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FÓRUM DOS PRESIDENTES: Entrega do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo faz parte da programação

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Os vencedores do 8º Prêmio Ocepar de Jornalismo serão revelados no primeiro dia do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses. As inscrições ao concurso encerraram na última segunda-feira (11/07). A entrega dos troféus e dos prêmios em dinheiro acontece logo depois da participação do governador Beto Richa, que vai apresentar as propostas de políticas públicas do governo do Estado. O Fórum dos Presidentes será aberto no dia 28 de julho pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, às 18h30. O evento será realizado na sede da entidade, em Curitiba, em comemoração ao 89º Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado em todo o mundo no primeiro sábado de julho. As atividades prosseguem no dia 29 com palestra sobre o contexto macroeconômico, ministrada pelo professor José Pascoal Rosseti. Já o professor Lélio Lauretti vai tratar do tema "Ética nas organizações: desafios à frente".

FÓRUM DO AGRONEGÓCIO: Inscrições encerram nesta quinta-feira (14/07)

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As inscrições ao Fórum do Agronegócio e do Varejo encerram nesta quinta-feira (14/07) e devem ser efetuadas por meio do agente de Desenvolvimento Humano pelo site www.ocepar.org.br. O evento é destinado a dirigentes e profissionais da área comercial, financeira, operacional e técnica das cooperativas e de empresas ligadas ao agronegócio. O Fórum será realizado dia 18 de julho, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, e vai discutir as políticas do governo estadual para o agronegócio paranaense; as perspectivas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12; as tendências da economia, do câmbio e do agronegócio para 2011 e os programas de investimentos do BRDE para as cooperativas paranaenses. O Fórum será aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Informações - Mais informações com Flávio Turra (41- 3200 1110 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou com Robson Mafioletti (41- 3200 1111 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

COASUL: Inaugurado o primeiro aviário integrado em Francisco Beltrão

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A Coasul Cooperativa Agroindustrial inaugurou, na última semana, o primeiro aviário integrado em Francisco Beltrão, Sudoeste do Estado. É o maior no município, com 150 X 16 metros, e pertence ao cooperado Valtair Binotto. No total, a cooperativa possui hoje 104 aviários, 10 estão construção e nove em adequação. São alojados mensalmente mais de 1 milhão e 400 mil pintainhos.

Novidade - A Coasul está construindo mais dois aviários em Francisco Beltrão, na comunidade de nova secção. Estes serão os primeiros no Brasil totalmente fechados com placas isotérmicas.

Legislação ambiental - Todos os aviários da Coasul devem obedecer às normas da legislação ambiental, de acordo com a Resolução nº 24/2008, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema). As principais tecnologias disponíveis no padrão da cooperativa são: barracão totalmente em alvenaria e pré moldado, nebulização com alta pressão, ventilação com velocidade acima de 2.7 metros por segundo, quadro de comando para automação, arco de desinfecção, central de aquecimento e sistema de fornecimento de água e ração automáticos, cerca para isolamento do aviário, gerador de energia elétrica, placa evaporativa e sistema Dark House.

Luminosidade - Este último é um sistema de controle rigoroso de luminosidade, em que as aves permanecem em torno de 20% do dia no escuro e 80% com luz artificial controlada, o que possibilita o bem-estar das aves. O quadro de comando para automação, por exemplo, possuem múltiplas funções, como o controle da umidade relativa do ar e da temperatura interna do aviário, controle da abertura e fechamento da cortina na entrada de ar, controle de ganho de peso diário através do sistema de pesagem e acesso aos dados do aviário por meio da internet. As placas evaporativas fazem todo o sistema de umidificação e do resfriamento do aviário.

Região - Os aviários da Coasul estão localizados nas cidades de Boa Esperança do Iguaçu, Chopinzinho, São João, São Jorge D'Oeste, Sulina, Dois Vizinhos, Cascavel, Quedas do Iguaçu, Renascença, Francisco Beltrão, Três Barras, Salto do Lontra, Rio Bonito do Iguaçu, Itapejara D'Oeste, Verê e Bom Sucesso do Sul. (Imprensa Coasul)

COOPERATIVISMO: OCB intensifica ações no Legislativo federal

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está acompanhando de perto as proposições de interesse do cooperativismo. No intuito de estreitar ainda mais o relacionamento com os parlamentares e de reforçar as principais demandas do segmento em tramitação na Câmara e no Senado, a instituição se reuniu nesta quarta-feira (12/07) com os deputados Mandetta (MS) e Arnaldo Jardim (SP), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Pauta - O encontro com o deputado do Mato Grosso do Sul ocorreu na sede da OCB, em Brasília. Durante a reunião, a Assessoria Parlamentar apresentou os produtos da organização para o Legislativo, os principais projetos que estão sendo analisados no Congresso Nacional e o relatório mensal com as atividades desenvolvidas. A discussão sobre o novo marco regulatório em debate na subcomissão de Saúde Complementar, da qual Mandetta é relator, entrou na pauta.

