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As exportações do agronegócio brasileiro devem bater novo recorde neste ano, anunciou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi em entrevista coletiva nesta quarta-feira (08/06). Segundo o ministro, no período de doze meses compreendido entre maio do ano passado e abril deste ano, as receitas com os embarques de produtos agropecuários atingiram US$ 81 bilhões "Como a safra continua bem e a demanda internacional mantém-se firme este ano, esperamos superar, por larga margem, os US$ 60 bilhões do ano passado", afirmou Rossi.
Previsões - Na entrevista sobre o 9º levantamento da safra de grãos 2010/2011, o ministro Wagner Rossi e o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto, apresentaram as previsões para as safras de milho, algodão, feijão, soja e arroz, que devem atingir o maior volume já registrado, com 161,5 milhões de toneladas. O novo recorde representa um aumento de 8,2 % em comparação com a safra passada.
Destaques - Um dos destaques da safra atual é a recuperação da área plantada com milho, que deve aumentar em 3%. Boa parte desse resultado verificou-se no Norte e no Nordeste, que na safra anterior enfrentaram dificuldades com a falta de chuva durante a semeadura. Com isso, o Nordeste deve atingir a autossuficiência na produção de milho. "Vamos criar mecanismos de apoio para que o Nordeste passe a se abastecer com o próprio milho produzido. Uma de nossas metas é tornar a região autônoma na produção desse grão", afirmou o ministro. (Mapa)
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Com a colheita da safra de grãos de verão praticamente concluída, o Paraná contabiliza a colheita de 15,4 milhões de toneladas de soja, a maior safra já produzida desde que o Estado iniciou o plantio do grão, na década de 70. O bom rendimento da soja e melhores expectativas com a produção de milho da segunda safra projetam para a safra total de grãos 2011 um volume recorde de 33 milhões de toneladas, segundo o levantamento correspondente ao mês de maio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (08/06). Com isso, o Paraná ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 20,4%, seguido do Mato Grosso, com 19,3%, e Rio Grande do Sul, com 17,8%.
País - Para o País, o IBGE estima uma safra de 161,2 milhões de toneladas de grãos, 7,8% maior do que a safra recorde do ano passado, quando foram colhidas 149,6 milhões de toneladas, e 1,6% superior à estimativa divulgada no mês passado. O Paraná é o segundo maior produtor de soja do País, superado pelo Estado do Mato Grosso, mas detém na safra 2011 a liderança no índice de produtividade da cultura, com um rendimento de 3.365 kg/ha, seguido do Estado do Mato Grosso que apresentou rendimento de 3.223 kg/ha.
Milho - Para consolidar o volume total de produção de grãos estimado para o Paraná, a expectativa agora fica por conta do desempenho da produção de milho da segunda safra e da produção de trigo, na qual o Estado se destaca como maior produtor nacional. Essas culturas estão em desenvolvimento e o clima já acena sua influência sobre o resultado final.
Estiagem - A falta de chuvas no Paraná obrigou o IBGE a rever para baixo a expectativa de produção em relação à projeção divulgada no mês passado. Com uma previsão 1,6% menor em relação ao último relatório, o Paraná poderá colher um volume de 7,42 milhões de toneladas de milho da segunda safra. Ainda assim, o volume é 9,4% maior em relação à produção em igual período de 2010, quando foram colhidas 6,78 milhões de toneladas.
Milho - Com isso, a produção total de milho no Paraná em 2011, projetada pelo IBGE, é de 13,28 milhões de toneladas, volume 2,1% abaixo do registrado no ano passado, quando foram colhidas 13,56 milhões de toneladas entre a primeira e segunda safra. É que cada vez mais a produção de milho da segunda safra supera a primeira, antes considerada a principal. E neste ano de 2011, a produção da primeira safra caiu 13,6% porque os produtores apostaram no plantio de soja e deixaram para plantar o milho na segunda safra.
