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O Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), instituição financeira integrante do maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, o Sicoob, fechou acordo para aquisição da Ponta Administradora de Consórcios Ltda (Consórcio Ponta). A transação foi formalizada nesta segunda-feira (25/07) e vem incrementar os negócios do Sistema, que pretende posicionar o Consórcio Nacional Sicoob entre os dez maiores do ranking nacional.
Pioneira - Há 39 anos no mercado, o Consórcio Ponta foi a primeira administradora de consórcios do Brasil a obter autorização de funcionamento pelo Banco Central (BC), servindo de modelo para a estruturação de outras empresas do segmento. A empresa tem atuação em todo o território nacional, com foco no Distrito Federal e Minas Gerais.
Benefícios - De acordo com o presidente da Confederação nacional do Sicoob, José Salvino de Menezes, a aquisição trará benefícios às cooperativas e seus associados. "O Sicoob ganha muito com a aquisição de uma empresa consolidada no mercado de consórcios. A tradição da Ponta Administradora de Consórcios garantirá aos nossos mais de 2 milhões de associados o acesso seguro e vantajoso a mais um produto financeiro", disse Salvino.
Fortalecimento - Para o diretor-presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada, o negócio fortalece o Sicoob e otimiza o atendimento aos associados. "Temos trabalhado de forma vigorosa no desenvolvimento de soluções financeiras cada vez mais completas e ajustadas às necessidades dos cooperados. Com a integração do Consórcio Ponta ao Sistema Sicoob, ampliamos as possibilidades de atendimento às cooperativas e reforçamos nosso objetivo de torná-las instituições financeiras plenas no atendimento de seus associados", disse Almada. A conclusão da transação será submetida aos processos de praxe, tais como auditorias nas operações da administradora e aprovação dos órgãos reguladores. (Bancoob)
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Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Impacto - Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, "o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco". O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.
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Sensibilidade - Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: "os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.
Produção brasileira - A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país. (Informe OCB)
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A Rússia vai reduzir em 32,2% sua cota global de importação de carne suína para 2012, e em 28,5% a cota de importação de carne de frango, numa clara retaliação à demora de países exportadores em dar o apoio final à sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Se não completamos logo nossa entrada na OMC, as cotas vão cair mais, isso é claro", disse ao Valor o principal negociador russo, Maxim Medvedkov, ontem em Genebra, enquanto fazia pressão para tentar fechar um acordo nas próximas duas semanas.
Cota global - Ele confirmou que a cota global de importação para carne suína cairá de 472,2 mil toneladas atualmente para 320 mil toneladas no ano que vem. Haverá outra cota de 30 mil para cortes específicos de suíno. O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, reagiu à decisão russa: "A prioridade da Abipecs é ampliar os mercados asiáticos, reduzindo a ainda grande dependência do mercado russo", afirmou.
Frango - No caso do frango, a cota global declinará de 350 mil toneladas para 250 mil toneladas. Em relação à cota de carne bovina, Medvedkov não se pronunciou. Mas a tendência, segundo fontes do mercado, é que o nível atual seja mantido, até porque os russos não têm a produção interna necessária.
Sinal - O primeiro-ministro Vladimir Putin já tinha dado na sexta-feira o sinal de redução de cotas para 2012, vinculando indiretamente a medida à demora nas negociações na OMC. "Estamos considerando outras opções nas negociações na OMC, mas que só será possível em caso de um acordo geral, que beneficie nossa indústria", afirmou Putin, segundo agências de notícias.
Oferta melhor - Medvedkov disse que Moscou está "considerando" uma oferta "melhor" no caso da carne suína para o período 2013-2017, uma vez que a Rússia seja aceita como sócia da OMC. "Em vez de 320 mil (a cota de 2012), consideramos cota de 400 mil como oferta de compromisso", afirmou. Isso significa ainda um corte significativo em relação à cota atual e sobretudo em relação à oferta de 532 mil toneladas que os russos mencionavam em 2008.
Pressa - Em todo caso, os russos têm pressa. "Nossa expectativa é de fechar um acordo sobre as carnes nas próximas duas semanas", disse, no exato momento em que a conversa foi interrompida pela chamada da ministra de Desenvolvimento, Elvira Nabiullina, no celular. A ministra tem afirmado que, se os termos gerais de um acordo não forem acertados até o fim deste mês, a entrada da Rússia pode atrasar pelo menos até 2013.
Eleição presidencial - No ano que vem, a Rússia terá eleição presidencial e a capacidade de o governo fazer concessões diminui bastante. Mas a possibilidade de Moscou ser aceito na OMC até o fim deste ano parece pequena. Esta semana, as negociações sobre carnes continuarão provavelmente sem avanços.
Garantia - Medvedkov insistiu que não há nenhuma garantia de que os Estados Unidos e a União Europeia vão abocanhar 60% das cotas para suínos e frango, como têm reclamado o Brasil e outros parceiros. "Queremos estabelecer termos justos de comércio para os principais exportadores de carnes para nosso mercado", disse. "O Brasil, sobretudo, tem insistido em que não haja cota e sim um sistema de importação unicamente baseado em tarifas. Isso é um problema para nós, porque o sistema de cotas nos dá uma certa proteção".
Transição - "Uma vez que entrarmos na OMC, nossos produtores precisarão de um período de transição para concorrer com o produto estrangeiro. Por isso, estamos concordando em sistema unicamente de cotas após 2020", acrescentou. "Nossos produtores de suínos investiram muito para aumentar a produção O que queremos é dar a possibilidade a eles de se adaptarem até 2020 e estar em condições de competir".
