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ECONOMIA: Copom vê elevada probabilidade de juro básico de um dígito

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O Comitê de Política Monetária (Copom) atribui "elevada probabilidade" à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito. A avaliação consta da ata da última reunião do colegiado do Banco Central, quando o juro básico foi reduzido em 0,50 ponto percentual, para 10,50% ao ano. No documento, o Copom também comentou que a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre do ano passado foi maior do que se antecipava e que eventos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia.

Inflação - No cenário de referência do próprio BC, a projeção para a inflação neste ano diminuiu em relação à reunião anterior do Copom e encontra-se ao redor da meta de 4,5%. Também para 2013, a estimativa fica ao redor da meta central. Esse cenário leva em conta manutenção da taxa de câmbio em R$ 1,80 por dólar e Selic no nível em que estava antes da última decisão, de 11% ao ano. (Valor Econômico)

COMÉRCIO: Governo e setor privado discutem impostos diferenciados

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Representantes da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e do setor privado agrícola e agroindustrial reuniram-se, na manhã de quinta-feira (26/01), para iniciar os debates sobre quais produtos agropecuários devem fazer parte da nova lista de produtos com tarifa diferenciada para importação. A medida, resultado da Decisão Mercosul nº 39, determina que cada país membro do bloco tenha direito a elaborar uma relação de 100 produtos que terão tarifa elevada para importação.

Produtos - A lista será elaborada por um Grupo de Trabalho, criado por resolução aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em reunião na última terça-feira (24/01). Produtos de diversos setores da economia (têxteis, farmacêuticos, indústria automobilística, dentre outros) poderão ser incluídos na lista. Um grupo técnico com representantes do governo federal, composto por integrantes dos ministérios das Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Casa Civil, ficará responsável pela elaboração da lista

 

Prevenção - O objetivo da nova lista de produtos é solucionar possíveis desequilíbrios causados por eventuais crises econômicas internacionais. Hoje, já existe uma lista de exceção à tarifa Externa Comum do Mercosul, composta também por 100 produtos, que podem ter a alíquota do imposto elevada ou reduzida, de acordo com a necessidade de cada país. Para começar a valer, a decisão necessita ser incluída na legislação de todos os países membros do bloco: Argentina, Brasil Chile, Paraguai e Uruguai. Além disso, a lista também deve ser submetida aos demais parceiros que têm até 15 dias para contestar. A expectativa dos representantes da Camex é de que a lista de produtos escolhidos seja definida até abril, quando a medida também deve começar a vigorar. (Imprensa Mapa)

AGRONEGÓCIO: Ministro diz que Rússia deve decidir sobre embargo na próxima semana

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O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que saiu otimista da reunião que teve essa semana com a ministra da Agricultura da Rússia, Yelena Skrynnik, para tentar destravar o embargo à exportação de carne brasileira para o país europeu. A resposta do governo russo pode sair na semana que vem, segundo o ministro. "Fiquei bastante otimista, a ministra russa foi muito cordial. O trabalho está sendo feito, os contatos foram realizados. Tudo o que o governo russo nos pediu nós atendemos, agora estou esperando até terça-feira para uma definição da ministra", disse Mendes Ribeiro, na quinta-feira (26/01), antes de participar de um evento no Fórum Social Temático (FST).

Injustificável - Durante o encontro com a ministra russa, Mendes Ribeiro disse que explicou à colega que o serviço de inspeção dos frigoríficos brasileiros é federal, tornando injustificável o embargo feito a Estados, como o ocorrido com o Rio Grande do Sul, terra natal do ministro, além do Paraná e de Mato Grosso, embargados totalmente. "Expliquei a ela que o nosso sistema de defesa não era regionalizado ainda, que estamos partindo para a regionalização, que hoje a nossa defesa é nacional, e que não tinha porque destruir alguns Estados", relatou. O ministro não quis adiantar que contrapartidas o governo russo exigiu em resposta ao possível fim do embargo à carne brasileira. "A pauta é bem extensa. Ainda estamos tratando de outras políticas, temos a questão de alguns impostos diferenciados, é uma grande negociação. A Rússia é um parceiro que temos que manter de todas as formas possíveis", avaliou. Em 2011, os embarques de carne brasileira para a Rússia tiveram redução de 19,6%.