Trigo - A estiagem durante o mês de maio também influenciou negativamente o plantio de trigo e o desenvolvimento inicial das plantas. Segundo o IBGE, a segunda avaliação da safra paranaense, maior produtor nacional, registra uma diminuição na produção de 0,3% o mesmo ocorrendo com a área que cai 0,7%. Além do clima, os produtores decidiram plantar menos trigo esse ano no Paraná por dificuldades de liquidez na comercialização da safra passada. Por conta disso, a produção estimada no Estado é 17,3% menor, caindo de 3,44 milhões de toneladas produzidas na safra passada para 2,85 milhões de toneladas previstas para este ano.
Feijão - A produção total de feijão este ano, considerando as três safras plantadas no Paraná, é de 818.189 toneladas, volume 3,3% maior sobre o resultado das safras em 2010, onde a produção foi de 792.010 toneladas. O Estado lidera a produção anual do grão no País. (Agência Estadual de Notícias - AEN)
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Os cerca de 10 milímetros de chuva que caíram na tarde da última terça-feira (07/06) nas lavouras de Engenheiro Beltrão, Centro-Oeste do Paraná, não foram suficientes para animar o agricultor Roberto Brina. Em abril deste ano, ele investiu cerca de R$ 10 mil no plantio de 16,94 hectares de feijão, com expectativa de colher uma média de 37 sacas por hectare. Mas, diante do impacto da estiagem das últimas semanas, não sabe o que fazer com o que sobrou da lavoura. "Tinha tudo para dar certo. Tirei a soja da safra passada e logo em seguida plantei o feijão. Fiz tudo como manda o figurino, mas o clima, além de não colaborar, me deu ‘belo' de um prejuízo", lamenta Brina.
Liderança - Maior produtor nacional de feijão, o Paraná é responsável por 27% da 2.ª safra do ciclo 2010/11, cultivada nesta época do ano. As perdas estão sendo avaliadas pelos técnicos e devem reduzir as estimativas oficiais.
Início bom - Brina conta que a safra começou bem. "Foram 40 milímetros de água antes do plantio." Depois que o feijão nasceu, a lavoura ficou 37 dias sem uma gota de chuva, relata. O resultado é que muitas plantas, que deveriam estar com 50 centímetros de altura, cresceram 10 centímetros. Sem ter o que colher em sua lavoura, sua única saída é esperar a próxima safra. "Se tirar 2,13 sacas por hectare é muito, e essa média não compensa o gasto com maquinário e mão de obra", justifica.
Milho - O prejuízo se estende ao milho. Brina plantou 60,5 hectares de milho de inverno com expectativa de colher média de 90 sacas por hectare. Sua avaliação é que o resultado será 30% menor. Em boa parte das lavouras do estado, as chuvas são consideradas suficientes e as recentes precipitações trouxeram alívio ao setor.
Mato Grosso - Em volume, quebra maior que a do Paraná no milho de inverno vem sendo registrada em Mato Grosso. De acordo com estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita será 19,9% menor que a de 2009/10, considerando também que a área foi reduzida em 10%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Brasil se prepara para colher a primeira safra de algodão seguindo os padrões do "better cotton", que visam colocar no mercado fibras produzidas de acordo com critérios de sustentabilidade. O projeto-piloto iniciado em quatro Estados do país deverá gerar 42 mil toneladas - volume ínfimo diante da expectativa de 2 milhões de toneladas da fibra este ano. Mas é um começo. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), responsável pela implementação do projeto no país, neste primeiro momento 10 grandes propriedades aderiram ao projeto - quatro em Mato Grosso, quatro em Goiás e duas na Bahia - além de 37 produtores familiares em Minas Gerais, totalizando 27 mil hectares."Começamos com poucos produtores, mas eles serão o fermento para outros aderirem", explica Andréa Aragón, coordenadora de sustentabilidade da Abrapa.
Venda - Apesar de essas propriedades já terem passado pelo crivo de uma terceira parte independente e, portanto, estarem aptas para colocar no mercado esse novo algodão, a comercialização do BC só deverá ocorrer em 2011/12. Isso porque a maioria da safra de algodão atual já está vendida. Conhecido internacionalmente pela sigla BCI, de Better Cotton Initiative, a ideia desse algodão foi concebida em 2006 pela organização não governamental de mesmo nome que reúne entre seus membros produtores, indústria, traders e outras ONGs. Atualmente ele é adotado no Brasil, Paquistão, Mali e Índia, com planos de expansão para a China a partir do ano que vem - estratégia compreensível já que o país é o maior produtor e consumidor mundial de algodão.
