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Começa na próxima quarta-feira (20/07) e vai até domingo (24/07) a XII Feira Sabores do Paraná - edição Curitiba, no Pavilhão de Exposições do Parque Barigui. Estarão expostos para degustação e venda mais de 1.500 itens elaborados por 250 agroindústrias familiares de diferentes regiões do Estado. Os organizadores esperam pelo menos 30 mil visitantes e um volume de comercialização superior a R$ 1,5 milhão. A feira é realizada pela Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). Entre os produtos que serão expostos estão geleias, doces, patês, conservas, biscoitos, bolachas, condimentos, pimentas, queijos e cogumelos, além de licores, vinhos, sucos, salames e outros embutidos, mel e derivados de rapadura, massas congeladas, sorvetes, polpa de frutas e café, entre outras delícias e receitas exclusivas de famílias, passadas de geração em geração, mas que conservam o tradicional sabor do campo.
Produtos - Muitos produtos já são conhecidos dos consumidores que frequentam a feira todos os anos, mas novos produtores, como Eliseu Queiroz, de Mamborê, Noroeste do Paraná, também têm espaço garantido. Ele participa há menos de um ano da Fábrica do Agricultor - programa da Seab que visa a inserção dos pequenos e médios agricultores no mercado, gerando emprego e renda no meio rural - e trabalha com uma grande variedade de doces, compotas e frutas cristalizadas. "São mais de 70 tipos. Nossas compotas são diferenciadas, com receitas bem antigas, iguais àquelas que a avó da gente fazia, todas com gosto da fruta mesmo", disse o produtor.
No fogão a lenha - O doce de mamão enroladinho é um dos carros-chefes de sua produção, bem como as compotas e geleias de kiwi e o doce de mamão ralado. Ele também produz doces de goiaba, de pêssego e pera caipiras - tudo feito no fogão a lenha, sob o comando da mulher e da sogra, detentora das receitas. Seu Eliseu e o sogro ficam com a tarefa de descascar as frutas e rotular as embalagens. "A matéria-prima vem do sítio da família, e quando não é suficiente os vizinhos colaboram", conta o responsável pela agroindústria. Na feira os vidros de compotas vão ser vendidos a R$ 8, e os de geleia a R$ 7 (grandes) e R$ 5 (pequenos). As bandejas de frutas cristalizadas vão custar R$ 5.Bolos e conservas - Entre os expositores mais antigos está Ingrid Junker Schiochet, proprietária da Fábrica de Biscoitos Jonker, localizada em Palmeira, na região Centro-Sul do Estado. Descendente de holandeses, ela mantém a tradição na produção de suas torradas, folhados, pães e bolos. Valeska, que ajuda a mãe na administração da empresa, disse que uma das especialidades preparadas para esta edição da feira é o gevulde, bolo de condimentos à base de canela, noz-moscada e amêndoas. "Trata-se de uma receita original que minha mãe herdou do pai dela, padeiro na Holanda antes de imigrar para o Paraná", afirmou Valeska Schiochet. Além deste bolo, todas as variedades de bolachas produzidas pela família seguem as receitas e as técnicas do avô.
Promoção - A Feira Sabores do Paraná é uma promoção da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, e executada pelo Programa Fábrica do Agricultor e Emater. Nesta edição os organizadores esperam pelo menos 30 mil visitantes e um volume de comercialização superior a R$ 1,5 milhão. De acordo com Eder Dalla Pria, coordenador do Programa Fábrica do Agricultor, os consumidores que vão à feira costumam sair satisfeitos porque compram produtos saborosos, de qualidade e a preços bastante acessíveis. "São produtos feitos artesanalmente e com preços inferiores aos similares expostos em pontos de venda tradicional", disse. "Além dos produtos tradicionais e já conhecidos, na feira sempre surgem novos sabores que buscam atender aos paladares mais exigentes. Isto significa que a cada edição os produtos vão ficando mais sofisticados, mas sem perder o sabor do campo. Isso demonstra a criatividade e a vontade dos agricultores familiares em divulgar e mostrar o seu potencial", afirmou.
Parceria - Este ano mais uma vez os Correios colocam sua estrutura à disposição das agroindústrias familiares no transporte da produção aos pontos de varejo, para facilitar a concretização dos negócios para regiões distantes dos locais de produção. (Agência Estadual de Notícias)
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Foz do Iguaçu - O número de escolas rurais no Brasil está em queda. Conforme o Censo Escolar, no ano 2000 o país tinha 117.164 escolas rurais. Em 2009, o número caiu para 83.036, uma redução de 29%. No Paraná, estado de vocação agrícola por excelência, a tendência de fechamento das escolas é ainda maior e chega a 44% no mesmo período. Em 2000 o estado contava com 3.062 estabelecimentos. Em 2009, o número passou a ser 1.715. Inúmeros fatores contribuíram para o fechamento das escolas rurais nos últimos anos, segundo a professora Viviane Fernandes Faria, diretora de Educação para a Diversidade do Ministério da Educação (MEC).
População - O que pesou na balança foi a diminuição da população rural em cerca de 10% entre 2000 e 2009; a redução do número de matrículas, que nos últimos três anos chegou a 13% principalmente no campo, uma realidade influenciada pelo declínio populacional. Outro motivo é a mudança de status das escolas, que antes eram rurais e passaram a ser consideradas urbanas. Muitas delas ainda existem em distritos e comunidades de pequenos municípios, no entanto não são consideradas mais rurais porque as cidades ampliaram os perímetros urbanos. "Esta queda não significa necessariamente que a escola fechou, mas sim que mudou de status."
