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A produção brasileira de grãos deve alcançar 162,9 milhões de toneladas, confirmando o recorde durante o ciclo 2010/2011. O volume representa aumento de 9,2% em relação à safra anterior (2009/2010), que registrou 149,2 milhões de toneladas de grãos. O bom desempenho se deve, principalmente, às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras. O resultado faz parte do 12º e último levantamento da safra 2010/2011 divulgado na sexta-feira (09/09) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Paraná - O Paraná está colhendo uma safra de 32,4 milhões de toneladas, segundo dados compilados pela assessoria técnica do gabinete do deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). Em relação à safra anterior, de 31,6 milhões de t, o aumento é 3,5%. O estado segue na liderança brasileira na produção de grãos. Mato Grosso e o Rio Grande do Sul ocupam o segundo e o terceiro lugares, com uma colheita de 30,9 e 28,8 milhões de toneladas, respectivamente. Nesta safra, os produtores paranaenses plantaram 8,93 milhões de hectares.
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Área cultivada - A área total cultivada no País está estimada em 49,9 milhões de hectares. A estimativa é 5,3%, ou 2,5 milhões de hectares, superior à safra passada (47,4 milhões de hectares). O Centro-Sul representa 79% da área plantada de grãos. A região obteve crescimento de 3,3% (1,2 milhão de hectares), passando de 38,1 milhões para 39,4 milhões de hectares, em comparação ao ciclo anterior. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)
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Do mês que vem em diante, os pagamentos de fretes a motoristas de caminhão deverão ser feitos por meios eletrônicos de pagamento, como cartões de crédito ou débito. A nova regra é da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e está movimentando as empresas de cartões e bancos, de olho em um mercado estimado entre R$ 60 bilhões a R$ 80 bilhões por ano, a maior parte movimentada de maneira informal.
A ANTT, que editou a resolução em abril, já habilitou quatro empresas para operar como administradoras de meios eletrônicos de pagamento: Repom, Roadcard, GPS Logística e Gerenciamento de Riscos e a Dbtrans. Para operar no segmento, algumas delas estão buscando parcerias com bancos e bandeiras de cartões.
Formalização - O objetivo da ANTT é formalizar o mercado de transporte rodoviário. Hoje, os caminhoneiros recebem como pagamento pelo transporte de cargas a chamada carta-frete, um papel informal, que não é fiscalizado pelo governo, mas é adotado há mais de 50 anos. Na maioria das vezes, é trocado em postos de combustíveis nas rodovias, com deságio, por dinheiro. Também é comum os postos condicionarem a troca a um porcentual de consumo no próprio estabelecimento, que às vezes chega a 30% do valor total da carta. “É um mercado novo que se abre para o setor de cartões, com volumes enormes de recursos”, avalia Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo, empresa que faz cadastramentos do comércio para as bandeiras de cartões.
Reestruturação - A Repom atua no pagamento de frete por cartões há dez anos, mas para atender às novas regras da ANTT está se reestruturando. Até o final do mês, a empresa deve anunciar uma parceria com uma bandeira internacional de cartões. O objetivo é aumentar a rede de aceitação de seu cartão (já usado por 400 mil caminhoneiros) e movimentar R$ 3 bilhões este ano, 30% a mais que em 2010, conta Rubens Naves, presidente da empresa.
Parceria - A GPS Logística (detentora da marca Pamcary) atuará nesse mercado em parceria com a Roadcard. Segundo o presidente da GPS, Ricardo Miranda, desde 2004 a companhia oferece ao mercado um cartão para o pagamento de frete, o Pamcard (com bandeira Visa e emissão pelo Bradesco), que deve crescer 30% com a exigência da ANTT.
