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Aguardada com expectativa por citricultores e indústrias de suco, a Linha Especial de Crédito (LEC) voltada ao segmento que será criada pelo governo no novo Plano de Safra também já está definida. Alvo de acaloradas negociações nas últimas semanas, a "LEC da laranja" oferecerá R$ 300 milhões para a estocagem de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ), o principal produto de exportação da cadeia. Para acessá-la, apurou o Valor, as companhias terão que garantir a seus fornecedores da fruta o pagamento mínimo de R$ 10 por caixa de 40,8 kg.
Mercado spot - Esse piso vale apenas para a laranja adquirida no mercado spot que servir ao volume de produção de suco que for estocado. Contratos de fornecimento de longo prazo entre citricultores e indústrias, portanto, terão de respeitar as bases anteriormente acordadas, mesmo que o valor previsto seja inferior a R$ 10. E esse mínimo gerou muita controvérsia nas negociações em Brasília e em São Paulo, Estado que responde por mais de 80% da produção brasileira de laranja e de onde parte quase toda a exportação de suco do país.
Colheita - Como a atual "safra industrial" (2011/12) de laranja prevê um gordo volume de colheita nos pomares paulistas, as indústrias iniciaram a temporada oferecendo R$ 7 por caixa da fruta precoce. Baseadas nesse patamar, informaram fontes de mercado, tentaram garantir que o preço mínimo previsto na LEC fosse de R$ 9. Os produtores, por sua vez, insistiram em R$ 15, que foi o preço médio no mercado spot no ciclo passado, cuja oferta foi magra. Essa grande diferença irritou o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e quase inviabilizou o acordo.
Divisão dos lucros - Para garanti-lo, as grandes indústrias exportadoras - Cutrale, Citrosuco, Citrovita e Louis Dreyfus - propuseram uma divisão de lucros caso o suco de laranja estocado posteriormente seja vendido, em data a ser definida pelo ministério, por um valor superior a US$ 2.100 por tonelada. Acima desse patamar, ofereceram, 40% do ganho será destinado aos produtores. A proposta gerou controvérsia entre os citricultores de São Paulo, representados por três entidades distintas, mas por fim foi aceita, mantendo vivo um diálogo iniciado recentemente entre as partes e que precisa ser aprofundado. Interessante às indústrias nesse momento de oferta em expansão, a LEC da laranja deverá servir para estocar cerca de 200 mil toneladas de suco, ou entre 15% e 20% do volume que poderia ser exportado neste ano.
Safra - A atual safra de laranja está estimada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Sucos Cítricos (CitrusBR), que reúne as grandes indústrias, em 387 milhões de caixas. Na temporada anterior, as estimadas variaram entre 290 milhões e 320 milhões de caixas. Procurado pelo Valor, Christian Lohbauer, presidente da CitrusBR, não confirmou os parâmetros da nova linha de crédito. Mas confirmou o interesse das indústrias na LEC e afirmou que a iniciativa é uma "transição" para o Consecitrus - conselho formado por representantes de citricultores e de indústrias de suco de laranja que tem por objetivo harmonizar as relações na cadeia produtiva. A criação do conselho foi definida no fim do ano passado, após meses de negociações mediadas pelo então secretário da Agricultura de São Paulo, João Sampaio.
Importância - Um dos representantes dos produtores, Marco Antonio dos Santos, diretor da mesa de citricultura da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp) e presidente da Câmara Setorial da Citricultura, também não entrou em detalhes sobre a linha e limitou-se a louvar sua importância para o Consecitrus. (Valor Econômico)
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O governo brasileiro decidiu apoiar uma inédita iniciativa de países da Europa para impor controles aos fluxos de capital em bolsas de commodities agrícolas. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, informou nesta terça-feira (14/06) que defenderá, durante a reunião do G-20 Agrícola, em Paris, um "foco maior" sobre instrumentos financeiros, como contratos a termo, e as operações de "hedge funds" em bolsas de commodities. "É preciso um certo nível de regulação para essa financeirização. Se deixar isso solto, qualquer um que compra produto em papel, aposta na alta de preços", afirmou.
Volatilidade - A meta, segundo ele, é reduzir a "volatilidade" dos preços dos alimentos. "Isso pode conturbar porque tem efeito especulativo. É preciso agir no mercado para que isso não seja um fator de alta", disse.
Resposta - A defesa feita pelo ministro é uma resposta específica aos apelos da França pela imposição de um controle de preços das commodities agrícolas. "Por 30 anos, os preços eram baixos e ninguém veio fazer reunião sobre isso. Não é justo, agora que os produtores brasileiros são favorecidos, discutir controle de preços", afirmou Rossi.
Oferta - Como alternativa a qualquer intervenção artificial nos preços, o ministro defendeu o aumento da oferta de alimentos. "Para conter a volatilidade, que não é boa, só com mais oferta", disse. Em sua cruzada contra controle de preços, o ministro disse que o Brasil pode elevar em "duas vezes e meia" a produção interna "sem derrubar uma árvore", combinando a produção de alimentos e a recuperação ambiental de 120 milhões de hectares em áreas degradadas.
