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MILHO I: Preço alto estimula vendas antecipadas

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A forte valorização dos preços do milho no mercado internacional - diante da perspectiva de quebra da safra americana - estimula as vendas antecipadas do produto brasileiro, inclusive para o mercado externo. Já há contratos de exportação fechados, para entrega em agosto do ano que vem, de milho de Mato Grosso que será plantado na safrinha 2011/12, ou seja, a partir de janeiro e fevereiro. Isso é inédito na história da comercialização do produto no país, segundo Sílvio Farnese, coordenador geral de fibras e oleaginosas da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Em 12 meses, o contrato de segunda posição do milho subiu 69,83% na bolsa de Chicago, conforme o Valor Data. Os contratos de exportação antecipados, para entrega em agosto do ano que vem, foram negociados a R$ 15,00 FOB. "Nunca antes se vendeu milho com tanta antecedência", afirma Farnese.

 

Venda rara - O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), Otávio Celidonio, diz que a comercialização antecipada é "muito rara" no caso do milho. "A antecipação foi estimulada pelos preços altos", afirma. Segundo ele, a estimativa é de que um terço da safrinha 2011/12 de milho de Mato Grosso, projetada em 8,9 milhões de toneladas, já tenha sido comercializada. Algo também inédito. A fatia é semelhante à estimada para a comercialização antecipada de soja no Estado. De fato, os patamares de preço do milho mudaram de um ano para cá em Mato Grosso, por conta da quebra da safrinha de milho passada, a 2010/11. A saca, que está hoje em R$ 20,80 em Rondonópolis (MT), estava em R$ 11 há um ano, de acordo com o Imea.

 

Estoques e demandas - Além da perspectiva de quebra da safra dos EUA, os estoques baixos de milho e a demanda internacional explicam a antecipação das vendas, afirma Celidonio. Anderson Galvão, da consultoria Céleres, avalia que o mercado está com "receio muito grande" em relação à disponibilidade de milho este ano. "Há quem diga que o USDA [Departamento de Agricultura dos EUA] vai reduzir ainda mais a estimativa para a safra de milho do país no relatório de setembro". Em agosto, o USDA reduziu para 328 milhões de toneladas a previsão. A primeira estimativa indicava 343 milhões de toneladas.

 

Incentivo para o plantio - Para Farnese, quanto mais venda antecipada houver, mais positivo para a cadeia produtiva do milho. "É um incentivo para o plantio", afirma. Segundo ele, a expectativa é que a produção brasileira de milho na safra 2011/12 chegue perto de 60 milhões de toneladas, considerando o plantio de verão e o de inverno. Na 2010/2011, ficou em 56,34 milhões de toneladas.

 

Exportações em alta - A valorização do milho no mercado internacional também se reflete nos números das exportações brasileiras do produto. De janeiro a agosto, o país embarcou 4,593 milhões de toneladas, alta de 29,45% sobre os 3,548 milhões de igual período de 2010. A receita cresceu muito mais, 85,3%, de US$ 678,1 milhões para US$ 1,269 bilhão, segundo dados da Secex. Os principais importadores são Irã, Espanha, Coreia e Indonésia. Só em agosto, o país embarcou 1,5 milhão de toneladas de milho, ou 25% mais do que no mesmo mês de 2010. Conforme Galvão, o salto em agosto aconteceu depois de dois meses de embarques muito baixos. "No fim de junho, o milho caiu após picos de alta, o que levou os compradores a travarem posições", explica. Esse produto foi embarcado em agosto. A estimativa do governo é de que o Brasil exporte entre 8,5 milhões e 9 milhões de toneladas de milho este ano. Em 2010, quando o governo deu apoio às exportações, foram 10,8 milhões. (Valor Econômico)

IMIGRAÇÃO HOLANDESA I: Vocação centenária

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Na base da pecuária de leite do Paraná, estão três cooperativas dos Campos Gerais e a própria origem dessas empresas. A Ba­­­­tavo, em Carambeí, a Castro­­lan­­­da, em Castro, e a Capal, em Ara­­­poti – fundadas por imigrantes holandeses que começaram a chegar à região há exatamente cem anos – formaram a bacia leiteira mais produtiva do país. Alcançam média de 28 litros por animal ao dia, marca só ultrapassada por produtores individuais. Com genética holandesa aperfeiçoada permanentemente, produzem 10,5% de todo o leite in natura e 18,5% do produto industrializado do estado.