Dimensão maior - O problema envolvendo o acesso de carne suína ao mercado russo está tomando uma dimensão cada vez maior. Agora, senadores americanos pediram para a Casa Branca endurecer as condições de acesso da Rússia na OMC, alegando que Moscou vem descumprindo o que tinha prometido aos produtores americanos.
EUA - Os EUA alegam que a Rússia tinha prometido cota específica de 100 mil toneladas para os americanos, em 2008, e agora baixou para 57.500 toneladas, quase metade do que tinha sido acertado. Outro problema é sobre as regras sanitárias e fitossanitárias (Acordo SPS). "Nos comprometemos em cumprir plenamente com as regras da OMC", afirmou Medvedkov. No entanto, parceiros querem que Moscou elimine uma série de medidas antes de entrar na entidade global.
Negociações - Negociações bilaterais entre o Brasil e Rússia ocorrerão ainda esta semana em Genebra. Indagado sobre o embargo temporário à entrada de carnes procedentes de 85 frigoríficos brasileiros, Medvedkov insistiu que isso não tem vínculo com a negociação na OMC. O prazo dado por Moscou para responder ao Brasil se acabava o embargo ou o mantinha expirou na sexta-feira, sem nenhuma resposta por parte dos russos. (Reuters / Valor Econômico)
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Em maio deste ano, mais 4 milhões de bovinos e bubalinos receberam a vacina contra a febre aftosa no Paraná. O número representa 97% do rebanho do estado, estimado em 9,3 milhões de cabeças, conforme a Secretaria Estadual da Agricultura (Seab). No início da campanha, o órgão esperava que a vacinação alcançasse 4,3 milhões de cabeças. De acordo com o Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), pelo menos 14,4 mil propriedades que têm animais enquadrados no perfil para vacinação (de 0 a 24 meses de vida) ainda não imunizaram seu rebanho. Com isso, os proprietários ficam sujeitos a multa, prevista na legislação em R$ 96,09 por cabeça.Apesar de o Paraná não estar com todo o rebanho imunizado, o resultado da campanha é considerado bom pelo diretor do Defis, Marco Antonio Teixeira Pinto, porque "o índice é reconhecido como satisfatório pelas organizações internacionais de saúde animal." A segunda etapa da campanha está prevista para o período de 1º a 30 de novembro de 2011. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nivaldo de Assis Pagliari, negociaram nesta segunda-feira (25) um plano de ações de apoio à agricultura, pecuária e agroindústria paranaenses. O banco tem cerca de R$ 1 bilhão para apoiar atividades na área do agronegócio e quer o apoio da secretaria para o fomento e a organização dos produtores.
Linhas de crédito - A proposta consiste na celebração de convênios que deverão contemplar com linhas de crédito iniciativas de fomento à fruticultura, ovinocaprinocultura e pecuária leiteira; de incentivo à recuperação de solos e cultivo de florestas e à irrigação e construção de poços artesianos. Todas as ações deverão ser executadas na região Centro-Sul do Estado.
Convênios - Conforme a negociação,deverão ser ajustados convênios de cooperação técnico-financeira entre o governo do Estado e o BRDE, com a participação do Instituto Emater, como prestador de serviços de assistência técnica, das cooperativas de crédito Sicredi, Cresol baser, Sicoob e de cooperativas agropecuárias paranaenses. O BRDE vai operar com linhas de crédito previstas nos planos safras para a agricultura empresarial, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e da agricultura familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ofertadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Programas - O programa de modernização e fortalecimento da fruticultura no Paraná visa apoiar com linhas de crédito a implantação e reforma de pomares e melhoramento ou reconversão de espécies de frutas. Os recursos serão aplicados na instalação, ampliação e modernização de unidades armazenadoras, limpeza e transformação das frutas. Outro projeto prevê a modernização e fortalecimento da ovinocaprinocultura e da pecuária leiteira, com apoio à construção e modernização de benfeitorias, aquisição de equipamentos, adequação sanitária, tratamento de dejetos, além da aquisição de matrizes e reprodutores.
Condições - Os financiamentos previstos para esses programas terão taxas de juros de 1% até 6,75% ao ano e prazo total de 96 a 120 meses para pagamento, incluindo carência de até 36 meses. Os empreendimentos individuais serão contemplados com valores entre R$ 130 mil e R$ 600 mil por beneficiário. Os empreendimentos coletivos serão contemplados com linhas de crédito até o valor de R$ 1,2 milhão.
Integração lavoura pecuária - O apoio do BRDE visa ainda apoiar a implantação e modernização dos sistemas integrados lavoura-pecuária e floresta e ainda a recuperação de áreas degradadas e correção de solos no Paraná. Para essas atividades o limite por beneficiário vai de R$ 130 mil até R$ 1 milhão por ano-safra. Para o secretário Norberto Ortigara, não há dúvidas que a intervenção técnica consistente na produtividade da pecuária de corte pode transformar regiões onde a produtividade das pastagens é baixa em áreas altamente promissoras.
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Iniciativas semelhantes - Ortigara disse que já viu iniciativas semelhantes em Goiás, onde extensas áreas infestadas de cupins foram transformadas em pastagens de elevada produtividade. Ele citou pesquisas que estão sendo feitas pelo Iapar no município de Xambré com incentivo à lavoura-pecuária e florestas que estão sendo bem sucedidas.