Informações - Rossi também defendeu as propostas de abrir as informações sobre a produção em todos os países agrícolas, criar estoques mínimos de emergência para atender crises alimentares e fixar um "alerta" contra situações de insegurança alimentar nos países do Terceiro Mundo. "Isso é solidário e temos muito interesse", afirmou.
Subsídio - Em um claro recado à insistência da França no tema, o ministro apontou que a União Europeia, que gasta mais de metade do seu orçamento com a Política Agrícola Comum, rejeita discutir subsídios aos seus produtores rurais. E comparou: "Subsídio na Europa é como o homem invisível: ninguém vê, ninguém discute". Rossi disse que não tratará de subsídios na reunião parisiense porque "não vou na casa de ninguém para ofender".
Competição livre - E emendou: "Não queremos mudar a política deles, mas queremos mais competição, aberta e livre, nas importações deles. Subsídio para ineficientes evita a competição em condições de igualdade", disse. O ministro arrematou o tema ao afirmar que o Brasil quer abastecer o mercado de importações da UE, e "não disputar nada com produtores europeus". E afirmou que quanto mais competição houver, melhor será para o Brasil. Rossi lembrou que o Brasil é fornecedor de 180 países e 215 destinos no mundo. (Valor Econômico)
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O governo russo tem, até aqui, rejeitado o pedido pessoal feito pelo vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro Vladimir Putin para adiar o embargo temporário da Rússia às carnes brasileiras previsto para entrar em vigor nesta quinta-feira (16/06). O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta terça-feira (14/06) que o Brasil atendeu a "todos os pontos" de "não conformidades" apontados por uma missão veterinária russa em 85 frigoríficos brasileiros. "Pedimos um 'waiver' [prazo], mas não tivemos resposta. Pediram para atender a 18 pontos e análise planta por planta", informou. "Fizemos as duas coisas. Vamos mandar isso antes de ir à Rússia. E esperamos que autorizem nossa ida".
Novas auditorias - O ministério informou ter feito novas auditorias em todas as plantas e enviado a lista de unidades habilitadas a exportar carnes ao parceiro comercial. A principal queixa russa é a falta de testes laboratoriais para alguns resíduos e contaminantes nas carnes brasileiras - inclusive para elementos radioativos, como césio e estrôncio.
Resposta brasileira - Na segunda-feira (13/06), antes do posicionamento do ministro brasileiro nesta terça em Brasília, o serviço veterinário russo publicou, em seu site, que o Brasil ainda não tinha respondido à solicitação da Rússia para que o país corrigisse problemas detectados durante a inspeção aos estabelecimentos exportadores de carnes em abril passado.
Acordo - Na semana passada, Temer enviou carta a Putin cobrando o cumprimento do acordo firmado por ambos em meados de maio. Em declaração conjunta, assinada em Moscou, os dois acordaram que nenhuma medida unilateral sanitária seria tomada antes de consultas bilaterais. Mas os russos, insatisfeitos com o "corpo mole" do Brasil no processo de entrada do país asiático na Organização Mundial do Comércio (OMC), resolveram retaliar. Em várias reuniões com Temer, os russos disseram esperar uma posição mais "proativa" do Brasil nessas negociações.
Tom mais ameno - Em tom mais ameno do que o adotado na semana passada, quando acusou a medida russa de "atropelo", o ministro Rossi informou ter insistido, "por meios diplomáticos", no adiamento do embargo. "É uma situação grave, difícil, para a suinocultura nacional", afirmou. E apelou para a boa vontade russa no caso. "Vamos dialogar", disse.
Missão - Uma missão do ministério deve viajar a Moscou até o fim da próxima semana. Antes, Rossi havia dito que "alguns técnicos" do ministério haviam informado a cúpula do governo que o relatório russo que ancorou o embargo tinha um "caráter pré-determinado". Ou seja, haveria uma determinação do governo russo em encontrar problemas nos frigoríficos brasileiros. "Houve uma circunstância peculiar", afirmou, na semana passada.
Genebra - Em Genebra, as negociações da Rússia com o Brasil, Argentina e outros exportadores de carnes, envolvendo a entrada da primeira na OMC, não tiveram progresso ontem. Moscou não melhorou as condições de acesso ao seu mercado para as carnes. Basicamente, reafirmou o tratamento que planeja dar para as cotas de importação. Diante da reação de vários países, acenou com ideias não muito claras, como ter diferentes sistemas para diferentes produtos a partir de um certo período.
Incerteza - Não parecem certas nem as cotas para os americanos e europeus, já que os outros exportadores são contra esse sistema. As negociações vão prosseguir nas próximas semanas. Putin estará hoje em Genebra, para discursar na Organização Internacional do Trabalho (OIT), mas ele sabe que será complicado acessar a OMC até o fim do ano se não fizer concessões em troca da entrada de seus produtos em 154 países. (Valor Econômico)
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Os exportadores brasileiros de carne suína desistiram de pedir à Rússia que mude seu sistema de cotas de importação do produto. "Não seremos um empecilho à entrada da Rússia na OMC", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), numa referência às negociações entre o Brasil e o país sobre o apoio brasileiro à acessão russa na Organização Mundial do Comércio. A decisão, tomada pelo conselho da Abipecs e associados, mostra uma mudança de postura dos exportadores de carne suína depois que a Rússia impôs um embargo a 85 estabelecimentos brasileiros exportadores de carnes. Vinte de carne suína foram afetados.
