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A avicultura nacional deve experimentar, este ano, um crescimento moderado, em torno de 2%, tanto na produção quanto na exportação, em função da crise internacional. A avaliação foi feita na segunda-feira (30/01), na Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no Rio de Janeiro, pelo presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubrabef), que congrega os produtores e exportadores de aves do país, Francisco Turra. O consumo interno atingiu 47,4 quilogramas por habitante/ano (kg por hab/ano), em 2011. Ex-ministro da Agricultura entre 1998/1999, Turra manifestou, entretanto, que, para 2012, o setor preferiu ser cauteloso nas previsões. "Nós somos até conservadores. Não estamos fazendo projeção de grande crescimento. Mas nós não vamos nem empatar, nem decrescer".
Turbulência no exterior - Explicou que há muita turbulência no mercado exterior. Alguns países compradores, com o objetivo de proteger o produtor local, começam a ameaçar as exportações brasileiras de aves. "Se não tivéssemos 154 mercados abertos, teríamos sofrido muito". A Rússia foi um dos países que embargaram as compras do produto brasileiro, de forma "indevida e injustificada", na opinião de Francisco Turra. Irã e Iraque também reduziram as importações "para proteger o seu produtor". A produção avícola nacional cresceu 7% em 2011, tornando o país o segundo maior produtor do mundo, "junto da China e logo depois dos Estados Unidos". As exportações evoluíram 3,2%, mantendo o Brasil na liderança internacional, com 40% do mercado mundial.
Consumo - Em relação ao consumo, o crescimento observado foi 10% no ano passado. O presidente da Ubrabef disse que as classes C e D estão consumindo muita proteína. "O brasileiro come 47,4 quilos de frango, 35 quilos de bovino e 15 quilos de suíno por ano. Acho que o brasileiro hoje tem acesso ao consumo de proteínas mais democratizado, universal. E a carne de frango é mais barata".
Exportação - Na área da exportação, argumentou que o mês de janeiro surpreendeu favoravelmente. "Nós vamos crescer em relação a janeiro do ano passado mais de 10%". Os números do desempenho do setor neste primeiro mês do ano serão divulgados amanhã (31). "Mesmo assim, não estamos muito animados para imaginar um crescimento fantástico", ressalvou. (Agência Brasil)
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Com a expectativa de participação de 400 cooperados representando todas as regiões de atuação da cooperativa, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial promove na manhã desta terça-feira (31/01) na Associação Cocamar em Maringá, Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas do exercício 2011. O Sistema Ocepar será representado pelo gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop Paraná, Leonardo Boesche que ocupar interinamente a superintendência adjunta. O evento finaliza uma bateria de 42 reuniões com os produtores associados em seus entrepostos, nas regiões norte e noroeste do Estado, ocorrida na última semana, para uma apresentação dos números referentes ao desempenho de 2011.
