto Rodrigues, e o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Francisco Miranda Filho.

 

Exigências - Durante os debates, o diretor da Cooxupé criticou as exigências feitas pelo código atual e deixou claro que, se forem mantidas tais regras, o setor ficará inviabilizado. Com a apresentação de exemplos práticos, o segmento demonstrou que em algumas propriedades não há área suficiente para cumprir todas as determinações ambientais previstas hoje.

 

Tradição secular - Ao final da audiência, o senador Jorge Viana (AC), relator da proposta na última Comissão Permanente, CMA, ressaltou que uma tradição secular como o plantio de café em encosta de montanha não pode ser desconsiderada. Ele disse ainda que o ambiente no Senado "é de ouvir, de consultar, de considerar e de tratar as questões distintas de maneira diferente". O parlamentar informou ainda que já propôs mudanças na estrutura do texto do substitutivo aprovado pela Câmara para que a questão chegue à Justiça.

 

Presenças - Também estiveram presentes na reunião, o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira Mesquita, e o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoel Bertone. (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL II: Jorge Viana diz que está otimista sobre um consenso

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Relator na Comissão de Meio Ambiente do projeto que altera o Código Florestal Brasileiro, o senador Jorge Viana (PT-AC), está otimista quanto a um consenso entre os senadores que permita corrigir “problemas” no texto aprovado pela Câmara e que agrade ao setor agrícola e ao ambiental. “Não é possível que, com tanto debate, senadores e senadoras – com a contribuição de todos os setores da sociedade – não consigam fazer uma lei aplicável no Brasil”, destacou em entrevista à Agência Brasil.

 

Pendências resolvidas - A expectativa é que a matéria chegue à Comissão de Meio Ambiente com boa parte das pendências resolvida. Viana destacou a necessidade de o Brasil poder contar com uma legislação agrícola moderna que atenda à expectativa de abastecimento interno e aos consumidores externos. Ao mesmo tempo, ele ressaltou a oportunidade que o Congresso tem de construir um texto que consolide o Brasil como uma referência ambiental, o qual possa ser apresentado ao mundo na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O debate está programado para 2012, no Rio de Janeiro. Leia a seguir os principais trechos da entrevista de Jorge Viana:

 

Agência Brasil – No dia 27 de setembro, foi protocolado oficialmente na Comissão de Ciência e Tecnologia o projeto do Código Florestal. Quais os desafios que o senhor considera prioritários na tramitação?

 

Jorge Viana - O Brasil superou um debate e acho que agora vamos entrar nas questões de mérito da proposta votada pela Câmara. [E há] uma constatação: a proposta tem problemas graves. Em alguns aspectos, há a necessidade de se promover mudanças importantes. Tem uma mudança que apresentei, a partir de sugestões recebidas, que é uma mudança na estrutura do projeto [para] separar as disposições transitórias das disposições permanentes. Ou seja, dar um tratamento para os problemas ambientais que a biodiversidade sofreu, que os recursos naturais sofreram – como parte de um passado que tem que ser solucionado – para que seja recuperado o que perdemos. Nesse caso, temos as áreas de reserva legal, as áreas de preservação permanente (APPs). Do outro lado, temos o corpo permanente da lei e eu acho que o texto da Câmara misturava as duas coisas.

ABr - Nos debates promovidos percebi que vários especialistas destacaram a possibilidade de conciliar preservação ambiental a ganho financeiro. Como promover isso?

 

Jorge Viana - Precisamos fazer um aprofundamento nas questões de mérito criando políticas de incentivos para aqueles que estão dispostos a recuperar APPs, reservas legais e dar um tratamento diferenciado à produção familiar. Em 1991, nas mudanças promovidas no Código Florestal, o Brasil começou a querer vincular a liberação de crédito ao averbamento da reserva legal nas propriedades e até hoje nada ocorreu. É óbvio que os mecanismos de controle ajudaram a reduzir o desmatamento, as queimadas e as emissões de gases na atmosfera. Mas é muito importante que transformemos em atividade econômica, para pequenos e médios proprietários rurais, a recomposição de APPs e da reserva legal. Se fizermos isso, entramos nas leis da economia viva e, com isso, políticas de incentivos do governo – como crédito diferenciado, um tratamento melhor para quem protege o meio ambiente àqueles que querem sair de uma situação irregular – passam a ser grandes aliados. O meio ambiente pode ser uma oportunidade de distribuição de renda e um acúmulo econômico.

 

ABr - Como convencer uma base de parlamentares sobre isso, quando existe uma forma consolidada de exploração agrícola no país?

 

Jorge Viana - Não são coisas antagônicas. Ao contrário, o Brasil tem plena condição de continuar aumentando sua produção agrícola. O mundo tem 7 bilhões de pessoas, o Brasil está sendo solicitado pela FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação] para contribuir em oferta de alimentos ao mundo de 20%, e o país precisa aumentar a produção até 2050 em pelo menos 40%. E [isso] é inteiramente possível, na mesma área ou até em área menor do que se produz hoje, seja para pecuária ou produção de grãos. O que temos que fazer é enfrentar o problema de mais de 60 milhões de hectares de áreas degradadas. Para isso, é preciso otimizar o uso da terra, de áreas destinadas à pecuária, para sobrar área para ser incorporada à produção de grãos, por exemplo. Vejo que, quando começamos a ouvir a comunidade científica, começamos a ver o que nossas universidades, centros de pesquisa e os nossos cientistas têm de resposta para os problemas que ficavam meramente na esfera política.