Definição geográfica - A Abipecs reivindicava o fim da definição geográfica dentro da cota. Por esse critério, a Rússia propõe que 60% da cota de 472 mil toneladas de carne suína sejam destinados aos Estados Unidos e União Europeia. As cerca de 170 mil toneladas restantes fazem parte da rubrica "outros países", ao qual o Brasil tem acesso. Nas negociações para apoiar a entrada da Rússia na OMC, os exportadores - e o governo brasileiro - defendiam que a cota seguisse o critério de Nação Mais Favorecida (NMF), isto é, o importador russo que a tiver pode comprar de qualquer país. O pedido afetou as negociações relativas à OMC. "Ficamos numa posição muito fragilizada diante do câmbio ruim, do milho caro e da falta de respostas [do governo brasileiro] aos questionamentos russos", disse Camargo Neto, justificando a mudança de postura. A decisão da Abipecs não significa que o governo brasileiro seguirá o mesmo caminho. (Valor Econômico)
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O governo federal publica até o fim deste mês portaria interministerial instituindo o grupo de inteligência antidumping. A medida, destinada a fortalecer a defesa comercial e a proteger o mercado doméstico, terá por alvos preferenciais as importações suspeitas de preços fraudulentos e de adulteração de origem. Integrado por representantes do Ministério do Desenvolvimento e da Receita Federal, o grupo terá por atribuição identificar, fiscalizar, inibir e monitorar as importações classificadas como irregulares, feitas por meio de operações de triangulação na qual o país de fabricação das mercadorias é alterado a fim de burlar a cobrança de sobretaxas fixadas como barreira comercial.
Suporte - Fontes da área econômica informaram que o grupo de inteligência atuará com o suporte de informações de comércio exterior dos diferentes órgãos federais associados às operações de comércio exterior, como Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Inmetro. A proposta é criar uma plataforma de dados para auxiliar o Ministério do Desenvolvimento e a Receita na identificação e combate às importações suspeitas de prática de dumping.
Atribuição - O grupo de inteligência antidumping também terá por atribuição municiar o setor produtivo com dados sobre o comércio exterior. A finalidade é auxiliar os setores mais expostos à concorrência global a apresentar ao governo pedidos consistentes de abertura de investigação para fins de aplicação de medidas antidumping. Em outra ponta de ação, o grupo de inteligência atuará para fazer com que o governo federal acelere a abertura e a conclusão de investigação de casos de circunvenção. Assim são chamadas as operações de importação que tentam contornar medidas antidumping por meio da adulteração do país de origem das mercadorias.
Calçados - Um exemplo ocorre na compra de calçados no exterior. Após investigação e constatação de prática de dumping nas aquisições de calçados provenientes da China, o Brasil impôs, em março de 2010, sobretaxa de US$ 13,85 por par de sapato importado de fabricantes chineses. Após a imposição dessa barreira comercial, os fabricantes nacionais ampliaram a produção e abriram 70 mil novas vagas de trabalho, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Importações - A partir do segundo semestre do ano passado, no entanto, o setor identificou expressiva ampliação das importações de calçados. O presidente da Abicalçados e dirigente da Vulcabras, Milton Cardoso, informou que o gasto com a compra de calçados passou de US$ 145 milhões, entre janeiro e maio de 2010, para US$ 204 milhões em idêntico período deste ano. Um acréscimo associado a operações de triangulação, na qual os calçados chineses recebem etiqueta de origem de outros países asiáticos para não serem submetidos a sobretaxa. "Nesse período, as importações provenientes do Vietnã aumentaram em 40%; as da Indonésia, 127%; e as de Hong Kong, 412%, sendo que em Hong Kong não há sequer uma fábrica de calçados", disse o empresário.
Investigação - Cardoso informou que, em janeiro, os fabricantes solicitaram que o governo abrisse investigação das importações de sapatos suspeitas de triangulação e adulteração de origem para fins de não pagamento da sobretaxa. "Estamos em junho e o governo não iniciou as investigações, porque faltam informações a serem prestadas pelo Ministério da Fazenda", lamentou.
Têxtil - O setor têxtil é, juntamente com os fabricantes de calçados, um dos alvos das importações irregulares feitas por adulteração do país de origem. Em maio, o ministério abriu a primeira investigação sobre casos de circunvenção para apurar denúncias relacionadas à importação de cobertores de fibras sintéticas. Desde abril de 2010, os cobertores chineses estão submetidos, no Brasil, a taxa antidumping de US$ 5,22 por quilo.