 

Qualidade - “O leite foi o produto que viabilizou a imigração holandesa no estado e a pecuária leiteira está enraizada na economia paranaense. As três cooperativas são exemplos bem sucedidos no Paraná e no Brasil, principalmente pela qualidade do produto e a sanidade dos animais”, ressalta o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite), Wilson Thiesen. Juntas, Castrolanda, Batavo e Capal faturam R$ 2 bilhões ao ano (2010) – 7% da arrecadação das cooperativas agropecuárias paranaenses.

 

Paraná - As 23 empresas associadas do Sindileite produzem anualmente 3,6 bilhões de litros de leite e esperam ampliar essa marca em 5% neste ano. Os 10,5% das cooperativas de origem holandesa representam 373 milhões de litros, o equivalente a 1,8 litro por habitante do país. As cooperativas são tão importantes para o Paraná quanto o estado é para o Brasil. A pecuária leiteira estadual é responsável por 11% da produção nacional, atrás apenas de Minas Gerais (30%) e Rio Grande do Sul (12%). “A região dos Campos Gerais teve uma influência muito grande no que é hoje o agronegócio do leite no Brasil. Daqui saíram muitas das tecnologias utilizadas na produção de leite, inclusive parte da base genética”, afirma o presidente da Batavo, Renato Greida­­nus, neto de um dos sete fundadores da cooperativa.

 

Gado holandês - A pecuária de leite foi o principal motivo para a criação das cooperativas holandesas no Paraná. Nas primeiras décadas, o gado era mestiço, com casos de produção de menos de 10 litros por cabeça. Só depois da 2ª Guer­­­ra Mundial (1945) é que os imigrantes trouxeram para o Brasil os primeiros exemplares da raça holandesa, líder mundial na produção de leite. As características da raça foram melhoradas nas últimas seis décadas. A nutrição e o conforto ambiental oferecido às vacas leiteiras ajudaram a elevar a produtividade de forma exponencial. Até hoje, o leite é a principal fonte de renda das cooperativas holandesas, superando os grãos. “Nas propriedades com técnicas mais modernas, chega-se a 35 litros de leite/dia por animal. Estamos em constante evolução”, diz o ex-presidente da Batavo e filho de imigrantes Dick Carlos de Geus. “A região sempre investiu e somos reconhecidos pela produção e pela qualidade”, reforça o presidente da Castro­­landa, o holandês Frans Borg. Na última feira Agroleite, de 8 a 12 de agosto, 54 mil pessoas compareceram, um reconhecimento dos Campos Gerais como referência no setor. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

IMIGRAÇÃO HOLANDESA II: Grãos ampliam faturamento

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Apesar de a pecuária leiteira continuar sendo a base das cooperativas de origem holandesa no Paraná, ao longo das últimas décadas, os negócios foram diversificados, dando novas opções de renda aos associados. Os grãos – principalmente soja, mi­­­lho, trigo e feijão – representam hoje um quarto do faturamento das empresas. Os números do Sistema Ocepar mostram que, em 2010, das 15 mi­­­lhões de toneladas de grãos produzidas pelas 50 cooperativas paranaenses do setor, o trio Batavo, Castrolanda e Capal foi responsável por 1,54 milhão de toneladas – ou seja, pouco mais de 10% da produção estadual.

 

Agricultura e pecuária - O cultivo começou na década de 60, quando os investimentos dos produtores foram divididos entre a pecuária leiteira e a agricultura. A experiência começou com o arroz e, anos mais tarde, a expansão veio com a soja e o milho. “A expansão da produção de grãos começou na Região Sul e depois se estendeu para o restante do país. A cooperativa aproveitou esse momento de transformação e os produtores se inseriram no processo”, conta o presidente da Batavo, Renato Greidanus. Em uma área agrícola de 135 mil hectares, a cooperativa de Carambeí produziu 800 mil toneladas de grãos em 2010, o equivalente a 0,5% da produção nacional – 160 milhões de toneladas. A Castrolanda alcançou 400 mil toneladas de grãos nos 130 mil hectares cultivados pelos seus associados. Os ne­­­gócios neste segmento representam 25% do faturamento da cooperativa, pouco atrás do leite (28%). A Capal, por sua vez, produziu 340 mil toneladas de grãos.