Incentivos - Viviane explica que não há uma política do governo federal para de fechar as escolas até porque uma determinação do Conselho Nacional de Educação (CNE) de 2008 estabelece que, de preferência, crianças devem cursar da educação infantil às séries iniciais do ensino fundamental nas localidades onde moram. Há incentivos, através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), para manter as crianças nas localidades e não usar o transporte escolar para ir longe. O ministério recomenda que as crianças fiquem no máximo uma hora nos ônibus durante os deslocamentos. Também tem orientado estados e municípios a não fecharem as escolas do campo porque os estabelecimentos têm uma função social nas comunidades.
Nucleação - No entanto, muitas prefeituras - as principais gestoras das escolas rurais por administrarem mais de 50% dos estabelecimentos brasileiros que ficam no campo - acabam optando pela nucleação, quer dizer, oferecem transporte escolar e reúnem crianças de diferentes comunidades em um só estabelecimento de maior porte. Segundo Viviane, o MEC não tem poder de fazer intervenções quanto ao fechamento das escolas rurais porque os municípios têm autonomia. A fiscalização cabe ao Ministério Público (MP). "Enquanto tiver duas, três, quatro crianças e tiver escola, é preciso garantir a educação delas próxima à residência", enfatiza Viviane. Para as prefeituras tornou-se inviável manter algumas escolas no campo porque o número de alunos diminuiu. A oferta de transporte escolar para o deslocamento dos estudantes passou a ser a opção mais barata. Os municípios alegam que muitos estudantes deixaram de estudar em escolas precárias e em regime multisseriado para frequentar colégios de melhor qualidade. Na contramão desta realidade, especialistas em educação criticam a qualidade do transporte oferecido e dizem que há estudantes do campo que passam por problemas na área urbana, incluindo o preconceito.
Falta de alunos - Em Foz do Iguaçu, nos últimos anos foram fechadas três escolas rurais por falta de alunos. As cinco que restaram nas comunidades atendem 250 alunos e são multisseriadas. Também convivem com a redução do número de alunos a cada ano. "A tendência é diminuir o número de alunos e, não tendo demanda, não compensa", diz Regina Fidélis, da Secretaria de Educação de Foz do Iguaçu. Não há escolas nas comunidades a partir da 5ª. série, por isso os estudantes precisam, obrigatoriamente, deslocar-se para outros bairros e para isso dependem do transporte escolar. É o caso de Maurício José Almeida da Silva, 13 anos.
Até a 4.ª série, ele estudou na Escola Municipal Ébano Pereira. Há quase dois anos passou a usar o transporte escolar para se deslocar a um colégio estadual onde estuda atualmente. Para ele, a nova escola é melhor porque é mais movimentada e não tem aulas multisseriadas. "Tem mais gente, mais amizade e é mais movimentado", diz. Maurício fica cerca de 45 minutos no ônibus para chegar ao colégio, mas ainda considera a escola atual melhor.
Pequenos municípios - Nem mesmo em pequenos municípios com tradição agrícola as escolas persistem. Em Medianeira, região Oeste, onde há 41.830 habitantes, a manutenção de escolas rurais tornou-se inviável. A única escola que restou na área rural, hoje considerada urbana, fica no distrito de Mara Lúcia e só não fechou porque a comunidade fez protestos para mantê-la aberta. Em Ortigueira, há 15 escolas rurais que atendem alunos das redes municipal e estadual. A política do município, que chegou a ter uma escola na área rural a cada seis quilômetros, é diminuir os estabelecimentos rurais que funcionam em regime multisseriado que hoje chega a um total de quatro, diz o diretor da Secretaria de Educação Ronaldo de Góis. "As escolas multisseriadas diminuíram e a tendência é a total extinção delas", diz.
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O governo decidiu criar uma nova linha especial de financiamento na tentativa de "resgatar" produtores rurais endividados sem acesso ao crédito rural. Mesmo com o ótimo momento da agropecuária nacional, um grupo significativo de produtores tem dívidas antigas renegociadas que os impedem de contratar novos empréstimos. A meta do governo é alongar esses débitos. Os ministérios da Fazenda e da Agricultura ainda negociam os termos e as condições do crédito especial. A nova linha será oferecida a fornecedores de insumos, cooperativas rurais e cerealistas a juros subsidiados pelo Tesouro Nacional. O modelo será parecido com a antiga linha Giro Rural, criada em junho de 2005 com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
Características - A nova linha deve ter limite de até R$ 1 bilhão e juros de 8% a 10%. A taxa dependerá do orçamento disponível no Tesouro para subsídios dessa natureza. O prazo de pagamento deve ser de 3 a 4 anos. Os recursos financiarão empresas que atuam nas pontas de fornecimento e de compras dos produtores. Mas as companhias têm que assumir o compromisso de refinanciar os débitos desse grupo para "garantir fôlego" ao caixa dos produtores. Parte desse grupo não tem limite de crédito nos bancos, sobretudo no Banco do Brasil. Outra parte não consegue financiamento a juros razoáveis nas tradings e nos próprios fornecedores de insumos. No início de julho, o governo anunciou R$ 107,2 bilhões de crédito aos produtores empresariais, mas uma parcela do setor continuou a reivindicar uma solução para os "endividados crônicos".