Marca histórica - A expansão de 26% do faturamento - que subiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,010 bilhões -, é um dos principais destaques. A nova marca histórica superou de longe a média de crescimento das cooperativas paranaenses que, segundo a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), foi de 14%. De acordo com o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, esse crescimento era previsto pela Cocamar: no planejamento estratégico elaborado para o período 2011-2015, havia sido definida a meta de R$ 2 bilhões em 2011 e o desafio de atingir R$ 3 bilhões em 2015. Segundo ele, os números incluem a intensificação das atividades na região de Londrina onde, desde meados de 2010, a cooperativa atua com 24 unidades operacionais arrendadas junto à Corol, que atuam na venda de insumos agropecuários, recebimento e comercialização da produção. No total, considerando também as do noroeste, são 54, que prestam atendimento a 10,8 mil associados. (Imprensa Cocamar)
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Dois lotes de bovinos com irregularidades de identificação e suspeita de entrada clandestina em Mato Grosso do Sul - totalizando 266 cabeças - serão encaminhados para abate pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em razão da não comprovação da origem e em cumprimento à legislação vigente. A propriedade ficará interditada sob controle do serviço veterinário oficial. Os animais foram localizados em uma propriedade no município de Bela Vista (MS), na divisa do Brasil com o Paraguai, durante a operação de vigilância reforçada que ocorre na região. O rebanho foi inspecionado por veterinários do Mapa e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e não houve constatação de nenhum sintoma clínico de doença. Fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais de todo o Brasil estão atuando em 14 postos fixos, nove barreiras volantes e em algumas propriedades. Em seis pontos, as atividades ocorrem com o suporte do Exército. (Imprensa Mapa)
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Apesar dos ganhos no milho, o trigo fechou a sexta-feira em baixa no mercado futuro, diante de avaliações de que há oferta abundante do cereal. Os futuros com vencimento em maio encerraram o pregão na bolsa de Chicago a US$ 6,6175 o bushel, em queda de 5 centavos. O mesmo vencimento em Kansas fechou o dia a US$ 7,0875 o bushel, recuo de 7,75 centavos. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que apesar de algumas preocupações que surgiram sobre o potencial das exportações da Rússia, alguns traders afirmaram que a preocupação é exagerada diante da abundância da oferta global. No mercado interno, o preço médio do trigo no Paraná teve alta de 0,23% a R$ 445 a tonelada, segundo levantamento do Cepea/Esalq. (Valor Econômico)
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A agricultura sustentável deixou de ser apenas um desejo de ambientalistas e passou a ser realidade em muitas lavouras do Brasil e do mundo. O entendimento de que é mais eficiente fazer uma agricultura utilizando menos recursos é quase unanimidade nos centros de pesquisa e o resultado são novas tecnologias aparecendo a todo momento para beneficiar o produtor e facilitar a sustentabilidade no campo. Após a COP 15 - Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada em Copenhagen (capital da Dinamarca), em 2009, o Governo brasileiro assumiu o compromisso público de reduzir as emissões de gases estufa em 38% e criou o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), um plano de metas específico para a área rural que contempla seis grandes áreas: plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de áreas degradadas, plantio de florestas, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e tratamento de resíduos animais. O programa promete mudar a realidade da agricultura brasileira.
Entrevista - Para entendermos melhor o Programa ABC, que está em andamento há 1 ano, o Portal Dia de Campo conversou com exclusividade com o Chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Derli Dossa, doutor em ciências econômicas, que era o coordenador do programa até o final do ano passado e ajudou a elaborar as metas que contemplam o plano. Ele explicou as principais metas, falou sobre os principais desafios e disse que o novo modelo sustentável é inevitável, veio para ficar e vai elevar ainda mais o patamar da agricultura brasileira.
Portal Dia de Campo - O senhor pode explicar como surgiu e qual é o objetivo principal do Programa ABC?
Derli Dossa - Ele vem dentro de um enfoque de mudança de modelo de agricultura. Antes, no modelo de agricultura tradicional brasileira, não havia preocupações com a emissão de gases de efeito estufa. Em função de um ligeiro aumento na temperatura média no globo terrestre, há necessidade que a gente identifique os focos que causam esse problema. O Programa ABC nada mais é do que um programa que tem objetivo de fazer uma agricultura de baixa emissão de carbono, para contribuir com a melhoria do clima na Terra. É resultado do compromisso que o Brasil assumiu em Copenhagen para desenvolver um modelo de agricultura sustentável.
Portal Dia de Campo - Quais são as seis tecnologias que compõem o Programa ABC?