 

Clima tropical - Os campos férteis e as cifras de hoje escondem as dificuldades que os imigrantes holandeses enfrentaram na agricultura no estado. Nas primeiras décadas, copiaram técnicas da Europa, onde, com o clima frio, é co­­­mum o uso de arado para expor o solo ao sol e permitir a germinação das sementes. No Brasil, a diferença de terra e, principalmente, de clima em relação aos Países Baixos fizeram com que a aplicação do mesmo método degradasse o solo.

 

Plantio direto - “A erosão chegava a quase 400 toneladas de solo por hectare, quando a média no Brasil na agricultura convencional era de 30 toneladas de solo por hectare. A gente precisava arrumar outro esquema de produção”, relembra o holandês Franke Dijktra, que chegou ao Brasil em 1947 aos cinco anos. Pioneiro do plantio direto na palha, ele ajudou a mostrar para o setor que essa tecnologia, que dispensa o revolvimento da terra, podia mudar a história dos campos arenosos não só em sua região. O sistema, adotado em mais da metade das lavouras brasileiras e em expansão, amplia a produção de grãos no Cerrado. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

AGRICULTURA: Nova chance ao baixo carbono

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Depois de uma primeira tentativa frustrada, na safra passada, o governo federal se esforça para tirar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do papel em 2011. A meta é repassar, em seis meses, montante similar ao aplicado em todo o ciclo passado, revela o secretário de Desen­vol­vimento Agropecuário e Co­­operativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste­cimento (Mapa), Erikson Chan­doha.


Orçamento - Na safra de estreia do programa que incentiva a adoção de técnicas agrícolas conservacionistas, somente 0,3% dos recursos foram utilizados. Dos R$ 2 bilhões anunciados, R$ 57,7 milhões foram contratados entre julho de 2010 e junho de 2011. Na contramão das medidas de corte de gastos do governo, que atingiu também a pasta da Agricultura, o ABC manteve o orçamento. Contará, na temporada 2011/12, com R$ 3,15 bilhões. O aumento com relação ao ano-safra anterior se deve à incorporação de outras duas linhas de crédito ao ABC– o Programa de Plantio Comercial e Recu­peração de Florestas (Pro­pflora) e o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sus­tentável (Produsa). Considerando também o Propflora e o Produsa, R$ 419 milhões, o equivalente a 13% do orçamento total das três linhas, foram aplicados no ciclo passado. Se, por um lado, o montante é considerado baixo, por outro, ultrapassá-lo não será tarefa fácil. Alguns dos problemas que travaram o ABC em 2010 foram resolvidos, mas muitos continuam sem solução.


Grupo de trabalho - A desinformação dos produtores, da assistência técnica e dos agentes financeiros, citada pelo governo como entrave número um ao sucesso do programa, começou a ser combatida apenas no mês passado, com o lançamento de uma campanha publicitária e a criação de um grupo de trabalho para promover o ABC. “Quando o programa foi lançado, no ano passado, muitos produtores procuraram, mas os agentes financeiros não sabiam como acessar”, relata o secretário Chan­doha, coordenador da equipe. Ele explica que, num primeiro momento, foram escolhidos quatro estados para um projeto-piloto de capacitação. Em 12 cursos, 38 profissionais foram treinados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. A segunda fase abrange outros dez estados. Até 2020, o objetivo é treinar, direta ou indiretamente, 900 mil técnicos, revela o secretário.


Enquadramento - O treinamento dos agentes é fundamental, considera o gerente de Mercado de Agronegócios do Banco do Brasil no Paraná, Pablo da Silva Ricoldy. Ele explica que os recursos do programa são focados em seis práticas sustentáveis de produção (veja quadro abaixo). “O grande segredo é enquadrar o projeto técnico em uma dessas finalidades”, pontua.


