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JOVEMCOOP I: Juventude discute futuro no campo

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Aproximadamente 340 jovens cooperados de diversos municípios do Paraná se reuniram nesta quinta-feira (21/07) para debater o atual cenário e as perspectivas para o futuro da atividade agropecuária. Eles participam do 20º Encontro Estadual da Juventude Cooperativista (Jovemcoop), que termina nesta sexta-feira (22/07) no Parque Governador Ney Braga, em Londrina. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participa do encerramento.

Objetivos - Dentre os objetivos do evento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR) e pela cooperativa Integrada, também estão a troca de experiências e a divulgação dos valores do cooperativismo, bem como a discussão de assuntos ligados à sucessão familiar na atividade agrícola. Os jovens participaram de palestras e de uma oficina que apresentou cases de sucesso da juventude cooperativista. Nesta sexta de manhã, eles passaram por uma integração lúdica e outras oficinas.

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Frequência constante - De acordo com a assessora de cooperativismo da Integrada, Lívia Favoreto, cerca de 200 jovens, tanto filhos de cooperados quanto os que já são cooperados independentes, frequentam constantemente cursos, treinamentos e palestras promovidas pela cooperativa com o intuito de disseminar esse formato de negócios. ''Damos mais enfoque àqueles jovens que pretendem dar continuidade à atividade rural, mas também incentivamos os demais a permanecer no setor'', esclareceu.

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Potencial agropecuário - O engenheiro agrônomo da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, apresentou a palestra ''Tendências do Agronegócio'', em que ressaltou o potencial de expansão da agropecuária brasileira. ''Estamos trabalhando para que os jovens tenham a visão de que são produtores de alimentos'', afirmou. Segundo ele, a sociedade urbana exerce uma pressão muito grande para tirá-los do meio rural, mas as facilidades do meio urbano estão chegando ao campo.

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Caminho - ''Queremos mostrar ao jovem que organizar a produção por meio de uma cooperativa é o caminho para o desenvolvimento e a emancipação econômica. Assim, vamos conseguir manter ele no campo com qualidade de vida e renda'', ressaltou. O agrônomo também lembrou da preocupação com a sustentabilidade da atividade e dos desafios da produção nacional que ainda precisam ser superados, como a necessidade de investimento em infraestrutura, logística e sanidade agropecuária.

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Resultado econômico - Mafioletti afirmou que atualmente 85% da sociedade brasileira é urbanizada. Segundo ele, a alternativa para competir com os atrativos da cidade é obter resultado econômico na atividade rural. ''O meio rural tem condições efetivas de ser alternativa boa de renda'', salientou. Segundo ele, a busca por formação, medida essencial na atividade, demonstra que a permanência no meio rural não é apenas resultado da falta de opção. ''Hoje o produtor está na área rural porque quer estar lá''. Mafioletti revelou que no ano passado o Sescoop/PR treinou mais de 100 mil pessoas em todo o Paraná.

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Incentivo - O agrônomo afirmou que minimizar as diferenças entre as gerações, como, por exemplo, incentivar a participação dos jovens na tomada de decisões e na administração da propriedade, também pode criar condição mais favorável ao jovem no campo. (Com informações da Folha de Londrina)

JOVEMCOOP II: Jovem, agricultor e satisfeito

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Mauri Backers se tornou cooperado aos 21 anos e hoje atua ao lado dos pais e de mais dois irmãos em uma propriedade de 85 hectares no município de Mercedes, Oeste do Paraná. A lavoura familiar, que está presente na família desde os avós de Backers, produz soja, milho, frango, gado de leite e peixe. ''Sempre tive vontade de ficar no campo. Meus pais queriam que eu saísse e fosse para a cidade, mas eu quis ficar'', contou Backers.

Cooperativa - Após se formar em colégio agrícola, o jovem frequenta constantemente cursos e treinamentos ofertados, sendo que essa foi a sexta vez em que participou do Jovencoop. Segundo ele, a cooperativa é o principal fator que possibilita ao jovem continuar na atividade agrícola, tanto pela questão econômica quanto pela troca de experiências.

 

Administração da propriedade - Suzana Knapp Pienez, associada da Cooperativa Lar há seis anos, revelou que desde os 13 anos já participava dos trabalhos desenvolvidos pela instituição junto aos jovens. Hoje, aos 27 anos, ela divide com a família a administração da propriedade de 56 hectares em São Miguel do Iguaçu, oeste paranaense. Na área, são cultivados soja e milho, além da atividade avícola. Suzana afirmou que está apenas aguardando a aprovação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para dar início à suinocultura.

 

Atuação - Formada em administração de empresas e com pós-graduação em recursos humanos, Suzana nunca deixou de atuar na área rural. ''Eu cheguei a pensar em sair, mas como participava das atividades com outros jovens da cooperativa, vi muitos que não deram certo na cidade'', relatou. Em 2005, a jovem assumiu a coordenação das atividades com jovens da cooperativa e em 2009 integrou o conselho fiscal. Este ano participa do comitê central da Lar e coordena as atividades da cooperativa.