Financiamento - "Entre os vários pontos que estão sendo debatidos, destacamos a criação de linhas de financiamento para as cooperativas de saúde, a atualização da lei dos planos de saúde e a flexibilização das garantias financeiras apresentadas pelas cooperativas operadoras. Além disso, conversamos sobre a implantação de modelo de regulação que leve em consideração as características e portes diferentes das operadoras hoje atuantes no mercado", explicou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Saúde da OCB, Laudo Rogério dos Santos.

Ramo Crédito - O deputado Arnaldo Jardim recebeu os representantes da OCB em seu gabinete, na Câmara dos Deputados. Na pauta, os assuntos relacionados ao ramo crédito. "O nosso intuito é criar uma agenda positiva para o segmento junto à Receita Federal, contando com a articulação da OCB, enquanto entidade representativa, e das próprias cooperativas de crédito", ressaltou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti.

Outra audiência - Para esta quarta-feira (13/07), está prevista mais uma audiência, desta vez com o deputado Alceu Moreira, para falar sobre o setor de lácteos. (Informe OCB)

Confira mais detalhes sobre as reuniões no blog  OCB no Congresso.

PLANO SAFRA: Para Dilma, agricultura familiar é arma contra miséria

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AGRICULTURA: Valor Bruto da Produção se aproxima de R$ 200 bilhões

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O faturamento bruto das 20 principais lavouras do Brasil deve alcançar R$ 199 bilhões em 2011. O valor apurado, com informações até junho, faz parte de levantamento realizado mensalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. De acordo com o estudo, o Valor Bruto da Produção (VBP) deste ano será 10,4% superior ao de 2010, atingindo novo recorde.

Fatores - "Os melhores preços dos produtos agrícolas, a elevação da produtividade e também os resultados da safra têm sido os principais fatores para a obtenção desse resultado favorável", avalia José Garcia Gasques, responsável pelo levantamento e coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura. Segundo Gasques, o cenário positivo para a agricultura brasileira fará com que o VBP deste ano supere o de 2008, até então o maior valor já registrado em uma série iniciada em 1997.  Em 2008, o faturamento das lavouras foi de R$ 183,6 bilhões. 


Maiores aumentos - Os maiores aumentos no VBP ocorreram no algodão (67,7%); uva (46,3%); café (38%); milho (29,8%); soja (17,1%) mandioca (11%) e feijão (10,2%). "Algodão, café e soja são os produtos que merecem maior destaque, pelos indicadores de preços aos produtores e pela acentuada expansão da produção, no caso da soja e do algodão", explica Gasques. O algodão terá valor bruto de R$ 5,3 bilhões e o café em grão, de R$ 22,2 bilhões. A soja, item com maior peso na composição do faturamento das lavouras, alcançará R$ 55 bilhões. Cebola, batata inglesa e trigo são os produtos que terão as maiores baixas. A cebola, com VBP previsto de R$ 752 milhões, terá redução de 62,4%; a batata inglesa, com queda de 24,6% alcançará R$ 2,9 bilhões; e o trigo em grão com baixa estimada de 16,8%, atingirá faturamento bruto de R$ 2,2 bilhões em 2011.

 

Faturamento regional - O estudo mostra crescimento no valor bruto da produção em todas as regiões, com exceção do Norte. "Porém, essa redução é pequena e poderá sofrer alterações ao longo do semestre", informa o coordenador do Ministério da Agricultura. A queda no VBP da região Norte está estimada em 1,66%. O Centro-Oeste permanece com maior aumento para 2011, com alta de 41,4%. O faturamento da região deve atingir R$ 53,5 bilhões. O Mato Grosso é o estado que mais vai contribuir para esse desempenho. O VBP matogrossense subirá quase 60%, passando de R$ 21,4 bilhões para R$ 34,2 bilhões. Com isso, Mato Grosso passa a ser o estado com o maior VBP do país, superando São Paulo.

 

Nordeste - O Nordeste, a segunda região com melhor resultado em 2011, terá crescimento de 20% e VBP de R$ 21,2 bilhões. Ceará, Piauí e Paraíba são os estados nordestinos com as maiores altas. Destaque para o Ceará, que terá aumento de 82,9% chegando ao faturamento bruto das lavouras de R$ 2,2 bilhões. Na região, os resultados favoráveis são atribuídos ao comportamento de produtos como milho, soja, algodão e feijão.