Exigências - O BCI determina, por exemplo, a utilização de menos água e pesticidas no plantio e implementa uma colheita rotativa que melhora a qualidade do solo. Além disso, preza relações justas de trabalho e a preservação da natureza. Parece pouco, mas em muitos países em desenvolvimento - onde está uma parte considerável da produção global de algodão - essas recomendações passam longe da realidade. "Para o Brasil, atender as exigências foi fácil porque a legislação já nos obriga a fazer tudo isso", diz Andréa, alegando que o país tem vantagem competitiva em relação aos concorrentes.
Abrangência - Em 2010/11, a iniciativa global abrangeu 85 mil produtores da Índia, 50 mil do Paquistão, 16 mil em Mali. A ideia é dobrar esse número para 2011/12. No Brasil, foram apenas 10, mas tratam-se de grandes áreas. Por isso, o país é considerado crucial para o sucesso do BCI. "Os outros países não conseguem volume para atender a demanda", afirma Andréa. "O Brasil certamente puxará esse movimento", diz o trader de algodão Marco Antônio Aluísio, da Interagrícola, do grupo Ecom. Ele diz já ter recebido telefonemas de Bangladesh e da China para encomendas, mas não pode atendê-las já que a fibra que começa a ser colhida no Brasil está praticamente toda contratada.
Demanda - Segundo ele, a demanda tem aumentado porque os varejistas começam a exigir a inclusão da matéria-prima na composição de seus produtos. A Adidas, por exemplo, anunciou que até 2015 deverá usar algodão BC em 40% de sua produção. Até 2018, a expectativa é que esse material seja usado em 100% dos produtos da marca. Nike, Levi's e Ikea anunciaram medidas semelhantes. Para a WWF Paquistão, parceira do projeto no país, a dificuldade de plantio do algodão orgânico deve incentivar a migração das encomendas das empresas para o BC. O orgânico não permite a aplicação de defensivos, e por isso é mais suscetível a pragas.
Sondagem - Daniel Franciosi, produtor de algodão em Luis Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, diz já ter sido sondado a respeito do BC. "Já teve algumas traders interessadas em comprar da gente, mas eles ainda não querem pagar mais", conta. Com 3,7 mil hectares plantados nesta safra - área de que deve repetir em 2011/12 - e uma média de 300 arrobas por hectare, ele espera receber um diferencial pelo produto.
Adesão - A questão também pode determinar o ritmo de adesão dos produtores. Oficialmente, o programa BCI não defende o prêmio. O raciocínio é que a sustentabilidade no campo será uma condição básica no comércio, e todos deverão se adequar cedo ou tarde. "Daremos a garantia de compra", defende Aluísio, da Interagrícola, sem mencionar que o mercado de algodão está altamente aquecido - e, portanto, garantia de compra não é mais um benefício. Nas fazendas, a situação é outra. Neste ano, as associações de produtores de algodão estaduais se responsabilizaram pelos custos de verificação das propriedades rurais, que chega a R$ 3 mil. Na próxima safra, os produtores terão de pagar do próprio bolso. (Valor Econômico)
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Além de segundo maior importador mundial de trigo, o Brasil passou também a figurar na lista dos dez maiores exportadores do cereal, segundo levantamento da Safras & Mercado. Os subsídios concedidos pelo governo brasileiro para a comercialização do cereal e a saída da Rússia do mercado exportador em 2010 deram condição aos produtores brasileiros de acessarem o mercado externo. O principal destino foi a África, com 69,5% do total dos embarques.
Embarques - Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Safras & Mercado, entre agosto de 2010 (início da safra brasileira do cereal) e maio deste ano, o Brasil embarcou 2,4 milhões de toneladas de trigo ao exterior, um volume recorde. Desse total, 1,17 milhão de toneladas foram embarcados com subsídio governamental, via Prêmio para Escoamento da Produção (PEP).
Sem subsídio - Em torno de 700 mil toneladas entraram no mercado externo sem subsídio, destaca Élcio Bento, da Safras & Mercado. "Com o mercado doméstico operando com lentidão e preços em baixa se comparados aos do mercado internacional, o cereal brasileiro passou a ser uma alternativa interessante aos compradores internacionais", avaliou Bento.