Ajustes - Vencer a desinformação é essencial, mas destravar o ABC passa também por ajustes burocráticos. O setor produtivo argumenta, por exemplo, que o pagamento dos juros durante o período de carência pode inviabilizar a tomada de crédito em alguns casos. Um agricultor que toma emprestado R$ 1 milhão (limite máximo) para plantio de floresta comercial terá que pagar R$ 55 mil por ano em encargos (5,5%), sendo que só terá renda a partir do sétimo ano. O Banco do Brasil, único banco a operar o ABC por enquanto, promete aceitar que o pagamento dos juros seja prorrogado. (Caminhos do Campo – Gazeta do Povo)

EXPOINTER: Feira tem recuo em negócios

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Foi por pouco, mas a Expointer não superou o recorde de R$ 1,140 bilhão de 2010. O recuo em relação a um ano considerado excepcional foi de 4,45%. Ao anunciar no domingo (4/09) a movimentação de R$ 1,089 bilhão em vendas e propostas de financiamento, o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, disse, contudo, que mais do que números, a feira traduz algo subjetivo: confiança do campo nas perspectivas de demanda de alimentos e crescimento econômico do país. "Foi uma grande Expointer", resumiu Mainardi.

 

Máquinas e implementos - A proximidade do recorde só foi possível por uma arrancada nas propostas de financiamento de máquinas e implementos agrícolas a partir de quinta-feira. Segundo o presidente do Simers, Claudio Bier, os pedidos somaram R$ 834,7 milhões, 0,87% superior ao ano passado, com destaque para máquinas de agricultura de precisão. E, diferentemente da Expointer anterior, o programa Mais Alimentos reduziu seu peso de 45% para 25% dos negócios. O presidente da Fetag, Elton Weber, avalia que, além de atendimento de boa parte da demanda desde 2008, o produtor está mais cauteloso em função das dívidas. (Com informações do Correio do Povo)

PATRIMÔNIO HISTÓRICO: Centro Cívico agora é patrimônio estadual

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DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

DOCUMENTOS: Conheça as propostas da Ocepar para o novo Código Florestal

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O Sistema Ocepar elaborou um documento que está sendo entregue a parlamentares, autoridades dos governos federal e estadual e lideranças. O material mostra as ações positivas desenvolvidas pelos agricultores no sentido de conciliar a produção de alimentos com a preservação da natureza, traz uma análise dos impactos causados pela legislação ambiental vigente na atividade agropecuária e as propostas do setor para o aperfeiçoamento do texto sobre o novo Código Florestal Brasileiro que está sendo discutido pelos senadores. A Ocepar também produziu um vídeo /documentário de 13 minutos, com depoimentos de produtores sobre a situação que eles vivem no dia a dia em relação à atual lei ambiental e os pontos defendidos pelo cooperativismo paranaense em relação ao tema.
 
Clique nos ícones abaixo e confira os conteúdos na íntegra.
 
 
 
 
 
  

FERIADO: Informe circulará apenas três dias nesta semana

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Devido ao feriado nacional de 7 de setembro, Dia da Independência (quarta-feira) e o feriado municipal em Curitiba, Dia da Padroeira Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (quinta-feira), o Informe Paraná Cooperativo circulará apenas três dias - segunda, terça e sexta-feira, dias esses em que haverá expediente na Ocepar, Sescoop/PR e Fecoopar.

SISTEMA OCEPAR: Diretores vão discutir meio ambiente com secretário Jonel Iurk

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O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Nazareno Iurk, participa, no próximo dia 12 de setembro, da 7ª reunião ordinária da diretoria da Ocepar – gestão 2011/15, que será realizada a partir das 10h, na sede da entidade, em Curitiba. Iurk vai falar sobre as políticas públicas do governo estadual na área ambiental. Além disso, os diretores da Ocepar vão discutir o Código Florestal Brasileiro, as visitas realizadas pelos dirigentes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) às cooperativas do Paraná entre os dias 24 e 26 de agosto, o Fórum dos Presidentes e os Encontros de Núcleos Cooperativos, entre outros itens.

 

Sescoop/PR - No mesmo dia e local também ocorre a 3ª reunião ordinária do Conselho Administrativo do Sescoop/PR – gestão 2011/15, a partir das 14h. 