Dossa - Esse modelo de agricultura sustentável é baseado em seis tecnologias fundamentais. A primeira delas é a recuperação de áreas degradadas, em que até 20120 nós temos a meta de recuperar 15 milhões de hectares. A segunda tecnologia é o Plantio Direto na Palha, que é uma tecnologia já muito utilizada no Brasil e conhecida pela maioria dos produtores, já que dos 47 milhões de hectares que tínhamos em 2009, 26 milhões utilizavam plantio direto. A nossa aumentar é expandir esse número para mais 8 milhões de hectares. Nosso terceiro objetivo é a implementação de um modelo de agricultura diversificado a que chamamos de Lavoura-Pecuária-Floresta. Esse modelo já é muito conhecido na agricultura familiar, mas vem sendo também incorporado pela média e grande agricultura, dia após dia. Outra tecnologia dentro do plano é a fixação biológica de nitrogênio. Retiramos o nitrogênio da atmosfera (através da chuva e de uma bactéria fixadora de nitrogênio no solo), incorporamos no solo e ele vai fazer com que haja um aumento na matéria orgânica no solo. A quinta é o plantio de florestas porque nada recupera mais o CO2 da atmosfera do que o plantio de árvores. Finalmente, tem o tratamento de dejetos, em que nós vamos transformar o gás carbônico proveniente dos dejetos dos animais.
Portal Dia de Campo - Em qual destas áreas até agora houve maior e menor progresso?
Dossa - Elas estão há menos de um ano em execução. Dessas atividades a que tem chamado mais atenção é a ILPF, todavia a área de Plantio Direto é a que avançou mais rapidamente, mas é normal que isso ocorra.
Portal Dia de Campo - Quais são as principais dificuldades que o programa enfrenta?
Dossa - Nós não temos todos os números ainda e temos duas deficiências fundamentais: a primeira é que, como nós estamos mudando de modelo, os técnicos não têm tanta segurança para afirmar aos produtores o ganho efetivo e a rentabilidade financeira. Estamos destravando esse problema a partir da elaboração de cursos de treinamento para técnicos e produtores. Precisamos ainda produzir muita matéria de divulgação na imprensa, porque as informações que chegam aos produtores são muito poucas. Eu diria que mais de 90% dos produtores ainda não conhecem o programa. Nós temos segurança de que em um período de três anos estas duas dificuldades estarão superadas.
Portal Dia de Campo - Em que Estados está mais fácil implantar os programas e em qual está mais difícil?
Dossa - Os mais fáceis estão sendo aqueles que nós estamos priorizando, que são Goiás, Tocantins, Paraná e Minas Gerais. Eu creio que a Região Centro-Oeste será a que mais vai implementar porque, no meu entendimento, é ali que nós temos maior necessidade que avance rapidamente esse novo modelo de agricultura.
Portal Dia de Campo - Como vai funcionar essa questão do financiamento para o produtor?
Dossa - O crédito não é problema porque nós colocamos volume de recursos suficiente já em 2010/2011 e estamos colocando agora em 2011/2012 cerca de R$ 2,3 bilhões com taxa de juros a 5,5% ao ano com prazo de carência de 5 a 8 meseS tendo até 15 anos para pagar, dependendo do projeto técnico. Os financiamentos já estão em andamento. O Banco do Brasil, por exemplo, priorizou entre as suas metas que os gerentes coloquem recursos na emissão de baixo carbono. Nós não estamos colocando mais dinheiro para fazer o mesmo, nós queremos mudar o modelo de agricultura e temos o objetivo de tornar a agricultura mais eficiente e de melhor gestão. Por isso a gente exige o projeto técnico.
Portal Dia de Campo - Falando especificamente da área de tratamento de resíduos de animais. O objetivo é tratar 4,4 milhões de metros cúbicos, principalmente da suinocultura, e transformar estes resíduos tóxicos em energia. O Governo vai construir ou incentivar as usinas de tratamento pelo país?
Dossa - Nas regiões de suinocultura, o esforço vem sendo feito pela Itaipu Binacional. Os técnicos de lá é que têm coordenado o processo de implantação desse modelo da área de dejetos suínos. O Ministério de Desenvolvimento Agrário também está coordenando essa área.
Portal Dia de Campo - Quando se fala em sustentabilidade, agricultura sustentável, redução de gás carbônico, muitos produtores não dão muita importância porque não enxergam os benefícios econômicos. Mas muitas dessas ações trazem lucro para os produtores. Eu gostaria que o senhor abordasse esse aspecto financeiro.