Programa ABC - Mendes Ribeiro veio ao FST para apresentar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em 2010 para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário. Com orçamento inicial de R$ 2 bilhões, o programa só atendeu 3 mil produtores. Segundo o ministro, o programa ABC é a "menina dos olhos" da presidenta Dilma Rousseff e vai ajudar o Brasil a cumprir a meta de reduzir as emissões nacionais de 36,8% a 38,9% até 2020. "Fizemos esse compromisso em 2009 e não podemos recuar. O Brasil está fazendo o dever de casa. A presidenta Dilma tem sido determinante quanto a isso: a agricultura é importante tanto quanto o meio ambiente, por isso minha integração com ministra Izabella Teixeira (ministra do Meio Ambiente) é permanente." (Agência Brasil)

TRIBUTOS: Arrecadação federal em 2011 chega a R$ 969,9 bilhões e bate recorde

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Os brasileiros pagaram R$ 969,907 bilhões em impostos federais e contribuições previdenciárias no ano passado, um acréscimo de R$ 163,2 bilhões em relação aos R$ 805,7 bilhões recolhidos em 2010. Descontada a inflação de 6,5%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o aumento real foi de 10,1% - um pouco maior que o aumento real de 9,85% em 2010 na comparação com 2009. Essa foi a maior arrecadação já registrada no país, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira (27/01) pela Receita Federal do Brasil. A arrecadação do mês de dezembro, no total de R$ 96,632 bilhões, também foi recorde mensal, com recolhimento de R$ 5,750 bilhões a mais que no mesmo mês de 2010. Diferença insuficiente, porém, para cobrir a inflação do período. Portanto, a variação mensal anualizada foi negativa em 2,69%.

Série histórica - De acordo com a série histórica da Receita, iniciada em 2003, o aumento percentual anual da arrecadação federal em 2011 não foi o mais alto. O recorde, em termos reais, continua com os 11,09% contabilizados em 2007, no auge da atividade econômica. Os outros aumentos registrados foram de 1,85% em 2003, de 10,6% em 2004, de 5,65% em 2005, de 4,48% em 2006, de 7,68% em 2008, além do recuo de 3% em 2009, em decorrência da crise financeira internacional iniciada no ano anterior.

Ranking - Os setores da economia que mais contribuíram para o aumento da arrecadação anual foram as entidades financeiras, com R$ 116,699 bilhões (+12,19%); o comércio atacadista, com R$ 46,731 bilhões (+10,98%), a indústria de veículos automotores, com R$ 36,920 bilhões (11,61%) e o comércio varejista, com R$ 23,372 bilhões (20,89%). Merece destaque o aumento de 90,34% na arrecadação gerada pela extração de minerais metálicos, que passou de R$ 7,836 bilhões, em 2010, para R$ 14,916 bilhões. Números corrigidos pelo IPCA.

Imposto de Renda - O tributo que mais contribuiu com a arrecadação foi o imposto de renda, que recolheu R$ 249,818 bilhões no ano, com aumento de 19,99% sobre os R$ 208,201 bilhões do ano anterior. No bolo das receitas tributárias, o imposto de renda aumentou sua participação de 25,19% para 25,76%. A segunda maior fonte de recursos para o Fisco foi a Contribuição para a Seguridade Social (Cofins), com R$ 158,079 bilhões, crescimento de 13,16% em relação ao ano anterior e 16,30% do todo. (Agência Brasil)

ESTIAGEM I: Cooperativas aguardam liberação de recursos

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O governo federal anunciou na semana passada a liberação de R$ 200 milhões para refinanciar dívidas dos produtores rurais atingidos pela seca nesta safra. Durante entrevista ao Bom Dia Paraná desta quinta-feira (26/01), o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse que o setor cooperativista aguarda com expectativa a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no final da tarde de hoje, liberando esses recursos para que as cooperativas possam atender as demandas dos produtores cooperados. Segundo Ricken esses recursos são necessários, porém, ainda há necessidade de um volume maior para o setor.  Assista no link abaixo a íntegra desta entrevista concedida pelo superintendente do Sistema Ocepar.