Volume - Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o volume de importações de tecido para cobertor passou de 2,9 milhões de quilos, em 2009, para 5,9 milhões de quilos em 2010. Segundo a entidade, a maior parte vem da China, mas entra no Brasil via Uruguai e Paraguai. Em outro dado, o governo informou que as importações de cobertores de fibra sintética feitas pelo Uruguai subiram 3.817% entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010.
Destino preferencial - O diretor-superintendente da Abit, Fernando Pimentel, argumenta que a crise na economia global acirrou a disputa por novos mercados e tem feito do Brasil um dos destinos preferenciais dos fabricantes asiáticos de produtos manufaturados. Ele salientou que essa situação se agrava com a desvalorização do real e com a elevação da taxa de juros interna. "O grupo de inteligência pode ajudar a entender essa lógica comercial. É preciso reforçar a fiscalização, a tecnologia e a inteligência de combate a fraudes. É preciso fazer isso nos 202 pontos de entrada de produtos, entre portos, portos secos, aeroportos e agências e postos dos Correios", disse Pimentel. (Valor Econômico)
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Empresas do setor produtivo estão com R$ 25 bilhões no bolso para investir na construção de portos privados para escoamento de carga própria, mas não conseguem aplicar o dinheiro devido a dificuldades enfrentadas no entendimento com o setor público para liberação de áreas de instalação. O balanço é da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), que representa as companhias do setor.
Parados - Em entrevista ao Valor, o diretor-técnico da associação, Luiz Fernando Resano, disse que atualmente há pelo menos 30 projetos de terminais privados paralisados em alguma instância do governo, sem previsão para resposta. "O governo demora até dois anos para dar aval a um projeto, o que não inclui a questão de licenciamento ambiental. Há uma burocracia generalizada, que tem impedido o crescimento do setor."
Movimentação - Em 2010, foram movimentadas 834 milhões de toneladas de carga nos portos brasileiros. Desse total, segundo a ABTP, mais de 70% passaram pelos 109 portos privados em operação no país. A previsão é que, até 2015, mais de 1 bilhão de toneladas trafeguem pelos portos do país. "Já estamos operando no limite, e se não for feito nada para destravar o setor, simplesmente não conseguiremos atender o mercado", disse Resano.
Visão do governo - O governo tem outra visão sobre o assunto. Segundo Antonio Mauricio Ferreira Netto, diretor de Revitalização e Modernização Portuária da Secretaria Especial de Portos (SEP), a União tem procurado liberar a construção de portos privados para companhias que, de fato, estejam interessadas em apoiar a logística de sua própria produção. Ocorre que, atualmente, muitas empresas que estão sob essa condição têm utilizado seus terminais para prestar serviços de carga a terceiros.
Queixas - A situação tem gerado reclamações já que criam competição desigual no setor. Os portos concedidos à iniciativa privada possuem uma série de processos burocráticos e um preço de serviço mais elevado que aquele oferecido pelos terminais privados.
Turismo - A insatisfação com o desempenho dos portos também contamina o setor de turismo. De acordo com André Pousada, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), a limitação dos portos para receber cruzeiros mexeu com o resultado do setor no ano passado. "Na última década, registramos crescimento médio no setor de 22% ao ano, mas na temporada do ano passado não avançamos nem 2%. O setor chegou ao limite."
Sem infraestrutura - Segundo a Abremar, há mais de 40 portos cadastrados para receber navios com turistas, mas não chegam a 20 aqueles que têm infraestrutura de receber essas embarcações. "Além disso, o Brasil tem o custo de cruzeiro entre os mais caros do mundo. Na média, somos 400% mais caros que os demais destinos", disse Pousada, durante audiência da Comissão de Viação e Transportes, na Câmara dos Deputados.
Empenho - Para Ferreira Netto, da SEP, o governo está empenhado na ampliação e reestruturação de alguns portos considerados prioritários para o turismo, inclusive com vistas à Copa de 2014. Ele afirmou que, até o fim deste ano, serão licitadas as obras dos portos de Santos, Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e Natal. O governo trabalha com a meta de entregar as obras até dezembro de 2013. Apesar de negar atraso, a Secretaria Especial dos Portos sabe que o prazo é curto. (Valor Econômico)
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A ANDEF realiza na próxima segunda-feira (20/06), a solenidade de entrega do XIV Prêmio ANDEF, no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. Na ocasião, serão divulgados os projetos vencedores nas três modalidades da premiação: boas práticas no uso de defensivos, responsabilidade ambiental e responsabilidade social. Neste ano, foram inscritos 18 projetos, das empresas: Arysta, Basf, Bayer, Dow, Dupont, FMC, Monsanto, Ihara e Syngenta, bem como as premiações relativas a nossos parceiros OCB - melhores cooperativas, ANDAV - melhores revendas e distribuidores e INPEV - melhores centrais de recebimento de embalagens.
Sustentabilidade - De acordo com José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF, a proposta da entidade, ao realizar a premiação, é destacar iniciativas voltadas para a sustentabilidade da agricultura brasileira, bem como valorizar os esforços dos profissionais ligados ao campo no Brasil. 'Tivemos excelentes projetos inscritos. São iniciativas que contribuem para melhorar o futuro das pessoas no campo e do país como um todo. É gratificamente ver tantas pessoas engajadas. Queremos mostrar e apoiar iniciativas inovadoras em pról da sustentabilidade na agricultura, visando uma troca intensa de conhecimentos e potencializar essas ações', afirma.