Taxas - Estima-se que as empresas de cartões cobrarão uma taxa entre 1% e 2% sobre os valores depositados nos cartões. Essa taxa será paga pelas empresas que contratam o frete (transportadoras e embarcadoras). Não haverá custo algum para os caminhoneiros. No caso do financiamento, a presença dos bancos será importante para fornecer capital de giro para as empresas do setor. O pagamento do frete ao motorista de caminhão com um cartão gera um descasamento de prazos para a transportadora ou embarcadora. Com a carta-frete, isso não ocorria, pois a carta tinha uma data para ser convertida em dinheiro. Com o cartão, o dinheiro precisa estar disponível imediatamente, caso seja usado na função débito.
Regra formaliza caminhoneiros - Na avaliação das pessoas que acompanham o setor de logística, a grande vitória com a nova legislação é justamente dos caminhoneiros, que agora poderão comprovar renda e não ficarão mais reféns dos postos de combustíveis para ter acesso ao seu pagamento. Com a mudança, espera-se inclusive que fique mais fácil para esses profissionais obterem financiamento no mercado financeiro para comprar novos veículos. As estimativas apontam a existência de um milhão de caminhoneiros no Brasil.
Além do pagamento com cartão, a ANTT também dá a opção do recebimento do frete por meio de débito em conta. Muitos caminhoneiros não têm conta bancária e, por isso, a formalização desse mercado deve trazer muitas dessas pessoas para os bancos.
Empecilho - De acordo com dados da própria ANTT, a frota média de caminhões no Brasil é de 16,4 anos, mas, entre os autônomos, chega a 21,7 anos. A dificuldade em comprovar renda sempre foi apontada como grande empecilho para renovar a frota de caminhões do país. (Agência Estado)
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*Roberto Rodrigues
Dois anos depois da criação da Comissão Especial na Câmara dos Deputados com o objetivo de instituir um novo Código Florestal para o Brasil, podemos analisar com olhar crítico o processo de amadurecimento das discussões acerca do tema, sobretudo quanto às previsões e às principais alegações dos que se diziam contrários ao estabelecimento de nova legislação.
Logo depois de criada, a Comissão Especial foi rotulada de "ruralista" e que só atenderia aos interesses do setor produtivo.
Alegavam os mais radicais que seria extinto o instituto da reserva legal e que seria reduzida a proteção de áreas de preservação permanente (APP), que grandes propriedades seriam beneficiadas e que as florestas brasileiras estavam ameaçadas de desmatamento violento.
O processo de discussão se deu de forma intensa e profunda, envolvendo todos os setores da economia e todos os segmentos da sociedade. O Brasil inteiro foi visitado e ouvido pelos integrantes da comissão; o primeiro texto foi aprovado na Comissão Especial em 6 de julho de 2010.
A partir de então, alguns radicais lutaram para que a matéria não fosse a plenário. Os focos de crítica eram basicamente a "anistia a desmatadores", a "liberação de uso das áreas de preservação permanente", a "delegação aos Estados da competência de legislar sobre o ambiente" e a "falta de participação da comunidade científica" nas discussões.
Aprovado no plenário da Câmara em maio de 2011 por 410 votos contra 63, esmagadora e democrática maioria, o texto do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que está agora no Senado, pode, por si só, revelar as verdades e os mitos.
Há o grande desafio de fazer justiça, ou seja, não perdoar aqueles que desmataram ao arrepio da lei existente, mas também não punir aqueles que desmataram quando não havia legislação sobre o tema ou ainda os que o fizeram com incentivo do governo, como no combate à febre amarela, por exemplo.
Para isso, foram mantidos os institutos da reserva legal e a proteção às APPs, já contrariando uma das previsões iniciais.
Foram criados mecanismos de avaliação e de regularização das propriedades, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), obrigatório a todas as propriedades rurais. Se com ele for identificado um problema, haverá um processo para regularização.
Não haverá "anistia a desmatadores": a reserva legal faltante deverá ser recomposta, regenerada ou compensada.
E as APPs atualmente utilizadas não serão consolidadas a qualquer preço, mas desde que não haja recomendação técnica de recuperação, isto é, com base científica.
Os desavisados ainda poderão dizer que nas propriedades de até quatro módulos haverá, sim, uma anistia.