 

ABr - O projeto tem o desafio de trabalhar as questões ambientais vinculando-as às realidades das cidades, como construção em morros e encostas. Vai dar para alterar esse ponto?

 

Jorge Viana - A expansão urbana em áreas impróprias, pondo em risco milhares de pessoas, é uma situação grave que o Brasil tem que enfrentar. Temos que colocar o componente da ocupação urbana nas encostas, nas margens de rios, por esse aspecto do risco. As APPs, nas cidades, tem um aspecto diferenciado da proteção nas áreas rurais. Esse é um aspecto novo, quando o Código Florestal foi feito em 1965, o Brasil era um país rural; hoje é urbano. Estamos ouvindo a comunidade tecnocientífica, a Academia Brasileira de Ciência, representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e essa ajuda está sendo fundamental. O código vai exigir um posicionamento político do Congresso e esse posicionamento, para mim, tem que se basear em duas grandes vertentes: a realidade da sociedade, de quem cria e quem produz e dos que defendem o meio ambiente; e, a outra, baseada na ciência, no conhecimento.

 

ABr - O senhor percebe que já tem quebrado algumas resistências no Senado?

 

Jorge Viana - Há um clima de entendimento. Há um entendimento de que o texto votado pela Câmara, com todo o respeito aos deputados e ao relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), precisa de reparos importantes que começaram a ser feitos e acho que, se aprofundarmos essas mudanças, o setor produtivo rural ganhará segurança jurídica de uma lei clara para continuar produzindo e aumentar a produção. Temos o dever de criar mecanismos legais de proteção de meio ambiente para essa e as futuras gerações.

 

ABr - Não é um prazo curto 20 dias para votar o relatório do Código Florestal na Comissão de Ciência e Tecnologia, como quer o presidente da comissão Eduardo Braga (PMDB-AM)?

 

Jorge Viana - Não, porque os 20 dias, só, não contam. O que conta é o tempo inteiro que o tema tem sido debatido no Senado, com audiências públicas conjuntas das quatro comissões. Já estamos trabalhando há meses. Agora, temos que focar objetivamento no texto, fazer as correções, suprimir o que está a mais e o que causa insegurança jurídica e incluir o que é necessário. Não é possível que, com tanto debate, senadores e senadoras, com a contribuição de todos os setores da sociedade como estamos tendo, não consigam fazer uma lei aplicável no Brasil, que seja boa para quem produz e para quem tem a preocupação com essas e as futuras gerações.

 

ABr - Dá para chegar à Comissão de Agricultura com um texto praticamente acordado?

 

Jorge Viana - Tudo o que recebemos de sugestão estamos tentando incorporar ao texto. Tomara que já se chegue à Comissão de Agricultura com boa parte do que tenho de preocupação incorporada. Mas, o que ficar de fora, certamente na Comissão de Meio Ambiente [onde Viana é relator] que a comissão de mérito, sem dúvida, [será incorporado] para que essa lei atenda à expectativa desafiadora do Brasil de seguir não só como uma referência de produção de alimentos, mas também para que se consolide como potência da biodiversidade e ambiental. (Agência Brasil)

INSUMO: Richa anuncia segunda etapa do programa de distribuição de calcário

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O governador Beto Richa anunciou nesta quinta-feira (06/10) a segunda etapa do programa de distribuição de calcário para pequenos produtores rurais. O repasse de R$ 7 milhões para aquisição do insumo beneficia 13 mil agricultores de 131 municípios paranaenses. O anúncio foi realizado na sede da Cooperativa de Desenvolvimento e Produção Agropecuária, em Mangueirinha, região Sudoeste do Estado. “Há mais de dez anos o Paraná não tinha um programa de distribuição de calcário, desejado pelos nossos produtores rurais. O calcário vai garantir uma série de conquistas para o campo, a partir do aumento da produção no Estado”, disse Richa.

 

Convênio - Para o município de Mangueirinha, Richa e o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assinaram convênio que prevê o repasse de cerca de 1 mil toneladas de calcário, no valor de R$ 70 mil. Desse total, R$ 49 mil estão sendo repassados pelo Governo do Estado e o restante é contrapartida da prefeitura.

 

Retomada - A retomada da distribuição de calcário foi anunciada pelo governador no dia 28 de setembro, em Curitiba. O governo vai distribuir 220 mil toneladas do insumo para 23 mil agricultores em 232 municípios do Paraná. O investimento total na aquisição é de R$ 12 milhões. O calcário é um insumo utilizado como corretivo do solo e eleva a produtividade das lavouras.

