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"Os jovens, o futuro da empresa cooperativa" é o tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para celebrar o 89º Dia Internacional do Cooperativismo, em 2 de julho de 2011. De acordo com o boletim da ACI-Américas, o assunto está relacionado com o Ano Internacional da Juventude, proclamado pelas Nações Unidas em 2010 com o propósito de promover a compreensão do diálogo entre gerações, os ideais de paz, de respeito pelas liberdades e pelos direitos humanos e da solidariedade. Segundo o diretor geral da ACI, Charles Gould, a juventude, que representa a próxima geração "é crucial para o futuro da cooperação".
Participação - Diz ainda o boletim da ACI-Américas, que o Dia Internacional das Cooperativas responde à necessidade de todos os atores envolvidos na cooperação para promover a participação dos jovens no movimento. Grande parte deles não conhece o modelo cooperativo e seu potencial, o que poderia ser aprendido na escola, mas raramente o assunto é abordado nos currículos. No entanto, as cooperativas oferecem muitas oportunidades para os jovens a resolver as suas necessidades práticas e estratégicas, além de possibilitar o acesso experiências de trabalho profissional, melhorar a sua educação e formação, e encorajar sua participação nas tomadas de decisão cooperativas ou criando suas próprias organizações.
Antecedentes - Cooperativas em todo o mundo têm celebrado o Dia Internacional das Cooperativas desde 1923, quando a data foi instituída para reforçar a unidade do sistema e divulgar o movimento cooperativo mundial. Em 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o primeiro sábado de julho de 1995 como o Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas, marcando o centenário da fundação da Aliança Cooperativa Internacional. Em 1994, convidou a comunidade internacional para celebrar este dia por ano, começando em 1995. Assim, a ONU decidiu usar suas próprias celebrações para apoiar e expandir o movimento de cooperação internacional. Desde 1995, a ACI e a Organização das Nações Unidas, através da Copac, estabelecido em comum o tema da celebração de cada dia, que geralmente tem como objetivo destacar a contribuição do movimento para resolver os grandes problemas globais. (Com informações do boletim da ACI-Américas)
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Com quase meio século, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial atravessa o melhor período em toda a sua história. E chega aos 48 anos no próximo domingo (27/03), cumprindo uma agradável rotina: batendo recordes. A cooperativa está presente desde meados de 2010 também na região de Londrina, onde está operacionalizando 26 unidades da Corol e, com isso, mais que dobrou a sua região de abrangência no Estado, com 56 unidades no total.
Crescer - São números robustos. Vem de um faturamento histórico de R$ 1,596 bilhão no ano passado e projeta R$ 2 bilhões para 2011. O recebimento de produtos, que em 2010 já foi o maior de todos os tempos em soja (908 mil toneladas), milho (426 mil) e laranja (4,868 milhões de caixas de 40,8 quilos), deve continuar se superando. E, no parque industrial, os recordes foram as 872 mil toneladas esmagadas de soja (a projeção é chegar a 920 mil neste ano), 26 milhões de litros de bebidas prontas, o envase de 7,243 milhões de caixas de óleo e o refino de 137.700 toneladas de óleo.
Confiança - O grande momento da Cocamar se soma a uma fase auspiciosa do mercado de commodities agrícolas, com cotações que premiam os produtores e, tão importante quanto isso, a colheita de uma safra volumosa, a maior de todos os tempos, já na reta final. Para o presidente Luiz Lourenço, o crescimento é consequência da própria realidade da Cocamar, que hoje recebe 70% das safras em sua região (um dos índices mais altos do cooperativismo estadual), o que, a seu ver, permite medir a confiança dos associados. "Estamos crescendo de maneira sustentável, com absoluta segurança", comenta o presidente, que, em paralelo ao interesse e à alta participação dos produtores e seus familiares na vida da cooperativa, exalta o profissionalismo da equipe de colaboradores e a qualidade dos serviços oferecidos. (Imprensa Cocamar)
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A cada ano, a estrutura da cooperativa recebe novos investimentos em ampliações e melhorias. Em Maringá, a indústria de óleos conta, desde fevereiro, com um novo extrator que dinamiza o processo de esmagamento de soja para a produção de óleo. A capacidade de produção é de 3,2 mil toneladas/dia, segundo informa a gerente de projetos Maura Moreira Quadros. O equipamento substituiu o antigo, que operava há 32 anos e absorvia 2,6 mil toneladas. Por sua vez, o sistema de armazenamento de grãos, também em Maringá, está ganhando 8 novos silos com capacidade para 6 mil toneladas cada. Tudo isso sem falar do pátio de triagem de caminhões, que tem capacidade para 250 veículos, e de dois tombadores para caminhões bi-trem. Em Iporã, a previsão é que a nova estrutura operacional para grãos, do município, fique pronta nas próximas semanas, incluindo quatro silos também para 6 mil toneladas cada.
Região de Londrina - Estão sendo entregues as primeiras estruturas de recebimento construídas em Warta, distrito de Londrina, e em Primeiro de Maio. Com isso, atende-se a uma demanda antiga dos produtores, que precisavam deslocar-se para municípios vizinhos para entregar a safra. Ao mesmo tempo, foram implementadas melhorias em outras unidades, como a instalação de tombadores para caminhões truck em Bela Vista do Paraíso e Alvorada do Sul. (Imprensa Cocamar)
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''Em 1967, quando se criou o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), unindo todas as chamadas caixas de assistência, os médicos daquela época se sentiram traídos na sua visão de que a relação entre médico e paciente deveria ser direta, e não intermediada por terceiros. Só que isso veio de uma forma impositiva, de cima para baixo, na época do primeiro governo militar'', conta o presidente da Unimed Londrina, Issao Udihara.
