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LEGISLATIVO: Ações para aprovação do PL 4622/2004 continuam na Câmara

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Um esforço conjunto da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) junto às comissões permanentes da Câmara dos Deputados, garantiu que importantes proposições para o cooperativismo fossem para a lista de projetos prioritários a serem deliberados no plenário daquela Casa Legislativa ainda para os próximos meses. Segundo o presidente da Câmara, Marco Maia, alguns desses projetos poderão ser votados no início de julho.

 

Prioridades - Maia pediu aos presidentes das comissões elegerem prioridades para serem discutidas e consensuadas no Colégio de Líderes. "Esta é uma iniciativa nova na Câmara, que é ouvir os presidentes de comissões e dar a eles a condição de contribuir com a montagem da pauta de votações do Plenário. Todos os presidentes de comissões têm experiência, são deputados que têm clareza política e, portanto, podem e devem contribuir enormemente para a votação de projetos dentro da Casa", disse Marco Maia.

 

Trabalho - Entre as propostas sugeridas pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), está o Projeto de Lei - PL 4622/04, que cria normas para a organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho. Para a assessora parlamentar da OCB, Tânia Zanella,  a aprovação do PL vai proporcionar um tratamento mais justo para as cooperativas. "O cooperativismo tem uma urgência para esta aprovação pois vai garantir uma boa relação com as pessoas e o trabalho, permitindo que esta relação não seja só de mercado, ou de empregado e empregador, proporcionado a participação ativa de todos os interessados no negócio".

 

Outros projetos - Além do PL 4622/2004, estão o PL 8023/2010 - dispões sobre a integração vertical na agropecuária e o PL 6919/2006 - que estabelece rotulagem dos produtos alimentícios por lactantes, os quais estão na agenda legislativa 2011. (Informe OCB)

 

Clique aqui e conheça os projetos prioritários 

COOPERATIVISMO: OCB, Sescoop e FDC discutem ações para o planejamento estratégico

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Nesta quarta-feira (15/06), um encontro para tratar do planejamento estratégico reuniu profissionais da Fundação Dom Cabral (FDC), os superintendentes do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e da OCB, Renato Nobile, e o assessor estratégico da Presidência Maurício Landi, além de gestores das instituições. A proposta foi discutir as próximas fases do planejamento estratégico que contará com  apoio da Fundação Dom Cabral, principalmente na questão de suporte à capacitação de profissionais das unidades estaduais do sistema cooperativista.

Rede - Atentos ao cenário atual, no qual ganham destaque as organizações que atuam de forma coordenada em redes de cooperação, o Sescoop e a OCB vão desenvolver as atividades por meio de uma Rede de Desenvolvimento Integrado (RDI). A mesma faz parte de uma etapa do Planejamento Estratégico do Sescoop e pretende trabalhar com as habilidades em gestão para a sustentabilidade e governança em redes de cooperação de uma forma geral.  "A RDI irá capacitar gerencialmente as equipes de Sescoop, da OCB e suas unidades estaduais, preparando os profissionais para atuarem em rede, fortalecendo-se reciprocamente e favorecendo a construção de alianças cada vez mais sólidas", explicou Luís Tadeu, que está à frente desse projeto. (Informe OCB)

RAMO HABITACIONAL: Superintendente da OCB se reúne com representante do setor

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O representante nacional do ramo habitacional na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Manoel Messias, foi recebido nesta quarta-feira (15/06) pelo superintendente da OCB, Renato Nobile. Messias fez uma prévia sobre a primeira Reunião do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional, que ocorre nesta sexta-feira (17/06), na sede da entidade, em Brasília (DF).

 

Momento - Para Messias, este é o momento de cobrar dos órgãos públicos e privados um diferencial para o setor habitacional, dada a importância da habitação para o desenvolvimento social dos estados e municípios. "Expandindo os empreendimentos habitacionais, geramos emprego e renda e fortalecemos o sistema cooperativista", disse.

 

Linhas de ação - Durante a reunião, foram definidas as principais linhas de ação a serem apresentadas aos 40 participantes do encontro. Entre estas estão a constituição de conselhos estaduais, criação de um programa de certificação das cooperativas habitacionais junto à OCB e acesso às linhas de financiamento vigentes, como o Programa Minha Casa Minha Vida. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO: Juros menores e relação intimista motivam crescimento

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O setor de cooperativismo de crédito já alcançou 4% da população economicamente ativa (IPEA) no Brasil com 4,85 milhões de associados. Os dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram a importância deste segmento que, apesar de representar apenas 2,5% do sistema financeiro nacional, já alcança movimentação de 66 bilhões de Reais levando em conta o total dos ativos.