Pequenas propriedades devem ser sustentáveis, inclusive do ponto de vista econômico. Inviabilizar a vida no campo causa êxodo rural e poluição urbana.
O tratamento diferenciado aos pequenos é imprescindível para que eles tenham as mesmas condições de renda das grandes propriedades.
Finalmente, quanto à delegação de poderes aos Estados, tida como temerária pela possível influência a que estariam sujeitos os governos estaduais, não há nem a liberdade alegada nem a possibilidade da tal influência.
As normas gerais, que servirão de base às legislações estaduais, serão feitas pela União. Não há liberdade total à norma estadual, mas busca-se evitar a temida anistia.
Os Estados brasileiros têm, por força da Constituição Federal, o direito de criar regras para melhor gerir suas características peculiares.
Assim, nenhuma das profecias negativas acerca do código se concretizou.
Resta-nos, como brasileiros, participar do processo de aprimoramento dessa lei tão importante que irá influenciar na vida de cada um de nós.
O novo pensamento, de não mais tratar a questão como exclusivamente ambiental, mas sim como "socioambiental", cada vez mais justifica a obrigação do exercício da competência concorrente e supletiva pelos Estados e a participação de cada cidadão.
*Roberto Rodrigues, 69, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp e professor do Depto. de Economia Rural da Unesp - Jaboticabal, foi ministro da Agricultura (governo Lula). Artigo publicado na edição de 10 de setembro da Folha de S.Paulo)
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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.
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A linha de iogurtes da Frimesa está totalmente repaginada. As novidades começam pelo novo visual das embalagens onde os novos elementos gráficos exploram a ilustração, modernizando o produto ao mesmo tempo que informam o sabor das frutas. Outra mudança está no agrupamento dos produtos por família – tradicionais, tradicionais light, funcionais e funcionais light. As novidades reforçam ainda mais a presença da marca Frimesa nas ilhas de refrigerados do varejo.
São 54 produtos diferentes sendo nas versões garrafa (porção família 850g e individual 170g) copo com 165g , bandeja com oito unidades sendo 540g e pacote nos mais variados sabores. Os lançamentos trata-se de mais um importante passo da cooperativa para valorizar a produção dos pecuaristas integrados e a diversificação é um ganho trazido pelos investimentos destinados a industrialização de produtos de valor agregado.
Investimentos - “Quando definimos pela construção de uma planta de refrigerados avançamos na estratégia de oferecer produtos lácteos de qualidade, menos sensíveis as oscilações de mercado como os prontos para o consumo que vão direto à prateleira”, justifica o presidente Valter Vanzella fazendo referência aos quase dez milhões de reais aplicados na indústria em Matelândia que além dos iogurtes produz as linhas de bebidas lácteas, leite pasteurizado, creme de leite fresco e petit suisse. Os investimentos ampliaram a capacidade de produção diária de iogurtes Frimesa, que passou de 40.000 para 70.000 quilos com duas linhas de envase dos iogurtes copo, duas máquinas para o garrafa, uma linha para bandeja e uma para o pacote. “Já adquirimos mais uma máquina de iogurte bandeja que a partir de dezembro estará funcionando, duplicando a produção desse item”.
Divulgação - Os lançamentos serão comercializados em todo o Brasil e, para promover a divulgação, primeiramente o foco estará centralizado no ponto de venda com abertura de espaço, cadastramento, participação em tablóides e ações junto ao cliente. A Frimesa também está veiculando em anúncios de outdoor e revistas do setor varejista. “Nesse momento estamos trabalhando para abrir mercado e, principalmente, fazer com que o consumidor encontre o produto nas gôndolas”. Ainda, de acordo com Vanzella, o destaque na comunicação dos iogurtes são as embalagens trabalhadas pelo marketing, a fim de valorizar e facilitar a identificação na gôndola. Com formato moderno, o design chama a atenção para o sabor, destacando a marca e as frutas e agrupamento por famílias que identificam as linhas. (Assessoria de Imprensa Frimesa)
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A Cooperativa está oferecendo aos consumidores mais opções de produtos à base de peixe, fortalecendo assim o posicionamento da sua marca no segmento de pescados. Foram lançados mais quatros produtos, sendo eles: camarão vermelho grande de 500g, camarão vermelho médio de 500g, filé de pescada 1kg e sardinha inteira de 1kg. Os novos produtos atendem as exigências das redes de supermercados que solicitam mais variedades, além das que já são comercializadas pela Cooperativa.