Florestas comerciais - De acordo com a diretoria do BRDE, o banco também está disposto a financiar a implantação e manutenção de florestas comerciais ou destinadas à recomposição da reserva legal ou de áreas de preservação permanente. O limite por beneficiário é de até R$ 1 milhão por ano-safra com taxas de juros de 5,5% ao ano.
Irrigação - O banco também quer financiar a implantação de sistemas de irrigação para produtores rurais e financiamento para perfuração e instalação de poços artesianos nas propriedades. (AEN)
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Os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram 13% mais carga de janeiro a junho deste ano. De acordo com a administração dos dois canais de importação e exportação, a Appa, o volume total de mercadorias chegou a 19,9 milhões de toneladas, contra 17,68 milhões de toneladas registradas nos primeiros seis meses de 2010. Somente a exportação de soja cresceu 15% ao alcançar 3,95 milhões de toneladas embarcadas. As vendas externas de açúcar também apresentaram significativo incremento em relação ao ano passado, de 22%, e chegaram a 1,58 milhão de toneladas. O Porto de Paranaguá é hoje líder nacional de exportação de farelo de soja, com 37% do volume total, e também de importação de fertilizantes, com 44% das compras do país. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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As exportações de soja paraguaia pelo Porto de Paranaguá voltarão a ser realizadas a partir de agosto, de acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O Paraguai deixou de exportar soja pelo porto há oito anos devido a políticas públicas do estado do Paraná que dificultaram o escoamento de cargas, como a proibição do embarque de soja transgênica em 2003, liberado três anos depois.
Negociadas - De acordo com o diretor de Comércio Exterior da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi), Mario Alberto Camargo, já estão negociadas cerca de 30 mil toneladas de soja para serem exportadas pelo Porto de Paranaguá. "A nossa previsão é que, até o final de 2011, sejam escoadas por Paranaguá 100 mil toneladas de soja paraguaia", disse. Segundo Camargo, existe uma demanda reprimida no Paraguai que permite a movimentação de até 1 milhão de toneladas por ano de soja por meio do porto.
Mais segurança - Camargo afirma que a mudança na administração portuária e das políticas públicas do governo paranaense têm transmitido mais segurança aos empresários paraguaios. "Com este trabalho integrado em várias frentes conseguimos demonstrar que é mais competitivo exportar a soja paraguaia por Paranaguá. Mas o fator preponderante nesta escolha é que o empresário não tem mais medo de escoar pelo terminal porque sabe que não serão criados mais entraves como no passado", disse.
Infraestrutura - Em oito anos sem escoar pelo Porto de Paranaguá, os paraguaios desenvolveram infraestrutura para atender a demanda de exportação da soja produzida no país, segundo a Appa. "Há oito anos, antes da exportação da soja pelos paraguaios ser interrompida em Paranaguá, o Paraguai tinha apenas um porto fluvial. Hoje, são oito. Por isso, nosso trabalho tem sido mais complicado, para oferecer alternativas mais competitivas", explicou Camargo. (Agência Estado)
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Com o superávit primário de R$ 10,48 bilhões registrado em junho, o maior para este mês, as contas do governo central acumularam saldo de R$ 55,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 67,8% da meta fiscal prevista para 2011. O superávit dos seis primeiros meses deste ano foi 123% maior do que o resultado obtido no mesmo período de 2010.
Desempenho - Mesmo com esse excepcional desempenho fiscal até agora, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, não se comprometeu ontem com a obtenção de superávit primário maior que os R$ 81,8 bilhões previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o governo central este ano. "Estamos mirando a meta", disse. "Nem mais, nem menos".
Um pouco maior - Eventualmente, explicou, o superávit do governo central poderá ser um pouco maior, para compensar uma frustração do resultado dos Estados e municípios. O governo central compreende o Tesouro Nacional, o Banco Central e a Previdência Social. Se a arrecadação federal ficar acima do previsto, Augustin disse que o governo "avaliará o que fazer". No primeiro semestre deste ano, a arrecadação foi superior à previsão em R$ 3,8 bilhões, o que levou o governo a elevar suas despesas no mesmo valor.
Gastos obrigatórios - O governo alega que aumentou apenas os gastos obrigatórios, mantendo o contingenciamento de R$ 50,1 bilhões das despesas discricionárias. "O corte permanece, não há nenhuma intenção de flexibilizar isso", afirmou Augustin. O secretário do Tesouro também não vê necessidade de alterar a trajetória da política fiscal para que ela ajude um pouco mais no controle da inflação. "No início do ano, fizemos uma avaliação correta de utilizar a política fiscal para evitar um superaquecimento da economia. O corte de R$ 50 bilhões foi bastante relevante e ele teve um impacto fiscal contracionista mais rápido no início e um pouco menor na sequência", afirmou.
Mercado de trabalho - Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que participou nesta segunda-feira (25/07) de um evento com empresários em São Paulo, a arrecadação cresce, principalmente, devido ao dinamismo do mercado de trabalho. "É o aumento da formalização da mão de obra, puxada pelo mercado domestico ainda forte, que tem ampliado a arrecadação, não a elevação de alíquota de imposto."
Meta fiscal - Ao mesmo tempo, Mantega avalia que a meta fiscal será cumprida. "O gasto público deve crescer menos que a variação do PIB, este é um princípio salutar para a equipe econômica do governo."
Primeiro semestre - No primeiro semestre deste ano, as despesas do governo cresceram menos, em termos nominais, do que a expansão da economia. A elevação dos gastos governamentais foi de 10,8%, enquanto o crescimento estimado para o PIB foi de 12,3%, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A receita total (do Tesouro e da Previdência) aumentou 20,3% na mesma comparação, o que explica o forte resultado fiscal obtido. O governo está, portanto, contendo os gastos, em vez de cortá-los, ajudado pela excepcional arrecadação.