Cálculo - Elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica desde 1997, o Valor Bruto da Produção é calculado com base na produção e nos preços praticados no mercado das 20 maiores lavouras do Brasil. Para realizar o estudo, são utilizados dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O VBP é correspondente à renda dentro da propriedade e considera as plantações de soja, cana-de-açúcar, uva, amendoim, milho, café, arroz, algodão, banana, batata-inglesa, cebola, feijão, fumo, mandioca, pimenta-do-reino, trigo, tomate, cacau, laranja e mamona. Mensalmente, o Ministério da Agricultura divulga a estimativa do valor da produção agrícola para o ano corrente. Esse valor pode ser corrigido, de acordo com as alterações de preço e a previsão de safra anunciados ao longo do ano. (Mapa)

 

Confira o estudo na íntegra com dados por produto e por região: 

http://www.agricultura.gov.br/ministerio/gestao-estrategica/valor-bruto-da-producao

ALGODÃO: País pressiona EUA para acelerar corte de subsídio ao produto

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O Brasil vai insistir com os Estados Unidos para aproveitar as pressões por ajuste fiscal em Washington e acelerar cortes de subsídios para os produtores de algodão, a fim de implementar o acordo bilateral no setor. Os EUA têm que prestar contas ao Brasil a cada três meses sobre como está reduzindo os subsídios ilegais aos seus cotonicultores, conforme o acordo feito para evitar que o governo brasileiro impusesse medidas de retaliação contra produtos americanos.

Rio de Janeiro - Dessa vez, a reunião ocorrerá no Rio de Janeiro, nesta quinta e sexta-feira (14 e 15/07). Washington está enviando ao Brasil Isi Siddiqui, o principal negociador agrícola do USTR, a representação comercial americana. Do lado brasileiro, a delegação conta com o embaixador na Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevedo, e o chefe de contenciosos do Itamaraty, Celso Pereira.

 

Entendimento bilateral - Pelo entendimento bilateral, os EUA pagam US$ 147 milhões anuais de compensação a produtores brasileiros afetados pelos subsídios. O pagamento é feito em parcelas mensais desde o ano passado, depois que a OMC autorizou o Brasil a retaliar os americanos em até US$ 829 milhões por ano pelo que foi determinado de subsídio ilegal.

 

2012 - Além disso, os EUA têm também que fazer "redução significativa" de subsídios até o fim de 2012. Washington precisa, por exemplo, ajustar gradualmente os prêmios de garantia à exportação agrícola para conseguir cumprir o compromisso no prazo estipulado. No entanto, o Brasil constata que os americanos estão deixando tudo para mais tarde.

 

Reforma - No caso da reforma da Farm Bill, a lei agrícola americana, a expectativa é que ocorra também até o ano que vem. Dessa vez, os representantes dos dois países vão se reunir num contexto quase inédito, justamente pela pressão que cresce no Congresso para o governo cortar subsídios. O Brasil quer esclarecimentos da parte americana sobre o que vai acontecer, se o Senado também aprovar emenda acabando com o pagamento da compensação de US$ 147 milhões por ano para os produtores brasileiros. A emenda já passou na Câmara, e se for eliminada, o acordo bilateral estará sendo rompido.

 

Pesquisa - Enquanto isso, o Instituto Brasileiro de Algodão (IBA) deve deflagrar no segundo semestre os primeiros projetos de pesquisa e desenvolvimento em algodão, com o dinheiro pago mensalmente pelos americanos. Uma parcela vai beneficiar projetos em quatro países produtores africanos - Burkina Fasso, Mali, Chade e Benin. (Valor Econômico)

INDÚSTRIA I: Medidas de incentivos podem sair aos poucos

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Antes de anunciar a nova política industrial, com foco prioritário no desenvolvimento da inovação e da tecnologia, os técnicos e ministros envolvidos na sua montagem vão ter uma reunião com Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira (13/07), ela terá encontro com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. A divulgação do pacote de medidas de incentivos fiscais para a indústria está prevista para dia 21. Nem todas as medidas, porém, estarão necessariamente nesse conjunto. A revisão dos 11 regimes tributários especiais e a desoneração da folha de salários das empresas podem ficar para um segundo momento.

Fôlego - Com o poder de compra do governo próximo a R$ 70 bilhões este ano, acredita-se que será possível dar bom fôlego para a indústria têxtil, de softwares, equipamentos de saúde, remédios, vacinas e equipamentos de defesa. O que se pretende, embora não seja uma operação trivial, é dirigir as encomendas públicas para esses setores. A Defesa, por exemplo, será orientada a usar as indústrias têxtil e de calçados nacionais para fazer os uniformes e coturnos das Forças Armadas. Parte do orçamento de compras do Ministério da Defesa, de mais de R$ 15 bilhões este ano, pode ser destinada a esse fim.