Rússia - Com sua forte quebra de safra, a Rússia teve que se retirar do mercado no ano passado. Abriu, portanto, espaço aos produtores brasileiros, sobretudo os do Rio Grande do Sul, que produzem trigo com características semelhantes às do cereal russo, diz o analista. "No entanto, com a Rússia voltando neste ano, pode ser mais complicado manter essa participação", avisa.
Tendência - Em todo o agronegócio, a tendência é de aumento das exportações. Ontem, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, anunciou embarques de US$ 81 bilhões no período de doze meses entre maio do ano passado e abril deste ano. O desempenho fez o ministro prever números recordes para este ano. "Como a safra continua bem e a demanda internacional mantém-se firme este ano, esperamos superar, por larga margem, os US$ 60 bilhões do ano passado", afirmou Rossi. (Valor Econômico)
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Em meio à crise gerada pelo anunciado embargo russo às carnes brasileiras a partir de 16 de junho, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, elevou ontem o tom da reclamação contra Moscou ao classificar a medida sanitária como "atropelo" nas negociações bilaterais e fruto de "descompasso" na burocracia das instituições do parceiro comercial.
Tom diplomático - Ao confirmar o envio de uma carta do vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro russo Vladimir Putin cobrando o cumprimento de um acordo firmado em meados de maio, Rossi deixou de lado o tom diplomático usado após reunião, na segunda-feira (06/06), com industriais exportadores de carne. "O relatório atropelou o processo. Há um descompasso entre os órgãos lá [Rússia] e eles, como não estão na OMC, têm regras muito próprias, algumas inaplicáveis. Não há necessidade de fazer alguns exames [laboratoriais]", afirmou.
Posição proativa - Em várias reuniões com Temer, os russos deixaram claro que esperavam uma posição mais proativa do Brasil nas negociações para acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC). E condicionaram a alteração no sistema de cotas para as carnes ao auxílio brasileiro nas tratativas sobre a OMC. Em seu desabafo em relação à conduta dos russos, que combinaram procedimentos com Michel Temer em Moscou, mas resolveram aplicar sanções prévias contra o Brasil, o ministro insinuou que o relatório da missão veterinária russa já tinha sido decidido antes mesmo da chegada dos especialistas ao país.
Peculiar - "Houve uma circunstância peculiar. Alguns técnicos nossos informaram que o relatório tinha um caráter pré-determinado", disse ele, ao lembrar que as carnes significam 18% das vendas externas do agronegócio. "Agora, pedimos um 'waiver' [prazo] e espero que os russos aceitem porque vamos fazer uma explicação detalhada lá".
Auditorias - O ministro Wagner Rossi anunciou o início de auditorias do Ministério da Agricultura em todas as unidades exportadoras de carne e afirmou que tentará, durante audiência com a presidente Dilma Rousseff, recursos adicionais para elevar o orçamento "pequeníssimo" de atualização da rede de laboratórios agropecuários. Mesmo em tom mais duro com os russos, o ministro Rossi voltou a cobrar mais ação interna no governo brasileiro e uma postura mais proativa dos exportadores. "Nossa reunião não foi de flores, foi de trabalho. Não adianta brigar, temos que fazer uma autocrítica. Cada um assumiu sua responsabilidade e vamos retomar essas vendas", disse.
Pente fino - O ministro afirmou que o governo "não dotou os laboratórios" para atender às exigências russas. "Mesmo que sejam absurdas", disse ele. Os russos chegaram a apontar, em relatório, a ausência de testes para materiais radioativos nas carnes brasileiras. Rossi disse que é "desagradável, não razoável" uma missão estrangeira apontar "desconformidades" nos frigoríficos brasileiros. "Temos que fazer a lição de casa e o setor produtivo, um pente fino nas instalações", afirmou. "Não podemos usar como desculpa. Isso não nos isenta de cumprir todas as exigências. E não adianta jogar a culpa nos outros", concluiu. (Valor Econômico)
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Para debater questões ligadas aos aspectos econômico, social e ambiental do campo, será lançada hoje, em São Paulo, a RedeAgro, uma rede de conhecimento do "agro" brasileiro que se propõe a disseminar informações e discutir os rumos do setor. Coordenada pelo Instituto de Estudos de Comércio e Negociações Internacionais (Icone), a partir de uma iniciativa de empresas e entidades ligadas ao agronegócio, a rede pretende atuar a partir da produção de estudos, pesquisas e artigos, "organizando e abrindo espaços para especialistas e acadêmicos interessados nas temáticas do agro e fornecendo informação para pesquisadores, estudantes, imprensa, sociedade civil e demais formadores de opinião".