 

Primeira fase - Na primeira fase foram liberados cerca de R$ 5 milhões, para atendimento de quase 100 municípios com o repasse de 100 mil toneladas de calcário, beneficiando cerca de 10 mil produtores. “Toda planta e semente precisa de um local favorável para desenvolver seu pleno potencial. O calcário deixa o solo quimicamente mais adequado e os benefícios que gera ajudam a fixar o produtor no campo”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

 

Entre os municípios do Sudoeste que deverão ser beneficiados nesta segunda etapa do programa estão Pato Branco, Salgado Filho, Marmeleiro, Bela Vista da Caroba, Francisco Beltrão, São Jorge do Oeste, Vitorino, Itapejara do Oeste, Enéas Marques, Capanema, Nova Esperança do Sudoeste e Realeza. (AEN)

CARNES: Com embargo, exportação de carne suína à Rússia cai 90% em setembro

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As restrições da Rússia a estabelecimentos exportadores de carnes do Brasil fizeram o país perder espaço nas vendas externas de carne suína brasileira. Em setembro, os embarques totais do Brasil somaram 41.393 toneladas, 18,86% a menos que as 51.012 toneladas de igual mês de 2010, informou a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). A receita com as vendas também caiu, 8,05%, na mesma comparação, para US$ 113,741 milhões.

 

Independência - Segundo a Abipecs, os prejuízos continuam, em decorrência do embargo russo, mas o "setor consolida sua independência em relação àquele mercado [Rússia]". Em nota, o presidente da associação, Pedro de Camargo Neto, diz que "apesar de o Brasil estar exportando muito pouco para a Rússia, o desempenho das vendas externas, em setembro, não foi ruim". Ainda que volumes e receita tenham recuado, o preço médio subiu 13,31% em setembro passado.

 

Países com crescimento nos embarques - Enquanto as vendas à Rússia despencaram - em setembro, a retração foi de 90% em relação a um ano antes -, cresceram os embarques para Ucrânia (alta de 93%), Hong Kong (aumento de 73%) e Argentina (ganho de 8%), informou a Abipecs. Entre janeiro e setembro, as exportações brasileiras de carne suína somaram 412,17 mil toneladas, queda de 5,32% ante igual período de 2010. O faturamento foi de US$ 1,06 bilhão, aumento de 5,53% em igual comparação, segundo a Abipecs.

 

No acumulado do ano, as vendas à Rússia caíram 37,55%, para 117,8 mil toneladas. Ainda assim, o país é o maior cliente do Brasil. (Valor Econômico)

AFTOSA: Paraguai confirma cumprimento de procedimentos do Panaftosa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O diretor do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa, sigla em espanhol), Primo Feltes Bagnoli, garantiu que o país vem adotando todos os procedimentos previstos no manual do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) para controlar o foco da doença notificado no dia 19 de setembro, no Departamento de São Pedro. A região afetada – utilizada principalmente para engorda e terminação de gado - é uma das mais importantes para a pecuária nacional e conta com um rebanho aproximado de 1,4 milhão de cabeças.

 

Endesa - Bagnoli ministrou uma palestra sobre o Sistema Nacional de Emergência Sanitária Animal (Sinaesa) durante o Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa). A promoção do Endesa é uma iniciativa do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O encontro acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo. O diretor do serviço paraguaio reconheceu que a situação é “complicada” e que o país enfrenta um momento “crítico”, mas afirmou que as ações recomendadas em casos de febre aftosa, como delimitação da área, interdição de propriedades e sacrifício de animais (820 já foram mortos), entre outras, estão sendo cumpridas. “Tomamos todas as medidas necessárias para resolver a situação e garantir a qualidade da carne para nossos compradores. Estamos oferecendo informações e solicitando a colaboração dos países do Conesul”, declarou.

 

Fundo de emergência - Até o momento, as autoridades paraguaias calculam que já foram gastos US$ 500 mil do total de US$ 1 milhão do fundo de emergência disponibilizado pelo governo para as ações de contenção da doença. A estimativa é de que as perdas em decorrência da suspensão das exportações de carne bovina cheguem a US$ 300 milhões até o final do ano. O rebanho paraguaio é composto por cerca de 12,5 milhões de cabeças.

 

Palestras - Durante o módulo “Emergências em saúde animal”, debatido nesta quinta-feira (06/10), também foram apresentados o sistema de emergência veterinária dos Estados Unidos, do Uruguai e do Brasil, conhecido como Sistema Brasileiro de Emergência Veterinária (Sisbravet).

 

Programação - Nesta sexta-feira (07/10), estão programadas palestras sobre “Ambiente, biodiversidade e bem-estar animal” e “Prevenção primária em saúde animal”. Na solenidade de encerramento será entregue a “Homenagem Endesa 2011”, um reconhecimento a pessoas físicas e jurídicas que contribuíram de forma relevante para o avanço da defesa sanitária animal no Brasil. A premiação será distribuída em quatro categorias: Serviço Veterinário Federal (Jamil Gomes de Souza/ FFA-DF), Serviço Veterinário Estadual (Erivânia Camelo de Almeida/ Adagro-PE), Setor Privado (José Antônio de Ávila/ MT) e Instituição (Francisco Cavalcanti de Almeida/ CRMV-SP). (Mapa)