Bolha - A medida tenta evitar uma nova "bolha" de renegociação de dívidas mais à frente. Embora a inadimplência do setor rural esteja diminuindo, há alguns focos de resistência. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, admite haver "problemas pontuais" em alguns "nichos" de produtores, como aqueles endividados com bancos de montadoras. "A inadimplência pós-crise (de 2008) é mínima. Há apenas alguns resíduos. Por isso, seria uma linha para recomposição", disse o ministro ao Valor. Rossi afirmou, entretanto, que os técnicos da Agricultura ainda negociam com o Ministério da Fazenda os detalhes da nova linha. "A Fazenda tem auxiliado sobremaneira a agricultura".
Recuo - O ministro avalia que a inadimplência no campo tem recuado e os produtores mais capitalizados têm optado por quitar as parcelas anuais de seus débitos atrasados de forma antecipada. O Banco do Brasil, por exemplo, já recebeu mais de 60% das dívidas renegociadas antes do vencimento previsto para este ano. "No Funcafé, os produtores também têm pago antecipadamente suas dívidas. Vivemos um momento muito bom", disse o ministro da agricultura. O governo avalia que a nova linha permitirá um alongamento nas dívidas antigas, mas também busca criar regras para evitar o uso político e eleitoral da medida. Não se admite, sobretudo na Fazenda, uma nova renegociação geral de dívidas. Alguns casos têm sido autorizados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas apenas em situações de emergência climática ou de significativos prejuízos econômicos da cadeia produtiva. (Valor Econômico)
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A decisão do governo de suspender temporariamente todas as licitações tocadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), após as denúncias de corrupção que atingem a Pasta dos Transportes, pode mexer com a eficiência logística programada para Belo Monte. O novo ministro dos Transportes, Paulo Passos, já sinalizou que vai tentar destravar algumas obras que poderiam ser prejudicadas se perderem a "janela hidrológica", ou seja, o período de seca.
Transamazônica - Em Belo Monte, todas as atenções voltam-se para a BR-230, a Transamazônica. Boa parte dos funcionários, equipamentos e insumos da obra passarão por essa rodovia. Hoje, a Transamazônica é a única estrada que liga a pequena vila de Belo Monte, onde será construída a casa de força principal da hidrelétrica, às principais cidades vizinhas de Altamira e Marabá. A situação atual da rodovia é de total precariedade. São centenas de quilômetros de terra e buracos onde, durante os meses de chuva, ninguém consegue passar. O Dnit, segundo Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio Norte Energia, já havia sinalizado que iria asfaltar pelo menos 80 quilômetros da Transamazônica, até Altamira. Com 4.977 quilômetros de extensão, dos quais apenas 1.672 estão pavimentados, a Transamazônica começa no município de Cabedelo (PB) e segue até Benjamin Constant (AM), na fronteira com o Peru. O traçado corta sete Estados: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.
Obras - Um dos trechos mais complicados da estrada localiza-se justamente no Pará, onde será construída a hidrelétrica. Dono do maior trecho da BR-230, com 1.569 quilômetros, o Pará tem apenas 225 quilômetros da Transamazônica devidamente pavimentados. Outros 907 quilômetros, segundo informações do Dnit, já estariam com a pavimentação em andamento ou em processo de licitação. Se o cronograma do Dnit for mantido, esses 907 quilômetros estarão asfaltados até dezembro de 2013, com investimento da ordem de R$ 1,1 bilhão. A sonhada pavimentação de toda a Transamazônica está prevista para até dezembro de 2016. Entre suas obras está a construção de uma ponte sobre o rio Madeira, no município de Humaitá (AM), com mais de um quilômetro de extensão.
Ponte - Na pequena vila de Belo Monte, está prevista a construção de uma ponte para cruzar o rio Xingu, ligando o vilarejo ao município de Anapú. A falta de licenciamento ambiental, segundo Vilmar Soares, coordenador-geral do Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (Fort Xingu), também é fator de preocupação. O Dnit prevê a pavimentação de 700 quilômetros entre os municípios de Marabá e Rurópolis, mas 530 quilômetros ainda dependem de liberação de licença ambiental do Ibama e de autorizações da Fundação Nacional do Índio (Funai). "Não podemos conceber que se construa Belo Monte e continuemos sem estrada para escoar a produção regional", diz Vilmar Soares. "Lutamos durante mais de 30 anos para que a hidrelétrica saísse do papel. A pavimentação da Transamazônica é vista pela região como uma condição para que Belo Monte seja construída."
Estradas - A partir da Transamazônica, o consórcio Norte Energia vai trabalhar na abertura de diversas estradas que ligarão os vários canteiros de obras e alojamentos de Belo Monte. Luiz Fernando Rufato, diretor de construção do consórcio, calcula que nada menos que 400 quilômetros de estrada serão abertas na mata e pavimentadas com cascalho. Boa parte desse trecho já são "travessões", estradas estreitas de terra que dão acesso a pequenas vilas e sítios. Quando a barragem de Belo Monte estiver pronta e entrar em operação, comenta Rufato, alguns quilômetros da Transamazônica ficarão embaixo d"água. Nesses locais serão construídos trechos elevados e desvios para não interromper a rodovia. (Valor Econômico)
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Representantes do governo dos Estados Unidos se comprometeram a continuar pagando a compensação pelos subsídios do algodão ao Brasil até o fim de 2012, e pediram este prazo para negociar mudanças na política de incentivos agrícolas no Congresso americano sem enfrentar uma retaliação brasileira. O acordo foi firmado na sexta-feira (15), em reunião com representantes dos dois governos no Rio de Janeiro. Segundo o Itamaraty, o governo reafirmou seu compromisso de não aplicar a retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2009. No mês passado, o Brasil disse que retaliaria os Estados Unidos caso o pagamento da compensação fosse suspensa. Para evitar que Brasil aplicasse a retaliação de US$ 829 milhões permitida pela OMC há dois anos, os EUA acertaram, no ano passado, o pagamento de uma compensação de US$ 147,3 milhões anuais para compensar o Brasil pelos subsídios que paga aos produtores de algodão americanos.