Dossa - No nosso entendimento essa é uma questão de educação e na frente será uma questão cultural. Nossa proposta é que eles façam melhor o que já sabem fazer. Essa agricultura que está sendo proposta é a agricultura que levou o Brasil a ser o segundo maior exportador do mundo e altamente competitivo. Nós estamos querendo melhorar o processo de gestão, fazer com que a gente utilize melhor os recursos da agricultura. A contabilidade será feita no momento da elaboração do projeto. Sustentabilidade é um termo genérico, mas o que tem por trás disso nada mais é do que a compreensão de que nós precisamos fazer mais com menos. Significa que nós estamos atrás de ganho de produtividade em função do melhor uso de tecnologias disponíveis na Embrapa, nas instituições regionais de pesquisa, nos centros acadêmicos e universidades. Nós já estamos antecipando barreiras comerciais que virão por parte dos países importadores, onde a preocupação com a pegada de carbono no mundo já é grande.
Portal Dia de Campo - Dentro de 10 anos, o que o senhor espera para o Programa ABC, como o senhor gostaria que as metas do programa estivessem?
Dossa - Esse é um processo em andamento e a gente espera que ele tenha mais informações divulgadas e mais gente aderindo. Eu acredito que, dada a idade em que tenho hoje (64 anos), que será um programa das futuras gerações. Os meus filhos é que vão introduzir com grande força esse novo modelo de agricultura sustentável. É um modelo que veio pra ficar, fazendo com que o homem não seja um predador da natureza, mas sim um participante da sustentabilidade. (Portal Dia de Campo)
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As medidas de apoio aos produtores que tiveram prejuízos com a estiagem foram bem recebidas pelo setor cooperativista. Em entrevista ao Bom dia Paraná desta sexta-feira (27/01), o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, comentou especificamente, a liberação da linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. Segundo ele, os recursos vão ajudar a atender aqueles produtores que não têm financiamento oficial e que buscaram apoio financeiro nas cooperativas para plantar a safra. Ricken disse ainda que o dinheiro resolve uma parte do problema que, por sua vez, é específico e pontual. Na região Oeste Paraná Cascavel, por exemplo, onde deveria chover 150 mm por mês, choveu apenas 50 mm, com o agravante de que a estiagem aconteceu numa fase crítica das lavouras que foi floração e formação dos grãos.
Assista no link abaixo a íntegra desta entrevista concedida pelo superintendente do Sistema Ocepar.
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Quase uma semana após a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcular que a estiagem nas regiões agrícolas do Paraná havia causado prejuízo de R$ 2,25 bilhões, a Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab) lançou uma nova projeção de perdas: o órgão estadual anunciou que a quebra de safra no estado atingiu 18% da produção de soja, milho e feijão. Isso significa que 3,95 milhões de toneladas dos três produtos deixarão de ser colhidas neste verão, uma perda de R$ 2,48 bilhões - R$ 230 milhões a mais que o estimado pela Conab na semana passada. Os números confirmam uma situação já esperada pelo setor produtivo. "Pelo acompanhamento feito junto às cooperativas, constatamos que o levantamento da Seab e da Conab estão alinhados à realidade do campo", comenta o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti. Segundo ele, as perdas com a estiagem se concentram, principalmente, nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. "É um prejuízo grande, mas que não tirou a motivação do produtor em continuar plantando alimentos, tanto é que o agricultor está antecipando o plantio do milho safrinha, na esperança de minimizar os prejuízos com a safra de verão", disse.
Soja - O maior estrago gerado pela seca é visto nas lavouras de soja - principal cultura plantada no verão brasileiro -, que, neste ano, foram plantadas mais cedo do que o normal. A antecipação foi uma estratégia adotada por grande parte dos produtores para que o plantio da segunda safra de milho pudesse ser realizado dentro de uma janela climática menos arriscada. Mas a falta de chuva durante a fase em que a cultura mais precisava de água atingiu em cheio as plantações. A Seab calcula que serão perdidas 2,44 milhões de toneladas só na soja - ou R$ 1,76 bilhão, se considerados os valores atuais da commodity. No início do ciclo, a produção paranaense de soja era estimada em 14,11 milhões de toneladas. Agora é de 11,67 milhões de toneladas - 17,3% inferior ao potencial verificado inicialmente.