Linha Mar - Os processos de produção e industrialização dos novos pescados são realizados pela empresa Valle D´Oro de Santa Catarina e repassados, para a Copacol que realiza a comercialização, nos mercados parceiros. Com os novos produtos, a Linha Mar conta agora com 10 itens, podendo aumentar ainda mais, conforme a demanda e a solicitação do mercado de pescados.
Portfólio - Fazem parte da Linha Mar os seguintes produtos: camarão-sete-barbas com embalagens de 500g, posta de cação de 1kg, filé de merluza de 1kg, filé de salmão inteiro sem peso padrão, filé de abadejo, pacote de 1kg, sardinha eviscerada pacote de 1kg, sardinha inteira de 1kg, camarão vermelho grande de 500g, camarão vermelho médio de 500g e filé de pescada 1kg. (Assessoria de Imprensa Copacol)
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A Cooperativa Agrária, sediada no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR), está em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Afinal, há 60 anos 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Brasil. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa que, no ano passado, faturou R$ 1,09 bilhão. Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja. Além da expansão das fronteiras, estudam a entrada em mais negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas para produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores.
Futuras gerações - O estudo de sustentabilidade para as futuras gerações começou em 2010. A parte que trata da entrada em novos segmentos deve ser concluído até o fim do ano. A decisão de entrar ou não em outra região deve ficar para 2012. A maior dificuldade, de acordo com a direção da cooperativa, vai ser a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam feitos os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente.
"Sonho há muito tempo com uma nova fronteira. Eu iria como investidor", conta o diretor financeiro, Arnaldo Stock, filho de suábio, que tem prospectado propriedades. Já visitou até o Paraguai e tem viagens agendadas para os próximos dias. Ele conta que, mesmo sem apoio da Agrária, associados estão comprando terras no Piauí, no Maranhão e em Tocantins.
Viabilidade - Stock acredita que seriam necessários pelo menos 50 mil hectares para viabilizar a entrada em outro Estado. Nos anos 90, a cooperativa paranaense Batavo buscou oportunidades para filhos de cooperados no Maranhão, mas o projeto não foi bem-sucedido. A experiência tem sido analisada. De um lado, a direção da Agrária acredita que seria mais fácil fazer algo novo no Paraná; de outro, sabe que a vocação dos associados é para a produção de grãos.
Estudos - O presidente da Agrária, Jorge Karl, também filho de suábio, é discreto ao falar dos estudos em andamento. "Não gosto de mostrar as cartas", diz o dirigente. Mas ressalta que a cooperativa vai prospectar atividades e apoiar novos projetos para atender os cooperados, embora não acredite na possibilidade de criar uma comunidade nos mesmos moldes da que existe em Entre Rios, na qual o idioma e a cultura dos antepassados foram mantidos. Agrônomo e produtor, ele está no comando dos negócios há 12 anos e ajudou a cooperativa a sair de uma crise de endividamento que somava 1,2 vezes a receita anual. No momento, o executivo prefere falar na construção de uma indústria de milho para atender cervejarias e indústrias de alimentos e também na reestreia no mercado de óleo e farelo de soja, no qual estava atuando como prestador de serviços nos últimos anos.
Agromalte - Uma nova ampliação da Agromalte, na qual foram investidos R$ 164 milhões em 2009 para elevar a capacidade de 140 mil toneladas por ano para 220 mil, também é cogitada. "O consumo de cerveja cresceu, mas o câmbio e questões tributárias favorecem a importação".