Legislação - Em junho, porém, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma lei para suspender o pagamento da compensação. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o Brasil retaliaria os Estados Unidos comercialmente caso a lei fosse sancionada. "A eventual suspensão dos pagamentos ao Fundo do Algodão configurará um rompimento de um compromisso bilateral", disse o chanceler na ocasião. De acordo com o Itamaraty, representantes dos EUA pediram até o fim de 2012 para negociar, no Congresso, mudanças dos subsídios pagos aos agricultores, e reafirmaram o compromisso de pagar a compensação. Diante da promessa, o Brasil decidiu que manterá suspensa a retaliação autorizada pela OMC.
Senado - Embora o fim do pagamento da compensação tenha sido aprovada no Congresso, precisa ser votada no Senado e depende de sanção do presidente Barack Obama para entrar em vigor. O fim do pagamento da compensação foi proposto pelo deputado democrata Ron Kind. Ele defende que os EUA parem de conceder subsídios a seus produtores em vez de pagar uma compensação ao Brasil. Entretanto, o fim dos subsídios depende de aprovação do Congresso americano e enfrenta resistência de vários setores. A demora esperada para o processo levou o Brasil a aceitar a contraproposta dos EUA em caráter temporário.Reunião - O evento de hoje, no Rio, foi a quarta reunião trimestral de consultas entre o Brasil e os Estados Unidos desde a assinatura, em junho do ano passado, do acordo-quadro que estabeleceu o pagamento da compensação em troca de uma não retaliação brasileira. Na reunião, o governo brasileiro informou os representantes americanos sobre as ações do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), criado para gerir os recursos transferidos pelos Estados Unidos nesta compensação temporária, aplicados para promover o setor do algodão no Brasil. Além disso, foram discutidos detalhes técnicos para um programa a fim de garantir crédito americano às exportações brasileiras, e os dois países avançaram nas negociações para que o Brasil possa exportar carne bovina proveniente de 14 estados para os americanos. (Agência Brasil)
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As importações chinesas de soja devem se recuperar no semestre deste ano depois de uma fraca demanda desde o final do ano passado, mas o mercado permanece cauteloso quanto às políticas do governo, disseram traders que participam de uma conferência de óleo e oleaginosas em Xi'an. Fraco consumo de ração, especialmente pelo setor de suínos, e as políticas de governo impedindo as companhias de elevarem os preços de óleos vegetais devido às preocupações com a inflação derrubaram a demanda por soja pela China no primeiro semestre. As importações nos primeiros seis meses deste ano somaram 23,71 milhões de toneladas, queda de 8,1 por cento sobre o mesmo período do ano anterior. "Grandes importações no ano passado ajudaram a construir estoques e afetaram as compras (no primeiro semestre), mas as importações são esperadas para se recuperar gradualmente neste ano", disse Zhang Yuehua, o chefe do setor agrícola do Ministério do Comércio. Se a previsão se confirmar, o Brasil deverá se beneficiar já que é o segundo principal fornecedor de soja para a China, após os Estados Unidos.
Suínos e farelo - A oferta restrita de porcos devido aos altos preços e às epidemias afetaram a demanda por farelo na China e contribuíram para uma inflação anualizada de 6,4 por cento no mês passado. O governo adotou uma série de medidas para melhorar a indústria de alimentação de suínos, incluindo a concessão de 100 iuans (15,5 dólares) para cada fêmea nascida para aumentar a oferta de animais e esfriar a inflação que é a maior em três anos. Traders disseram que a demanda por farelo recuperou-se desde o mês passado, mas que pode levar algum tempo para os estoques serem consumidos. Participantes da indústria esperam que a demanda por oleaginosas se recupere no segundo semestre. A única questão é se a reviravolta vai aparecer no terceiro ou quarto trimestre, disse um representante do Sinograin Oils Corp.
Estimativas - Traders estimam que as importações chinesas de soja em 2010/11, iniciado em outubro, fiquem iguais ou ligeiramente maiores as do ano anterior, revertendo o declínio visto no primeiro semestre. As importações de soja em 2010/11 são estimadas em 51,6 milhões de toneladas, alta de 2,5 por cento no ano, disse Zhang Jinjun, vice-diretor geral do departamento do departamento de oleaginosas da estatal COFCO Ltd. (Reuters)
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Será realizado nos dias 28 e 29 de julho, em Curitiba, o Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento, promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, será realizado na sede da entidade, em Curitiba, e deve reunir cerca de 100 participantes. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo. O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School.