CAPACITAÇÃO: Brasil e Alemanha se unem para o desenvolvimento das cooperativas

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A intenção de criar uma rede de cooperação, colaboração e apoio entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Academia das Cooperativas Alemãs (ADG) foi formalizada na última quinta-feira (01/09), em Brasília (DF), com a assinatura de um acordo de intenções feito pelas duas instituições. A rede terá o objetivo de promover o intercâmbio de informações, desenvolvimento, treinamento e capacitação do setor cooperativista. No protocolo de intenções, estão previstos projetos de transferência de conhecimentos, intercâmbio de peritos e disponibilização de instrutores e consultores alemães para atuar no Brasil.

 

Conhecimento - Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “esse acordo facilitará a cooperação e o compartilhamento de experiências, trazendo para o Brasil, especificamente, o conhecimento que os alemães detêm na formação de líderes e executivos no ambiente cooperativo. A Alemanha é o berço do cooperativismo de crédito”, ressaltou Freitas.

 

Compreensão internacional - Para o representante da ADG, Stefan Daferner, a aproximação com a OCB vai promover e ampliar uma compreensão internacional do cooperativismo, beneficiando os dois países. “O Brasil tem um potencial muito grande para o desenvolvimento socioeconômico e as cooperativas estão inseridas nesse contexto”, disse. (Informe OCB)

RAMO CRÉDITO I: Cooperativas podem acessar o intradia

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 A partir de agora, as cooperativas de crédito que têm conta liquidação, ou seja, autorização para compensação própria de cheques, documento de ordem de crédito (DOCs), cobranças e outros, poderão acessar diretamente o intradia para realizar esses procedimentos. Antes disso, o processo era feito via banco. A permissão veio com a publicação da Resolução 4.002, do Conselho Monetário Nacional.

 

Mecanismo do SPB - O intradia, segundo explica o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sílvio Giusti, é um mecanismo do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) que, de forma automatizada e em tempo real, traz mais agilidade e segurança para realização das operações naturais de uma conta liquidação. “Anteriormente, isso era feito apenas pelos bancos. Como as cooperativas não têm acesso à conta de reserva bancária, a possibilidade de operar com o intradia, no caso daquelas que atuam com compensação própria, vai facilitar o trabalho e reduzir consideravelmente os custos”, diz.

 

Pleito - A autorização atende a um pleito do setor, que consta no Plano de Ação do Conselho Consultivo de Crédito da OCB. “Essa necessidade ficou mais evidente quando o segmento passou a contar com o Sistema de Transferência de Reserva (STR), em 2009, e o Banco Central (BC) permitiu às cooperativas, com a abertura da conta liquidação, o ingresso direto ao SPB e à compensação própria”, relembra Giusti.

 

Lei complementar 130 - Para o gestor, a alteração da norma vai ao encontro da Lei Complementar 130/09, que assegura ao setor o acesso aos instrumentos do mercado financeiro. “É perceptível o apoio do BC para o aperfeiçoamento das normas, a fim de contribuir para a evolução do cooperativismo de crédito, com eficiência e de uma forma perene”, comenta.

Cecred - A Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) foi a primeira a operar no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Para o presidente da Cecred, Moacir Krambeck, lidar diretamente com o intradia trará benefícios para a cooperativa e todo o quadro social. “Assim, teremos ainda mais autonomia e agilidade, com certeza. Sem falar na redução de custos. Essa economia poderá, posteriormente, ser revertida inclusive em sobras maiores”, avalia. (Informe OCB)

 

Clique aqui e confira a íntegra da resolução 4.002, do Conselho Monetário Nacional 

RAMO SAÚDE III: XXI Convenção Nacional da Uniodonto na Bahia

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A Uniodonto do Brasil realizará, no período de 5 a 8 de outubro de 2011, a sua XXI Convenção Nacional que terá como tema "Crescer com Excelência, Valorizando o Cooperado". Será no Grand Palladium Imbassaí Resort & Spa, a 60 quilômetros de Salvador, na Bahia. A programação engloba palestras sobre empreendedorismo e cooperativismo, com a participação de grandes nomes nacionais. Também inclui debates sobre a regulação do setor, as perspectivas de mercado e as estratégias para ampliação do market share da marca Uniodonto. Mais informações no site www.uniodonto.com.br

RAMO SAÚDE IV: Sistema de liberação da Uniodonto Curitiba agiliza o atendimento

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A Uniodonto de Curitiba, com o objetivo de agilizar e facilitar o atendimento dos beneficiários, disponibiliza um sistema de Liberação On-line, a Unioweb, que possibilita a liberação dos procedimentos direto do consultório odontológico em um prazo de até 24 horas. Assim, o beneficiário poderá retornar direto ao consultório para continuar seu tratamento, sem ter a necessidade de se deslocar até uma Unidade da Uniodonto.