 

Planejamento e administração financeira - Em relação à aplicação de sua formação no trabalho diário, Suzana é enfática. ''O trabalho na lavoura também exige planejamento e administração financeira'', ressaltou. Além disso, apontou a jovem, a remuneração é maior do que se estivesse exercendo a profissão em algum escritório da cidade. Suzana também revelou que possui todas as tecnologias e conforto disponíveis na área urbana. (Folha de Londrina)

JOVEMCOOP III: Meio rural já se assemelha ao urbano

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Durante o evento, o doutor em comunicação, Dado Schneider, ministrou a palestra ''Relação entre Geração X e Y'', na qual ressaltou que os jovens que vivem na zona rural hoje conseguem usufruir dos melhores aspectos das duas realidades: a tranquilidade do campo e as tecnologias da cidade. ''O objetivo é desmistificar a ideia de que a cidade é melhor do que o campo, pois o jovem pode ter o melhor dos dois mundos'', afirmou. Segundo ele, grande parte dos conflitos entre a geração X - composta por pessoas nascidas entre 1964 e 1982 - e a geração Y - nascidos entre 1982 e 1998 - ocorre porque muitos pais enfrentaram adversidades na época em que o campo não possuía as facilidades de hoje e, por esse motivo, não querem que os filhos passem pela mesma situação. ''Vou apresentar as alternativas e deixar que os próprios jovens cheguem a uma conclusão'', observou.

Capacitação - Segundo Schneider todo esse processo precisa passar pela capacitação. ''O jovem precisa se capacitar para trabalhar com a plataforma que utiliza, falar inglês, conhecer informática, enfim, ser um profissional do século XXI'', salientou. Sem isso, Schneider alertou que o jovem pode ficar à margem do desenvolvimento da atividade rural e também deslocado da realidade vivida nos centros urbanos. (Folha de Londrina)

RAMO TRANSPORTE: OCB organiza encontro para cooperativas do setor

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participará da maior feira de insumos, serviços e logística para o agronegócio, a Agrinsumos Expo&Business, que será realizada na próxima terça-feira (26/7), em São Paulo. Durante o evento, a instituição vai promover o I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas, com o objetivo de identificar oportunidades comerciais e aumentar a representatividade desse setor no mercado. O encontro oferece às cooperativas do ramo boas oportunidades para angariar potenciais clientes ou parceiros.

Importância - O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca a importância do setor de distribuição e revenda de produtos agropecuários para as cooperativas que atuam no campo. "Esses são artigos essenciais para viabilizar a produção. E, nesse contexto, no sentido de atender seu quadro de associados de forma mais econômica, barateando o processo de compras, as próprias cooperativas se tornam revendedoras. Essa é uma atividade que muitas vezes supera a comercialização da produção, representando uma grande parcela dos negócios", declara o presidente.

 

Público- alvo - A Feira Agrinsumos, que tem como público-alvo traders, produtores rurais, indústrias, multinacionais e outras empresas de transporte, permitirá que as cooperativas de transporte de cargas de diferentes estados se conheçam, troquem informações e formem alianças estratégicas. Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, a demanda por logística e soluções criativas está crescendo e as cooperativas e empresas transportadoras de cargas integram um mercado dinâmico e otimista, com sinais de vitalidade. "A cada dia, a disputa para ofertar soluções construídas sob medida, tanto para as cargas industriais quanto para as commodities, aumenta. É por isso que as cooperativas devem buscar soluções conjuntas, por meio da intercooperação, e também ofertar serviços especializados e de maior custo benefício.", diz.

 

Serviço - A Feira Agrinsumos Expo&Business ocorrerá  de 26 a 28 de julho, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). O I Encontro de Cooperativas de Transporte de Cargas está marcado para o primeiro dia do evento, das 13h às 18h. (Informe OCB)

INPI: INPI alerta sobre agentes habilitados

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Tem aumentado o número de reclamações e denúncias sobre agentes e escritórios que se intitulam "representantes", ou "habilitados para atuar junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Entre as denúncias estão as cobranças indevidas e abordagens que não são verdadeiras e intimidam os clientes.

Agentes - É importante dizer que o INPI cadastra Agentes da Propriedade Industrial (API), os quais encontram-se habilitados para atuar como procuradores junto ao Instituto, mas não são representantes do INPI. O exercício da profissão de Agente da Propriedade Industrial exige conduta compatível com os preceitos e princípios da moral individual, coletiva e profissional conforme disposto no Código de Conduta Profissional, promulgado pelo Resolução 195/2008. Qualquer dúvida em tais procedimentos consulte o site http://www6.inpi.gov.br/. (Informe OCB)

TRIGO: Nova classificação comercial é tema da Reunião Brasileira de Pesquisa

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A partir de julho de 2012, começa a vigorar a nova classificação comercial do trigo brasileiro. Para se adequar à regulamentação, as empresas obtentoras, responsáveis pelo desenvolvimento genético do trigo, precisam reclassificar todas as cultivares que estão no mercado em parâmetros que definem os trigos em melhorador, pão, doméstico, básico ou outros usos. A maioria dos trabalhos científicos inscritos na V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (V RCBPTT) apresentarão avaliações de qualidade tecnológica das cultivares. O evento acontece de 25 a 28 de julho, na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados/MS.

Consumo - O consumo anual de trigo no Brasil é de 10 milhões de toneladas, dos quais 60% têm como destino a indústria de panificação, o que exige trigo da classe pão, com força de glúten (W) superior a 220, requisito mínimo para a fabricação do pãozinho francês, com casquinha crocante e bom volume. Este é o principal motivo que levou a mudança na classificação técnica do trigo, onde o valor mínimo da força de glúten para o enquadramento como trigo pão passa de 180 para 220. A indicação do trigo brando deixa de existir com a inclusão do trigo de uso doméstico (W=160), básico (W=100) e outros usos para qualquer valor abaixo de 100.