 

Medida provisória - Para isso, é preciso regulamentar a medida provisória 495, aprovada no fim de 2010, que concede uma margem de preferência às empresas desses setores, autorizadas a praticar preços até 25% maiores que a concorrência nas licitações para os órgãos públicos. Na lista de medidas do governo constam, ainda, a possibilidade do crédito imediato do PIS/Cofins pago pelas máquinas adquiridas para produção - o que hoje demora dois anos ou mais e é motivo de queixas dos empresários -, assim como redução de cinco anos para um ano do prazo para depreciação de máquinas e equipamentos.

 

Objetivos e metas - As medidas de incentivo à indústria serão acompanhadas de objetivos e metas a serem cumpridas nos próximos cinco anos. Com elas o governo acredita que será possível neutralizar uma parte importante dos efeitos adversos que a valorização da taxa de câmbio tem produzido sobre o parque industrial brasileiro. Uma das metas, nesse caso, será elevar a participação da indústria no PIB dos atuais 18,3% para 19,5%. Outra é aumentar a alocação de recursos públicos para investimentos em ciência e tecnologia, sobretudo em tecnologia de informação e comunicação, que no ano passado correspondeu a 0,8% do PIB, assim como a participação do setor privado, que foi de 0,5% do PIB em 2010.

 

Investimentos privados - No caso dos investimentos privados, a ideia é chegar a 0,9% do PIB até 2015. Avalia-se, no governo, que o Programa de Desenvolvimento Produtivo (PDP), da gestão anterior, não teve peso na inovação tecnológica. Além disso, será assegurada a isenção de IPI sobre todos os tipos de bens de capital, de máquinas e equipamentos a material de transporte e bens de informática usados na produção industrial.

 

Ministério do Desenvolvimento - Nesta terça-feira (12/07), houve mais uma reunião para discutir esse elenco de medidas no Ministério do Desenvolvimento. As propostas foram apresentadas pelo ministro Fernando Pimentel e espera-se que o lançamento da nova política industrial ocorra ainda este mês. O ministério não quis se comprometer com uma data. (Valor Econômico)

INDÚSTRIA II: Novo tributo é rechaçado, mas redução de impostos é bem recebida

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Lideranças empresariais elogiam a intenção do governo de reduzir impostos presente na nova política industrial, como a desoneração da folha de salários, mas rechaçam a ideia de se colocar outro tributo no lugar, para financiar perdas de recursos da Previdência. Há também quem veja timidez nas medidas, pedindo mais ousadia num momento em que o câmbio valorizado causa estragos na competitividade da industrial.

Brasil Maior - Na edição desta terça-feira (12/07), o Valor antecipou o teor do pacote de ajuda ao setor industrial, que poderá se chamar Brasil Maior. Entre as principais medidas, haverá novos incentivos fiscais para segmentos que passam por um esvaziamento da cadeia produtiva e a uma desoneração da folha de salários, de implementação gradual e, tudo indica, para todos os setores.

 

Falta de ousadia - O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, diz que reduções de impostos são bem vindas e estão na direção correta, mas vê falta de ousadia por parte do governo. "Há uma timidez muito grande para tomar providências que, em tese, podem resultar em perda de receitas." Barbato considera "relevante" a redução dos encargos salariais, mas diz que zerar a contribuição patronal em quatro anos é um prazo longo demais. Para ele, é fundamental que sejam adotadas medidas para diminuir custos da indústria, para compensar os prejuízos causados pelo real valorizado. "Permitiram uma valorização do câmbio que expôs a indústria de transformação de modo absurdo."

 

Ataque - O líder empresarial ataca a ideia de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ou um aumento da alíquota da Cofins para compensar perdas de arrecadação da Previdência, que deve ser causada pela desoneração da folha de salários. "A indústria não suporta mais custos", diz ele, para quem, se houver aumento de impostos, não devem recair sobre a indústria. (Valor Econômico)

DÓLAR I: Estudo do FMI sugere ao Brasil taxar mercado futuro de câmbio

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O Banco Central tem ainda um bom arsenal de medidas a sua disposição para conter os riscos trazidos pelo grande fluxo de capitais internacionais, boa parte dele motivada pela generosa diferença entre a taxa de juros doméstica e a externa. Vários deles estão sugeridos em um amplo estudo, divulgado nesta segunda-feira (11/07), feito por uma força-tarefa de 10 técnicos do staff do Fundo Monetário Internacional, que analisaram todos os instrumentos passíveis de serem usados com esse fim, aonde e quais foram utilizados e seus resultados. O texto não representa posição oficial do FMI.

Derivativos - As medidas preventivas podem, por exemplo, mirar a capacidade dos bancos de aumentar suas posições líquidas em derivativos. As alternativas para se fazer isso, sugere o estudo, são: taxação das margens das operações, taxação e limitação das posições brutas em derivativos. Não há preferência clara por instrumentos. Medidas dessa natureza estão em estudo pelo governo brasileiro. Os técnicos sugerem que a taxação das operações no mercado futuro de câmbio atinge mais diretamente o carry trade e é menos "intrusiva nas outras funções comerciais dos bancos".