Jovemcoop nos dias 21 e 22 de julho, em Londrina
Falta pouco para o 20º Encontro Estadual da Juventude Cooperativista (Jovemcoop), que reunirá, em Londrina, nos dias 21 e 22 de julho, mais de 400 jovens de diversas cooperativas agropecuárias do Paraná. Este ano, a anfitriã do Jovemcoop será a Cooperativa Integrada e os organizadores estão acertando os últimos detalhes para o encontro, que promete ser um grande espaço para debate dos principais assuntos ligados à sucessão familiar na atividade agrícola e ao futuro do setor.
Programação - A programação contará com palestras sobre as tendências do agronegócio e sobre as relações entre as gerações X e Y, que aborda os conflitos e desafios enfrentados por pais e filhos para a sucessão familiar na atividade produtiva. Haverá também a participação do Professor Pachecão, precursor do estilo "aula show" e que ministra palestras com o foco na motivação de jovens. Durante o encontro será realizada ainda uma oficina onde serão apresentados cases de sucesso envolvendo a juventude cooperativista. Os participantes poderão trocar experiências e conhecer os trabalhos desenvolvidos por jovens de diversas cooperativas do Estado. O evento é promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop/PR.
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Cerca de 100 dirigentes cooperativistas devem participar, nos dias 28 e 29 de julho, do Fórum de Presidentes das Cooperativas Paranaenses. O evento, promovido pelo Sistema Ocepar em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, será realizado na sede da entidade, em Curitiba. O presidente João Paulo Koslovski fará a abertura às 18h30. Na sequência, o governador Beto Richa vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. Haverá ainda a entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Palestras - O Fórum prossegue no dia 29 com a apresentação da palestra "O contexto macroeconômico: como lidar com as incertezas", ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti, pesquisador e docente da Fundação Dom Cabral, atuando em programas de gestão avançada e nos MBAs executivo e empresarial. Ele também é consultor de empresas para análise prospectiva do ambiente de negócios, internacional e nacional. Em seguida, o professor Lélio Lauretti vai falar sobre "Ética nas organizações: desafios à frente". Lauretti é economista, com cursos de especialização em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas e Administração para Presidentes, pela Harvard Business School. Também ministra aulas nos cursos de governança corporativa do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
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A verticalização, que é uma forma de ajuste nas relações comerciais entre obtentores de tecnologia de semente e os produtores, foi um dos temas da reunião da diretoria da Apasem realizada em Curitiba, na terça-feira, dia 12/07/2011. Os produtores presentes à reunião mostraram-se muito preocupados com a verticalização, que estabelece parâmetros estreitos de receita do produtor, que arca com todos os riscos de produção. Além disso, alguns obtentores insistem para que parte da semente seja tratada com seus produtos, mesmo antes da garantia de venda, o que causa um novo transtorno no caso da semente não ser vendida, que terá uma destinação ecologicamente correta, de alto custo. Ao final da reunião, o presidente da Apasem, Marcos Antonio Trintinalha, disse que vai propor à Abrasem - Associação Brasileira de Produtores de Sementes, que negocie com os obtentores visando reduzir os atuais custos de utilização da semente OGM. "A tecnologia é importante, mas é preciso haver um equilíbrio para democratizar o acesso aos produtores", frisou. Preocupa também a diretoria a concentração de plantio que está ocorrendo no Estado em algumas cultivares , o que no passado já ocasionou problemas graves de produção. "Qualquer problema sanitário ou até climático pode levar a uma grande quebra de produtividade, e isso já ocorreu no passado" disse o presidente.
Atuação limitada - Na verticalização, os obtentores definem a quantidade de semente que será multiplicada pelos produtores, o destino e o preço de venda, dessa forma definindo a receita dos produtores. O presidente da Apasem, Marcos Antonio Trintinalha, afirmou que vários os associados demonstraram grande preocupação com essa verticalização: "O produtor de semente arca com os altos custos de montagem e manutenção da UBS, campos de multiplicação de sementes, assistência técnica, mão de obra, cumprimento das normas e exigências legais, entre outros. Por isso ele não concorda com a verticalização, que aumenta sua dependência em relação aos obtentores", frisou.
Obtentores - Por outro lado, a nova política comercial para a tecnologia OGM para a safra 2011/2012, divulgada recentemente por um dos obtentores, estabelece que o agricultor que utilizar no plantio 60 kg de sementes de soja por hectare e obtiver produtividade acima de 60 sacas por hectare, deverá pagar o valor de indenização de 2% sobre a quantidade que exceder o volume do crédito de isenção, sendo que na regra anterior para esse volume de semente plantada o excesso só aconteceria a partir de 73 sacas por hectare. Como em várias regiões do Paraná a produtividade ultrapassa as 60 sacas por hectare, aumenta também o valor pago pela utilização da nova tecnologia. O diretor executivo da Apasem, Eugênio Bohatch, afirmou que "a preocupação do setor é muito grande, pois o produtor vai ficar dependente de obtentores que definirão os preços de venda das sementes e estabelecerão as regras do mercado. Para poderem multiplicar as sementes, os produtores pagam aos obtentores entre 4 a 14 kg de grãos para cada saca de 40 kg, o que equivale a um custo que varia de 10 a 35%. A conseqüência desse custo para multiplicar a semente poderá significar, segundo estima a Apasem, o aumento do plantio da semente própria pelos agricultores e o crescimento do uso da semente ilegal. (Assessoria de Imprensa Apasem)
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A Comissão Mista do Orçamento (CMO) aprovou, na última terça-feira (12/07), o texto do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2012 - PLDO 2012. A votação do relatório do deputado Márcio Reinaldo Moreira (MG), com 127 artigos e cinco anexos, foi marcada por intensos debates entre oposição e governo. Durante o processo de discussão foram apresentadas 303 destaques à matéria, dentre as questões estavam os ressarcimentos advindos da Lei Kandir, a autorização para o governo executar investimentos no próximo ano, mesmo sem a lei orçamentária aprovada, e o prazo para o TCU, depois de realizada auditoria, encaminhar informações ao Congresso sobre obras com indícios de irregularidade.