Foco técnico - Conforme Andre Nassar, diretor geral do Icone, a rede terá foco técnico, contará com a parceria do Programa de Estudos dos Negócios do sistema Agroindustrial (PENSA/USP) e estará baseada em um site na internet com três frentes básicas: informações/notícias, artigos assinados e "papers" técnicos de colaboradores. "O plano é atrair um corpo forte de acadêmicos, daí a importância da parceria com o PENSA". A rede não tem relação direta com a iniciativa liderada pelo ex-ministro Roberto Rodrigues de criação de uma campanha na mídia em defesa da imagem do agronegócio brasileiro. Mas são projetos que podem ser considerados complementares. (Valor Econômico)
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O uso de papel reciclado vai ser incentivado no Paraná. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, encaminhou ao governador Beto Richa decreto para restabelecer a concessão de crédito presumido do ICMS, até dezembro de 2012, a produtos industrializados que usem, no mínimo, 75% de matéria-prima oriunda de produto reciclado de papel, papelão, plástico ou resíduo plástico.
Importância ambiental - De acordo com o secretário Hauly, a medida tem grande importância ambiental porque incentiva a prática da reciclagem em todo o Estado. O decreto tem valor retroativo a março deste ano, quando este e outros benefícios foram suspensos para análise da real importância e do retorno de cada um deles. O crédito presumido será de 76,388% nas operações sujeitas à alíquota de 18%; de 64,583% nas operações sujeitas à alíquota de 12%; e de 39,285% nas operações sujeitas à alíquota de 7%.
Etiquetas - O mesmo decreto, que ainda depende da assinatura do governador, revigora o crédito presumido aos fabricantes de todo tipo de etiquetas, para "resguardar a competitividade do setor diante de políticas tributárias adotadas por outros estados brasileiros, que já concedem benefícios fiscais ao setor". A medida prevê crédito de 90% dos débitos do imposto gerado pelas operações com esses produtos e aplica-se a etiquetas de papel ou cartão, impressas ou não, auto-adesivos, chapas, folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, auto-adesivas, de plásticos, mesmo em rolos; folhas, tiras, fitas, películas e outras formas planas, auto-adesivas, de plásticos, mesmo em rolos. (AEN)
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A produção da indústria do Paraná cresceu 3,8 % nos quatro primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Foi o melhor resultado da região Sul. No mesmo período o Rio Grande do Sul registrou crescimento de 1,4 % e Santa Catarina taxa de -1,7 %. O resultado paranaense também foi superior à média brasileira: 1,6 %. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (08/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Setores - Entre os segmentos que mais contribuíram para a performance da indústria paranaense no quadrimestre, destacam-se os de veículos automotores (alta de 22,9%), material elétrico (20,6%) e produtos de metal (11,9%). Considerando apenas o mês de abril, verificou-se aumento de 1,4% da produção industrial paranaense quando comparada ao resultado do mesmo período do ano passado. No confronto com o mês de março de 2011, houve queda de 1,9%. Nesse comparativo a média nacional ficou em -2,1%.
Responsável - De acordo com o diretor de pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Julio Suzuki, o contexto macroeconômico, marcado pela elevação dos juros, foi o principal responsável pela desaceleração da atividade industrial em abril na maioria das unidades da federação.