 

Clique aqui para assistir a entrevista

ESTIAGEM II: CMN deve confirmar socorro a produtores do Sul

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Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar hoje resolução que dá benefícios aos produtores de feijão, soja e milho prejudicados pelo clima seco provocado pelo fenômeno La Niña no Sul do país. De acordo com a resolução, os agricultores residentes em municípios que declararam situação de emergência e que foram reconhecidos pelo governo poderão prorrogar o pagamento de empréstimos de crédito rural para custeio e investimento, inclusive de parcelas negociadas em anos anteriores. O Ministério da Agricultura propôs ao Conselho Monetário Nacional prorrogar para 31 de julho do ano que vem as parcelas das dívidas com vencimento entre 1.º de janeiro e 30 de junho de 2012.

 

Beneficiados - Poderão usufruir do benefício produtores do Pronaf e da agricultura empresarial. O conselho também deve aprovar o aumento de capital, em R$ 200 milhões, do Prodecoop, programa do BNDES destinado a refinanciar dívidas das cooperativas. Os recursos serão remanejados do Procap-Agro, programa do próprio banco. Para produtores sem seguro agrícola será permitida, após a elaboração de um laudo de perdas por técnicos do governo, uma prorrogação para pagamento de dívidas. O produtor que deixar de pagar uma parcela de empréstimo de operações de investimentos já prorrogada anteriormente, e com vencimento em 2012, poderá transferir a cobrança para um ano após o pagamento da última parcela. As operações de custeio serão prorrogadas em até cinco anos para produtores que tiverem perdas comprovadas de até 30% da renda.

 

Insumos - O Valor também apurou que o governo poderá criar, caso as iniciativas adotadas hoje sejam insuficientes, uma linha de crédito para fornecedores de insumos. O Ministério da Fazenda vai esperar o efeito das medidas anunciadas. Se o sentimento for de "falta de fôlego", nas palavras de um assessor, o governo deverá aumentar a abrangência das resoluções. O pacote de ajuda aos agricultores prejudicados pela seca que não possuem seguro deve ter abrangência pequena devido ao alto número de segurados. De acordo com estimativas preliminares do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), 85% das lavouras da agricultura familiar no Sul possuem seguro. Essa alta margem de adesão deixa o governo mais "tranquilo" para "cuidar" daquele produtor que não contratou nenhuma forma de seguro. Com essas medidas sendo anunciadas hoje, o Ministério da Fazenda espera que os produtores das regiões afetadas pela estiagem não tenham grandes perdas e possam continuar com sua capacidade de investir. (Valor Online)

AGRÁRIA: O império brasileiro do malte

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Uma reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" sobre Entre Rios traz à tona uma antiga análise sobre os reais motivos que levaram aquele distrito de Guarapuava a se tornar referência em organização social e econômica para o Brasil e para vários países. Com o título "O império brasileiro do malte", a matéria do "Estadão" (um dos maiores em circulação nacional) sugere que as conquistas sociais e econômicas obtidas pelas famílias de suábios, associadas da Cooperativa Agrária, foram obtidas após a instalação da Agromalte, hoje entre as 10 maiores maltarias do mundo. 


Desenvolvimento - Estudiosos de diferentes países - entre eles economistas, historiadores, geógrafos, jornalistas e sociólogos - têm se dedicado ao longo das seis décadas de existência da Colônia Suábia no Brasil para entender o que levou Entre Rios ao seu estágio de desenvolvimento nessas seis décadas de existência. Todas as conclusões apontam para um único caminho: os suábios souberam administrar os momentos de maiores dificuldades com medidas econômicas criativas e fortalecendo os vínculos daquele com povo com sua própria história. 


História - Os suábios chegaram a Entre Rios em 1951, com 500 famílias, após serem expulsos da terra natal (Iugoslávia) e viverem exílio de 7 anos na Áustria. Até meados da década de 1960, enfrentaram um período de crise tão profunda, que quase a metade das famílias saiu de Entre Rios, muitas delas retornando a Europa. O impulso para Entre Rios chegar aos dias atuais começou no final da década de 1960, com projetos de reforma agrária interna, aumentando a área de plantio, e investimentos pesados em educação, fomento e pesquisa. A Cooperativa Agrária passou a se relacionar com todas as esferas de governo no Brasil e também no Exterior, especialmente Alemanha. As pesquisas viabilizaram culturas agrícolas altamente tecnificadas, que depois seriam o insumo para indústrias de porte, entre elas a Agromalte (a partir da produção de cevada), fábrica de ração e moinho de trigo. 