Riscos - As medidas prudenciais para conter influxo de capitais atacam de um só vez três riscos: o do excessivo endividamento externo pelos bancos para realizar arbitragem com derivativos, o do incentivo à formação de bolhas de ativos que esses ingressos potencialmente têm e o dos desastrosos efeitos no caso de uma súbita mudança de rumo do câmbio. Além disso, medidas para conter endividamento em moeda estrangeira ajudam a retirar alguma força da pressão pela valorização da moeda.

Arbitragem - Um dos principais motivos para o forte ingresso de capitais tem sido a arbitragem com a taxa de juros nos mercados futuros, armadas por operações de carry trade, aquelas financiadas com empréstimos a juros muito baixos tomados em outros países.

Brechas regulatórias - Os técnicos do Fundo apontam que o Brasil tem brechas regulatórias, logo precisa de novas ações para conter operações especulativas. Uma das regras vigentes apenas estabelece limite de 30% do capital para as posições líquidas em moeda estrangeira no mercado à vista mais derivativos. Em sua opinião, isso é insuficiente como barreira a empréstimos externos especulativos, pois os bancos domésticos necessariamente atuam nos dois mercados e a posição líquida não é restritiva. "As posições vendidas dos bancos (como porcentagem do capital) mal flutuaram nos meses recentes e permaneceram muito baixas comparada com os limites para elas", aponta o estudo.

Passivo externo - Por outro lado, o passivo externo dos bancos brasileiros em fim de outubro já tinha dado um salto de US$ 24 bilhões em 12 meses, o equivalente à metade das intervenções feitas pelo BC no mercado de câmbio no período. Boa parte do dinheiro foi direcionado à montagem de fortes posições vendidas no mercado à vista de dólar.

Custos - Não há mágica a fazer contra isso, a não ser encarecer os custos das operações dos bancos. "Ao limitar a capacidade dos bancos de operarem nos mercados à vista e futuros, ou aumentando o custo de fazê-lo, as autoridades podem tornar o mercado menos líquido e potencialmente menos atrativo para os investidores externos que fazem carry trade, ainda que indiretamente, sem terem a intenção de colocá-los como alvo".

Adequado - Os técnicos do Fundo avaliam que exigências adicionais de capital ou de provisionamento são as mais adequadas para lidar com os riscos de crédito em moeda estrangeira. Colocar limites nas posições no mercado à vista em dólar "pode servir tanto como medida macroprudencial como um efetivo instrumento de política cambial".

Ameaça  - De maneira geral, os técnicos veem o enorme afluxo de capitais como a ameaça mais imediata ao equilíbrio macroeconômico da América Latina e apontam que enfrentar seu caráter procíclico é um dos principais desafios. Bolhas de crédito e de ativos derivadas do súbito aumento dos fluxos de capital podem ser contidas com o aumento das exigências de capital dos bancos. "Pode ser um instrumento efetivo para Brasil e Chile", diz o estudo. "Nesses dois países, um aumento de 1 ponto percentual na exigência de capital [de alta qualidade ponderado pelos riscos] faz os spreads aumentarem de 5 a 6 pontos percentuais".

Financiamentos - Dado que a receita de juros é parte substancial dos lucros dos bancos brasileiros e chilenos, o custo do aumento de capital seria automaticamente transferido às operações de crédito, encarecendo os financiamentos. No Brasil, os bancos estão bastante capitalizados, e a medida teria apenas o efeito de mitigar eventuais consequências do afluxo de capitais sobre o crédito doméstico e não de prevenção de riscos sistêmicos. (Valor Econômico)

DÓLAR II: Governo estuda elevar IOF sobre garantia de contrato futuro

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Entre as medidas em estudo pelo governo para tentar conter a valorização excessiva do real está o aumento dos impostos sobre as operações realizadas por investidores estrangeiros no mercado futuro da BM&F. É lá que ocorrem as especulações dos agentes a favor da moeda brasileira que vêm pressionando a cotação dólar no país. Uma opção seria elevar o IOF de 6% que já recai sobre os depósitos de margem de garantia na bolsa.

Corte - Na segunda-feira (11/07), em meio à piora da cena externa e também à corrida dos bancos para reduzir a posição vendida no mercado à vista, investidores internacionais cortaram em mais de US$ 1 bilhão a exposição em bolsa. A posição vendida desses agentes caiu de US$ 24 bilhões, na última sexta-feira (08/07), para US$ 22,9 bilhões no primeiro dia da semana (incluindo os contratos de dólar futuro e cupom cambial).