Cooperativismo - Foi neste contexto que, em 1967, na cidade de Santos (SP), um grupo de médicos idealizou o sistema Unimed dentro do conceito de cooperativismo, como uma forma de preservar a ética médica em que acreditavam. ''O médico gerenciando a parte de relacionamento econômico com o paciente ou com a entidade a que o paciente pertence, mas mantendo por parte do paciente a livre escolha e, por parte do médico, a relação direta do seu paciente, sem intermediários.''
Autonomia - É por isso que as 376 Unimeds espalhadas pelo País se caracterizam como uma Cooperativa de Trabalho Médico. Cada unidade, no entanto, é autônoma para decidir, localmente, os rumos a serem tomados, explica Udihara. ''A experiência (de Santos) foi muito boa e começou a se espalhar pelo Brasil. Londrina foi a quinta experiência. Em 1971, foi fundada a Unimed Londrina por 57 médicos pioneiros.''
Gestão democrática - Outra característica do sistema de cooperativa é que, independentemente da importância de cada um dos cooperados, ''uma pessoa é um voto''. ''Torna-se muito mais democrático do ponto de vista de gestão.'' Além disso, as cooperativas operam em sistema de intercâmbio, por meio do qual o cliente pode ser atendido em qualquer outra Unimed do país.
Regulamentação - A partir de 1999, o governo regulamentou a Medicina Suplementar no Brasil criando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). ''A partir daí, as cooperativas médicas que vendiam planos passaram a ser denominadas operadoras de planos de saúde'', lembra Udihara. ''Com muito orgulho, a Unimed Londrina é, sem sombra de dúvida, uma das melhores experiências em cooperativismo medico dentro destas 375 unidades'', finaliza. (Folha de Londrina)
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A estabilidade representada pelos números destes 40 anos de atividade é resultado, segundo o presidente da cooperativa, Issao Udihara, da credibilidade adquirida no decorrer dos anos, da acessibilidade com a inclusão das classes C e D nos planos da cooperativa, e da remuneração digna dos profissionais - considerada uma premissa da operadora de saúde dentro da condição de cooperativa.
Credibilidade - ''A primeira palavra é credibilidade. A Unimed Londrina é uma empresa que goza da crença do londrinense de que é uma efetiva cooperativa de solução de saúde.'' Há quinze anos, a Unimed Londrina se mantém na primeira colocação na pesquisa Top Of Mind na categoria Planos de Saúde em Londrina. Pelo quarto ano consecutivo, a operadora também recebe o prêmio Top Posicionamento, de Londrina e região.
Planos acessíveis - Udihara acredita ainda que a acessibilidade é o que tem levado a operadora a conseguir bons resultados. ''Temos procurado atingir cada vez mais as classes C e D com a oferta de planos locais mais acessíveis ou de planos empresariais, sensibilizando o empresariado de que, para ele, compensa ter o funcionário saudável e com a família protegida.'' Já as ações sociais são uma forma de a cooperativa atingir as faixas mais excluídas da sociedade em parceria com a Prefeitura e com Oscips, observa Udihara.
Responsabilidade social - No último ano, a cidade sediou o Encontro Nacional de Responsabilidade Social do Sistema Unimed, destacando a cooperativa de Londrina no selo de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil. O presidente acrescenta que, desde sua criação, a Unimed Londrina vem perseguindo os valores estipulados pela Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) procurando dar remuneração digna aos atos médicos. Em 2010, a Unimed Londrina esteve entre as 23 operadoras de saúde do país a receberem nota dentro da faixa mais alta do Índice de Desempenho de Saúde Suplementar da ANS (IDSS). (Folha de Londrina)
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De 2009 para 2010, o número de associados da Sicredi União, que congrega as regiões norte e noroeste do Paraná, cresceu 73% e as operações de crédito 500%. Esse crescimento expressivo e o grande potencial da região para o fortalecimento do cooperativismo de crédito têm motivado novos investimentos. Exemplo disso é a inauguração da maior unidade da Sicredi União, na última sexta-feira na Avenida Tiradentes, em Londrina, com mais de mil metros quadrados de área construída, onde funcionará a sede regional da cooperativa.
Dobro - Em 2010, a Sicredi União ampliou em 33% o número de associados, em comparação ao ano anterior, saltando de 33.903 para 46.966. O presidente da Sicredi União e conselheiro da Sicredi Participações S.A., Wellington Ferreira, adianta que até 2015 a unidade pretende dobrar a base de associados na região, chegando a 100 mil. ''Vamos continuar ampliando também o número de unidades'', garante. De julho de 2009, quando a Sicredi União chegou a Londrina, até janeiro deste ano, a unidade cresceu 116% em liberações de créditos. Já o número de associados evoluiu 70%, nesse mesmo período. Segundo Ferreira, Londrina oferece enorme potencial para o desenvolvimento do cooperativismo de crédito. ''Hoje temos 5% do mercado financeiro do município e nosso objetivo é ter 10% dos depósitos desse sistema'', diz.