Milho - O milho, que neste ano ganhou mais terreno no Paraná, também foi fortemente castigado pela seca. Das 7,47 milhões de toneladas que eram esperadas no início do ciclo, somente 6,05 milhões devem ser efetivamente retirados dos campos paranaenses.
A causa - O comportamento do clima nesta safra é resultado da influência do fenômeno La Niña, temido pelos agricultores do Sul devido ao histórico de quebras de safras. Tradicionalmente o fenômeno leva seca ao três estados do Sul e excesso de chuvas às regiões Centro-Oeste e Norte do país. Neste ano, o déficit hídrico começou no dia 21 de novembro em praticamente todas as regiões agrícolas do Paraná, relataram os produtores à Expedição Safra Gazeta do Povo, que na semana passada percorreu mais de 3 mil quilômetros em todo o estado. A equipe de técnicos e jornalistas verificou que o retorno das chuvas na segunda semana de janeiro foi insuficiente para reverter a situação de boa parte das lavouras. Por outro lado, as precipitações devem a favorecer a semeadura da segunda safra de milho e feijão do estado, que tendem a ganhar mais espaço do que no ano passado, conforme levantamentos prévios. (Com informações da Gazeta do Povo)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou nesta sexta-feira (27/01), mais um leilão de prêmio de trigo para os Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Foram ofertadas 380 mil toneladas do grão, 20 mil a mais do que o disponibilizado na última operação. O objetivo foi garantir o preço mínimo e promover o escoamento do produto nessas regiões. Somadas as operações realizadas em novembro de 2011 e no último dia 20, o governo federal já fez a equalização de 974 mil toneladas, o que representa 16% da safra nacional. Do total ofertado nesta sexta-feira, foram negociadas 364,26 mil toneladas, ou seja, 95,8% dos lotes foram vendidos. "Esse resultado mostra a importância dos leilões para dar liquidez para a triticultura no país como um todo", avaliou o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Gilson Martins.
Oferta - Para o Paraná foram ofertadas 130.000 toneladas, das quais 126.500 toneladas foram negociadas. Em relação aos prêmios, a maior redução ocorreu no lote 2 do aviso 27, pois 25.000 toneladas foram negociadas com um deságio de 49%. O maior volume ofertado no leilão, 90.000 toneladas, foi totalmente arrematado com um deságio de 1,6%. Mais detalhes na tabela abaixo. (Com informações da Agência Brasil)
Resultados dos Leilões PEP e PEPRO do dia 27.01.2012 por Aviso para o estado do PARANÁ
Aviso
Quantidade (toneladas)
Valores Negociados
Lote
Ofertada
Negociada
Abertura
R$/Kg
Fechamento
R$/Kg
Variação
26
1
10.000
6.500
0,0377
0,0377
-
27
1
5.000
5.000
0,0146
0,0146
-
27
2
25.000
25.000
0,0377
0,0190
-49%
28
1
90.000
90.000
0,1528
0,1500
-1,6%
Total
130.00
126.500
Fonte: Conab - Elaboração: Ocepar/Getec
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Este ano, por determinação da Organização das Nações Unidas (ONU), o cooperativismo está no centro da agenda de discussões de especialistas, governos e empresários. O órgão elegeu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Para sensibilizar o maior número de internautas sobre a importância do movimento para o desenvolvimento econômico, foi criado o hotsite - www.ano2012.coop.br. O espaço virtual divulga a história do cooperativismo, fala da importância do Ano para o segmento, traz notícias e, entre outros assuntos, conta 366 histórias de cooperativas. O destaque da semana é a Uniodonto de Uberaba - Cooperativa de Trabalho Odontológico. (Informe OCB)
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O relator do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou nesta quinta-feira (26/01), em entrevista ao programa Mercado e Cia, do Canal Rural, que sua versão para o texto deve ficar pronta até o Carnaval (21 de fevereiro). Ele afirma estar mantendo diálogo constante com deputados, líderes partidários e membros do governo, em busca de um consenso. A matéria será apreciada na Casa nos dias 6 e 7 de março. "Trabalhamos muito no período de recesso parlamentar e o relatório está praticamente pronto. Antes do Carnaval estará pronto para ir a Plenário. Minha expectativa é vencer essa etapa, com a compreensão da parte ambiental e da produtiva, para que o Código Florestal seja aprovado pela presidente Dilma Rousseff", diz.