A Agromalte responde por um quarto do faturamento da cooperativa e é a maior do país - há outras duas maltarias, em Taubaté (SP) e em Porto Alegre (RS). Hoje a Agrária usa toda a capacidade instalada e importa malte da Argentina, do Uruguai e de países da Europa. Vende 280 mil toneladas do produto por ano e atende às principais cervejarias do país, entre elas a Ambev. Ela entrou na atividade há 30 anos, em sociedade com a Antarctica. Na coordenação da unidade está Vilmar Schüssler, mestre cervejeiro formado na Alemanha. É ele quem explica aos visitantes de Entre Rios o processo de produção.
Cevada - Como a cevada, uma cultura de inverno, é colhida uma vez ao ano, a cooperativa faz estoque para 13 a 14 meses. Depois de limpo e classificado, o grão passa por maceração, germinação e vai para a estufa. Quando está pronto, fica 28 dias em silo, para entrar em equilíbrio. Pode, então, levar um ano para ser usado na indústria. O malte da cooperativa é levado para todo o país. Na terça-feira, 10 carretas carregadas foram enviadas para Manaus (AM). Pelos cálculos de consumo no país, Schüssler estima que uma em cada cinco cervejas leva malte da Agrária. Na sala de reuniões da maltaria, com prateleiras cheias de latas e garrafas de cervejas e uma mesa com canto alemão, há também um texto com a Lei da Pureza, de 1516, que diz que a bebida só deveria conter água, lúpulo e malte. A cooperativa possui 550 cooperados, que plantam em cerca de 110 mil hectares, sendo 80 mil próprios. Também produz milho, soja e trigo. (Valor Econômico)
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Há 60 anos, 500 famílias de agricultores deixaram a Europa para recomeçar a vida no Paraná. Esses suábios do Danúbio, de etnia e cultura germânicas, ergueram uma cooperativa no distrito de Entre Rios, Guarapuava, que cresceu aos poucos e, em 2010, faturou R$ 1,09 bilhão.
A Cooperativa Agrária está agora em busca de novas áreas para a atuação de seus associados. O Nordeste brasileiro está entre as regiões com maior possibilidade de receber investimentos. A distância e possíveis dificuldades iniciais não assustam. Eles têm a maior maltaria do país e indústrias de trigo, ração e óleo de soja.
Novos negócios - Além da expansão das fronteiras, os cooperados estudam a entrada em novos negócios, como industrialização de milho, avicultura, suinocultura, hortifruticultura e transporte. A ideia é oferecer alternativas a produtores que, com a sucessão familiar, vão ficando com propriedades menores. A maior dificuldade será a aprovação do projeto pelos associados. Quem iria para o novo endereço, como seriam os investimentos e qual o tamanho da área necessária para a empreitada são algumas das perguntas que estão sendo feitas internamente. (Valor Econômico)
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As exportações brasileiras de carne de frango tiveram crescimento de 1,8% em agosto passado, de acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Os volumes embarcados somaram 354,3 mil toneladas, acima dos 347,9 mil toneladas de agosto do ano passado. Em receita, as vendas externas de frango somaram US$ 711,5 milhões, 15,6% a mais que os US$ 615,3 milhões exportados em agosto de 2010. De janeiro a agosto deste ano, os embarques de carne de frango aumentaram 3,2% em volumes, para 2,593 milhões de toneladas, ante 2,513 milhões de toneladas de igual período de 2010. O crescimento da receita com as vendas foi bem mais expressivo, de 23,1%, saindo de US$ 4,371 bilhões para US$ 5,380 bilhões na mesma comparação, segundo a Ubabef.