Investimento - De acordo com o superintendente de desenvolvimento Henrique Baggio, para a instalação da sede da Sicredi União em Londrina foram investidos mais de R$ 20 milhões. ''Isto se deve à importância da cidade para todo o Estado, além do crescimento pujante da unidade em Londrina e região metropolitana'', justifica. ''O londrinense já tem uma percepção de como agir no cooperativismo, um pensamento muito parecido com os princípios do Sicredi. Sem dúvida, isso irá contribuir muito para o desenvolvimento da cooperativa na cidade'', estima.
Números - De 2009 para 2010, os ativos totais saíram dos R$ 503.433 milhões para R$ 624,938 milhões. No mesmo período, a expansão do número de unidades foi de 20%, passando de 51 para 61, enquanto o quadro de colaboradores cresceu 13%, de 390 para 440 integrantes. O volume de depósitos, evoluiu de R$ 267,117 milhões para R$ 325,392 milhões. Os recursos totais, por sua vez, passaram de R$ 410,202 milhões para R$ 503,254 milhões.
Mais dados - Na mesma comparação, as operações de crédito subiram de R$ 331,713 milhões para R$ 432,811 milhões; o crédito rural, de R$ 167,131 milhões para R$ 216,84 milhões; o crédito geral de R$ 108,889 milhões para R$ 139,150 milhões, e os recursos repassados pelo BNDES, de R$ 55,693 milhões para R$ 77,576 milhões. No ano passado, o patrimônio líquido da Sicredi União chegou a R$ 76,794 milhões contra R$ 68,509 milhões de 2009.
Diferenciais - A nova unidade oferecerá atendimento especializado para pessoas com deficiência, em parceria com a Prefeitura de Londrina. A intenção é que essa prioridade de atendimento comece por Londrina e depois se espalhe para as outras unidades, tornando-se um modelo para o Sistema Sicredi. Para tanto, além da adaptação do espaço físico, todos os colaboradores estão sendo treinados na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e a agência terá um funcionário específico para atendimento especializado. Por ser uma cooperativa de livre admissão, qualquer pessoa física ou jurídica pode associar-se e usufruir dos produtos e serviços oferecidos. (Folha de Londrina)
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A cada ano as cooperativas de crédito ampliam a soma dos seus ativos e o número de associados. O crescimento efetivo desse setor, que surgiu há cerca de 15 anos no Paraná, começou a ser verificado a partir de 1999. A expansão pôde ser fortemente observada em 2010. As perspectivas para o Paraná e Londrina são bastante positivas a partir da experiência do último ano. Segundo dados do Sistema Ocepar, o Paraná conta com 64 cooperativas de crédito. No ano passado, o total de recursos administrados ultrapassou R$ 4 bilhões; empréstimos e financiamentos superaram a ordem dos R$ 3 bilhões; o total de depósitos foi superior a R$ 1 bilhão e os ingressos totais chegaram a R$ 1,6 bilhão. As cooperativas do Estado somam 367.067 cooperados e 3.130 funcionários.
Estímulo - O presidente da Central Sicredi do Paraná e da Sicredi Participação S.A., Manfred Alfonso Dasenbrock, atribui essa expansão ao ''grande'' estímulo do governo por meio do Banco Central, que visa motivar a participação das cooperativas no sistema financeiro nacional. A expectativa do governo federal, segundo ele, é que as cooperativas cheguem a 10% de participação em 2011. ''As cooperativas de crédito são uma alternativa para concorrência em taxas e tarifas'', acrescenta. Outro fator que estimula o crescimento, conforme DasenbrocK, é o diferencial que as cooperativas oferecem aos associados, que são atendidos como donos, usufruem de produtos e serviços na mesma linha de um banco e ainda têm participação nos resultados.
Sistemas - No Paraná há três sistemas de crédito organizados em centrais: Sicredi, Sicoob e Unicredi. As cooperativas Sicredi estão filiadas à Cooperativa Central de Crédito do Paraná (Sicredi Central) e são acionistas do Banco Cooperativo Sicredi (Bansicredi). As cooperativas do Sicoob, por sua vez, atuam principalmente junto ao público urbano, estão filiadas à Sicoob Central Paraná e são acionistas do Banco Cooperativo Brasileiro (Bancoob). As Unicreds, formadas principalmente por profissionais da área da saúde, são filiadas à Unicred Central.
"Solteiras" - Além desses três sistemas, no Estado há também cooperativas de créditos urbano e rural não vinculadas às centrais, conhecidas como ''solteiras''.
Sicoob Norte do Paraná - A Sicoob Norte Paraná, que abrange três agências em Londrina, uma em Rolândia, uma em Ibiporã e outra em Assaí, também tem sentido o reflexo da adesão de associados em seus resultados. Em 2010, com relação ao ano anterior, os ativos totais da cooperativa cresceram 65% e o número de cooperados aproximadamente 30%. O diretor-presidente da cooperativa, George Hiraiwa, compara que o desempenho das cooperativas de crédito tem sido superior ao dos bancos da área financeira. ''Cada vez mais as pessoas estão conhecendo os benefícios que elas (cooperativas) trazem para o dia a dia das pessoas'', justifica.