Confiança - Ainda de acordo com a OCB, os depósitos recebidos no ano passado traduziram a confiança acentuada que o segmento tem recebido de seus associados. "O maior aumento tinha ocorrido em 2009 quando foi de R$ 3,3 bilhões. Agora, o crescimento superou significativamente a melhor marca que tínhamos, atingindo mais que o dobro: R$ 7,9 bilhões", informou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, em recente encontro para apresentação de resultados do setor, em Brasília.

Postos de atendimento - Com o desempenho de 2010, o cooperativismo de crédito alcançou 4.529 pontos de atendimento. Se o segmento compartilhasse as estruturas, seria a segunda maior rede de atendimento do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Banco Itaú (3.739), por exemplo.

Sicoob - De acordo com informações da Revista Exame, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) apresenta a maior quantidade de agências do setor cooperativista, alcançando o 6º lugar, atrás apenas de bancos como a Caixa e Banco do Brasil. Segundo o diretor administrativo da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Federais de Uberlândia - Sicoob Cred UFU, professor João Batista Mendes, o cooperativismo ganhou espaço devido à relação próxima entre os associados e a cooperativa, os juros baixos e a política de distribuição das sobras no final do ano. "As cooperativas têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas com juros bem menores", afirma o professor.

Mercado favorável - Outro fator que favoreceu o crescimento da procura por cooperativas de crédito foi a crise econômica que recentemente acometeu o Brasil e o mundo. "A imagem das instituições financeiras ficou abalada com a tensão financeira mundial. Em razão da crise, as cooperativas ganharam espaço para alavancar a concessão de crédito", explica o presidente do Sicoob Cred UFU, Miguel Ângelo do Nascimento. O Sicoob Cred UFU acompanha esse crescimento. Em relação ao número de empréstimos, por exemplo, a cooperativa registra um aumento de 16% ao ano. Já a evolução do patrimônio líquido cresce entre 6 e 11%, no mesmo período. "As pessoas já começam a entender a filosofia do cooperativismo de crédito. Pois como cooperativa, visamos o ganho econômico do cooperado e trabalhamos para o seu bem estar financeiro", comenta Miguel Ângelo. (Assessoria de imprensa Sicoob)

BALANÇA: Cooperativas batem recorde com exportação de R$ 2,2 bilhões

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 Beneficiadas pela forte demanda por alimentos na China, Europa e Oriente Médio, as cooperativas brasileiras elevaram em 30% suas exportações nos primeiros cinco meses de 2011 em comparação a igual período de 2010. As vendas externas desses grupos somaram US$ 2,16 bilhões no período, informa a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. É um recorde histórico para o segmento desde 2005 - quando foram embarcados apenas US$ 831,4 milhões. No total, 150 cooperativas fizeram operações de comércio exterior para 113 países do globo. Os principais produtos vendidos no exterior foram café, soja, açúcar, trigo, farelo de soja, frango, etanol e carne de suínos.

Importações - As importações tiveram expansão de 11% no período, para US$ 107,9 milhões. As compras, feitas em 36 países, foram concentradas em insumos para fabricação de fertilizantes, como cloreto de potássio e ureia, além de máquinas para têxteis e processamento de carnes, batata, malte, ligas de aço e fertilizantes.

Saldo - O saldo das cooperativas na balança comercial somou US$ 2,054 bilhões entre janeiro e maio. "O começo do ano é sempre melhor. Temos uma safra de grãos 'cheia' e, no segundo semestre, ainda entram forte o café e a cana, que estão bem", avalia o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Compradores - Os principais compradores foram Alemanha, China, Estados Unidos, Emirados Árabes, Países Baixos, Rússia, Argélia, Japão e Arábia Saudita. O Paraná lidera o ranking das vendas, seguido por São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Projeção - A OCB prevê chegar a US$ 4,9 bilhões em exportações neste ano - em 2010, foram US$ 4,4 bilhões. "Estamos preparados para isso. Tem esse embargo da Rússia, que afeta os suínos, mas temos um bom horizonte pela frente", diz Freitas. O executivo atribui o bom desempenho das cooperativas aos investimentos estimulados pelo governo federal.