APPs - Questionado sobre as modificações que poderiam ser feitas no texto aprovado no Senado, Piau revelou defender a manutenção das regras da polêmica emenda 164. "A emenda aprovada na Câmara consolidava todas as áreas em uso de Áreas de Proteção Permanente (APPs) e depois se buscava para o meio ambiente tudo o que era mais importante. Era uma forma mais evoluída, mas o Senado foi mais conservador. No final, vamos chegar ao mesmo ponto, porque, de qualquer maneira, o produtor teria que conservar as matas, nascentes, morros. Vamos mostrar aos senadores que e emenda 164 está preservada no texto do Senado", adianta. Piau ressaltou ainda não concordar com as intimações do Ministério Público de Minas Gerais emitidas a produtores rurais para que se comprometam a realizar a regularização ambiental, com averbação de áreas de Reserva Legal, licenciamento ambiental e cadastro ou outorga para o uso de recursos hídricos. "Temos promotores que querem cumprir a lei, mas se baseiam na lei atual, que não pode ser cumprida. Eles não entendem que o Código Florestal é para valer. Insistem em uma lei que é alienígena. Só podemos lamentar essa amolação", aponta. (Canal Rural)
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O Ministério da Agricultura informou na quinta-feira (26/01) que considera "satisfatórios" os controles feitos pelo serviço veterinário e pelos estabelecimentos paraguaios para a exportação de carne maturada e desossada. Uma missão brasileira esteve no Paraguai este mês e, durante dez dias, inspecionou os três frigoríficos do país que mais exportam para o Brasil. Segundo a nota técnica dos departamentos de Saúde Animal (DSA) e de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) estão trabalhando para a diminuir o risco de entrada do vírus da febre aftosa no Brasil por meio de carne bovina desossada e maturada, a única cuja importação é autorizada pelo governo brasileiro desde dezembro de 2011.
Revacinação - O Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Cone Sul também divulgou ontem um comunicado oficial no qual propõe medidas que revertam a situação paraguaia, que teve dois focos de febre aftosa registrados no país em apenas quatro meses, na mesma região. No plano de trabalho traçado, está a revacinação imediata de todo o gado bovino (estimado em 150 mil cabeças) da área afetada, em San Pedro, com acompanhamento de oficiais sanitários. O Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), tem como meta eliminar a doença no continente até 2020. A meta do governo brasileiro e alcançá-la em 2013. (Gazeta do Povo)
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O Comitê de Política Monetária (Copom) atribui "elevada probabilidade" à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares de um dígito. A avaliação consta da ata da última reunião do colegiado do Banco Central, quando o juro básico foi reduzido em 0,50 ponto percentual, para 10,50% ao ano. No documento, o Copom também comentou que a desaceleração da economia brasileira no segundo semestre do ano passado foi maior do que se antecipava e que eventos recentes indicam postergação de uma solução definitiva para a crise financeira europeia.
Inflação - No cenário de referência do próprio BC, a projeção para a inflação neste ano diminuiu em relação à reunião anterior do Copom e encontra-se ao redor da meta de 4,5%. Também para 2013, a estimativa fica ao redor da meta central. Esse cenário leva em conta manutenção da taxa de câmbio em R$ 1,80 por dólar e Selic no nível em que estava antes da última decisão, de 11% ao ano. (Valor Econômico)
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Representantes da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e do setor privado agrícola e agroindustrial reuniram-se, na manhã de quinta-feira (26/01), para iniciar os debates sobre quais produtos agropecuários devem fazer parte da nova lista de produtos com tarifa diferenciada para importação. A medida, resultado da Decisão Mercosul nº 39, determina que cada país membro do bloco tenha direito a elaborar uma relação de 100 produtos que terão tarifa elevada para importação.