Bancos - Os bancos, que atuam como contraparte, precisam reduzir suas posições vendidas no mercado à vista em cerca de US$ 5 bilhões até sexta feira para cumprir o novo limite para o recolhimento compulsório estipulado pelo BC.

Swap reverso - O recuo das apostas dos estrangeiros começou já na sexta-feira passada, quando o BC realizou uma inesperada operação de swap reverso, depois de três meses fora do mercado. A intervenção, seguida no fim do dia pelo anúncio da medida de aperto no compulsório, foi entendida como uma sinalização do BC de que a cotação daquele dia, perto de R$ 1,55, seria um novo "piso" para o câmbio, de acordo com operadores de mercado.

Aumento de alíquota - Em outubro de 2010, o governo elevou de 0,38% para 6% a alíquota do IOF que incide sobre as operações de câmbio para ingresso de valores destinados à constituição de garantias exigidas pela bolsa. A medida não se mostrou muito efetiva, já que os investidores internacionais elevaram ainda mais a posição vendida, na época em US$ 13 bilhões, ao longo deste ano.

Pouco eficiente - Para um experiente operador de mercado, esse tipo de medida é pouco efetiva pois os investidores estrangeiros operam de forma pulverizada e as decisões de investimentos respondem a movimentações globais da carteira. Além disso, pode haver o efeito colateral de encarecimento do hedge para as empresas que possuem empréstimos no exterior.

Fed - Nesta terça-feira (12/07) surgiu um novo fator que pode contribuir para apreciação do real. A ata do Federal Reserve (Fed), banco central americano, renovou a disposição para manter as taxas de juros "excepcionalmente baixas" por um "longo período". (Valor Econômico)

FÓRUM DO AGRONEGÓCIO: Em debate o plano safra, políticas públicas e tendências da economia

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O secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, e o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, participam, no dia 18 de julho, em Curitiba, do Fórum do Agronegócio, promovido pelo Sistema Ocepar. Ortigara vai falar sobre as políticas do governo estadual para o agronegócio paranaense e Vaz tratará a respeito das perspectivas do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2011/12. Também foram convidados a ministrar palestra o consultor da Tendências Consultoria Integrada, Nathan Blanche, que discorrerá sobre as tendências da economia, do câmbio e do agronegócio para 2011, e a gerente de operações do Banco Regional de Desenvolvimento para o Extremo Sul (BRDE), Carmem Rodrigues, que vai apresentar os programas de investimentos para as cooperativas paranaenses. O Fórum será aberto pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

Público - O evento é destinado a dirigentes e profissionais da área comercial, financeira, operacional e técnica das cooperativas e de empresas ligadas ao agronegócio. As inscrições devem ser efetuadas até o dia 14 de julho, por meio do agente de Desenvolvimento Humano, pelo site www.ocepar.org.br. Mais informações com Flávio Turra (41- 3200 1110 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou com Robson Mafioletti (41- 3200 1111 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.)

40 ANOS: Ocepar contribui para a construção de política agrícola, diz Osmar

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"A Ocepar, além de trabalhar para fomentar o cooperativismo, tem atuado muito na formulação de propostas que estão contribuindo para a construção de uma política agrícola nacional. Por isso, é muito importante homenageá-la por esses 40 anos de trabalho", afirmou, nesta segunda-feira (11/07), o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, ao participar de reunião com diretores da entidade, em Curitiba. No encontro, ele lembrou que duas das novidades lançadas pelo BB para a safra 2011/12, o seguro faturamento e o crédito rotativo, foram criadas a partir de sugestões apresentadas pela Ocepar.

Papel importante - "Eu estava olhando para a galeria de fotos dos ex-presidentes da Ocepar e percebi que eu convivi com todos eles, ou como secretário da Agricultura ou como senador. Creio que, quando ela se organizou, teve um papel importantíssimo que foi de fomentar o cooperativismo no Paraná. Ao fazer isso, a Ocepar deu a ferramenta principal para o desenvolvimento da agricultura, especialmente com relação à qualidade da agricultura do Paraná - hoje a melhor do Brasil. E o cooperativismo desse estado é o mais bem organizado graças também ao seu trabalho", acrescentou Dias.

Quatro décadas - A Ocepar completou 40 anos no dia 2 de abril. Atualmente possui 236 cooperativas registradas, de 13 diferentes ramos, entre eles, agropecuário, saúde, crédito, educacional, especial, consumo, infraestrutura, habitacional, mineral, produção, trabalho, transporte, turismo e lazer. No ramo agropecuário são 82 entidades que respondem por cerca 54% da economia do agronegócio regional e por mais de 900 mil postos de trabalho.