Paraná Competitivo - Para o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, o setor industrial paranaense ganhará mais segurança para se desenvolver com a nova política fiscal do Estado, estabelecida pelo programa Paraná Competitivo. "Criamos um bom ambiente de negócios para quem se interessa em se instalar aqui ou para os empresários que já estão no Paraná e planejam ampliar seus empreendimentos", disse. (AEN)
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Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pelos diretores e pelo presidente da autoridade monetária, se reuniu nesta quarta-feira (08/06) e decidiu subir a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,25 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Com isso,os juros permanecem no patamar mais alto desde janeiro de 2009.
Quarto aumento - Este é o quarto aumento consecutivo da taxa de juros, que vem subindo desde o início deste ano com o objetivo de conter pressões inflacionárias. Para evitar uma alta maior dos preços, o BC atua para conter a procura por produtos e serviços. Em 2011, os juros brasileiros avançaram 1,5 ponto percentual, visto que estavam em 10,75% ao ano no final do ano passado.
Mensagem - Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: "Dando seguimento ao processo de ajuste gradual das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 12,25% a.a., sem viés. Considerando o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica, bem como a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012". (G1/ Globo.com)
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O engenheiro agrônomo da Ocepar, Silvio Krinski, vai acompanhar, nesta quinta-feira (09/06), juntamente com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a primeira audiência pública sobre o novo Código Florestal que será realizada no Senado Federal com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela vai debater o tema com representantes das comissões de Agricultura (CRA) e Meio Ambiente (CMA). O texto do novo Código Florestal foi aprovado na Câmara Federal no dia 24 de maio e agora começa a tramitar no Senado como Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 30/2011, tendo como relatores, Jorge Viana, na CMA, e Luiz Henrique, na CRA e na CCLJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
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Terá início, no mês de julho, o curso de pós graduação que visa capacitar profissionais de cooperativas do Paraná a desenvolver projetos inovadores para a geração de energias renováveis, com ênfase em biogás. A especialização é fruto de parceria entre o Sistema Ocepar, Fundação Getúlio Vargas e Itaipu Binacional. O curso terá duração de aproximadamente 20 meses, totalizando 446 horas/aula. As aulas serão ministradas mensalmente, às sextas e sábados, no Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu. "A ideia é preparar os técnicos das nossas cooperativas no sentido de transformar um passivo ambiental em oportunidades de negócios para as cooperativas e produtores", afirma o engenheiro agrônomo e assessor da área de meio ambiente da Ocepar, Silvio Krinski.
Projeto - Ele explica que a pós graduação integra uma das ações de um projeto que a entidade está estruturando, contemplando a capacitação e a transferência de tecnologias, por meio de convênio firmado com o centro de estudos da Itaipu Binacional, e que irá possibilitar às cooperativas transformar em energia renovável os resíduos gerados na atividade agropecuária e agroindustrial. "É uma iniciativa que está alinhada ao programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em 2010 pelo governo federal e cujo objetivo é aliar a produção de alimentos e bionergia com redução dos gases de efeito estufa. O tratamento de resíduos animais é uma das ações incentivadas pelo programa, que faz parte do plano agrícola e pecuário, com destinação de recursos próprios para promover uma agricultura mais sustentável", completa Silvio. "É mais um projeto pró-ativo que o sistema cooperativista está desenvolvendo, conciliando a produção e o crescimento econômico com a preservação ambiental", acrescenta o gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra.
Lar - A cooperativa Lar, com sede em Medianeira, é uma das parceiras da Itaipu em um trabalho pioneiro que tem o biogás como matéria-prima: o Programa de Geração de Energia Distribuída. Consiste na produção da própria energia elétrica utilizando o biogás gerado a partir do reaproveitamento e tratamento dos resíduos produzidos nas unidades industriais de suínos, aves e vegetais da cooperativa. Além de garantir o abastecimento interno, a cooperativa vende a eletricidade excedente para a rede pública, por meio de contrato com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). A possibilidade de comercializar energia pelo sistema de geração distribuída é regulamentada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) desde 2009.