Produtos - A lista será elaborada por um Grupo de Trabalho, criado por resolução aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), em reunião na última terça-feira (24/01). Produtos de diversos setores da economia (têxteis, farmacêuticos, indústria automobilística, dentre outros) poderão ser incluídos na lista. Um grupo técnico com representantes do governo federal, composto por integrantes dos ministérios das Relações Exteriores, Fazenda, Agricultura, Planejamento, Desenvolvimento Agrário e Casa Civil, ficará responsável pela elaboração da lista
Prevenção - O objetivo da nova lista de produtos é solucionar possíveis desequilíbrios causados por eventuais crises econômicas internacionais. Hoje, já existe uma lista de exceção à tarifa Externa Comum do Mercosul, composta também por 100 produtos, que podem ter a alíquota do imposto elevada ou reduzida, de acordo com a necessidade de cada país. Para começar a valer, a decisão necessita ser incluída na legislação de todos os países membros do bloco: Argentina, Brasil Chile, Paraguai e Uruguai. Além disso, a lista também deve ser submetida aos demais parceiros que têm até 15 dias para contestar. A expectativa dos representantes da Camex é de que a lista de produtos escolhidos seja definida até abril, quando a medida também deve começar a vigorar. (Imprensa Mapa)
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O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que saiu otimista da reunião que teve essa semana com a ministra da Agricultura da Rússia, Yelena Skrynnik, para tentar destravar o embargo à exportação de carne brasileira para o país europeu. A resposta do governo russo pode sair na semana que vem, segundo o ministro. "Fiquei bastante otimista, a ministra russa foi muito cordial. O trabalho está sendo feito, os contatos foram realizados. Tudo o que o governo russo nos pediu nós atendemos, agora estou esperando até terça-feira para uma definição da ministra", disse Mendes Ribeiro, na quinta-feira (26/01), antes de participar de um evento no Fórum Social Temático (FST).
Injustificável - Durante o encontro com a ministra russa, Mendes Ribeiro disse que explicou à colega que o serviço de inspeção dos frigoríficos brasileiros é federal, tornando injustificável o embargo feito a Estados, como o ocorrido com o Rio Grande do Sul, terra natal do ministro, além do Paraná e de Mato Grosso, embargados totalmente. "Expliquei a ela que o nosso sistema de defesa não era regionalizado ainda, que estamos partindo para a regionalização, que hoje a nossa defesa é nacional, e que não tinha porque destruir alguns Estados", relatou. O ministro não quis adiantar que contrapartidas o governo russo exigiu em resposta ao possível fim do embargo à carne brasileira. "A pauta é bem extensa. Ainda estamos tratando de outras políticas, temos a questão de alguns impostos diferenciados, é uma grande negociação. A Rússia é um parceiro que temos que manter de todas as formas possíveis", avaliou. Em 2011, os embarques de carne brasileira para a Rússia tiveram redução de 19,6%.
Programa ABC - Mendes Ribeiro veio ao FST para apresentar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado em 2010 para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário. Com orçamento inicial de R$ 2 bilhões, o programa só atendeu 3 mil produtores. Segundo o ministro, o programa ABC é a "menina dos olhos" da presidenta Dilma Rousseff e vai ajudar o Brasil a cumprir a meta de reduzir as emissões nacionais de 36,8% a 38,9% até 2020. "Fizemos esse compromisso em 2009 e não podemos recuar. O Brasil está fazendo o dever de casa. A presidenta Dilma tem sido determinante quanto a isso: a agricultura é importante tanto quanto o meio ambiente, por isso minha integração com ministra Izabella Teixeira (ministra do Meio Ambiente) é permanente." (Agência Brasil)