 

Reclassificação - De acordo com o Chefe-Geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, a primeira ação dos obtentores é a reclassificação de todas as cultivares a partir de parâmetros definidos pelas instituições de pesquisa ainda no mês de maio. Na Embrapa Trigo a nova reclassificação prevê que num volume de amostras, 60% precisam apresentar força de glúten acima de 220 para classificar como trigo pão. "É uma maior segurança para o produtor, já que o valor varia muito em função das condições climáticas de cada região e de cada nova safra", afirma Sergio Dotto.

 

Tendência -  A característica genética da cultivar de trigo determina sua aptidão tecnológica para indicação de uso final, seja doméstico ou industrial. "Para assegurar maior liquidez ao trigo, a tendência do produtor é optar somente por cultivares tipo pão. Hoje são mais de 100 cultivares de trigo disponíveis no mercado, oferta que certamente será menor para atender a demanda por qualidade", afirma Sergio Dotto.

 

Gargalos - O chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste e presidente da comissão organizadora do V RCBPTT, Claudio Lazzarotto, explica que a qualidade de panificação e a estabilidade das cultivares de trigo recomendadas têm sido alguns dos gargalos para a comercialização do trigo produzido no Brasil, principalmente em Mato Grosso do Sul. "Os novos parâmetros referenciais de qualidade darão ao produtor rural maiores garantias de produção de trigo de boa qualidade, preço e liquidez. Para a indústria moageira, a nova classificação técnica para o trigo brasileiro dará a tranquilidade de compra de grãos que atendam suas necessidades", disse ele. Lazzarotto enfatizou, ainda, que a qualidade do trigo deverá ser um dos pontos fortes de debates durante a reunião da próxima semana, como resposta da pesquisa às necessidades da sociedade.

 

Trabalhos científicos - A V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (V RCBPTT) encerrou o prazo de submissão de trabalhos na terça-feira, 19 de julho, com 90 artigos registrados nas áreas: solos e nutrição vegetal; transferência de tecnologia e socieconomia; fitopatologia; entomologia; ecologia, fisiologia e práticas culturais; além de melhoramento, aptidão industrial e sementes. A V RCBPTT é realizada pela Embrapa Trigo e Embrapa Agropecuária Oeste e conta com apoio da BASF, Syngenta e Grupo Dallas.

 

Inscrições - As inscrições de profissionais da pesquisa, extensão rural e assistência técnica, entre outros segmentos das cadeias produtivas de trigo e triticale podem ser efetuadas até o início das atividades no dia 25/07. Nesta semana, as inscrições antecipadas chegaram a 145 registros. Para profissionais, a taxa de inscrição até o dia 24 de julho é de R$ 70,00, na data do evento será de R$ 80,00. Para estudantes, o valor prévio do investimento consiste em R$ 40,00, sendo que no dia do evento o custo será de R$ 50,00. Mais informações no site http://www.cpao.embrapa.br/reuniao_trigo_2011. (Agrolink, com informações da Embrapa Trigo)

BIODIESEL: Participação da agricultura familiar no setor de biodiesel pode aumentar

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O governo brasileiro estuda aumentar a porcentagem de matéria-prima que os produtores de biodiesel precisam comprar dos agricultores familiares para obter o Selo Combustível Social. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende finalizar as discussões em torno do assunto em até 60 dias, após ouvir todos os interessados: produtores, técnicos do governo, revendedores, trabalhadores, agricultores e movimentos sociais. O selo é concedido pelo Ministério aos produtores de biodiesel que compram de agricultores familiares uma porcentagem pré-estabelecida do total, que varia conforme a região. No Nordeste, Sudeste e Sul, a porcentagem é de 30%. No Norte e Centro-Oeste, de 15%. (Agência Safras)

AGRICULTURA: Governo e BB assinam convênio de R$ 150 milhões para Trator Solidário

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O governador em exercício Flávio Arns assinou, nesta quarta-feira (20/07), um convênio com o Banco do Brasil no valor de R$ 150 milhões para financiar a compra de tratores por agricultores familiares através do programa Trator Solidário. O acordo foi formalizado na abertura da feira Sabores do Paraná, que está sendo realizada no pavilhão do Parque Barigui, em Curitiba. O convênio tem validade até 2014 e foi renovado por determinação do governador Beto Richa, que decidiu dar continuidade aos programas destinados ao homem do campo que estavam dando certo. O novo acordo com o BB permite a aplicação de recursos para financiamento de tratores com 55 CV e 75 CV de potência, que atendem às necessidades dos pequenos proprietários rurais.

Primeiro contrato - Durante a solenidade, foi assinado o primeiro contrato de 2011 para entrega de um trator ao agricultor John Deividy Costa, de Palmeira. Ele vai receber uma máquina de 55 CV, no valor financiado de R$ 48.500,00. O preço de um equipamento com 75 CV foi fixado em R$ 62,4 mil, que está em média 18% abaixo do valor de mercado. "O compromisso do nosso governo é apoiar a introdução de tecnologia no campo e dar condições para o desenvolvimento dos agricultores familiares, de forma que a atividade ganhe ainda mais relevância dentro da economia do Estado", afirmou o governador em exercício Flávio Arns. Para ele, o estimulo à produção em pequenas propriedades é fundamental para a geração de emprego e melhoria das condições sociais e econômicas no campo.