Cooperado - Um dos cooperados da Lar, o suinocultor José Carlos Colombari, de São Miguel do Iguaçu, foi o primeiro produtor rural do país a vender eletricidade nesse sistema e é um exemplo de como o investimento em energia renovável pode impulsionar os negócios no campo . Ele dobrou a sua produção nos últimos dois anos, graças ao saneamento ambiental, à produção de biofertilizantes e à economia de energia proporcionados pelo aproveitamento do biogás para o abastecimento de eletricidade em sua granja. José Colombari recebe em média R$ 2.500 mensais com a venda do excedente de energia de sua propriedade à Copel. Os cerca de 20 mil KWh de eletricidade disponibilizados diretamente na rede são gerados a partir de mil metros cúbicos de biogás que ele produz diariamente com os dejetos dos cinco mil suínos de sua granja. A produção de biogás assegura a total eletrificação de sua propriedade, permitindo uma economia mensal de cerca de R$ 8.200.
Potencial energético - De acordo com a Itaipu Binacional, o biogás é um produto que vem sendo recorrentemente desperdiçado, apesar de seu enorme potencial energético. É obtido não só no meio rural, mas também no urbano, a partir dos efluentes dos esgotos das cidades e do lixo orgânico. No Brasil, a utilização dos resíduos do campo e da cidade para a produção de biogás permitira gerar cerca 470 milhões de KWh anuais, suficientes para abastecer aproximadamente 5 milhões de residências. Para obter este desempenho energético, não será necessário ocupar áreas destinadas à produção de alimentos nem comprometer os recursos naturais: basta aproveitar os resíduos já existentes, que podem ser convertidos por processos simples de biodigestão anaeróbica em biogás e biofertilizantes. A produção de biogás também permite aos produtores rurais obterem créditos de carbono, apoiando o Brasil em seu compromisso voluntário de reduzir em até 39% as emissões de CO2 até o ano 2020. (Com informações da Coordenadoria de Energias Renováveis da Itaipu Binacional)
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As tendências de preços para as commodities agrícolas na safra 2011/12 será um dos temas em debate no Fórum de Mercado que o Sistema Ocepar promove, no dia 10 de junho, das 9h às 16h, em parceira com as cooperativas agropecuárias paranaenses, na sede da Agrária, em Guarapuava, região Centro Sul do Estado. O evento vai ainda tratar das Instruções Normativas publicadas pelo Ministério da Agricultura sobre classificação de trigo e milho; certificação de unidades armazenadoras e política de segregação do trigo. O Fórum é destinado a profissionais dos departamentos da área comercial e operacional das cooperativas e cooperados.
Clique aqui e confira a programação completa do Fórum de Mercado das Cooperativas do Paraná
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O Conselho Federal de Medicina promove nos dias 14 e 15 de junho, na sede da entidade, em Brasília (DF), o IV Fórum Nacional de Cooperativismo Médico. De acordo com o padrão das outras edições, o evento contará com representantes das Unimeds e de cooperativas de todo o país. Os interessados em participar do evento podem se inscrever através do e-mail
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .Destaques - A Comissão de Cooperativismo Médico definiu a programação do encontro, que destacará: terceirização; performance; cooperativas de especialidades; honorários no Sistema Unimed e valorização do trabalho médico. O evento discutirá ainda temas como honorários médicos no Sistema Unimed; a parceria do cooperativismo médico Unimed e as entidades médicas; o papel do Legislativo na defesa do cooperativismo médico e do setor saúde; cooperativismo e a terceirização; agenda regulatória da ANS para o cooperativismo da saúde e cooperativismo de trabalho e o SUS. (Conselho Federal de Medicina)
Clique aqui e confira a programação completa do IV Fórum Federal de Medicina
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Promover a saúde é um dos pilares do posicionamento da marca Unimed. Para consolidar esta atitude o Portal Unimed (www.unimed.com.br) mantém um canal com conteúdos exclusivos sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida. O Viver Bem traz diariamente notícias para inspirar nos leitores a vontade de adquirir hábitos saudáveis. O sucesso do canal é comprovado na audiência, por mês são em média 50 mil acessos, de acordo com dados retirados do Google Analytics.
Recorde - No último mês, o Jogo da Memória bateu recorde de visualizações. Em 20 dias no ar, foram 2.863 visualizações, 13 comentários postados - todos positivos - e uma taxa média de permanência na página de três minutos. No jogo o leitor deve encontrar os pares e a cada acerto aparece uma dica de saúde referente à imagem localizada. No total foram 10 mil acessos à seção Testes e Tabelas, onde o jogo está publicado, no mesmo período.