Investimento Básico - O programa sócio-econômico dos suábios seguiu uma estratégia cuidadosamente definida. Num plano, era necessário se abrir para negociações com governos e bancos (financiamentos) nacionais e internacionai. De outro, fortalecer internamente a Comunidade Suábia, preservando o que lhe era mais caro: o conhecimento agrícola do povo que habitou o antigo Império Austro-Húngaro, sua cultura e tradições. Investiu-se pesado em educação, comunicação, e no intercâmbio econômico-cultural com outros grupos. A meta era industrializar tudo o que a Agrária produzisse, para aumentar o ganho da produção rural e reverter o processo de insolvência que a Cooperativa e a Colonização enfrentavam no início. Uma família atrás da outra estava saindo, e a tendência era de que essa evasão se acentuaria cada vez mais. 


Agromalte - Em 1977, foi construída a maltaria Agromalte, uma década depois do grande período de crise que estava levando à desconstrução de Entre Rios. Além da ampliação de terras para plantio entre os cooperados, determinante para o sucesso colonizatório, os suábios passaram a contar com uma infra-estrutura praticamente independente, com escolas, hospital, museu, emissora de rádio, parque de máquinas, com reflexos diretos sobre o fortalecimento individual dos agricultores. Mesmo sob contínuos planos econômicos, que pegaram a agricultura brasileira de surpresa, a Cooperativa Agrária conseguiu sobreviver e crescer, colhendo os frutos de um passado de dificuldades e superação.


Os pioneiros - A história de Entre Rios permanece viva, não só em documentos, como também pelo depoimento oral de muitos pioneiros, hoje entre 80 e 100 anos, que foram personagens dessas fases de transição. Esses agricultores guardam profundas experiências, das guerras que enfrentaram, da readaptação em uma nova pátria, dos erros e dos acertos iniciais. E também, de estarem observando seus filhos e netos no comando da Cooperativa Agrária, cujo faturamento hoje é de R$ 1,2 bilhão/ano. (Rede Sul de Notícias)

BOM JESUS: Começou a temporada de pré-assembleias

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COCAMAR: Adubação com micronutrientes ajuda a melhorar resultados

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Aproveitando o período de controle de pragas e doenças, neste início de ano, os cafeicultores podem melhorar seus resultados com a adoção de uma prática que tem custos relativamente baixos, mas que traz aumentos consideráveis na produtividade de café: a adubação com micronutrientes.

 

Falta de Equilíbrio - Normalmente, segundo o técnico agrícola Antonio Aparecido de Lima, da Cocamar em Cianorte, toda a atenção dos produtores é voltada para a adubação com macronutrientes (N, P e K), deixando de lado elementos usados em menor quantidade como boro, zinco, cobre, manganês e ferro. Estes são de grande importância para a nutrição e desenvolvimento da planta porque contribuem para o aumento das defesas e resistências delas.  "A produtividade de café é limitada pela falta de equilíbrio no balanço da quantidade de nutrientes dentro das plantas", afirma. Segundo Lima, não adianta ter muita luz, água, nitrogênio e potássio se estiver faltando cálcio ou boro. É necessário que se tenha pelo menos o mínimo de todos os nutrientes necessário para o bom desenvolvimento das plantas.

 

Em Conjunto - Segundo o técnico agrícola Antonio Carlos Spanhol, da unidade de Iporã, a adubação com micronutrientes pode ser realizada com boa eficiência e baixo custo se sua aplicação for feita com outros produtos, como inseticidas e acaricidas, na mesma operação. "Antes da aplicação, o produtor deve consultar um técnico da cooperativa quanto à melhor forma de aplicação: via solo ou foliar. Também há restrições de algumas misturas", afirma. Spanhol destaca que o primeiro passo é verificar se há deficiência de micronutrientes através de vistorias da lavoura e análises foliar e de solo. (Imprensa Cocamar)

COPACOL I: Copacol investe R$ 80 mi em nova unidade

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Com um investimento de R$ 80 milhões, a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), sediada no município de Cafelândia (Centro-Oeste), inaugura nesta quinta-feira (26/01) a Unidade Industrial de Soja. Com capacidade de esmagar 1,8 mil toneladas da oleaginosa por dia, o objetivo da nova planta, segundo Valter Pitol, presidente da instituição, é iniciar um trabalho que as grandes cooperativas paranaenses já estão adotando, que é agregar valor à produção de grãos.