 

Sucesso - O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que também assinou o convênio, destacou que a Feira de Sabores é a síntese do sucesso de um programa de incentivo agroindustrial que começou com a Fábrica do Agricultura, criada há 12 anos. "Aquela iniciativa facilitou a regularização e formatação de pequenas empresas no meio rural", lembrou. Ortigara disse que o governo estadual vai dar mais apoio para a regularização sanitária nas pequenas propriedades e mais crédito para incentivar a geração de novos negócios. "Vamos garantir novas linhas de financiamento para tecnologia, equipamentos e capitalização das agroindústrias", ressaltou.

 

Assinatura - O convênio também foi assinado pelo diretor presidente da Agência de Fomento do Paraná (Fomento S.A.), Juraci Barbosa Sobrinho, o diretor jurídico da Fomento, Samuel Ieger Suss, e o diretor regional de varejo do Banco do Brasil, Fernando Carlos Pelizer.

 

Trator Solidário - O programa Trator Solidário iniciou as operações em 2007, e o último edital de chamamento encerrou em 31 de dezembro de 2010. A inicativa é executada em parceria com o Governo Federal, Banco do Brasil, Agência de Fomento do Paraná S/A, BRDE - por meio da SICREDI e CRESOL -, EMATER e Secretaria da Agricultura. Os beneficiários do programa são os agricultores familiares com renda bruta anual de até R$ 110 mil que se enquadram às normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF. As operações de financiamento têm o benefício da equivalência em milho garantida pelo Governo do Estado. Os agricultores também são beneficiados pelo bônus do Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar - PGPAF.

 

Feira - A XII Feira Sabores do Paraná - edição Curitiba vai até domingo (24) a, no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui. Estão expostos para degustação e venda mais de 1.500 itens elaborados por 250 agroindústrias familiares de diferentes regiões do Estado. A expectativa da organização é que 30 mil pessoas visitem os estandes e gerem um volume de comercialização superior a R$ 1,5 milhão. Entre os produtos que serão expostos estão geleias, doces, patês, conservas, biscoitos, bolachas, condimentos, pimentas, queijos e cogumelos, além de licores, vinhos, sucos, salames e outros embutidos, mel e derivados de rapadura, massas congeladas, sorvetes, polpa de frutas e café, entre outras delícias e receitas exclusivas de famílias, passadas de geração em geração, mas que conservam o tradicional sabor do campo. (AEN)

COMÉRCIO EXTERIOR: Commodities salvam superávit brasileiro

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A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) revisou nesta quinta-feira (21/07) as estimativas de comércio exterior para 2011, com superávit subindo levemente de US$ 26,100 bilhões para US$ 26,260 bilhões. O presidente da entidade, José Augusto de Castro, explicou que o que salvará o superávit comercial brasileiro este ano será o preço em alta de commodities.

Crescimento - As importações e as exportações este ano devem crescer praticamente na mesma magnitude, respectivamente 20,2% e 21,1% contra 2010. Mas o cenário nos dois setores não poderia ser mais diferente. Enquanto as compras externas são impulsionadas pelo dólar fraco, as vendas externas são concentradas em commodities, que têm procura forte no mercado internacional. ''Se não houvesse esta boa demanda atual por commodities, as exportações brasileiras teriam um cenário diferente'', afirmou.

 

Dependência - Castro alertou que, este ano, a dependência brasileira das exportações de commodities, que representam 71% do montante exportado, tornou-se cada vez mais visível. Ele observou que, apesar do aumento previsto para as vendas externas, três commodities devem responder por 35,7% das receitas totais de exportação do Brasil até o final do ano: minério de ferro, complexo soja e petróleo e derivados.

 

Minério - No caso específico do minério, o produto deve responder por US$ 39,036 bilhões da receita, ou 15,96% dos ganhos totais do País com vendas externas este ano. Para o especialista, é alto o risco de uma ''reprimarização'' da economia brasileira, que pode voltar a se posicionar no mercado internacional apenas como fornecedor de matérias-primas. ''No momento, estamos respondendo à boa demanda por commodities no cenário internacional. Mas o problema é que, se ocorrer algo no cenário externo, se a China reduzir sua demanda, não temos plano B'', afirmou o executivo. A ineficiência das medidas adotadas pelo governo para conter a demanda interna, anunciadas em dezembro do ano passado, também influenciou as revisões das estimativas da AEB. (Folha de Londrina)

FINANCIAMENTOS: Desembolso do BNDES cai 6% para R$ 43,5 bilhões até maio

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Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) caíram 6% no período de janeiro a maio deste ano, contra igual período no ano passado, totalizando R$ 43,5 bilhões. As consultas por financiamentos do BNDES, primeiro passo das companhias para pedido de crédito e termômetro do interesse das empresas por novos investimentos, recuaram 11% nos primeiros cinco meses do ano, ante mesmo período em 2010, somando R$ 72,6 bilhões. Segundo informe do banco divulgado nesta quinta-feira (21/07), a queda nas cartas-consulta reflete, em grande parte, a elevação dos juros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI), que contribuiu em um primeiro momento, para retrair movimento de consultas.

Aprovações - As aprovações do BNDES cresceram 6% de janeiro a maio deste ano ante igual período em 2010, totalizando R$ 62 bilhões. Segundo a instituição, o desempenho do banco nos primeiros cinco meses do ano confirma as estimativas de manter os desembolsos de 2011 no mesmo nível de 2010, ou seja, em patamar próximo de R$ 145 bilhões.