Nesta edição onze profissionais do segmento compuseram a comissão julgadora: Heloísa Rey Farsa, Erika Zanon, Filomena Antonia de Carvalho, Gislaine Balbinot, Ivo Henrique Muniz, Javier Vasquez Castro, José de Souza Reis Filho, Júlio Sergio Britto, Norma de Fátima Fernandes de Carvalho, Sylvio Dornelles e Vera Lúcia Amaral de Oliveira Pereira.Sobre a ANDEFedu - A ANDEFedu é a área da ANDEF destinada à educação, que se dedica a planejar, organizar, inovar, desenvolver novas formas de educar e levar a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas aos campos brasileiros. Sua missão é atingir, incentivar e ser referência ao empresário rural, a pesquisadores e à sociedade brasileira, por meio de métodos que formem multiplicadores da sustentabilidade, visando a uma agricultura forte e sustentável para o país. Para isso, a ANDEFedu produz há mais de 35 anos conhecimento técnico-científico e melhores recursos para adoção de boas práticas agrícolas na agricultura.
Destaque - Por esse trabalho de cooperação e a constante busca por melhores técnicas, a ANDEF e suas associadas se encontram em lugar de destaque no meio rural e acadêmico. Seu pioneirismo, sua criatividade, seu ímpeto, possibilitam diversos e excelentes resultados ao empresário rural do Brasil: novas tecnologias, responsabilidade socioambiental, conhecimento, informação, produtos altamente eficazes e, acima de tudo, educação à família rural. (Alfapress Comunicações)
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A agência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) em Curitiba foi palco, na tarde desta terça-feira (14/06), de uma solenidade que registrou na história a passagem dos 50 anos da instituição. Na presença do vice-governador Flávio Arns, nesta ocasião representando o governador Beto Richa, de secretários de Estado, deputados, diretores e funcionários do banco foi descerrada placa comemorativa ao cinquentenário, que, de uma só vez, homenageou colaboradores, corpo diretivo e governantes. O evento também foi marcado pelo lançamento de selo personalizado e carimbo comemorativo em homenagem ao aniversário do BRDE.
Momento histórico - O Diretor-Presidente do BRDE, Renato de Mello Vianna, agradeceu a presença de autoridades, de ex e atuais funcionários do banco, ressaltando a importância deste momento histórico. "Entre os reais interesses do BRDE, destaco a atuação pela democratização e disseminação do crédito de longo prazo e com juros baixos, tendo por meta o pequeno produtor rural e o pequeno empreendedor", disse o presidente, completando que, para tornar viável tal missão, foram estabelecidos fortes e estreitos vínculos com cooperativas de crédito. Renato de Mello Vianna enalteceu a iniciativa dos então governadores Ney Braga (Paraná), Celso Ramos (Santa Catarina) e Leonel Brizola (Rio Grande do Sul) que, em 15 de junho de 1961 fundaram o BRDE para fazer prosperar ainda mais o extremo sul brasileiro.
Pessoas - Coube ao Diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, homenagear pessoas que pertenceram aos quadros funcionais da instituição e também servidores ativos que trabalham com seriedade para construir a história dos próximos anos do banco.
Coincidência - O Diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, lembrou a feliz coincidência que marca a história do banco de fomento regional: na passagem dos 25 anos da instituição, estava à frente do governo do Paraná o estadista José Richa, pai do governador Beto Richa, que hoje é o chefe do Poder Executivo estadual. O Diretor Financeiro repetiu o discurso feito por José Richa na comemoração dos 25 anos e emocionou a todos os presentes, em especial o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Das mãos do ex-diretor da Secretaria da Fazenda na primeira metade da década de 80, José Rocha, o filho do ex-governador recebeu o documento original que contém as palavras escritas por José Richa em homenagem ao sistema formado pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (CODESUL) e o BRDE.
Resgate - José Richa Filho fez uso da palavra para agradecer a homenagem e parabenizar os funcionários do BRDE pela passagem dos 50 anos. Contou o secretário que, aos poucos, sua família está resgatando documentos que certificam a importância do ex-governador e ex-senador José Richa para a história da democracia do Brasil.
Valores - O vice-governador Flávio Arns lembrou de valores basilares, como a união em torno do bem comum, para expressar o que representa o BRDE na história dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, mais recentemente, do Mato Grosso do Sul. "O banco nasceu para unir esforços em torno do desenvolvimento econômico e social da Região Sul e não pode se desviar deste caminho", disse Arns.