Dado negativo - O dado negativo apresentado nesta segunda por Arno Augustin foi sobre os investimentos públicos, que apresentaram expansão de apenas 1,5% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado. O secretário disse que esse comportamento reflete, em parte, a base de comparação, pois 2010 foi ano eleitoral e as regras eleitorais obrigaram o governo a concentrar os dispêndios nos primeiros seis meses do ano. "O investimento vai reagir no segundo semestre deste ano.
Máquina pública - Os gastos com o custeio da máquina pública, por sua vez, cresceram 12,6% em termos nominais no primeiro semestre, em comparação com igual período do ano. Mesmo assim, o secretário reafirmou sua previsão de que os investimentos crescerão mais do que a expansão nominal da economia este ano e as despesas de custeio, menos.
Funcionalismo público - Mesmo com a decisão do governo Dilma Rousseff de não conceder aumentos salariais e nem realizar novos concursos, a despesa com o pagamento do funcionalismo público federal apresentou aumento de 11,3% nos seis primeiros meses deste ano, passando de R$ 78,2 bilhões em 2010 para R$ 87 bilhões, ou seja, R$ 8,8 bilhões a mais. O Tesouro explicou que esse aumento reflete as reestruturações de carreiras realizadas em anos anteriores. (Valor Econômico)
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O temor dos investidores diante do impasse nos EUA quanto ao aumento do limite de endividamento federal cresceu ontem, à medida que líderes políticos americanos continuam defendendo soluções conflitantes para evitar um possível calote da dívida em agosto. A ausência de sinais públicos de progresso na solução do impasse sobre o teto da dívida emitidos pelos partidos Republicano e Democrata lançou uma sombra sobre os mercados em todo o mundo, tendo os investidores frustrados abraçado ainda mais ativos seguros.
Dólar - O dólar caiu para um mínimo histórico contra o franco suíço, ao passo que o ouro teve uma alta recorde. Títulos do Tesouro dos EUA com longos prazos de vencimento perderam valor, ao passo que em todo o mundo as bolsas de valores permaneceram sob pressão. "O temor de uma possível ruptura da negociação sobre o teto da dívida está visivelmente contaminando os mercados", disse David Rosenberg, economista-chefe da Gluskin Sheff & Associates.
Teto - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou que os EUA precisam elevar o teto de endividamento rapidamente, pois uma perda de confiança na dívida soberana americana teria efeitos graves para o resto do mundo.
Propostas conflitantes - Os líderes republicanos na Câmara dos Deputados e líderes democratas no Senado estavam trabalhando em propostas conflitantes para elevar o teto de endividamento de 14,3 trilhões e controlar os futuros déficits americanos. Não ficou claro se as duas podem ser harmonizadas em tempo suficiente para que o Congresso vote sobre a legislação antes de 2 de agosto, data após a qual os EUA poderão deixar de honrar sua dívida e outras obrigações.
Limite em etapas - Os republicanos querem elevar o limite da dívida em etapas, inicialmente apenas até o início de 2012, seguida por uma reforma mais abrangente dos gastos no longo prazo. Os democratas e a Casa Branca têm se oposto inflexivelmente a um aumento do limite de endividamento de curto prazo e querem uma solução que vigore além das eleições presidenciais de novembro do ano que vem.
Cortes - O plano do presidente da Câmara, John Boehner - em duas etapas -, limitar-se-ia a elevar o limite de endividamento dos EUA em até US$ 1 trilhão, e posteriormente em US$ 1,6 trilhão, de acordo com assessores republicanos citado pela Bloomberg. O plano exigiria US$ 1,2 trilhão em cortes de gastos na primeira fase e US$ 1,8 trilhão na segunda, disseram assessores.
Apoio - Harry Reid, líder da maioria democrata, está buscando apoio à sua própria proposta de elevação do limite de endividamento de uma só vez e, em contrapartida, redução, ao longo da próxima década, de US$ 2,7 trilhão do déficit orçamentário projetado. Nos voláteis negócios da madrugada, o rendimento dos títulos de 30 anos subiu 8 pontos base. A bolsa de Nova York fechou em queda nesta segunda-feira. (Valor Econômico)
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Cerca de 100 dirigentes cooperativistas são esperados, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29/07), em Curitiba, para o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Programação - O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.
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Cerca de 100 dirigentes cooperativistas são esperados, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29/07), em Curitiba, para o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento é promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Programação - O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.
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Na lista das 1.000 Maiores e Melhores Empresas do Brasil, divulgada pela Revista Exame, da Editora Abril, a Cocamar aparece na 339ª posição, com vendas de R$ 1,4 bilhão em 2010. O montante leva em conta apenas os números da cooperativa, sem o faturamento da coligada Transcocamar, que foi de cerca de R$ 150 milhões. Com ele, o total chega a R$ 1,596 bilhão.