Sanção - Ao final das negociações, a matéria foi aprovada com apenas um destaque e encaminhada à Mesa do Congresso Nacional para apreciação conjunta de deputados e senadores. No dia seguinte (13/07), em uma votação acordada, a matéria foi aprovada pelo Congresso Nacional, marcando o início do recesso parlamentar de 2011, que será do dia 17 de julho ao dia 01 de agosto. O texto segue agora para a sanção presidencial, e norteará, no segundo semestre, a elaboração da Lei Orçamentária Anual. (Blog OCB no Congresso)
Para acessar os principais pontos da LDO 2012, clique aqui.
Para acessar o resultado da Agenda da Semana completa, clique aqui.
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Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (14/07) a concessão de vários benefícios a produtores de arroz e a criadores de suínos. O CMN permitiu a renegociação de investimentos, custeio e Empréstimos do Governo Federal (EGF), além de dar prazos adicionais para quitação de contratos, renegociar saldos devedores e da Linha de Crédito Especial (LEC).
Prazo adicional - Os financiamentos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) receberam prazo adicional de 12 meses após a data prevista de vencimento para quitação. Serão beneficiados os produtores cuja renda seja predominantemente oriunda da produção de arroz ou da suinocultura. O custeio da safra 2010/11, contratado pelo Pronaf e o Pronamp, poderá ser renegociado em até cinco parcelas anuais. Operações já prorrogadas de safras anteriores ganharam mais 12 meses após a data inicial para pagamento.
EGF - Os EGFs para a safra de arroz de 2009/2010 terão um desconto de 50% do valor e serão pagos em duas parcelas anuais com o primeiro vencimento em 2012.
LEC - Para ajudar os produtores de suínos, o CMN inclui na LEC a comercialização de animais vivos com preço de referência de R$ 1,74 por quilo. O limite de crédito será de R$ 1,3 milhão por produtor, mantido o limite de R$ 40 milhões por agroindústria. "No caso do arroz, a prorrogação das dívidas reforça as medidas de sustentação de renda ao produtor, que vêm dando efeito positivo nas últimas semanas", destaca o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.
PSI - O CMN também autorizou, para o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), a renegociação dos investimentos de produtores de arroz e criadores de suínos em programas do BNDES com vencimento neste ano.
Ajustes - O Pronaf sofreu ajustes em suas normas para facilitar a extensão da concessão de prazo adicional para pagamentos até o fim de novembro de 2011, além de parcelamento dos débitos, vencidos e não pagos, em maio e junho deste ano.
Prejuízos - As mudanças, segundo voto divulgado no início da noite desta quinta-feira ajudarão agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência de estiagem em todos os Estados da Região Sul, de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. Produtores prejudicados por enchentes no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte também serão beneficiados. (Valor Econômico)
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A balança comercial do agronegócio brasileiro registrou superávit de US$ 34,7 bilhões de janeiro a junho de 2011. O valor representa um crescimento de 20,5% no saldo de negócios externos do setor em relação ao mesmo período de 2010, quando o total foi de US$ 28,8 bilhões. As exportações totalizaram US$ 43,1 bilhões, o que representa elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2010. As importações apresentaram variação positiva de 36,8%, no mesmo período, totalizando US$ 8,3 bilhões.
Responsáveis - O incremento das exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carnes, complexo sucroalcooleiro (etanol e açúcar), produtos florestais e café - que juntos responderam por 82,4% do total das exportações - foi o principal responsável pelo resultado positivo da balança. O valor embarcado dos cinco produtos foi de US$ 35,5 bilhões.
Soja em grão - "Tivemos um expressivo aumento das exportações de soja em grão tanto em quantidade quanto em valor. O destaque negativo foi a queda do volume exportado de óleo de soja, produto com maior renda agregada", analisa o diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio (DPI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Junqueira Ferraz.
Destinos - Na análise por destinos, as exportações apresentaram aumento para praticamente todos os continentes. A Ásia, embora tenha perdido participação em comparação a 2010, continua no primeiro lugar com 30,1% do mercado. Entre os 20 principais destinos dos produtos brasileiros, alguns países atingiram um acréscimo superior ao incremento das exportações no semestre: Argélia (+131,9%), Espanha (+73,5), Japão (+47,4%), Alemanha (+42%) e Rússia (+41%). Este último, apesar da recente suspensão de compra de carne do Brasil, ultrapassou as aquisições dos Estados Unidos e ficou em terceiro lugar no ranking de importadores dos produtos brasileiros.
Importações - Nas importações, o principal crescimento ocorreu no valor adquirido da palma de óleo, que passou de US$ 142 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 289 milhões (+103,8%) nos seis meses iniciais de 2011. O setor de produtos florestais, considerado o mais importante da pauta importadora, teve elevação de 37,8% nas aquisições. O segmento lácteo também registrou forte alta, passando de US$ 149 milhões para US$ 277 milhões (+85,6%), além de ter sofrido redução nas vendas externas de US$ 76 milhões para US$ 57 milhões. "O grande aumento das importações de leite em pó ocorreu devido à menor oferta interna do produto, em face da entressafra e do inverno rigoroso que estamos atravessando", justifica Ferraz.