Unicredi - A Unicred possui 16 agências no Estado, sendo duas em Londrina, 13 no Norte do Paraná e uma em Curitiba. A última unidade inaugurada, no ano passado, foi a Empresarial, em Londrina. De 2009 para 2010, o número de associados cresceu 9,6% e os ativos totais 35,1%.
Sicredi - A Sicredi, por sua vez, conta com 119 cooperativas espalhadas pelo Brasil, sendo 25 no Paraná e uma Sicredi União em Londrina. No País são 1.172 unidades do Sicredi, 347 no Estado, somadas a mais 61 da Sicredi União. O total de associados no território brasileiro é de 1,7 milhão, sendo 370 mil só no Paraná e 47 mil do Sicredi União. Em ativos, são R$ 16 bilhões no Brasil, R$ 3,5 bilhões no Estado e R$ 625 milhões da Sicredi União.
Serviços e produtos - As cooperativas de crédito podem oferecer aos seus associados empréstimos pessoais, financiamento de bens duráveis, conta corrente/cheque especial, poupança cooperativa comum, poupança cooperativa programada, recebimento de contas/débitos em conta. Também incluem suas atribuições: aplicações financeiras (recibo de depósito a prazo, recibo de depósito cooperativado com taxas pré e pós-fixadas), cartões de afinidade e de crédito, seguro de vida solidário, capitalização e saneamento financeiro. (Folha de Londrina)
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) divulgaram o resultado da agenda da semana, referente ao período de 14 a 18 de março, relativas às deliberações pertinentes ao cooperativismo no Congresso Nacional. A Assessoria Parlamentar da OCB também lembra que está disponível um novo canal de comunicação, acessível por meio do portal Brasil Cooperativo, o blog "OCB no Congresso" (http://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br), onde estão disponíveis os arquivos encaminhados por e-mail, além de notícias e produtos da Aspar-OCB. Clique aqui e confira a Agenda da Semana referente ao período de 14 a 18 de março
Agenda Legislativa - Nesta terça-feira (22/03), a OCB e a Frencoop realizam o lançamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, em Brasília. No evento também acontece a reinstalação da Frencoop, com a presença de lideranças do movimento, parlamentares e representantes do governo federal e de outras instituições. A apresentação será feita pelos presidentes da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e da Frencoop, deputado Zonta, respectivamente. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski participa do lançamento. A Agenda Legislativa está em sua quinta edição e é uma iniciativa conjunta da OCB e da Frente. Ao todo contém 57 proposições de interesse do Sistema Cooperativista Brasileiro em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. "Para atuar em defesa das cooperativas brasileiras, a OCB conta com o comprometimento dos parlamentares integrantes da Frencoop. No sentido de contribuir com esse trabalho, lançamos a Agenda Legislativa do Cooperativismo, que já se tornou referência e base para deputados e senadores. Essa articulação foi determinante para avanços importantes como, em 2010, nas discussões sobre a regulamentação das cooperativas de trabalho e o novo Código Florestal Brasileiro", ressalta o presidente da OCB. "Em 2011, além destes, diversos outros temas serão trabalhados e priorizados, entre estes o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, marco regulatório essencial para o desenvolvimento do setor", comenta Zonta, presidente da Frente. (Com informações da OCB)
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Ao contrário do que ocorreu com o milho de verão, a área plantada para o milho safrinha, que ainda está em andamento neste mês de março, sofrerá um acréscimo de 15% em relação à safra passada. A expectativa é que ultrapasse 1,57 milhão de hectares. ''Sem dúvida já é um reflexo depois da elevação dos preços do grão. A produção estimada é de 6,86 milhões de toneladas, superando o ano passado, que ficou em 6,77 milhões'', comenta Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Deral.
Rendimento - Em 2010, o rendimento do milho safrinha ficou em torno de cinco mil quilos por hectare, com a estimativa de que em 2011 fique um pouco abaixo disso, cerca de 4,4 mil quilos. ''O plantio estava atrasado, em média 69% já foi cultivado (deveria estar entre 75% e 77%), mas já houve um avanço. No safrinha, o principal risco são as geadas'', aponta Margorete.
Zoneamento - O pesquisador do Iapar Pedro Chioga ressalta a importância de respeitar o zoneamento agroclimático para esta nova safra. ''Quem ultrapassar os limites do zoneamento, que segue até o final de março, pode enfrentar geadas e baixas temperaturas. A colheita está prevista para agosto. Na safra de verão, quando o preço começou a melhorar não deu tempo do produtor iniciar o plantio''.
Produtor - Samuel Faustino Romero Filho é produtor de soja e milho safrinha no município de Jataizinho. Ele está terminando de colher a oleaginosa e bem empolgado para iniciar o plantio do milho numa área de 120 hectares. No ano passado, sua produtividade ficou em 137,5 sacas por hectare. ''Acho que continuaremos com um nível de chuvas mais ou menos normal. Se os preços permanecerem neste patamar e eu mantiver esta produção está ótimo'', comenta o produtor.