 

Infraestrutura - Somente o setor de infraestrutura, com R$ 17,5 bilhões, respondeu por 40% do total dos financiamentos liberados pelo banco até maio deste ano. A indústria, com R$ 13,7 bilhões, teve participação de 32% nos desembolsos do BNDES no período, com liderança dos segmentos de alimento e bebida (R$ 3 bilhões), material de transporte (R$ 2,2 bilhões) e química e petroquímica (R$ 2 bilhões). Para o setor da agropecuária, o banco liberou R$ 3,6 bilhões, com participação de 8% sobre o total desembolsado nos primeiros cinco meses do ano. Para comércio e serviços, destinou R$ 8,5 bilhões, com participação de 20% do total. Já as liberações de empréstimos às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) cresceram 11% de janeiro a maio deste ano, contra igual período em 2010, somando R$ 19 bilhões.

 

Doze meses - Em 12 meses até maio, o BNDES liberou R$ 140,9 bilhões. Mas este valor não considera a operação de capitalização da Petrobras realizada em setembro de 2010, no valor de R$ 24,7 bilhões, e outras operações do mercado secundário. Sem isso, resultado se posicionou 7% abaixo do desempenho dos 12 meses anteriores. Mas ao incluir a operação da Petrobras, o desembolso dos últimos 12 meses até maio atinge R$ 165,8 bilhões, uma elevação de 10% ante período anterior. (Agência Estado)

AGENDA: Fórum dos presidentes nos dias 28 e 29, em Curitiba

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Será realizado nos dias 28 e 29 de julho, em Curitiba, o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento, promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, será realizado na sede da entidade, em Curitiba, e deve reunir cerca de 100 participantes. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo. O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.

Fórum de Comunicação foca neurolinguística

As técnicas aplicadas de neurolinguística na Comunicação Integrada e no Marketing estarão em discussão no Fórum dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas Paranaenses, evento promovido pelo Sistema Ocepar e Sescoop-PR, nos dias 28 e 29 de julho, em Curitiba. O Fórum terá, no primeiro dia, curso sobre neurolinguística ministrado pelo professor e mestre em gestão de negócios, Marcelo Peruzzo.  Neste mesmo dia, acontecerá a cerimônia de entrega do VIII Prêmio Ocepar de Jornalismo. As atividades do segundo dia serão marcadas por uma viagem de imersão em Castro e Carambeí, berço da imigração holandesa no Paraná. Os participantes irão conhecer a a Cooperativa Castrolanda e o Parque Histórico de Carambeí.

Serviço - Fórum dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas Paranaenses / Data: 28 e 29 de julho /2011 (quinta e sexta-feira) / Local: Sede do Sistema Ocepar - Curitiba (PR) /  Inscrições  devem ser efetuadas pelo Agente de Desenvolvimento Humano da Cooperativa por meio do site: www.ocepar.org.br. Caso a Cooperativa não tenha um agente para efetuar as inscrições, favor entrar em contato com o Sescoop/PR - Rodolfo (Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

COPAGRIL: Cooperativa lança nova linha de produtos nesta sexta-feira, na Expo Rondon

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A agroindustrialização brasileira está em uma crescente continua no século 21. A produção de alimentos que saem do Brasil para o mundo tem evoluindo consideravelmente em escala e avanço territorial, fazendo com que o país seja referência em produção alimentícia no mundo. Seguindo esta premissa e em busca de novas oportunidades no mercado, a Copagril ampliou sua carteira de produtos em sua linha de alimentos. As novidades serão apresentadas ao público nesta sexta-feira (22/07), durante a Expo Rondon.

Alimentos - A linha de alimentos Copagril conta atualmente com sete produtos: Farinha de Trigo tipo 1; Arroz e arroz parboilizado tipo 1; Feijão branco e preto; Amido de Milho e os Frangos Copagril. Juntam-se a família de alimentos que serão lançados na Expo Rondon os seguintes produtos: Polvilho doce e azedo; Farinha Torrada e Branca e o Café Copagril.  Estes novos produtos entram na linha de alimentos da Copagril e logo estarão ganhando uma área de atuação maior, para que seja possível estar a disposição dos clientes que queiram consumir produtos de qualidade. "O lançamento dos novos produtos da linha de alimentos Copagril fazem parte da estratégia de agregar valor a industrialização que a cooperativa vem desenvolvendo. Iniciamos com nove alimentos e agora será mais cinco à disposição. O trabalho de expansão territorial será iniciado até o final deste ano e logo estará nas gôndolas dos principais estabelecimentos da região", enfatizou o gerente comercial e insumos da Copagril, Enoir Primon.

 

Lançamentos -  O lançamento oficial dos novos produtos da linha alimentícia da Copagril durante a Expo Rondon, acontecerá às 20h, no pavilhão do agronegócio da Copagril, ao lado da arena de show, no Parque de Exposições.