Cidade - É a empresa mais bem colocada de Maringá, que tem outras três pontuadas no ranking: a Usina Santa Terezinha (334ª), Frangos Canção (855ª) e a Cia. Sulamericana de Distribuição (930ª). Esta última resultou da fusão de dois grupos de supermercados (São Francisco e Canção). Em 2011, quando planeja faturar R$ 1,9 bilhão individualmente e R$ 2,1 bilhão na soma do grupo, a Cocamar deve avançar várias posições na lista. O salto se deve, em parte, à presença da cooperativa a partir de meados de 2010 também na região de Londrina. No total, conta com 54 unidades operacionais que prestam atendimento a mais de 10 mil produtores associados. (Imprensa Cocamar)
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Firmes na construção de um alinhamento sistêmico para o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), representantes de 23 três estados mostraram esta semana o que as unidades estaduais estão planejando para o futuro do cooperativismo. Eles foram recebidos pelo superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e pela assessora de Gestão Estratégica da instituição, Karla Oliveira.
Diversidade - "A diversidade dos estados é grande, e por isso é necessário que possamos conhecer de perto as demandas, pois só assim teremos condições de nos posicionar e elaborar estratégias para o aperfeiçoamento do cooperativismo como um todo", diz Karla. Para ela, as reuniões que aconteceram esta semana foram fundamentais para dar continuidade ao processo. Apesar de todas as unidades fazerem seus relatórios individualmente, é necessário, em algum momento, fazer uma avaliação mais criteriosa dos processos".
Acre - O Acre, por exemplo, apresentou o seu planejamento nesta sexta-feira (21/07). O superintendente do Sescoop/AC, Emersom Gomes, disse que a proposta trouxe diretrizes necessárias para o avanço do setor. "Já estamos percebendo um crescimento importante, pois em 2006 a participação de pessoas em cooperativas no estado era de 3%, hoje já temos 15%". Outro ponto destacado pelo superintendente é a preocupação quanto a um futuro favorável para o cooperado, de maneira integrada e sustentável, por meio de formação profissional, promoção social e monitoramento das cooperativas.
Modelos - O presidente da OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, ciente da importância de um alinhamento para os projetos do sistema cooperativista, desembarcou em Brasília entusiasmado. "Estamos criando modelos para os nossos projetos que vão facilitar o nosso trabalho para os próximos quatro anos". Para ele, as ações planejadas vão além das ações no âmbito do sistema, elas prevêem uma maior aproximação com a sociedade.
Linhas de ação - Geci Pugan, superintendente do Sescoop/SC, foi enfático: "não estamos inventando a roda, o que estado tem feito está alinhado com o Planejamento Estratégico do Sescoop nacional. O mesmo estabeleceu as grandes linhas de ação, sem deixar de lado a autonomia de cada estado". (Informe OCB)
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A tradição da Unimed em apoiar o esporte brasileiro atinge novo patamar. A Unimed do Brasil, a Central Nacional Unimed e a Seguros Unimed uniram forças e firmaram parceria com o Instituto Superar, apoiando atletas paraolímpicos e contribuindo para que eles tenham amparo e condições para treinar e desenvolver suas habilidades nas modalidades que representam o país.
Esporte adaptado - O Instituto Superar é uma entidade sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento da pessoa com deficiência física por meio do esporte adaptado, agindo como provedor de recursos e foco na inclusão social. Em seu quadro de atletas, estão os melhores paraolímpicos do Brasil, como o judoca cego Antônio Tenório, medalhista de ouro em quatro edições dos Jogos Paraolímpicos, e o nadador Daniel Dias, que trouxe nove medalhas da Paraolimpíada de Pequim, mesmo tendo má formação nos braços e pernas.
Comunidade - Para o representante Nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas (OCB), José Abel Ximenes, o apoio das instituições da Unimed ao esporte paraolímpico demonstra o interesse em ajudar a comunidade, algo que está intrínseco em seu 7º princípio na qual as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades por meio de políticas aprovadas pelos membros.
Reconhecimento mundial - Hoje, o Brasil já é reconhecido mundialmente como um país de alto potencial no paradesporto. Nas Olimpíadas de Pequim (2008), a Equipe Olímpica Brasileira ficou em 24º lugar no ranking geral com 16 medalhas, sendo três de ouro; enquanto a Equipe Paraolímpica Brasileira ficou em 9º lugar, com 43 medalhas, sendo 16 de ouro. No ano passado, o Brasil terminou em 5o lugar no mundial de natação na Holanda. No início de 2011, aconteceu o Mundial de Atletismo na Nova Zelândia, quando conquistamos a 3a posição.
Parceria - A parceria do Sistema Unimed com o paradesporto acontece desde 2003, envolvendo, entre outros, o fornecimento de planos de saúde para 300 atletas paraolímpicos e patrocínios de uma série de avaliações e exames. (Com informações Portal Fator Brasil)
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As regras que ampliam a portabilidade dos planos de saúde entram em vigor nesta quarta-feira (27/07), informa o Procon-PR. Estabelecidas pela Resolução Normativa 252, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as regras estendem o direito à portabilidade a beneficiários de planos coletivos por adesão, criando também a portabilidade especial para clientes de planos extintos. As operadoras de planos de saúde tiveram 90 dias para a adaptação.
Prazo - Conforme a resolução, foi ampliado de dois para quatro meses, a partir do aniversário do contrato, o período que o consumidor pode optar pela portabilidade e a operadora deverá comunicá-lo desta possibilidade nos boletos de pagamento ou em correspondência específica. Foi também reduzido de dois para um ano o período de permanência no plano, antes do pedido da segunda portabilidade.
Plano compatível - Pela determinação, o beneficiário deve buscar um plano compatível com o contrato atual, com faixa de preço igual ou inferior e não poderá haver cobrança de taxa para requerer a portabilidade. Também não há mais necessidade do plano ter a mesma abrangência geográfica.