Conteúdos - No Viver Bem, os conteúdos são organizados em seis seções divididas por assuntos. Em Qualidade de Vida são publicadas matérias sobre alimentação, prática de exercícios físicos e comportamento. Já em Pais e Filhos, os assuntos giram em torno da vida em família, desenvolvimento infantil e gravidez. Teste e Tabelas traz interação com os leitores que podem testar seus conhecimentos no Quiz e agregar conhecimento nas tabelas publicadas. Nas Cartilhas de Saúde, o leitor tem a possibilidade de visualizar em formato animado e também imprimir o material.
Produção - O Canal Viver Bem é totalmente produzido por uma equipe de jornalistas e revisado por um coordenador técnico-científico. Além disso, todo conteúdo é replicado nos mais de 150 Sites Padrão implantados no Sistema Unimed. As principais notícias também são agrupadas no Boletim Viver Bem que é enviado mensalmente para mais de 17 mil pessoas que solicitaram o recebimento via cadastro no canal. Recentemente, o Portal Unimed recebeu o selo Honcode, uma certificação internacional que atesta a qualidade dos conteúdos produzidos.
As mais acessadas - As matérias mais acessadas no mês de maio foram: Jogo da Memória: Vida Saudável; Quiz Hábitos Alimentares e Obesidade; Série Paciente Seguro: Exames; Cartilha Bem-estar no inverno e Cartilha De Bem com a Balança e com a Saúde. (Portal Unimed)
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A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) anunciou para 2 de julho, Dia Internacional do Cooperativismo, a inauguração de uma das maiores e mais modernas indústrias de produtos lácteos do país. A planta está instalada à margem da BR-282, no município de Pinhalzinho (SC), com capacidade de processamento de 2,2 milhões de litros/dia e investimentos totais da ordem de 180 milhões de reais. A solenidade está prevista para as 9h da manhã com a presença de lideranças nacionais.
Início - A Coopercentral Aurora iniciou a implantação da indústria de processamento de leite no primeiro trimestre de 2007. A área total construída soma 50 mil metros quadrados, sendo 35.000 m2 somente de instalações industriais. Apesar da elevada automação empregada, a planta gera 420 empregos diretos e cerca de 1.000 indiretos.
Investimentos - As máquinas e equipamentos para processamento de leite representaram 50% dos investimentos, com destaque para a Tetra Pak que, mediante aquisições superiores a 70 milhões de reais, forneceu os mais avançados sistemas de recepção, pasteurização, processamento e envase e está presente em todas as fases industriais. O projeto foi concebido e desenvolvido em parceria Aurora/Tetra Pak: os equipamentos foram fornecidos pela multinacional sueca da recepção da matéria-prima ao processamento integrado de leite longa vida, leite em pó, soro em pó e queijos.
Automação - A plataforma de automação da Tetra Pak adotada pela Coopercentral permite total rastreabilidade da produção de leite, garantindo o cumprimento dos mais rígidos critérios de segurança alimentar, habilitando os produtos Aurora e Aurolat para os mais rigorosos mercados internacionais. "A unidade é uma das maiores da América Latina e uma das mais modernas do mundo", afirma o presidente da Aurora, Mário Lanznaster.
Sistema avançado - A indústria emprega um avançado sistema de captação de água no rio Saudades, com reservatório com 36 milhões de litros para utilização em limpeza e higienização, tratamento e ejeção, que garante os 150 mil litros/hora necessários para o ciclo industrial. A nova unidade industrial opera com alto padrão tecnológico e sanitário, atendendo aos requisitos para exportação. (MB/Comunicação)
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Pode ser aprovado esta semana, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 318/2011 que regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde. A proposição, que incentiva a constituição de cooperativas de trabalho por profissionais de saúde, estabelecendo critérios para evitar fraudes na relação de trabalho cooperado e visando ao atendimento de boa qualidade, conta com o apoio do Sistema OCB para ser aprovado, nos termos do relator, deputado Giacobo (PR).
Senado - Já no Senado Federal, está na pauta do Plenário o PLC 1/2010, que define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora. O projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial. (Informe OCB)