 

Livro de Receitas - Outro lançamento que acontecerá no mesmo horário será o do livro de receitas. Com título "Sabores e Delícias", o livro foi desenvolvido pelas sócias dos comitês femininos da Copagril com receitas feitas por elas, com a diagramação do setor de marketing e comunicação da cooperativa. O Livro será comercializado a R$ 10 e estará disponível no stand da CFC no pavilhão. "Aproveitamos para convidar a todos à participar dos lançamentos dos novos alimentos e do livro de receitas, que acontecerá no segundo dia da Exposição, as 20h no Pavilhão do agronegócio da Copagril", enalteceu Primon. (Imprensa Copagril)

COCAMAR I: Cocamar planeja receber 6 milhões de caixas de laranjas

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Com a expectativa de colher de 5,5 milhões a 6 milhões de caixas de 40,8 quilos de laranja na safra em andamento, a Cocamar planeja processar 24 mil toneladas de suco concentrado e obter, como subprodutos, 740 toneladas de óleo essencial e 190 toneladas de d'limonene, segundo informa Antonio Airton Basso, o Tuna, gerente industrial da Cocamar Citros. Com frutos de bom tamanho e qualidade, a produtividade média dos pomares deve ficar em 650 caixas por hectare. Os números são referentes às regiões noroeste e de Londrina.

Mercados - Cerca de 90% da produção seguem para o mercado externo, especialmente a União Europeia, afirma Edson Teixeira, gerente Comercial de Citros. Do volume total colhido, 270 mil caixas de laranja devem ser destinadas para o mercado de fruta in natura.  Apesar de a colheita da safra 2011/12 ter iniciado na segunda quinzena de maio, os trabalhos estão atrasados e só se intensificaram no final deste mês. A previsão é de que a colheita se estenda até fevereiro ou início de março.

Florada -  Após a primeira florada, em agosto do ano passado, a estiagem que se seguiu fez com que as plantas abortassem boa parte das flores. Com o retorno das chuvas em outubro e a rápida recuperação dos pomares que estavam bem nutridos, houve a segunda grande florada, afirma Joacir de Souza, engenheiro agrônomo da unidade de Paranavaí. "Já era para estarmos na metade da colheita da variedade pêra, mas mal terminamos a Iapar". (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Relatório faz elogios à Cocamar

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Relatório do consulado norte-americano em São Paulo mostra que a cooperativa maringaense Cocamar está bonita lá fora. O documento foi elaborado em 2006 e vazou na semana passada pelo site Wikileaks. De acordo com o relatório, membros do consulado viajaram pelo interior dos Estados de São Paulo e Paraná, com o objetivo de identificar o andamento do agronegócio na região. Passando por Maringá, gostaram do modelo que viram e não economizaram nos elogios enviados para Washington. Segue um trecho, em tradução livre:  "A Cocamar é uma bem-organizada cooperativa de fazendeiros, localizada em Maringá, no noroeste do Paraná.  Possui mais de 6.000 agricultores associados e emprega diretamente mais de 1.000 pessoas. O principal objetivo da cooperativa é industrializar e comercializar seus produtos, para que os agricultores possam ganhar mais com o valor agregado.  Com este foco, a Cocamar tem desfrutado de maior sucesso do que outras cooperativas brasileiras."  (O Diário)

FORMAÇÃO: Cooperativismo tem sua primeira faculdade credenciada pelo MEC

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"O cooperativismo brasileiro dá um novo passo na construção de uma gestão mais profissionalizada, a partir do investimento no processo de governança das organizações cooperativas" afirmou o presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo, Márcio Lopes de Freitas, por ocasião da publicação da portaria que finalizou o processo de credenciamento da primeira faculdade cooperativista do Sistema S brasileiro - a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop).

Estrutura - Idealizada pela unidade gaúcha do Sescoop (Sescoop/RS), a Escoop pretende formar gestores de cooperativas. Segundo Freitas, a iniciativa vem fortalecer as ações de capacitação já realizadas pela instituição, inclusive no próprio estado. A sede da Escoop é o Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS, localizado em Porto Alegre. Trata-se de uma estrutura com salas de aula, biblioteca, auditório, sala de informática, estacionamento e espaço de conveniência. O local está disponível às cooperativas para capacitações e cursos de pós-graduação realizados pelo Sescoop/RS em parceria com universidades desde 2009, quando foi inaugurado. A portaria que oficialmente credencia o funcionamento da instituição é a nº 994, de 19/7/2011, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20/7). (Imprensa OCB, com informações: Ocergs-Sescoop/RS)

INTERNACIONAL: Em 2020, as cooperativas podem ser modelo de negócio de maior crescimento

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Como parte dos preparativos para a celebração pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) do Ano Internacional das Cooperativas, Charles Gould, diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) falou dos planos que estão sendo desenvolvidos para aproveitar as oportunidades que decorrerão do movimento, em 2012. "Esta oportunidade das Nações Unidas não poderia ter acontecido em melhor hora. Em nove anos, as cooperativas podem se tornar o modelo de negócios com o maior crescimento no mundo", disse.

Legado - A ACI está trabalhando para transformar o Ano Internacional numa oportunidade de obter um grande legado do cooperativismo para os anos subsequentes. "O verdadeiro prêmio não é algo que acontecerá em 2012, mas posicionará o cooperativismo como uma marca. A nós importa relançar o cooperativismo e seguir com o processo de construção nos próximos anos", disse Charles Gould em entrevista recente à Federação Internacional de Cooperativas e Mutualidades de Seguro (ICMIF, sigla em inglês). "Uma questão que o Conselho de Administração da ACI começa a explorar é a possibilidade de que no fim desta década, ou seja, até 2020, as cooperativas sejam o modelo de negócio que mais crescerá", comentou Goud. "Se trabalharmos duro, se trabalharmos juntos e se usarmos bem o Ano Internacional, isso pode acontecer", reafirmou.