Preço - Quando plantou o milho safrinha no ano passado, o preço estava em média R$ 15. Entretanto, Samuel segurou cerca de 80% da sua produção na cooperativa para vender em janeiro deste ano, quando o valor já ultrapassava a casa dos R$ 20. ''Apesar do alto custo de produção, a expectativa é boa. Vou colher no final de agosto e início de setembro e com boa lucratividade'', completa. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, oferece novas variedades de trigo para a próxima safra. O cultivo começa a partir de abril na região Sul e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Cultivares - Em Santa Catarina e no Paraná, maior produtor nacional do grão, os produtores têm a opção de cinco cultivares cujas sementes são comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia. Na última safra, a mais plantada delas foi a BRS 220. Essa variedade apresenta ciclo médio e palha forte, pertence à classe Trigo Pão e tem melhor desempenho em ambientes de temperaturas amenas e de boa fertilidade. Em sistema de rotação de culturas, o rendimento é excelente com reduzida aplicação de fungicidas.Utilizada pelos produtores do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a BRS 208 é resistente às principais doenças do trigo, como a ferrugem da folha, as manchas foliares e os fungos. Apresenta qualidade industrial estável em diferentes ambientes e classifica-se como trigo Pão.
Pardela - A BRS Pardela é uma boa opção para a produção do tradicional pão francês devido ao alto teor de glúten, tenacidade e estabilidade de farinha. Também pode ser utilizada na fabricação de massa. A BRS Pardela apresenta boa resistência a fungos e à ferrugem da folha, moderada resistência à brusone e às manchas foliares. É indicada para áreas de alta fertilidade, onde pode apresentar bom rendimento de grãos.
Tangará - Outra variedade indicada para a fabricação de pão francês é a BRS Tangará, que tem resistência a fungos e à ferrugem da folha e apresenta melhor rendimento em locais com temperaturas mais amenas. Outra opção de cultivo para os agricultores é a BRS Albatroz, da classe Pão e com excelente potencial produtivo, lançada no ano passado em parceria com a Fundação Meridional.
BRS 210 - Para o estado de São Paulo, a cultivar mais indicada é a BRS 210, também desenvolvida pela Embrapa, que apresenta porte baixo e adapta-se bem tanto em sistema de cultivo de sequeiro quanto em condições irrigadas.
Guamirim - No Rio Grande do Sul, segundo maior produtor brasileiro de trigo, a cultivar da Embrapa mais plantada na última safra foi a BRS Guamirim. Essa variedade caracteriza-se pelo porte baixo e grande número de espigas por metro quadrado. Classificada como Trigo Pão, é indicada para panificação industrial e mesclas de farinha.
Outras variedades - Também da classe Pão, a BRS Tarumã serve tanto para produção de grãos, quanto para forragem voltada à alimentação animal. Por conta disso, é indicada para a integração lavoura-pecuária, principalmente leiteira. Lançada no ano passado, a BRS 327 apresenta várias características de interesse do produtor, como produtividade e sanidade. A cultivar é resistente às principais pragas e doenças da cultura, como manchas foliares e ferrugem da folha. A BRS 296 apresenta ciclo precoce, excelente sanidade e estabilidade produtiva, sendo classificada como Trigo Pão. Tanto ela como as variedades BRS Guamirim, BRS Tarumã e BRS 327 são comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia. (Mapa, com informações da Embrapa)
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O governador Beto Richa disse nesta sexta-feira (18/03), em Londrina, que o governo fará investimentos para que o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) volte a ser referência nacional em pesquisa e inovação tecnológica. Richa visitou a sede do Iapar acompanhado do secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, e do presidente do instituto, Florindo Dalberto. "Asssumimos um compromisso com os servidores e com o presidente do Iapar de investir para que o instituto recupere o papel de destaque que teve no passado", afirmou.
Laboratórios - O governador conheceu os laboratórios de sementes e de biotecnologia vegetal, onde são desenvolvidas pesquisas voltadas à melhoria de culturas como café, cítricos e cana-de-açúcar, entre outros produtos agrícolas. Richa disse que nos últimos anos o Iapar não mereceu a atenção devida do governo e que possui quadros técnicos de pesquisadores que estão entre os melhores do País e que são responsáveis por muitas inovações tecnológicas. "Os funcionários contam que durante o governo José Richa o Iapar estava bem estruturado, tinha os recursos necessários para investir em tecnologia, inovação e pesquisa, o que é fundamental para o fortalecimento da nossa agricultura. Nós traremos esse apoio de volta", afirmou o governador.
Fundamental - Florindo Dalberto disse que a visita foi fundamental para o governador se aprofundar sobre o que representa e tem representado historicamente a tecnologia no suporte ao desenvolvimento da agricultura do Estado. Segundo ele, o Iapar tem toda uma trajetória de resultados e Beto Richa pôde comprovar isso visitando os laboratórios, conversando com os pesquisadores, e conferindo a sua infraestrutura. "O governador verificou que o Iapar pode contribuir nas áreas de ponta como a biotecnologia, a bioenergia, o grande potencial que a instituição tem para dar e, mais do que tudo, ele colocou na sua pauta de preocupações e ações a questão da pesquisa, da tecnologia, da inovação, que aliás está muito presente em seu plano de governo", afirmou.
Em andamento - Entre as pesquisas em andamento no Iapar no momento estão o desenvolvimento de plantas resistentes ao cancro cítrico; de espécies de cana com maior tolerância à seca; e de um tipo de café com controle maior da maturação, permitindo colheita de frutos mais uniformes e aumentando a qualidade da bebida. "Somos a primeira instituição no País a desenvolver essa tecnologia", explicou a bióloga Sandra Bellodi.
Deputados - O deputado federal Alex Canziani e o deputado estadual Ademar Traiano acompanharam o governador.