Presenças - O evento foi prestigiado, além dos já citados Flávio Arns e José Richa Filho, pelo secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, pelo presidente da Sanepar, Fernando Ghignone e pelo deputado federal Cezar Silvestri. (Assessoria de Imprensa BRDE)
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emitiu documento, na sexta-feira (10/06), autorizando os agentes financeiros a encaminhar à instituição os pedidos de financiamentos no âmbito do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias - Procap-Agro, referente ao ano safra 2010/11. As operações encaminhadas na Sistemática Operacional Simplificada devem ser protocoladas no banco, para homologação, acompanhadas do pedido de liberação, impreterivelmente, até às 16h do dia 15 de julho de 2011. Já os pedidos de financiamento encaminhados na Sistemática Operacional Convencional devem ser protocolados no BNDES, para homologação, até o próximo dia 17 de junho.
Contratação - Ainda de acordo com o banco, serão atendidos apenas os pedidos contratados até o próximo dia 31 de junho, dentro do limite orçamentário do programa. Na última quinta-feira (09/06), o Ministério da Fazenda publicou portaria autorizando o pagamento dos valores equalizáveis do Procap-Agro, suplementados em R$ 350 milhões e totalizando R$ 2,35 bilhões em recursos disponíveis para as cooperativas.
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Discutir uma proposta de acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Este é um dos objetivos da reunião do Conselho Consultivo do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que ocorrerá nesta quinta-feira (16/06), no Rio Quente Resorts, em Rio Quente (GO).
Simpósio - O encontro será realizado na data da abertura do XIX Simpósio das Unimeds do Centro - Oeste e Tocantins (XIX Sueco). Durante seis horas, das 10h às 16h, os integrantes do colegiado discutirão ainda a estruturação dos grupos técnicos para apoio aos trabalhos das câmaras temáticas. Os debates serão coordenados pelo presidente da Unimed Cerrado e representante nacional do ramo na OCB, José Abel Ximenes, que também apresentará o relatório de atividades 2010.
Legislação - Ximenes e o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Saúde, Laudo Rogério dos Santos, também vão falar sobre o PL 318/2011, que regulamenta as cooperativas de profissionais de saúde. Egberto Miranda Silva Neto, assessor jurídico das Confederações Nacionais Unimed e Uniodonto e coordenador da Câmara Temática ANS da OCB, participará da reunião, abordando a agenda regulatória ANS 2011/2012. (Informe OCB)
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Paralelamente à programação do XIX Sueco e II Simpósio da Unimed Cerrado, será promovido no dia 17 de junho, também no Rio Quente Resorts, em Rio Quente (GO), o III Encontro Nacional do Cooperativismo de Saúde. Esse evento é realizado pela Unimed Cerrado em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e debaterá com personalidades cooperativistas e parlamentares a importância da atuação do Poder Legislativo na defesa do setor. Já está confirmada a participação do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D'Avila, e dos conselheiros José Hiran da Silva Gallo, Edevard José de Araujo, Márcio Costa Bichara e José Odair Ferrari. Eles vão compor as mesas de discussão sobre a "Valorização do Trabalho Médico" e "As parcerias entre o cooperativismo e as entidades médicas". (Informe OCB)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram a Agenda da Semana, referente ao período de 13 a 17 de junho, com as deliberações pertinentes às cooperativas no Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados, pode ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) o Projeto de Lei 6.868/2002, de autoria do Poder Executivo, que institui normas para a fixação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com a mudança sugerida, o processo decisório sobre a fixação dos preços mínimos termina com a aprovação dos mesmos pelo Conselho Monetário Nacional, agilizando e modernizando o procedimento. Se aprovada, a matéria segue para análise do Senado Federal.
Senado Federal - A votação do PLC 01/2010, que define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora, aguarda a liberação da pauta do Plenário, que está trancada pela Medida Provisória 525/2011. Com o apoio do Sistema OCB, o projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e, se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial, beneficiando o setor produtivo brasileiro. (Com informações do Blog OCB no Congresso)
Para acessar a Agenda da Semana completa, clique aqui.
Para acessar o Resultado da Agenda da Semana Passada, clique aqui.
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O Brasil é um dos poucos países do mundo que pode ampliar a produção de alimentos com ganhos reais de produtividade e mantendo a salvo suas reservas naturais. A avaliação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. E reflete muito mais do que otimismo. O ministro se baseia em estudos do próprio governo que indicam os rumos da produção agrícola nacional na próxima década. A estimativa é que o cultivo de grãos - arroz, feijão, milho, soja em grão e trigo - deve aumentar 23% até 2021, com expansão de 9,5% da área plantada.
Incremento - "Nos próximos dez anos, nas estimativas mais conservadoras nossas, o crescimento do volume de alimentos produzidos no país representará um incremento de 33 milhões de toneladas à produção atual", aposta Wagner Rossi. O estudo "Brasil - Projeções do Agronegócio 2010/2011 a 2020/2021", elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), aposta em um cenário factível.
Terra - O relatório aponta que, comparado à última década, haverá uma redução na quantidade de terra utilizada para o plantio de grãos. No início do século, a área de plantio da colheita cresceu 21%, em relação ao mesmo período no início dos anos 90. O estudo aponta ainda que o volume de grãos produzidos em 2010, equivalente a 142,9 milhões de toneladas, deve superar os 175,8 milhões de toneladas em 2021.