Crédito - "As linhas de crédito para infraestrutura, como o Prodecoop, estão refletindo agora. Temos mais agregação de valor, mais plantas industriais, sobretudo no Sul do país", avalia. Freitas lembra que o novo Plano de Safra, a ser anunciado amanhã, reforça o foco no crédito para investimento. A OCB estima que, se houver clima favorável e preços médios em níveis históricos, chegará a US$ 5,5 bilhões de vendas em 2012; ultrapassará US$ 6 bilhões em 2013; e pode romper 2014 com exportações totais de US$ 6,8 bilhões.

Portos - As principais transações de exportação das cooperativas foram realizadas em 36 portos. Os mais importantes foram Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS), Itajaí e São Francisco do Sul (SC), além das fronteiras gaúchas de Uruguaiana e Santana do Livramento.  (Valor Econômico)

CARAMBEÍ II: Preocupação com a terra

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A semente do Parque Histórico de Carambeí foi plantada em 1991 com o início da Casa de Memória. A criação da Casa foi uma necessidade que os descendentes de holandeses sentiram, nos 80 anos da imigração deste povo ao Campos Gerais, de terem um espaço para a preservação da história das primeiras famílias que chegaram à região. No dia 1º de abril deste ano, o parque foi protagonista nas comemorações do Ano da Holanda no Brasil. Na ocasião, o local, que desde 2001 já realizava atividades, teve sua inauguração completa. Hoje, com novas alas em fase de construção, a previsão é que o parque esteja pronto em 2012.

Colonização - Os primeiros imigrantes holandeses que chegaram aos Campos Gerais se estabeleceram na Fazenda Carambhey, por onde passavam as linhas férreas da empresa Brasil Railway Company, emancipada, não há muito, para se tornar a cidade de Carambeí. Foram os holandeses que impulsionaram na região a produção de laticínios, o que veio dar origem à Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios - atual Batavo Cooperativa Agroindustrial -, em 1925.

Pioneiros - Dick Carlos de Geus, presidente da Associação do Parque Histórico de Carambeí (APHC) e da Cooperativa Paranaense de Turismo (Cooptur), vem de família de pioneiros. A história de sua família nos Campos Gerais do Paraná começou com a vinda de seus pais e avós em 1913 - da mãe, um pouco antes, em 1911, coincidindo com a data do início da imigração holandesa por ali. A família de Geus, assim como toda a comunidade de Carambeí, fazia parte da Sociedade Cooperativa com a produção de queijo e manteiga. ''Como nos primeiros quarenta anos não havia refrigeração de leite, transformávamos em queijo e manteiga'', ele lembra. Geus conta que, naquela época, a sustentabilidade ainda não tinha nome, mas já era praticada pelos pais e avôs - por pura necessidade. ''A pessoa do campo tem preocupação com a terra porque vive dela'', reitera. (Folha de Londrina)

CARNES: UE rejeita mudar a definição da Cota Hilton

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A União Europeia (UE) recusa a demanda do Brasil de modificar a definição da chamada Cota Hilton, pela qual o país tem direito a exportar - mas não consegue - 10 mil toneladas de cortes bovinos nobres com tarifa menor para o mercado europeu. Bruxelas diz, porém, estar "aberta a escutar" propostas brasileiras sobre "alguns aspectos técnicos da aplicação da cota", para que produtores brasileiros possam utilizá-la plenamente e obter um faturamento bem maior.

 

Flexibilização - Na prática, a resposta europeia pode se estender à frequente demanda brasileira para que a UE flexibilize suas exigências em relação à rastreabilidade de toda a carne bovina brasileira - não apenas à da Cota Hilton - destinada à exportação aos 27 países-membros do bloco.

Aquém da cota - Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil não preencherá o volume de exportações a que tem direito na Hilton. No ano-cota que se encerra este mês, o 2010/2011, o país só venderá cerca de 400 toneladas do volume total, ou seja 4%. No ano anterior, não chegou a 8% do total. A UE deixa claro que o volume é anual e não é possivel transferir as quantidades não exportadas para o ano-cota seguinte (julho 2011-junho 2012).

Rastreamento - O Brasil tem ficado distante de cumprir a Hilton porque a UE exige, desde 2009, que os cortes vendidos dentro da cota sejam provenientes apenas de animais rastreados desde a desmama (10 meses de vida) e que sejam alimentados só a pasto, sem nenhum tipo de suplementação a partir de então. Por isso, o governo brasileiro insiste com a UE para rever as condições para a exportação considerando que elas são hoje "irreais". Para o Brasil, a rastreabilidade especial exigida não é questão de sanidade, mas de mercado. O país reclama de discriminação, pois outros como EUA e Canadá vendem na Cota Hilton sem as mesmas exigências impostas aos brasileiros.