ExpoLondrina - O governador participou na quinta-feira (17/03) do lançamento da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina 2011, uma das mais importantes feiras agropecuárias do País. A 51ª edição da exposição, organizada pela Sociedade Rural do Paraná, deverá receber um público aproximado de 480 mil pessoas entre 7 e 17 de abril no parque de exposições Ney Braga. A entidade estima que o movimento global de negócios durante o evento supere R$ 200 milhões.
Vitrine - "Esta é uma das principais feiras do gênero no Brasil. Eu venho aqui desde criança, quando via exposições de gado, os rodeios", disse o governador. "Acompanho ano a ano o crescimento dessa exposição, que além de ser uma opção de lazer na região, é uma vitrine de tecnologias do agronegócio e das riquezas do nosso Estado e uma oportunidade para grandes negócios", disse Richa. Neste ano a Expo Londrina terá como tema O Show de Quem Produz. Estão previstos 27 leilões, a etapa nacional de rodeio do Professional Bull Riders e uma extensa programação de shows e outros eventos culturais. A Emater terá um estande na exposição para divulgar programas e projetos da Secretaria da Agricultura.
Japão - Durante a solenidade de lançamento da ExpoLondrina, Beto Richa pediu um minuto de silêncio em solidariedade às vítimas do terremoto e do tsunami que atingiram o Japão, deixando milhares de vítimas e devastando uma grande área ao norte do país asiático. "É um gesto de solidariedade com nossos irmãos e com a comunidade japonesa, que deu uma grande contribuição para a construção do nosso estado", disse Richa. (AEN)
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Pela primeira vez em muitos anos, uma embarcação de grande porte com capacidade para 68 mil toneladas de soja foi carregada plenamente no Porto de Paranaguá. Atracado desde a tarde de quinta-feira (17/03), o navio Aris T, de bandeira grega, seguirá para a Holanda com carga completa graças à recente dragagem do berço de atracação de Paranaguá, autorizada pelo governador Beto Richa. Antes da dragagem, um navio com capacidade semelhante saía do porto com, no máximo, 55 mil toneladas de grãos.
Ações - "Uma das primeiras ações do governador Beto Richa foi autorizar a dragagem de manutenção dos berços de atracação, que há seis anos não era realizada e prejudicava o embarque principalmente dos navios graneleiros. Com a conclusão desta obra, estamos aptos a atender plenamente todos os navios para esta safra", afirmou o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.
Aris T - Com o restabelecimento das profundidades dos berços, o porto volta a carregar plenamente navios como o Aris T. Este diferencial, além de representar mais carga embarcada, reflete diretamente no frete marítimo, com ganhos para o produtor.
Dragagem - A dragagem de manutenção dos berços custou R$ 2,5 milhões e foi paga com recursos da Appa. A autarquia trabalha, agora, na obtenção das licenças ambientais para a realização das dragagens de manutenção do Canal da Galheta e da Bacia de Evolução e para a dragagem de aprofundamento. Toda a documentação para obter estas licenças já foi entregue ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A expectativa da Appa é iniciar a dragagem de manutenção em julho ou agosto deste ano. A obra está orçada em R$ 100 milhões e será paga com recursos próprios da autarquia.
PAC I - Já a dragagem de aprofundamento deve ser realizada no final do ano e já existem R$ 52 milhões do Plano de Acelerarão do Crescimento (PAC I) previstos para pagamento de parte da obra. A Appa deverá entrar com contrapartida de, pelo menos, R$ 50 milhões para custear estes serviços.
Movimentação - O navio Aris T atracou na tarde de quinta-feira (17/03) em Paranaguá, vindo de Singapura. Daqui, o navio segue para o Porto de Roterdã, na Holanda. Na quinta-feira, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá embarcou 58,3 mil toneladas de grãos. Nesta sexta-feira (18), três navios estão atracados no corredor e, juntos, carregarão 190 mil toneladas de grãos. Outros 25 navios de grãos aguardam para atracar.
Caminhões - O recebimento de cargas em caminhões e vagões no Porto de Paranaguá já foi normalizado. Na quinta-feira, por volta das 21h, a ALL liberou a descida de vagões para o porto e até o final da manhã, cerca de 300 vagões já tinham chegado ao terminal, em Paranaguá. O pátio de triagem recebeu 730 caminhões nas últimas 24 horas e, na manhã desta sexta-feira (18), ainda existiam cerca de 250 vagas no pátio. (AEN)
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Estamos tentando derrubar as barreiras comerciais, comentou ontem o presidente americano Barack Obama em discurso no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, durante sua visita ao país. Um dia antes, a dirigente brasileira Dilma Rousseff havia pedido a Obama o fim dos entraves impostos a produtos brasileiros e defendeu o equilíbrio das relações comerciais.
Reconhecimento - Obama afirmou ainda ser o momento do reconhecimento do Brasil na comunidade internacional. "O futuro já chegou ao Brasil. É hora de agarrar o futuro", sustentou. Notou ainda que o Brasil conseguiu transformar um país sob a ditadura em exemplo de democracia e que Brasil e Estados Unidos se esforçam pelo aperfeiçoamento da democracia.