Soja - De acordo com o relatório elaborado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, a produção de soja deve crescer 25,9% nos próximos dez anos. A projeção prevê 86,5 milhões de toneladas a serem colhidas dentro de uma década. No ano passado, a produção foi de 68,7 milhões de toneladas. "Cada vez mais a proteína é demandada no Brasil e no mundo. Temos todas as condições de continuar manter essa oferta, ainda que crescente", destaca o ministro.
Milho - Depois da soja, o milho deve se sobressair na produção, podendo chegar a 65,5 milhões de toneladas no início da próxima década, o que representaria um crescimento de 23,8%. Em 2010, a produção foi de 52,9 milhões de toneladas. Segundo estimativas do governo, a área plantada do grão nos próximos anos subirá de 12,9 milhões de hectares para 13,3 milhões.
Arroz - O cultivo de arroz pode subir de 12,5 milhões de toneladas, colhidos em 2010, para 13,7 milhões. Mesmo com aumento na produção, o grão se destacará com a maior redução de área plantada, passando de 2,56 milhões de hectares para 1,61 milhões de hectares. "Isso se deve à incorporação de tecnologia", destaca Wagner Rossi.
Área total - Até 2021, a estimativa do governo é que a área total plantada com lavouras chegue a 68 milhões de hectares. Atualmente, a área é pouco superior a 62 milhões de hectares. A expansão deverá acontecer por conta do crescimento do plantio de soja, que passará de 24,74 milhões de hectares para 30 milhões de hectares, e da cana-de-açúcar, que deve saltar de 9,42 milhões de hectares para 11,52 milhões de hectares - principalmente destinada à produção de açúcar e álcool. (Mapa)
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O Valor Bruto da Produção (VBP) deste ano deve ser o maior desde 1997, batendo novo recorde. O estudo do Ministério da Agricultura, feito com base nos resultados favoráveis da safra brasileira de grãos divulgados neste mês (161,5 milhões de toneladas), revela que o VBP pode alcançar R$ 198,68 bilhões em 2011. Esse valor representa aumento de 10% -- já descontada a inflação --,se comparado com o do ano passado, que foi de R$ 180,6 bilhões.
Lavouras - As lavouras que podem apresentar os maiores aumentos no valor da produção, na comparação com ano passado, são algodão (65,4%), uva (44,8%), café (38,4%), milho (29,3%), soja (17,4%), feijão (11%), mandioca (8,6%) e laranja (7%). "Esses resultados devem-se à combinação de preços favoráveis neste ano e ao maior volume de produção obtido", explica o coordenador de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, José Gasques.
Grãos - Os grãos que devem atingir maior volume de produção neste ano são: soja, com 74 milhões de toneladas; milho, com 58 milhões de t.; e arroz, com 13 milhões de t.. Esses três produtos devem representar 90% da produção de grãos em 2011.
Queda - As commodities que poderão registrar queda do VBP em 2011 são: cebola, com variação negativa de 62,6%; batata (- 23,5 %); trigo (- 16,5%); tomate (- 10,7%); e cana de açúcar (-9,7%). "Esta queda de valor deve-se, principalmente, ao fato de que todas elas têm preços menores do que ano passado", comenta Gasques.
Resultados regionais - Em relação aos resultados regionais, estima-se que o Nordeste e o Centro-Oeste terão grande destaque. O VBP no Nordeste deve ser 19,8% maior do que ano passado (passará de R$ 17,6 bilhões para R$ 21,1 bilhões), devido aos bons resultados da safra nos estados do Piauí, Ceará, Paraíba e Bahia. No Centro-Oeste, o aumento real no valor será 39% (de R$ 37,9 bilhões para R$ 52,7 bi), por conta do aumento do valor da produção de 57 % da safra de algodão, soja e milho no Mato Grosso. A região Sul registrará aumento de 9,1%. No Sudeste, o valor permanecerá o mesmo (R$ 54,8 bi), se comparado com ano passado. Já a região Norte terá uma redução de R$ 7,4 bi para R$ 7,3 bi. (Mapa)
Acesse o estudo completo: http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/ministerio/gestao-estrategica/valor-bruto-da-producao
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A Conab promove nesta semana, a partir de quarta-feira (15/06) até sexta (17/06), diversos leilões para a venda de sorgo, milho, venda e compra simultânea de arroz, Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) de sisal, venda de Contrato de Opção de arroz e venda de café. Os avisos correspondentes já estão no site da Companhia. Os primeiros leilões (dia 15) são de venda de 150 toneladas de sorgo oriundo de Goiás, 7.083 t de milho de MT,GO, MG e PR, venda de 15 mil t de arroz em casca do RS e compra simultânea do produto beneficiado e operações de PEP de 3.170 t de sisal da BA, PB e RN. Na quinta-feira (16/06), será feita a venda de 11.111 Contratos de Opção de arroz em casca, sendo 10 mil no Rio Grande do Sul e 1.111 em Santa Catarina. Já na sexta-feira (17/06), a venda é de café em grãos, ensacado, do tipo arábica, oriundo dos estados do Espírito Santo e de São Paulo. São 2.914 toneladas do produto pertencente aos estoques governamentais, sob a gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé. (Conab)
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove nesta terça-feira (14/06) audiência pública para debater a Instrução Normativa 51/02, do Ministério da Agricultura, que regulamenta os novos parâmetros de qualidade para produção do leite nacional, equiparando-os aos parâmetros europeus. A medida entrará em vigor no início de julho.