Direito - Passam a ter o direito a exercer a portabilidade os beneficiários de planos coletivos por adesão, isto é, planos contratados por pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial. "A possibilidade do consumidor mudar de plano de saúde, sem precisar cumprir novas carências, é uma realidade desde abril de 2009 para os planos novos, aqueles contratados a partir de 1º de janeiro de 1999, quando ocorreu a regulamentação do setor, e para os planos adaptados. É um avanço importante, mas os órgãos de defesa do consumidor esperam que a norma ainda seja aperfeiçoada para permitir a portabilidade a qualquer tempo, inclusive para os planos antigos", diz a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano.
Portabilidade especial - Com a criação da portabilidade especial de carências será possível a contratação de um plano privado de assistência à saúde - individual ou familiar ou coletivo por adesão - na mesma ou em outra operadora, em tipo compatível, em situações especiais como no cancelamento de registro da operadora pela ANS ou liquidação decretada. Também o beneficiário que tiver o seu vínculo com plano privado de assistência à saúde, coletivo por adesão ou empresarial, extinto em razão de morte do titular do contrato poderá exercer a portabilidade especial, no prazo de 60 dias da extinção de seu vínculo.
Como fazer - Para fazer a portabilidade de carências, o usuário deve seguir os seguintes passos:
1) Consulte o Guia ANS de Planos de Saúde, no endereço eletrônico www.ans.gov.br e localize os planos compatíveis.
2) Contate a operadora escolhida e peça a proposta de adesão. Não saia do seu atual plano de saúde antes da resposta da operadora.
3) Na data da assinatura da proposta de adesão, apresente cópias dos comprovantes de pagamento dos três últimos boletos, comprovante de permanência do plano de origem e relatório de compatibilidade do Guia ANS de Planos de Saúde.
4) Após a assinatura da proposta de adesão, aguarde a resposta da operadora do plano de destino por até 20 dias.
5) A proposta é considerada aceita se a operadora de destino não responder neste prazo. Porém, é recomendável contatá-la para confirmar a adesão e solicitar a nova carteirinha.
6) O contrato do plano de destino entra em vigor 10 dias após a aceitação da operadora.
7) A operadora de destino deverá entrar em contato com a operadora de origem e com você, informando a data de inicio de vigência do contrato.
8) É recomendável que o consumidor também avise a operadora do plano de origem que exerceu a portabilidade de carências e informe a data de inicio da vigência do contrato que será a mesma da rescisão do contrato do plano de origem. (AEN)
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Ao determinar, no início do governo, que a economia teria que ter um "pouso suave", com desaceleração paulatina do crescimento e manutenção de uma "razoável" oferta de emprego, a presidente Dilma Rousseff delimitou o raio de ação do Banco Central para o controle da inflação. "Desde o início fizemos uma pauta clara: controlar a inflação e, para isso, fazer um ajuste na nossa política de gastos com custeio e investimentos e, também, cumprir o superávit primário que nós nos comprometemos a fazer", disse a presidente, em conversa com um pequeno grupo de jornalistas.
Danoso - "Fazer a convergência da inflação para a meta de 4,5% no curtíssimo prazo seria danoso. Derrubaria o crescimento econômico para zero e não resolveria a inflação", argumentou a presidente, explicando que uma contração da atividade econômica para derrubar os preços acabaria por comprometer o aumento da oferta, necessário para que o país cresça sem pressões inflacionárias.
Desempenho fiscal - Ela chamou a atenção para o desempenho fiscal dos primeiros cinco meses do ano, quando o governo central produziu superávit primário de R$ 45,5 bilhões, mais da metade do compromisso para o ano -R$ 81,7 bilhões. "Estamos com sobra e não vamos gastar essa sobra, porque tenho compromisso com o controle da inflação", garantiu. "Estamos usando todos os instrumentos que todos concordam que têm ser usados para conter a inflação. E estamos tentando isso com algum sucesso."
Diagnóstico - A partir do diagnóstico de que a inflação, cuja aceleração já vinha do segundo semestre de 2010, era resultado do descasamento entre a oferta e a demanda, caberia ao BC, através do arsenal de política monetária, conter a expansão do consumo sem "derrubar" o crescimento nem provocar desemprego. Frente a esse quadro, o Banco Central teve que optar por uma política de aumento gradual da taxa de juros e pelo uso de instrumentos macroprudenciais para controlar a expansão do crédito em setores pré-determinados. "Acho que o BC tem tomado as medidas de forma correta, usando a taxa de juros como principal mecanismo, mas sem deixar de usar instrumentos macroprudenciais", afirmou Dilma. Sem se comprometer com prazo nem garantir que fará a convergência da inflação para a meta em 2012 a qualquer preço, ela disse: "Espero que a convergência se dê no menor prazo possível".
Câmbio - Outra informação importante dada pela presidente na entrevista refere-se à taxa de câmbio. Apesar das recorrentes declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo usará um arsenal de medidas para conter a apreciação do real sobre o dólar, Dilma foi clara ao descartar, no momento, medidas mais ousadas nessa direção. "Você acha que a gente pode fazer alguma coisa num momento em que não se sabe se o pessoal está brincando na beira do abismo ou se, de fato, está criando uma rede de proteção para não cair no abismo?", indagou a presidente.
Situação norte-americana - Embora a situação dos EUA, hoje, seja dramática, diante da resistência do Congresso em aumentar o teto da dívida pública, Dilma não acredita na possibilidade de um default americano. "É uma coisa tão absurda, mas nunca se sabe da irracionalidade da política." Na Europa, o último pacote de socorro iniciou um processo - "foi um Plano Brady para eles" -, mas tudo indica que não será suficiente. "De qualquer forma, o mundo está andando de lado. Deixa ele andar para frente ou para trás que a gente faz...", indicou a presidente.