Empregos - Com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a nova planta transformará soja in natura em proteína vegetal e animal. O processo permitirá que a cooperativa potencialize a produção de ração animal em suas fábricas. O emprendimento irá gerar, segundo Pitol, 65 empregos diretos, que deverão ser divididos em três turnos. Atualmente, a Copacol fornece fonte de proteína voltada para a produção de ração para aves, suínos e também para a pecuária de leite. De acordo com o presidente, além do óleo e da casca da oleaginosa, subprodutos resultantes da moagem, como o farelo, deverão ser destinados à venda no mercado fora da cooperativa.


Tendência - Pitol afirma que a verticalização do sistema cooperativista é uma tendência que vem ganhado espaço no mercado cooperativista como um todo. ""Porém, os nossos clientes ainda são prioridades, já que estimamos que 40% do farelo de soja produzido na unidade deverá ser utilizado na própria cooperativa"". Além disso, o presidente diz que com a consolidação do parque industrial da Copacol, já há a possibilidade da cooperativa entrar no segmento das exportações. Mesmo assim, reforça Pitol, o mercado interno, principalmente de rações para os produtores de animais de corte, ainda é prioridade. Nesse mercado, a cooperativa está na ponta. Só a avicultura, representa 60% do faturamento da Copacol. Por dia são abatidas 310 mil aves por meio da Cooperativa Coagru. A meta da instituição até 2016 é ampliar esse volume para 500 mil abates/dia. Mas para isso, destaca o presidente, era necessário dobrar a produção de ração, o que será alcançado com a nova unidade.


Produção - Na suinocultura, por meio da Cooperativa Frimesa, a Copacol abate em torno de 160 mil cabeças ao ano. Na bovinocultura de leite, o volume captado gira em torno de 8,9 milhões de litros ao ano. Um dos últimos investimentos da cooperativa, acrescenta Pitol, foi a entrada no setor de piscicultura. Ao todo, no abatedouro de peixes da Copacol em Nova Aurora, chegam a ser processadas 20 toneladas de tilápias ao dia. Para 2015, a cooperativa planeja dobrar essa produção contratando mais e gerando mais renda para os seus 4.700 associados e 6.900 colaboradores.  (Folha Web)

COPACOL II: Cooperados esperam preços melhores

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Com a nova Unidade Industrial, o produtor de soja Moacyr Dalmagro, de Cafelândia, espera que a remuneração do produto melhore com a industrialização. ""Com uma fábrica próxima aos cooperados, vamos diminuir o custo de produção, principalmente com o pagamento do frete e, além disso, vamos ganhar mais com a agregação de valor ao nosso produto"", comemora. Dalmagro chega a fornecer ao ano dois mil sacos de soja para a Copacol, em uma área plantada de pouco mais de 31 hectares. Ao todo, a cooperativa possui 2,5 mil agricultores de associados que poderão alimentar a indústria . Dalmagro destaca que a cooperativa não só recebe os produtos, mas presta todo o suporte aos cooperados quando necessitam de apoio técnico ou qualquer outro tipo de solicitação. (Folha Web)

BRASÍLIA: OCB retoma articulação com os três poderes

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A Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (Gerin/OCB) está trabalhando com ações em prol do cooperativismo, antes mesmo de iniciadas as atividades no Congresso Nacional, que serão retomadas no dia 2 de fevereiro. Nos últimos dias, a equipe se dedicou a analisar e atualizar o perfil de cada um dos 513 deputados e 81 senadores, avaliando desde o estado de origem até o histórico político de cada um. Tânia Zanella, gestora da área, explica que, além do Legislativo, a entidade também promove uma articulação com o Executivo e o Judiciário, conduzida pela Gerin, de forma integrada com as demais gerências e assessorias da instituição, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). "Nosso objetivo é intensificar o relacionamento em todas as esferas do governo, no sentido de identificar temas que estão em pauta e podem impactar no cooperativismo", diz.