Razões - Para a União Europeia, são diversas as razões para o Brasil preencher apenas 4% do volume a que tem direito. Avalia que as exigências adotadas pelos europeus em 2008 limitaram o numero de fazendas brasileiras autorizadas a fornecer gado para abate e exportação da carne à Europa.

Interessados - Além disso, afirma que não há muitos produtores interessados na utilização da cota respeitando as condições de rastreabilidade aceitas pelo Brasil desde 2005. Bruxelas argumenta que o aumento do consumo interno, o crescimento da demanda da carne brasileira por mercados como Ásia e Oriente Médio e uma taxa de câmbio desfavorável do euro tornaram o mercado europeu menos atrativo para os exportadores brasileiros nos dois últimos anos.

Resposta - Para a UE a resposta para mudar a definição da cota é clara: "A Comissão Europeia manteve contatos com as autoridades brasileiras sobre essa questão em 2010. A conclusão das discussões foi de que uma modificação da definição da Cota Hilton não é possível. No entanto, a Comissão continua aberta a escutar as propostas brasileiras sobre certos aspectos técnicos da aplicação da cota. Aguardamos propostas brasileiras".

Discussão - No governo brasileiro, mesmo essa discussão limitada só pode ocorrer depois que o setor privado no Brasil decidir o que quer exatamente. É que até agora os produtores de carne bovina só ameaçaram pedir ao governo que denuncie a UE na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Se eles pedirem a abertura de disputa, o governo precisa preparar estudos, toda a argumentação, ver as despesas de custos de advogados, e tudo isso leva tempo", diz uma fonte.

Argentina - A Argentina, por sua vez, terá ampliada em duas mil toneladas sua cota, totalizando 30 mil. Para os argentinos, as exigências são as mesmas feitas os produtores brasileiros. A diferença é que as pastagens na Argentina têm maior teor de proteína que as do Brasil. Assim, dá para atender os europeus e vender carne de "vaca vegetariana", como diz um negociador, sem que seja necessário fazer suplementação da alimentação. O aumento da cota poderá significar à Argentina - se todo o volume for cumprido - valores adicionais de US$ 30 milhões a US$ 40 milhões, estimam os argentinos. (Valor Econômico)

CARNES II: Abiec insiste em alteração e reitera intenção de ir à OMC

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O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, rejeitou a alegação da União Europeia de que não há muitos produtores brasileiros interessados na utilização da cota Hilton. "Mercado a gente quer e o mercado está lá, mas nas condições impostas [pela UE], fica difícil alguém se interessar", afirmou Sampaio. Ele se referia à exigência europeia de que os cortes bovinos vendidos dentro da cota Hilton sejam provenientes apenas de animais rastreados desde a desmama (10 meses de vida) e que sejam alimentados só a pasto, sem nenhum tipo de suplementação a partir dessa idade.

Alterações - Nas discussões com a União Europeia, desde o fim de 2010, os representantes do governo brasileiro têm defendido a alteração da definição da Cota Hilton para o Brasil. O objetivo é desvincular o conceito de carne bovina de alta qualidade do processo de alimentação dos animais. De acordo com Sampaio, os europeus sugeriram, como saída para a questão da suplementação, que os produtores brasileiros utilizem apenas produtos não processados como suplementação, tais como cana e silagem. Processados como farelo de soja, usados pelos pecuaristas brasileiros para a engorda dos animais no confinamento, não seriam permitidos.

Suplementos - Além disso, a UE sugeriu a definição do período do ano em que esses suplementos poderiam ser usados na alimentação. "Não concordamos com isso porque engessaria ainda mais", afirma o diretor-executivo. "Essa flexibilização que estão propondo não resolve o problema", acrescenta. Segundo ele, o setor seguirá buscando uma mudança que permita tornar as exportações de carne na Cota Hilton atraentes. "Vamos fazer mais uma tentativa". Reafirmou que a alternativa de ir à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a UE por conta das exigências continua na mesa. (Valor Econômico)

AGROPECUÁRIA: Paraná adere a programa de abate humanitário de animais

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Médicos veterinários da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estão sendo capacitados para assegurar o respeito, no Estado, às normas do abate humanitário de bovinos, suínos e aves. A fiscalização do abate segundo essas normas será incorporada a partir deste ano à rotina do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). A previsão é que até o primeiro quadrimestre de 2012 todos os frigoríficos paranaenses já tenham aderido ao abate humanitário de animais de produção.