Indústria - Ela vai anunciar, nos próximos dias, medidas que podem ajudar a indústria nacional a conviver com o câmbio apreciado por mais um tempo. São incentivos fiscais para a produção de manufaturados exportáveis, aumento da exigência de conteúdo nacional para a produção, compras governamentais direcionadas para estimular o índice de nacionalização e novos instrumentos de defesa comercial.
Desoneração - A presidente não detalhou as medidas, que serão anunciadas dia 2 de agosto, "porque ainda não há decisão", mas adiantou que a desoneração da folha de salários das empresas - iniciativa prometida há cinco anos por Mantega - não fará parte desse novo programa de inovação. "A desoneração virá na sequência", disse. Não se espera que esses estímulos compensem, mesmo que parcialmente, a sobrevalorização brutal da taxa de câmbio para a indústria, mas, de qualquer forma, são medidas que podem reduzir um pouco o custo de produção no país.
Atração de "cérebros" - Há outras providências que o governo espera poder anunciar em breve, segundo a presidente. Uma delas, que está sendo estudada pelo Ministério da Educação, é aproveitar a crise nos EUA e Europa para atrair "cérebros" de fora para o país. O MEC avalia a possibilidade de criar uma carreira temporária para professores estrangeiros nas universidades brasileiras. Seria um contrato por cinco anos, renováveis por mais cinco.
Nasa - Segundo Dilma, fala-se que a Nasa, a agência espacial americana, por exemplo, demitiu 4 mil engenheiros desde a crise de 2008. Esse programa seria a contraface externa para o Brasil sem fronteiras, que pretende enviar para as 30 melhores universidades do mundo 75 mil estudantes do país. Eles serão escolhidos entre os melhores do Enem, do ProUni e das faculdades privadas. O governo estima gasto de R$ 3 bilhões com a concessão de bolsas para manter esses estudantes no exterior. (Valor Econômico)
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Mesmo cautelosa com a forte valorização do real e do preço dos insumos, a avicultura paranaense fechou o primeiro semestre de 2011 com o maior volume e faturamento nas exportações dos últimos cinco anos. Os dados são do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), com base em levantamento da Secretaria do Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Acumulado - O acumulado nos embarques nos seis primeiros meses de 2011 foi de 499,7 mil toneladas de frango - contribuindo com 25,89% da exportação avícola do Brasil, o que rendeu ao setor um faturamento de U$ 968,44 milhões. Os números representam um crescimento em relação a 2010 de 4,5% e 19,4%, respectivamente. No ano passado, foram exportados 477,29 mil toneladas, com um faturamento de U$ 780,57 milhões.
Agregação de valor - "Mesmo com o câmbio desfavorável, estamos conseguindo agregar valor aos nossos produtos. Isso é devido à disponibilidade e à variedade que as indústrias avícolas do Paraná apresentam", explica o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Segundo ele, além da quantidade produzida, é preciso destacar também a qualidade do frango de corte produzido no Paraná, fruto de investimentos em genética, manejo, ambiência e sanidade. "Uma das principais estratégias adotadas por essas indústrias para ter forte penetração em todo o mundo, é investir em cortes específicos, respeitando padrões culturais e religiosos de diferentes países", revela.
Destinos - Principal produtor e exportador de frango de corte do país, atualmente, o Estado comercializa com 120 destinos no mercado externo. Na lista de principais destinos estão países do Oriente Médio (como Arábia Saudita, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Kwait e Egito), Japão, Venezuela, Holanda, África do Sul e Alemanha, que concentram cerca de 65% do volume das vendas paranaenses para o mercado externo.
Abate - Os níveis de produção do Paraná também mantiveram bons números nesse primeiro semestre. O estado abateu 692.471.019 cabeças de frango, 5,71% a mais que em 2010, quando foram abatidas 652.940.706 cabeças em todo estado no mesmo período. Esse é o maior número semestral dos últimos cinco anos na produção avícola do estado, que vem avançando a cada ano, com um aumento de 31,11% em relação a 2007.
Consumo interno - Além de grande produtor de frango, o Paraná também é um grande consumidor do produto. "Somos um estado que tem tradição no consumo de frango, por isso temos uma demanda alta pelo produto no nosso mercado interno. O mercado brasileiro também tem um bom índice de consumo, o que mostra a força da carne de frango na economia nacional", analisa Martins. No ano passado, o brasileiro consumiu em média, 44 quilos de frango. Em 2007, o consumo foi de 37 quilos, de acordo com informações da União brasileira da Avicultura (Ubabef).
Desafio - "Nosso desafio é manter essa posição de destaque nacional tanto na produção quanto nas vendas de aves, incentivando os avicultores do estado a continuar priorizando o controle e na qualidade do frango que é produzido aqui", avalia Martins. (O Estado do Paraná)
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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, discutiu na última sexta-feira (22/07) com produtores e vereadores de Palmas a execução de um plano de revitalização dos pomares de maçã na região Sul do Paraná. O município é responsável pela produção de 13 mil toneladas de maçã por ano e o plano prevê a renovação dos pomares, que poderão ser consorciados com o plantio de frutas de caroço, para dar sustentabilidade financeira ao produtor durante o ano todo.