 

Desafios - "Como o cooperativismo é muito diversificado e está em todos os estados, nosso trabalho é extenso", complementa Tânia. A cada ano, a organização traça novos desafios e estratégias inovadoras, que marquem a presença do cooperativismo e ratifiquem sua importância no desenvolvimento do país.
A Gerência de Relações Institucionais mantém ainda projetos com órgãos internacionais que visam parcerias e troca de experiências com países e organizações para o desenvolvimento do setor. O Ano Internacional das Cooperativas - 2012 tem merecido especial destaque neste trabalho, pois a OCB compõem a Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), com sede em Portugal, e Aliança Cooperativa Internacional (ACI), na Suíça.


Código Florestal
- Entre os desafios para este ano está a votação no novo Código Florestal, o PL 4622/2004, que regulamentará definitivamente o cooperativismo de trabalho e o PLP 271/2005 que trata do Ato Cooperativo. A compilação detalhadas destes e de outros projetos vão estar reunidos na "Agenda Legislativa do Cooperativismo" a ser lançada no dia 28 de fevereiro. (Informe OCB)

AGRICULTURA I: RF veta importações de glifosato argentino com benefícios do Mercosul

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Com base no Relatório Fiscal Coana/Cotac/Dinom 2011/2, foi publicado no dia 26 de dezembro de 2011, no Diário Oficial da União (DOU), a desclassificação dos Certificados de Origem da empresa argentina Atanor, para herbicida à base de glifosato. Conforme o Processo Aduaneiro de Investigação de Origem da mercadoria, os lotes de produtos no Ato Declaratório Executivo Coana nº 22 não provaram a origem de fabricação argentina (é necessário agregar no mínimo 60% de valor nacional à parte importada). Como esse requisito não foi comprovado, a mercadoria não poderia ter sido exportada para o Brasil com a isenção de impostos da região Mercosul.

Listagem - O Ato Declaratório lista mais de uma centena de importações fora do regime regular de concessão do Mercosul, vetando futuras importações até que demonstre o valor agregado exigido, para ser beneficiaria do especial regime do Mercosul. Caso a empresa não consiga comprovar a fabricação como de origem argentina, terá de recolher os impostos de importação (14%) e mais os valores de antidumping brasileiro vigentes no período, afora multas previstas. A íntegra do Ato Declaratório identifica cada uma das operações realizadas entre julho de 2010 e março de 2011 e pode ser acessada através do link: Clique Aqui 

 

A empresa - A Atanor é a mais importante indústria química da Argentina, com um faturamento em torno de US$ 750 milhões anuais. Na área agrícola possui foco em herbicidas de soja e milho, produtos com participação industrial e comercial significativos no mercado brasileiro. (Agrolink)

AGRONEGÓCIO I: Exportação russa desacelera

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As exportações de grãos da Rússia sofrerão uma desaceleração "dramática" até junho, informou ontem o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), conforme a Bloomberg. Segundo o órgão, isso ocorrerá porque as três maiores províncias do país já embarcaram para o exterior a maior parte da sua produção. Rostov, Krasnodar e Stavropol representaram mais de 85% das 18 milhões de toneladas de grãos exportadas pelo país. "Os embarques devem minguar agora, ainda mais porque a demanda interna continua forte e os estoques baixaram", diz o USDA, em relatório. O governo americano prevê que as exportações de grãos da Rússia não ultrapassarão 24 milhões de toneladas neste ano fiscal - até o momento, 19,5 milhões de toneladas já foram exportadas. De acordo a última estimativa do USDA, a produção russa de grãos alcançará 89,7 milhões de toneladas na temporada 2011/12. (Valor Econômico)

AGRONEGÓCIOS II: Milho e trigo têm quinta alta seguida em Chicago

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Os preços futuros do milho e do trigo subiram ontem (25/01) pelo quinto dia seguido na bolsa de Chicago, que serve de referência para o mercado internacional. Os contratos de trigo para entrega em maio fecharam o dia com valorização de 5,50 centavos de dólar, cotados a US$ 6,5625 por bushel. Já o milho para maio fechou a US$ 6,4025 por bushel, um ganho de 5 centavos. De acordo com analistas ouvidos pelas agências de notícias, os participantes do mercado apostam em um aumento das exportações americanas de trigo nos próximos meses. Boatos dão conta de que o governo da Rússia poderia impor alguma restrição às exportações a fim de assegurar o abastecimento interno. "O mercado está desesperado por um aumento da demanda, especialmente porque os estoques do cereal estão em níveis quase recordes", disse Shawn McCambridge, analista da Jefferies Bache in Chicago, à agência Dow Jones Newswires.