Mudança drástica - Autor do requerimento para a audiência, o deputado Marcon (PT-RS) diz que a medida significa uma mudança drástica no modelo de produção leiteira do País. Na avaliação do parlamentar, a medida poderá excluir até 85% dos que produzem leite em escala familiar no Brasil, devido às dificuldades para adequar sua produção às novas exigências legais.
Principais pontos - O parlamentar lembra que os principais pontos da instrução normativa se referem à quantidade de bactérias e células somáticas permitidas para a comercialização do leite. "De acordo com a nova norma, o nível permitido de bactérias passaria de 750 mil UFC/ml para 100 mil, uma redução de 87%. Já a contagem de células somáticas deverá ser reduzida praticamente à metade, passando de 750 mil CS/ml para 400 mil.", explica o deputado.
Agricultura familiar - Segundo o último censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a agricultura familiar é responsável por 58% da produção de leite no País. "Caso a instrução normativa seja implementada, a maior parte dos pequenos produtores ficaria excluída da cadeia de produção leiteira, já que as novas exigências requerem grandes investimentos em todo o processo produtivo", alerta Marcon.
Convidados - Foram convidados para a audiência o representante do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Gustavo Valone; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Ercílio Broch; o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Paulo Roberto Bernardo; a coordenadora-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar, Elisângela dos Santos Araújo; representantes do Ministério da Agricultura e do Movimento dos Pequenos Agricultores.
Horário - A audiência está marcada para as 15 horas, no Plenário 6. Antes da reunião, às 14 horas, a Subcomissão destinada a Acompanhar, Avaliar e Propor Medidas sobre a Produção de Leite no Mercado Nacional se reúne no mesmo local para discutir seu plano de trabalho. (Agência Câmara)
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O Governo do Paraná entregou nesta segunda-feira (13/06) a licença ambiental de instalação à multinacional italiana Techint para a ampliação e modernização da sua unidade em Pontal do Paraná. No local, serão produzidas duas plataformas fixas de petróleo com investimentos de cerca de R$ 1 bilhão e a geração de mais de 4 mil empregos diretos. É o primeiro empreendimento ligado ao pré-sal a se instalar no Paraná. "O Pontal do Pré-sal começa a partir desse licenciamento. Estamos analisando outros pedidos de licença e em negociação com empresas que querem aproveitar a boa localização geográfica do Paraná para o fornecimento de bens e serviços à Petrobras e suas parceiras", afirma Ricardo Barros.
Empresas - Entre as empresas estão a Odebrecht (montagem de navios), a Galvão Óleo e Gás (construção de plataformas) e a Subsea 7 (produção de cabos de transporte), que já possui área no Litoral. "São empreendimentos que vão gerar mais de 10 mil empregos em todo o Litoral do Estado", informa Ricardo Barros.
Mão de obra - O diretor-geral da Techint, Ricardo Ourique, explica que a maior parte da mão de obra do empreendimento será local e aposta em treinamento e cursos de qualificação para suprir a demanda. "Queremos utilizar ao máximo possível o trabalhador local. Vamos qualificar aqueles que ainda não possuem os requisitos necessários". A empresa possui a unidade no Paraná desde o início da década de 80, mas a última utilização do local foi entre 2004 e 2006, quando produziu peças para uma plataforma da Petrobrás. Na época estavam empregadas cerca de 1,5 mil pessoas.
Licenciamento - Para emissão da licença de instalação, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) exigiu o atendimento a algumas condicionantes. Entre elas estão a implantação de medidas mitigadoras dos impactos gerados na utilização das rodovias PR-407 e PR-412 e seus acessos, devido à circulação de veículos necessários à operação do empreendimento. Durante a etapa de instalação o empreendedor também deverá controlar as emissões atmosféricas e os ruídos - conforme os padrões estabelecidos pela legislação estadual e federal.
Pontal do Pré-sal - O Pontal do Pré-sal é uma ação de articulação do Governo do Estado com os setores público e privado para colocar o Paraná como um dos principais fornecedores de materiais e serviços de suporte à exploração do pré-sal. O objetivo é aliar o interesse do governo em atrair empreendimentos à demanda de fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras para os próximos anos. O governo trabalha pela união de esforços de entidades públicas, privadas, associações, federações, prefeituras e sindicatos para atrair investimentos de diferentes portes e perfis.
Plataformas - As duas plataformas foram encomendadas pela OSX Brasil S/A, empresa de petróleo do grupo do empresário Eike Batista. A previsão é de que seja investido R$ 1 bilhão na construção das estruturas, que pesam 25 mil toneladas cada. "Temos um contrato de 33 meses que já está em andamento. Devemos iniciar a operação imediatamente", afirma Ourique. (AEN)