Resultados de junho - Apenas em junho, a balança comercial alcançou um superávit de US$ 5,8 bilhões. As exportações somaram US$ 8,9 bilhões (29,1% de alta em relação ao mesmo mês de 2010) e as importações obtiveram US$ 1,3 bilhão (elevação de 32,5% na comparação com junho do ano passado).
Incremento - A variação positiva das exportações ocorreu, principalmente, em função do incremento no valor das exportações do complexo soja, que aumentaram 46,3%, totalizando US$ 3,1 bilhões. Somente o valor exportado em grãos aumentou 50% em relação ao valor registrado em junho de 2010 (de US$ 1,4 bilhão para US$ 2,2 bilhões). Também houve crescimento das exportações nos seguintes setores: café (+ US$ 308 milhões), complexo sucroalcooleiro e carnes (+ US$ 225 milhões), sucos de frutas (+ US$ 107 milhões) e cereais, farinhas e preparações (+ US$ 85 milhões).
Compradores - Os países que apresentaram as maiores taxas de crescimento na aquisição de produtos do Brasil foram Espanha (148,4%), Rússia (110,3%), Japão (64,3%) e Alemanha (58,3%). A China - principal importador do agronegócio brasileiro - incrementou as suas compras em 33,7%, ampliando a sua participação de 20,1% para 20,8% no total das exportações.
Produtos - O setor de papel e celulose liderou as importações feitas no mês, com US$ 178 milhões. As compras de trigo (US$ 111 milhões), borracha natural (US$ 98 milhões) e palma de óleo (US$ 82 milhões) também registraram bom desempenho. (Mapa)
Acesse mais informações sobre a Balança Comercial: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/4400_balanca_comercial_-_nota_a_imprensa_-_junho_2011.pdf
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Empresas brasileiras de carnes suína, bovina e de aves, café, cachaça, molho à base de soja e guaraná, entre outras, vão expor seus produtos na Africa´s Big Seven/SAITEX 2011. A feira, realizada de 17 a 19 de julho em Joanesburgo, África do Sul, deve receber 650 expositores de mais de 30 países. A participação brasileira no evento foi organizada pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.
Espaço individualizado - Em um pavilhão de 180 m², as 12 empresas nacionais terão à disposição espaço individualizado, com apoio de intérpretes bilíngues e participação no catálogo confeccionado pelo Ministério da Agricultura. Também está previsto encontro de negócios com empresários sul-africanos para promover negociações comerciais entre os dois países. Na edição de 2010, 12.803 pessoas, de 42 países visitaram o evento durante três dias. Desde 2009, o governo brasileiro expõe os produtos nacionais na SAITEX. No ano passado, participaram da feira empresas dos setores de carnes, confeitos, doces, bebidas, lácteos e massas.
Comércio bilateral - Em 2010, o Brasil exportou US$ 451,7 milhões em produtos agropecuários para a África do Sul. A carne de frango é o principal produto embarcado para o país com receita de US$ 161,4 milhões, no ano passado. Em seguida, estão os produtos do complexo sucroalcooleiro (açúcar e etanol), com US$ 58,8 milhões (US$ 56,6 milhões referem-se às exportações de açúcar).
Primeiros cinco meses - De janeiro a maio de 2011, as exportações para os sul-africanos totalizaram US$ 246,3 milhões, valor 19,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Nos cinco primeiros meses do ano, as carnes (frango e bovina) geraram a maior receita dos embarques brasileiros, com US$ 102,2 milhões, elevação de 20,8% em relação ao período de janeiro a maio de 2010. (Mapa)
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Desde quarta-feira (13/07), ficou mais fácil acompanhar todas as notícias e debates em torno do projeto do novo Código Florestal que tramita no Senado. A Agência Senado, em parceria com os demais veículos de comunicação da Casa, desenvolveu uma página especial multimídia que vai concentrar todas as informações sobre o tema divulgadas em áudio, vídeo e texto no Portal do Senado. A nova página especial multimídia "Reforma do Código Florestal" trará a cobertura jornalística dos debates nas comissões e no Plenário sobre o tema, além de agregar outros conteúdos que ajudarão o leitor a acompanhar os debates e entender melhor o assunto, como entrevistas, opiniões e infográficos. (Agência Senado)
Acesse a nova página especial multimídia aqui
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O governo do Paraná vai promover uma reunião com a bancada paranaense de deputados federais e senadores para pedir união e apoio na busca de recursos do governo federal para os portos de Paranaguá e Antonina. A afirmação é do governador em exercício do Paraná, Flávio Arns, que esteve nesta quinta-feira (14/07) em Paranaguá e visitou a sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), onde foi recebido pelo superintendente Airton Vidal Maron.
Debate - "É muito importante que todos os projetos do Paraná sejam debatidos com os deputados federais e com os senadores. O governador Beto Richa já tem feito isso e vamos reforçar o trabalho com relação ao Porto. É importante termos toda a bancada de deputados federais, estaduais e de senadores, além das forças produtivas, sociais e ambientais do nosso Estado, unidas em favor deste projeto tão importante para o Paraná e para o Brasil", afirmou o governador Flávio Arns.