Jogos - O dirigente americano tocou ainda na questão dos Jogos Olímpicos de 2016, mencionando a derrota de Chicago para o Rio na disputa para sediar o evento. Depois de agenda em Brasília no sábado (19/03), Obama foi ao Rio no domingo (20/03), onde visitou o Cristo Redentor, entre outros compromissos. Nesta segunda-feira (21/03), o presidente dos Estados Unidos segue para o Chile. (Valor, com Agência Brasil)
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As cidades estão na mira dos cientistas que estudam os impactos da mudança do clima. Esta semana, um grupo de 100 pesquisadores internacionais ligados ao IPCC (a sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, das Nações Unidas), discutem em Calcutá, na Índia, o embrião de um relatório específico sobre assentamentos urbanos, com estratégias futuras para reduzir a emissão de gases-estufa e planos para se adaptar aos novos tempos.
Emissões - Cidades são responsáveis por aproximadamente 75% das emissões de CO2 mundiais. Em 2050, estima a ONU, perto de 70% dos habitantes do mundo viverão em núcleos urbanos - a maior parte deles em países em desenvolvimento. "Cidades são uma fonte importantíssima de emissões e tendem a se tornar cada vez mais cruciais", diz Suzana Kahn Ribeiro, subsecretária de economia verde do Rio de Janeiro e vice-presidente do grupo de mitigação do IPCC, representando a América Latina.
Desmatamento - Outra forte fonte de emissões, o desmatamento - a principal, no caso brasileiro -, tende a diminuir com o tempo, "seja pela pressão internacional para que seja reduzida, seja porque não tem mais o que desmatar em alguns lugares", prevê. "As cidades, por seu turno, são cada vez mais relevantes na equação do problema. Não só porque são muito emissoras, mas também porque é onde o impacto da mudança climática tem sido cada vez mais presente", continua. "Este é o momento de se estruturar estas cidades e megacidades para que elas possam se preparar para o futuro."
Estruturação - A reunião do IPCC é para isso: estruturar como deve ser este relatório decidindo-se qual seu escopo, o custo, quantos especialistas no mundo irá envolver. O estudo servirá como base para que os governos desenvolvam políticas públicas observando novos conceitos de infraestrutura urbana.
Subsídios - Suzana ilustra o que este estudo poderia trazer: Qual o efeito de uma área onde antes tinha floresta, foi se urbanizando e agora tem cimento? Como a construção civil, o transporte e o saneamento podem se adaptar aos impactos da mudança do clima? Quais são as boas práticas que valem a pena ser replicadas por outros? Quais as estratégias que precisam ser planejadas para cidades costeiras? Como serão os aparelhos de ar condicionado para dar conta de verões mais quentes?. "Novas políticas de energia e transporte dependerão do desenho das cidades, do tipo de deslocamento, do nível de renda da população", diz ela. (Valor Econômico)
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Ainda com dificuldades para conter a extração ilegal de madeira de florestas nativas para a produção de lenha e carvão, o governo planeja transformar o País em uma ''potência florestal'' comercial no período de uma década, segundo estudo que circula de forma restrita na Esplanada, acompanhado de uma minuta de decreto a ser assinado pela presidente Dilma Rousseff.
Mercado - O estudo coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), a que a reportagem teve acesso, planeja mais do que dobrar a área de florestas plantadas no País: de 6,7 milhões de hectares para 15 milhões. Com isso, a participação dos produtos de origem florestal - de papel a painéis de madeira e resíduos para a produção de energia - no mercado internacional poderia mais do que triplicar, atuais US$ 7 bilhões, baseados sobretudo em celulose, para até US$ 25 bilhões, estima o estudo.
Segunda maior área - O Brasil tem a segunda maior área de floresta do planeta, perdendo no ranking mundial apenas para a Rússia. Mas suas florestas plantadas equivalem a menos da décima parte da área plantada na China. No território nacional, sua proporção não alcança 1%. O grupo de trabalho coordenado pela SAE enxergou nos dados uma oportunidade, estimulada pela alta produtividade de florestas plantadas aqui, superior à dos EUA, um dos líderes do comércio internacional.
Terras - O plano de transformar o Brasil em ''potência florestal'' conta com a liberação de mais terras ocupadas atualmente pela pecuária de baixa produtividade, além de áreas já degradadas, que não são usadas para outro tipo de cultivo. A disponibilidade de terras poderia chegar a 70 milhões de hectares nos próximos anos.
Licenciamento - Ao mesmo tempo que aponta fartura de terras, o estudo mostra obstáculos ao projeto de ''potência florestal''. Um dos principais seria o processo de licenciamento ambiental para o plantio de florestas. A proposta do grupo de trabalho é equiparar as florestas plantadas a outras atividades do agronegócio e dispensar o licenciamento para o plantio em áreas de até 1 mil hectares.
Metas - As metas são mais ambiciosas do que as previstas no Plano Nacional de Mudanças Climáticas para substituir o uso de carvão mineral e vegetal de origem ilegal nas siderúrgicas, por exemplo. E poderiam contar com o estímulo da venda de créditos de carbono no mercado internacional porque as plantações capturam gases de efeito estufa lançados na atmosfera e podem produzir energia mais limpa.