Acesso ao crédito - Os produtores solicitaram o apoio do secretário Ortigara junto a instituições financeiras, de forma a ampliar o acesso ao crédito para renovação dos pomares, inclusive com cultivares mais modernas e produtivas. O plano apresentado prevê a implantação de cerca de 100 hectares de pomares por ano, durante cinco anos. Ortigara falou de seu interesse em apoiar um polo forte de fruticultura no Paraná e disse que a maçã pode ser contemplada com uma linha de financiamento. Porém, ele destacou que um plano de renovação deve ser apoiado em elevada tecnologia para que os produtores alcancem produtividade, qualidade e tenham condições de colocar bem o produto no mercado, e consequentemente saldar os financiamentos.
Renovação dos pomares - O vereador Juraci Antoneli lembrou que uma parcela dos produtores de frutas de Palmas está decidida a renovar os pomares, reativar a produção de maçã e tornar o setor produtivo. Porém, a produção de mudas é muito cara e inviabiliza a recuperação do setor. O plano apresentado, observou, sinaliza um futuro promissor para a produção de maçãs e de frutas de caroço de clima frio e temperado na região Sul do Estado.
Auge - A produção de maçã no município de Palmas alcançou seu ponto alto na safra 2006/07, quando a área ocupada chegou a 1.000 hectares e a produção foi de 26.520 toneladas, praticamente o dobro da atual. Depois disso, os produtores entraram em crise, ficaram endividados e não conseguiram fazer a renovação dos pomares com tecnologia. Segundo Ortigara, a maçã deve ser cultivada em sistema adensado, que permite uma condução mais adequada por produtor. O secretário se dispôs a discutir com o Iapar e a Codapar uma parceria para produção de mudas em apoio ao produtor. A solicitação dos produtores de maçã é o apoio para produção de cerca de 400 mil mudas de cultivares mais modernas.
Preparo do solo - Os produtores solicitaram também incentivos para preparo do solo com a aplicação de calcário, fósforo e potássio, elementos que contribuem para a recomposição da fertilidade. Será discutida também a instalação de um campo experimental de frutas de caroço no município de Palmas, para que os produtores tenham alternativas de produção durante todo o ano.
Condições adequadas - Segundo os produtores, a região de Palmas, por ser uma das mais frias do Estado, reúne condições para produção de frutas de caroço e uva de mesa de elevada qualidade em outros períodos do ano, que não coincidem com o cultivo da maçã. Sem a dependência da sazonalidade que restringe a geração de renda a um período de apenas cinco a seis meses por ano, os produtores ganham mais sustentabilidade, mantendo produção e renda durante todo o ano.
Mapa - O presidente da Associação Paranaense de Fruticultura (Frutipar), Paulo Carlos Cosmo, solicitou ao secretário apoio para realização de um mapa da produção de frutas no Estado. Segundo ele, o Paraná tem condições de retomar a produção de frutas, mas para isso é necessário promover a união dos produtores com a pesquisa agroeconômica. (AEN)
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O setor cooperativista registrou um bom desempenho quanto à utilização dos recursos do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) na safra 2010/11, com aplicação de R$ 2,5 bilhões, o que equivale a 125% do total programado. O valor é ainda 258% superior ao contratado no mesmo período da safra anterior. O balanço foi divulgado pelo Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa), na quinta-feira (21/07). De acordo com o Mapa, a agricultura empresarial contratou um total de R$ 94,2 bilhões dos R$ 100 bilhões disponibilizados na safra 2010/11. Em relação à safra anterior, quando foram liberados R$ 86,7 bilhões, houve crescimento de 8,6% nas aplicações de custeio, comercialização e investimento.
Cenário favorável - Na avaliação do gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra, esse resultado positivo é consequência de uma safra boa, com produção recorde atingindo 161 milhões de toneladas em todo o País, e preços atrativos de mercado a partir do segundo semestre de 2010. "Dessa forma, os produtores tiveram condições bastante favoráveis para captar recursos e de ter capacidade de pagamento. Normalmente, a falta de garantia e de viabilidade econômica são dois pontos que dificultam o acesso aos limites de financiamento por parte dos produtores. Embora a questão da garantia ainda represente um obstáculo, o mercado mais promissor possibilitou aos agricultores buscar o crédito com mais confiança, principalmente para o custeio", acrescentou Turra. "Em relação aos investimentos para os produtores, o índice de adesão foi menor porque o risco é maior, já que os pagamentos são de médio e longo prazos", acrescentou.
Cooperativas - No caso das cooperativas, a situação foi diferenciada porque, no Paraná, por exemplo, os recursos do Procap-Agro, têm sido importantes para viabilizar os projetos de agroindustrialização. "Somente nos últimos dez anos, as cooperativas paranaenses investiram R$ 7,6 bilhões nessa área. É como se fosse uma locomotiva que está andando e não pode parar, pois há muitas plantas em construção e obras de ampliação sendo realizadas ao longo dos últimos anos. São ações que estão no embalo, com manutenção de investimentos, e a nossa expectativa é de que o processo continue", frisou o gerente da Ocepar. De acordo com ele, o Paraná é o estado que mais capta recursos do Procap-Agro no País, financiando, em média, 40% do total.
Remanejamento - Turra explica ainda que o montante contratado no programa pelas cooperativas na safra 2010/11 superou em 25% o inicialmente previsto devido à mobilização das cooperativas. "O governo federal, contemplando reivindicação do setor, viabilizou mais recursos para atender à crescente demanda das cooperativas, remanejando verbas já equalizadas pelo Tesouro Nacional de um outro programa,o Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária), para o Procap-Agro, possibilitando superar o valor anteriormente destinado por meio da linha", completou.