Curso - Esta semana, veterinários da Seab estão fazendo um curso de três dias, ministrado por dirigentes da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) - uma organização não-governamental que firmou parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O curso começou em Curitiba na terça-feira (14/06) e será encerrado nesta quinta-feira (16/06). Além da capacitação, o curso visa a conscientização das estruturas de governo e dos frigoríficos para a importância do tema.

Multiplicadores  - Participam cerca de 48 profissionais, entre dirigentes e fiscais do serviço de inspeção estadual e federal. Ao longo do ano serão ministrados mais 50 cursos em todo o Estado. Eles serão levados a todas as regiões com concentração de frigoríficos e dirigidos aos funcionários desses estabelecimentos. Os participantes dos cursos regionais deverão ser multiplicadores das boas práticas de abate de animais para outros funcionários.

Orientações - As orientações são passadas por meio de vídeos e manuais. Segundo a médica veterinária Charli Ludtke, coordenadora do Programa Nacional de Abate Humanitário e gerente de animais de produção da WSPA, o objetivo do material é conscientizar sobre a melhor forma de manejo e cuidados que se deve ter com os animais antes do abate.

Comprometimento - "O que queremos é comprometer as pessoas envolvidas com o manejo dos animais em ambiente calmo e tranquilo, melhorando também as condições de trabalho das pessoas que trabalham no abate", disse Charli. Ele ressalta que toda a atividade precisa ser planejada e organizada, o que é bom também para a produtividade. "Animais mais calmos têm menor risco de lesões e, assim, de causar perdas econômicas significativas para os produtores e agroindústrias", acrescentou. Segundo Charli, a interação do homem com os animais e a condução dos animais nas instalações tem de ser harmoniosa. E isso deve iniciar na propriedade, durante a criação, e persistit até o transporte e frigorífico.

Princípios - Entre os princípios básicos que devem ser observados estão os métodos de manejo e instalações que diminuem o estresse e o sofrimento dos animais; emprego de pessoal competente, bem treinado, atento e cuidadoso; equipamento apropriado que seja ajustado ao propósito; insensibilização eficaz durante o abate, induzindo os animais à imediata perda da consciência e insensibilidade à dor; e garantia de que o animal não retorne àa consciência até ocorrer a morte.

Existente - Para o chefe do Serviço de Inspeção do Paraná (SIP), Horácio Slongo, o abate humanitário já existe no Paraná, com o banimento em muitos frigoríficos de técnicas arcaicas como a marretada ou excesso de choque nos animais. "O papel do médico veterinário é cuidar para que os animais sofram o menos possível no momento do abate", disse.

Consequências econômicas - A coordenadora da WSPA ressalta que o abate humanitário também tem consequências econômicas, já que o animal que sofre menos estresse na hora do abate gera carne de melhor qualidade. "Um bovino estressado no momento do abate pode produzir uma carne mais escura e endurecida", afirma. No caso de suínos, a carne pode ficar mais pálida, mole e liberar muita água.

Instrução Normativa - A implantação do programa de capacitação sobre o abate humanitário atende à Instrução Normativa 3 do Ministério da Agricultura e Abastecimento, de 2008, que determina as boas práticas em todo o País. Em função da parceria entre o ministério e a WSPA, a capacitação da fiscalização está sendo levada aos estados e municípios brasileiros para que o serviço seja adotado e os treinamentos virem rotina nos frigoríficos. (AEN)

CÂMARA: Agricultura instala hoje subcomissão sobre equilíbrio econômico no Mercosul

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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural instala nesta quinta-feira (16/06) a subcomissão que vai discutir medidas para corrigir as assimetrias do Mercosul que podem prejudicar produtores brasileiros e dos outros países do bloco. A criação da subcomissão foi proposta pelo deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS). O parlamentar lembra que os princípios fundadores do Mercosul estabeleciam a harmonização de políticas tributárias, agrícolas e econômicas e a adoção de medidas compensatórias para garantir a mesma base legal de competitividade.

Igualdade - "Estabelecida a igualdade de condições, para os casos de ineficiência previa-se a reconversão das atividades, considerando as aptidões das regiões, a capacidade empreendedora e recursos governamentais destinados para este fim". Luis Carlos Heize lembra que, ao longo dos anos, várias exceções foram feitas, prejudicando o equilíbrio econômico e, consequentemente, produtores dos países do bloco.