Câmbio - Em nota, o presidente da entidade, Francisco Turra, afirma que "apesar da desaceleração de crescimento, percebe-se que os principais mercados continuam demandantes e que o dólar continua a tirar competitividade. Se o câmbio não estivesse tão baixo, o saldo seria outro, bem como o volume exportado". Os principais destinos para o frango brasileiro em agosto foram os países do Oriente Médio (US$ 256,5 milhões), Ásia (US$ 182,8 milhões), União Europeia (US$ 147,1 milhões) e países da África (US$ 60,2 milhões). (Valor Econômico)
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Um trilhão de reais. No próximo dia 13 de setembro, por volta das 11 horas da manhã, esse será o valor que os brasileiros já terão arrecadado aos cofres públicos em tributos federais, estaduais e municipais desde o início de 2011. O valor é calculado pelo Impostômetro, ferramenta desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e mantida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O número astronômico está sendo alcançado 35 dias antes do que no ano passado, quando atingiu a casa dos doze zeros no dia 18 de outubro.
Arrecadação - Marcelo de Lima Castro Diniz, presidente do Instituto de Direito Tributário de Londrina (IDTL), diz que é preciso analisar duas frentes quando se fala de atingir tais valores com cada vez mais antecedência. Diniz não considera esta antecipação normal na medida em que o acentuado volume da arrecadação tributária não se justifica quando se leva em consideração os serviços prestados à população. ''A carga tributária global é indiscutivelmente confiscatória. Mas também posso considerar normal tendo-se em conta o excelente momento da economia brasileira. Quanto mais se produz, mais riqueza. Mais riqueza significa mais tributos'', avalia. (Folha de Londrina)
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Estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em cooperativas educacionais também poderão ser beneficiários de bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni). É o que prevê o Projeto de Lei do Senado (PLS) 250/09, que deve ser examinado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na próxima terça-feira (13/09), a partir das 11h. Na justificativa do projeto, a ex-senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) diz que a medida será um incentivo à educação e ao cooperativismo no país. O projeto, que tramita em caráter terminativoÉ aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., terá parecer favorável do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS). (Agência Senado)
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É com pesar que o Sistema Ocepar informa o falecimento da Sra. Maria H. Ricken, aos 82 anos, mãe do superintendente da entidade, José Roberto Ricken, ocorrido na madrugada desta sexta-feira (09/09) na cidade de Manoel Ribas (PR). O velório está sendo realizado no Centro de Convivência e o sepultamento acontece nesta sexta-feira, às 16 horas, no Cemitério Municipal.
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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.
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Comemora-se hoje em todo o Brasil o Dia do Médico Veterinário. A partir de 09 de Setembro de 1933, através do decreto Nº 23.133 do então Presidente da República Getúlio Vargas, é que foram normatizadas as condições e os campos de atuação do Médico Veterinário. O médico veterinário atua na produção e inspeção de alimentos, no ensino e no agronegócio e contribui para evitar que doenças sejam transmitidas dos animais para os homens. Ele também controla a qualidade de produtos e alimentos de origem animal no mercado nacional e para exportação e, sobretudo, cuida da saúde de todas as espécies animais. O Sistema Ocepar parabeniza os médicos veterinários, que cumprem uma missão fundamental para o desenvolvimento do Paraná e do Brasil. (Com informações Fecoagro e CRMV/PR)
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Frísia é a nova indústria de processamento de leite da Cooperativa Batavo e que será inaugurada oficialmente no próximo dia 15/09. Para apresentar as novas estruturas da unidade para as esposas e filhas de cooperados, a Batavo reunirá, na quinta-feira (08/09), cerca de 200 mulheres para comemorar a 19ª. edição do encontro de mulheres cooperativistas. Com o tema “Vencendo Desafios e Construindo um Futuro mais Cooperativista”, as participantes vivenciarão um dia repleto de atrações, entre humor, motivação, comunicação e muito aprendizado em gestão. O primeiro palestrante do dia contará com a presença do professor, doutor e consultor em comunicação, Dado Schneider, abordando assuntos como a administração do tempo na era atual e as gerações X, Y e Z.
Humor de Improvisação - Para criar um momento de descontração, o humor estará garantido no evento com a presença do quarteto curitibano Santo Improviso, que convidará as participantes a entrar no clima do jogo de improvisação, aliando criatividade e espontaneidade com um humor para todas as idades.