FUTURO 10 PARANÁ: Comitê Executivo discute as prioridades em infraestrutura

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INFRAESTRUTURA: Subcomissão da Câmara Federal visita porto de Paranaguá

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Deputados federais que integram a Subcomissão Permanente dos Portos e Vias Navegáveis, da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, visitaram nesta segunda-feira (11/07) o Porto de Paranaguá, onde foram recebidos pelo secretário de Infraesturura e Logística, José Richa Filho, e pelo superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron. A subcomissão está visitando os seis portos mais importantes do Brasil e, com base nas informações recolhidas, vai produzir um relatório que será apresentado à Casa Civil e à presidente Dilma Roussef.

Parlamentares - Estiveram em Paranaguá o presidente da Subcomissão, deputado Alberto Mourão (PSDB-SP); o relator, deputado Luiz Argôlo (PP-BA); e o deputado Zeca Dirceu (PT-PR). O deputado federal Reinhold Stephanes e o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, também participaram da reunião. Pela manhã, o grupo conheceu os projetos de ampliação dos portos paranaenses e também os projetos de modificação nos acessos ao porto, com a construção de vias perimetrais alternativas, com o objetivo de desafogar o acesso ao porto, que hoje fica restrito a apenas uma saída, a BR-277.

Obras prioritárias - À tarde, os deputados presidiram uma reunião com representantes do sistema portuário paranaense. De acordo com o deputado Luiz Argôlo, relator da Subcomissão, o objetivo da reunião foi verificar as obras prioritárias para o porto e identificar os problemas gerados pela atividade no dia-a-dia da cidade. "Diversas intervenções físicas que são muito necessárias não foram feitas, como a questão dos acessos rodoviários. Com a ampliação dos portos que se pretende fazer, vai aumentar em muito a movimentação de caminhões, por exemplo, e a cidade de Paranaguá não pode sofrer com isso. Ouvimos os diferentes representantes do sistema portuário local e vamos incluir estas demandas no relatório final, que será apresentado à presidente Dilma", disse.

Soma de esforços - O superintendente da Appa, Airton Maron, participou da reunião e disse que a soma de esforços em torno das melhorias dos portos paranaenses é fundamental para o desenvolvimento do país. "A vinda destes deputados é muito importante na medida em que eles estão em Brasília, discutindo os investimentos e sabendo das nossas necessidades. Tenho certeza que eles nos ajudarão a receber os investimentos que precisamos para que este porto seja ampliado e, assim, darmos a resposta que a sociedade precisa", disse Maron.

Marco - Para o secretário José Richa Filho, a visita dos deputados federais a Paranaguá é um marco para o Estado. "Eles vieram com propostas, abertos ao diálogo e querendo conhecer nossa realidade. Estas discussões entrarão nas tratativas do Plano Plurianual e nós precisamos que nossos projetos sejam contemplados. O apoio do legislativo federal é fundamental para isso", disse.

Participantes - Cerca de 60 pessoas participaram da reunião com os integrantes da Subcomissão de Portos. Estiveram presentes representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Federação das Empresas de Transporte de Cargas, Federação das Associações Comerciais e Industriais do Paraná (Faciap), Associação Comercial de Paranaguá (Aciap), Centro de Estudos do Mar da UFPR e da Câmara dos Vereadores de Antonina. Também vieram representantes dos trabalhadores ligados ao Sindicato dos Estivadores, dos Conferentes e dos Trabalhadores Portuários, além de representantes de empresas ligadas à atividade portuária em Paranaguá.

Obras -"Um porto que representa 9% da balança comercial do país é estratégico para o país e não pode ser menosprezado. É justa a reivindicação de Paranaguá de colocar as obras complementares no Plano Plurianual do governo federal", afirmou o presidente da subcomissão, deputado Alberto Mourão. Segundo ele, a comissão quer ouvir todos os setores da cadeia produtiva portuária para identificar as necessidades e prioridades. "Vamos sugerir obras para serem incluídas no PPA. Sabemos que o Brasil não tem condição de atender todas as demandas, mas a infraestrutura portuária é essencial para este país crescer. Sem porto nenhum país cresce", disse.

Novos acessos - O deputado Reinhold Stephanes disse que o projeto de construção de novos acessos portuários é fundamental para o desenvolvimento do Porto de Paranaguá. "É um dos mais importantes do Brasil e um dos que tem melhores condições de crescer. Ele precisa urgente destes projetos de infraestrutura. Já existe um plano diretor que precisa ser incorporado pelo governo federal", afirmou.