Desequilíbrios - Alguns desequilíbrios setoriais e de fluxo de mercadorias acabaram prejudicando de forma mais grave produtores brasileiros. Os agricultores, por exemplo, segundo ele, são prejudicados por assimetrias tributárias e incentivos, que fazem com que a produção agrícola dos países vizinhos tenham custos unitários menores, devido aos preços mais baixos das máquinas, implementos e insumos agrícolas.

Eleição - Na mesma reunião, serão eleitos o presidente e o vice. A instalação está marcada para as 15h30 no plenário 16. (Agência Câmara)

POLÍTICA: Aryzone, da Coopercarnes, será homenageado pela Assembleia do Paraná

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A Mesa Executiva da Assembleia Legislativa do Paraná homenageará 21 ex-deputados estaduais da região Sudoeste na quarta sessão itinerante da Casa, que será realizada nesta quarta-feira (15/06), às 18 horas, no auditório do Teatro Eunice Sartori - Espaço da Arte, em Francisco Beltrão. Entre os ex-parlamentares homenageados está o presidente da Cooperativa dos Produtores de Carnes Nobres do Sudoeste do Paraná (Coopercarnes), médico veterinário Aryzone Mendes de Araújo, que foi deputado estadual nos anos de 1970 a 1974 representando o Sudoeste paranaense. "Recebi com surpresa esta indicação. Quando o cerimonial da Assembleia me ligou informando, perguntei se era eu mesmo o homenageado", brinca Aryzone. Ele lembra que os únicos dois ex-deputados que ainda residem em Francisco Beltrão são ele e o deputado João Arruda, outro homenageado. Aryzone preside também o Sindicato Rural de Francisco Beltrão e a Agência de Desenvolvimento da Meso Região, ligada ao Ministério da Interiorização Nacional.

Homenagens - Durante a sessão da Assembleia em Francisco Beltrão serão homenageados postumamente os ex-deputados já falecidos, Antonio Anibelli, Arnaldo Faivro Busato, Cândido Machado de Oliveira Neto, Percy Schreiner e Walter Alberto Pecoits. As outras personalidades que serão reverenciadas pelo Legislativo são Antonio Martins Anibelli, Aryzone Mendes de Araújo, Candido Manoel Martins de Oliveira, Deni Lineu Schwartz, Haroldo Rodrigues Ferreira, Ivo Thomazoni, João Batista de Arruda, José Rogério Carvalho, Lauro João Lobo Alcântara, Luiz Alberto Martins de Oliveira, Luiz Fernandes da Silva "Litro", Nereu Carlos Massignan, Nilson Romeu Sguarezi, Ovídio José Constantino, Pedro Irno Tonelli e Túlio Luiz Zanchet.

FALECIMENTO: Ocepar lamenta morte de Geraldo Giacomini

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O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, lamentou o falecimento de Geraldo Giacomini, ocorrido no dia 11 de junho, sábado, em Renascença (PR). Giacomini foi presidente da Confrabel (Cooperativa Mista Francisco Beltrão) na década de 80, presidiu o Sindicato Rural, exerceu o cargo de diretor da Faep e foi prefeito do município de Renascença entre os anos de 2005 e 2008. Agricultor, natural de Saranduva (RS), Giacomini tinha 65 anos e deixa esposa, Miraci e cinco filhos, Divanir, Dirceu, Valquiria, Marcos e Cledimar. "No período em que atuou na presidência da Confrabel realizou um importante trabalho e sempre defendeu a agricultura e o cooperativismo na região Sudoeste do Paraná", lembrou Koslovski.

LAR I: Supermercado é revitalizado em Santa Terezinha de Itaipu

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LAR II: Melhorias também na unidade de recepção de cereais de São Miguel

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A Cooperativa Lar também está investindo em melhorias na estrutura de recepção de cereais da Unidade de Nova Roma, localizada no município de São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. Em entrevista ao programa de rádio Lar, no dia 08 de junho, o diretor presidente Irineo da Costa Rodrigues declarou que a Unidade terá a sua capacidade duplicada. "A capacidade estática de armazenagem será de aproximadamente 1,5 milhão de sacas e a capacidade de recepção e secagem de 320 toneladas por hora. Vai ser uma das maiores unidades da cooperativa, um investimento justo e necessário, e que vai estar à disposição imediatamente para a recepção do milho safrinha", afirmou.