 

Facilidade - "Eu vejo que ajuda muito. Eu tenho a Uniodonto perto de casa, mas não precisar ir até lá facilita. Eu já precisei parcelar um tratamento, que também pode ser feito pelo sistema", opina a aposentada Nadir Afonso Moreira, beneficiária da Uniodonto Curitiba. O auxiliar técnico Dilson Edson de Oliveira conheceu o procedimento ao necessitar de atendimento. Com as vantagens da Liberação On-line, optou por parcelar um tratamento. "A facilidade de resolver tudo direto com o dentista, sem a necessidade de outros procedimentos, com certeza ajuda muito para o beneficiário", afirma. O representante de pós-venda da Iveco, Fausi Pereira, é beneficiário por meio da empresa em que trabalha. "O procedimento traz uma facilidade bem grande. Estou parcelando um tratamento dentário para minha esposa e o fato de poder fazer o máximo de transações direto no consultório é uma grande vantagem do sistema". (Imprensa Uniodonto Curitiba)

COAGRU: Programa Cooperidoso promove viagem de imersão ao cooperativismo

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CÓDIGO FLORESTAL I: Projeto caminha para aprovação unânime, diz Luiz Henrique

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O relator do projeto do novo Código Florestal (PLC 30/2011), Luiz Henrique (PMDB-SC), disse que o substutivo apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pretende reduzir os conflitos criados pelos termos do artigo 8º da proposta aprovada na Câmara dos Deputados. O artigo, originado da emenda 164, permite o uso das áreas de preservação permanente (APPs) já ocupadas com atividades agrossilvopastoris, ecoturismo e turismo rural ou com atividades de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. A afirmação foi feita na sexta-feira (02/09), em audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), na 34ª Expointer, em Esteio (RS), por iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS) e sob a presidência de Acir Gurgacz (PDT-RO).

 

Brechas - Segundo Luiz Henrique, da forma como está, o artigo deixa brechas para o desmatamento. "O substitutivo que apresentei à CCJ elimina essa possibilidade", garantiu o parlamentar. Para isso, ele alterou a redação do artigo, esclarecendo que o uso de áreas de preservação permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, ficando autorizada, exclusivamente, a continuidade de atividades rurais em APPs consolidadas até 22 de julho de 2008. Essa é a data de publicação do Decreto 6.514/2008, que regulamentou as infrações contra o meio ambiente.

 

Definição - O texto também acrescenta ao artigo 3º a definição dos conceitos de "utilidade pública", "interesse social" e "baixo impacto ambiental" de modo a orientar a permissão de uso de APPs. Na avaliação de Luiz Henrique, essas medidas criam condições de tornar o artigo 8º aplicável, protegendo o meio ambiente e, ao mesmo tempo, os agricultores. “Essas alterações poderão evitar os antagonismos gerados pela falta de clareza da redação da emenda. Com a correção, creio que poderemos ter uma votação unânime no Senado e, posteriormente, na Câmara”, ponderou.

 

Apreciação - A previsão é de que a proposta seja apreciada pela CCJ ainda este mês. Depois, seguirá para análise de mérito nas comissões de Agricultura (CRA) e de Ciência e Tecnologia (CCT), nas quais Luiz Henrique continua como relator, e de Meio Ambiente (CMA), sob a relatoria de Jorge Viana (PT-AC).

 

"Lei que valha" - Para Jorge Viana (PT-AC), relator na Comissão de Meio Ambiente (CMA), o novo Código Florestal tem interesse estratégico para o Brasil. Ele ressaltou que o desafio do Congresso Nacional é criar uma legislação que consiga conjugar interesses e que seja efetivamente implementada. “A lei tem que valer. Atualmente, vivemos um momento de insegurança jurídica na área rural”, acrescentou.