                                                         

Desvalorização continua - Apesar das últimas altas, o trigo acumula desvalorização de 2,23% em 2012. Os preços do milho voltaram a refletir a preocupação com o tamanho da safra na América do Sul, afetada pela estiagem. Como os agricultores do Hemisfério Norte estão em boas condições financeiras e não precisam vender para gerar caixa, os compradores têm sido obrigados a reajustar suas ofertas. Contudo, o milho acumula perdas em 2012 - 2,21%. Na contramão dos "vizinhos", a soja fechou em queda ontem. Os contratos para maio recuaram 6 centavos de dólar, para US$ 12,2275 por bushel. A melhora do clima na Argentina e na região Sul do Brasil abriu caminho para a queda. No ano, a commodity negociada em Chicago acumula leve valorização, de 1,24%. (Valor Econômico)

TRABALHO: Em 2011, agricultura gerou 82,5 mil vagas

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A agricultura brasileira abriu no ano passado 82,5 mil vagas de trabalho, o maior número desde 2004, quando foram gerados 112,1 mil postos de trabalho no setor, segundo dados Ministério do Trabalho. O aumento foi de 5,54% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010, ritmo de crescimento semelhante ao do comércio e de serviços.  (Valor Econômico)

LEITE: Mapa define novas regras para qualidade

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Começou a valer neste mês de janeiro a Instrução Normativa nº 62, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da produção e qualidade do leite. Com a redução dos limites de contagem bacteriana e células somáticas, as regras ficam mais rígidas. Os produtores terão até 2016 para se adequarem. As novas regras alteram a IN-51/2002,  cujo prazo expirou em 2011.  "Como houve dificuldades em se atingir os parâmetros de qualidade do leite no prazo previsto, o Mapa editou a última normativa diminuindo os índices de impurezas para maior qualidade do leite, porém com aumento dos prazos de adequação", explica o analista de pecuária do Sistema Famato (Federação da Agricultura do Mato Grosso), Carlos Augusto Zanata. A partir de agora, os produtores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para os principais índices que controlam a qualidade do leite. Entre eles, estão a Contagem Bacteriana Total (CBT), que mensura o grau de higiene durante a ordenha, e a Contagem de Células Somáticas (CCS), que monitora a sanidade do úbere (tetos) dos animais. 


Cronograma - Na nova instrução normativa, o Mapa define um cronograma de adaptação gradativa para os produtores. No caso da Contagem Padrão em Placas, usada para monitorar a CBT, hoje o máximo permitido é de 750 mil Unidades Formadoras de Colônia por mililitro (UFC/ml). Esse limite deverá cair para 600 mil UFC/ml em junho de 2014, chegar a 300 mil UFC/ml em junho de 2016 e atingir a marca de 100 mil UFC/ml em julho de 2016.  Já a contagem de células somáticas, que hoje tem um teto permitido de 700 mil Células Somáticas por mililitro (CS/ml), deverá cair para 400 mil CS/ml em julho de 2016.  Segundo o produtor e presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, com a nova medida a responsabilidade do produtor passa a ser maior, embora as exigências não se restrinjam apenas ao setor produtivo. "Os produtores têm capacidade de atender essa norma, mas queremos também o apoio da indústria e do Governo para que tenhamos condições estruturais para armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular, por exemplo. No fim, quem ganhará com isso será o consumidor", analisa. (Famato/Faep).

COPACOL I: Oeste do Paraná ganha uma nova indústria de soja

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FERROVIAS: ANTT realiza consulta pública sobre revisão tarifária

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No dia 09 de janeiro de 2012 foi aberta a Consulta Pública Nº 001/2011, referente à Resolução nº 3.705, de 10 de agosto de 2011, que faz menção ao Processo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas no Brasil. Esta Consulta Pública visa obter contribuições da sociedade a respeito da metodologia utilizada no Processo de Revisão Tarifária das Concessionárias de Serviço Público de Transporte Ferroviário de Cargas. Assim, as possíveis contribuições devem ser redigidas na língua portuguesa e entregues das 9 horas do dia 10 de fevereiro de 2012 até às 18 horas do dia 10 de fevereiro de 2012, através do link abaixo, ou mediante via postal para o endereço fornecido no mesmo link. Qualquer cidadão pode contribuir com sugestões. Todas as informações necessárias estão no endereço eletrônico abaixo, onde também podem ser acessados os documentos de referência.