O momento - De acordo com o diretor-geral da ACI, os limites dos outros sistemas econômicos, combinados com a emergência de uma geração para a qual a união promovida pela tecnologia e cooperação é um hábito, fez deste período ideal para a mensagem do cooperativismo. "Falo com frequência do Ano Internacional, não porque seja uma solução para tudo o que está mal no mundo, mas porque é uma oportunidade que não podemos ignorar: o cooperativismo deve passar a mensagem no momento certo", enfatiza.


Material de apoio - Foram desenvolvidos materiais para promoção do Ano 2012: templates para incorporar às comunicações, cartazes para promover o ano e kits de mídia para tornar visível a história do cooperativismo, além do site (www.2012.coop), que armazenará todo esse material.


Tema - a logomarca e o slogan oficiais para o ano já foram lançados. O slogan é "As cooperativas ajudam a construir um mundo melhor" e tem como objetivo destacar como os membros de cooperativas podem conjugar esforços e alcançar as metas. "Este slogan reflete exatamente a motivação que se encontra por trás da declaração do Ano Internacional das Cooperativas", disse Sha Zukang, secretário-geral adjunto do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) da ONU. "Cooperativas são empresas baseados na ação coletiva e no princípio da participação", complementou. Baseado no slogan do Ano Internacional das Cooperativas, a logomarca mostra sete pessoas trabalhando juntas para construir e sustentar um cubo. O cubo representa todos os objetivos e aspirações em que são construídas as cooperativas. Os sete números representam os sete princípios cooperativos: adesão livre e voluntária, controle democrático pelos membros; participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação, formação e informação, a cooperação entre cooperativas e envolvimento com a comunidade.


Acesso - A entrevista de Charles Gould é uma tradução para o português. A íntegra está disponível, em inglês, no site http://www.2012.coop. (Imprensa OCB)

INFRAESTRUTURA: Com gargalos em Santos, porto de Paranaguá foca em expansão

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O porto de Paranaguá (PR) planeja uma expansão avaliada em 2,5 bilhões de reais que irá aumentar sua capacidade em 55 por cento, para responder à crescente demanda externa por matérias-primas e outros bens brasileiros, uma vez que o principal porto do país, o de Santos (SP), opera a plena capacidade. Os investimentos, que incluirão recursos públicos, elevarão a capacidade portuária total para 70 milhões de toneladas por ano, ante as atuais 45 milhões. Paranaguá é importante exportador de commodities como grãos, oleaginosas, além de ser o principal canal para importações de fertilizantes do Brasil.

Alternativa - "O porto de Santos já está no seu limite, com poucas condições de expansão, e Paranaguá é a alternativa mais viável porque está localizado entre as duas regiões mais ricas do Brasil", disse à Reuters Airton Vidal Maron, superintendente do porto de Paranaguá. "Estamos trabalhando para executar esse projeto no menor tempo possível." Autoridades portuárias não quiseram estimar quanto tempo vai levar para a expansão ser finalizada.

Tempo - Agências portuárias, entretanto, estimam que o processo de expansão pode levar entre 5 e 10 anos. Segundo Maron, a região portuária de Paranaguá "tem áreas de expansão disponíveis para chegar a movimentar até 200 milhões de toneladas por ano". Embora o superintendente ressalte o potencial de Paranaguá, planos de expansão de portos no Brasil costumam enfrentar dificuldades que incluem barreiras ambientais e a burocracia. No ano passado, por exemplo, o próprio porto paranaense foi embargado por um dia devido ao descumprimento à legislação ambiental, segundo autoridades federais.

Desvio para Paranaguá- O porto de Santos tem registrado grandes atrasos no embarque de açúcar para exportação no período da colheita de centro-sul nos últimos dois anos. E em função disso alguns embarques foram desviados de Santos para Paranaguá neste ano, disse Sandro Mendonça, supervisor da agência Williams em Paranaguá. Os dados dos embarques no primeiro semestre do ano reforçam a informação. As exportações de açúcar por Paranaguá cresceram 22 por cento em relação aos seis primeiros meses de 2010, para 1,58 milhão de toneladas, enquanto as vendas externas do Brasil apresentaram queda.

Santos - Ainda que operadores de Santos também tenham planos de investir para impulsionar a eficiência e reduzir o tempo de embarque, há pouco espaço para que o porto de Santos acomode uma expansão, disseram autoridades do setor. Mesmo após a expansão de Paranaguá, dos atuais 20 para 32 berços de atracação, o porto ainda terá uma capacidade bem abaixo da de Santos, que atualmente possui 63 berços de atracação, de acordo com dados de autoridades portuárias.

Plano de obras - A primeira etapa da expansão no Paraná deve incluir a ampliação do terminal de contêineres, com mais um berço de atracação. Outros planos incluem a adição de quatro terminais para grãos. "Há um grande potencial em Paranaguá. Este é um projeto do Estado que vai trazer benefícios para todo o Brasil", disse Maron. Autoridades portuárias disseram que estudos ambientais estão em andamento para avaliar o impacto dos planos de expansão. (Gazeta do Povo)

METEOROLOGIA: Temperatura cai no Sul do país nesta quinta-feira

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê tempo nublado em quase todas as regiões nesta quinta-feira (21/07). Somente no Centro-Oeste a meteorologia prevê céu claro a parcialmente nublado com névoa seca. No Sul o Inmet prevê chuvas e trovoadas em áreas isoladas. De acordo com o aviso especial 261, a atuação de uma massa de ar frio ocasionará declínio nas temperaturas. A mínima prevista para a região é de 2º.C. O aviso informa ainda que as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de rajadas de vento (entre 40 e 70 km/h)  no centrossul e leste do Mato Grosso do Sul, sudoeste e sul de São Paulo.