Estrutura - A Unidade de Nova Roma vai compor a seguinte estrutura: duas máquinas de beneficiamento, com capacidade de 360 toneladas / hora; um silo pulmão, com capacidade de 800 toneladas / hora; um secador, com capacidade de 200 toneladas / hora; um armazém graneleiro (com fundo em V, três divisórias e capacidade de 50 mil toneladas); um tulha de expedição e uma balança rodoviária com capacidade 100 toneladas.

 

Serranópolis e Missal - Segundo o presidente da Lar, investimentos também estão sendo aplicados na Unidade de Serranópolis do Iguaçu com destaque para o secador com capacidade para 200 toneladas/hora  e um silo metálico para 10 mil toneladas. "Em Missal, estamos investindo em um novo secador com capacidade de 200 toneladas/hora.  Todas essas ampliações serão concluídas para a recepção do milho safrinha. É um esforço que a Cooperativa Lar faz, depois do investimento em indústrias e outras estruturas", frisou. "Não podemos esquecer o investimento na atividade básica, que é a área de grãos na nossa região. Os investimentos não vão parar, a produtividade está aumentando e cresce a necessidade da cooperativa ter capacidade de estocagem ampliada pela necessidade de guardar milho e soja para o ano inteiro, haja vista o nosso parque industrial, e os fomentos na área de pecuária", acrescentou. Irineo concluiu dizendo que os investimentos são necessários pois o desenvolvimento econômico e social está ocorrendo devido a geração e utilização de novas tecnologias e a cooperativa precisa ampliar a estrutura da mesma forma. (Com informações da Imprensa Lar)

PRIMATO: Palestra vai abordar cuidados com a criação de bezerras

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A Cooperativa Primato promove, no dia 04 de julho, a partir das 19h30, a palestra "Criação de bezerras: a importância dos cuidados iniciais", no Centro de Convivência, em São Pedro do Iguaçu, no Oeste paranaense. O tema será abordado por Vicente Matsuo, da empresa parceira Nutrifarma. O evento é aberto a todos os produtores, que terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos e tirar dúvidas. Após a palestra, será servido um jantar aos participantes. As presenças devem ser confirmadas na unidade agropecuária de São Pedro até o dia 30 de junho. (Desenvolvimento Humano Primato)

APCBRH: Produtores de leite serão premiados

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A Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) vai premiar 92 produtores inscritos nos serviços de Registro Genealógico, Classificação para Tipo e Controle Leiteiro, que se destacaram no ano de 2010. A solenidade acontece na sexta-feira (17/06), às 19h, no Memorial da Imigração Holandesa (Moinho), na Colônia Castrolanda, em Castro (PR). As presenças devem ser confirmadas pelo fone (41) 2105-1700, com Claudia, ou pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

COOPERATIVISMO: Conselho Fiscal da CNCoop realiza primeira reunião

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Emitir parecer sobre o balanço patrimonial da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e apresentar os resultados e as contas da diretoria referente ao ano de 2010. Estes foram assuntos tratados na primeira Reunião Ordinária do Conselho Fiscal da CNCoop, nesta terça-feira (14/06), em Brasília (DF). O colegiado é presidido por Esthério Sebastião Colnago (OCB/ES), tem como secretário, Malaquias Ancelmo (OCB/PE), e Roberto Marazi (OCDF), como conselheiro. Também participaram da reunião a gestora da CNCcoop, Júnia Dal Secchi, o gerente Financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fábio Trinca, e o analista Jonny Brito. 

CNCoop - A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Tem como objetivo representar os interesses gerais dos mesmos e de seus filiados no âmbito administrativo, extrajudical e judicial. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal. É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social.

 

Integrantes - A Confederação foi constituída por três federações interestaduais (Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste - Fecoop/NE; Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina - Fecoop/Sulene e Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins - Fecoop Centro - Oeste e Tocantis). (Informe OCB)

SAFRA 2011/12 I: Presidente Dilma vem ao PR para lançar o Plano da Agricultura Familiar

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A presidente Dilma Rousseff virá ao Paraná no dia 30 de junho para lançar o Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012. Será a primeira visita oficial da presidente, depois de assumir o cargo em janeiro. A informação foi confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). O lançamento acontece em Francisco Beltrão, Sudoeste do estado, e contará com a presença do ministro do MDA, Afonso Florence, e da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, deve participar do evento. O governo vai disponibilizar uma linha de crédito de até R$ 16 bilhões para os agricultores de todo país. O valor é o mesmo do Plano Safra anterior, isso porque nem todos os recursos foram utilizados nas últimas safras.