Reunião em Maringá - Para debater esse tema, será realizado no dia 31 de janeiro, às 9 horas, na sede da Alcoopar, em Maringá (Av. Carneiro Leão, 135, 9º andar - sala 903), uma reunião com a presença de representantes do setor produtivo. Na pauta, além da consulta pública, será apresentada a metodologia de estudo do Projeto "Jamaica", elaborado pela Esalq/USP, o qual visa contribuir de forma técnica e objetiva para o setor agrícola, considerando que aborda sobre a composição de tarifas ferroviárias para produtos agrícolas no estado.

 

Projeto "Jamaica" - O estudo tem a finalidade de desvendar as tarifas rodoviárias e ferroviárias cobradas do agronegócio paranaense e compará-las com o seu custo real. O ESALQ-LOG tem a tradição de associar um nome de país a cada projeto desenvolvido pelo grupo. O objetivo deste projeto é analisar as tarifas ferroviárias e rodoviárias do Estado do Paraná para diversos produtos do agronegócio nacional (soja, milho, farelo de soja, açúcar, etanol, calcário, fertilizantes), apresentando a inter-relação entre os demandantes do serviço ferroviário (empresas envolvidas no projeto), as concessionárias das ferrovias presentes no Estado e a ANTT.

 

Participação - Este projeto foi organizado pela Faep, com o auxílio da Ocepar, que além de contribuir com informações importantes, facilita o contato com as empresas cooperativas, assim como a  Alcoopar, que nesse mesmo sentido, representa as empresas do setor sucroalcooleiro que colaboraram com o projeto. Participaram do projeto Jamaica 22 empresas e cooperativas do agronegócio paranaense. Os resultados preliminares apresentados no final de 2011 demonstram que os fretes ferroviários do agronegócio no Paraná são inviáveis com as tarifas praticadas pela América Latina Logística - ALL e que a tarifa-teto da ANTT deve ser revisada para tornar o modal ferroviário competitivo.

 

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BRASÍLIA: Técnicos da Castrolanda visitam Sistema OCB

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O Sistema OCB recebeu, na segunda-feira (23/1), 29 funcionários da cooperativa Castrolanda, do Paraná. A visita do grupo de agrônomos, que participa de um programa de capacitação, teve como finalidade conhecer o trabalho da Casa do Cooperativismo e aprimorar o conhecimento técnico sobre o cerrado brasileiro. Além do Distrito Federal, os técnicos visitarão outras unidades da Federação, como Goiás e Bahia. Durante a visita, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas falou sobre a forma de atuação da organização em defesa dos interesses do setor. "Nossa função é ser um centro de inteligência estratégica com foco no desenvolvimento do movimento cooperativista nacional. Já conquistamos um espaço importante econômica e socialmente, mas temos potencial de crescimento em vários campos", disse.

Atuação - O dirigente falou do papel da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Ele destacou a representação política como estratégia determinante para a conquista de marcos regulatórios que promovam a expansão do setor. A consolidação da estrutura sindical patronal e o trabalho do Sescoop para fortalecer a gestão nas cooperativas também entraram na pauta. "Temos o objetivo de cumprir um papel social e ajudar as cooperativas a trilharem novos caminhos, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento", afirmou Freitas. Os técnicos foram ainda ao Congresso Nacional, para ver de perto a atuação da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Após isso, seguiu para a Embrapa Cerrados.

 

Saiba mais  - Em menos de dez anos, a movimentação econômico-financeira da Castrolanda quintuplicou. Em 2011, com a experiência de uma sexagenária, a cooperativa alcançou um total de R$ 1,1 bilhão. São 725 cooperados e 705 empregos diretos gerados pela organização sediada na colônia de Castrolanda, no município de Castro (PR). O investimento em pesquisa e tecnologia foi determinante para a produtividade e a qualidade de sua produção leiteira. (Informe OCB).