Visitação - As participantes poderão visualizar algumas etapas do processo de industrialização do leite na indústria Frísia, que possui tecnologia de última geração para garantir segurança alimentar. Para finalizar o evento, as mulheres cooperativistas terão a oportunidade poderão aprender um pouco mais sobre gestão financeira com o palestrante e autor de livros como “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, Gustavo Cerbasi. (Assessoria Batavo)
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Maior cooperativa agrícola da América do Sul, a Coamo, com sede em Campo Mourão, no noroeste do Paraná vai converter quase toda sua área plantada de soja e milho em lavouras transgênicas nesta safra 2011/12, cuja semeadura na área de atuação do grupo deverá começar a ganhar força no último trimestre. Conforme José Aroldo Galassini, presidente da cooperativa, a decisão foi tomada porque os prêmios pagos pelos grãos convencionais não vem compensando os ganhos de produtividade conferidos por novas variedades transgênicas lançadas no mercado brasileiro. No caso da soja, da área total de 1,618 milhão de hectares que os cooperados da Coamo deverão plantar na nova temporada, 93% serão de variedades geneticamente modificadas. No ciclo passado (2010/11), esse percentual foi bem menor - 68% de uma área 1,1% menor que a prevista agora (1,636 milhão de hectares).
Milho - Já a área de milho da cooperativa deverá somar 187 mil hectares, 11,5% mais do que na temporada passada. "Decidimos por esse aumento porque os preços do grão estão rentáveis. Além disso, precisamos rotar cultura para prevenir pragas e doenças na lavoura", diz Galassini. Assim como ocorrerá com a soja, 93% do cultivo do milho será de variedades geneticamente modificadas, ante fatia de 70% da temporada anterior. Os níveis de adoção de transgenia na Coamo estão acima da média nacional. De acordo com levantamento da consultoria Céleres, em torno de 82,7% da área de soja do país na safra 2011/12 será cultivada com sementes modificadas, ante 76,1% na temporada 2010/11. No caso do milho serão 54% das lavouras, ante 44,5% do ciclo passado. Para o cultivo de milho de inverno, cujo plantio acontecerá no primeiro trimestre de 2012, o índice pode chegar a 80,4%, ante 74,9% na última temporada, de acordo com projeções da consultoria.
Clientes europeus - A adoção de transgênicos na área de influência da Coamo também ficará acima da média do Paraná. A Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar) estima que a área paranaense de organismos geneticamente modificados (OGMs) representará cerca de 90% do cultivo total de soja, ante 83% na safra 2010/11. A Coamo começará neste mês as negociações com os clientes europeus que consumiam quase 100% da soja convencional produzida pela cooperativa. A ideia, diz Galassini, é converter o contrato para fornecimento de grãos transgênicos. "Não há mais volta. As sementes estão compradas e são OGMs". Galassini afirma que o prêmio que vinha sendo pago pela soja convencional estava entre 5% a 6% do valor do produto e não estava compensando o ganho de produtividade trazido pelas variedades transgênicas. Para a safra 2011/12, afirma ele, as sementes novas de soja OGM oferecem produtividade até 25% maior. "Vamos sair do patamar de 120 sacas por hectare para 150 sacas", calcula o dirigente.
Preços internacionais - Galassini estima que em torno de 85% do consumo de soja na Europa já seja de grãos transgênicos. De uma forma geral, afirma, está cada vez mais difícil deixar de cultivar OGMs. "Quase não há lançamento de variedades convencionais, o que as torna ainda mais defasadas. Por outro lado, há cada vez mais novas sementes transgênicas e mais produtivas", afirma ele. A Coamo espera que a conjuntura de preços internacionais elevados para milho e soja e a melhor produtividade nas lavouras ajudem a ampliar seu faturamento. Conforme o presidente do grupo, a receita deve subir para entre R$ 5,2 bilhões e R$ 5,4 bilhões em 2011, ante R$ 4,8 bilhões em 2010. (Valor Econômico)
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Com a expectativa de crescer 45% na venda de produtos de varejo em 2011 em relação a 2010, saltando de um faturamento de R$ 360 milhões para mais de R$ 500 milhões, a Cocamar realizou sua Convenção Nacional de Vendas na última sexta-feira e sábado no Hotel Deville em Maringá. Na ocasião, após uma análise dos números alcançados até agosto de 2011 frente às metas estabelecidas, foram traçadas diversas estratégias de trabalho.