Simplificação - A principal mudança, no entanto, deve ser a simplificação das operações de crédito rural para a safra que começa em julho. Um exemplo é a redução e unificação das taxas anuais de juros, que agora serão 1% para empréstimos destinados a investimentos até R$ 10 mil e 2% para valores acima de R$ 10 mil. Na safra atual, as taxas variam de 1% a 4%.

 

Encontro - Durante o evento, Dilma deve se encontrar com aproximadamente duas mil pessoas que participam do II Encontro Estadual de Habitação para a Agricultura Familiar, promovido pela Cooperhaf, cooperativa habitacional do setor. (Gazeta do Povo)

SAFRA 2011/12 II: Plano estimula investimento no campo

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O novo Plano de Safra 2011/12 a ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira (15/06), em Ribeirão Preto (SP), elevará a aposta do governo na modernização da produção agropecuária por meio do financiamento ao investimento no campo. A principal meta do governo é aumentar em 5% a atual produção de grãos, fibras e cereais, passando de 161,5 milhões para 169,5 milhões de toneladas em 2012. A presidente Dilma anunciará um significativo aumento de 14% no volume de recursos para investimento agropecuário. Serão R$ 20,5 bilhões, boa parte emprestado com juros subsidiados pelo Tesouro Nacional - de 5% a 9,5%, segundo a linha de crédito.

Agricultura empresarial - O plano do governo oferecerá R$ 107,2 bilhões à agricultura empresarial e elevará a 60% do total o volume de recursos a juros subsidiados - ou R$ 64,1 bilhões. A meta do governo é aproveitar o "excelente momento" de ganhos e elevação de margens no campo para "aparelhar" o setor rural com novas máquinas, equipamentos e processos, ampliando e incentivando práticas de sustentabilidade e de diversificação das lavouras.

 

Desafio - "O desafio é abastecer um mundo que tem fome. Vamos nos concentrar na produção para a exportação, mas também vamos atender aos 16 milhões que vivem hoje na extrema pobreza e que serão beneficiados pelo 'Brasil sem Miséria' lançado pela presidente Dilma", resume o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. "Não são apostas, mas uma tendência".

 

ABC - O novo Plano de Safra, o primeiro sob a gestão Dilma Rousseff, aumenta a aposta no programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), fundindo três linhas de crédito (Produsa e Propflora) e reduzindo os juros. O ABC terá R$ 3,15 bilhões, orçamento semelhante ao previsto no ano-safra 2010/2011. O governo usará mais recursos dos fundos constitucionais (FNO, FNE e FCO), chegando a R$ 2,9 bilhões em 2012.

 

Exigibilidades - Os recursos obrigatórios, as chamadas "exigibilidades bancárias", darão um vigoroso salto de R$ 2,1 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Esses recursos, equivalentes a 25% sobre os depósitos à vista, abundam nos bancos privados e o governo quer aproveitar o momento para reforçar a oferta de crédito aos produtores. O programa para a "classe média" rural (Pronamp) também terá mais crédito, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,6 bilhão.

 

Abastecimento interno - O novo plano do governo prevê garantir o abastecimento interno, mira na regularidade de preços e na ampliação de excedentes exportáveis. Quer, ainda, estimular o desenvolvimento sustentável da agropecuária com práticas mitigadoras da emissão de gases do efeito estufa. Para isso, busca incentivar a recuperação das pastagens degradadas via aumento de produtividade da pecuária e a renovação do rebanho para elevar a oferta de carne bovina. Também prevê a renovação de canaviais para estimular a produção e estabilizar a oferta de etanol no mercado interno. Haverá um reforço no foco ao médio produtor e o aperfeiçoamento dos programas de investimento.

 

Limite de crédito - As principais medidas de estímulo à produção são a elevação e a unificação dos limites de crédito, em apenas uma faixa, em R$ 650 mil por CPF; o aumento dos limites para investimento com recursos subsidiados, de R$ 200 mil para R$ 300 mil; simplificação das regras do crédito rural; criação de duas novas linhas de investimento com taxa fixa de 6,75%; a pecuária terá R$ 750 mil para financiar a aquisição de matrizes e os produtores de cana-de-açúcar, R$ 1 milhão pelas próximas quatro safras. O governo federal também deixará de exigir prazo mínimo de dois anos para investimentos com recursos das "exigibilidades bancárias". (Valor Econômico)