Cais - Além de acompanhar uma apresentação dos projetos de modernização e ampliação dos portos de Paranaguá e Antonina, Arns visitou o cais do Porto de Paranaguá. "O momento que estamos vivendo é bom, temos perspectivas de crescimento concretas e acreditamos que vamos ter avanços bastante significativos. Envolver toda a bancada paranaense com o objetivo de ajudar o Porto de Paranaguá a obter estes recursos do governo federal é essencial para o nosso sucesso", disse o superintendente Airton Maron.
Recursos - O governador em exercício disse que o esforço junto ao governo federal deve incluir também a busca de recursos para as obras de melhorias nas vias de acesso ao Porto de Paranaguá. "Este é um projeto essencial para dar tranqüilidade e segurança a todos os produtores paranaenses, O governo Beto Richa tem um compromisso com o Paraná para que o porto se modernize, se estruture e atenda não somente as necessidades do Estado, mas do País", disse.
Projetos - Os projetos de ampliação dos portos de Paranaguá e Antonina somam R$ 2,5 bilhões, que estão sendo pleiteados ao governo federal. No início desta semana, deputados que integram a Subcomissão Permanente dos Portos e Vias Navegáveis, da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, estiveram em Paranaguá para conhecer os projetos da Appa, identificar as prioridades e sugerir obras para serem incluídas no Plano Plurianual do governo Federal. (Assessoria de Imprensa da Appa)
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A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou na noite desta quinta-feira (14/07) que a nova política industrial do governo será lançada no início de agosto, com o objetivo de fortalecer e aumentar a competitividade do setor. De acordo com ela, o programa vai incluir a ampliação do conteúdo local da produção nacional, o estímulo à inovação tecnológica, o desenvolvimento do comércio internacional e a "atualização" do Supersimples.
Inovação tecnológica - A presidente, que participaVA da posse do novo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller, afirmou que o governo vai ampliar a oferta de crédito e simplificar os mecanismos de acesso à inovação tecnológica, com o fortalecimento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Comércio internacional - Na área de comércio internacional, Dilma prometeu medidas "ousadas" para apoiar as exportações e enfrentar "práticas fraudulentas e desleais" que prejudicam a venda de produtos brasileiros no exterior.
Bolsas de estudo - A presidente também anunciou, para o fim deste mês, o lançamento do programa "Brasil sem Fronteiras", que prevê, até 2014, a concessão de 75 mil bolsas de estudos públicas nas "30 melhores universidades do mundo". Serão contemplados os cursos de engenharia, tecnologia da informação, ciências médicas e ciências exatas. (Valor Econômico)
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Esquecido ao longo do primeiro semestre do governo Beto Richa (PSDB), o Escritório de Representação do Paraná em Brasília será comandado pelo ex-ministro Alceni Guerra. A nomeação como assessor especial do governador ocorreu na terça-feira (12/07). Alceni terá a missão de reestruturar o órgão, que passou por um processo de enxugamento e conta hoje com apenas cinco funcionários - dois na área administrativa, dois motoristas e uma zeladora.
Histórico - O espaço também tem um histórico de instabilidade e de não conseguir articular os interesses do estado na capital. Ao longo das administrações Roberto Requião e Orlando Pessuti (PMDB), o escritório teve quatro responsáveis - Nivaldo Krüger, André Zacharow, Eduardo Requião e Victor Lacombe. Além disso, passou por diferentes status administrativos. Até 2009, o órgão funcionava apenas como um braço da Casa Civil em Brasília. Para poder nomear o irmão Eduardo sem infringir a súmula antinepotismo editada pelo Supremo Tribunal Federal em 2008, Roberto Requião transformou o órgão por decreto em secretaria especial. Em maio de 2010, com a exoneração de Eduardo pelo então governador Pessuti, o espaço voltou a funcionar como um escritório.
Diagnóstico - Alceni diz que fará um diagnóstico da infraestrutura atual e da demanda existente na semana que vem. Ele sabe que enfrentará problemas. "Eu tenho dito que estou encarando esse convite como uma missão, que precisa ser cumprida integralmente e o mais rápido possível." A primeira sondagem do governador aconteceu em janeiro, mas não prosperou porque Alceni desejava se afastar da política para cuidar dos negócios da família. Médico, ele foi ministro da Saúde e da Criança no governo Fernando Collor (1990-1992). Era deputado federal até o ano passado, mas não se candidatou à reeleição.
Desafio - A mudança de planos aconteceu porque o desafio "cresceu", segundo Alceni. "Apareceu um problema de articulação do governo do estado com os parlamentares e o governo federal, justamente em uma época em que os recursos da União se tornaram fundamentais. Precisamos estar atentos para não perdermos os recursos disponíveis para as obras da Copa do Mundo." O ex-deputado também estuda ampliar as atribuições do órgão. "Os prefeitos estão reclamando muito e ainda há uma demanda das organizações do terceiro setor por mais espaço em Brasília." Ele não sabe, entretanto, se vai receber mais funcionários e recursos.
Austeridade - O discurso do secretário da Casa Civil, Durval Amaral, é de austeridade. "Reduzimos a estrutura do escritório ao mínimo necessário nesse começo de governo. Vamos passar por uma fase de reestruturação, mas não faremos nada faraônico, nada que signifique ostentação", explica Amaral. (Gazeta do Povo)
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