Chuva - No Sudeste estão previstas pancadas de chuva em áreas isoladas de São Paulo. O tempo fica claro com névoa seca no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Na região Nordeste, a previsão é de chuvas isoladas no Rio Grande do Norte, em Alagoas e Sergipe; no centro e leste da Paraíba e de Pernambuco; e no leste da Bahia. No Norte, as chuvas atingem o norte e oeste do Amazonas. O tempo fica claro somente em Tocantins com névoa seca. (Imprensa Mapa)

CONJUNTURA I: Clima nos EUA sustenta preços

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A safra 2011/12, aberta oficialmente neste mês no Brasil, começa embalada por uma arrancada do mercado internacional de grãos. Nas últimas duas semanas, os preços da soja e do milho subiram, respectivamente, 6% e 8% na Bolsa de Chicago e, apesar de terem registrado pequena queda na quarta-feira (20/07), devem continuar fortalecidos nas próximas semanas. É que a partir de agora a safra norte-americana entra em sua fase decisiva e o clima não anda colaborando com as lavouras.

Preocupação - Depois de enfrentar dificuldades durante o plantio por causa do excesso de chuvas, soja e milho agora sofrem com altas temperaturas nos Estados Unidos. A onda de calor chega exatamente no período mais crítico para a definição da safra norte-americana, o reprodutivo, que se estender até meados de agosto. "Em tempos de estoques apertados, o mercado está mais preocupado com o clima do que nunca. 85% dos grãos produzidos no mundo vêm do Hemisfério Norte e uma quebra de 10% na safra dos EUA poderia facilmente levar a soja US$ 15 ou US$ 16 o bushel em Chicago", afirma Fernando Pimentel, analista da Agrosecurity, ressaltando que por enquanto ainda não há registro de perdas.


Temperatura em alta - Os prognósticos climáticos, contudo, são preocupantes. Alguns modelos meteorológicos indicam que os termômetros podem chegar a 38°C no cinturão de produção de grãos nas próximas semanas. Segundo analistas norte-americanos, um terço das lavouras do Meio-Oeste, região que concentra a maior parte da produção de soja e milho do país, estaria suscetível a perdas climáticas. A situação mais crítica é a do milho, que precisa de temperaturas mais amenas à noite para desenvolver todo o seu potencial produtivo, explica Jack Scoville, analista da Price Futures, de Chicago. "30°C à noite é muito ruim para o cereal. Foi isso que comprometeu o resultado da safra em 1995 e há grandes possibilidades que isso ocorra novamente neste ano", prevê.


Milho - Estudo divulgado pela Universidade de Illinois nesta semana comprova que o desempenho do milho é altamente afetado pelas altas temperaturas nesta época do ano. O levantamento revela que, nos últimos 35 anos, toda vez que os termômetros ultrapassaram a marca dos 25°C no mês de julho (média mensal), o rendimento das lavouras ficou abaixo da média histórica. O que tudo isso significa para o produtor brasileiro? "Significa que a sorte está lançada e que o mercado internacional terá muita volatilidade até setembro, o que pode ser bom para o produtor que estiver ligado e souber aproveitar as oportunidades de venda", explica Pimentel.

Incertezas - Neste momento, incertezas econômicas estão impedindo altas maiores, mas o momento é bom, afirma Steve Cachia, analista da Cerealpar em Malta, na Europa. "Hoje tem reunião dos lideres da zona do Euro e, dependendo do resultado, pode tirar um pouco dessa pressão sobre o mercado. Para o produtor brasileiro, a dica é fazer as contas, calcular seus custos e participar do mercado nos momentos de alta", recomenda.

EXPORTAÇÃO: Embargo da Rússia às carnes brasileiras não cai antes do fim do mês

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As autoridades russas devem se manifestar, até o fim do mês, sobre o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso, em vigor desde 15 de junho. A informação foi dada ontem (20) pelo gabinete do ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Há duas semanas, uma missão comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, se reuniu em Moscou, na Rússia, com autoridades do Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) para tentar reabrir o mercado russo para as carnes brasileiras. Após o fim dos encontros, nos quais foram fornecidas as informações exigidas pelos russos para reavaliar a situação, o ministério comunicou que uma resposta chegaria em 15 dias, mas os exportadores terão que esperar mais alguns dias para o possível fim do impasse.

A Rússia é o maior importador de carnes brasileiras, com US$ 2 bilhões em compras em 2010. Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas brasileiras de carne para o país renderam mais de US$ 1 bilhão. O setor mais afetado com o embargo é o de suínos, que tem a Rússia como destino de 40% das exportações de carne de porco.  Rossi disse na véspera da viagem da missão brasileira que, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início do embargo, apenas 140 estariam na lista entregue ao Rosselkhoznadzor. Os demais terão que se adaptar às exigências do país europeu. Segundo o ministro, uma das causas da demora para a entrega das informações exigidas pelas autoridades da Rússia foi a má qualidade da tradução dos documentos do português para o russo. (Agência Brasil)