Convenção de vendas - Participaram 180 pessoas entre dirigentes, gestores e representantes de produtos de varejo e de fibras do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Desta vez, como ocorre eventualmente, a convenção de vendas dos setores de varejo e de fibras foi realizada em conjunto.
Crescer - Na abertura do evento, o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, falou sobre o momento econômico que vive o País e o mundo, e convidou a todos a prosseguir trabalhando com profissionalismo para continuar a crescer. Também falou sobre os investimentos realizados pela Cocamar e os projetos previstos. Deixando claro que qualidade não é diferencial, mas obrigação, o diretor secretário Divanir Higino da Silva ressaltou ainda que não basta crescer por crescer, mas é preciso que o processo contemple os valores que caracterizam o cooperativismo, como confiabilidade, cuidado social e ambiental, equidade no agir, ética, qualidade e outros.
Tropa de elite - Como parte da programação, dia 3, houve ainda uma palestra motivacional com o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro), Paulo Storani, que inspirou o personagem do Capitão Nascimento no filme Tropa de Elite. Dentro do espírito de que missão dada é missão cumprida, o palestrante traçou um paralelo sobre como se obter uma “tropa de elite” onde o que mais conta é o comprometimento de cada um com o projeto e o trabalho em conjunto para se atingir as metas. (Flamma)
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Ontem, 5 de setembro, o município paranaense de Toledo comemorou a marca de R$ 1 bilhão no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro Filho. “O município precisa mostrar ao Brasil como se faz uma agricultura de verdade”, afirmou. Localizada no Oeste do Paraná, próximo a Cascavel, Toledo tem o maior Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário do Paraná e da região Sul e ocupa o terceiro lugar em valor adicionado da agropecuária do Brasil.
Suinocultura e avicultura - A cidade possui o maior rebanho suíno e o maior plantel de frangos do Paraná e é o terceiro maior produtor de leite do estado. No almoço com autoridades e produtores locais, Mendes Ribeiro Filho destacou a escolha de seu secretário-executivo, o paranaense José Carlos Vaz, como uma forma de prestigiar o estado. “O Rio Grande do Sul e o Paraná têm muitas coisas em comum, tanto na agricultura quanto na política. São estados com uma forte representação e uma gente trabalhadora”, disse.
Desafios - Sobre os desafios à frente da pasta, o ministro reafirmou sua intenção de construir uma política agrícola que atenda ao pequeno, médio e grande produtor e um seguro agrícola que proteja a renda de quem produz. “Não há nada que frustre mais o cidadão que a ausência do Estado. Vamos nos antecipar aos problemas e buscar soluções com previdência”, garantiu. (MAPA)
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A Câmara analisa o Projeto de Lei 1008/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que inclui na política de preços mínimos dos produtos agropecuários e extrativistas o ressarcimento das despesas com limpeza e secagem. Atualmente, o preço mínimo cobre as despesas com sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS incidente sobre a produção. “O projeto beneficia duplamente os produtores rurais: tanto por fixar em lei os serviços cujos custos terão direito ao ressarcimento – atualmente fixados por decreto – quanto por ampliar o rol desses serviços, incluindo o ressarcimento das despesas de limpeza e secagem, que são indispensáveis à sua atividade”, afirma Sandro Alex.
Tramitação - O projeto altera o Decreto-Lei 79/66, que institui normas para a fixação de preços mínimos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) define anualmente os preços mínimos dos produtos agrícolas, pecuários e da atividade extrativista, com base em proposta encaminhada ao Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura. A Política de Garantia de Preços Mínimos visa proteger a rentabilidade do produtor rural no período de excedente de oferta agrícola. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)