 

Participação - A audiência contou com a participação de deputados federais, entre eles Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), e de entidades como a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul. (Agência Senado)

CÓDIGO FLORESTAL II: Jorge Viana admite deixar para os estados 'alguns aspectos' da lei

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Em audiência pública em Esteio, no Rio Grande do Sul, o senador Jorge Viana (PT-AC), relator do projeto do Código Florestal (PLC 30/2011) na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), concordou com entendimento do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) de que a União deve fazer apenas normas gerais para o tema, deixando para os estados a definição de detalhes que atendam as suas peculiaridades regionais. Luiz Henrique é relator da matéria na pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), que promoveu a audiência desta sexta-feira (02/08), e nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT).

 

Tratamento diferenciado - Enfatizando a existência de situações ambientais "absolutamente diferentes", mesmo dentro de estados pequenos como o Acre e o Rio Grande do Sul, Jorge Viana reconheceu a necessidade de tratamento diferenciado para as diversas unidades da federação. “Em algum momento vamos ter que definir que uma parte da implementação dessa lei [o Código Florestal] tem que ser compartilhada com estados e municípios. São entes da federação, senão não tem saída. Senão vamos tratar os diferentes de forma igual, o que é injusto”, disse.

 

Alinhado - Referindo-se ao relatório de Luiz Henrique, apresentado esta semana na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ), Jorge Viana se mostrou alinhado com outra proposta de Luiz Henrique de dar mais clareza ao texto do Código Florestal, de modo a evitar futuros questionamentos na Justiça de seus dispositivos.

 

Desequilíbrio ambiental - Jorge Viana observou ainda que é questionável, na maior parte das vezes, a reclamação dos agricultores de que as leis e ações ambientais atrapalham a agricultura. Até porque, como lembrou, o estabelecimento do conceito de proteção ao meio ambiente é relativamente novo - data de uma conferência realizada na Europa, em 1972. O parlamentar acreano alertou inclusive para a necessidade de a legislação ambiental brasileira não se ater exclusivamente às questões de uso da terra, visto que problemas como o aquecimento global, derivados da ação predatória ampla, poderão mesmo inviabilizar grande parte da agricultura em todo o planeta. “Quem mais vai pagar se tivermos um desequilíbrio ambiental? Quem trabalha na produção e na criação. As populações mais pobres que estão nos piores lugares deste planeta são as primeiras a pagar por isso”, lembrou.

 

Potencial - Jorge Viana observou também que o Brasil tem um enorme potencial para expansão da produção agrícola, o qual pode ser utilizado desde que se aumentem os investimentos em áreas que são atualmente subutilizadas, devido à falta de recursos por parte dos produtores rurais. Enfatizando o potencial de elevação da produtividade agrícola no país, ele considerou necessária a implementação de políticas públicas focadas na "propriedade e no produtor", e não apenas no "produto", como se dá atualmente.

 

Segurança jurídica - Participante também da audiência pública, o senador Luiz Henrique teceu alguns comentários sobre seu relatório apresentado à CCJ esta semana. Segundo ele, um de seus principais objetivos, com as alterações realizadas no texto que veio da Câmara dos Deputados, foi dar maior segurança jurídica à futura lei, de modo a prevenir questionamentos judiciais. “Meu parecer acentuou a necessidade de alinhamento do novo Código Florestal à Constituição”, explicou.

 

Crítica - Durante a audiência pública, a senadora Ana Amélia criticou as manifestações de ambientalistas que têm procurado "desqualificar" o relatório de Luiz Henrique. (Agência Senado)

SAFRA 2011/12 I: Coamo eleva produção de soja e milho transgênicos

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Maior cooperativa agrícola da América do Sul, a Coamo, com sede em Campo Mourão, no noroeste do Paraná vai converter quase toda sua área plantada de soja e milho em lavouras transgênicas nesta safra 2011/12, cuja semeadura na área de atuação do grupo deverá começar a ganhar força no último trimestre. Conforme José Aroldo Galassini, presidente da cooperativa, a decisão foi tomada porque os prêmios pagos pelos grãos convencionais não vem compensando os ganhos de produtividade conferidos por novas variedades transgênicas lançadas no mercado brasileiro.