Outras visitas - A Subcomissão já esteve no Porto de Santos e ainda fará visitas aos portos de Itaguaí (RJ), Vitória (ES), Salvador (BA) e Suape, em Recife (PE). O deputado Zeca Dirceu disse que o relatório final da subcomissão será debatido no Congresso Nacional. "O Brasil está concluindo um novo plano plurianual para os próximos quatro anos e com este trabalho da subcomissão, de identificar as prioridades dos principais portos brasileiros, aumentam as chances de os portos paranaenses terem mais oportunidades de investimentos a partir do PPA", disse. (AEN)

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COPAGRIL II: Cerca de 350 suinocultores participam de reunião anual

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COCAMAR: Diretoria presta contas aos produtores na região de Londrina

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À frente de 17 alqueires em Ibiporã, onde cultiva soja, o produtor Nelson Hiroshi colheu a média de 148 sacas por alqueire na última safra e conta que parte foi entregue na Cocamar. "A gente torce pelo sucesso da cooperativa aqui na região", disse o agricultor, que compareceu, nesta segunda-feira (11/07), na primeira de uma série de reuniões organizadas pela diretoria na região de Londrina. O evento aconteceu à tarde, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina. O objetivo foi fazer uma prestação de contas do primeiro semestre, apresentar as perspectivas para o restante do ano e "tirar dúvidas", conforme comentou o presidente Luiz Lourenço. Durante sua palestra, Lourenço empregou pelo menos meia dúzia de vezes a palavra "transparência" para qualificar as reuniões que ocorreram nesta segunda também em Cambé e Rolândia. Até quinta-feira, serão 22.

Números - Em Londrina, para um auditório lotado, o diretor-secretário Divanir Higino da Silva expôs, inicialmente, a previsão de recebimentos para 2011. A estimativa é chegar a 290 mil sacas beneficiadas de café, contra 255 mil do ano passado; 5,370 milhões de caixas de 40,8 quilos de laranja, ante 4,870 milhões anteriores; 140 mil toneladas de trigo, frente a 90 mil de 2010; 500 mil toneladas de milho, contra 430 mil do ano passado, e 1,030 milhão de toneladas de soja, ante 910 mil do ano anterior. A cooperativa, segundo Silva, trabalha com uma quebra de pelo menos 20% na produtividade do milho, como efeito das recentes geadas. Esses números, somados à previsão de R$ 390 milhões para as vendas de insumos agropecuários, e de R$ 540 milhões para produtos da linha de varejo, devem levar o grupo de negócios da cooperativa a faturar mais de R$ 2,1 bilhões neste ano.

Avanços - Mais de R$ 20 milhões foram aplicados em pouco menos de um ano em estruturas operacionais da região de Londrina, informou o presidente Luiz Lourenço. A construção de uma unidade para recebimento de grãos no distrito de Warta, município de Londrina, a implantação de tombadores para agilizar a descarga em Bela Vista do Paraíso e Alvorada do Sul, e a compra de instalações em Primeiro de Maio, estão entre os primeiros investimentos. Ao mesmo tempo, anunciou a construção de uma moderna unidade em Londrina, a abertura de postos de abastecimento em diversos municípios, estudos para a implantação de novas estruturas de recebimento e a realização de melhorias em instalações já existentes.

Referência - A Cocamar já está se consolidando como uma referência de preços para o mercado", ressaltou o presidente, explicando que a concorrência se orienta pelas cotações de grãos e insumos da cooperativa. "Isto beneficia não só os cooperados, mas os agricultores em geral", citou. Produtor de grãos e laranja em Londrina, Milton Casaroli é cooperado há anos, pois tem propriedade também na região de Umuarama. "A Cocamar veio para melhorar", afirmou ele. Agricultor desde 1972, ele disse que a cooperativa "ainda tem tudo por fazer na região". (Imprensa Cocamar)

RAMO SAÚDE II: Unimed Apucarana promove curso para cuidadores

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O setor de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana vai realizar, nos dias 26, 27 e 28 de julho, o Curso para Cuidadores. As palestras serão realizadas no Auditório da Unimed, localizado na rua Rio Branco, 437, das 18h30 às 20h30. O objetivo do projeto é capacitar familiares, trabalhadores domiciliares e pessoas que atuem em centros de convivência para idosos no atendimento de pessoas debilitadas, com limitação temporária ou crônica, que os tornem dependentes de terceiros.

Atendimento - A orientação e o treinamento dos cuidadores são necessários para facilitar o atendimento imediato das necessidades básicas dos doentes fragilizados. O cuidador é aquela pessoa que assume a responsabilidade pela condição de saúde do paciente. As doenças crônicas comprometem a qualidade de vida da população idosa, a capacidade de realizar os próprios cuidados especiais afetam as atividades da vida diária. Comer, tomar banho, vestir-se, locomover-se e realizar a auto- higiene passam a ser grandes dificuldades que tornam o idoso uma pessoa dependente.

Informações - Mais informações entre com a enfermeira Lígia Valente no setor de Medicina Preventiva da Unimed Apucarana, pelo telefone (43) 3420 8510, ou, no e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Imprensa Unimed Apucarana)