Energia elétrica - Um dos exemplos destacados no documento Diretrizes para a Estruturação de uma Política Nacional de Florestas Plantadas trata da geração de energia elétrica por centenas de pequenas usinas térmicas movidas a diesel na Amazônia. A conta, distribuída pelos consumidores do país, é estimada em R$ 6 bilhões por ano. Mas o diesel poderia ser substituído por biomassa de madeira, defende o grupo de trabalho. (Agência Estado)
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O Sistema Ocepar é uma das entidades parceiras do Sebrae-PR na Feira do Empreendedor 2011. O evento foi aberto na noite desta quinta-feira (17/03), na Expo Unimed, em Curitiba, com a presença de diversas lideranças, entre elas, o superintendente da entidade, José Roberto Ricken. Um estande da organização cooperativista paranaense está à disposição dos visitantes para fornecer informações sobre cooperativismo até domingo (20/03), quando a feira encerra. Diversas empresas também estão participando do evento, como a Faciap, Faep/Senar, Fampepar e Fecomércio, entre outras. Acesse a programação completa do no site www.sebraepr.com.br.
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Os cerca de 30 estudantes de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) matriculados na disciplina Associativismo e Cooperativismo Rural, ofertada em parceria com o Sistema Ocepar, conheceram, nesta sexta-feira (18/03), as ações desenvolvidas para divulgar o cooperativismo paranaense. A explanação ficou por conta do coordenador da assessoria de Comunicação e Imprensa do Sistema Ocepar, jornalista Samuel Milléo Filho. Ele falou para alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária e Zootecnia no campus localizado em Curitiba. Milléo aproveitou para passar alguns conceitos básicos de comunicação, especialmente sobre a relação do profissional da área técnica, seja ele agrônomo, veterinário ou técnico agrícola, com o veículo de comunicação da empresa cooperativa. "Lembro da época em que precisava fazer uma matéria para o jornal da cooperativa em que trabalhava e o técnico tinha conhecimento mas não conseguia traduzir isso em informação. É aí que entra a parceria entre o técnico e o profissional de comunicação, ou seja, fazer com que produtor consiga entender o assunto de uma forma prática e fácil", lembrou o palestrante.
Combinação - Citando o livro "O que é Comunicação Rural", de Juan Diás Bordenave, Milléo disse que o sistema de produção atual é a combinação que cada agricultor faz dos fatores que o integra: terra, capital, trabalho e tecnologia. "Outro item fundamental neste elo é a informação - diz Milléo - sem este, suas decisões estariam sujeitas a incertezas. Não só a informação é importante, mas a forma com que ela é repassada para o ouvinte ou leitor. Tem que ser da forma mais clara e objetiva possível", comenta. Ao final da apresentação, ele passou aos estudantes algumas dicas de como se comportar diante da imprensa. "Técnicas simples mas que ajudam na hora de encarar uma entrevista", frisou.
Coordenador - Também acompanhou a palestra de Milléo o engenheiro florestal da Ocepar, Gilson Martins, coordenador da disciplina, juntamente com o professor da UFPR, Paulo de Tarso. As aulas sobre Associativismo e Cooperativismo Rural na UFPR acontecem às sextas-feiras, das 8h às 10h, e começaram a ser ministradas dia 04 de março. O programa se estende até 24 de junho, com a participação de profissionais especializados do Sistema Ocepar, que estão atuando como instrutores convidados.
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A Coagro Cooperativa Agroindustrial, com sede em Capanema, Sudoeste do Estado, está antecipando para este primeiro semestre a instalação de três novos silos metálicos sendo que a previsão inicial era da instalação de um em 2011 e dois em 2012. De acordo com o presidente da cooperativa, Sebaldo Waclawosvky, a medida de antecipação do projeto foi tomada devido à necessidade de aumentar a capacidade armazenadora da Coagro frente à grande safra que está se verificando neste ano. O presidente ressaltou que a proposta foi apresentada e aprovada pelo Conselho de Administração em reunião realizada no ultimo dia 18 de fevereiro.
Unidades - Desta forma, já estão em fase de instalação, um silo no município de Pranchita, com capacidade para 51.000 sacas, pelo valor de R$ 392.000,00, contratado junto à empresa Consilos, de Cascavel; um em Capanema, com capacidade para 45.000 mil sacas, no valor de 364.000,00 e outro em Bela Vista da Caroba, com capacidade pra 33.000 sacas, com uma máquina de limpeza de 40t/h, com dois elevadores e uma fita, pelo valor de R$ 447.780,00, estes contratados junto à empresa Mercosilos, de Pato Branco. A previsão é de que as obras estejam concluídas até a safra de trigo.
Capacidade de armazenagem - Com isso, a capacidade total de armazenagem da Coagro aumentará em 129.000 sacas, com um investimento total de R$ 1.203.780,00, onde 90% do valor será financiado junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) a juros de 6,75% ao ano com prazo de pagamento de 10 anos. "Com esta medida esperamos ter concluído os investimentos em silos para armazenagem de grãos da Coagro", ressaltou o presidente. Sebaldo disse ainda que outros silos serão construídos futuramente quando iniciar o processo de instalação de duas agroindústrias planejadas pela cooperativa, o que deve ocorrer em 2014 ou 2015.
Primeira etapa - Para concluir esta primeira etapa, deve ocorrer, em 2012, a troca do secador e da máquina de limpeza da unidade de Perola do Oeste, aumentando sua capacidade de 25t/h para 60t/h. "Estes investimentos estão sendo viabilizados pelo aumento da produção e a maior entrega de cereais na Coagro, principalmente no incremento da soja no programa de Biodiesel da Agricultura Familiar", finalizou o presidente. (Imprensa Coagro)