 

Nova temporada - No caso da soja, da área total de 1,618 milhão de hectares que os cooperados da Coamo deverão plantar na nova temporada, 93% serão de variedades geneticamente modificadas. No ciclo passado (2010/11), esse percentual foi bem menor - 68% de uma área 1,1% menor que a prevista agora (1,636 milhão de hectares). Já a área de milho da cooperativa deverá somar 187 mil hectares, 11,5% mais do que na temporada passada. "Decidimos por esse aumento porque os preços do grão estão rentáveis. Além disso, precisamos rotar cultura para prevenir pragas e doenças na lavoura", diz Galassini. Assim como ocorrerá com a soja, 93% do cultivo do milho será de variedades geneticamente modificadas, ante fatia de 70% da temporada anterior.

 

Acima da média nacional - Os níveis de adoção de transgenia na Coamo estão acima da média nacional. De acordo com levantamento da consultoria Céleres, em torno de 82,7% da área de soja do país na safra 2011/12 será cultivada com sementes modificadas, ante 76,1% na temporada 2010/11. No caso do milho serão 54% das lavouras, ante 44,5% do ciclo passado. Para o cultivo de milho de inverno, cujo plantio acontecerá no primeiro trimestre de 2012, o índice pode chegar a 80,4%, ante 74,9% na última temporada, de acordo com projeções da consultoria.

 

Estimativa - A adoção de transgênicos na área de influência da Coamo também ficará acima da média do Paraná. A Organização das Cooperativas do Estado (Ocepar) estima que a área paranaense de organismos geneticamente modificados (OGMs) representará cerca de 90% do cultivo total de soja, ante 83% na safra 2010/11.

 

Negociações - A Coamo começará neste mês as negociações com os clientes europeus que consumiam quase 100% das soja convencional produzida pela cooperativa. A ideia, diz Galassini, é converter o contrato para fornecimento de grãos transgênicos. "Não há mais volta. As sementes estão compradas e são OGMs". Galassini afirma que o prêmio que vinha sendo pago pela soja convencional estava entre 5% a 6% do valor do produto e não estava compensando o ganho de produtividade trazido pelas variedades transgênicas. Para a safra 2011/12, afirma ele, as sementes novas de soja OGM oferecem produtividade até 25% maior. "Vamos sair do patamar de 120 sacas por hectare para 150 sacas", calcula o dirigente.

 

Consumo na Europa - Galassini estima que em torno de 85% do consumo de soja na Europa já seja de grãos transgênicos. De uma forma geral, afirma, está cada vez mais difícil deixar de cultivar OGMs. "Quase não há lançamento de variedades convencionais, o que as torna ainda mais defasadas. Por outro lado, há cada vez mais novas sementes transgênicas e mais produtivas", afirma ele.

 

Faturamento - A Coamo espera que a conjuntura de preços internacionais elevados para milho e soja e a melhor produtividade nas lavouras ajudem a ampliar seu faturamento. Conforme o presidente do grupo, a receita deve subir para entre R$ 5,2 bilhões e R$ 5,4 bilhões em 2011, ante R$ 4,8 bilhões em 2010. (Valor Econômico)

SOJA: Ritmo de negociação melhora no Brasil

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A liquidez melhorou no mercado nacional de soja nos últimos dias, conforme pesquisas do Cepea. Vendedores têm aproveitando as altas expressivas de preços. Esse movimento tende a estimular a produção e, ao mesmo tempo, limita o consumo mundial, o que pode aliviar a pressão sobre os estoques mundiais. De modo geral, o mercado ainda está atento à possibilidade de redução na produtividade das lavouras de soja dos Estados Unidos, diante do baixo volume de chuvas no Meio-Oeste do país. No Brasil, além das influências vindas do clima desfavorável nos Estados Unidos, a baixa oferta da oleaginosa brasileira também reforçou o suporte aos preços, tendo em vista o bom interesse comprador. Nem mesmo a maior necessidade de negociação por parte de vendedores, visto que o período é de vencimento de contas (final de mês), arrefeceu o movimento de alta.

 

Indicador - O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá fechou na sexta (02/09) a US$ 32,04/sc de 60 kg, subindo 1,33% entre 26 de agosto e 2 de setembro (em moeda nacional, o Indicador fechou a R$ 52,42/sc, elevação de 3,3% no mês). Quanto à média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, observou-se alta de 2,83% em sete dias, fechando a R$ 48,97/sc no dia 2. (Cepea/Esalq)